quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Lagoa recebe mais uma FATACIL

Arranca, esta Sexta-feira, 18 de Agosto, mais uma edição da FATACIL, que promete 10 dias de grande animação no concelho de Lagoa.
Os espectáculos musicais vão, este ano, ficar por conta de Agir (dia 18), Richie Campbell (dia 19), João Pedro Pais (dia 20), GNR (21), Dengaz (22), Quim Barreiros (23), Carminho e Tiago Bettencourt (24), Xutos & Pontapés (25), Matias Damásio (26) e D.A.M.A. (dia 27).
Aquele que é um dos maiores certames do género a sul do país vai contar com cerca de sete centenas de expositores dos sectores da agricultura, comércio, indústria, agricultura, gastronomia e artesanato.
O preço dos bilhetes não sofreu aumento e continua a ser de 3,5 euros. Há, ainda, as opções do bilhete familiar (para 4 pessoas), que custa 12,50€ euros, e o passe de dez dias que pode ser adquirido por 20 euros. A entrada é grátis para as crianças até aos 12 anos.
Fonte: O Algarve Económico

O homem mais livre de Portugal

Publicado em  por Pedro Bidarra
(Escrevi este texto no DN em Novembro de 2011. Volto a escrevê-lo hoje, que um  faccioso, racista e candidato o ameaçou de porrada)
O João Quadros, escritor, humorista, guionista e twitterista é, provavelmente, o homem mais livre de Portugal. Não sei se haverá alguém tão livre como o João Quadros, mas mais livre não há de certeza. Há muita gente livre no café ou à boca pequena, há muita gente livre lá em casa e muita gente livre pensadora. O João Quadros é um livre pensador, sim, mas em voz alta, no Tubo de Ensaio da TSF e à boca grande, com a ajuda do Bruno Nogueira.
Todas as manhãs, numa espécie de Krave Maga criativo, o João Quadros ajuda-nos a libertar as nossas vidas do debilitante bom senso lusitano expondo, com toda a liberdade, o ridículo que viaja pelos media e pelas nossas vidas; o ridículo dos anunciantes, da publicidade, dos políticos, dos agentes culturais, das televisões, dos clubes, enfim, das nossas mais estúpidas convenções. E, aparentemente sem tabus, pois não há quem não seja escrutinado, analisado e ridicularizado quando é essa a pena.
O João Quadros é tão livre que se libertou da última grilheta da criação que é o bom senso. Não é fácil e não é para todos, num país que dá mais valor ao bom senso e à conformidade do que à diferença e à liberdade. Mas é necessário, uma vez que foi graças ao nosso proverbial bom senso que aqui chegámos, alegremente, e é graças a ele que estamos agora, tristemente, a ir ao fundo. Com o aperto, com a austeridade com a pobreza virá o medo; com ele vai a liberdade e com ela a criatividade, que é a liberdade de opinar, de criticar, de fazer diferente, de pensar diferente, de ser diferente. E o país está cheio de medo. Os media amplificam-no e, por entre previsões de catástrofe e de pobreza, somos ainda culpabilizados de tudo, por comentadores, políticos, empresários com culpas e sem escrúpulos e que pensam como o seu dono, o estrangeiro.
Um dia destes, vai a ver-se, e a liberdade é apenas mais um subsídio que se pode cortar aos bocadinhos, um luxo de ricos que nós, os pobres católicos da outra Europa, também temos que cortar. “Pobres diabos, têm liberdade a mais e, claro, tinha que dar nisto!” pensará o alemão e o anglo-saxão. E pensam, com eles, os que por cá se julgam de lá e sente, no íntimo, que só por estranho capricho divino foram postos nesta terra. Para muitos destes, a liberdade é algo que temos a mais e que usamos irresponsavelmente.
São tempos estranhos estes onde muitos, com medo de perder os seus clientes, os seus empregos, a suas empresas, os seus investimentos, forçam as colunas em vénias e sorrisos até ao chão. São inúmeras as histórias que vou ouvindo de pressões, ameaças e chantagens, de gente sem princípios nem educação, de empresários e funcionários que se dedicam a tentar vergar quem ainda está de pé.
O João Quadros é um exemplo para todos os que trabalham na criação e na comunicação, porque não verga, porque é livre. A liberdade é um valor central que não é só da ordem da abstracção. Não, a liberdade é um valor económico na ordem dos milhões, a liberdade faz dinheiro. Para se ser criativo e fazer diferente, para inventar e, assim, criar valor, é preciso ser-se livre e sentir-se livre. Como o João Quadros, o homem mais livre de Portugal.
Fonte: Escrever é Triste

Opinião | Este país é para quem?

Maria de Lurdes Rodrigues        16 DE AGOSTO DE 2017
1 Na visão de Passos Coelho, ex-primeiro-ministro e líder da oposição, este país não é para qualquer um que aqui queira trabalhar (talvez apenas para quem compra um visto gold). Juntou-se, assim, ao coro da direita contra alterações pontuais e ainda aquém do desejável à lei que regula a entrada, permanência e saída de estrangeiros, agitando o espantalho de uma invasão por imigrantes.

2 Portugal é, na União Europeia, um dos países com mais baixa taxa de natalidade, enfrentando há décadas dificuldades com a substituição das gerações. É também um dos países com mais elevada taxa de emigração, tendo-se registado, sobretudo no auge da austeridade, a saída massiva de mais de cem mil trabalhadores qualificados e não qualificados por ano. Simultaneamente, apresenta uma das mais baixas taxas de imigração da Europa, estabilizada em torno dos 4% desde o início do século.

Da convergência destas três tendências fortes resulta um saldo demográfico negativo que condiciona o desenvolvimento económico do país e, no curto/médio prazo, a sustentabilidade da segurança social. Ou seja, Portugal tem um problema de défice demográfico, não um problema de pressão imigratória. O problema do país é de criação de oportunidades que o tornem atrativo à imigração, de todos os tipos, bem como de melhoria das condições de integração daqueles que aqui pretendam trabalhar e fixar-se. Portugal não precisa de conter uma imigração que rareia, precisa de a multiplicar de forma regulada.

3 Passos Coelho, tendo sido primeiro-ministro deste país, conhece bem estes e outros factos. Sabe que não existem hordas de estrangeiros a quererem entrar em Portugal. Sabe que milhares de portugueses procuram todos os anos oportunidades de trabalho e de vida no estrangeiro. Sabe que o controlo da fronteira é hoje muito mais desafiado pela entrada no país de dezenas de milhões de turistas do que por uns poucos milhares de imigrantes. Sabe que a segurança é muito mais posta em causa pela irregularidade na imigração do que por um pequeno crescimento desta. Sabendo tudo isso, porque razão traz para o debate público o tema da imigração como ameaça?

4 A imigração é um daqueles temas que podem ser encarados como oportunidade ou como ameaça. Passos Coelho, ex-primeiro-ministro e líder da oposição, decidiu tratá-la como ameaça, cavalgando, também ele, a vaga do discurso nacionalista e xenófobo que constitui, hoje, um dos riscos mais graves que as democracias defrontam. Só isso justifica que se invente um problema que não existe e se estilhace a oportunidade de contribuir para atenuar os custos da transição demográfica em curso no país com recurso à promoção de uma emigração que nos faz falta. Em lugar de contribuir para a resolução de um problema que existe associa-se aos que acham que podem fazer o jogo da xenofobia sem o risco de dinâmicas extremistas descontroladas. Passos Coelho brinca com o fogo, criando problemas que o país dispensa mas aos quais não está imune, como muitos pensam.

5 Há uns anos, o governo de Passos desafiou os portugueses a procurarem oportunidades no estrangeiro porque, alegadamente, este país não era para eles. Hoje, afirma que o país não é também para estrangeiros que aqui procuram oportunidades de trabalho. Portugal é um país para quem, afinal?

Ideias feitas

Só com uma imaginação à prova de factos se pode dizer que em Portugal a imigração é uma ameaça. Em 2013, apenas três países da União Europeia e EFTA tinham um saldo migratório mais negativo
do que Portugal: Roménia, Letónia e Lituânia. As economias mais dinâmicas do continente europeu tinham todas, pelo contrário, saldos migratórios claramente positivos. Os países que, como Portugal, têm uma dinâmica migratória mais negativa têm também todos uma história não muito longínqua de isolamento ao mundo, de recusa de um cosmopolitismo feito de muitas saídas e entradas de migrantes que foi um dos fatores de progresso nos dois lados do Atlântico Norte. É a essa história que queremos regressar?

Fonte: DN

Ronaldo diz-se perseguido e fala em castigo “exagerado e ridículo”

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O Comité da Federação Espanhola de Futebol rejeitou esta quarta-feira o recurso apresentado pelo Real Madrid. Cristiano Ronaldo vai falhar cinco jogos e fala em "perseguição".
O internacional português vai falhar o jogo desta noite, da segunda mão da Supertaça de Espanha, frente ao Barcelona.
O Real Madrid tinha recorrido do segundo amarelo mostrado ao português, por simulação de uma grande penalidade, mas na lista de castigos, hoje publicada pela Federação Espanhola de Futebol (RFEF), está ratificada a suspensão de um jogo pela expulsão e de quatro por ter empurrado "ligeiramente" o árbitro.
Cristiano Ronaldo já reagiu no Instagram, onde escreveu que se sente perseguido e que o castigo é "exagerado e ridículo".

Fonte: TSF
Foto: Eddie Keogh/Reuters

Bruno de Carvalho suspenso por seis meses

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O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho foi suspenso por seis meses na sequência do caso do "túnel de Alvalade", nos bastidores de um jogo com o Arouca, a contar para a I Liga de futebol.

Para além de Bruno de Carvalho, também Carlos Pinho viu "mão pesada" neste caso, com uma suspensão por 20 meses.
O caso - recorde-se - tomou proporções de alegadas acusações verbais e uma "cuspidela" quando o presidente do Arouca se deslocava na zona dos balneários de Alvalade.

O caso remonta a 6 de novembro, após o final do encontro entre Sporting e Arouca (3-0), quando se envolveu no túnel de acesso ao relvado com o presidente dos arouquenses, Carlos Pinho.


Fonte: RTP Notícias
Foto: DR

Abertas as inscrições para a VI Caminhada Solidária da ADASCA vai decorrer no dia 10 de Setembro (Domingo)

A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro – ADASCA, no âmbito da comemoração do seu 10º. Aniversário (já a caminhado dos 11 anos de existência) vai realizar a sua VI Caminhada Solidária na data indicada no cartaz acima.

As edições anteriores têm decorrido no domingo a seguir à comemoração do Dia Mundial do Dador de Sangue como é do conhecimento público. Este ano, infelizmente, por motivos de impedimento do presidente da direcção, Joaquim Carlos, uma vez que foi sujeito a uma operação ao coração, a direcção achou por bem promover a iniciativa numa data mais oportuna.

Esta VI Caminhada tem um propósito muito claro, aliás, considerado de interesse público: angariação de fundos para aquisição de uma viatura usada, que reputamos tão necessária como o pão para a boca, não podendo ser considerado um luxo.


O valor de inscrição pode-se considerar simbólico e acessível a todos, sendo de apenas 5€.

Quem se sentir motivado a apoiar com um valor superior, a direcção agradece na medida em que é necessário liquidar o valor da respectiva viatura já adquirida.

O pedido de apoio financeiro que foi endereçado em carta registada às Freguesias que integram os Conselho de Aveiro, apenas a Freguesia de Esgueira contribuiu com 200€ e a Freguesia de Eixo/Eirol com 100€, S. Jacinto e Aradas com um não em seco, as restantes tão pouco se dignaram responder até à presente data. 

Quanto à colaboração|apoio da Câmara Municipal de Aveiro, não adianta desperdiçar tempo com considerações, aconselhamos os leitores a ler pelo link o que está disponível da associação.

O tempo é favorável para sermos consequentes, como diz o sábio texto bíblico: quem não é por nós, é objectivamente contra nós, digam o que disserem. Ficámos a saber que entre as associações existentes no Conselho de Aveiro umas são mais iguais do que outras. Como é que uma associação com 10 anos de existência foi colocada de lado? Por não ser desportiva? Estamos perante uma retaliação de natureza politica? Somos integralmente pela vida... e assim vamos continuar.

Não é propósito da direcção mandar fazer mais T-shirts, apenas foram encomendados bonés alusivos aos 10 anos da ADASCA. Assim, quem quiser trazer  T-shirts da sua empresa, do negócio ou outra ao seu gosto, são livres... o importante é participar e ajudar uma causa que não deve deixar ninguém indiferente. Todos dependemos uns dos outros quando menos esperamos.

O percurso e ficha para inscrição estãoddisponiveis no site www.adasca.pt, uma vez que já recebemos o parecer da PSP restando agora a respectiva licença camarária.





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Onde Posso doar sangue em Aveiro em  2017

Quem ganha com os incêndios? | PERGUNTA SEM RESPOSTA E AS MÁS CONSEQUÊNCIAS À VISTA


Carlos Tadeu, Setúbal

Têm sido aos largos milhares os operacionais nos combates aos fogos em Portugal. No passado sábado foi batido o recorde de 268 ocorrências de fogos em todo o território nacional. Fogo de ignição espontânea? Mão criminosa? São muitos os que estão convencidos de que a maioria dos fogos têm origem em mão criminosa. Há os que dizem com objetividade que "A culpa não é do tempo. A meteorologia não provoca incêndios".

Isso mesmo é título na página da TSF de 13.08 que adianta que de “acordo com os dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil, no sábado foi o dia do ano com mais incêndios: 268 ocorrências, que mobilizaram 6.553 operacionais.”

O que se suspeita com toda a legitimidade é que há algo ou alguém que de forma organizada dá origem a estes fogos. Essa pelo menos é a crença popular. Alguns eventuais incendiários estão referenciados e incriminados pelas autoridades policiais, se são ou não os culpados está por saber. O que não está por saber é que a quantidade de fogos é muito superior aos eventuais causadores dos incêndios. Nem está por saber que há fogos que são propagados e têm um “desenho” inicial em linha reta. A esses os populares dão-lhes o nome de “voadores” porque há quem diga que vê aviões a largarem fogo à floresta. Diz-se tanto que algumas versões deverão corresponder à realidade sobre o acontecido. É isso que importa investigar a fundo.

Um testemunho no Facebook dá a saber sobre isso, assim como a enorme desilusão que invadiu quem viu, deu conhecimento às autoridades, identificou-se e… nada mais soube, nem o contactaram. Eis o escrito:

“Eu há uns anos vi, no Guincho, um avião, daqueles amarelos usados para apagar incêndios, pegar fogo à Serra. Eu vi. Ninguém me contou. Vi e telefonei para a Judiciaria identificando-me e prontificando-me para dar testemunho. Até hoje!! Se os radares conseguem identificar os raios e as nuvens também conseguem identificar os aviões que passeiam por cima das florestas antes dos fogos. Ou pelo menos conseguem identificar os aviões que levantam voo dos aeródromos. Ou nem isso? Portugal está entregue à bicharada. (Francisco Múrias)”

Também no Facebook um outro desabafo a finalizar: “Cabe à PJ e às secretas que são pagas com o nosso dinheiro desmascarar quem manda e ateia fogos, principalmente os despoletados via aérea. Queremos ver finalmente resultados e apuramento da verdade.”

No caso de Sintra, volvidos alguns anos, talvez fosse esclarecedor ir fazer contas sobre os terrenos que estavam incluídos na “paisagem protegida” ou algo que se lhe assemelhasse, em que não era permitido construir… E agora, na atualidade, esses terrenos estão ou não urbanizados? Estão ou não pejados de habitações (vivendas) cujo acesso é só para os muito ricos?

Quem ganha com os incêndios? Pergunta que não tem resposta concretas, plausíveis, por parte dos altos responsáveis da governação e instituições envolvidas no “negócio” dos fogos e da floresta.

Madeira | ALBUQUERQUE E CAFÔFO VÃO SER RESPONSABILIZADOS OU A CULPA É DO CARVALHO?


Funchal: Queda de árvore faz 13 mortos e 50 feridos, informa Proteção Civil regional

Governo decreta 3 dias de luto regional. Presidente Marcelo vai à Madeira juntar-se às famílias enlutadas. Já se fala no eventual prejuízo para o turismo, que não, dizem responsáveis da Madeira. A queda de uma árvore da grande porte não vai afetar o turismo madeirense. É a crença experimentada.

"Queda de uma árvore de grande porte faz treze mortos e 50 feridos, sete dos quais em estado grave. Árvore caiu no Largo da Fonte, durante a procissão da Senhora do Monte. Era um carvalho com 200 anos que devia estar sinalizado como árvore a abater por ser considerada um perigo público se em queda descontrolada. Ao que indicam existe uma notificação judicial nesse sentido."

A propósito e deslumbrante é o título que se segue na TSF: Habitantes avisaram e Câmara respondeu: "É normal que caiam coisas das árvores" . É evidente que a culpa vai “morrer solteira”.

Também pode ler na TSF que “Um dos moradores desta zona do Funchal conta que já em março deste ano, num dia de ventos fortes, caiu um ramo de grande porte, com cerca de 12 metros de cumprimento.”

A notícia acrescenta ainda que “António Mendonça, entrevistado pela RTP Madeira, diz que a tragédia de hoje era previsível e explica que o carvalho já tinha sido sinalizado pelos habitantes junto da Câmara, quer na altura em que esta era liderada por Miguel Albuquerque, quer posteriormente com Paulo Cafôfo.

Este morador diz que existiu também uma notificação judicial em que a Câmara foi notificada para cortar essa árvore e outra, mas que nada foi feito. As resposta da autarquia, ainda segundo António Mendonça, não foram satisfatórias. No tempo de Miguel Albuquerque a resposta terá sido que "é natural que caiam coisas das árvores". Já durante o mandato de Paulo Cafôfo, que começou em 2013, terá sido dito que "as árvores estavam de boa saúde".

Para já temos a indiferença de tempos atrás de Miguel Albuquerque, que atualmente é o novo Alberto João Jardim da Madeira, e agora de um tal Cafôfo… Nada fofo era o carvalho caído que atingiu, a saber, 62 pessoas, levando consigo, para a morte, 13 das sobre quem se abateu.

À primeira vista temos, entre outros eventuais responsáveis, Miguel Albuquerque e Paulo Cafôfo. O que lhes acontecerá? Vão ser responsabilizados? Ora, ora… A culpa é do carvalho!

CT | PG | com TSF

Depois de Escrito - atualização

A ÁRVORE ERA “SAUDÁVEL”. PORQUE CAÍU?

Pouco tempo depois de citarmos acima o que continham as declarações constantes em TSF, das quais eram imputadas aos responsáveis da Câmara Municipal do Funchal, - o anterior e o atual, Albuquerque e Cafôfo - por não procederem ao abate do carvalho que  estava sinalizado para abater devido a constituir risco de queda descontrolada, foi desmentida tal versão em conferência de imprensa por Paulo Cafôfo. Versão que passamos a transcrever no essencial da informação da TSF.

“Funchal: Árvore não estava sinalizada como estando em perigo - Câmara do Funchal

"Nunca houve queixa com vista à limpeza ou abate" - Paulo Cafôfo, presidente da Câmara do Funchal.

O presidente da câmara do Funchal escalerceu que a árvore em causa era um carvalho, e não um plátano, e que o mesmo "apresentava uma copa verde e saudável, não apresentando anomalias. Nunca houve queixa com vista à limpeza ou abate".

Paulo Cafôfo adiantou que, a arvore não estava amarrada a qualquer cabo.

Teresa Alves | TSF”

Paulo Cafôfo acrescentou ainda nas suas declarações que o referido carvalho estava em terreno privado.

Independentemente das declarações que presumivelmente ilibam de responsabilidades o ex e o atual presidente camarário, é certo que a PGR já declarou que vai proceder a um inquérito.

Há questões que nos invadem por via das dúvidas. Uma delas é encontrar as razões da queda daquela enorme árvore, quase bicentenária, que na versão de Cafôfo estava saudável e isso era atestado pela sua copa verde. 

Presume-se que também estava devidamente segura, numa base sustentável que lhe permitia nutrir-se em prol da sua imponência saudável… 

Assim sendo há aqui um mistério que não explica a razão da árvore ter caído num dia que nem era por aí além ventoso. Talvez o inquérito encontre a resposta. Ou talvez a verdadeira resposta fique para as calendas gregas, para nunca mais. Fica a questão: se a árvore era saudável porque caiu?

Certo é que com a atualização proveniente da Proteção Civil regional temos a contar com 13 pessoas mortas e 49 feridas. Dos feridos há cinco estrangeiros. Alguns dos feridos estão em estado grave.

MM | PG | com TSF

POBROFOBIA | Passos Coelho não é racista, o seu preconceito é outro


Pedro Tadeu | Diário de Notícias | opinião

Pedro Passos Coelho disse num comício do seu partido que Portugal não é lugar para "qualquer um viver". Não, não vou acusá-lo de ser racista ou de ter um discurso xenófobo, apesar de a frase ter sido dita num contexto de crítica a uma nova lei sobre imigração e, por isso, poder soar a um insulto contra estrangeiros. Essas acusações contra Passos são bem capazes de ser injustas (ou pelo menos eu quero crer que sim) e a minha pergunta, neste momento, é outra: para além dos portugueses que já vivem em Portugal (presumo que o líder do PSD não pense em excluir algum, independentemente da ascendência, sexo, raça, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual), quem são as outras pessoas que Passos Coelho acha que têm direito a viver no nosso país?

Temos uma resposta nuns novos imigrantes criados pelo seu governo, pelo executivo do seu partido coligado com o CDS: os imigrantes beneficiários dos chamados vistos gold, pessoas que investem pelo menos meio milhão de euros a comprar uma casa (mesmo que ela valha, na realidade, metade desse valor) ou transfiram para o país pelo menos um milhão de euros (mesmo que não se conheça claramente a origem desse dinheiro), criando com esse investimento um mínimo de dez postos de trabalho (cuja qualidade e perenidade não é, sejamos francos, seriamente avaliada).
Este sistema já criou processos judiciais, ainda em curso, com antigos governantes e autoridades nacionais, em vários níveis de responsabilidade, a serem suspeitos de corrupção por concessão, fora da lei, dessas licenças de imigração.

A probabilidade, entretanto, de vários dos quase (estimo com base nas notícias de jornais) dez mil licenciados com uma autorização de residência em Portugal e de circulação livre pela União Europeia terem comprado, graças àquela lei, esses direitos para praticarem crimes é quase inevitável. As possibilidades são imensas e vão desde o óbvio "lavar" de dinheiro "sujo" até ao acesso a um área gigantesca, sem fronteiras e com dinheiro, para traficar, com maior facilidade, todo o género de coisas ilegais, dando espaço para o crime sofisticado e organizado (e até, eventualmente, cúmplice do terrorismo) explorar um novo filão.

Dir-se-á que não há medida de abertura à imigração que não traga o perigo da criminalidade, que os justos não devem pagar pelos pecadores e que os benefícios para o país de medidas como a dos vistos gold ultrapassam largamente os prejuízos que estes "efeitos colaterais" que descrevo possam trazer... Sou capaz de estar de acordo com tudo isso mas, se olhar para o que Passos Coelho disse no Pontal, no último fim de semana, o criador, com Paulo Portas, da lei dos vistos gold em Portugal não pode subscrever essas teses. Porquê?...

Vamos ler o que ele disse: "Porque é que não discutem na sociedade portuguesa as implicações que para a segurança do país a médio e longo prazo isso pode trazer? Da mesma maneira pergunto: o que é que vai acontecer ao país seguro que temos sido se esta nova forma de ver, a possibilidade de qualquer um residir em Portugal, se mantiver?"

Na altura da entrada em vigor da lei dos vistos gold, no início de 2013, não faltou gente a alertar Passos Coelho para o problema de criminalidade que este tipo de imigração certamente atrairia: além de muitos políticos, vários colunistas escreveram sobre o assunto. Pois nessa altura o então primeiro-ministro não quis "discutir na sociedade portuguesa as implicações que para a segurança do país a médio e longo prazo isso pode trazer?". E muito menos se perguntou sobre o que pode acontecer ao nosso "país seguro".

Passos Coelho não esteve preocupado com os criminosos que viriam viver para Portugal quando aprovou a lei dos vistos gold. Agora diz estar em causa a segurança do país com as novas regras para a imigração. Na primeira lei ignorou os efeitos colaterais. Na segunda lei só vê efeitos colaterais.

Se o que diferencia os imigrantes dos vistos gold dos imigrantes da nova lei da imigração, que transpõe uma diretiva comunitária, não é a raça ou local de origem (vêm, em ambos os casos, pessoas de todo o lado) nem o serem ou não criminosos (como já se viu), o que é que leva Passos Coelho a aceitar facilmente os primeiros e a ter receio do que possa acontecer com os segundos?

Para Passos Coelho a diferença entre a lei dos vistos gold e a nova lei da imigração, como é óbvio, não é a raça, é o dinheiro.

O líder do PSD não se importou de liberalizar a imigração de ricos, mesmo se isso facilitasse a vida a alguns criminosos, mas a imigração de pobres é coisa que o aborrece, e aí a questão da segurança já lhe serve de pretexto para a tentar impedir. Isto não é mesmo racismo nem é xenofobia, isto é preconceito contra os pobres.

À ATENÇÃO DA DIREITA RESSABIADA | A cunha de Assunção Cristas


Isabel Moreira | Expresso | opinião

Cunha. Foi a palavra feita figura de estilo que a líder do CDS utilizou para caracterizar a integração dos precários no Estado. Mais rigorosamente, a expressão de Cristas foi esta: “institucionalização da cunha”.

Assunção Cristas faz de vez em vez afirmações deste tipo. No PSD também não faltam ataques anacrónicos ao sindicalismo.

As afirmações são graves, ainda que não surpreendentes. Graves porque a democracia cristã e a social-democracia usavam saber (e defender) o papel histórico e permanente dos sindicatos numa democracia real.

O governo anterior demonstrou que a ideologia clássica dos dois partidos (PSD/CDS) foi substituída pela ideologia dos cortes. Cortes nos direitos dos mais fracos e aposta ideológica numa flexibilização laboral selvagem (aqui e ali travada pelo então odiado Tribunal Constitucional) na crença absurda (porque desmentida pela história) de que quanto mais flexibilidade laboral, mais empregabilidade.

Como se viu, a receita desumana teve o resultado oposto, como tantas pessoas advertiram, gente da área política de quem governava, e não apenas os “empecilhos” dos sindicatos.

Agora, na oposição, escutamos variadíssimas vezes o PSD a atacar o sindicalismo, o mesmo é dizer a atacar a sua própria história enquanto partido, atirando-se para um admirável mundo em que os trabalhadores devem “fazer-se à vida”.

O CDS aderiu ao estilo e, sem pudor por ter sido coautor da precaridade, atira-se ao programa de regularização extraordinária de vínculos precários na administração pública e no setor empresarial do estado. Neste sistema, regulado pela Portaria nº 150/2017, dá-se, evidentemente, um papel fundamental aos interessados, mas também se conta com as estruturas de representação coletiva dos trabalhadores, na medida em que estas podem conhecer e comunicar situações de precaridade de que tenham conhecimento. Pretende-se assim um sistema abrangente com a colaboração de todos, desde logo os que representam os trabalhadores e as trabalhadoras.

Acontece que para Assunção Cristas um sindicato representa um obstáculo ao seu mundo do cada um por si cheio da sorte que calhe ao mérito com que nasça.

Por isso, descaracteriza intencionalmente a função histórica e atual dos sindicatos e atreve-se a dizer que este sistema de regularização dos precários é a “institucionalização da cunha”.

É uma afirmação extremista, triste e em bom rigor ridícula. Usada como recurso retórico populista. Uma espécie de cunha oratória.
*Na foto: Salazar e os seus sicários nazi-fascistas ao estilo oculto de Passos, Cristas e outros desse jaez que "navegam" a coberto da democracia ainda existente em Portugal. (Pesquisa PG em Google)

Eu, Psicóloga | O mau comportamento de nossas crianças.



Papais, mamães e responsáveis pela educação de crianças, hoje vou falar que nós adultos somos o modelo para os pequenos, podemos buscar as melhores influências mas se o nosso comportamento não melhorar, eles vão nos copiar. A quem diga que as criança são inocentes. Elas podem até  ser, mas aprendem por meio de modelos e reforços, ou seja , eles reproduzem algo que podem não saber o que é, se o meu pai faz? Minha mãe? Vou fazer também

Cada criança é única, ímpar, elas precisam de atenção, necessitam de aprendizados e cabe a nós orientá-las. 
Primeiramente, devemos evitar o NÃO. Será mais simples explicar o motivo para não fazer algo.
Permita que ela tenha escolhas, por exemplo: se a criança optar por desrespeitar uma regra ela terá de lidar com consequências devido sua escolha. Desta forma estamos possibilitando autonomia e ajudando a criança a desenvolver sua resolução de problemas futuros. 
Flexibilidade, toda regra tem sua exceção, nem todas as regras atendem a todos os momentos. As situações mudam o tempo todo. Deixe que as regras sejam apenas um ponto de partida. 
Apelidos ou recriminações evite colocar apelidos nas crianças ou recrimina-las com nomes ofensivos, este comportamento além de estigmatizar a criança ajuda os colegas na prática de bullying. 
Cuidado com suas emoções, a criança não tem culpa dos seus problemas. Qualquer traquinagem realizada pode ter uma proporção maior, prejudicando a relação adultocriança.  
Promessas, alerta, as promessas não devem ser absurdas, só prometam o que puderem cumprir, as crianças já identificam quem pode cumprir sua palavra e quem apenas promete. 
Importante ressaltar, para que tenhamos sucesso na mudança de comportamento temos que nos lembrar de manter uma constância. Nem sempre em uma primeira vez dará certo, as crianças devem reagir de forma negativa quando perceberem que alguns privilégios serão retirados de seu ambiente. Não DESANIMEM!!! 
Espero ter contribuído um pouco para o dia a dia de vocês. 
Kamilla R. Oliveira Sawczen - Psicóloga – CRP 06/105718

Eu, Psicóloga | Coaching infantil: deixem nossas crianças serem crianças.



O coaching virou moda no Brasil. Demorou mas chegou. Em 2007 quando eu morava em Londres entrei em contato com O Coaching. Fiz um curso e no final dele tive a sensação de que estávamos tentando controlar situações e comportamentos sem entender o porque das pessoas agirem ou não agirem de determinada forma.

Não me entendam mal. Acredito que o Coaching funcione em algumas áreas da nossas vidas em em alguns momentos quando precisamos alcançar algum objetivo ou dar um rumo para a vida. Quer mudar a sua carreira? Decidir como irá fazer um projeto? Aprender a se disciplinar em algumas coisas? Perfeito. O Coaching funciona... mas para por aí.

Entendo que algumas pessoas tenham dificuldade em tomar decisões, mudarem de vida, aumentar o seu rendimento. Mas entendo que antes de tudo existe um ser, um indivíduo, com uma história de vida e com necessidades e desejos . Essas necessidades e desejos muitas vezes nos bloqueiam e adivinhem?  São inconscientes! Bem, a maior parte. Afinal, se você soubesse o que te bloqueia e como agir você iria pagar uma fortuna para alguém ? Não ! Claro que não!
E é por isso que o Coaching só funciona até certo ponto. 

Bom, mas então chegamos ao absurdo. Coaching para crianças ! Fico pensando que tipo de pais colocam os filhos para fazerem Coaching e que tipo de profissional faz isso com uma criança.

Lendo a respeito vi várias coisas e se surpreendam ao descobrirem que esses Coaching estão citando Piaget. Pegam partes da teoria, colocam no meio como base do que fazem e o resultado? Crianças deixando de ser crianças.

"A desculpa" para isso é ajudar as crianças. Veja só como relatam os objetivos :

-Geração de uma maior auto confiança, auto motivação e senso de conquista;
-Melhor relacionamento com pais, irmãos e amigos;
-Maior aceitação e tolerância no convívio com outros;
-Desenvolvimento da inteligência emocional com seus reflexos nas interações sociais;
-Desenvolvimento intelectual mais saudável;
-Senso de pertencimento e merecimento;
-Melhor entendimento sobre si mesmo e sobre seus sentimentos;
-Algumas técnicas simples, porém eficazes, para lidar com as próprias emoções.

Se você leu com calma cada objetivo acima, percebeu que algo está muito errado. Em primeiro lugar os objetivos citados acima são desenvolvidos em um ambiente familiar, saudável, onde crianças são crianças, os pais são pais e cuidam dos seus filhos e a família segue seu rumo normal.

Em segundo lugar isso é perigoso porque mais uma vez estamos transferindo a responsabilidade que é dos pais e da família para "coaches". Primeiro foram os professores, depois as babás, e agora chegamos nos coaches. 

E por ultimo não consigo deixar de pensar na pressão colocada em cima dessas crianças.  As crianças de hoje fazem tudo e mais um pouco. Atendo crianças que têm a agenda mais cheia que a minha e não têm tempo para brincarem, ficarem com os pais, muitas vezes nem para descansarem. O resultado? Posso citar um : crianças com excesso de estímulos , com ansiedade. 

É preciso repensarmos como estamos lidando com as crianças e o que queremos delas. Autoconfiança, respeito, senso de pertencimento e merecimento valor próprio, melhor relacionamento com os pais, irmãos, escola, e saber lidar com emoções, são coisas que aprendemos em casa, com nossos pais, em nossos relacionamentos com colegas, amigos. Trabalho nenhum de coaching irá prover isso para uma criança, porque isso está relacionado com o desenvolvimento infantil e familiar. Está relacionado com relacionamentos e não técnicas. 

Nossas crianças não precisam de coaching, nossas crianças precisam serem crianças, serem amadas e cuidadas. Se você ama o seu filho e ele tem alguma dificuldade ajude-o a lidar, ame-o, entenda-o e caso seja necessário, procure ajuda de um psicólogo, e não de um “profissional” que irá ensinar “técnicas” e dar “ferramentas para o seu filho. 

Debora Oliveira
Psicóloga Clínica - CRP: 06/123460

Gala “7 Maravilhas” na Zona do Pinhal Interior


A Gala das “7 Maravilhas de Portugal - Aldeias”, com data marcada para domingo dia 20 de Agosto, às 21h, vai ser transmitida em Pedrógão Grande. A organização em colaboração com o Governo Regional dos Açores, onde seria realizada esta gala, decidiu alterar o local de transmissão numa perspectiva de solidariedade para com a região que tão fortemente foi afetada pelo incêndio de Junho de 2017.

A vontade desta região em se reerguer rapidamente, levou a organização das “7 Maravilhas de Portugal” a estabelecer como uma das suas prioridades o apoio a esse mesmo renascimento. A Gala das Aldeias em Áreas Protegidas pareceu, portanto, uma forma adequada de servir essa causa e as missões de “RENASCER e PROTEGER a região” levadas a cabo pelos três municípios mais fragilizados pelos fogos e que se tornaram, por isso, símbolos da proteção do território (Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande). Uma causa que teve a compreensão e o apoio do Governo Regional dos Açores, e que por isso vai ter direito a uma gala extra, com data marcada ainda para o mês de Agosto.

Assim, o próximo programa das “7 Maravilhas” do dia 20 de Agosto, será emitido durante a tarde de Castanheira de Pêra, da Praia das Rocas, onde serão exibidos conteúdos sobre os três municípios e a sua potencialidade turística, e a Gala será transmitida de Pedrógão Grande, junto à Casa da Cultura.

A transmissão e a presença das “7 Maravilhas de Portugal” promoverá, sem dúvida, uma imagem positiva da região e, consequentemente, a retoma da sua atividade turística!

Telf. 236 559 558
Telf. 236 559 550 / Ext. 309Fax 236 552 596Praça do Município3260-408 Figueiró dos Vinhoswww.cm-figueirodosvinhos.pt