quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Escola Básica n.º 1 de Ansião ganhou um novo espaço


A Câmara Municipal de Ansião, no uso das suas competências na área da educação, criou um espaço na escola do 1.º ciclo de Ansião destinado à Componente de Apoio à Família. 

Sensível às lacunas em termos de espaços para as mais diversas atividades desenvolvidas na escola, avançou a autarquia para uma resposta às preocupações manifestadas pelas famílias há já algum tempo respeitantes a um espaço para os períodos de acolhimento e de prolongamento das atividades letivas. 

Este espaço acolhedor e devidamente equipado, possibilitará melhorar o serviço no âmbito da Componente de Apoio à Família e o bem-estar para as crianças que usufruem desta componente. 

Esta intervenção surge na sequência de algumas melhorias que o município tem efetuado nos equipamentos educativos do concelho.

Castelo de Paiva | Regeneração urbana é grande aposta municipal

 TRIBUNAL DE CONTAS APROVOU OBRA DA REQUALIFICAÇÃO DO LARGO DO CONDE

Investimento de quase 1 milhão de euros

 


       Câmara Municipal de Castelo de Paiva recebeu esta semana a aprovação do Tribunal de Contas para avançar com a obra de Requalificação do Largo do Conde e Praça da Independência, que deve avançar nas próximas semanas.

 

      Depois de concretizada a adjudicação da obra, com a empresa Edilages, SA, para a empreitada de Requalificação Urbanística do Largo do Conde e da Praça da Independência, confirma-se assim, esta importante intervenção com investimento 914.646,85 de euros, que em breve terá inicio, e será realizada no âmbito da regeneração urbana que está em curso na vila, tendo em conta a preservação histórica e cultural que a edilidade quer manter neste espaço emblemático da urbe paivense.

       Este é um projecto de requalificação urbana, financiado pelo Norte 2020 em 85% e pela edilidade paivense em 15%, que vai mudar profundamente a imagem do centro da vila de Castelo de Paiva, apresentando um espaço mais funcional, mais valorizado e projectado para as pessoas, abordando o valor histórico, ambiental e estético a ter em conta nesta intervenção, que vai avançar nos próximos meses, privilegiando a funcionalidade, dinâmicas, fluxos, carga diária e conectividade com outros acessos à vila, sem esquecer a tipologia do edificado local e a relação entre edifícios.

     O presidente da edilidade Gonçalo Rocha referiu a propósito que, estamos perante uma obra ambiciosa, que assenta num conceito minimalista, funcional e esteticamente apelativo, sem retirar as características únicas que este espaço permite, louvando a equipa projectista de jovens paivenses, que gizaram um projecto magnífico, uma obra pensada para conferir ao principal espaço público de Castelo de Paiva, maior qualidade e facilidade de uso, uma melhoria que vai contribuir para o tornar a zona central da vila mais convidativa, criando uma identidade urbana positiva e moderna associada à qualidade do ambiente urbano e ao dinamismo sócio-económico.

     O autarca acredita mesmo que, esta beneficiação vai contribuir para tornar ainda mais convidativo este espaço público de Castelo de Paiva, criando uma identidade urbana, moderna e atractiva, associada à qualidade do ambiente urbano e dinamismo sócio-económico, com espaços públicos renovados dos quais as pessoas, a sua segurança e conforto, são o principal foco, sublinhando ainda o presidente do Município que, o Largo do Conde será sempre um local privilegiado, que continuará a manter a sua história, que será agora mais valorizada e projectada para as pessoas.

      Reduzir as áreas de circulação viárias, a plantação de mais espécies arbóreas promovendo a biodiversidade local, promover a mobilidade pedonal e ciclável, removendo obstáculos físicos e desníveis que dificultam a deslocalização, bem como a melhoria da qualidade estética, paisagística e urbanística são os grandes objectivos deste projecto de requalificação que agora vai ter inicio, sem esquecer a importância de diminuir o impacto arquitectónico de edifícios em mau estado de conservação, assim como beneficiar a contemplação de edifícios de maior interesse, preservar e enaltecer o valor histórico e cultural da estátua do Conde de Castelo de Paiva e o Cruzeiro, promover o conceito de desenvolvimento sustentável e preservação ambiental na utilização de métodos de recolha de águas pluviais, capazes de separar o lixo acumulado, assim como a criação de espaços que facilitem a instalação de estruturas associadas ao comércio local.

       Recorda o responsável municipal que, estes fundos comunitários estão alocados a este tipo de intervenção e não poderiam ser usados para outro tipo de acções, sendo esta, por isso, uma oportunidade única para melhorar e modernizar a vila,  “ que queremos agarrar, com um projecto ambicioso, que assenta num conceito minimalista, funcional e esteticamente apelativo, sem retirar as características únicas que este espaço permite.

Carlos Oliveira

Aveiro | Reunião de Câmara – 26 de novembro de 2020


Tornamos públicas as principais deliberações da Reunião do Executivo da Câmara Municipal de Aveiro, realizada hoje, quinta-feira, dia 26 de novembro de 2020, nos Paços do Concelho.

Arranjos urbanísticos em Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Náriz

O Executivo Municipal deliberou autorizar a abertura do concurso público com o valor base de 783.633,29€, tendo em vista a realização de uma intervenção concertada de manutenção e pequenos arranjos urbanísticos em arruamentos das localidades de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz.

A intervenção prevê a execução de trabalhos em 20 arruamentos, com repavimentação, recuperação de passeios, mobiliário urbano, sinalização vertical e horizontal, bem como a manutenção de espaços verdes, promovendo mais conforto e segurança para peões e condutores.

Nova adjudicação para requalificação da Rua Vale Caseiro

O Executivo Municipal deliberou declarar a caducidade da adjudicação de 01 de outubro por incumprimento de prazos legais e adjudicar a empreitada de requalificação da Rua Vale Caseiro, em Cacia, à empresa classificada em segundo lugar no concurso, a Ângulo Recto – Construções, Lda, pelo valor de 529.923,68€.

Esta empreitada vai tratar da repavimentação do arruamento, da criação de zonas pedonais com a construção de passeios, da reabilitação da rede de águas pluviais e das infraestruturas de iluminação pública, numa extensão de 1,1 km, entre a futura rotunda da “Lusavouga / Vulcano”, na Avenida Europa e a Avenida Fernando Augusto de Oliveira, em Cacia. A implementação de sinalização horizontal e vertical, promovendo a segurança de condutores e peões também será garantida.

Reforço da despesa para o PART

No âmbito das medidas de cariz nacional de combate à pandemia de Coronavírus / Covid-19, a Câmara Municipal de Aveiro viu reforçada através do Fundo Ambiental, a sua verba do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) de 259.000€ para 356.030, correspondendo a mais 97.030,80€, deliberando a aplicação desta verba adicional no financiamento do tarifário nomeadamente ao nível dos passes.

Este valor tem como objetivo promover a sustentabilidade e liquidez das empresas do serviço público de passageiros e a manutenção da qualidade e oferta dos operadores em tempos de Pandemia.

Recordamos que a CMA manteve os serviços de transportes essenciais ao longo do Estado de Emergência, com adaptações de oferta durante os Estado de Calamidade e o Estado de Alerta, tendo retomado toda a oferta do período de verão a partir de 15 de junho, assumindo do seu próprio orçamento uma parte importante do custo derivado dessa situação.

Covid-19: Câmara continua apoia a Cidadãos e Famílias carenciadas

O Executivo Municipal deliberou ratificar os despachos do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), Ribau Esteves, de apoio económico a mais três famílias residentes em Aveiro, correspondendo a mais 11 Cidadãos ajudados, no âmbito dos “Apoios Sociais a Cidadãos e Famílias Carenciadas”, definidos na “Ação 8” do “Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica / Operação Anti Covid-19”.

Para dar resposta a estas situações, a CMA utiliza o Fundo de Apoio a Famílias, que foi duplicado no seu valor orçamentado, fixando-o nos 100.000€. Estes apoios suplementares ao normal, são apenas atribuídos a indivíduos ou famílias no âmbito do impacto nas despesas e/ou nos rendimentos resultante da “Crise Covid-19”, tendo sido já apoiadas um total de 98 famílias e 276 cidadãos.

A CMA prossegue desta forma o seu trabalho como agente solidário importante, ativo e com capacidade, nos processos, de Combate à Pandemia da Covid-19, de relançamento da atividade socioeconómica e de execução de múltiplos investimentos em todas as áreas da sua atividade (materiais e imateriais), colocada ao serviço de Todos os Cidadãos, Associações privadas sem fins lucrativos, Juntas de Freguesia, Entidades Públicas e Privadas.

Atribuição de topónimos

Sendo competência Municipal o estabelecimento da denominação das ruas e praças das localidades e das povoações, e após reunião da Comissão Municipal de Toponímia – órgão consultivo da Câmara – no passado dia 21 de outubro, o Executivo Municipal deliberou, em conformidade com o parecer da Comissão, aprovar um conjunto de novas atribuições toponímicas, em todo o Município.

Novos topónimos aprovados:

Em arruamentos a definir

  • 25 de Novembro

Esgueira

  • Rua da Policlínica (via que inicia na Rua da Sofia, entre Esgueira e Santa Joana)

  • Rua dos Eucaliptos (arruamento que tem início na Rua Quinta da Clementina e termina na bifurcação da Praceta Dr. Artur Alves Moreira)

  • Travessa dos Eucaliptos (rua sem saída com início na Rua dos Eucaliptos)

  • Travessa das Fontainhas (rodovia sem saída que se inicia na Rua das Fontainhas)

Glória e Vera Cruz

  • Praceta Senhor das Barrocas (arruamento sem saída com inicio na Travessa do Senhor das Barrocas)

Santa Joana

  • Rua do Cócaro (ratificação da extensão da via)

Município de Cantanhede preparado para cooperar na campanha de vacinação contra a covid-19

O Município de Cantanhede está não só inteiramente disponível como profundamente empenhado em colaborar na campanha de vacinação contra a covid-19, logo que as vacinas estejam disponíveis e as autoridades de saúde queiram avançar com o processo”. Esta disponibilidade foi manifestada pela presidente da edilidade, Helena Teodósio, no decurso da reunião da Comissão Municipal de Proteção realizada hoje, 26 de novembro, tendo como ponto único da agenda de trabalhos a avaliação da situação dos contágios no concelho.

A autarca considera necessário “planear-se desde já toda a operação logística que vai ser preciso desencadear para que toda a gente seja vacinada o mais rapidamente possível, até porque, por agora, essa afigura-se como a solução para esta terrível crise sanitária que tem mantido a vida das pessoas e das organizações em suspenso”. Helena Teodósio confia “que o Governo tenha acautelado o número de vacinas suficiente para proteger todos os portugueses do risco de infeção, porque da parte da Câmara de Cantanhede, e certamente de todas as outras, será feita a mobilização dos meios e dos recursos necessários para que a operação de vacinação seja célere”.

A líder do executivo camarário cantanhedense anunciou ainda que vai “transmitir de imediato à Ministra da Saúde, à ARS - Centro, ao ACES - Baixo Mondego e à Delegada de Saúde a disponibilidade e o interesse da autarquia em colaborar ativamente na vacinação, como de resto tem feito em todas as ações de combate contra a covid-19, ficando, entretanto, a aguardar pelas orientações que vierem a ser emanadas nesse sentido”.

Sobre a evolução epidemiológica no concelho, a Comissão Municipal de Proteção Civil analisou os números recebidos da Direção Geral da Saúde, segundo os quais Cantanhede continua na lista dos municípios com risco muito elevado de contágio, situação que se estende a quase todo o território nacional, uma vez que existe cada vez maior dificuldade em identificar e controlar as cadeias de transmissão do vírus.

Desde que a pandemia deflagrou em Portugal, o Município de Cantanhede tem vindo a realizar testes serológicos a instituições e entidades que congregam um número elevado de pessoas e que por isso estão mais expostas a um potencial risco de contágio. São já mais de 10.000 os testes serológicos realizados, com enfoque particular em grupos populacionais mais expostos ao risco de contágio, nomeadamente as escolas e IPSS, Bombeiros Voluntários e GNR, entre outras entidades. Entretanto, a campanha foi também alargada aos utentes dos centros de dia das instituições de solidariedade, à medida que estas valências retomavam a sua atividade, de modo a sinalizar qualquer caso de infeção que ocorra e evitar o seu alastramento através de medidas preventivas que permitam manter os idosos em segurança.

Tendo em conta o elevado número de pessoas testadas e a perspetiva de que a crise pandémica poderá agudizar-se ainda mais, a autarquia procedeu à aquisição de mais testes, no sentido assegurar a realização regular de rastreios.

A este propósito, a presidente da Câmara Municipal reiterou a ideia de que “o combate à covid-19 é uma batalha a que nenhuma entidade ou organização se pode furtar. Por isso, sendo os testes serológicos uma primeira linha de despistagem de eventuais casos de Covid-19, decidimos colaborar com as entidades responsáveis pela gestão sanitária da crise, nomeadamente a ARS-Centro, o ACES-Baixo Mondego e a Delegada de Saúde, neste caso com a realização de rastreios tão alargados quanto possível. Além disso a autarquia tem procedido ao fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual, máscaras e gel às IPSS e atribuiu às juntas de freguesia um subsídio também para esse fim”.

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Cuatro aprendizajes sobre ciberseguridad que dejó el 2020 para las empresas


● De acuerdo con el Banco Interamericano de Desarrollo, el costo del ciberdelito en América Latina ha llegado a los 90 mil millones de dólares, afectando a los sectores de Tecnologías de la Información, salud, finanzas y seguros.

Ciudad de México, 26 de noviembre de 2020.- La necesidad de migrar rápidamente hacia modelos digitales que permitieran la continuidad de la vida diaria: desde hacer la compra de comida, tener juntas a distancia hasta mantener aspectos de pagos, cobros y facturación implicó un salto hacia una mayor adopción de la tecnología y una mayor hiperconexión -y también- la necesidad de establecer a la ciberseguridad como un elemento indispensable para la entrega de valor a los clientes.

Ante la conmemoración del Día Mundial de la Ciberseguridad, este próximo 30 de noviembre, es importante que las empresas, de todo tamaño y todos sectores, tomen en cuenta la importancia del tema, en especial, porque de acuerdo con cifras del Banco Interamericano de Desarrollo, el costo del ciberdelito en América Latina ha llegado a los 90 mil millones de dólares, afectando sobre todo a los sectores de Tecnologías de la Información, salud, finanzas y seguros.

Para Gustavo Chapela, director de KIO Cyber Security, este panorama coloca a la ciberseguridad como uno de los temas más importantes para cualquier sector, sobre todo para aquellos cuyo uso de tecnología forma parte del negocio principal, como el de e-commerce y Fintech que, tras la experiencia adquirida en esta contingencia sanitaria, han aumentado en un 27% su inversión en ciberseguridad.

¿Cuáles son los principales aprendizajes que las empresas de distintas industrias han adquirido durante los últimos meses en materia de ciberseguridad y que marcarán la pauta para los siguientes años?

Incorporar a la ciberseguridad a la cultura de trabajo: El factor humano es uno de los elementos fundamentales en la prevención de ciberataques, y se vuelve clave ante entornos donde hay incertidumbre y zozobra, cuando hay más probabilidad de buscar en sitios no seguros o caer en algún tipo de phishing y proporcionar datos o abrir algún correo malicioso que puede poner en peligro a toda la organización, en especial, si no hay medidas preventivas necesarias.

Fortalecer una visión integral: El uso de tecnologías es transversal en todas las organizaciones e industrias: incorpora todos los procesos y mecanismos para poder operar, y esto se debe trasladar a la visión de ciberseguridad. Un elemento fundamental es identificar los servicios de ciberseguridad como una inversión dentro de la estrategia empresarial para generar confianza y certidumbre en sus servicios.

Asegurar la información: Los datos son parte del valor del negocio: desde los personales de quienes llevan la empresa o colaboran con ella, proveedores, órdenes de compra, facturación, cuentas por pagar; además de las asociadas directamente con el día a día del negocio. Es necesario un sistema robusto y estrategias de ciberseguridad para salvaguardar toda esta información que puede estar en los servidores en la nube, correo electrónico o aplicativos propios.

Tener un equipo de especialistas: Aún es frecuente que la ciberseguridad sea vista como una extensión del área de TI, una tendencia que tiene que quedar en el pasado, pues implica perder un enfoque experto al combinar tareas de distintas áreas en un sólo departamento, afectando los objetivos de seguridad cibernética y la protección de datos. Es por eso que quienes cuentan con un Chief Information Security Officer (CISO) tienden a desarrollar estrategias de seguridad integral, lo que es un beneficio para el negocio.

Sin duda, este Día Mundial de Ciberseguridad es relevante dado el parteaguas que ha representado 2020 en cuanto a digitalización e importancia en el cuidado y resguardo de información. De hecho, se prevé que para el 2025, el mercado de seguridad cibernética de América Latina alcance 26.2 mil millones de dólares.

Cantanhede | Eurodeputada Maria Manuel Leitão Marques visitou o Biocant Park

 

Maria Manuel Leitão Marques esteve ontem no Biocant Park, em Cantanhede, para conhecer os projetos de investigação e transferência de tecnologia de empresas e outras entidades sedeadas no parque, particularmente os que beneficiaram de fundos europeus. A visita decorreu no âmbito da atividade que a eurodeputada desenvolve no Parlamento Europeu, em particular nas Comissões do Mercado Interno e Proteção dos Consumidores (IMCO) e na Comissão da Indústria, Investigação e Energia (ITRE).

Acompanharam aquela representante de Portugal no Parlamento Europeu a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, também na qualidade de presidente do Conselho de Administração do Biocant – Associação de Transferência de Tecnologia em Biotecnologia, e Pedro Cardoso, vice-presidente da autarquia.

Joana Branco, investigadora e diretora executiva do Biocant, fez a apresentação do parque e de alguns dos projetos de I&D em curso, a que se seguiu a visita à Biotrend, onde Bruno Ferreira, CEO da empresa, deu a conhecer os contornos do trabalho de investigação que está a ser realizado no contexto de projetos co-financiados e serviços prestados com vista à otimização e melhoria de processos na área da economia circular. Também foi apresentada a Carbocode, pelo CEO de uma das subsidiárias, Carlos Faro, que explicou o core business deste grupo, o qual está a desenvolver tecnologia aplicável às áreas alimentar, cosmética e farmacêutica.


Finalmente, Maria Manuel Leitão Marques esteve na Crioestaminal, onde o CEO da empresa, André Gomes, apresentou o medicamento experimental à base de células estaminais do cordão umbilical expandidas para os infetados com covid-19 em condição de enfermidade grave.

A visita da eurodeputada ao Biocant Park “partiu do interesse em perceber o alcance da atividade que se desenvolve no parque e em identificar eventuais problemas, bem como recolher sugestões sobre o que será preciso ter em consideração no próximo quadro de apoio, de modo a desencadearem-se respostas efetivas aos desafios que se colocam no domínio da investigação científica e tecnológica”. Segundo a ex-ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, no XXI Governo Constitucional, “Cantanhede fez uma aposta forte no conhecimento, na inovação e na valorização das pessoas, o que constitui não só um grande exemplo como também um estímulo para todos os que reconhecem ser esse o melhor caminho para o desenvolvimento económico e social do país”.

A eurodeputada manifestou-se também “sempre disponível, nesta visita ou em outras ações conjuntas a organizar no futuro, para partilhar com os investigadores as estratégias europeias que forem mais relevantes para o seu trabalho”.

Por seu lado, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, congratulou-se com a visita de Maria Manuel Leitão Marques “pois é muito importante que as instâncias da União Europeia tenham um conhecimento o mais aprofundado possível de todo o potencial económico do ecossistema empresarial do Biocant Park”.

Segundo a autarca “a consolidação do parque só foi possível porque este projeto iniciado no âmbito de uma parceria do Município de Cantanhede com a Universidade de Coimbra e a Universidade de Aveiro beneficiou de financiamento comunitário em fases decisivas da sua evolução. Mas o processo não está encerrado”, adiantou, sublinhando que “são grandes os desafios que se perspetivam, para os quais queremos continuar a tirar o melhor partido possível dos fundos da União Europeia, quer para fomentar o desenvolvimento de projetos I&D, quer para reforçar as condições de atratividade para empresas industriais em setores correlacionados”.

O Vírus, a Cultura e o Futuro

Os impactos da pandemia na

cultura, no pensamento e na ciência




Da literatura à música, das artes plásticas ao ballet, da filosofia à física, dezassete criadores de diversas áreas analisaram, num ciclo de entrevistas feitas por José Jorge Letria, presidente da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), os impactos que o medo e as políticas de combate à pandemia tiveram na cultura, no pensamento e até mesmo na ciência. O livro O Vírus, a Cultura e o Futuro reúne esses testemunhos numa edição para memória futura, que inclui retratos destas figuras captados pelo fotógrafo Jaime Serôdio. O Vírus, a Cultura e o Futuro chega às livrarias no próximo dia 2 de Dezembro. Uma edição Guerra e Paz com o apoio da SPA.

Que desastre sem precedentes podem a pandemia e o confinamento provocar nos agentes de cultura e na sua relação com o público? Esta questão assolou a classe artística, logo que em Março de 2020 foi decretado o dever cívico de confinamento profiláctico e os consequentes cancelamentos de espetáculos e encerramentos de universidades e de salas de cinema. Os criadores e profissionais de produção foram todos para casa, levando a cultura consigo.

Em Junho, José Jorge Letria, presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, lançou o desafio a figuras da vida cultural e artística portuguesa para que expusessem as suas perspectivas sobre as mudanças que ocorreram neste período à escala nacional e mundial e sobre os desafios futuros da cultura e para a ciência.

O convite foi aceite e nos três meses seguintes o Auditório Maestro Frederico de Freitas, da SPA, recebeu um ciclo de entrevistas a dezassete criadores*, entre os quais Lídia Jorge, Mário de Carvalho, Fernando Tordo, Carlos Fiolhais, Pacheco Pereira, Barata-Moura, Fernando Rosas e Olga Roriz.

As dezassete conversas foram transcritas e resultam num livro que agora é publicado. O Vírus, a Cultura e o Futuro dá-nos a conhecer o impacto que esta nova realidade teve nas suas vidas profissionais e pessoais e que futuro auguram para a criação artística.

Uma colectânea de relatos que espelham não só perfis distintos, mas também preocupações vividas, em cada um dos momentos da pandemia, relativamente ao quotidiano, política, ciência e cultura.

Um livro para quem, com os olhos no futuro, quer um debate plural sobre o presente e sobre o futuro da cultura em Portugal.

O Vírus, a Cultura e o Futuro chega às livrarias de todo o país no próximo dia 2 de Dezembro. Uma edição Guerra e Paz, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores, que poderá ainda ser encomendada através do site oficial da editora. 

*A lista completa pode ser consultada na capa do livro em anexo.
O Vírus, a Cultura e o Futuro
José Jorge Letria
Fotografias: Jaime Serôdio
Não-Ficção / Entrevistas
184 páginas · 15x23 · 15,00 €
Nas livrarias a 2 de Dezembro

Conceito Social dos Bajuladores

Na luta da vida o homem prepara as armas morais que lhe são convenientes para a vitória, ou para a resistência. Uns são activos, arrogantes, lutadores, outros, passivos, tímidos, geniosos, não gastam esforços para o bom êxito na vida. Os bajuladores acham-se entre os segundos, porque com a adulação entre os segundos, porque com a adulação, acariciam o mérito de alguém para daí tirar proveitos e interesses mediatos ou imediatos.

Na existência uns nasceram para mandar, outros para serem mandados, e os que usam da lisonja com baixeza são obedientes, turiferários, ladinos, em suma, para empregar o brasileirismo corrente, engrossadores. Na política, nas repartições públicas, nos corpos armados, no jornalismo, na vida comum há indivíduos que se humilham instintivamente para gozar vantagens mais ou menos claras, ou ocultas.

Rodolfo Teófilo, em livro muito interessante, “memorias de um engrossador”, traça com singeleza e carinho o perfil do lisonjeiro escorregadiço e profissional.

A parte mais difícil da arte de engrossar, como chamarei ao modo de bem viver em todos os meios, é escolher o momento psicológico de queimar incenso ao ídolo”.

É assim. O jeito, a graça do bajulante estão na oportunidade de adular para locupletar-se com o que deseja ou ambiciona.

A lisonja é a bajulação mais fina, apresenta doçura e arte, graça e algo de subtil e artístico. Às vezes mistura-se com a ironia e em muita ocasião se torna difícil separar as duas. A bajulação é pesada, aberta, sistemática e ostensiva.

O engressador demonstra-se pelos gestos subservientes e elogios incondicionais e absolutos. As cortês foram as latas escolas dos aduladores e do servilismo clássico.

Há na bajulação fenómenos psicológicos de defesa: o indivíduo não tem capacidade e força para lutar, em consequência, apega-se às armas dos louvores incondicionais, e com a docilidade escravizadora visa os proventos que lhe acariciam a alma cúpida e deslavada.

A subserviência abissínia de muitos políticos traceja a clássica forma dos aduladores. No mandante, ou caudilho descobrem-se talentos, sagacias finuras políticas raras e glorificadoras. E quanto mais maltratados, mais dobram a cervix, os asseclas e os engrossadores, porque só assim conseguem desejos e vinganças, posições e privilégios, sobretudo as simpatias electivas do dirigente.

Creio que o verbo mais querido  da maior parte dos políticos do mundo inteiro é engrossar. Os exemplos clássicos da História, ao tempo de Roma ou mesmo na época moderna, podem ser citados a título de curiosidade. Os louvores a César, Nero, Calígula, os miseráveis bajuladores do tempo da Inquisição, as intrigas e adulações da época de Luís XIV, Luís XV, enfim todo o resumo da vida das cortes demonstram a caudal crescente, suave e melosa dos aduladores cortesãos de raça, de fina ou baixa escola.

A bajulação é uma arma de luta biológica e sociológica. A natureza ensina às espécies fracos processos de defesa entre eles o mimetismo, ou imitação, o homocromismo, ou semelhança de cores, para livrarem-se dos inimigos, o comensalismo, a simbiose, o parasitismo etc. O bajulador copia instintivamente dos métodos naturais os que lhe parecem mais fáceis e que despendem menos esforço para vencer.

Carneiros de Panurgo formam o exército de lisonjeiros e dos engrossadores e o amor à conquista por meio da bajulação soez tem feito muita fortuna moral, muita riqueza pingue entre os sequazes dos politicões.

O bajulador é um sabidoiro. Lucra sempre e só se humilha para visar vantagens. Às vezes sai logrado, porque os ademanes coleantes, os elogios fartos e as excessivas loas, acabam muita vez enojando o ídolo.

Os bajuladores possuem armas auxiliares tais como: intrigas, mentira, hipocrisia, falas solicitude e as lágrimas de crocodilo.

O louvaminheiro venal é às vezes um artista, pois conhece o ponto fraco do ídolo, a corda sensível dos governantes, a tecla sonora dos proveitos. Macio, escravo, paciente, tudo suporta para conseguir a mira dos desejos, e a colheita das suas artimanhas. Depois comete ingratidões ou não, isto é secundário, o principal é conseguir, por qualquer meio, contando que logre vantagens.

A falsa humildade dele para os grandes, muita vez oculta a arrogância para os pequenos, a vingança para os indefesos, e a trapaça para os inocentes.

O bajulador é um vitorioso original, embora o triunfo lhe seja de misérias e hipocrisias.

Por Joaquim Carlos 


Benjamim é o convidado de amanhã do programa "Eléctrico" na RTP1 | Tour continua em Águeda e Braga

Foto Benjamim | Eléctrico (c) Pedro Pina 

(c) Pedro Pina
"Gravar o Eléctrico foi uma verdadeira salvação! Foi a primeira vez, desde o início do confinamento, que voltei a ensaiar com a minha banda e, mais importante, a primeira vez que toquei com eles ao vivo desde Outubro de 2019! Essa semana marcou, definitivamente, o meu ano com o regresso à actividade musical regular, o nosso pequeno acto de resistência individual ao presente que nos caiu em cima. Foi libertador tocar as canções do meu disco novo, pela primeira vez, desde o lançamento do primeiro single, ainda antes do álbum estar completamente fechado. Se isto não fosse razão suficiente, pude convidar um dos meus heróis musicais para tocar comigo uma canção dele. Jorge Palma foi uma inspiração para mim, desde muito novo, foi provavelmente com ele que comecei a aprender verdadeiramente a amar a música portuguesa. É difícil conter o entusiasmo por poder tocar com ele "Dá-me Lume", a mesma canção que uma versão adolescente de mim já tinha cantado na festa de finalistas do liceu. Para fechar um dia em cheio, fui desafiado pelo meu estimado colega de programa, Miguel Araújo, para ser o convidado dele e cantarmos juntos "Nós Ainda Estamos Aqui". Ainda bem que estamos!”
 
Benjamim ao vivo (c) Vera Marmelo
(c) Vera Marmelo
A tour de apresentação de "Vias de Extinção", o novo álbum de Benjamim, continua na estrada e as próximas paragens são no Centro de Artes de Águeda (4 Dez) e, no Festival para Gente Sentada, em Braga (17 Dez). Prossegue o músico, "Fazer um disco sem sabermos quando é que poderíamos materializar as suas canções ao vivo foi uma experiência angustiante e estes meses de incerteza foram uma intensa luta que travámos com o destino. A missão da música é viajar pelas ondas do ar, a nossa é viajar para levar a música até às pessoas. Foi, portanto, com um misto de enorme alívio e excitação que subimos para o palco nestes primeiros concertos de apresentação de “Vias de Extinção”. Trabalhamos num período de constantes mudanças nas decisões políticas, motivadas pela doença, e acabamos por nos fazer valer pela teimosia que nos dá a força para nunca desistir, como no caso do Porto, em que tivemos de mudar a data e localização do concerto, em menos de uma semana. Num tempo de tanta incerteza, só nos resta a certeza que o público nos dá em cada noite que subimos ao palco: vale a pena resistir. Por todos os que nos vêm ouvir, aqueles para quem a música é importante, por nós e pelo futuro.
 

"Vias de Extinção", o novo álbum de Benjamim, está à venda nas principais lojas de música em formato vinil, CD e digital. Inclui os singles "Vias de Extinção", "Domingoe, o mais recente, "Incógnito".

UC promove consciencialização para a doença do fígado gordo não-alcoólico

 Como é que a banda desenhada (BD) pode ajudar a explicar a doença do fígado gordo não-alcoólico?

Uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) desafia os cidadãos a participarem numa iniciativa online de consciencialização para esta doença com uma prevalência em crescimento nos países desenvolvidos.

A participação envolve o preenchimento de dois questionários, disponíveis em www.figadogordo.com, antes e depois da leitura de uma banda desenhada desenvolvida pela equipa no âmbito do projeto europeu  “FOIE GRAS” (Marie Sklodowska Curie Actions-Innovative Training Networks; MSCA-ITN), que se foca em investigação fundamental e aplicada sobre esta doença do fígado.

A iniciativa é coordenada por Mireia Alemany i Pagès, aluna do Programa Doutoral em Biologia Experimental e Biomedicina (PDBEB) do Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra (IIIUC), e faz parte da sua tese de doutoramento, que tem como objetivo a procura de novas estratégias e abordagens de comunicação da doença do fígado gordo não-alcoólico (NAFLD na sigla inglesa), assim como monitorização do impacto.

A aluna já realizou trabalho de campo com doentes, com o intuito de perceber o que conheciam ou desconheciam sobre a patologia. Esse trabalho, realizado numa colaboração interdisciplinar entre biólogos, psicólogos, sociólogos, cuidadores, clínicos e doentes, resultou numa publicação científica, e, com base nas histórias de vida e dúvidas dos doentes, surgiram as personagens e a história por trás da banda desenhada "Um fígado equilibrado é meio caminho andado", ilustrada por Rui Tavares, também aluno do PDBEB. Esta BD aborda características, tratamento e prevenção da doença do fígado gordo não-alcoólico, bem como de outras doenças metabólicas.

Os dois alunos são orientados por Anabela Marisa Azul e João Ramalho-Santos. Mais informação sobre o Projeto FOIE GRAS disponível em: http://www.projectfoiegras.eu/about/.

Cristina Pinto

Tarifa social de luz e gás alargada a mais situações de carência a partir de 6.ª feira


As tarifas sociais de eletricidade e gás são alargadas, a partir de sexta-feira, a beneficiários de prestações de desemprego, e não só de subsídio social de desemprego como até aqui, revela um diploma hoje publicado.

O decreto-lei que alarga a tarifa social e a tarifa social de gás natural a mais situações de insuficiência social e económica, hoje publicado e que entra em vigor na sexta-feira, alarga ainda estas tarifas sociais a beneficiários de pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez ou do complemento da prestação social para a inclusão, e não apenas aos da pensão social de invalidez.

Além disso, de acordo com o diploma, "considera-se economicamente vulnerável o cliente final que integre um agregado familiar cujo rendimento total anual seja igual ou inferior a 5.808 euros, acrescido de 50% por cada elemento do agregado familiar que não aufira qualquer rendimento, incluindo o próprio, até um máximo de dez".

No preâmbulo do diploma, aprovado em 12 de novembro em Conselho de Ministros, o Governo justifica o alargamento: "Apesar de cerca de 800.000 clientes finais economicamente vulneráveis beneficiarem atualmente da tarifa social de energia elétrica e ou de gás natural em Portugal continental, e em especial face ao contexto atual e consequentes alterações na situação económico-social dos clientes mais vulneráveis, é premente proceder-se a uma revisão dos atos legislativos da tarifa social de energia, nomeadamente no que diz respeito às condições de elegibilidade, de forma a fazer face à situação crítica dos consumidores mais vulneráveis".

A lei que, em 31 de março, aprovou o Orçamento do Estado para 2020, previu o alargamento das condições de acesso à tarifa social da energia elétrica e do gás natural, alargando, designadamente, a elegibilidade a todas as situações de desemprego.

"Promove-se, por isso, a concretização dessa disposição, prevendo igualmente as atualizações legislativas necessárias atendendo à evolução dos regimes previdenciais de segurança social em vigor", conclui o executivo.

A tarifa social da energia traduz-se num desconto de 33,8% sobre as tarifas a clientes finais, assegurando a proteção de consumidores em situação de carência socioeconómica.

Lusa

Aveiro | Sessões de Colheitas de Sangue a realizar em Dezembro no Posto Fixo da ADASCA


Os tempos que se avizinham deixam preocupada a ADASCA, porque pode-se registar uma quebra de dádiva nunca antes registada. Nós, todos nós, temos o dever cívico de fazer a nossa parte para que isso não venha a acontecer. A ADASCA faz a sua parte vai para 14 anos, e você que lê neste momento esta mensagem? 

Não pode contribuir com a sua dádiva de sangue? Pode certamente ajudar com seu donativo nesta época do ano para que possamos prosseguir com a nossa missão. Leia com atenção o que se segue:
A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos um pouco da nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do colectivo, porque isoladamente dificilmente conseguimos atingir os nossos objectivos uma vez que todos dependemos de todos.

Esta é a missão da ADASCA: lutar pelo respeito integral da pessoa do dador de sangue, na construção contínua da cidadania e da justiça social. Unidos os objectivos se tornam mais fáceis de alcançar. O caro leitor pode ser um elo importante desta corrente humana...

O compromisso primordial da ADASCA é estar ao lado dos dadores de sangue, pela defesa dos seus direitos, para que a justiça social nesta área seja uma realidade, não apenas palavras vãs. 

Não somos melhores, nem piores. Somos iguais a nós próprios. Melhor é a nossa causa. Somos uns autênticos bombeiros numa versão diferente, dúvidas? Uns prestam socorro, nós estendemos os braços para doar sangue. Milhares de vidas são salvas todos os anos, através deste gesto tão simples.

Com apoio do Litoral Centro http://litoralcentro-comunicacaoeimagem.pt/

"A vida é um presente, que merecemos se nós nos entregarmos. A vida não é um problema que tem que ser resolvido. A vida é um mistério que quer ser descoberto."  Rabindranath Tagore

Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA

NB: Não de deixe de aceder ao site da ADASCA http://www.adasca.pt/

*Leia por este link o Boletim infoADASCA, edição nº. 4 http://www.adasca.pt/node/1378

Dois arguidos acusados de se agredirem por ódio político em Braga


O Ministério Público acusou dois arguidos que se envolveram em agressões físicas, em Braga, por ódio político, que alimentavam relativamente a quem perfilhasse ideologia completamente oposta à sua, anunciou a Procuradoria-Geral Regional do Porto.

Em nota publicada na sua página, aquela procuradoria refere que um dos arguidos era membro do Núcleo Antifascista de Braga e que o outro estava ligado ao Escudo Identitário.

Segundo a acusação, os arguidos, no dia 23 de junho de 2019, numa rua de Braga, depois de trocarem palavras devido a conflitos que mantinham por divergências ideológicas, “agarraram os pescoços um do outro”.

A acusação diz ainda que no dia 20 de janeiro de 2020, no Largo da Estação, também em Braga, os arguidos envolveram-se de novo em “troca azeda” de palavras, igualmente motivada pelas suas divergências ideológicas.

Nesse contexto, “o arguido membro do Núcleo Antifascista, com um objeto perfurante, semelhante a uma faca ou navalha, desferiu um golpe com força na direção do arguido ligado ao Escudo Identitário, espetando-lhe esse objeto no flanco esquerdo do abdómen”, refere a nota.

A vítima sofreu lesões físicas que exigiram tratamento médico de urgência e levaram 45 dias a curar.

Um dos arguidos está acusado da prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada e o outro da prática de dois crimes de ofensa à integridade física qualificada.

Todos os crimes foram qualificados porque o Ministério Público considerou que os arguidos atuaram motivados por ódio político.

Lusa

Papa lembra com carinho e oração o seu compatriota Maradona


O Papa Francisco lembrou "com carinho" e oração o ex-jogador de futebol argentino Diego Armando Maradona, seu compatriota, que morreu aos 60 anos, segundo o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni.

O pontífice foi informado da morte da estrela do futebol mundial, seu compatriota, e pensou "com afeto" nas ocasiões em que estiveram juntos últimos anos.

Recorda-o na oração, como fez nos últimos dias quando soube de suas condições de saúde", referiu o porta-voz num breve comunicado.

O Papa, conhecido adepto de futebol, especialmente do seu clube de coração, o San Lorenzo de Almagro, encontrou-se várias vezes com o craque argentino.

Em setembro de 2014, Jorge Bergoglio recebeu Maradona na sua residência particular no Vaticano para falar sobre as iniciativas e projetos educacionais da fundação pontifícia "Scolas Occurrentes".

'El Pibe' participou em duas das "Festas da Paz" do futebol promovidas pelo Papa.

A harmonia entre os dois era conhecida e assim que se conheceu a eleição de Francisco, em março de 2013, como o primeiro Papa latino-americano da história, Maradona declarou: “O Deus do futebol é argentino, e agora também o Papa”.

Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu na sua residência, na Argentina, anunciou o seu agente e amigo Matías Morla.

Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda na província de Buenos Aires.

A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA ganhos ao serviço dos italianos do Nápoles.

O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte do antigo futebolista.

Lusa

Subsídios de desemprego que terminem em 2021 prorrogados por seis meses


Os subsídios de desemprego e social de desemprego que terminarem no próximo ano serão prorrogados por mais seis meses, segundo parte de uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) do PCP aprovada.

"Excecionalmente, os períodos de concessão do subsídio de desemprego que terminem em 2021 são acrescidos de seis meses", estabelece a norma da iniciativa do PCP aprovada na Comissão de Orçamento e Finanças com os votos favoráveis de todos os partidos à exceção do PSD, que se absteve.

Os deputados aprovaram ainda a majoração do montante diário do subsídio "em 1/30 de 10% da retribuição mínima garantida por cada filho que integre o agregado familiar do titular da prestação".

Porém, foram chumbadas as restantes normas da proposta do PCP, entre elas a redução do prazo de garantia para acesso ao subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego.

As votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2021 e as cerca da 1.500 propostas de alteração começaram na sexta-feira e terminam hoje, estando a votação final global agendada para quinta-feira.

Lusa

Parlamento anula transferência de 476 ME do Fundo de Resolução para Novo Banco


O parlamento aprovou a proposta bloquista de alteração ao Orçamento do Estado que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo da Resolução destinada ao Novo Banco, com votos favoráveis do PSD, BE, PCP e PAN.

O texto foi viabilizado apesar dos votos contra do PS, Chega e Iniciativa Liberal.

Lusa

Candidaturas para Fundo de Solidariedade com a Cultura reabrem em 2 de dezembro


As candidaturas para o fundo coletivo solidário de apoio aos profissionais da cultura vão reabrir no dia 2 de dezembro, com um valor mínimo de 130 mil euros, que pode ser reforçado com donativos, foi hoje anunciado.

"Depois de ter encerrado o primeiro período de candidaturas no passado dia 30 de outubro, o Fundo de Solidariedade com a Cultura abre agora uma nova fase de candidaturas à sua Linha de Apoio Geral, no próximo dia 2 de dezembro", lê-se num comunicado hoje divulgado.

A segunda fase de candidaturas "arranca com um valor mínimo de 130 mil euros, podendo ser reforçado com donativos", disse à Lusa fonte oficial da Santa Casa da Misericórdia, que gere o fundo.

A criação do Fundo de Solidariedade com a Cultura, para apoiar os profissionais da cultura, artistas e técnicos, que ficaram sem trabalho por causa da covid-19, foi anunciada em abril pela GDA - Gestão dos Direitos dos Artistas, juntamente com a Audiogest (Entidade de Gestão de Direitos dos Produtores Fonográficos em Portugal).

Em junho era anunciado que o fundo contava já com 1,35 milhões de euros de dotação, mais dois parceiros e que seria gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

A GDA e a Audiogest contribuíram com 500 mil euros cada para o fundo, sublinhando na altura que a iniciativa seria coletiva, alargada a mais entidades contribuintes. A SCML entrou com 150 mil euros e a associação Gedipe, que representa produtores de cinema e audiovisual, com 200 mil euros.

Entre 19 e 30 de outubro, quando decorreu a primeira fase das candidaturas, "foram submetidos 1.942 pedidos de apoio, onde se incluem 1.057 artistas, 215 técnicos e 171 estruturas artísticas, entre outros profissionais".

A maioria das candidaturas foram submetidas "por profissionais das artes performativas, mais especificamente por aqueles que trabalham no meio da música".

A angariação de donativos "tornou possível a reabertura das candidaturas, desta vez dirigida exclusivamente à Linha de Apoio Geral, sendo que os profissionais que já se candidataram a qualquer uma das linhas de apoio na primeira fase, não poderão apresentar uma nova candidatura".

A linha de apoio geral abarca "artistas, outros profissionais liberais independentes, empresários em nome individual, e trabalhadores por conta de outrem em situação de desemprego por causa não imputável ao trabalhador após o dia 20 de fevereiro de 2020, que desempenhem funções artísticas, técnicas, técnico-artísticas, de gestão e demais funções de suporte nas seguintes áreas de atividade: artes performativas; artes visuais; bibliotecas e arquivos; cinema e audiovisual; literatura, livro e edição; museus e património; música)".

As candidaturas irão estar abertas entre 02 e 11 de dezembro.

Até hoje foram várias as pessoas e entidades que contribuíram com donativos para o Fundo de Solidariedade com a Cultura, entre as quais "a produtora Sons em Trânsito, a Companhia João Garcia Miguel, a marca de joalharia Portugal Jewels, o Município de Torres Novas e de Ílhavo, o Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro das Figuras, entre outros".

No comunicado hoje divulgado, salienta-se que "para que possa manter a sua atividade e chegar a um maior número de profissionais, cumprindo verdadeira e plenamente a sua missão de apoio a todo o tecido cultural português, o Fundo continua a aceitar donativos de forma a poder aumentar a verba disponível para a atribuição de apoios".

As pessoas ou entidades que queiram contribuir "podem fazê-lo através de transferência bancária (IBAN: PT50 0018 0000 0301 5822 0015 5 com o titular Fundo de Solidariedade com a Cultura) ou MBWAY (+351 918 889 900)".

Mais informações sobre o Fundo de Solidariedade com a Cultura podem ser encontradas em https://solidariedadecultura.pt.

Ao longo dos últimos meses, tem sido sobretudo o Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE) a divulgar resultados de inquéritos que tem feito aos profissionais do setor, durante o período da pandemia da covid-19.

No início de outubro, o sindicato revelou resultados do terceiro inquérito lançado, segundo o qual 12% dos trabalhadores da Cultura têm um contrato sem termo e mais de dois terços (70%) trabalham numa segunda atividade.

"Confirma-se que mais de 80% da atividade prevista foi cancelada ou adiada e, ao contrário do que tem sido dito pelo Governo, apenas 7% diz ter visto as suas atividades profissionais reagendadas com data concreta", adiantou o sindicato.

As salas de espetáculos encerraram em março, quando foi decretado o primeiro estado de emergência, embora os espetáculos tenham começado a ser adiados ou cancelados antes disso. Puderam reabrir a partir de 01 de junho, mas com normas de higiene e segurança.

Com a entrada em vigor do segundo estado de emergência e o decreto de um novo recolher obrigatório, desta vez parcial, salas de espetáculos um pouco por todo o país viram-se obrigadas a alterar horários ou a adiar programação, de modo a conseguirem sobreviver.

De acordo com a Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE), o mercado dos espetáculos em Portugal registou uma quebra de 87% entre janeiro e outubro deste ano, face a 2019. A APEFE alerta para o impacto do "agravamento das medidas nas últimas semanas [anunciadas pelo Governo para tentar conter a pandemia da covid-19] e a sua continuidade, ou até um eventual novo confinamento social", admitindo que "não será difícil que esta quebra possa atingir os 90% até ao final do ano".

Segundo os resultados de um inquérito promovido pela GDA, por cada espetáculo cancelado em Portugal, até 31 de março, devido à pandemia da covid-19, ficaram sem rendimento, em média, 18 artistas, 1,3 profissionais de produção e 2,5 técnicos.

A crise no setor da Cultura deu origem a pelo menos dois grupos de ajuda alimentar, que começaram por Lisboa, mas criaram depois núcleos no resto do país: a União Audiovisual e o nosSOS, promovido pela companhia de teatro Palco 13.

Lusa