quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Marinha Grande | EXPOSIÇÕES DO MOVIMENTO OPERÁRIO DO 18 DE JANEIRO DE 1934 PATENTES ATÉ 2 DE ABRIL

 O Município da Marinha Grande vai prolongar o período de exibição das exposições “Conta-me como foi… 18 de Janeiro de 1934” e “Conhecer o passado, refletir o presente e pensar o futuro para a nossa cidade”, até ao dia 2 de abril, no Foyer da Casa da Cultura Teatro Stephens.
Trata-se de duas mostras inauguradas no passado dia 14 de janeiro, no âmbito do 89º aniversário do 18 de Janeiro de 1934, organizadas pelo Município, em parceria com os Agrupamento de Escolas Poente e Nascente e com o Plano Nacional das Artes, que promovem o conhecimento e a divulgação de um dos momentos mais emblemáticos e marcantes da identidade da Marinha Grande.

“Conta-me como foi… 18 de Janeiro de 1934” resulta do levantamento histórico e documental realizado pelo Grupo de História do Agrupamento Marinha Grande Poente, com composição gráfica e maquetização da Câmara Municipal.

A exposição faz uma breve contextualização do movimento operário. São identificados o contexto histórico e social na Marinha Grande, bem como as motivações nacionais da greve. Os vários painéis retratam o movimento operário ao minuto, desde a reunião realizada em Casal Galego, às 02h00; passando pelos ataques ao posto da Guarda Republicana e ao Posto dos Correios; até ao fim do movimento, ocorrido às 09h00.

A exposição “Conhecer o passado, refletir o presente e pensar o futuro para a nossa cidade” é organizada pelo Agrupamento Marinha Grande Nascente e apresenta trabalhos sobre o 18 de Janeiro, realizados pelos alunos dos 1º e 2º ciclos, nas disciplinas de Expressão Plástica, Artes Visuais e Educação Visual, no âmbito do Plano Nacional das Artes (PNA)/Arte Nascente.

O Município da Marinha Grande e os Agrupamentos de Escolas Poente e Nascente deixam o convite para a população embarcar nesta viagem no tempo e recordar o movimento operário vidreiro, realizado em 1934.

As exposições podem ser visitadas até 2 de abril, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 às 14h00 às 18h00 (últimas entradas às 12h30 e 17h30). A entrada é gratuita.

Marinha Grande | APRESENTAÇÃO DO EXERCÍCIO DE EVACUAÇÃO DE AGLOMERADOS POPULACIONAIS

 O Município da Marinha Grande vai realizar a sessão pública de apresentação do exercício de evacuação de aglomerados populacionais, no próximo dia 28 de fevereiro, às 21h00, no Clube Desportivo Moitense, estando convidados a participar todos os interessados.
A iniciativa decorre da implementação do programa “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras” e tem como objetivo preparar o exercício de evacuação que acontecerá na Moita, no dia 4 de março.
 
A sessão pública tem o seguinte programa:
      • 21h00 - Sessão de abertura.
      • 21h10 - Apresentação dos programas ‘Aldeias Seguras’ e ‘Pessoas Seguras” – Carlos Guerra, Comandante Sub-Regional da Região de Leiria da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
      •21h30 - Apresentação e esclarecimento do exercício de evacuação de aglomerado populacional na freguesia de Moita – Pedro Borges, Coordenador Municipal de Proteção Civil da Marinha Grande.
      •21h50 - Apresentação pública do Oficial de Segurança Local e entrega de equipamento.
      •22h00 - Apresentação dos Voluntários dos programas ‘Aldeia Segura’ e ‘Pessoas Seguras’ e entrega de equipamento.
      •22h30 - Sessão de encerramento.

Motoristas portugueses multados em Itália por erro em cartões do IMT

Multa de 866 euros e apreensão de documentos.
Em Itália, há motoristas portugueses a serem multados e a ficar com os documentos apreendidos por uma falha na emissão dos cartões tacográficos que controlam os tempos de condução e de descanso.
Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) garante que, até ao momento, teve conhecimento de cinco casos de motorista autuados e com os documentos apreendidos, todos em Itália e na mesma região. O processo de homologação, da responsabilidade da Casa da moeda, que atualizará os cartões tacográficos, sem custos para os motoristas já está em curso.
Álvaro Borges, motorista de pesados em Itália, quando mandado parar pela polícia local para uma fiscalização , tomou conhecimento que o seu cartão tacográfico, emitido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes não cumpria as normas europeias por ter em falta o código do país.
Apesar da emissão de novos cartões, ninguém se responsabiliza pelo custo das multas nem das consequências que a apreensão dos documentos traz para os condutores de pesados.
Álvaro está neste momento “sem trabalhar, em casa sem ter rendimentos nenhuns. Tenho a minha família para sustentar, as minhas despesas para pagar” e sem saber como é que vai "fazer no fim do mês."
Edgar Melo, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, defende que o IMT se deve responsabilizar pela situação.
Não devem ser as empresas a suportar esses custos, terá que ser o IMT a dar alguma resposta nesse sentido. Em relação aos motoristas, eles não podem ser prejudicados em nada."

Frederico Correia e Frederico Pinto / SIC Notícias

Coimbra | ESAC e ONROAD estabelecem parceria

 A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) e a ONROAD – Sociedade de Formação Rodoviária, Lda. firmaram recentemente um protocolo de cooperação.
Tendo por objeto o aproveitamento recíproco das potencialidades e complementaridade de atividades das duas instituições, o protocolo visa contribuir para a formação de funcionários, colaboradores e estudantes da ESAC, assim como dos cidadãos da comunidade local, reduzindo o défice de qualificação profissional da população em geral.
As ações de colaboração a desenvolver no contexto do protocolo poderão incidir sobre quaisquer domínios julgados úteis e relevantes por ambas as entidades, designadamente: atividades de ensino e formação; participação em prestação de serviços à comunidade de âmbito nacional; utilização de equipamentos e espaços; estágios curriculares; bem como outras medidas que contribuam para a prossecução dos objetivos das partes envolvidas.
O protocolo foi assinado por Rui Amaro, Presidente da ESAC, e Pedro Martins, Diretor-Geral da ONROAD.

Preço elevado dos veículos elétricos condiciona a aposta da mobilidade elétrica

 Atualmente, apenas 7% dos condutores portugueses são proprietários de um veículo híbrido ou elétrico. 81% dos condutores não compraram um carro elétrico devido ao custo elevado. Se não se tornar acessível para a maioria, adoção da mobilidade elétrica pode estar comprometida.
O Observador Cetelem começa a divulgar, esta semana, um novo estudo internacional dedicado ao sector automóvel com o tema «Ter carro, quanto custa?», que tem por base uma consulta a 16 600 consumidores em 18 países, com o propósito de acompanhar, antecipar e abrir caminho a respostas que se perspetivam ser cruciais para o futuro do sector.

Chegou a Era dos veículos elétricos?
À medida que a crise ambiental se torna mais concreta para os cidadãos, tudo parece indicar que chegou o momento dos veículos elétricos. A proibição de venda de veículos novos a gasóleo e a gasolina a partir de 2035 aponta igualmente neste sentido, assim como a antecipação de muitos fabricantes da passagem a uma produção 100% elétrica.
No entanto, os dados sobre a propriedade e as dificuldades de compra dos consumidores, agravadas por um período de inflação, mostram que há ainda um longo caminho a percorrer para esta transição, que terá de ocorrer no curto espaço de tempo de uma década.

Portugal ainda é dos países europeus com menos elétricos
De acordo com o novo estudo Observador Cetelem Automóvel 2023, apenas 7% dos condutores portugueses afirmavam, no ano passado, ter um híbrido ou elétrico, o que faz de Portugal um dos países europeus com menos proprietários deste tipo de veículos a seguir à Polónia (3%). É em países como a Noruega (23%), o Japão (23%) e a China (22%) onde encontramos maior proporção de proprietários de elétricos.
Por outro lado, na África do Sul e no México, estas viaturas são quase inexistentes. Uma realidade semelhante à do mercado de usados, com apenas 4% dos condutores a afirmarem que compraram um veículo em segunda mão híbrido ou elétrico, o que se explica com a chegada recente em maior escala destas viaturas ao mercado.

Preço elevado leva portugueses a desistirem de comprar elétricos
Apesar de no início do ano, de acordo com a ACAP, se ter verificado uma procura crescente por carros novos 100% elétricos, ultrapassando pela primeira vez a fasquia das duas mil unidades vendidas em três meses consecutivos, é preciso ultrapassar aquele que é entendido como um dos maiores obstáculos à adoção da mobilidade elétrica: o elevado custo de aquisição.
Os dados do estudo do Observador Cetelem Automóvel 2023 corroboram isso mesmo, ao concluírem que o preço elevado deste tipo de veículos já levou muitos condutores, 8 em cada 10, a desistirem da compra e a decidirem não comprar uma viatura elétrica devido ao preço elevado, optando antes por uma viatura a gasóleo ou a gasolina.
Portugal é mesmo o segundo país europeu e o terceiro a nível global, em que este critério é tido em conta pela maior parte dos inquiridos. Esta questão apenas não recolhe a maior parte das opiniões entre os residentes na Noruega (49%) e na China (46%), países onde a maturidade dos automóveis elétricos é mais antiga e firmada.
Perante este contexto, os consumidores parecem indicar que, para apostarem na mobilidade elétrica, aguardam que as viaturas passem a ser financeiramente acessíveis. Se tal não ocorrer, poderão estar em causa as metas estabelecidas em todo o continente europeu. Uma mensagem que algumas marcas parecem ter já compreendido, fazendo promessas de viaturas com preços mais baixos nos próximos tempos.

Metodologia
As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram realizadas em parceria com a empresa de estudos e consultoria C-Ways, especializada em Marketing de Antecipação. O inquérito quantitativo aos consumidores foi conduzido pela Harris Interactive entre 23 de junho e 8 de julho de 2022, em 18 países: África do Sul, Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, México, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia.
No total, foram entrevistadas online 16.600 pessoas (método de recolha CAWI). Os entrevistados, com idades entre 18 e 65 anos, foram selecionados a partir de amostras nacionais representativas de cada país. A representatividade da amostra é assegurada pelo método de quotas (sexo, idade). Foram realizadas 800 em cada país, exceto em França onde foram realizadas 3.000 entrevistas.

Observador Cetelem
Há 23 anos em Portugal, o Observador Cetelem é um centro de estudos sobre consumo e de acompanhamento económico do BNP Paribas Personal Finance. A sua missão é observar, esclarecer e decifrar a evolução dos padrões de consumo internacionalmente. Para satisfazer este requisito, foi criado um sistema baseado na diversidade e na complementaridade de conteúdos com estudos anuais internacionais de referência, um sobre o automóvel à escala mundial e outro sobre o consumo a nível europeu; além de estudos realizados localmente como forma de acompanhar o consumo em Portugal.
Os estudos Observador Cetelem são realizados pelo BNP Paribas Personal Finance, entidade especialista em crédito ao consumo do Grupo BNP Paribas, que é um player Europeu de referência no sector, que está presente em mais de 30 países de 4 continentes, empregando mais de 20 mil pessoas. Em Portugal desde 1993, tem como propósito promover o acesso a um consumo mais responsável e sustentável para apoiar clientes e parceiros. Uma missão diária de mais de 650 colaboradores – especialistas em crédito pessoal, financiamento automóvel, cartões de crédito e seguros. Produtos subscritos por milhões de clientes no site, na app, por telefone, nas lojas ou num dos 3800 estabelecimentos de parceiros.

De 24 de fevereiro a 25 de março. PISCINAS MUNICIPAIS DE SILVES ACOLHEM EXPOSIÇÃO “SONOS FALADOS”


“Sonos Falados” dá nome à exposição que estará patente de 24 de fevereiro a 25 de março, no Complexo das Piscinas Municipais de Silves. A mostra, promovida pelo Movimento Democrático de Mulheres com o apoio do Município de Silves, tem inauguração marcada para dia 24 de fevereiro, às 17h30.
Sonos Falados é um projeto artístico de carácter colaborativo que conta com a participação de 104 mulheres de setores profissionais distintos, que foram convidadas a, através de uma pequena almofada, executar um trabalho plástico que representasse, simbolicamente, o seu depositário de sonhos e/ou medos, deixando, desta forma, sobre a almofada, as formas que contornam algumas das suas preocupações ou sonhos.

Desta iniciativa - lançada em 2014 (ano em que se assinalaram 104 anos da declaração e reconhecimento do 8 de março como Dia Internacional da Mulher) pelo núcleo de Évora do MDM Movimento Democrático de Mulheres e a equipa do projeto Criar Mundos De Igualdade I Agir E Convergir Para Mudar – resultaram os trabalhos ora apresentados em exposição no Complexo das Piscinas Municipais de Silves.


Sinopse da exposição “Sonos Falados”
No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher o núcleo de Évora do MDM – Movimento Democrático de Mulheres, e a equipa do projeto Criar Mundos De Igualdade I Agir E Convergir Para Mudar promoveram em Parceria com o Museu de Évora, a exposição Sonos Falados.

Em 2014 são celebrados os 104 anos da declaração e reconhecimento do 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Sonos Falados é um projeto artístico de carácter colaborativo que conta com a participação de 104 mulheres de setores profissionais distintos.

A proposta consistiu em distribuir por um conjunto heterogéneo de mulheres uma pequena almofada e colocar-lhes o desafio de fazer uma intervenção plástica na mesma. A almofada enquanto objeto é o local físico onde são depositados diariamente os sonhos, as ansiedades, os medos e as ambições que se vão encadeando diariamente. O desafio foi assim um convite a tentar representar simbolicamente o seu depositário de sonhos e/ou medos, isto é, deixar sobre a almofada as formas que contornam algumas das suas preocupações ou sonhos. Sonos Falados é a exposição de 104 objetos intervencionados pelas 104 mulheres que participaram neste projeto e que foram convidadas quer a nível individual quer pelo trabalho que desenvolvem em algumas instituições.

Cantanhede | Espetáculos sobem ao palco pelas 21h30. Ciclo de Teatro Amador com quatro propostas para este sábado

 Cerca de um mês depois do seu início, o XXIII Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede prossegue este sábado, 25 de fevereiro, com mais quatro espetáculos imperdíveis.
No salão da Junta de Freguesia de Cadima sobe ao palco, às 21h30, o Grupo de Teatro Amador da União Recreativa de Cadima, para apresentar “Os bravos do Kosovo”, um drama de Carlos Alberto Machado que relata a história de um amor impossível em tempo de guerra, pela experiência da participação de um contingente militar português naquela terra desfeita pelos horrores e atrocidades bélicos.
À mesma hora, mas no auditório do Centro Paroquial de S. Pedro, em Cantanhede, atua o Grupo Cénico do Clube União Vilanovense, com “O Raio é Que Vai!”, uma adaptação da obra de Laurent Baffie que conta a história de quatro desconhecidos que se encontram no consultório psiquiátrico de um conceituado médico com uma taxa de sucesso de cura dos seus pacientes de 100%. Depois da estranheza inicial de um encontro inesperado numa sala de espera, acabam por perceber que têm muito em comum.
O grupo Pequenas Vozes de Febres volta a levar à cena o musical “Sambi”, baseado na história do Rei Leão, desta feita na sede da Associação Cultural e Desportiva do Casal, às 21h30.
“A Mulher sem pecado”, de Nelson Rodrigues, é o espetáculo que completa o programa deste sábado. Sobe ao palco do salão da Junta de Freguesia de Murtede, também às 21h30, pelo Grupo de Teatro Amador da Tocha.
A história desenvolve-se em torno do excessivo e patológico ciúme que um homem sente pela segunda esposa. A sua paralisia inventada e a perseguição obsessiva são motivos para piorar a relação marital. Quando Olegário reconhece a total fidelidade da esposa, é que esta foge com o motorista da casa.
O XXIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede decorre até abril e levará 17 grupos e mais de 300 atores a diversos palcos do concelho.

LVI - CAMPEONATO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO DE BASQUETEBOL NORTE

LIMIENSE - 65 X COLUMBÓFILA - 79 | Dia 19 de fevereiro de 2022 – 15:00H
Pavilhão Municipal de Ponte de Lima - Constituição da equipa da ASSSCC:
 
10 – Beatriz Fernandes
28 – Inês Anastácio
16 – Inês Pinho
04 – Inês Ramos
05 - Maria Miguel Cruz
08 - Mariana Melo
55 – Margarida Meneses
11 - Matilde Melo
01 – Milena Santos
14 - Rita Mendes
12 – Sofia Conceição
20 – Sofia Moreira
 
Treinador principal: João André Costa
Delegada: Ana Maria Rodrigues

Marinha Grande | COLETIVA DE ARTE CONTEMPORÂNEA NA GALERIA TONY VITORINO


O Município da Marinha Grande inaugura a exposição coletiva de arte contemporânea “A cor do tempo”, no dia 4 de março (sábado), pelas 19h00, na Galeria Tony Vitorino, situada no Largo da República, em Vieira de Leiria.
A exposição “A cor do tempo” tem a curadoria de Aquilino Ferreira. Vão ser apresentados trabalhos de arte contemporânea dos artistas: Armanda Alves, Belinha Silva, Carl Godinho, Cristina Melo, Christina Francisco, David Fernandes, Gilberto Gaspar, Irene Felizardo, José da Costa, Joana Araújo, Ju Pinto Bandeira, Lu Mourelle, Manuel Luís Galvão, Rui Fernandes, Sidney Cerqueira, Sophie Ballet Ballet, São Pacheco e Teresa Vicente.

A exposição centra-se na experiência da cor enquanto manifestação histórica e na sua poderosa incidência nos diversos domínios da expressão artística. As obras dos 18 autores em exibição revelam “ao observador essa diacronia policromática que é visível em lugares tão extraordinários como os vitrais dos grandes monumentos religiosos ou a luz velada das capelas medievais. A perceção da cor é um fenómeno único de conhecimento que é irrepetível à semelhança do tempo e da história”.

A Galeria Tony Vitorino tem patente esta mostra de 4 de março a 8 de abril, todos os dias, das 9h00 às 20h00. A entrada é gratuita.

Porto de Mós | Exposição 'Em relevo' de Rute Dias


Nesta exposição, a autora apresenta peças marcadas pelo seu relevo, uns de motivos florais, outros em modelação, e ainda como base de construção da própria peça, daí o título da exposição.
Procura, através do volume que atribui às formas, acrescentar às peças valor estético, no que concerne em aguçar a nossa perceção e criar diferentes formas de nos relacionarmos com as mesmas, algo que acontece pelo relevo harmonioso, geométrico em alguns casos e orgânico noutros.

 

 

 

Proença-a-Nova | acolhe 1º seminário do Plano de Valorização da Barragem do PEPA

 

O Centro Ciência Viva da Floresta vai receber o 1º seminário do Plano de Valorização da Barragem do PEPA – Parque Empresarial de Proença-a-Nova - a dia 3 de março, sexta-feira, com hora de início marcada para as 20h00 e término por volta das 22h30.

Com a realização deste seminário a organização pretende, de forma mais eficaz, divulgar as ações em curso e previstas no âmbito da Valorização da Barragem do PEPA para a promoção da pesca recreativa, bem como estimular a colaboração entre os participantes, tendo em vista o sucesso do plano proposto. Espera-se ainda que este evento proporcione uma oportunidade para discussão de temáticas relacionadas com a gestão e promoção da pesca recreativa na região.

Na abertura do evento irão estar presentes a diretora da Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste, Susana Fernandes, e João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. Haverá ainda espaço para as apresentações do tema “Espécies exóticas em Portugal – o caso da Perca Europeia”, por Filipe Ribeiro, do Projeto “Erradicação da Perca Europeia (perca fluviatilis) da Barragem do PEPA”, por Célia Cardoso, e ainda “Valorização e promoção da Albufeira do PEPA para a pesca recreativa, por Carlos Alexandre. Para a conclusão da sessão está prevista a realização de uma mesa redonda, com debate e esclarecimento de questões.

O projeto apresentado está a ser desenvolvido pelo Município de Proença-a-Nova, com o apoio técnico e científico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, da Universidade de Évora e do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente -, e surge na sequência de uma candidatura, liderada pelo Município ao Fundo Ambiental, tendo como principal objetivo a gestão desta albufeira e das espécies piscícolas que nela ocorrem, de modo a promover o seu interesse para a pesca recreativa. Este plano será desenvolvido através de várias ações que incluem a erradicação da perca-europeia desta massa de água, a promoção e gestão das espécies mais interessantes para a pesca recreativa, e o fomento de habitat de refúgio para os peixes.

Pode inscrever-se previamente para assistir a esta sessão através do seguinte link.

Aveiro | Exposição inovadora sobre o cancro na Fábrica Centro Ciência Viva

 “O Cancro aos olhos de um Cientista” é uma exposição inovadora que pretende explicar o cancro à luz da ciência, de uma forma simples, clara e rigorosa. A inauguração está marcada para o próximo sábado, 25 de fevereiro, pelas 15h00, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. A entrada é livre.
O cancro é um problema de saúde pública e ao longo das últimas décadas a incidência de casos no país tem aumentado. Só em 2020, contabilizaram-se mais de 60 mil novos casos e 30 mil mortes por cancro em Portugal. Cerca de 30-50% dos casos podem ser evitados através de ações preventivas, que passam por exemplo por uma alimentação saudável, prática de exercício físico, rastreio e deteção precoce do cancro.
 
Por forma a sensibilizar as pessoas para esta doença e dotá-las de maior conhecimento sobre a mesma, o Departamento de Ciências Médicas da Universidade de Aveiro e a Fábrica Centro Ciência Viva inauguram a exposição “O Cancro aos olhos de um Cientista”, desenvolvida no âmbito do projeto de literacia em saúde “Vamos aprender sobre Cancro”.
 
A exposição está organizada sob a forma de perguntas que todos nós colocamos sobre a origem e a biologia do cancro, mas para as quais nem sempre encontramos uma resposta simples e objetiva. O que é o cancro? Como se formam as metástases? O cancro pode ser hereditário? Como e para quê estudá-lo? Estas são certamente algumas questões comuns que a exposição procura responder de forma clara, simples e direta.

Dividida em 4 vertentes, a exposição mostra: que o cancro não é só um problema dos dias de hoje; dados relevantes sobre o que se passa no mundo e em Portugal e quais os fatores de risco; como se desenvolve o cancro e quais as características de uma célula tumoral; e ainda a importância da investigação na área.
 
Em paralelo e articulado com a exposição, decorre um Ciclo de Conversas com um painel de especialistas convidados, sobre os mais diversos temas, desde a prevenção, ao diagnóstico e tratamento do cancro.
 
O evento de inauguração agendado para o próximo dia 25 de fevereiro irá contar com a presença do Vice-Reitor da Universidade de Aveiro (UA), Artur Silva, da Diretora do Departamento de Ciências Médicas da UA, Odete Cruz e Silva, e do Diretor da Fábrica Centro Ciência Viva, Pedro Pombo.


Turismo Centro de Portugal é protagonista na Bolsa de Turismo de Lisboa. Região é o Destino Nacional Convidado da edição de 2023 da BTL. Programação reflete a importância da distinção.


A Turismo Centro de Portugal é um dos protagonistas da edição deste ano da BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, que se realiza de 1 a 5 de março na FIL - Feira Internacional de Lisboa. A região é o Destino Nacional Convidado, um estatuto que se repete, após já o ter sido em 2018, e que lhe permite ter a maior presença de sempre.
No total, entre dois espaços que vai ocupar, a Turismo Centro de Portugal dispõe de cerca de 1000 m² para mostrar aos visitantes e aos profissionais do Turismo as principais valências e mais-valias turísticas da região e dos municípios que a compõem.

O stand principal, com 918 m2, estará localizado no Pavilhão 1 da feira (Stand 1A03). Aqui, a Turismo do Centro promete surpreender pela operacionalidade, arrojo e atratividade do espaço, que procura sair dos lugares-comuns, e tornar a visita ao stand ela própria uma experiência. O stand será o palco de um vasto programa de animação e de apresentações de múltiplos projetos, representativos dos principais produtos turísticos da região e que estão alinhados com as tendências da procura turística e do comportamento do consumidor.

Ao longo dos cinco dias de feira, o stand da Turismo do Centro apresentará um conjunto de apresentações e de ativações de marcas e de produtos turísticos, que prometem surpreender os visitantes e revelar-se como os spots mais criativos da BTL. A programação completa pode ser consultada no site da Turismo do Centro, em https://turismodocentro.pt/artigo/centro-de-portugal-destino-nacional-convidado-btl23-um-destino-e-tanto.

A conceção do espaço obedeceu a cinco princípios fundamentais: a Sustentabilidade (dos materiais do stand e de todas as iniciativas); a Digitalização (com recurso constante às novas tecnologias de comunicação e informação); as Redes Colaborativas (com parcerias com diversos atores regionais e nacionais); a Diversidade (com múltiplos produtos turísticos e projetos a marcar presença na programação); e a Criatividade e a Inovação (em todos os cantos do stand haverá espaço para criar e inovar).

“No stand principal, procurámos promover a grande diversidade da região Centro de Portugal, de forma concertada, identitária e coerente. Assim, serão agrupadas num só espaço todas as nossas marcas regionais, tanto em termos de território, como em termos de produto turístico. Estarão também presentes dezenas de empresas e associações, de diferentes naturezas”, explica Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal.

No stand principal estarão presentes as 8 Comunidades Intermunicipais da região (Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Médio Tejo, Oeste, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria e Viseu Dão Lafões), 7 Redes Colaborativas (iNature, Aldeias do Xisto, Aldeias Históricas de Portugal, Aldeias de Montanha, Rota Histórica das Linhas de Torres, Terras da Transumância e Caminhos da Fé no Centro de Portugal), as 5 Comissões Vitivinícolas da região (CVR Bairrada, CVR Beira Interior, CVR Dão, CVR Lisboa e CVR Tejo), 4 Associações e Instituições (Centro de Portugal Film Commission, Estações Náuticas, Universidade de Coimbra e Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior), 6 espaços de ativação institucional (Município de Castanheira de Pera, New Hand Lab, Museu do Caramulo, Termas Centro, Gliding Barnacles e Licóbidos) e ainda 14 empresas do setor turístico: Aveiro Moments, Portugal Green Travel, Casas da Lapa, Grupo Miramar, Aqua Village Health Resort & Spa, Hotel dos Templários, Fundação ADFP, Exe Wellington, Grutas de Mira de Aire, DTravel, A2Z, D. Abade, Palmilhar Portugal e Hotel Rural Quinta da Conchada.

Integrado no stand principal da TCP, há um espaço dedicado especificamente ao Município Nacional Convidado da BTL, que este ano é o Município de Aveiro.

Novo espaço no Pavilhão 3
A presença da Turismo do Centro na BTL não se esgota no stand do Pavilhão 1. Pela primeira vez, a entidade regional de turismo apresenta-se de forma complementar com o espaço “Inovar e Empreender”, no Pavilhão 3. Este espaço, com 81m2, vai reunir um conjunto de startups e incubadoras de empresas do Centro de Portugal, que representam alguns dos melhores exemplos de inovação e empreendedorismo ligados ao setor turístico da região Centro de Portugal.

Aqui, terá destaque a presença do Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal, ao lado das empresas Noytrall Technologies, Digital Nomad Association Portugal, Crucial e Alternativo, Zoomguide, Hyp Software, Geonatour e Foge Comigo Por Portugal!

“Termos a honra de ser o Destino Nacional Convidado da BTL permite-nos mostrar de forma ainda mais assertiva a dinâmica que se vive na atividade turística da região. O espaço de inovação que apresentamos no Pavilhão 3 é um complemento perfeito para a divulgação turística que realizamos no Pavilhão 1. Ao conhecerem as duas propostas, os visitantes ficam com uma perceção abrangente do muito que se passa na região ao nível do Turismo. É com grande satisfação que deixo um convite para todos visitarem os dois stands da Turismo Centro de Portugal”, conclui Pedro Machado.

Sobre o Turismo Centro de Portugal:
O Turismo Centro de Portugal é a entidade que estrutura e promove o turismo na Região Centro do país. Esta é a maior e mais diversificada área turística nacional, abrangendo 100 municípios, e tem registado um intenso crescimento da procura interna e externa. É a região a escolher para quem pretende experiências diversificadas, pois concilia locais Património da Humanidade com a melhor costa de surf da Europa, termas e spas idílicos, locais de culto de importância mundial e as mais belas aldeias.

Faz hoje 54 anos que o diário portuense O Comércio do Porto abriu uma delegação na cidade de Aveiro, liderada pelo jornalista

Daniel Rodrigues
22-02-1969 — O diário portuense O Comércio do Porto abriu uma delegação na cidade de Aveiro (Correio do Vouga, 28-2-1969) – J.
A referida delegação, ficou a ser liderada, desde a primeira hora, pelo jornalista Daniel Rodrigues.
O Comércio do Porto foi um jornal português, fundado no Porto em 2 de Junho de 1854 . Quando se deixou de publicar, em 2005, era o segundo mais antigo jornal português, a seguir ao Açoriano Oriental.
Como jornalista, trabalhou incansavelmente no "Comércio do Porto" e no "Diário Popular", tendo exercido, também, as funções de director-adjunto do "Correio do Vouga". Como diácono, foi responsável da pastoral dos ciganos e colaborador da paróquia da Glória, Aveiro.
Distinguiu-se sobremaneira como repórter, conhecendo todos os recantos do Distrito de Aveiro, e não só. As suas reportagens caracterizaram-se pelo humanismo com que enfrentava as realidades, denunciando injustiças e promovendo as pretensões que considerava legítimas das populações. O reflexo desse seu trabalho está bem patente no livro “Vouga Arriba... ou o drama de um povo”, publicado em 1974. Nele disse que não olhava a homens ou a cargos. «Importa-nos, isso sim, a defesa do Povo. Para além da nossa ideologia política e religiosa, está o bem da Colectividade, das camadas mais desprovidas de réditos. Não atacamos ou elogiamos homens; atacamos situações, elogiamos tomadas de posições verdadeiras.»
Ao serviço da reportagem, facilmente captava a “notícia”, retratava com sensibilidade e humanismo dramas e alegrias, ao mesmo tempo que alertava para as injustiças e para os injustiçados.
Nascido em “Terras do Demo”, como tantas vezes proclamava, passou pelo Seminário de Beja e estabeleceu-se em Aveiro como funcionário judicial, sendo paralelamente correspondente de várias publicações. Porém, um dia teve que decidir e passou a dirigir, com empenho total, a Delegação de Aveiro do “Comércio do Porto”. Depois ainda a Delegação do “Diário Popular”, correndo de um lado para o outro, num afã de estar em todas as frentes. E o seu maior desgosto terá sido quando viu fechar a sua “delegação”, que tanto trabalho lhe dera para se impor na cidade de Aveiro e região.
Das suas inúmeras reportagens destaco as que dedicou à defesa dos interesses da Gafanha da Nazaré, sobretudo para a sua elevação a Vila e Cidade. Também, entre muitas outras, as que escreveu sobre o Préstimo e Talhadas e os seus baldios, e sobre o Salgado aveirense. Não ficou indiferente aos Congressos Republicanos, ao 25 de Abril, com revolução e contra-revolução, nem tão-pouco aos sofrimentos dos mais desprotegidos.
Como responsável diocesano pela Pastoral dos Ciganos, percebia-se muito bem, quando falava e reflectia com amigos ou conhecidos sobre as “caravanas” que passavam e acampamentos que visitava, quanto vivia os problemas daquele gente nómada, que considerava como irmãos a promover e a dignificar.
Meu colega na direcção do "Correio do Vouga", depois de tantos trabalhos jornalísticos, senti a alegria com que partiu para Cuba, para mais uma série de reportagens sobre a visita de João Paulo II à ilha e ao sonho de um regime sem classes de Fidel Castro. «Cuba, abre-te ao mundo; Mundo, abre-te a Cuba» foi a expressão que Daniel Rodrigues ajudou a propagar, com uma alegria enorme, na esperança do desejado entendimento total entre os homens, para além das suas ideologias políticas e religiosas.
Há dias, quando visitei o Daniel, a comoção esteve presente. Mas não deixou de me dizer que gostaria de ver publicados alguns dos seus múltiplos trabalhos jornalísticos. Concordei que haveria muito por onde escolher. A possibilidade estará nas mãos dos seus amigos e familiares.
Nesta hora de o ver partir fisicamente, faltam-me as palavras que ele merecia. Mas o seu trabalho, em prol de todos os homens de boa vontade, em tantas etapas, levá-lo-á, certamente, ao aconchego no coração de Deus.
Fernando Martins