domingo, 30 de outubro de 2016

Três estrearam-se a doar sangue em Vale de Cavalos


Vivemos um período de governação (não muito distante) que desrespeitou integralmente a dignidade dos dadores de sangue, onde em nome de uma contenção financeira cega, retirou tudo o que podemos considerar de mais elementar no âmbito da motivação para a dádiva. (J. Carlos)
Não faz qualquer sentido os apelos dramáticos à dádiva de sangue, seja em que época do ano for. Valorize-se o dador, preste-se o melhor acolhimento aos dadores nos locais de colheitas, reforce-se a qualidade do lanche, e deixem os promotores vs. Dirigentes trabalhar no campo, porque os resultados vão surgir. J. Carlos



Os dias vão diminuindo de luminosidade e os serões crescendo. Mas faça sol ou caia chuva, não finda o entusiasmo da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – em se encontrar com os voluntários. Em mais uma jornada estivemos numa povoação da Freguesia de Alegrete, já perto de Espanha.
Até à sede do Grupo Desportivo, Cultural e Social de Vale de Cavalos apareceram 29 potenciais dadores, quatro dos quais do sexo feminino. Apenas dois dos presentes não apresentavam adequadas condições clínicas para estender o braço.
Três homens doaram sangue pela primeira vez, o que deixou um aroma de júbilo nesta brigada realizada no Concelho de Portalegre. E o Registo Nacional de Dadores Voluntários de Células de Medula Óssea alcançou dois interessados.
O almoço convívio decorreu nas instalações do Grupo e foi apoiado pela Junta de Freguesia de Alegrete.
A dádiva de sangue deve ser mais valorizada, até porque é benévola, a começar pelo respeito pela pessoa do dador quando este se dirige aos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS). J. Carlos

Em novembro
No penúltimo mês do ano a ADBSP vai levar a efeito brigadas, em sábados da parte da manhã, nas seguintes localidades: Crato, dia 12, nos Bombeiros; Santo António das Areias (Marvão), sábado 19, na Casa do Povo; Montargil (Ponte de Sôr), a 26, no Centro de Saúde (atenção que esta data foi alterada em termos do calendário inicial).
Não arrefeça o espírito solidário e participe doando sangue / vida.

Enviado por José Rui Rabaça

Passo a passo do Boletim " A Gota de Sangue" edição de Setembro/Outubro de 2016

NR: Litoral Centro dá espaço para os seus leitores se fazerem ouvir, desde que cumpram com os princípios básicos da boa educação, civismo, valorizando desta forma a divergência de opiniões, em conformidade com a liberdade de expressão, assim se deve compreender a divulgação neste espaço o Editorial do Boletim “A Gota de Sangue”, editado pela Associação de Dadores de Sangue do distrito de Viana do Castelo, correspondente aos meses de Setembro/Outubro de 2016, da autoria de José Passos.


Ao longo de 16 anos sempre, esta Casa tem caminhado passo a passo rumo á Dignificação do Dador, pois é o caminho certo para crescer a dádiva de sangue e medula óssea. Muitos escolhos nos atravessaram no caminho, no entanto sempre os fomos desviando para o lado e caminhando rumo á meta que traçamos.

Nada nos impediu, nem poderá impedir de caminhar passo a passo para o caminho certo, que é a respeitabilidade e o reconhecimento total seja das entidades responsáveis, seja da sociedade em geral.

Alguns tem denegrido os dadores de sangue, servindo-se da sua solidariedade para proveito próprio, esses alguns um dia responderão por isso.

Os seus golpes de mão baixos, o seu folclore de exibição, como de Messias se tratasse como salvadores dos dadores e da dádiva, já são por demais conhecidos e portanto já pouca ou nenhuma mossa fazem por estarem desacreditados,

No entanto nós nesta nossa instituição continuaremos a trilhar o caminho traçado e passo a passo vamos como sempre, caminhando cada dia com mais vigor e credibilidade.


Nunca estaremos no lado desses alguns, pois a nossa postura não compartilha com a aldrabice ou folclore saloio para inglês ver , nós caminharemos passo a passo, com o respeito, o carinho e a credibilidade que os dadores nos confiaram, só assim poderemos caminhar para uma dádiva melhor. 

JP 

Nunca houve tão poucas famílias de acolhimento. Governo quer mudar a lei

Eram 3400 quando a lei mudou, há oito anos, excluindo da lista quem tem laços familiares com o menor. Hoje só resistem 243 famílias
30 DE OUTUBRO DE 201600:37
No distrito de Leiria, Sílvia e Jorge Silva são a única família que se ofereceu para receber crianças. Há quatro anos que David e Inês vivem com o casal

Quando a vida parecia arrumada, os filhos tinham já saído de casa, agora tão silenciosa, Sílvia Silva começou a sentir um vazio que a passagem dos dias só tendia a agravar. Uma vida a trabalhar com crianças, enquanto auxiliar de ação educativa, permitiu-lhe ver de perto aquilo que não está ao alcance de todos: "Algumas vezes foram à escola buscar meninos que depois iam para instituições. Aquilo deixava-me sempre uma grande mágoa."

Talvez essa tenha sido a nota dominante da reviravolta que se propôs dar na sua vida e na de dois irmãos, então com 6 e 9 anos, na cidade de Peniche. Sílvia e Jorge Silva são desde há quatro anos a família de acolhimento de David e Inês (agora com 10 e 14 anos), uma das 243 existentes em Portugal, que resistiram desde que a lei mudou, em 2008. Até então, existiam 3400 famílias, mas a regulamentação do Decreto-Lei n.º 11/2008, de 17 de janeiro, estipulou que "este serviço seja prestado apenas por pessoas ou famílias sem qualquer relação de parentesco com a criança e jovem", e isso acabou por levar à diminuição dos casos de acolhimento.

Na tentativa de mudar esta situação, o governo quer, soube o DN, rever o decreto-lei "que estabelece o regime de execução do acolhimento familiar previsto na lei de proteção de crianças e jovens em perigo - há 8500 em instituições -, adequando-o ao novo enquadramento legal". Além de desenvolver "campanhas de sensibilização, de modo a sensibilizar o público em geral e os futuros candidatos a família de acolhimento sobre os desafios e as oportunidades da resposta", adiantou ao DN fonte da Segurança Social.

Segurança Social quer fazer campanhas de sensibilização sobre o tema
No distrito de Leiria, por exemplo, a família Silva é a única inscrita nesta medida, enquadrada a nível nacional pelos serviços da Segurança Social e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. São essas que fazem o acompanhamento das famílias, depois de um processo exaustivo que passa pela informação, sensibilização, formação, seleção e execução de um plano de intervenção "com supervisão e avaliação". Mas em 2012, Sílvia e Jorge (que foram pais novos, ela com 16 e ele com 18) não sabiam nada disso. Auxiliada por um vizinho, diretor de uma escola da cidade, Sílvia chegou aos serviços da Segurança Social apenas com a boa vontade de receber em casa uma criança nas condições que o acolhimento familiar estipula: "Assegurar à criança ou ao jovem um meio sociofamiliar adequado ao desenvolvimento da sua personalidade, em substituição da família natural, enquanto esta não disponha de condições."

Era o caso dos irmãos David e Inês, ele com notório atraso no desenvolvimento, ela a comportar-se "como se fosse mãe dele. Só tinha 9 anos", recorda Sílvia Silva, que ainda hoje se comove quando pensa no dia em que foi buscar os irmãos a casa da avó, que entretanto cegara. "Eles vieram sem uma lágrima. E entraram em minha casa como se já a conhecessem. Não era uma casa rica, mas tinha conforto, um quarto para eles e o carinho que eu e o Jorge lhe podíamos dar." Como sempre acontece com as crianças que as decisões judiciais enviam para instituições ou famílias de acolhimento, também ali havia a família biológica - sem condições para os acolher - e por isso nunca se colocou a possibilidade de adoção. De resto, essa é uma das regras que a lei estipula para uma família que queira prestar acolhimento - não pode adotar.

Prestação de serviços ao Estado
Sílvia é auxiliar de ação educativa, Jorge trabalha no porto de pesca de Peniche. "Para sermos família de acolhimento tivemos de nos coletar nas Finanças, pois isto é considerado uma prestação de serviços, e passamos recibo verde. É um serviço agora taxado a 35%, mas até este ano era a 75%", conta Jorge, convicto que a questão financeira, nomeadamente do pagamento de impostos, também será um fator de afastamento de potenciais candidatos. No seu caso, encara o valor que recebe mensalmente como "uma ajuda, não mais do que isso". A lei aponta um pagamento de 176,89 euros ou 353,79 (se a criança ou jovem for portador de deficiência, como é o caso de David), ao que se juntam mais 153,40 euros "para a manutenção de cada criança ou jovem".

18 anos é a idade máxima para ingressar numa família
Jorge e Sílvia já eram avós quando os dois irmãos chegaram lá a casa. "Antes disso, tive uma grande conversa com os meus filhos. Nunca colocaram qualquer objeção", conta a mãe, que ao longo destes quatro anos construiu com as crianças uma relação intensa, de cumplicidade, mas sempre frontal. "Por isso nunca quis que me chamassem mãe. Sempre fiz questão de lhes dizer que os pais os amam muito, mas que neste momento não têm condições para estar com eles, por diversas circunstâncias e razões." Já com a avó mantêm-se as visitas regulares. "A nossa vida muda completamente, é verdade. Mas também nos preenche muito", enfatiza Sílvia, que aos 50 anos acompanha as duas crianças em todas as atividades, tendo em conta a especificidade de David, que carece de um acompanhamento médico regular. Ao princípio não foi nada fácil. A Inês demorou até perceber que "ainda era uma criança, que tinha de brincar e estudar", de tão habituada que estava a cuidar do irmão. O David foi fazendo "imensos progressos" e a família reconhece aqui o múltiplo apoio por parte da professora e das técnicas da Segurança Social de Leiria. Em conjunto, e enquanto ainda aguardam um diagnóstico, "fazemos como disse o médico, tratamo-lo como um menino normal". Na casa da família Silva os irmãos estarão "até quererem". "Imagine que a mãe deles dava uma volta na vida, as coisas melhoravam e ela tinha condições para os ter. Iam viver com ela. Se isso não acontecer, estarão connosco enquanto quiserem e for possível."

Criar uma "bolsa de famílias"
A voz do juiz desembargador Paulo Guerra é a que mais se tem feito ouvir no país em defesa das famílias de acolhimento. "Sou um defensor das famílias de acolhimento porque a própria lei não deixa margem para dúvidas. Não é uma questão de opção de um juiz ou de uma CPCJ", afirma ao DN, socorrendo-se de alguns pontos: "Privilegia-se a aplicação da medida de acolhimento familiar sobre a de acolhimento residencial, em especial relativamente a crianças até aos 6 anos". Essa é, de resto, uma das grandes novidades do regime de 2015, "que veio rever a Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (Lei 142/2015, de 8/9) - até aos 6 anos, prefere-se esta medida à do acolhimento residencial. É o reconhecimento de que a criança se desenvolve melhor nos primeiros anos de vida em ambiente familiar e não institucional ou residencial".

Para acolher uma criança tem de se ter entre 25 e 65 anos

Paulo Guerra sabe que "não temos hoje famílias de acolhimento em número suficiente", o que desdobra por várias razões: "As pessoas ainda querem uma criança só para si. Não há muita tradição neste acolhimento e há falta de empenho estatal na publicitação do instituto, além de pouca solidariedade humana entre os portugueses." Defende, por isso, "uma campanha de captação de novas famílias", promovendo a medida junto dos agentes locais (CPCJ, Tribunais e Segurança Social), a par da criação de uma "bolsa de famílias". Ao DN, o Instituto da Segurança Social confirmou essa intenção, embora não haja ainda data para avançar. O juiz lembra os estudos que "têm vindo a demonstrar o impacto negativo da residencialização em crianças pequenas. Os benefícios de as manter com famílias são incontestáveis no que diz respeito à sua saúde, desenvolvimento e felicidade". Sublinha ainda que no caso dos bebés que são institucionalizados antes dos 6 meses estes "apresentam atrasos de desenvolvimento persistentes".

Fonte:dn.pt/sociedade

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Hora de Fecho: "Não estou na política por conta de António Costa"

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ENTREVISTA 
Carlos César faz 60 anos este domingo. O líder da bancada do PS é um dos mais próximos de Costa, seu amigo há 40 anos. O antigo presidente do Governo açoriano abre o livro nesta entrevista de vida.
Sismo de magnitude 6,6 atingiu esta madrugada o centro de Itália. Sentido em Roma, foi mais intenso do que o que matou mais de 300 pessoas em agosto. Há pelo menos 20 feridos.
Casas, edifícios, patrimónios culturais e estradas. Os italianos acordaram outra vez com um sismo que destruiu algumas cidades do centro do país. O Observador mostra as imagens dos estragos.
As autoridades presumem que se trate de mais um caso de naufrágio de uma embarcação de pessoas a tentarem chegar à Europa, via mediterrâneo, neste caso vindas da Líbia.
Secretário-geral da Fenprof escreveu que o único motivo pelo qual a direita quer que os sindicatos lutem na rua é porque perceberam que estão a perder apoio na sociedade portuguesa.
Morreu na madrugada deste domingo Bernardino Gomes, fundador do PS e antigo chefe de gabinete de Mário Soares quando este foi primeiro-ministro. "Uma muito sentida e importante perda", diz o PS.
Pertencer à Obra de Deus exige sacrifício e dor - e não se deixar tentar pela "geringonça". O livro "Opus Dei: eles estão no meio de nós" é o retrato de uma organização muito influente.
"Ninguém sofre ou ama mais outro pela forma como coloca as cinzas", diz um responsável da Servilusa. O Vaticano pede aos seus fiéis que mantenham as cinzas em lugares sagrados. Há outras opções?
Pedro passou uma noite com Woody Allen. João conviveu com um terrorista. Rita encontrou o homem da sua vida. Há mais de 40 anos que milhares de portugueses mudam as suas vidas depois de um interrail.
Com os três golos ao Alavés, o português festeja o 34.º hat-trick da carreira e já só está a dois do líder Messi e a um do vice Puskás. À escala nacional, é o rei à frente de Eusébio (26) e Águas (25)
Crimes com rios de sangue, assombrações com os espíritos mais obscuros, a vingança e a morte de mãos dadas. Estes são os filmes de terror mais aterradores do século XXI, garante o IMDB. 
Opinião

João Marques de Almeida
Se Rio se apresentar como alternativa a Costa, não se distinguirá de Passos. Se a escolha for diferenciar-se de Passos, perceber-se-á que ambiciona ser vice-PM de um bloco central liderado por Costa.

José Milhazes
Para que é que um cidadão se sacrifica a tirar uma licenciatura se, quando chega ao mercado de trabalho, vê as regras do jogo viciadas e as juventudes partidárias e outras capelinhas a decidirem tudo?

Rui Ramos
O mais inquietante da novela socrática é o aparente estado de negação ou de simples indiferença daqueles que a investigação vai expondo, bem como das instituições e empresas que os enquadram. 

André Azevedo Alves
Se ainda restar algum vestígio de decência e sentido institucional no governo da “geringonça”, o tempo de Tiago Brandão Rodrigues no papel de ministro da Educação só pode ter chegado ao fim. 

Gabriel Mithá Ribeiro
A carga moralista do marxismo não é dissociável das suas imensas responsabilidades na perversão do pensamento ao ter confundido o inconfundível: coletivismo com altruísmo e individualismo com egoísmo
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Luís Monteiro: “O Tunning, em Mira, cresce a olhos vistos!”

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Terceiro Tuning da ACCM - Cabeço de Mira realizado neste mês de Outubro foi um grande sucesso. Mas, ninguém melhor do que o seu Presidente, Luís Monteiro, para dar a sua visão do acontecimento aos leitores do Jornal Mira Online.
Afirmando ter sido uma experiência que "correu acima das espetativas", Monteiro deixou claro a sua satisfação pela participação de todos, apesar do evento ter sido "constantemente condicionado pelas duras condições climatéricas".
Com um drift que teve de ter as suas inscrições alargadas dos 10 carros pretendidos, para 15, "e ainda tivemos de deixar alguns de fora, pois estávamos no limite",Monteiro considerou que este foi mais um progresso em relação aos dois anos anteriores, que contou com "mais quantidade e mais qualidade!".
É um evento "que está a crescer a olhos vistos", diz ele, orgulhosamente, com participantes vindos do norte até ao sul do país, que fizeram as delícias dos assistentes durante os dois dias. Aliás, Monteiro quis deixar claro que "ao contrário do que muitos possam pensar, o drfit é algo extremamente seguro, onde os carros não passam de 50 km/h... pode parecer estranho dizer isto, mas é a realidade e é mais um mito que pretendemos desfazer em relação a este desporto! Os pneus chiam, os carros fazem malabarismos, mas nunca é colocado em causa a segurança de quem quer que seja!".
Uma novidade para este ano foi a utilização do bar na Praça do Peixe - e que grande jeito deu a localização, com tanta chuva a cair, a espaços! Já a noite de sábado e o domingo foram totalmente condicionados - mais uma vez - pela água que caía a cântaros. Mesmo assim, o desfile pelo Concelho na noite chuvosa foi "algo que correu ainda melhor do que se podia pensar, num primeiro instante" e o domingo acabou por trazer "cerca de 2.000 pessoas ao recinto", já com a chuva a dar tréguas à organização que bem merecia um pequeno apoio de São Pedro!
E por falar em organização, não se assuste ao saber que "preparar e realizar eventos desta envergadura não ficam nada barato. Este Tuning, por exemplo... ficou em cerca de 8.000 euros!". Para uma localidade tão pequena, é impensável montar toda esta estrutura sem apoios. Por isso, Luís Monteiro fez questão de deixar claro o agradecimento pessoal e o de toda a sua equipa à entidades que não regatearam esforços em ajuda-los. "A Câmara Municipal de Mira, a Junta de Freguesia de Mira, o Aveiro Elite Clube - que tratou do drift - e o "cabeça pensante" deste evento, Nuno Rocha, para além de todos os que contribuíram para que o Terceiro Tuning tivesse acontecido, merecem o respeito e a gratidão da ACCM Cabeço de Mira. A todos eles o nosso muito obrigado!"
Agora a Associação já está a preparar o 9º BTT Lagoas de Mira. Mais uma atividade... mais uma intensidade enorme na preparação. Mas, engana-se quem pensa que isto fica por aqui! A ACCM Cabeço de Mira irá realizar, antes do BTT, uma prova de Motocross, para a qual convidou o Domus Nostra a contribuir com a sua organização. Esta é uma forma que se encontrou para agradecer ao clube de Portomar, pela sua disponibilidade incondicional em ajuda-los nos eventos que vão realizando ali, no Largo da Feira de Portomar.
Esta é, aliás, uma característica do excelente relacionamento entre estes dois importantes baluartes desportivo-cultural do Concelho: a camaradagem, o contributo, a interação e a forma capaz de encontrarem caminhos que se juntem, de alguma forma, para o bem de Mira.
Assim - como remate final - Luís Monteiro deixa claro a forma de pensar desta associação que é encabeçada por ele, mas que conta com muitos outros imprescindíveis colaboradores: " Nossa missão não se resume a organizar eventos desportivos. Pretendemos contribuir com o crescimento de Mira, de alguma forma... por isso costumamos marca-los "fora" do período mais "fácil", o verão. Sujeitamo-nos a levar com a água a cair força sobre nós para além do frio, porque queremos atrair pessoas de fora na época baixa, ajudando, com humildade, a aumentar o fluxo de turistas para o Concelho, dinamizando um pouco mais a economia local".
Mira Online
Mira Online | Outubro 30, 2016 às 4:34 pm
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Rovisco Pais inicia nova década com imagem renovada

20.º aniversário do Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais (CMRRC), na Tocha, foi assinalado na sexta-feira. O programa foi marcado pela apresentação de algumas novidades e pela assinatura de dois protocolos com a Universidade de Aveiro.
A cerimónia de aniversário do CMRRC – Rovisco Pais serviu para lançar o novo website institucional, que apresenta melhores conteúdos e é mais intuitivo. “Achámos importante fazer coincidir o aniversário do centro com o lançamento do novo site”, afirmou Graça Telo Gonçalves, elemento do conselho de administração do CMRRC – Rovisco Pais. O novo site inclui um conjunto de fotografias e vídeos, bem como informações instituicionais, tais como missão e valores, projetos que estão a ser desenvolvidos na instituição. Para além do website, o Rovisco Pais tem ainda página no Facebook e canal no Youtube.
Assinatura de protocolos foram ponto alto
Um dos pontos altos da cerimónia, em que estiveram presentes utentes e funcionários da instituição, foi a assinatura de dois protocolos entre o CMRRC – Rovisco Pais e a Associação para a Formação Profissional e Investigação da Universidade de Aveiro (UNAVE). Os protocolos visam a aposta na investigação e na formação na área da reabilitação, em que o CMRRC – Rovisco Pais é o único hospital público, estando, segundo Vítor Lourenço, presidente do conselho de administração, na “vanguarda da reabilitação a nível nacional e internacional”.
Aposta na excelência
“Queremos continuar na senda da excelência ao nível nacional e internacional”, afirmou Vítor Lourenço.
Durante o seu discurso, o presidente do conselho de administração revelou que estão em curso dois projetos, cada um no valor de um milhão de euros, um no âmbito da tecnologia, que permite a monotorização à distância de doentes que já tiveram alta e outro que vai permitir a recuperação dos doentes vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) com recurso a células estaminais.

Caráter humanista elogiado
Neste dia, Helena Teodósio, vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, destacou o “caráter humanista e social dos cuidados de medicina de reabilitação que aqui são prestados no âmbito de uma missão que só é possível avaliar em toda a sua dimensão pelos seus beneficiários”.
A autarca evidenciou ainda o projeto de recuperação do edifício onde eram tratados os leprosos, onde vão ser instaladas 64 camas para a área da reabilitação. “É nessa perspetiva que encaramos os investimentos previstos e que certamente representarão mais um passo importante na valorização das condições de prestação de cuidados de saúde que, todos o sabemos, requerem um elevado grau de especialização”, concluiu.

O programa de aniversário incluiu ainda a divulgação dos vencedores do concurso de fotografia, lançado pelo conselho de administração do CMRRC – Rovisco Pais, que resultou numa exposição. Os presentes assistiram também a um momento musical protagonizado por uma Tuna Académica da Universidade de Coimbra, do curso de Farmácia.
Fonte. Diário As Beiras
Mira Online | Outubro 30, 2016 às 4:07 pm


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Morreu Bernardino Gomes, um dos fundadores do PS

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Bernardino Gomes, fundador do PS e chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro, morreu hoje de madrugada aos 72 anos, disse à agência Lusa fonte do Partido Socialista.


Chefe de gabinete de Mário Soares, Bernardino Gomes licenciou-se em Ciências Políticas pela Universidade de Lovaina, Bélgica, e foi diretor do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros, após o 25 de Abril de 1974.
nvestigador da área das relações internacionais, é autor, com Tiago Moreira de Sá, do livro "Carlucci vs. Kissinger -- Os EUA e a Revolução Portuguesa" e foi, durante anos, administrador da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Uma das suas últimas posições políticas públicas foi, juntamente com mais 24 fundadores do PS, a declaração de apoio à candidatura de António Costa à liderança do partido, em 2014.
Fonte: Lusa
Imagem:expresso
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SACERDOTE CONDENADO PELO STJ POR TER IMPEDIDO A MORTE DE UM NASCITURO

Paulo Roberto Campos
Padre Lodi
Professor de Bioética, o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz [foto], presidente da associação Pró-Vida de Anápolis (GO), é um dedicadíssimo combatente contra o aborto. Bacharel em Teologia pelo Institutum Sapientiae (Anápolis) em 1992, foi ordenado sacerdote em 31 de maio de 1992.
A seguir, transcrevo a nota que este devotado sacerdote publicou em seu site (link abaixo), em 25 do corrente mês, a fim de que nossos leitores possam apoiá-lo, rezar por ele e avaliar a absurda condenação que sofreu justamente por tentar impedir que mães executem seus bebês no ventre materno. É a “lógica” deste mundo neo-pagão: muitos que matam podem viver livres; muitos que tentam impedir a “matança de inocentes”, podem acabar condenados. Uma razão a mais para continuarmos em nossa luta contra o aborto, pois como registra o Evangelho:
“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 


“Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.

“Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus” (São Mateus, 5, 10-12).


NOTA SOBRE MINHA CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS NO STJ 

Terça-feira, 25 de outubro de 2016
Nosso Bispo Diocesano, Dom João Wilk, estando com a saúde fragilizada, pediu-me que emitisse uma nota à imprensa acerca da minha condenação por danos morais que sofri pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, por ter impetrado um habeas corpus em favor de Geovana Gomes Leneu, uma criança deficiente, portadora da síndrome de “body stalk”, condenada ao aborto por uma sentença de um juiz da 1ª vara criminal de Goiânia.
Padre Lodi
Impetrei o habeas corpus em 11 de outubro de 2005, sem muita esperança de obter êxito, até mesmo porque quando se tem notícia de autorizações para abortamentos eugênicos, muitas vezes eles já ocorreram. Não me permitiram fotocopiar aos autos do processo, de modo que tive que escrever a peça do habeas corpus a mão, em uma folha avulsa. A suspeita de fracasso foi confirmada por uma notícia (que depois decobri ser falsa) publicada pelo jornal “O Popular” [fac-símile ao lado] no dia 15 de outubro de 2005):

“O desembargador Aluísio Ataídes de Sousa, em decisão de gabinete, suspendeu ontem alvará judicial que autorizou aborto de feto com síndrome de Body Stalk, em gestante de 19 anos. A decisão, entretanto, perdeu objeto, pois o procedimento já foi realizado” 
Na verdade, a liminar chegou a tempo de salvar Geovana da morte. Ela estava para ser abortada no dia 14 de outubro de 2005, quando chegou ao hospital a decisão liminar do Desembargador Aluízo Ataíde de Souza sustando o aborto e cassando a sentença que o autorizara.
Os pais da criança voltaram a Morrinhos, sua cidade, sem que eu nada soubesse sobre o ocorrido, sempre acreditando na veracidade da notícia do Jornal “O Popular”.
Esse equívoco foi lamentável. Se eu soubesse que Geovana havia sobrevivido e que seus pais estavam em Morrinhos, sem dúvida eu teria ido visitá-los, acompanhá-los durante a gestação, oferecer-lhes assistência durante o parto (como fizemos com tantas outras gestantes) e, em se tratando de uma criança com risco de morte iminente, batizá-la logo após o nascimento. E se ela falecesse, para mim seria uma honra fazer suas cerimônias fúnebres acompanhando a família até o cemitério.
Quando eu soube de tudo, Geovana já havia nascido em 22 de outubro de 2015, vivido 1h45 e morrido sem que ninguém se lembrasse de batizá-la. De qualquer forma, ela recebeu um nome e foi sepultada, destino bem melhor que o de ser jogada fora e misturada ao lixo hospitalar.
Meu Bispo aprova minha atitude e lamenta a condenação do Superior Tribunal de Justiça. Qualquer cidadão pode e deve defender uma vida ameaçada de morte, usando para isso os meios legais e processuais a seu dispor, entre eles o habeas corpus. A condenação do impetrante de um habeas corpus por danos morais é teratológica, pois, se o Tribunal ou Desembargador concedeu a ordem, não foi por “obediência” ao cidadão, mas por verificar que, naquele caso, o juiz estava de fato agindo com ilegalidade e abuso de poder. Por que não processar por “danos morais” o Desembargador que expediu a liminar?
O pedido indenizatório, negado em primeiro e segundo grau, foi agora surpreendentemente acolhido no STJ. Em outra época, porém, essa Corte já se notabilizou pela defesa das crianças deficientes por nascer, ao cassar por unanimidade, uma decisão do TJRJ que autorizara um aborto de um bebê anencéfalo (HC 32152). A relatora do histórico acórdão foi a Ministra Laurita Vaz, que hoje preside o Superior Tribunal de Justiça.
Anápolis, 25 de outubro de 2016.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
https://naomatar.blogspot.com.br/2016/10/nota-sobre-minha-condenacao-por-danos.html

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“Sessões descontraidas” levam o teatro a crianças e jovens com necessidades especiais

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As pessoas com autismo, famílias com crianças pequenas, crianças e jovens com défice de atenção ou com deficiência intelectual são todos bem-vindos nas "sessões descontraídas", onde podem assistir a peças de teatro num ambiente com regras mais tolerantes.
A ideia partiu da Acesso Cultura, uma associação sem fins lucrativos, constituída por pessoas ligadas à área da cultura e com interesse nas questões de acessibilidade, que, desde o início deste ano, apostou na criação de sessões de teatro abertas a todas as crianças e jovens, mas em especial às que têm necessidades especiais.
Em declarações à agência Lusa, a diretora executiva da Acesso Cultura, Maria Vlachou, explicou que "a inspiração veio do estrangeiro", do que se fazia em teatros do Reino Unido, Estados Unidos ou Austrália, e da vontade de fazer o mesmo em Portugal, tendo contactado os teatros São Luiz, D. Maria e Maria Matos, todos em Lisboa.
"Às vezes existem códigos de comportamento nas salas de espetáculo que não se adequam às necessidades e especificidades de todas as pessoas", adiantou Maria Vlachou, o que faz com que, muitas vezes, estas pessoas e as suas famílias acabem por não ir.
Já numa sessão descontraída, os espetadores podem sair da sala durante o espetáculo, por exemplo, voltar a entrar quando quiserem, interagir com os atores ou até expressar o seu agrado.
"O grande objetivo é que pessoas com autismo, famílias com crianças mais pequenas, pessoas com défice de atenção, talvez deficiência intelectual possam estar à vontade com os seus familiares e amigos num espetáculo sem se sentirem constrangidas", explicou, acrescentando que é uma forma de estas pessoas se sentirem mais bem-vindas.
Experiência pela qual passou Helena Sabino, 38 anos, mãe de uma criança de dez anos, que sofre de autismo, associado a hiperatividade com défice de atenção, que, em abril, foi à primeira sessão descontraída, organizada no Teatro São Luiz.
"Foi muito bom, porque o João andou descontraído, viu fumo ficou muito entusiasmado, tentou tocar, interagiu com os próprios atores que estavam em palco, levantou-se, sentou-se quando quis. Não nos sentimos observados, não nos sentimos criticados", adiantou.
Em dez anos, Helena só por uma vez tentou levar o filho ao cinema, mas a experiência acabou mal, tanto para o filho, como para ela.
"O som estava muito alto e em termos sensoriais e auditivos ele acaba por ter alguma sensibilidade, depois estava tudo muito escuro, a projeção das imagens também provocou agitação nele e ele começou a tapar os ouvidos, começou a gritar, atirou-se para o chão, as pessoas começaram a reclamar", contou.
Ao contrário desta experiência, na sessão descontraída de abril, o João já reagiu de outra forma e conseguiu ter a sua primeira experiência de teatro.
"O João é uma criança que não é verbal, ele não me conseguiu transmitir por palavras aquilo que sentiu, ou como apreendeu a peça, mas eu, conhecendo o meu filho como conheço, sei que ele gostou, sentiu-se feliz e de alguma forma sentiu-se incluído numa coisa que normalmente não o é", adiantou Helena, que espera agora que haja mais destas sessões.
Depois da sessão de abril, seguiu-se uma no Teatro São Luiz e outra no Teatro Nacional D. Maria, ambas em outubro.
A próxima realiza-se hoje, no Teatro Maria Matos, onde Susana Branco e Ana Lúcia Palminha interpretam duas raparigas que evocam memórias das festas tradicionais portuguesas.
"Vai haver de certeza uma escuta e um namoro muito grande entre nós e eles porque é escutá-los, é estar aberto para o que pode acontecer e é dialogar com isso e daí isto ser uma sessão aberta e descontraída", acredita Ana Lúcia Palminha.
A programadora do Teatro Maria Matos, Susana Menezes, deixou a garantia de que estão todos prontos e preparados para "esta nova etapa", revelando que, no futuro, estas sessões serão mais regulares e que há já duas agendadas para o próximo ano, em fevereiro e abril.
Segundo Maria Vlachou, estão já a decorrer reuniões com outros parceiros para levar as sessões descontraídas a outros pontos do país, nomeadamente Porto, Braga, Viseu e Guimarães.
Lusa
Imagem:sapo-Mag
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