sexta-feira, 28 de julho de 2023

Marketing Agressivo 1 – 0 Sociedade

Tem sido interessante ler a propósito das preocupações em/da IA, e observar a multiplicação de cursos e as dezenas de especialistas emergentes nos últimos meses. Por um lado, temos o marketing agressivo sobre a importância da ética em IA a alertar para as consequências negativas de alguns algoritmos e a promover o seu uso adequado e responsável, idealmente contornando preconceitos e estereótipos. Por outro lado, temos esforços internacionais, sem carácter vinculativo, como é o da Recommendation on the Ethics of Artificial Intelligence da UNESCO.
Assumimos o risco de dizer, como bem ilustra o AI ACT, que a conclusão se resume a: afinal tudo é sobre ética! Discriminação, justiça social, privacidade e segurança das informações, transparência (a começar por fornecer as informações claras sobre o modo da tomada de decisão). Mas onde estão os eticistas neste processo? Reduzidos à automatização. A tomada de decisão ética é, agora, facilmente automatizada e não importa aqui diferenciar se se trata de apoio à decisão de nível superior, do apoio automático aumentado, ou de ambientes altamente automatizados.
Temos de voltar a referir – ética e “compliance” não são sinónimos e não se excluem entre si. E não, já não estamos no nível da discussão que percorre as diferenças entre a Teoria da Virtude, ou a do Direito Natural. Nem tão pouco das diferenças entre a ética descritiva e a ética aplicada – já nada disso importa, quando muito uns diagramas com alusão ao trolley problem para vender melhor a ideia da ética em automação. Como é que uma ética automatizada responde às suas quatro questões de base: “O que estamos a fazer?”; “Porque o estamos a fazer?”; “Podemos fazer algo melhor?” e “Porque é melhor?”
É caso para perguntar – em que momento é que a construção de conhecimento científico passou ao relativismo absoluto? Afinal não é privacidade que está morta como queria induzir o Mark Zuckerberg. A segunda fase que nos querem instigar é a de que a epistemologia está morta!
Reduzindo ao absurdo – o argumento tem sido: essas questões e esse conhecimento são académicos (e ideológicos) e pouco relevantes para os desafios práticos e velozes que enfrentamos. Quão contraditório é este ciclo discursivo?
De modo muito básico importa esclarecer um ponto, e reeducar: se não há conhecimento que alimente um modelo de linguagem grande (LLMs) como aquele que sustenta o ChatGPT (por exemplo) – não há evolução; e aquele que possa auto gerar-se tem, na maioria das vezes, vieses, falsas informações, invenções e um prenúncio do arrependimento.

Lia Rquel Neves, Teresa Forte.
APImprensa

Investigadores da Universidade do Minho descobrem meia centena de espécies ao largo de Viana do Castelo


Uma equipa de investigadores da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) descobriu recentemente mais de meia centena de espécies ao largo da costa de Viana do Castelo. Dentro das “surpresas” destacam-se algumas esponjas de profundidade, populações de gorgónias bem conservadas e mesmo corais duros que geralmente só ocorrem a maiores profundidades. Neste leque não há para já espécies novas para o mundo, mas várias delas são inéditas no Norte de Portugal e apresentam distribuição limitada geograficamente.
Ao longo dos últimos três anos e até setembro de 2023, cientistas do projeto “Atlântida” estão a estudar as zonas marítimas mais profundas, a chamada zona de penumbra, onde a luz muito ténue que atinge o fundo não possibilita a fotossíntese, e que é muito pouco analisada a nível mundial. “Estamos a lidar com ecossistemas marinhos vulneráveis, que suportam espécies de conservação prioritária pela União Europeia e são muito importantes para a saúde dos ecossistemas marinhos; temos detetado inclusive espécies nunca antes observadas em Portugal”, avança Pedro Gomes, investigador do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e professor do Departamento de Biologia da ECUM.

Alguns dos registos conhecidos neste âmbito ao largo de Viana do Castelo têm mais de um século e resultam de capturas acidentais, logo não estão atualizados nem indicam a distribuição, o estado das populações e a sua importância no ecossistema, nomeadamente como habitat para os recursos pesqueiros, realça o responsável.

Com o objetivo de conseguir dados de base e desenvolver uma plataforma de monitorização do Oceano Atlântico Norte, os investigadores fazem batimetria (mapas detalhados do fundo do mar) para localizar as zonas desses habitats prioritários e avaliar os respetivos parâmetros e fatores de ameaça. A pesquisa é complementada com informações recolhidas por ROV (minissubmarino não tripulado, equipado com câmara de vídeo e sensores). “Já fizemos acima de 300 mergulhos com ROV e navegámos mais de 2000 horas. Vamos obter material que permita avançar para a modelação e delimitação de locais que justifiquem medidas de gestão concretas; temos já ‘instantâneos’ que caracterizam locais específicos e pretendemos alargar esse conhecimento a toda a área de trabalho, que vamos juntar com a topografia submarina”, acrescenta Pedro Gomes.

Biólogos querem explorar alto mar

Nos últimos anos, os cientistas exploraram a zona até cerca de seis quilómetros da costa e numa área de 85 km2, com alguns mergulhos pontuais em zonas situadas a 50 km da costa (a cerca de 200 metros de profundidade). Até ao final do projeto espera-se explorar esse espaço mais afastado, onde já foram detetados recifes de corais de profundidade. “Infelizmente, os limites do Parque Natural do Litoral Norte terminam a cerca de 1 km dos locais onde começam os recifes de qualidade. Ficou de fora a melhor zona, que não tem qualquer estatuto de proteção”, revela Pedro Gomes, realçando que aquela zona cumpre as normas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) para ser um espaço protegido. “Vamos ter surpresas, de certeza, e talvez mais espécies novas”, acredita.

Os investigadores mostram também preocupação com a destruição do fundo do mar provocada especialmente pela pesca de arrasto. “Precisamos de medidas legais, mas é um problema, porque o ganha-pão dos pescadores está nesta zona. Por indicação da União Europeia somos obrigados a aumentar as áreas protegidas até 30 por cento do território nacional, logo requer-se ações de recuperação e proteção”, remata.

O projeto “Atlântida” é financiado pelo Programa Norte2020 e envolve as universidades do Porto (coordenação), do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em paralelo, o CBMA está a dinamizar o projeto “River2Ocean”, que visa apresentar soluções socioecológicas e biotecnológicas para a conservação e valorização da biodiversidade aquática na região do Minho.

Universidade do Minho
APImprensa

Psicologia Comunitária para melhorar as oportunidades dos jovens da Europa rural


Um novo estudo oferece um pequeno guia sobre a forma como profissionais de Psicologia Comunitária podem contribuir para melhorar as oportunidades dos jovens que vivem em zonas rurais na Europa.
Francisco Simões, investigador do Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS-Iscte) e primeiro autor deste trabalho, explica que “a percentagem de jovens europeus que vivem em zonas rurais diminuiu ligeiramente de 27,40% em 2011 para 26,34% em 2020, mas há diferenças entre países”. Segundo o investigador, nos países do Leste e do Sul, como a Estónia ou a Espanha, o número de jovens nas zonas rurais diminuiu, mas, em contrapartida, aumentou em países como a Dinamarca ou a França.

No artigo, a equipa de investigação destaca quatro grandes desafios que os jovens que vivem em zonas rurais enfrentam na Europa, nomeadamente a sua emigração (jovens que se deslocam para as zonas urbanas), o acesso limitado à educação (oportunidades educativas reduzidas nas zonas rurais), o acesso limitado a um trabalho digno e significativo (as atividades no sector primário são por vezes precárias) e o aumento das disparidades de género nos jovens de zonas rurais (existe um desequilíbrio entre a percentagem de homens e mulheres). Maria Fernandes-Jesus, professora da Universidade de York St. John e investigadora do CIS-Iscte, explica que “os dados mostram que as zonas rurais tendem a carecer de infraestruturas e de recursos humanos, o que pode comprometer as oportunidades de educação e de trabalho e pode explicar algumas das atitudes negativas que os jovens têm em relação ao campo, bem como a sua deslocação para as grandes cidades”.

Se faltam oportunidades nas zonas rurais e os jovens evitam envolver-se na agricultura e noutras atividades do sector primário, o que pode ser feito para resolver o problema? A equipa de investigação salienta que iniciativas europeias como o Pacto Ecológico (Green Deal), juntamente com uma Política Agrícola Comum renovada, podem mudar gradualmente este panorama. Elena Marta (Università Cattolica del Sacro Cuore; CERISVICO) afirma que “as atividades tradicionais tornar-se-ão cada vez mais complexas, combinando a produção com serviços, como a agricultura e o ecoturismo. Isto exigirá uma mão de obra mais sofisticada em termos de formação e de conhecimentos tecnológicos, que podem ser as oportunidades perfeitas pelas quais as gerações jovens de zonas rurais esperam”.

Além disso, de acordo com a equipa de investigação, a Psicologia Comunitária pode ter um papel crucial na melhoria das oportunidades dos jovens de zonas rurais. “Baseámos estas orientações em estudos de caso anteriores que, de acordo com a literatura, se mostraram eficazes”, afirma Cinzia Albanesi (Alma Mater Studiorium Universidade de Bolonha). Nicholas Carr (Hospital Universitário de Haukeland) acrescenta: “Em suma, a nossa recomendação é que os psicólogos comunitários adotem uma abordagem de Investigação-Ação Participativa (PAR, do inglês Participatory Action Research) para a investigação e a prática, a fim de enfrentar estes desafios”. Esta abordagem implica trabalhar em colaboração com os jovens em meios rurais para identificar as suas necessidades, pontos fortes e aspirações e desenvolver intervenções adaptadas aos seus contextos. A equipa de investigação sugere potenciais funções de intermediação para o contributo dos psicólogos comunitários. Estas incluem a promoção do diálogo entre gerações, o incentivo da participação comunitária, a melhoria do acesso à educação e formação e o apoio ao desenvolvimento de economias rurais sustentáveis.

“Ao adotar uma abordagem PAR, profissionais de Psicologia Comunitária, mas também decisores políticos e educadores, podem tirar partido das atuais transições digital e ecológica para promover a participação e o envolvimento dos jovens de zonas rurais como agentes ativos de mudança, em toda a Europa”, conclui Francisco Simões. Para além de ajudar a melhorar as suas oportunidades, esta abordagem tem o potencial de contribuir para comunidades rurais mais sustentáveis e inclusivas.

Pedro Simão Mendes
Comunicação de Ciência (CIS-Iscte)
APImprensa

Raul Almeida eleito presidente da Turismo Centro de Portugal com 98,2% dos votos

 Candidato foi eleito para mandato de cinco anos, em lista de unidade.
A Assembleia Geral Eleitoral da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) elegeu hoje os órgãos sociais para o mandato de 2023-2028. O novo presidente da Comissão Executiva é Raul Almeida, que sucede a Pedro Machado nas funções.

O ato eleitoral, que determinou a composição da Comissão Executiva, da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho de Marketing, realizou-se em três mesas de voto, situadas em Aveiro, Guarda e Leiria.

A lista liderada por Raul Almeida foi a única a apresentar-se a sufrágio. Votaram 115 associados, que representam 72,3% dos 159 elementos do colégio eleitoral. Entre estes, registaram-se 113 votos a favor, 1 voto branco e 1 voto nulo, o que totaliza 98,2% de votos a favor.

“O resultado desta votação expressiva manifesta uma grande confiança do colégio eleitoral da Turismo Centro de Portugal na lista e nas propostas que apresentei, o que me deixa sensibilizado e motivado e que me traz responsabilidades acrescidas. A melhor forma de agradecer esta confiança, aos autarcas, empresários e associações, é desempenhando estas funções com redobrado empenho”, sublinhou Raul Almeida.

“Conto para isso com duas equipas de grande qualidade: a que juntei nos órgãos sociais e a que trabalha todos os dias na Entidade Regional. Em conjunto, tenho a certeza de que iremos prosseguir o caminho de sucesso que tem pautado a Turismo Centro de Portugal nos últimos anos”, acrescentou o presidente eleito.

A tomada de posse dos órgãos sociais terá lugar às 11h30 de dia 1 de setembro, no Convento São Francisco, em Coimbra.

Os órgãos sociais da TCP, para o período 2023-2028, são os seguintes:

Comissão Executiva:
Raul Almeida (Presidente)
Jorge Sampaio
Anabela Freitas
Elsa Marçal
Luís Albuquerque

Mesa da Assembleia Geral:
Presidente da Mesa: Pedro Machado (TCP - Associação para a Promoção do Turismo na Região Centro de Portugal)
Secretário da Mesa: Vítor Pereira (Câmara Municipal da Covilhã)

Conselho de Marketing:
Jorge Almeida "Loureiro" (Hotel Avenida)
José Francisco Rolo (ADIRAM - Associação Aldeias de Montanha)
Carlos Ascensão (Aldeias Históricas de Portugal)
Laura Rodrigues (Câmara Municipal de Torres Vedras)
Rodolfo Baldaia de Queirós (Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior)
Jorge Costa (Empreendimentos Turísticos Montebelo)
António Marques Vidal (APECATE - Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos)

Nota biográfica:

Raul José Rei Soares de Almeida nasceu em Moçambique, em 30 de março de 1971, e reside na freguesia da Praia de Mira, no concelho de Mira. Licenciado em Direito pela Universidade Lusíada do Porto, exerceu advocacia, especializando-se em Direito Informático numa sociedade de advogados em Lisboa. Em 2013, venceu as eleições para a Câmara Municipal de Mira, tendo sido reeleito em 2017 e 2021, funções que exerce até tomar posse como Presidente da Turismo Centro de Portugal.

Proença-a-Nova | 35 jovens das Ilhas Maurícias passam a Pré-Jornada em Proença-a-Nova

 
A Jornada Mundial de Juventude decorre em Lisboa entre os dias 1 e 6 de agosto, sendo esperados entre um milhão e um milhão e meio de jovens, num encontro com o Papa Francisco que estará em Portugal entre os dias 2 e 6 de agosto, com muitas atividades agendadas com os participantes. Na semana que antecede a JMJ, na chamada pré-jornada, já se encontram alguns milhares de jovens um pouco por todo o país.
No concelho de Proença-a-Nova estão 35 jovens que vieram das Ilhas Maurícias, país africano no Oceano Índico, que foram acolhidos por famílias de Proença-a-Nova, Malhadal, Sobreira Formosa, Póvoa, Montes da Senhora, Rabacinas e Sobral Fernando. A equipa de coordenação da pré-jornada no concelho preparou um conjunto de visitas e iniciativas, em linha com as temáticas definidas pela Diocese, e com o apoio de várias entidades, do Município às Juntas e Uniões de Freguesia, das paróquias e Seminário do Preciosíssimo Sangue às Santas Casas.
Dalila Alves, uma das jovens que está a acompanhar os peregrinos, explica que na quinta-feira, 27 de julho, se assinalou o Dia da Natureza e a proposta foi visitar a Torre de Vigia na Serra das Talhadas, com vista privilegiada para o manto verde da floresta, e a Zona Balnear de Alvito da Beira. O dia terminou com uma vigília em Sobreira Formosa, aberta à população.
Esta sexta-feira, no Dia da Cultura, a comitiva irá passar o dia a Fátima e no sábado, Dia do Voluntariado, os jovens passarão o dia nas Santas Casas da Misericórdia de Proença-a-Nova e de Sobreira Formosa. À noite, a partir das 21h00, o Parque Urbano Comendador João Martins acolherá uma noite cultural, aberta à participação do público em geral. No domingo, depois da Eucaristia, os jovens irão almoçar às Atalaias e passar a tarde na Praia Fluvial da Aldeia Ruiva. Na segunda-feira, 31 de julho, os jovens da Diocese de Portalegre e Castelo Branco reúnem-se em Abrantes, para a Eucaristia, juntando-se os peregrinos que se encontram na região e os jovens da diocese que também vão estar nas JMJ.
“Está a ser uma experiência muito gratificante e muito boa, muito enriquecedora, acho que é uma mais valia para toda a gente participar. Sem dúvida que em Lisboa vai ser ainda melhor”, adianta Dalila Alves. O Padre Jean Rex, das Ilhas Maurícias, classifica como maravilhosa a experiência que estão a viver por estes dias em Portugal e que tem permitido conviver com outra cultura. De Proença-a-Nova diz que lhe recorda o seu país: “lá também se vive em harmonia com a natureza”. Quanto à Jornada, revela que o grupo está motivado e interessado para encontrar jovens de todo o mundo, numa experiência que pode mudar uma vida, principalmente para quem vem de uma pequena ilha no Índico.

Andreia Gonçalves

Proença-a-Nova | Festival da tigelada arranca a 11 de agosto em 19 restaurantes

 
O Festival da Tigelada arranca a dia 11 de agosto e vai prolongar-se até ao dia 27 em 19 restaurantes aderentes que se comprometem a apresentar diariamente esta sobremesa na sua ementa. Para a realização do Festival da Tigelada, a autarquia irá oferecer aos restaurantes aderentes caçoulos personalizados para a venda e exibição deste doce típico do concelho e alguns brindes a distribuir pelos clientes.
Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Manso, “a tigelada de Proença-a-Nova já é dos produtos de doçaria que melhor nos identifica, como região de gastronomia rica e variada, mas com uma forte ligação aos produtos com origem na pastorícia, nomeadamente na caprinocultura e é desta forma com a grande adesão da restauração que procuramos fazer uma divulgação deste doce de excelência".
A tigelada de Proença-a-Nova é hoje uma marca consolidada do concelho de Proença-a-Nova e a realização do Festival vem também reforçar o aumento da aposta neste produto endógeno, que reforça o interesse do Município em dar a conhecer este doce tão típico do concelho, produzido ao longo de todo o ano e com interesse acrescido nos meses de maior enchente.
O Município tem aposta ano após ano na promoção daquela que é considerada a rainha da doçaria do concelho e que promove igualmente o território e outras atividades económicas a ela associadas. “Para além de promovermos a tigelada, estamos também a divulgar outros produtos que são fundamentais para a confeção daquele que é o doce mais típico do concelho, nomeadamente o mel e o leite de cabra, que lhe dá o seu sabor tão característico, e que são fileiras com peso crescente na economia municipal”, conclui o Vice-presidente da Câmara Municipal.

Spot radio
Festival da Tigelada em Proença-a-Nova. Em agosto celebramos o doce mais típico do concelho. De 11 a 27 de agosto, prove a tigelada de Proença-a-Nova nos 19 restaurantes aderentes.
Aceite o nosso convite e venha provar a tigelada. A tradição à mesa serve-se em Proença-a-Nova.
Consulte a lista de restaurantes aderentes nas redes sociais do Município.

Andreia Gonçalves