sábado, 5 de dezembro de 2015

Prisão preventiva para suspeito de homicídio em Albergaria



by Mira Online
O suspeito de ter matado a tiro dois homens, em Albergaria-a-Velha, na sexta-feira, vai aguardar julgamento em prisão preventiva.
O detido foi presente este sábado a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Águeda, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa prevista na lei penal portuguesa, disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ).
O alegado homicida está indiciado pela prática de dois crimes de homicídio. Os crimes ocorreram na passada sexta-feira, cerca das 00.30 horas, em Assilhó, Albergaria-a-Velha, junto à casa do suspeito.
Uma das vítimas terá morrido de imediato e a outra ainda conseguiu pedir ajuda num café situado nas imediações, mas não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer no local.
Fonte da PJ disse à Lusa que na origem do crime terá estado um desentendimento entre o autor dos disparos e as vítimas relacionado com atuação ilícita, nomeadamente roubo e tráfico de droga.
Após os crimes, o suspeito fugiu do local a pé e andou a monte 17 horas até ser detido pela PSP, cerca das 17.30 horas, quando se encontrava no interior de um café situado na freguesia de Santa Joana, em Aveiro.
"O homem encontrava-se armado, mas não ofereceu resistência", referiu fonte da PSP.
Fonte JN
Mira Online | Dezembro 5, 2015 às 6:16 pm | Categorias: Nacionais

Suinicultores pedem aos portugueses que apoiem produção nacional



by Mira Online
Cerca de 200 suinicultores juntaram-se frente ao Pavilhão de Portugal, em Lisboa, para chamar a atenção da opinião pública para crise que atravessa o setor e pedir que consuma carne nacional.
Segundo João Correia, um dos promotores da iniciativa, Portugal é deficitário na produção da carne de porco, mas os suinicultores têm dificuldade em escoar o produto.
O suinicultor queixou-se também do baixo preço que é pago aos produtores, explicando que os custos de produção ascendem atualmente a 1,50 euros por quilo enquanto esse mesmo quilo é vendido a 1 euro.A situação é de tal forma dramática, alertou, que se corre o risco de ter de fechar 40% da produção nacional dentro de dois meses. Estão em causa 200 mil postos de trabalho diretos, afirmou João Correia.
Os suinicultores querem por isso chamar a atenção dos consumidores para "comerem o que é nosso" e pediram mais atenção a rotulagem.
Questionado sobre o que espera do trabalho do novo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, o promotor considera que se trata de uma pessoa muito preocupada e espera que obrigue a cumprir a rotulagem que entrou em vigor em abril para identificar a carne de porco.
Alguns suinicultores dizem que nem todas as grandes superfícies estão a cumprir esta obrigação e revoltaram-se com o facto de ser sempre a carne de porco a servir de chamariz para as promoções. "É uma vergonha o que fazem à carne de porco portuguesa", indignou-se João Correia.
Depois da concentração, os suinicultores, que envergam t-shirts com um desenho de um porco e o apelo "Coma o que é nosso", dirigiram-se ao hipermercado do Centro Comercial Vasco da Gama para fazer uma ação de sensibilização junto da população.
No hipermercado compraram embalagens de carne de porco para mostrar à população que, quer em termos de preço ou de qualidade, vale a pena comprar a carne de porco nacional.
Estão registados em Portugal cerca de 4 mil suinicultores industriais, havendo no total quase 14 mil explorações.
Fonte JN
Mira Online | Dezembro 5, 2015 às 6:13 pm | Categorias: Nacionais 

CRISE: Estado angolano sem dinheiro para garantir serviços públicos

 
Xi Jinping, presidente da China, e José Eduardo dos Santos, presidente de Angola
ROLEX DELA PENA/EPA

Sem acesso a dólares, Luanda arrisca-se a não ter dinheiro para pagar serviços públicos tradicionais e admite entregá-los a entidades privadas. Numa grave crise de liquidez, China pode ser solução.
A crise de liquidez em Angola, com o fecho do acesso a reservas cambiais em dólares, ameaça atingir a capacidade do Estado de suportar as despesas correntes, entre as quais se encontra o pagamento de salários. O alerta foi dado por um alto quadro do poder de Luanda durante uma reunião em que participou o governador do Banco Nacional de Angola, assim como os líderes das principais instituições financeiras do país.
Durante o encontro, que decorreu nos últimos dias de novembro, foi analisada a grave situação financeira de Angola, que tem sofrido com a persistente queda dos preços do petróleo e, em consequência, uma queda da entrada de divisas no país, necessárias para pagar as importações, nomeadamente de bens alimentares, entre muitos outros produtos. Mesmo empresas privadas estão sem capacidade para importarem os produtos de que necessitam para a sua operação corrente. A conjuntura agravou-se nas semanas mais recentes, com a interrupção no fornecimento de dólares em consequência de uma decisão da Reserva Federal dos Estados Unidos, que suspendeu a venda de moeda norte-americana a bancos sediados em Angola, por considerar que havia uma sistemática violação das regras de regulação do sector, noticiou o Expresso no início deste mês.
A decisão está ligada, também, à suspeita de que o dinheiro do país possa estar a financiar redes de terrorismo, além de terem sido detetadas pelas autoridades dos Estados Unidos práticas de branqueamento de capitais que contrariam as regras de anti-money laundering (AML). Também as práticas de governance dos bancos angolanos estão em causa na suspensão da venda de dólares aos país africano por parte de instituições financeiras dos Estados Unidos.
Na reunião, ficou um aviso de que os cofres públicos angolanos não terão dinheiro para gastos correntes e que alguns serviços públicos tradicionais terão de ser assegurados por entidades privadas. Os setores abrangidos, num grupo que pode incluir, pelo menos teoricamente, escolas ou hospitais, não foram especificados. Apesar destas dificuldades, uma fonte conhecedora da reunião dos banqueiros referiu ao Observador que o Estado angolano terá garantido, até 2017, o pagamento dos compromissos internacionais assumidos junto dos credores e o financiamento dos planos de investimento público.
O setor diamantífero foi citado como uma das áreas por onde se têm escoado os dólares injetados na economia de Angola. O dinheiro norte-americano usado pelas empresas do setor na aquisição de diamantes não regressa aos bancos do país, desaparecendo da economia formal angolana, um mal identificado por um dos participantes no encontro, sabe o Observador.
A secagem de dólares em Angola por parte dos bancos norte-americanos obrigou as autoridades de Luanda a procurar alternativas de financiamento. A China é a solução escolhida. O negócio envolve o Banco Nacional de Angola e a sucursal londrina do Industrial and Commercial Bank of China, com reuniões a decorrer na África do Sul. A instituição financeira, através das suas estruturas asiáticas, é a nova via para canalizar dólares para o país africano.
Outra das vias sugeridas às autoridades angolanas, durante reunião citada, com o objetivo de ajudar a superar a grave conjuntura, foi a transferência da moeda dos pagamentos internacionais para outras alternativas, como o euro. Também foram escutadas propostas de limitação aos levantamentos de moeda estrangeira, entretanto já adotadas, nomeadamente pelo Banco Angolano de Investimentos (BAI), o maior banco privado em Angola, que não ter previa ter mais notas de dólar para entregar a partir de segunda-feira passada, como na altura noticiou a Bloomberg. Os clientes do BAI estavam impedidos de levantar mais do que dois mil dólares (1,88 mil euros) por semana, e estarão agora a enfrentar uma ausência de notas da moeda norte-americana.
Uma fonte do Governo português garante que “há outro problema” e que, esse sim, “é real”. Qual? “O de haver empresas portuguesas a operar em Angola que efetivamente não têm sido pagas pelo Estado angolano. E havendo essa dívida, elas não têm como pagar aos trabalhadores. Há empresas nacionais com salários em atraso, como há empresas angolanas com salários em atraso. E os empregados não conseguem receber nem retirar de lá o dinheiro. Não conseguem”. Nalguns casos a impossibilidade de transferir dinheiro também já afeta trabalhadores em Portugal.
A mesma fonte acrescentou ter recebido a informação por parte do banco central angolano que confirma ter havido “um empréstimo” por parte de credores chineses.

Proponha uma correção, sugira uma pista:
jcsilva@observador.pt


Dadores de sangue de Aveiro indignados com o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra


Como é do conhecimento público, a ADASCA tem vindo a divulgar uma Campanha para Inscrição de Novos Potencias Dadores de Medula, tendo no seu horizonte a situação clínica da Dra. Liliana Oliveira Mariano (Médica), como ainda as datas e horários das sessões e o local onde vão decorrer.

Atempadamente, o Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra foi informado que a adesão de pessoas poderia aumentar de forma expressiva, e assim fosse reforçada a brigada com mais Kits e recursos humanos conforme o e-mail enviado e que se torna público:

“A ADASCA vem informar que durante o mês de Dezembro vai decorrer uma Campanha para registo de novos dadores de medula óssea tendo como alvo a Dra. Liliana, cujo cartaz segue em anexo.

Tendo em consideração os contactos que têm surgido, é provável que a adesão de pessoas seja superior às provisões ditas normais, porque a Campanha conta com o apoio do Hospital de Aveiro, onde trabalha o seu marido, aliás, da imprensa a quem pedimos a melhor colaboração.

Na nossa opinião faz sentido que a brigada seja reforçada com mais um/dois enfermeiro(s), para o atendimento das pessoas que se inscreverem para dadores de medula.

Esperamos que os enfermeiros, aliás, todos os elementos que compõem a equipa sejam o mais colaborantes possível, de forma a evitar reclamações da parte quem nos visita durante este mês.

Cordialmente, sou
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
December 4, 2015 5:48am”.

Lamentavelmente, a associação não foi informada da impossibilidade de serem enviados mais técnicos, sendo a previsão do CST de Coimbra apenas para uma adesão de 30 pessoas.

O descontentamento da parte dos potenciais dadores foi notório, apontando a demora de atendimento à organização, neste caso à ADASCA quando na verdade fez o que lhe competia fazer.


Foram atendidos apenas 43 pessoas, destas resultaram 35 dádivas aprovadas, 8 suspensões, e 32 novas inscrições para medula óssea, quando na verdade compareceram mais de 60. Fica-se com a percepção que, o interesse do CST de Coimbra está mais nas dádivas recolhidas e não tanto nas inscrições de medula, porque estas não lucro, não rendem… expressões ouvidas no local por alguns dadores, tendo um deles lavrado o seu protesto no Livro de Reclamações do IPST.

Algo não vai bem da parte dos serviços do CST de Coimbra, a comunicação interna não funciona, e por sua vez quem pretende ser solidário tem de suportar com o desleixo de quem devia ser responsável.

A ADASCA comprovou que alertou no seu devido tempo para esta eventualidade, não foi ouvida, o que nos deixa indignados.


Às pessoas que esperaram e desesperaram pelo tempo de espera, foram apresentadas desculpas, atitude que podia ter sido evitada. Garantidamente que este não é um bom serviço, mancha a imagem de uma entidade que devia estar acima de qualquer suspeita.

O apelo à dádiva já está na rua através de alguns órgãos de imprensa, o que se podia evitar se houvesse coordenação entre o IPST e as associações, aqui refiro-me em concreto ao centro de Coimbra. O que vale é desenrascarem-se, nem que o dador não volte mais. Ouvir que, na ADASCA é igual o que se passa nas outras associações, não é justo porque aqui procura-se fazer diferente. Reflexo dos vícios administrativos adquiridos.

Postado por J. Carlos

Adenda: 
O Sangue é "a água necessária" que faz correr o rio da vida! (Elsa Oliveira). Esta jovem já nos deixou… fisicamente. Paz à sua alma.
NOTA: Artigo 7.º - Ausência das actividades profissionais
1 — O dador está autorizado a ausentar-se da sua actividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue, a Lei confere essa permissão, devendo o dador posteriormente fazer prova à entidade empregadora mediante a declaração que deve ser pedida no local onde se efectua a dádiva.

Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012, Lei n.º 37/2012 de 27 de Agosto, Estatuto do Dador de Sangue.

Amem a liberdade, sejam felizes.
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
ONDE POSSO DOAR SANGUE EM AVEIRO ATÉ FINAL DO ANO DE 2015?
Telef: 234 095 331 (Sede) ou 964 470 432
 Coordenadas GPS:
N 40.62659
W -8.65133
Nota: o mapa de Brigadas para todo o ano pode ser solicitado através deste e-mail: geral@adasca.pt.
 Localização do Mercado Municipal de Santiago em Aveiro
http://aveiro123-portaaberta.blogspot.pt/2014/11/localizacao-do-mercado-municipal-de.html

Julgamento de Sócrates já tem procurador

Dizem que a Justiça é cega, entendo que tem olhos para ver



by Mira Online
Vítor Pinto foi nomeado diretamente pela PGR. É um sinal que José Sócrates vai mesmo ser acusado pelo Ministério Público
A procuradora-geral da República já escolheu o procurador do Ministério Público que vai acompanhar a investigação e fazer o julgamento de José Sócrates, o ex-primeiro-ministro suspeito de corrupção, branqueamento de capitais e evasão fiscal.
Joana Marques Vidal nomeou por despacho Vítor Pinto, um magistrado com larga experiência em julgamentos, que já acompanhou casos como o Freeport ou o dos submarinos. Apesar de ainda não haver acusação contra José Sócrates e os outros 11 arguidos, a escolha direta de Joana Marques Vidal (os procuradores costumam ficar com os casos por sorteio e só depois da acusação) pode justificar-se com a complexidade e extensão do processo. “A intenção é que o procurador se vá inteirando do caso para não chegar ao julgamento em branco”, explica uma fonte judicial. Rosário Teixeira, o procurador responsável pela acusação, não irá acompanhar diretamente o julgamento.
Vítor Pinto tem 57 anos, nasceu em Moçambique e não é exatamente um magistrado comum. Depois de todos os arguidos do processo dos submarinos terem sido absolvidos por um coletivo de juízes presidido por Judite Fonseca, recorreu para o Tribunal da Relação em termos invulgarmente indignados. “Haja Deus!”, protestava o procurador, acusando o tribunal de “erro notório na apreciação da prova” e de só ter valorizado os depoimentos dos arguidos. Tanta indignação valeu-lhe de pouco, já que o Tribunal da Relação manteve as absolvições dos dez empresários portugueses e alemães acusados de lesarem o Estado português no negócio das contrapartidas pela compra de dois submarinos.
ACUSADOR PEDE ABSOLVIÇÃO
No julgamento do caso Freeport — em que José Sócrates foi alvo de suspeitas de corrupção, mas nunca foi acusado, ou sequer ouvido — os dois arguidos Charles Smith e Manuel Pedro, suspeitos de extorsão, foram igualmente absolvidos. Mas desta vez não se pode falar de uma derrota para Vítor Pinto, já que foi o próprio procurador a pedir a absolvição por considerar que não havia “provas suficientes” para condenar os empresários.
O último caso mediático em que Vítor Pinto esteve envolvido acabou por também ter um final pouco feliz para a acusação. Maria de Lurdes Rodrigues, a ex-ministra da Educação de um governo PS, foi acusada e condenada a uma pena de prisão suspensa por prevaricação. Mas esta semana a Relação de Lisboa deu razão a um recurso da ex-governante e absolveu-a e aos outros arguidos da prática de qualquer crime. Vítor Pinto foi o procurador do julgamento.
Esta nomeação direta da PGR não é propriamente nova e é até algo comum nos casos mais mediáticos ou complexos. José Aibéo, por exemplo, foi nomeado para acompanhar a investigação e o julgamento do processo Casa Pia, que terminou com a condenação a pesadas penas de prisão de quase todos os acusados.
Depois da absolvição dos arguidos do caso dos submarinos, Vítor Pinto foi elogiado pelos advogados pela postura “serena” que manteve durante o julgamento. Mas o magistrado não é mesmo um homem vulgar. No julgamento de Fernando Ruas, acusado de incitamento à violência por ter sugerido que se corresse à pedrada fiscais do Ministério do Ambiente, Vítor Pinto chamou “acólitos” aos presidentes de junta que defenderam Ruas. Houve ameaças de processo judicial, Ruas foi condenado a uma pena de multa e no final a Relação absolveu-o.
Fonte: expresso
Mira Online | Dezembro 5, 2015 às 12:26 pm | Categorias: Nacionais 

Médicos poderão receber entre oito e 35 euros por doente atendido


A medida anunciada ontem revelou-se controversa mas o hospital Amadora-Sintra garante que está dentro da lei e que conta com a concordância do ministério da Saúde.

Cada doente atendido na urgência do hospital Amadora-Sintra poderá garantir o pagamento de entre oito e 35 euros ao médico que o observar.

Para colmatar a maior afluência de doentes à urgência durante o período da gripe, o hospital decidiu pagar aos médicos conforme o número de doentes observados, em vez de pagar à hora, mas ainda não se sabia com que critério.

Segundo avança hoje o Jornal de Notícias, o pagamento será determinado de acordo com a pulseira atribuída aos doentes na triagem e quanto mais grave a sua condição, mais elevado será o valor a receber pelo médico.

Segundo a documentação a que o jornal teve acesso, por cada decisão clínica referente a um doente com pulseira azul ou verde o médico recebe oito euros, por cada doente com pulseira amarela recebe 12 euros, com pulseira laranja 16 euros e com pulseira vermelha 20 euros.

Durante a noite e ao fim de semana, os valores a receber são mais elevados: 14 euros por cada doente com pulseira azul ou verde, 21 euros por cada doente com pulseira amarela, 28 euros para a pulseira laranja e 35 euros para a pulseira vermelha.

O objetivo é garantir escalas reforçadas, atraindo os clínicos necessários para dar resposta ao aumento da procura dos serviços hospitalares no inverno e consequente aumento das horas de espera.


Peso do voto português nas eleições regionais de França divide candidatos franco-portugueses




by Mira Online
Carlos da Silva, deputado socialista na Assembleia francesa, e Olivier Miconnet, autarca do partido "Les Républicains" na região de Paris, têm visões diferentes sobre o peso do voto franco-português nas eleições regionais em França dos próximos dias 6 e 13 de Dezembro.
Para Carlos da Silva, que foi durante anos o braço direito do atual primeiro-ministro francês, Manuel Valls, "o voto português não é suficientemente importante" porque os portugueses não se envolvem o suficiente na vida política francesa.
"Em França há 600 mil pessoas com nacionalidade portuguesa, um milhão de pessoas com ascendência portuguesa. Tenha pena porque os portugueses não se implicam suficientemente na vida política. A França é um país profundamente republicano e oferece muitas oportunidades se nos implicarmos", disse o deputado à agência Lusa.
Já para Olivier Miconnet, membro da Associação de Autarcas de Origem Portuguesa Cívica, a ida às urnas dos portugueses tem um peso eleitoral.
"A comunidade portuguesa terá um peso no voto porque há décadas que a comunidade portuguesa partilha os valores da República francesa e tem todo o seu espaço nesta escolha regional", declarou o também presidente-adjunto da Câmara de Livry-Gargan à Lusa.
Carlos da Silva chegou ao Parlamento francês por ser suplente de Manuel Valls quando, em 2012, este acedeu ao posto de ministro do Interior e depois ao cargo de primeiro-ministro.
Para as eleições regionais, Carlos da Silva é o cabeça-de-lista do PS pela região de Essonne, nos arredores de Paris, onde o avô português chegou em 1958.
O candidato - um "apaixonado por Lisboa" que vai "pelo menos uma vez por ano" à aldeia de Rendufinho, perto da Póvoa do Lanhoso - afirmou que "ter um nome tão português como Carlos José da Silva" não é uma vantagem na vida política francesa, tendo sido alvo de vários ataques pessoais "racistas", nomeadamente do partido ultranacionalista Frente Nacional (FN) de Marine Le Pen.
Questionado sobre a subida nas sondagens do Presidente francês, François Hollande, na véspera das eleições regionais, Carlos da Silva destacou que isso não o deixa "ultraconfiante" até porque, "como bom português, há que trabalhar", descartando qualquer aproveitamento político da unidade nacional após os atentados de 13 de novembro.
Olivier Miconnet, candidato às eleições regionais pela lista do partido Les Républicains na região de Seine-Saint-Denis, não tem um apelido português, mas também reivindica a dupla nacionalidade e as raízes maternas portuguesas.
"É um país que adoro, que é acolhedor, os portugueses são mesmo calorosos e é uma riqueza partilhar estas duas culturas", descreveu o político de 35 anos que todos os anos vai a Ourém, no distrito de Santarém, onde ainda tem a avó de 95 anos.
Olivier Miconnet não está preocupado com a subida da Frente Nacional nas sondagens após os ataques de Paris, que provocaram 130 mortos, porque considera que o partido FN está a instrumentalizar a questão da segurança e do terrorismo "para fins políticos".
"Os atentados aconteceram muito recentemente e a segurança é uma coisa primordial, uma necessidade. Porém, o emprego e os transportes também são importantes. Em termos de segurança, é preciso reforçar os efetivos policiais na região parisiense, enquanto nos transportes devia haver mais controlos", defendeu o candidato.
Fonte: Lusa

Mira Online | Dezembro 5, 2015 às 10:27 am | Categorias: Internacionais 

Corticeira Amorim apoia criação de Sala A+ que simula visita à Torre dos Clérigos



by Mira Online
Inaugurado  no âmbito do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, este novo espaço da cidade do Porto visa melhorar a experiência de pessoas de autonomia condicionada
A Corticeira Amorim é parceira da iniciativa ACESSO lançada pela Câmara Municipal do Porto, que visa melhorar a experiência das pessoas com deficiência na cidade do Porto, nos contextos urbanístico, social, cultural e económico. A sequência de eventos dedicados à melhoria das acessibilidades foi distribuída pelo ano de 2015, tendo sido realizada a apresentação do “Acesso.04 – Cultura, Património e Inclusão” no dia 03 de Dezembro.
Neste âmbito, a Amorim Isolamentos apoiou a criação de uma cápsula semicircular de cortiça, que ficará instalada no Museu da Torre dos Clérigos. Trata-se de um posto de perceção multissensorial que simula a visita ao topo deste edifício histórico e emblemático da cidade do Porto que, desta forma, torna possível a observação em tempo real das vistas panorâmicas, até aqui só conseguidas com a subida à Torre. Por esta via,  alarga-se o acesso de todos os visitantes a uma das experiências mais procuradas da cidade.
João Pestana, da Divisão Municipal de Planeamento e Ordenamento do Território, selecionou o aglomerado de cortiça expandido, da Amorim Isolamentos, por se tratar de um material versátil, que se adequa ao conceito idealizado, cumprindo os requisitos de isolamento necessários para possibiliar uma boa experiência aos visitantes.
O arquiteto responsável pelo projeto explica o seu conceito: “Num corpo cilíndrico, dispôs-se, de acordo com a orientação original, sete monitores vigilantes sobre a paisagem, transmitindo em tempo real a circunstância. À cápsula, construída a partir da sobreposição de painéis de cortiça, compete o apoio aos aparatos tecnológicos e o isolamento necessário à observação. Enquanto a estrutura circular permite a simples disposição na sala, a sua composição, em blocos leves, possibilita a fácil montagem, a versatilidade, o conforto e a segurança necessários ao espaço expositivo. O resultado é uma sala mais acessível, mais acolhedora, mais atraente, A+.”
A iniciativa “Acesso.04 – Cultura, Património e Inclusão” fecha o ciclo de eventos dedicados à acessibilidade, procurando colmatar as dificuldades existentes no património edificado. Para a criação deste espaço foram aproveitados os recentes trabalhos de renovação e reconversão de um dos mais prestigiados edifícios da cidade do Porto, o complexo dos Clérigos (Torre, Igreja e Museu).
Lia Ferreira, Provedora Municipal dos Cidadãos com Deficiência, destaca “Este momento marcante para a história da Cidade do Porto e, certamente, para todos os visitantes da Torre dos Clérigos, surgiu de uma ideia e do desejo pessoal, de estender os horizontes da Inclusão/Integração mesmo quando em causa está o Património Arquitetónico e Cultural da Cidade. Neste sentido, foi essencial a parceria com a empresa Amorim Isolamentos que muito rapidamente entendeu a visão estratégica do Projeto apresentado, associando-se da melhor forma possível. Esta união entre a Câmara Municipal do Porto, a Amorim Isolamentos e a Irmandade dos Clérigos torna-se assim exemplo de que é possível fazer mais e melhor por todos quando se unem esforços e entusiasmo no mesmo sentido.”
O evento de inauguração do “Acesso.04 – Património, Cultura e Inclusão” será realizado hoje, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, na Sala + da Torre dos Clérigos, numa cerimónia presidida por Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto, a que se juntam Carlos Manuel Oliveira, CEO da Amorim Isolamentos, e o Padre Américo Aguiar, Presidente da Irmandade dos Clérigos.
Sobre as iniciativas ACESSO
No âmbito da comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Provedoria Municipal dos Cidadãos com Deficiência da Câmara do Porto, em parceria com a Associação Regional de Proteção do Património Cultural e Natural (ARPPA), organizou uma sequência de eventos intitulados ACESSO. São dedicados à acessibilidade, visam construir espaços de debate e diálogo e encontram-se subdivididos em diversas categorias, dos quais serão retiradas algumas ideias nucleares.
A sequência de eventos será finalizada no dia 3 de Dezembro de 2015 com a apresentação de um manifesto que reúne todas as matérias dos vários ACESSO, de forma a criar eixos de orientação estratégica.
Mira Online | Dezembro 4, 2015 às 9:56 pm | Categorias: Nacionais 

Cada vez mais jovens largam emprego para partir em missões de voluntariado


by Mira Online
Cada vez mais jovens portugueses largam o emprego e o conforto do lar para participarem em missões de voluntariado em países em desenvolvimento, onde as populações necessitam de todo o tipo de ajuda. 
Segundo dados da Fundação Fé e Cooperação (FEC), divulgados à agência Lusa a propósito do Dia Internacional do Voluntariado, que se celebra hoje, oito portugueses, com idades entre os 18 e os 35 anos, desempregaram-se este ano para partir em missão
"Neste momento, quando falamos de emprego e da situação profissional, é muito difícil dar este passo, largar tudo e partir", mas a verdade é que tem vindo a crescer o número de pessoas que o fazem, disse Catarina António, coordenadora da Plataforma do Voluntariado Missionário, dinamizada pela FEC.
Houve ainda 12 desempregados que decidiram ocupar o seu tempo em ações de voluntariado missionário, representando 5% do total das partidas este ano.
Este ano, 276 portugueses partiram para missões em África, América do Sul, América Central e Ásia, a maioria (88%) estudantes, recém-licenciados e pessoas empregadas que aproveitam as férias para fazerem voluntariado.
Em Portugal, são cerca de 624 que participam em projetos de voluntariado, adiantam os dados, resultantes de um inquérito feito às 61 entidades que integram a plataforma, ao qual responderam 44.
Este número de voluntários é "meramente indicativo porque estamos a falar do universo de 61 organizações e sabemos que em Portugal existem muito mais", ressalvou Catarina António.
Nádia Dinis começou a fazer voluntariado em Portugal, mas quando em 2013 surgiu a oportunidade de integrar um projeto de mais longo prazo em São Tomé e Príncipe não hesitou.
"Fez todo o sentido para mim. Na altura, identifiquei-me com a causa da [associação] Sonha, Faz e Acontece e aceitei o desafio", conta a jovem.
O trabalho de Nádia na associação começou por ser em Portugal, mas a ida para a ilha do Príncipe acabou por acontecer naturalmente: "Na verdade, quando me convidaram para ir e disse que sim não sabia bem ao que ia, mas não podia ter sido melhor".
"Há muito por fazer ali e as pessoas estão de braços abertos para aprenderem connosco e para nos ensinarem também aquela cultura, que é riquíssima", mesmo que eles sem sempre o saibam, conta.
Com esta experiência, a jornalista disse que percebeu que as suas competências profissionais e académicas "fazem uma diferença enorme naquele lado do mundo", sentido que as deve disponibilizar e fazer "o melhor uso delas", e aprendeu que "é possível ser feliz com muito menos"
"Afinal não é assim tão importante ter o telemóvel mais moderno do mercado e não é assim tão grave demorar meia hora de carro num percurso que normalmente se faz em 10 minutos", sustenta.
Na ilha, muitas crianças andam uma hora a pé para irem para a escola e "fazem-no todos os dias com um sorriso na cara, gratos por puderem ir à escola (há outros tantos que não têm essa oportunidade). Acho que redefini o meu conceito de felicidade", disse Nádia.
É tudo isto que "nos dá combustível para voltarmos todos os anos", rematou.
Há dez anos que Gabriel Mateus, 42 anos, dedica o seu tempo às crianças hospitalizadas no IPO de Lisboa. "É a atividade mais egoísta que faço na minha vida", confessou à Lusa.
"Recebo muito mais do que aquilo que dou, são as horas do meu dia que espero a semana toda. É a última coisa a que falto na vida", disse o voluntário, contando que "é uma sensação fantástica" conseguir pôr um sorriso na cara de uma criança, mas também dos pais.
Gabriel também faz voluntariado em Nairobi, no Quénia, através do projeto ADDHU - Associação de Defesa dos Direitos Humanos de assistência a crianças órfãs e famílias que vivem em situação de pobreza extrema.
"Estive lá 20 dias a viver com aquelas crianças órfãs. Nós somos os pais, os irmãos, no fundo somos tudo para eles", comentou.
Mira Online | Dezembro 5, 2015 às 9:07 am | Categorias: Nacionais |

O Turismo de Portugal trabalhou com uma única empresa

O Turismo de Portugal trabalhou com uma única empresa o modelo de fardas e uniformes das escolas de Hotelaria e Turismo em vigor este ano. As concorrentes queixam-se de ilegalidade e os pais dos alunos temem que não seja entregue esse vestuário que foram obrigados a pagar antecipadamente.
A empresa em causa, a Vp Dois, conseguiu vender fardas não só aos 300 alunos carenciados e com apoio social, objetivo único do concurso público que venceu, mas também aos outros 700 alunos, uma vez que as empresas da concorrência estavam de mãos atadas, tendo em conta que não souberam até outubro último quais eram as novas especificações das fardas.
A consequência é que centenas de alunos das 12 escolas de Hotelaria e Turismo portuguesas estão ainda à espera, mais de dois meses após o início das aulas, da entrega das fardas e uniformes que encomendaram à Vp Dois, Vestuário Profissional Proteção Lda. A empresa venceu, em setembro do ano passado, o concurso público lançado pelo TP para o fornecimento das fardas e uniformes aos alunos com apoio social e, por isso, foi a única a ter acesso à mudança de especificações daquelas vestimentas obrigatórias, alega uma das cinco empresas concorrentes preteridas no concurso público.
"Legalmente, as especificações não podiam ser alteradas durante os três anos de vigência do contrato público, por isso todas as empresas que fornecem o mesmo tipo de fardas e uniformes, em livre concorrência, aos alunos que não são subsidiados (e que são a maioria, cerca de 700), guiam-se por aqueles parâmetros para produzir as peças", explica Manuel Carrinho, proprietário da Qualitel e autor de uma queixa enviada em meados de outubro à Autoridade da Concorrência.
"Além de esta alteração ter sido feita em setembro, quando já tínhamos encomendado "stock" em abril para fornecer atempadamente os alunos, não tivemos acesso às novas especificações até outubro. A Vp Dois foi às escolas em setembro tirar medidas aos alunos todos e apresentou-se como sendo a única fornecedora dos uniformes, quando só foi contratada para fazer os uniformes dos alunos com apoio social (cerca de 300)", aponta. "Ficámos com milhares de peças sem utilização possível e, agora, resta-nos tentar exportar para recuperar algum prejuízo", adianta Manuel Carrinho.
Está previsto nos regulamentos internos das escolas que os alunos que não se apresentem de acordo com o código de vestuário ou devidamente fardados possam ser impedidos de frequentar as aulas e/ou ter falta de material ou de presença. Pelos kits dos alunos carenciados, o Estado pagará entre 203,87 e 115 euros, sendo o valor global do contrato superior a 187 mil euros, mas quem não tem qualquer apoio social vai pagar cerca de 275 euros.
"O processo de desenvolvimento do protótipo [das fardas] foi mais demorado do que o previsto, infelizmente só concluído após o início do corrente ano letivo, o que levou a que a publicitação das especificações em causa só tenha ocorrido a 19 de outubro", reconheceu o TP. Em setembro, já a VP Dois estava a vender a todos os alunos, carenciados ou não. E, como diz o TP, "o maior valor e negócio está, claramente, nas vendas de fardas realizadas às famílias dos alunos, que correspondem a cerca de 70% do volume total". O TP assegura ainda que as escolas estão a tentar resolver o problema dos atrasos de forma tão célere quanto possível.
Fonte JN
Mira Online | Dezembro 5, 2015 às 7:58 am | Categorias: Nacionais

Tribunal de Contas deu visto à ligação aérea Bragança-Portimão



O tribunal de Contas (TdC) informou hoje ter dado o visto ao contrato da ligação aérea Bragança-Portimão, assinado entre o Governo e a Aero Vip, responsável por assegurar a rota nos próximos três anos.

Fonte do TdC disse à agência Lusa que “foi hoje reconhecida a formação de visto tácito” no processo da carreira área que vai ligar linha Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão, unindo o interior norte ao sul do país.

O processo deu entrada neste tribunal no início outubro.

Depois da suspensão dos voos entre Bragança/ Vila Real e Lisboa em 2012, o Governo lançou este ano um novo concurso para a exploração da ligação aérea Bragança-Portimão, ao qual foi apresentada uma única proposta pela empresa Aero Vip.

A empresa Aero Vip foi responsável pela carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa até à suspensão da ligação, após 15 anos de voos ininterruptos.

O Governo do PSD/CDS determinou que o modelo de obrigações de serviço público (OSP) imposto para o transporte aéreo entre Bragança e Portimão, com escalas em Vila Real, Viseu e Cascais, “visa estimular a mobilidade e a atividade económica entre regiões, de Norte a Sul do país, proporcionando melhores e mais rápidas acessibilidades entre os diferentes pontos do território continental”.

A duração máxima prevista para as viagens entre Bragança e Lisboa é de 01:40, sendo que o tempo total máximo de viagem entre Bragança e Portimão, com todas as escalas, será de 02:50.

O preço expectável das tarifas base ‎para ida e volta entre Bragança e Portimão será de 148 euros.

Relativamente aos percursos intermédios, a tarifa base de ida e de volta no percurso de Vila Real-Portimão, por exemplo, deverá rondar os 136 euros, enquanto no de Viseu-Portimão custará cerca de 130 euros, no de Cascais-Portimão rondará os 105 euros, no Bragança-Cascais os 134 euros, no de Vila Real-Cascais os 129 euros e no de Viseu-Cascais os 103 euros.

Já em relação aos percursos mais curtos oferecidos neste modelo, os preços de referência (ida e volta) deverão aproximar-se dos 32 euros entre Bragança e Vila Real, dos 58 euros entre Bragança e Viseu e dos 32 euros entre Vila Real e Viseu.

Esta carreira terá, pelo menos, duas viagens de ida e volta no período de verão, de segunda-feira a sábado, e uma frequência de ida e volta na estação inverno, igualmente de segunda-feira a sábado.

A ligação será concessionada por três anos e contará com uma dotação orçamental de 7,8 milhões de euros.


Esta concessão surge depois de, em novembro de 2012, o Governo ter suspendido os voos entre Bragança/ Vila Real e Lisboa, com o argumento de que Bruxelas não autorizava mais o financiamento direto de 2,5 milhões de euros por ano à operadora.

.diariOnline RS com Lusa
20:00 sexta-feira, 04 dezembro 2015