terça-feira, 21 de julho de 2020

Acabou-se o PNR. Agora, o partido chama-se Ergue-te

Acabou-se o PNR. Agora, o partido chama-se Ergue-te - Atualidade ...
A mudança de nome é mais um passo na renovação do partido e da sua mensagem nacionalista. O presidente do Ergue-te, José Pinto-Coelho exemplifica: "A Nação está cada vez mais moribunda. Uma Nação que não tem uma dívida externa equilibrada não é livre, é sempre escrava".
Ergue-te, é assim que se chama, a partir de hoje, o PNR - Partido Nacional Renovador, uma alteração que surge no seguimento do reposicionamento que o partido tem vindo a definir desde 2013. "Antigamente, infelizmente, isto era uma manta de retalhos, um saco de gatos, havia nacionalistas para todos os gostos e feitios. Com o nacionalismo renovador reposicionámos a mensagem sem trair os fundamentos, mas este é um nacionalismo de Portugal e para o século XXI", diz o presidente do partido, José Pinto-Coelho.
Para Pinto-Coelho, "nacionalismo renovador para o século XXI" é "um nacionalismo que saiba compreender os tempos actuais e que saiba pôr o foco naquilo que é essencial para a nossa sobrevivência enquanto nação; garantir a nossa identidade, os nossos valores, mas reconhecer que estamos num mundo em permanente mudança. Os nacionalismos de há 70 ou 80 anos - ainda há alguns, infelizmente - já não funcionam, já passaram. Temos de ter os pés assentes no chão e perceber que vivemos num mundo cada vez mais global e multicultural e que a mobilidade e a velocidade da informação são incontornáveis. Estes desafios já não se coadunam com os nacionalismos com tendências imperialistas", afirma.
Por isso, diz, foi feita uma "limpeza no partido" e o nome foi substituído. A alteração começou a ser pensada no final de 2018 e em 2019 José Pinto-Coelho anunciou-a numa entrevista que deu ao SAPO24 em véspera de eleições legislativas. Agora, o Tribunal Constitucional (acórdão n.º371/20, de 10 de Julho) veio aprovar a mudança.
A alteração da denominação e do logótipo foram aprovadas por unanimidade pelo conselho nacional em novembro de 2019, não só pelas constante confusões que existiam com a sigla, como pela necessidade que há anos se sentia de a modernizar e de concretizar numa palavra tudo aquilo que o partido pretende representar. Ergue-te significa algo como acorda, desperta, vai à procura de soluções.
Em breve o Ergue-te terá novos órgãos sociais, já que no final do ano irá realizar a sua 7.ª Convenção. José Pinto-Coelho diz que o partido continua a fazer remodelações internas, apesar de admitir que com falta de meios e poucas pessoas - "não há milagres, as pessoas não têm coragem, não estão dispostas a arriscar" - é mais difícil obter bons resultados eleitorais.
Nas últimas eleições, em outubro do ano passado, o partido conseguiu apenas 17.126 votos (0,33%). José Pinto-Coelho admite a "pancada tremenda" e o "golpe dolorosíssimo", mas garante que o Ergue-te irá renascer das cinzas, "desistir não está no nosso dicionário". "Temos uma coisa que mais ninguém tem: uma resiliência à prova de bala. Não há políticos ou militantes ou partidos capazes de sobreviver, como nós, com a total carência de meios. Podemos não ter nada, mas lutamos porque acreditamos. Vamos sempre dizer a verdade, doa a quem doer".
Afinal, o que combatem e em que é que acreditam? "Acreditamos no nacionalismo, que é o primado da nação. Para os liberais, tudo se subordina à economia, para os socialistas, o primado é o igualitarismo, a coletivização dos bens de produção, para o PAN são os animaizinhos, a natureza. O primado nacionalista é a nação, que implica todo um património histórico-cultural, uma identidade. E, num mundo cada vez mais globalizado, ser nacionalista é muito difícil. Acreditamos que vai haver um colapso mundial, que esta nova ordem, que privilegia os grandes interesses instalados, acaba por subjugar as pessoas pelo medo, por privá-las da sua liberdade e dos seus direitos".
O presidente do Ergue-te acredita que "a era das nações foi substituída para era da globalização e a era da globalização está a dar péssimos resultados a vários níveis, tanto assim que vários tipos de nacionalismo estão a surgir por todo o mundo como reação natural a esta amálgama, que não é nada".
E a conversa leva-nos ao Estado da Nação, que será debatido esta sexta-feira na Assembleia da República. "O estado da Nação vai de mal a pior e isto vai dar um grande estoiro", antecipa o presidente do Ergue-te. E explica porquê: "O governo do PS anda a empurrar com a barriga... Tem tido um conjunto de sortes desde que António Costa é primeiro-ministro, beneficiado de conjunturas nacionais e internacionais - e até com esta coisa do vírus chinês acaba por ter sorte, porque a incompetência desta malta fica mais oculta. Mas isto vai dar um estoiro muito grande, vai doer a muita gente. A Nação está cada vez mais moribunda. Do ponto de vista económico, temos uma dívida externa cada vez maior, estamos cada vez mais escravizados. Justamente, o nacionalismo tem a ver com tudo isto, uma nação que não tem uma dívida externa equilibrada não é livre, é sempre escrava. Portugal é cada vez mais um país miserável, descaracterizado e invadido".
Isabel Tavares / Madremedia 
Imagem: Ergue-te

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DE LUÍS MANUEL PIMENTA HORTA CORREIA, ANTIGO VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES


A Câmara Municipal de Silves manifesta o seu pesar pela morte de Luís Manuel Pimenta Horta Correia, Vereador da Câmara Municipal de Silves, durante 10 anos, nos mandatos de 1977-1979, 1980-1982 e 1986-1989, foi ainda membro da Assembleia Municipal de Silves, no mandato decorrido entre 1990 e 1994. 

Tendo servido a população deste concelho, deixa memórias e atos que se perpetuarão junto da população e dos órgãos da administração local. 

À família e aos amigos, o Município de Silves deixa as mais sentidas condolências. 

Foi pela Câmara Municipal de Silves determinado luto municipal durante dois dias, com a colocação da bandeira do Município a meia haste.

INICIATIVAS CULTURAIS: CÂMARA DE ÉVORA RECORRE À RÁDIO E TRANSMISSÕES ONLINE PARA FAZER FACE À PANDEMIA


O setor cultural e artístico foi um dos mais atingidos pelos efeitos da pandemia que assola o mundo. Com dezenas de espetáculos cancelados no concelho de Évora, a Câmara Municipal assumiu o papel de apoiar agentes e artistas para minimizar prejuízos, gerando trabalho para criadores e técnicos locais que viram toda a sua vida profissional cancelada e, ao mesmo tempo, levar as artes a casa das pessoas. Nestas programações foram envolvidos cerca de 150 artistas, perto de 20 técnicos de várias áreas e 10 associações Culturais, representando um investimento de quase 66 mil euros.

Uma emissão inédita para comemorar o 25 de Abril e as iniciativas “Artes em Casa”, “Cinema em Casa”, “Matéria – Magazine Cultural” e o “Dia da Cidade” traduziram uma nova forma de programação em resposta aos desafios atuais. As emissões foram transmitidas em direto nas redes sociais da Edilidade e, em simultâneo, na rádio. 

Nem em casa a Liberdade se confina. Foi este o mote para que em pleno Estado de Emergência as comemorações dos 46 anos do 25 de Abril fossem necessariamente diferentes, mas não menos importantes, com duas emissões. No dia 24, foram 5 horas de emissão em que a denominada “Rádio 25 de Abril” emitiu em direto do Salão Nobre dos Paços do Concelho, num simultâneo da Diana FM e Rádio Telefonia do Alentejo, as duas rádios locais do concelho. O programa conduzido por Luís Matias esteve no ar entre as 22h00 e as das 00h30, integrando comentários e relatos históricos, para além de atuações de muitos artistas eborenses que reinterpretaram músicas de autores da Revolução de 1974. A emissão da manhã de dia 25 apresentou, por um lado, depoimentos de adultos que partilharam as suas experiências com o público e, por outro, declarações de crianças que expressaram na rádio o que sabem e o que significa para elas o 25 de Abril.

O “Artes em Casa” consistiu numa programação cultural online dirigida a criadores locais que integrou dança, contos, música, poesia, teatro e vídeo. Em maio, com o “Cinema Em Casa”, o destaque foi para a sétima arte com apresentação de filmes realizados em Évora ao longo dos últimos anos. Tratou-se de uma seleção de documentários e curtas-metragens em português com o objetivo de promover novos realizadores de cinema do concelho.

Em junho surgiram outrosformatosinovadores: o “Matéria, Magazine Cultural de Évora”, que continua com várias emissões em direto online e na rádio com uma hora de duração, às quartas e aos sábados. As associações acolhem este magazine que dá a conhecer agentes, artistas e espaços culturais eborenses. Para celebrar “O Dia da Cidade”, a 29 de junho, a Autarquia levou a Cultura a cada rua, com a realização de quatro emissões de rádio e vídeo, naquele que terá sido o maior evento de sempre a envolver artistas e técnicos do concelho, num só dia, em Évora.

Veja ou reveja todas as emissões em 
www.facebook.com/evoranoticias .

“REVIVE NATURA” LANÇA CONCURSO PARA A REABILITAÇÃO DO ANTIGO POSTO DA GUARDA FISCAL DE SÃO JACINTO


Investidores têm até 19 de outubro para apresentar candidatura 

O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), Ribau Esteves, participou esta terça-feira, 21 de julho, na sessão de apresentação nacional do primeiro concurso do programa “REVIVE NATURA”, realizada em Alcácer do Sal, e que inclui o edifício do antigo Posto da Guarda Fiscal de São Jacinto (com mais 16 imóveis por todo o País), com o objetivo de reabilitar o edifício colocando-se na oferta turística desta área de relevante interesse natural.
O “Fundo Revive Natureza” tem por objetivo requalificar e valorizar imóveis públicos devolutos dando-lhes uma segunda vida, e operacionalizando através de um fundo que também vai ter cinco milhões de euros para apoiar a recuperação para fins turísticos.
Dos 43 imóveis que integram este fundo em todo o País, são disponibilizados 16 neste primeiro concurso, estando entre eles o antigo Posto da Guarda Fiscal de São Jacinto.
Todas as entidades privadas interessadas, podem realizar a sua candidatura através da plataforma www.revivenatura.pt até ao próximo dia 19 de outubro de 2020. Posteriormente todas as propostas terão um prazo de quatro meses para serem avaliadas e aprovadas pelo Conselho Geral do Fundo.
Esta reabilitação vai permitir a criação de empregos locais e a persecução da estratégia definida pela CMA de prioridade ao pilar do ambiente com a valorização dos recursos naturais de São Jacinto, continuando a sua integração numa rede única de experiências no nosso território, estando este edifício localizado num dos cruzamentos principais da nova rede de ciclovias dedicadas que a CMA vai construir em São Jacinto neste ano de 2020.
A CMA e o Fundo Revive Natureza já acordaram os termos dum Protocolo de Cooperação para a realização de ações de promoção e boa gestão do concurso em causa.
O Fundo Revive Natureza é gerido pela Turismo Fundos e participado pelo Estado Português, pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e pelo Turismo de Portugal.

CÂMARA FAZ NOVA ENTREGA
DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A BOMBEIROS E IPSS
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) continua o seu trabalho prioritário de combate ao Coronavírus / Covid-19, com a entrega de mais Equipamentos de Proteção Individual (EPI) às duas Corporações de Bombeiros do Município, no dia 15 de julho e as 26 Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS), no dia 17 de julho.
Esta é a décima entrega de EPI às IPSS e Bombeiros do Município que a CMA realiza desde o início da pandemia, num investimento de apoio já entregue que até esta data perfaz um valor acumulado total de cerca de 330.000€ em apoio, correspondendo a 125.000 unidades de Equipamentos entregues.
Nesta e noutras entregas de EPI já realizadas, a CMA cuida de realizar uma distribuição de forma proporcional, quer à dimensão de cada Instituição em termos de Idosos beneficiados e de Funcionários, quer na entrega de EPI mais adequados às Instituições que têm Idosos em Lares, com casos de Covid-19 positivos.
Reiteramos o agradecimento público pelo excelente trabalho em prol da Vida da Nossa Boa Gente, dos Dirigentes, Profissionais e Voluntários das IPSS’s e dos Bombeiros, e desejando que tudo corra bem na Vida das Pessoas e das Instituições, nesta fase difícil e intensa do Combate à Pandemia do Coronavírus / Covid-19.

ESTAMOS JUNTOS.

Castelo de Paiva | As primeiras três de um total de dez

MINISTRA DA COESÃO TERRITORIAL VAI ENTREGAR CASAS RECONSTRUÍDAS EM CASTELO DE PAIVA

      A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, vai estar amanhã de visita ao concelho de Castelo de Paiva, onde vai proceder à entrega de três habitações, das dez que foram destruídas no território municipal, pelo terrível incêndio de 15 Outubro de 2017.
    
     A governante será acompanhada pelo presidente da autarquia, Gonçalo Rocha, e de outros responsáveis municipais, bem como do presidente da CCDR Norte, Freire de Sousa, estando a chegada prevista para as 16 horas, junto do edifício da Junta de Freguesia de Pedorido.
     Vão ser entregues três habitações já reconstruídas, nomeadamente a Maria Ludovina Alves da Silva ( Gaído ), Maria de Fátima Machado Alves ( Oliveira do Arda ) e António da Silva Alves ( Almansor ), e todas localizadas na área da União de Freguesias do Couto Mineiro do Pejão.

     Recorde-se que, o Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente (PARHP) é uma medida aprovada pelo Governo destinada a apoiar as pessoas singulares e os agregados que viram as suas habitações danificadas ou destruídas por incêndios ocorridos naquele ano, em vários concelhos das regiões Norte e Centro do país.
      Ao todo, nesta fase de intervenção, no âmbito do PARHP, são uma dezena de habitações que estão a ser totalmente reconstruídas, num investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, e conforme tinha garantindo a governante na sua primeira passagem pelo concelho, espera-se que, muito em breve as novas casas sejam todas entregues aos seus proprietários.
     O edil paivense Gonçalo Rocha mostra-se satisfeito por estas habitações tenham sido recuperadas em tempo útil, permitindo que estas famílias, que viveram um período difícil após a tragédia deste terrível incêndio, que afectou mais de 60% do território paivense, voltem a ter condições de habitabilidade e possam ganhar alegria de viver, prosseguindo com as suas vidas com mais esperança e dignidade e voltem a ter o conforto de um lar na sua terra.
Carlos Oliveira
Assessor de Imprensa

As causas da infertilidade e os tratamentos | Ciclo de conferências online promove uma visão integrada da saúde


Depois da hipertensão e da ansiedade, é agora a vez de o ciclo de conferências online 60 minutos de formação em saúde integral, promovido pelo Instituto Piaget, se debruçar sobre uma outra patologia cada vez mais comum na nossa sociedade: a infertilidade.

A conferência realiza-se esta quinta-feira, 23 de julho, a partir das 18 horas, e terá como título “Infertilidade: causas, tratamentos e abordagem complementar “. O evento abordará uma questão que tem vindo a tornar-se cada vez mais relevante pela baixa natalidade em Portugal e pelo aumento dos casos de infertilidade, cujos fatores podem ser variados.

A infertilidade será tratada segundo uma perspectiva integrada, numa área que pode beneficiar em muito das medicinas complementares, conhecidas em Portugal como terapêuticas não convencionais. Ficaremos, assim, a conhecer as principais causas de infertilidade e os seus mecanismos, tratamentos e métodos simples complementares que poderão auxiliar no tratamento desta patologia.

A conferência terá como oradora principal Giovanna Franconi, diretora técnica do serviço de endocrinologia do Hospital e Universidade de Tor Vegata, em Roma, e investigadora em diferentes áreas das ciências médicas e da medicina tradicional chinesa. Licenciada em Medicina, a oradora é doutorada em patofisiologia de coração e pulmão, mestre em andrologia e medicina sexual e também em integração da medicina convencional e medicina tradicional chinesa. Contando com mais de 30 artigos científicos publicados, é frequentemente convidada como oradora em congressos, conferências e workshops internacionais.

A moderação estará a cargo de Maria João Santos, mestre em Medicina Tradicional Chinesa e doutoranda em Ciências Biomédicas, coordenadora e docente da licenciatura de Acupunctura do Instituto Piaget de V. N. Gaia, exercendo a sua prática clínica no Instituto de Neurociências Prof. Dr. Manuel Laranjeira e na consulta de Acupunctura do Hospital Privado de Alfena.

Este ciclo de conferências, organizado pelo Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia, compreende quatro debates que abrangem diferentes especialidades médicas e nos quais a audiência poderá obter uma perspetiva de diferentes patologias segundo a medicina convencional e na ótica da medicina tradicional chinesa. Desta forma, poderá também entender melhor como ambas as medicinas se complementam e podem ser integradas nos diferentes serviços de saúde.

A quarta e última conferência deste ciclo está prevista para o próximo dia 28, com o tema “Acupunctura – Integração e complementaridade”.

Os eventos têm acesso gratuito mediante inscrição através do site do Instituto Piaget.

Esperança e Reinvenção entra nos tops de vendas e será apresentado na AESE Business School, em Lisboa

Contra a pandemia e a crise, dezanove empresários e especialistas em economia e gestão juntaram-se, a convite de Luís Ferreira Lopes, para cruzarem soluções de inovação, sobre o futuro da nossa economia, sociedade, ciência, gestão e tecnologia, e criaram Esperança e Reinvenção: Ideias para o Portugal do Futuro, uma obra que conta com palavras prévias de Marcelo Rebelo de Sousa.

O livro, que chegou às livrarias no último dia 7 de Julho, já atingiu o 4º lugar no top de vendas da Wook na secção de Economia e o 6º posto no top de Economia, Gestão e Marketing da Fnac. Além desse sucesso junto dos leitores, este livro tem sido objecto de encomendas em volume significativo por parte de empresas, em condições que mais favorecerão as receitasdestinadas à Rede de Emergência Alimentar, iniciativa promovida pelo Banco Alimentar contra a Fome.

Alguns dos autores** de Esperança e Reinvenção: Ideias para o Portugal do Futuro apresentam esta edição na próxima quinta-feira, dia 23 de Julho, pelas 18h00, na AESE Business School, em Lisboa. Entre os oradores estarão António Rios de Amorim (Corticeira Amorim), Isabel Furtado (TMG Group e COTEC Portugal), Jorge Magalhães Correia (Grupo Fidelidade), Alexandre Fonseca (Altice), Paulo Pereira da Silva (Renova) e Rui Paiva (WeDo Consulting), que serão recebidos por Fátima Carioca, dean da AESE, também ela autora de um dos capítulos do livro.

Será para a Guerra e Paz Editores e para a AESE uma honra contar com a sua presença neste evento, que poderá acompanhar presencialmente ou através de streaming. Agradecemos, por isso, a confirmação de presença, em resposta a este e-mail.


Uma imagem com basquetebol, jogo

Descrição gerada automaticamente

Este é a segunda apresentação de Esperança e Reinvenção: Ideias para o Portugal do Futuro, depois do lançamento do último dia 8 de Julho, no hotel The Yeatman, em Vila Nova de Gaia.

PS e PSD aprovam fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro

Debate passa a ser de dois em dois meses
PS e PSD aprovaram esta terça-feira, com votos contra dos restantes partidos, a alteração de regimento que põe fim aos debates quinzenais com o primeiro-ministro e torna a sua presença obrigatória apenas de dois em dois meses.
Na votação indiciária realizada hoje no grupo de trabalho - e que terá de ser ratificada na Comissão de Assuntos Constitucionais e confirmada na quinta-feira em plenário -, PS e PSD votaram sozinhos a favor do artigo que cria um novo modelo de debates com o Governo.
Votaram contra esta alteração os representantes no grupo de trabalho do BE, PCP, CDS-PP, PAN, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.
Lusa

ANEPC emitiu esta manhã um SMS preventivo à população

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) acionou hoje, 21 de julho, o sistema de aviso preventivo por SMS para informar os cidadãos acerca da situação de risco extremo de incêndios rurais e dos cuidados a ter.

Esta medida decorre da ativação do estado de alerta especial de nível vermelho - do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro - para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais em 4 distritos (Castelo Branco, Évora, Portalegre e Santarém) e do prolongamento da Declaração da Situação de Alerta determinada pelos Ministros da Administração Interna e do Ambiente e Ação Climática.

O SMS foi enviado pelas operadoras móveis com inicio às 09:00 horas. A mensagem da ANEPC, enviada em português e inglês, foi a seguinte:

- Risco extremo de incendio rural. Fique atento. Proibido o uso do fogo. Em caso de duvida: 800 246 246 ou www.prociv.pt / ANEPC

- High wildfire risk in Portugal. Use of fire is forbidden. Info +351 214 247 247 / www.prociv.pt / ANEPC.

Garland abre segundo Centro Logístico em Aveiro e reforça operações na região Centro


Lisboa, 21 de julho de 2020 – Presente em Aveiro desde 2007, o Grupo Garland, um dos principais players em Portugal no setor de transportes, logística e navegação, abriu recentemente o seu segundo centro logístico naquele concelho. Nos últimos dois anos, este é o segundo empreendimento logístico que a empresa abre nesta zona, dada a elevada procura por parte dos seus clientes que, não tendo presença logística no Centro do país, procuram expandir as suas operações à região. O segundo centro, com 10.000 m2 e capacidade para armazenamento de 14.000 paletes, vem ainda responder ao elevado crescimento que a atividade tem demonstrado desde que teve início a pandemia por Covid-19.

A nova plataforma está localizada na Zona Industrial da Taboeira, junto ao Estádio Municipal e a menos de dois quilómetros do Centro Logístico de Aveiro (CLAV) que, com 14.000 m2, a Garland Logística abriu em 2018. Destinado a armazenamento e preparação de encomendas de clientes industriais, este novo centro logístico conta já com mais de metade da sua capacidade ocupada.

Recorde-se que em 2018, quando abriu o CLAV, a Garland Logística avançou que estava a estudar a possibilidade de alargar as instalações em 10.000 m2, tendo adquirido os terrenos anexos para o efeito. Na altura, Ricardo Sousa Costa, administrador responsável pela Garland Logística, explicava: “Para o tecido empresarial desta região a presença forte de um operador logístico como a Garland permite que as empresas locais possam dispor de outro tipo de capacidade de resposta a necessidades de crescimento e de melhores níveis de serviço, aumentando assim a sua competitividade num mercado já por si extremamente dinâmico”.

Segundo o administrador, “a pandemia reforçou a procura por serviços fiáveis e com capacidade de resposta rápida e eficaz para fazer face à forte incerteza nas necessidades dos clientes, pelo que a Garland Logística está a ser fortemente procurada neste período. Assim, tivemos de rapidamente expandir a nossa capacidade de armazenagem”, adianta Ricardo Sousa Costa. O Grupo Garland aumenta assim em 34 vezes a sua representação em Aveiro. Até 2018, a operação da empresa neste concelho desenvolvia-se apenas na área dos Transportes.

Atualmente, a Garland Logística movimenta anualmente em Aveiro cerca de 77.000 paletes por ano, o equivalente a 4.500 camiões expedidos e recebidos anualmente. Com esta segunda plataforma, o volume de negócios do grupo em Aveiro aumentou cerca de 1 milhão de euros.

Desde 2012, o Grupo investiu 24 milhões de euros na construção e na renovação dos seus centros logísticos, que hoje ocupam mais de 85.000 m2, instalados de norte a sul do país, em Cascais, Aveiro, Gaia e Maia.

Leiria | Município assina protocolo de promoção da segurança, defesa e paz nas escolas


O Município de Leiria formalizou, esta terça-feira, a cooperação com o Governo para a implementação do Referencial da Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz, numa cerimónia que incluiu as restantes autarquias do distrito. 

No evento, onde estiveram membros do Governo, liderados pelo Ministro da Defesa Nacional, Gonçalo Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Leiria, afirmou que “a responsabilidade de promover a igualdade entre mulheres e homens, a prevenção e combate à violência doméstica, o combate à discriminação deve ser assumida por todos”. 

“A amplitude de valores propostos no Referencial contribui para uma formação das nossas crianças e jovens orientada por valores humanitários”, acrescentou o responsável, defendendo que “o surgimento da pandemia COVID-19 constitui o maior desafio de cidadania das suas vidas”. 

No Teatro Miguel Franco, em Leiria, o Ministro da Defesa Nacional, João Cravinho, saudou a parceria com os municípios e as comunidades educativas, considerando que “é um dever de cidadania e necessidade democrática”. 

Para o governante, “o futuro saudável da nossa democracia depende de jovens ativos e cidadãos empenhados” e, por isso, “apostar numa aproximação constante entre as Forças Armadas e a população é uma prioridade”. 

Elogiando a participação das autarquias, a Secretária de Estado da Educação, Susana Amador, referiu que os protocolos representam “uma manifestação inequívoca de colocar a educação, a segurança, a defesa e a paz no centro do poder local” e de criar “cidades e territórios educadores, inteligentes e inclusivos”. 

Segundo a Secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira, o aspeto inovador do Referencial está relacionado com a possibilidade de as mudanças não serem “apenas feitas pelas altas entidades, mas também pelos alunos nas cidades e nas aldeias”, acrescentando que “a democracia e a paz não são dados adquiridos”. 

Para o Secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho, esta cooperação com os municípios visa a “construção das sociedades do futuro, já que a intolerância pode surgir em qualquer lado e o nosso trabalho é fazer com que os nossos jovens possam viver numa cultura de paz”. 

O Referencial da Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz é um documento que prevê a realização de ações nas áreas da cidadania e igualdade, integração e inclusão, defesa nacional e modernização do Estado e Administração Pública, junto das escolas com educação pré-escolar e ensinos básico e secundário. 

Depois de Castelo Branco e Faro, Leiria foi o terceiro distrito a receber a cerimónia, num total de mais de 100 municípios aderentes a este Referencial, prevendo-se a sua implementação a partir do ano lectivo 202/2022 e por um período de três anos.

Cantanhede | No Largo Largo Batata Assada n’Areia Praia da Tocha


Câmara Municipal associa-se a projeto TransforMAR
O Município de Cantanhede e a Inova-EM associam-se este ano, pela primeira vez, ao projeto “TransforMAR”. Esta iniciativa, que foi idealizada pelo o LIDL e conta ainda com outras entidades parceiras, nomeadamente, a ABAE - Associação Bandeira Azul da Europa, ELECTRÃO e a BRIGADA DO MAR, para além do apoio da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, APA – Associação Portuguesa do Ambiente, Ministério do Ambiente e da Transição Energética e da Associação Zero, tem como principal objetivo sensibilizar os veraneantes para a importância de uma boa conduta ambiental na praia.
Com um depósito próprio e preparado para o efeito instalado no Largo Batata Assada n’Areia, na Praia da Tocha, esta ação visa impulsionar a remoção de resíduos de plástico e metal, evitando assim que acabem no mar. Entre os resíduos habitualmente recolhidos, este ano, perante uma nova realidade e obrigatoriedade na ida às praias, estarão em plano de evidência as de luvas e máscaras, no sentido de fomentar a sua entrega, de forma a minimizar a poluição do ambiente.
A Câmara Municipal de Cantanhede e INOVA - EM asseguram a manutenção das condições de limpeza e higienização da zona envolvente do cubo, assim como a inclusão de pontos de recolha de plástico e metal nas rotas de recolha seletiva de resíduos.
Importa ainda destacar a vertente social deste projeto, em que os materiais recolhidos serão convertidos em valor monetário, com o compromisso de efetuar a doação do respetivo valor obtido, a uma IPSS por município, que este ano, de acordo com o Serviço Municipal de Ação Social será a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental - Núcleo Funcional da Tocha.

Sistema tecnológico de proteção contra incêndios rurais testado no concelho de Arganil

Um sistema de proteção contra incêndios desenvolvido por uma equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), através da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) e do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), vai ser testado na próxima sexta-feira, dia 24 de Julho, pelas 11 horas, na aldeia de Travessas, concelho Arganil.
A tecnologia foi desenvolvida no âmbito do projeto “FireProtect- Sistemas de Proteção de Pessoas e Elementos Críticos Expostos a Incêndios Florestais” (http://adai.pt/fireprotect), que é coordenado pelo professor catedrático Domingos Xavier Viegas. Este projeto é cofinanciado pelo Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional através do Programa Operacional do Centro.
Este sistema de proteção contra incêndios rurais instalado em Travessas, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Arganil e da Junta de Freguesia de Celavisa, baseia-se numa "linha de aspersores de água que podem ser acionados numa situação de incêndio proveniente do exterior e que ameace a povoação. Esta linha de aspersores foi repartida em quatro módulos de aspersão independentes distribuídos ao longo de aproximadamente 160m, cobrindo as zonas periféricas mais expostas desta aldeia", explicam os cientistas da FCTUC.
Esta instalação constitui um projeto-piloto que pretende demonstrar possibilidades de autoproteção das comunidades expostas ao risco de incêndio. "Com uma população envelhecida e uma rede de acessos deficitários, Travessas poderá ver-se confrontada com uma situação em que o socorro por meios externos de proteção civil seja difícil ou mesmo impossível, como já sucedeu no passado. Assim, é fundamental que esta povoação, tal como muitas outras, tenha sistemas de autoproteção como este, que funcionem de forma semiautónoma. Estes sistemas podem salvar vidas, preservar bens e facilitar de sobremaneira as atividades dos meios de proteção civil", frisam os investigadores da ADAI.
A equipa salienta ainda que este tipo de sistemas "apenas apoia o combate ao incêndio, diminuindo a intensidade do fogo ou extinguindo parcialmente a frente de chamas. As zonas cobertas pela linha de aspersores devem continuar a ser sujeitas a ações de gestão de combustíveis, tal como especificado na legislação em vigor. No entanto, mesmo não eliminando o risco, estes sistemas aumentam de forma significativa a probabilidade das pessoas, casas e aldeias resistirem aos efeitos de um incêndio".

Cristina Pinto

Covid-19: Férias aumentam risco de infeção mas fase seguinte é mais preocupante

O diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Carlos Robalo Cordeiro, considera que o período de férias que está a iniciar-se constitui um fator de risco de infeção por covid-19, mas a fase seguinte é mais preocupante.
As férias são uma época em que “as pessoas querem relaxar, encontrar-se com familiares e amigos, estar fora de casa, conviver” e isso gera maiores aglomerações, aumentando o risco de contágio, disse à agência Lusa Carlos Robalo Cordeiro.
O turismo está a sofrer um acentuado decréscimo, apesar disso, haverá sempre visitantes estrangeiros, que, sobretudo oriundos de países mais afetados pela pandemia, são também fator de risco, nota o especialista.
Neste período, as pessoas preferem áreas abertas, como praia ou esplanadas, o que faz com que o risco de contágio não seja tão grande como nos espaços fechados, ainda assim continuará a haver doentes do novo coronavírus e o número de infetados não passará a ser insignificante, alerta.
Pelo contrário, os casos vão aumentar, prevê o também diretor do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e membro do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas.
Embora permita mais afastamento físico entre as pessoas e promova a opção por áreas abertas, esta época “é de risco”, pois também é propícia ao relaxamento e ao exagero, sintetiza o pneumologista.
De todo o modo, Carlos Robalo Cordeiro está “mais preocupado com a fase seguinte”, com “o regresso das pessoas a casa, ao trabalho, à escola, aos transportes públicos”, com “centenas de milhares de pessoas em espaços fechados”, onde “as regras [estabelecidas pelas autoridades de saúde] são mais difíceis de cumprir”, a começar pelo afastamento social.
Tanto mais que – sabe-se agora – o vírus “pode manter-se em suspensão no ar durante algum tempo” e transmitir-se “através da fala normal”, sublinha.
O perigo do verão é que, terminado este período de maior relaxamento, se tenha uma situação em que os hospitais não consigam comportar” os doentes necessitados de assistência, sustenta Robalo Cordeiro, destacando que, por isso, “é fundamental chegar a essa fase com números [de infetados] mais baixos do que os de hoje e com grande capacidade de fazer testes [à covid-19] rápidos” (obtenção de resultados num curto de espaço de tempo).
Simultaneamente, impõe-se que a vacina contra os vírus da gripe (ou influenza) seja administrada “o mais cedo possível, logo em outubro”, e não apenas a quem tem mais de 65 anos de idade, mas “também a todos os profissionais de saúde e funcionários de estruturas residenciais para idosos”.
Em relação ao vírus influenza, Portugal “não está muito mal, tem uma taxa de 61% de vacinação da população com mais de 65 anos”, embora a Organização Mundial de Saúde recomende para este grupo de risco 75%.
Para o nosso país ter alcançado aquela percentagem “contribuiu muito a gratuitidade, desde 2010, da vacinação contra a influenza”, para esta população, sublinha Carlos Robalo Cordeiro, defendendo, agora por razões acrescidas, o alargamento desta medida a grupos como grávidas e cidadãos com idades entre os 60 e os 65 anos – “seria muito importante”.
Mas se as pessoas com mais de 65 anos têm, em Portugal, uma taxa de vacinação contra a gripe satisfatória – designadamente quando comparada com as de outros países da Europa –, já em relação aos profissionais de saúde, ela “não chega a metade” (ronda os 49%).
É verdade que a pandemia em Portugal tem sido, de algum modo, controlada, que não foi necessário utilizar mais de 60% da capacidade dos cuidados intensivos, mas, salienta o pneumologista e membro do Gabinete de Crise da Ordem dos Médico, estes “foram reforçados” e trata-se de uma altura do ano em que “não há tantas doenças crónicas” como no outono e inverno.
Além disso, foram adiadas consultas e cirurgias, os utentes, eles próprios, evitaram ou tiveram mesmo medo de recorrer aos serviços de saúde e os profissionais do setor não estavam tão desgastados como estão agora.
“A gripe, só por ela, chega, por vezes, para provocar, nalguns locais, quase o caos”, adverte.
“Não nos vamos ver livres deste vírus tão cedo”, afirma o médico, referindo o caso da Austrália (que agora teve de voltar ao confinamento).
“A imunidade de grupo é uma miragem”, como reflete, por exemplo, um estudo recentemente efetuado em Madrid, que aponta para uma taxa de apenas 5%. Além de que essa imunidade, “tudo indica, não é permanente”, nem se sabe por quanto tempo se manterá.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, atendendo à atual situação, “é fundamental o reforço das estruturas de saúde pública”, alerta Carlos Robalo Cordeiro, considerando que a infeção deveria ser controlada, monitorizada e analisada, ali e no plano nacional, por comissões “talvez a nível de distrito” e de alguns setores.
Essas comissões não deveriam envolver apenas as autoridades de saúde, mas também outras entidades, como academias ou forças de segurança, porque “as realidades são muito diferentes de região para região”.
As academias, as sociedades científicas, as ordens profissionais deveriam, aliás, ser mais chamadas a participar na análise e definição de respostas para a situação, que exige que estejamos “todos juntos”, preconiza o especialista, frisando que, por exemplo, o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas, que reúne as oito faculdades de medicina do País, não tem sido chamado a emitir opinião.
“Estamos a desperdiçar capacidade de ver e interpretar os dados”, conclui Carlos Robalo Cordeiro, apelando aos responsáveis políticos para que “oiçam mais quem possa ter uma visão científica, desinteressada, independente”.
Lusa

Marcelo saúda “histórico resultado” que considera excelente para Portugal

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou hoje o "histórico resultado" da reunião do Conselho Europeu, considerando que é excelente para Portugal e que a União Europeia deu "prova da sua força".
Numa mensagem publicada no portal da Presidência da República na Internet, lê-se que o chefe de Estado "saudou esta manhã em Madrid o histórico resultado do Conselho Europeu, que esta madrugada terminou em Bruxelas".

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "ao acordar um orçamento de 1,82 mil milhões de euros para os próximos sete anos, a União Europeia dá prova da sua força e da sua dinâmica, da capacidade de decidir democraticamente no diálogo, difícil mas profícuo, entre os seus 27 Estados-membros, no respeito de todos e na procura dos interesses comuns".
"Para Portugal é também um excelente resultado com uma perspetiva de vir a receber mais de 45 mil milhões de euros, uma ajuda determinante para combatermos a crise social e económica que a pandemia provocou, que deveremos usar com rigor e critério, constituindo uma nova esperança para o futuro de todos nós", acrescenta o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa encontra-se em Madrid desde segunda-feira, onde terá hoje um almoço com Felipe VI, que partiu de um convite feito pelo rei espanhol nas cerimónias de reabertura da fronteira entre Portugal e Espanha, no início deste mês.
Lusa

Trovoada provocou 76 ocorrências, região centro foi a mais afetada

Segundo disse à Lusa fonte Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a região centro do país foi a mais afetada, com 16 ignições de incêndio registadas em Castelo Branco. Registaram-se ainda oito em Santarém, cinco em Lisboa e outras cinco em Setúbal.
"Estas ignições foram devido à trovoada que se fez sentir, e que foram fazendo dispersar os meios ao longo dos vários distritos, mas felizmente só há a registar danos materiais de floresta", disse à Lusa o comandante Carlos Pereira, da ANPC.
O responsável disse ainda que, pelas 08:00, a ocorrência que merecia mais atenção era o incêndio de Vila Velha de Ródão, em Castelo Branco, onde segundo o site da ANPC estavam 56 homens, acompanhados de 14 viaturas.
Os trabalhos estão a decorrer favoravelmente e, dentro de pouco tempo, será dominado o incêndio", acrescentou o responsável, sublinhando que não houve outros danos à exceção dos florestais, por causa das ignições.
Portugal continental tem hoje 12 distritos sob aviso amarelo, o terceiro mais grave, por causada trovoada: Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Vila Real, Setúbal, Portalegre, Beja, Lisboa, Leiria, Santarém e Castelo Branco.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Lusa

Portugal “no comboio” da revolução tecnológica e num novo ciclo geopolítico

O Plano de Recuperação Económica 2020/2030, da autoria do gestor António Costa Silva, apresenta como desígnio central um novo ciclo geopolítico, articulando as frentes marítima e continental de Portugal, e considera decisiva a inserção na revolução tecnológica.
Este documento, intitulado "Visão Estratégica para o Plano de Recuperação 2020/2030" e que hoje será lançado para discussão pública pelo Governo, surgiu na sequência de um convite do primeiro-ministro, António Costa, ao professor universitário António Costa Silva para elaborar um programa de médio prazo de resposta à crise sanitária, financeira, económica e social provocada pela pandemia da covid-19.
"Não vamos ter ilusões: a crise sanitária causada pela doença covid-19 traz consigo uma profunda recessão económica que tem características globais e que vai ferir profundamente a nossa economia", adverte António Costa Silva logo no início do documento.
António Costa Silva recorre à História de Portugal e aborda de forma sumária o "dilema" estrutural de um país na periferia da Europa "e que sempre sofreu de um condicionamento imposto pelo seu único vizinho - a Espanha".
"Mas esse condicionamento em relação à Europa é duplo porque a própria Península Ibérica tende a funcionar como uma ilha e isso está refletido na limitação das ligações ao continente europeu, incluindo as energéticas. Portugal tentou superar este dilema ao longo da sua história virando-se para o mar", refere o professor universitário.
António Costa sustenta mesmo que "há uma quase constante na história do país: Quando se virou para o mar prosperou, quando voltou as costas ao mar, muitas vezes estagnou e definhou".
"Mas a exploração da vertente continental e da vertente marítima, quase sempre se fez em alternativa e em ciclos dicotómicos. Hoje o país tem perante si, com a magnitude dos problemas que enfrenta e o volume de recursos financeiros significativos a que vai poder aceder, muitos obtidos como subvenções, de ensaiar um novo ciclo geopolítico na sua História, podendo explorar simultaneamente a sua relação continental com a Europa e a sua relação marítima com o mundo", defende.
Neste plano de recuperação, em matéria de aproximação à frete continental, um dos pilares estratégicos é o da aposta nas infraestruturas físicas, com destaque para a rede ferroviária nacional, tendo em vista reforçar a ligação a Espanha e ao continente europeu. Um pilar que deve articular-se com as políticas da coesão do território, da agricultura e da floresta para promover o desenvolvimento do interior do país e criar uma espécie de 'hinterland' ibérico (plataforma econónico-social).
"A criação de espaços geoeconómicos integrados no interior promove o desenvolvimento, capitaliza as valências já existentes no interior do país em termos de tecnologias agrícolas, digitais e biotecnologias da saúde", escreve o consultor do Governo.
A geoeconomia, segundo António Costa Silva, "promove uma maior penetração de Portugal no espaço ibérico e europeu e abre também um maior raio de alcance ao porto de Sines para sustentar e desenvolver as suas operações".
"Todo este projeto se liga de forma simbiótica com outros pilares do plano, como o da reconversão industrial, ligada à reorganização das cadeias logísticas e de produção e o da reindustrialização do país, baseada no reforço do cluster das energias renováveis, no lançamento do cluster do hidrogénio, no desenvolvimento da bioeconomia sustentável, com a valorização da biomassa florestal e marinha, e com o desenvolvimento sustentável de alguns recursos minerais estratégicos", justifica.
Em relação à frente marítima, o professor universitário pede um "reforço do investimento nas estruturas portuárias, nas plataformas logísticas, na ampliação dos cais e na capacidade de armazenamento, nos equipamentos de manutenção de cargas, consolidando o papel do país como plataforma comercial e logística".
O objetivo é inserir Portugal "nas redes mundiais de comércio, energia, transportes, tecnologia e conhecimento".
De acordo com o professor universitário, a covid-19 "expôs também as fragilidades do modelo de desenvolvimento económico e social" do país e da Europa.
"É vital o país construir um novo paradigma para identificar e gerir os riscos, não só o risco de novas pandemias, mas também o risco sísmico, energético, climático, da desertificação, de ciberataques e outros, incluindo os riscos políticos disruptivos", avisa no seu documento.
Por outro lado, segundo António Costa Silva, a pandemia "acelerou a tendência para a transição digital, obrigou as empresas, os trabalhadores, as instituições, o Estado e o Governo a reinventarem os seus modelos e sistemas de trabalho, recorrendo muito mais ao teletrabalho".
Mas teve ainda outra consequência de fundo: "Além de exponenciar a revolução tecnológica em curso, teve um efeito importante no sistema energético mundial e nas emissões de CO2".
"Penalizou fortemente o petróleo e mostrou que as energias renováveis foram o setor mais resiliente do sistema energético durante a pandemia, pela sua flexibilidade, versatilidade e custo zero do combustível. Um pilar fulcral do Plano de Recuperação é a transição energética, a descarbonização da economia e o alinhamento com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu, com o Plano Nacional de Energia e Clima 2030, com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, e com a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030", acrescenta António Costa Silva.
Lusa

Deslavada mentira


Numerosas passagens históricas condenam a mentira, apesar de a chamada lorota ser usada somente por alguns seres vivos. Teologicamente, o termo é, de modo freqüente, num sentido diferente, de modo acessível, equivalente a infidelidade ou pecado. A partir de Santo Agostinho até o século XIX, a tradição católica é da mesma opinião que outrem na condenação do emprego de uma enunciação conscientemente falsa, i.é, em desacordo com o próprio pensamento. Santo Tomás, de acordo com alguns intérpretes, referia-se exclusivamente à intenção explícita e não à implícita.

H. Grócio e S. Pufendorf, a partir do século XVII, tornam público nova concepção de mentira, cuja aprovação foi aceita nos meios católicos, mas as exclusões não foram admitidas pelos célebres Kant e Fichte. Falsilóquio é mentira, afirmam estes dois: o falsilóquio injusto viola o direito alheio à verdade.

Esta concepção, desde o século XIV, foi parcialmente rejeitada por autores católicos, ou seja, por alguns. Pela definição tradicional, a mentira é uma expressão falsa do próprio pensamento. (Locutio contra mentem). Outros autores, contudo, manifestam-se que a tradicional doutrina não é aceitável ou somente se limita a formular de outra maneira o que já era acolhido. A mentira pode ser evitada. Depende da boa educação que a pessoa recebe. A história das doutrinas a respeito da mentira divulga-nos a existência de duas posições essenciais: uma vê a sua essência na falta de coerência entre o pensado e o expresso; outra define-a pelo falseamento da comunicação feita a outrem.

O fato de ambos os casos se ofenderem, as exigências da verdade explicariam a existência de um só termo; mas a diversidade ou a diferença na maneira como em cada um se violou, essas exigências impõem valoração moral diferente. Uma coisa é o falseamento da comunicação feita a outrem: quem fala (em condições normais de convivência humana, precisarão alguns) garante por esse mesmo fato ao interlocutor estar a manifestar o que realmente pensa; não o fazendo, abusa da confiança para que implicitamente apelou com essa promessa de fraqueza, lisura; falta à veracidade. Se a mentira chega à criança em seus cinco anos, é até difícil quando chegar aos seis anos discriminar não duvidosa a imaginação da realidade.

Os pais e educadores devem ser alertados. Criança saudável, amada e bem tratada não chega a mentir. A leal e franca educação é transmitida aos alunos pelos professores que consigam seja estabelecida. Os castigos usados antigamente não devem ser por palmatórias, não se admitindo isso chegar ao conhecimento da contemporânea juventude. O professor tem que encarnar a verdade, cujo intuito leve a que os jovens percebam-se por meio de qualquer órgão dos sentidos. Se se diz ser a mentira contrária a verdade, diz-se, também, do engano; da impostura, da fraude, da falsidade. A mentira física é o indivíduo simular ataques de epilepsia e várias doenças mutiladas.

Existe também a mentira inocente, cuja intenção não é de causar dano. A mentira piedosa é usada para confortar pessoas desesperadas, mormente quando se encontram doentes. Os romanos diziam que os habitantes de Cotrana, cidade da Itália (Calábria, terra natal de Mílon) eram profissionalmente mentirosos. Em figuras incomparáveis de mentirosos impossíveis foi o barão de Munchhausen. Câmara Cascudo descreve, em seu “Dicionário do Folclore Brasileiro”, que as “estórias” mentirosas, com seus heróis, convencionalmente locais, são índices de determinado grau de civilização. Cascudo acha que os primitivos e os selvagens não conhecem esse gênero de contos populares.

R. Silva era de opinião que “Bom sangue não mente” e Camões, em Lusíadas, I, 84, escreveu que “O Coração pressago nunca mente”. Herculano, em sua “Lendas”, escreveu: “Mentiu pela gorja como um perro judeu”. O preclaro sermonista padre Antônio Vieira dá opinião: “Tendes para vós que falastes verdade? Pois mentistes muito grande mentira”. No quarto mês dos calendários juliano e gregoriano, com 30 dias, foi criado o primeiro de abril em trote que se costuma passar nesse dia - Dia da Mentira.

Raimundo A. Paiva
Jornalista

Fonte: Diário do Nordeste
Escrito por Redação, 21:55 / 16 de Julho de 2005.

Deus deseja ser amado não apenas pela sua misericórdia, mas também na sua justiça e na sua severidade

Neste dia 20 de julho a Santa Igreja celebra a festa litúrgica do Profeta Elias. Em sua memória segue a transcrição de um comentário feito por Plinio Corrêa de Oliveira em conferência realizada em 14-11-1969. Esse texto não passou pela revisão do autor.

O Rei Ocozias mandou um capitão com cinquenta homens prender o Profeta Elias. Disse-lhe então o capitão: “Ó tu que te tens por homem de Deus, o rei mandou que venhas. Respondendo Elias, disse ao capitão de 50 homens: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te devore, a ti e a teus 50 homens”. (2 Reis, 1, 1). O capitão e todos os soldados foram liquidados.
A primeira reação que este fato poderia produzir em um católico piegas seria a seguinte: Coitados! Afinal de contas, que culpa eles tinham para morrerem dessa maneira?
O fato é relatado como um castigo, e para que esse castigo se explique, devemos considerar que os profetas davam provas de sua missão profética, e os que não queriam reconhecer essa missão profética incorriam no castigo de Deus. Aqueles homens tinham aceitado a incumbência do rei, de prender o profeta Elias, daí concluirmos que eles não reconheciam o profeta; ou se reconheciam, temiam mais o rei do que o profeta. Portanto, nessas condições, mereciam ser duramente castigados.
Qual o sentido desse castigo? Deus não é só justo nem só severo, é também infinitamente misericordioso. Ele não seria Deus se não fosse justo e misericordioso. Mostra-nos todas as suas perfeições, entre elas sua justiça e severidade infinitas.
Nós temos que amá-lo em todas as suas manifestações, inclusive quando a manifestação é de sua justiça. Quando Deus nos mostra sua justiça, Ele o faz para nos atemorizar. É claro que o temor é um dos frutos da manifestação da justiça de Deus, mas não é o único fruto, pois outro fruto é o amor a Deus. Ele quer ser amado na sua justiça e na sua severidade. A severidade para com o mal deve despertar o amor. Esta é a lição que devemos tirar nas tomadas de atitude severas.
Quais são as coisas que a Revolução nega nesse sentido? Prestando atenção, vemos que a Revolução vai cada vez mais dando a ideia de que o homem que detém autoridade só é digno de amor se nunca for severo. Isso se nota em todas as escalas da autoridade. Segundo tal ideia, o pai que jamais é severo é o pai bom e digno de amor, e a autoridade policial que tem pena do ladrão e o deixa escapar é a autoridade policial boa e digna de amor. Está subjacente nisso a ideia de que é preciso não ser severo com o criminoso. E a autoridade que não pune, não castiga, não faz sofrer, essa é a autoridade boa, que deve ser objeto de simpatia.
Ora, essa é uma ideia falsa! Para um homem de coração reto, a severidade atrai o amor. A severidade não é brutalidade, nem vulgaridade. A alguém que nos censure com severidade, com respeito e com a força dos Mandamentos, nós devemos ficar agradecidos. É um sinal de que somos humildes, e que as portas do Céu estão abertas para nós. Caso contrário, seria sinal de que não somos humildes, nem de que as portas do Céu estão abertas para nós. Portanto, devemos amar em Deus também a sua severidade.
Antigamente o pai, dentro de sua casa, apresentava-se sempre um tanto distante, enigmático e majestoso em relação aos filhos. Nem por isso os filhos deixavam de amá-lo. Pai indigno de amor é o que se orienta por uma fórmula como esta: “Eu sou o melhor amigo do meu filho; não temos relações de pai e filho, mas de amigos”. Um pai assim profana sua própria autoridade, pois o pai é muito mais do que amigo. Compreende-se então por que Deus manifesta de vez em quando sua severidade, e a manifesta de modo terrível.
Um bispo antigo de São Paulo escreveu esta frase numa carta pastoral: “A misericórdia de Deus tem mandado mais gente ao inferno do que a sua justiça”. A frase é um pouco desconcertante, mas significa que vão para o inferno mais almas por terem abusado da misericórdia de Deus do que por terem temido demais a justiça de d´Ele. Os abusos da misericórdia são mais frequentes do que defeitos morais por temor excessivo da justiça.
Alguém poderia objetar: Mas onde é que o senhor coloca a bondade? Dou minha resposta com base na figura de Santa Teresinha do Menino Jesus, que tinha amor profundo à bondade de Deus, mas também uma noção profunda da justiça d´Ele. A tal ponto que estremecia ao ouvir falar dela, mesmo sabendo que ela é adorável. Tal era nela o senso da justiça de Deus, que fazia como os anjos no Céu: velava a face diante dela. Por assim dizer, desviava os olhos da justiça, cuja grandeza tremenda, no entanto, a enchia de admiração.
Não é esta a atitude do relaxado que tem o hábito de pecar, despreza a justiça de Deus, zomba dela, não a teme. Para o relaxado, a meditação sobre a justiça tem um efeito bem diferente do que produzia na alma insondavelmente sensível e delicada de Santa Teresinha. Se temos motivos para achar que não somos tão sensíveis quanto Santa Teresinha em relação à justiça de Deus, nem tão inocentes quanto essa santa carmelita, faremos muito bem em meditar sobre o inferno.
Mais uma objeção que alguém poderia fazer: Eu sou de uma contextura espiritual especial, e lucro mais meditando sobre a bondade de Deus do que sobre o inferno. Respondo que considero esta uma via espiritual legítima, e a respeito inteiramente. Mas tantas vezes o homem é levado a pôr um sofisma assim diante dos olhos, para evitar olhar a justiça de Deus, que o meu conselho é examinar-se muito atentamente antes de admitir essa conclusão.
ABIM