quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Comunicado do PSD de Figueiró dos Vinhos - Jan. 2020

Caro Amigo(a) Figueiroense,
No início de um novo ano o PSD deseja-lhe as maiores felicidades e votos de um excelente 2020 para si e família.

Passados dois anos deste mandato o Partido Social Democrata de Figueiró dos Vinhos entende acompanhar a crítica da maioria dos Figueiroenses acerca da prestação da Câmara PS em cinco sentimentos que todos facilmente reconhecerão:

1. DESILUSÃO: Em virtude das inúmeras promessas feitas e não cumpridas, do desenvolvimento e progresso apregoados desmentidos por um Concelho cada vez mais pobre, mais desertificado, sem emprego, sem espaço para os mais jovens e sem perspetivas de futuro. Desilusão, ainda, por não aceitarem a proposta do PSD para, em 2020, baixar a taxa de IRS para 3% e reduzir o IMI para 0,31%, a par das deduções do IMI familiar. Desilusão pelo falhanço na captação de investimento e no fiasco em atrair novas empresas que criem emprego e riqueza. Nos edifícios abandonados e nos parques industriais desertos, com pavilhões à venda. No encerramento de estabelecimentos comerciais nucleares e com tradição na vila e por arrasto nas restantes freguesias. Desilusão pelas promessas não cumpridas de que é exemplo os 20 milhões de euros de investimento, os 100 hectares de terreno e os 100 postos de trabalho da Lusiaves que nunca vieram. As Freguesias que atravessam grandes dificuldades não são apoiadas como merecem, não vêem reconhecido o inestimável serviço de proximidade que prestam junto das populações e ainda são penalizadas com a diminuição de verbas no orçamento de 2020.

2. PREOCUPAÇÃO: Pela contração de um empréstimo de 700 mil euros com o objetivo de fazer face às despesas do dia-a-dia e que constitui uma prova acabada do falhanço da gestão socialista no concelho. Pelos dados públicos, disponibilizados por entidades independentes, relativamente à gestão da Câmara Municipal. O Revisor Oficial de Contas refere que relativamente aos encargos assumidos pela câmara e não pagos no primeiro semestre de 2019 e a despesa já comprometida totaliza quase oito milhões de euros. O Conselho de Finanças Públicas escreve no seu Relatório 9/2019 que o maior agravamento, de pagamentos em atraso de todas as câmaras do país ocorreu na Câmara de Figueiró dos Vinhos com 1,4 milhões em atraso só no primeiro semestre de 2019. A IGF –Inspeção Geral de Finanças realizou uma auditoria à Câmara com resultados nada animadores para os seus responsáveis. Preocupação pelas notícias que dão conta da eventual deslocalização, para outro concelho, do serviço de distribuição postal dos CTT. Preocupação pelo aumento substancial do preço da água que vem, em 2020, penalizar ainda mais os Figueiroenses. Preocupação, ainda, por Figueiró dos Vinhos ser o último concelho do distrito de Leiria em termos de Poder de Compra e por esta política assente no entretenimento e nas festas que tem levado ao empobrecimento do concelho e dos Figueiroenses.

3. REPÚDIO: Pela campanha propagandística, alguma dela com “informação” falsa, levada a cabo pelo executivo PS através de revistas, jornais, newsletters e folhetos e paga com o dinheiro dos Figueiroenses. Pela sistemática violação da Lei e do não cumprimento do Estatuto do Direito de Oposição. O Presidente da Câmara, ao denegar o direito de consulta prévia, ao Plano e Orçamento para 2020, conferida por Lei está a cortar os direitos da oposição e a fugir aos seus deveres enquanto detentor de um cargo público. Repúdio, ainda, pela postura desta maioria socialista que semeia a conflitualidade social, a desconsideração institucional, a intolerância, o ódio colocando Figueiroenses contra Figueiroenses e ataca e discrimina quem se opõe e não concorda com esta Câmara ou os que têm apenas e só, opiniões diferentes.

4. FALTA DE VERDADE: Quando o Presidente da Câmara se refere à divida para procurar justificar a sua incapacidade para resolver os problemas do Concelho, só tem de se queixar dele próprio. Está no seu segundo mandato e a divida que herdou foi a sua não lhe assistindo, também, neste domínio o direito de continuar a iludir os Figueiroenses. Ao mesmo tempo que diz que não há dinheiro vai fazendo festas e outros entreténs a seu belo prazer e revistas de propaganda em causa própria desbaratando assim muitos milhares de euros que seriam mais bem empregues a ajudar os problemas reais dos Figueiroenses. Falta de verdade quando diz que tudo está bem e o concelho tem os piores indicadores económicos e sociais da região. Falta de verdade quando se apregoa a boa gestão e nos deparamos com mais este empréstimo de 700 mil euros que é uma machadada na narrativa da “boa gestão” que sempre apregoaram.

5. FALHANÇO: A Câmara PS falhou quando faz empréstimos para as obras junto ao campo de futebol e para a Sonuma e deixa o calote para outros pagarem daqui a 15 anos, em contradição com o que defenderam na oposição. Falhou quando dá um trambolhão de 59 posições no ranking da transparência municipal. Falhou quando o concelho tem cada vez menos gente, está deserto e com os mais jovens a saírem para outros destinos à procura do emprego que aqui não há. Falhou quando a Câmara transformada numa comissão de festas tem o concelho parado, desertificado, com ruas desertas e sem gente. Quando o Presidente da Câmara se recusa a responder a perguntas do PSD e é obrigado por entidade independente a dar essas informações. E falhou não só nas políticas de desenvolvimento económico e social, de captação de novas empresas, na criação de emprego e no apoio aos mais necessitados, falhou, também, na sua relação com os cidadãos.

Nos últimos 30 anos, o PS governa a câmara há 22 anos e tem-se revelado incapaz de resolver os problemas do Concelho e dos Figueiroenses. É preciso MUDAR. Basta falar com as pessoas no dia-a- dia. Faz muitas festas, distrai as pessoas com muitas questões, mas naquilo que é essencial, não resolve os problemas. É muita propaganda, muita desculpa, muita ilusão, mas maus resultados. Sabemos que há quem não se importe com estas coisas e esteja resignado, mas nós não. Merecemos Melhor!

O PSD de Figueiró dos Vinhos não pode ser cúmplice nem conivente com isto. Temo-lo denunciado numa oposição firme e responsável. É preciso MUDAR este estado de coisas. O PSD garante aos Figueiroenses que continuará a trabalhar em prol da paz social, fazendo uma oposição construtiva e dando o seu melhor contributo para melhorar as condições de vida de todos, construindo uma alternativa séria, sólida e credível que contará, estamos certos, com o apoio inequívoco dos Figueiroenses nas próximas eleições autárquicas. Para bem do nosso concelho. Para bem das Pessoas.

Viva Figueiró dos Vinhos!
Janeiro de 2020
A Comissão Política Concelhia do PSD de Figueiró dos Vinhos

Em São Marcos da Serra

ÁREA DE SERVIÇO DE AUTOCARAVANAS SERÁ INAUGURADA NO DIA 31 DE JANEIRO

A Área de Serviço de Autocaravanas de São Marcos da Serra será inaugurada no próximo dia 31 de janeiro, pelas 18h00. Este equipamento, cujo investimento ascendeu a 137 mil euros, tendo beneficiado de financiamento comunitário, ocupa uma área superior a 2 000 m2.

É de salientar que a área de serviço de autocaravanas em S. Marcos da Serra reúne capacidade para albergar 22 autocaravanas, estando esquipada com estacionamento, portaria, área de serviço, plantações, ponto de abastecimento de água potável, local para despejo de águas e sanitas químicas, iluminação, pontos de energia elétrica, ilha ecológica e mobiliário urbano. A concretização deste novo projeto em S. Marcos da Serra, constitui um polo de desenvolvimento para a aldeia ao criar condições objetivas para a atração de turistas e sua permanência neste local.

O programa cultural desta atividade incluirá um baile no dia 31 de janeiro, às 21h00, animado por Rita Melo, que decorrerá na Sociedade de Recreio e Instrução de São Marcos da Serra. O mesmo prolongar-se-á durante o fim de semana. No dia 1 de fevereiro, sábado, pelas 10h00, decorrerá um passeio pedestre e pelas 13h00 está marcado um almoço. Os interessados no almoço deverão fazer a sua inscrição prévia até dia 28 de janeiro, através do telefone 282361119 ou 914852694. Pelas 15h00, irão decorrer as atuações do Rancho Folclórico de São Bartolomeu de Messines e atuação do Algarvie Marafado – André Guerreiro.

No dia 2 de fevereiro, pelas 10h00, decorrerá um Workshop de brinquedos tradicionais em cana e cortiça. Os interessados neste workshop deverão fazer a sua inscrição prévia através do telefone 282361119 ou 914852694 – limite de 50 participantes.

Esta atividade é organizada pelo Município de Silves e Junta de Freguesia de São Marcos da Serra.

Barcelos | 1ª Edição dos Cursos Avançados em Inteligência Artificial

Já se encontram disponíveis as inscrições para a 1ª Edição dos Cursos Avançados, organizada pelo Laboratório de Inteligência Artificial Aplicada (2Ai), da Escola de Tecnologia (EST), do Instituto Politécnico de Cávado e Ave (IPCA).

As inscrições estão disponíveis entre 15 de janeiro a 15 de abril de 2020.

O 2Ai está organizar um novo conjunto de cursos avançados que vão decorrer neste ano letivo de 2019-2020. Os cursos avançados oferecem aos participantes uma formação especializada, caracterizada pelo alto potencial científico e tecnológico nas seguintes áreas:
  • Computação Gráfica e Multimédia;
  • Engenharia da Computação;
  • Sistemas de Informação;
  • Inteligência Artificial.
A informação detalhada dos diversos cursos avançados (incluindo resumo/descrição dos cursos, calendário, plano de estudos, detalhes de inscrição, contactos entre outras informações) está disponível no site https://2ai.ipca.pt/advanced-courses/.

Ana Teixeira

NADADORES DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA PARTICIPARAM NO TORNEIO DE PREPARAÇÃO DE PISCINA LONGA


A Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense esteve presente com 17 atletas naquele que foi o primeiro torneio de preparação em piscina longa na presente época. 

A prova foi organizada pela Associação de Natação de Coimbra e contou com a participação de 223 atletas em representação de 14 clubes. 

Realizada em piscina olímpica de 50 metros, esta competição, permitiu avaliar a prestação e o momento de forma em que se encontram os atletas da coletividade de Cantanhede. 

Este tipo de participação revela-se de grande importância, visto que para o resto da época desportiva as principais competições nacionais para os escalões de juvenis, juniores e Séniores, irão realizar-se em piscina longa.

CGTP avisa que “qualquer dia” o Governo quer trabalhadores na função pública e não tem

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O líder da CGTP avisou hoje que, ou se valoriza o papel da administração pública, ou Portugal pode "correr o risco" de "qualquer dia" o Governo querer melhorar os serviços públicos e não ter trabalhadores.
Em Braga, à margem do congresso da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP), Arménio Carlos salientou a importância dos funcionários públicos dizendo que, se não tivesse sido pela sua "intervenção", os serviços públicos "teriam colapsado".
Numa ação que marca a despedida de Ana Avoila à frente daquela federação, o líder da CGTP referiu que os trabalhadores da administração pública deviam ser mais valorizados pelo que a proposta de aumento de 0,3% para a função pública, feita pelo Governo, é "desrespeitadora e destruidora da dignidade" daqueles trabalhadores.
"A questão que hoje se coloca à sociedade portuguesa é que, ou se valoriza os trabalhadores dos serviços públicos e da administração pública, ou nós corremos o risco de qualquer dia termos um Governo a dizer que quer melhorar os serviços públicos e não tem trabalhadores disponíveis para continuarem a receber 600, 800 ou 900 euros", avisou.
"Para termos melhores serviços públicos temos que ter melhores profissionais. Para termos os melhores profissionais o Estado e o Governo têm que desenvolver as condições para que possam exercer a sua atividade", continuou.
Segundo Arménio Carlos, "não se pode esquecer" o papel dos trabalhadores da administração pública em Portugal no tempo da 'troika':" Não fosse a sua intervenção e provavelmente muitos dos serviços públicos colapsavam", disse.
Por isso, defendeu, "os trabalhadores da função pública deviam ser mais respeitados e valorizados e a proposta que este governo apresentou no âmbito salarial é não só desrespeitadora como é destruidora da dignidade dos trabalhadores da administração pública".
De saída da função de coordenadora FNSFP, Ana Avoila, igualmente à margem do início do congresso considerou que, "em termos dos direitos dos trabalhadores, houve uma regressão muito grande (nos últimos 13 anos)".
"Desde logo com o governo de José Sócrates, do PS, que retirou o estatuto socioprofissional aos trabalhadores da administração pública. Isto é o quê? Tirou-nos o vínculo de nomeação, tirou as carreiras gerais, todas as profissões que existiam deixaram de existir para se chamarem assistentes operacionais", descreveu.
Para Ana Avoila "estes 13 anos foram um processo de resistência" e que "agora se está em recuperação, mas não está fácil".
Ambos os sindicalistas deixaram ainda um "forte apelo" à mobilização para a "grande manifestação" marcada para 31 de janeiro, em Lisboa.
"O PS podia ter mudado toda esta realidade, não o fez, fez a opção clara de ir para o lado do patronato e do poder económico. Agora resta aos trabalhadores continuarem a luta porque é a luta de massas que vai mudar algo", defendeu a sindicalista.
Lusa

Fechado aumento de dez euros para pensões mais baixas

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A confirmação foi feita pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.
As pensões até 658.2 euros vão sofrer um aumento extra de dez euros. A notícia relativa ao Orçamento do Estado de 2020 foi confirmada pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. A notícia foi inicialmente avançada pelo jornal "ECO".
Segundo Duarte Cordeiro, a medida foi acordada com os partidos à esquerda e que apenas falta definir qual o mês em que entrará em vigor.
“Sinalizámos que iria haver um aumento extraordinário de pensões, em termos semelhantes ao que ocorreu no passado. Ficámos de fechar os detalhes, nomeadamente a partir de que momento esse aumento acontecia“, disse o governante que faz a ponte entre o Governo e os partidos na Assembleia da República.
A medida será “nos mesmos termos dos anos anteriores”, disse. “São os dez euros. Mas ainda a fechar o período a partir do qual ocorria. Não foi igual todos os anos. Houve variações. Ficámos de concretizar a forma como ela poderia ser efetuada neste Orçamento”.
Do aumento extra beneficiarão as pensões até 1,5 IAS (Indexante de Apoios Sociais), o que corresponde este ano a 658,2 euros.
Os aumentos decorrentes da aplicação da regra de actualização automática – 0,7% para as pensões até 877,6 euros e 0,2% para as pensões entre 877,6 e 2.632,8 euros – entraram em vigor já este mês.
Em 2017 e 2018, as pensões tiveram um aumento extra pago a partir de agosto. Em 2017, o acréscimo de despesa foi de 79 milhões de euros e de 154 milhões de euros em 2018. No ano passado, o aumento extraordinário das pensões entrou em vigor logo em janeiro e teve um custo de cerca de 137 milhões de euros.
RR

Trump ameaça sobretaxar europeus, se não apoiarem EUA na crise com Irão

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Os Estados Unidos anunciaram que iriam abandonar o acordo em 2018, o que levou a um aumento da tensão entre os EUA e o Irão que, nas últimas semanas, se agudizou com a morte do general Soleimani.
A ministra da defesa alemã confirmou esta quinta-feira que os Estados Unidos da América ameaçaram Alemanha, Reino Unido e França com a imposição de tarifas de 25% sobre a importação de automóveis, caso estes países não ativem o mecanismo de resolução de problemas do acordo nuclear iraniano, avança a agência AFP.
O ministro iraniano das Relações Internacionais, Mohammad Javad Zarif, já tinha acusado estes três países europeus signatários do acordo de sacrificarem "o que resta" do pacto nuclear para protegerem os seus interesses económicos e evitarem uma possível chantagem do presidente americano, Donald Trump.
Os Estados Unidos anunciaram que iriam abandonar o acordo em 2018, o que levou a um aumento da tensão entre os EUA e o Irão que se agudizou com a morte do general Soleimani.
Sara Beatriz Monteiro / TSF

Filipe Nyusi renova boas intenções no inicio do 2º mandato “a verdade não tem cor política

Foto da Presidencia da República
Filipe Jacinto Nyusi iniciou nesta quarta-feira (15) o seu segundo mandato como Presidente da República renovando as boas intenções que impressionaram os moçambicanos há 5 anos: “a verdade não tem cor política”, “continuaremos, nem que isso nos custe a vida, a defender e promover a paz”, “que o perdão, a tolerância, a reconciliação e o sentido de Pátria, prevaleçam nos nossos corações”.

Supremo na tribuna, que em 2015 teve de partilhar com Armando Guebuza, o agora líder absoluto do partido Frelimo cumpriu na Praça da Independência o ritual de investidura para o seu 2º e último mandato como Presidente de Moçambique.

Nyusi começou por renovar que: “A paz foi e será a nossa prioridade absoluta. No mandato que agora começa continuaremos a apostar na preservação da paz como condição indispensável do desenvolvimento. Continuaremos, nem que isso nos custe a vida, a defender e promover a paz”. Filipe Nyusi renovou outras boas intenções do 1º mandato que na prática não foram concretizadas sobre a democracia e inclusão: “não tenhamos medo de quem pensa diferente. O pensar diferente é uma riqueza”.

O Chefe de Estado recém investido por Lúcia Ribeiro, a veneranda juíza que indicou para presidir o Conselho Constitucional, insistiu numa nova boa intenção que a maioria qualificada do partido Frelimo na Assembleia da República “não pode reduzir a importância do debate de ideias e da escuta das ideias e sugestões vindas de outras forças políticas (...) Como já dissemos antes, a verdade não tem cor política. A verdade resulta, sim, da busca conjunta e do confronto salutar de ideias”.

Dirigindo-se aos seus três mil convidados, pois o povo a quem chama “o meu patrão” foi relegado para as costas das tendas dos VIPs, o Presidente Nyusi renovou outras boas ideias que não se concretizaram no quinquénio terminado: “continuaremos a colocar na agenda central as áreas de infra-estruturas económicas de Energia, Turismo e Pesca. Daremos ainda atenção especial à Agricultura e à industrialização de Moçambique (...) Todas estas actividades contribuirão de forma significativa para a melhoria de algo essencial e que se chama emprego para jovens”.

“Declaramos como emergência nacional o combate à pobreza através de investimento na agricultura”

“No lançamento deste novo ciclo declaramos como emergência nacional o combate à pobreza através de investimento na agricultura. Para alcançar este objectivo o meu governo irá mobilizar recursos e alocar 10 por cento do seu orçamento para este sector, num compromisso sem precedentes em Moçambique”, esta também outra boa intenção que não passou disso entre 2015 e 2019.

“Eu acredito nos moçambicanos, tenho fé na nossa capacidade de vencer às adversidades. Sempre disse e continuo a dizer que Moçambique tem tudo para dar certo" acrescentou Nyusi que concluiu o seu discurso em menos de 1 hora com mais uma boa intenção que ficou por materializar no 1º mandato: “Que o perdão, a tolerância, a reconciliação e o sentido de Pátria, prevaleçam nos nossos corações”.

A julgar pelas inaudíveis palmas e urras dos poucos milhares de cidadãos que estiveram na Praça da Independência fica a convicção que povo já não acredita nas boas intenções de Filipe Nyusi, e espera para ver se desta vez o Presidente conseguirá torna-las em realidade antes de 2025.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Presidente Nyusi anuncia muitas “novas caras”, mais mulheres e jovens no seu Governo

Foto da Presidencia da República
Filipe Nyusi declarou nesta quarta-feira (15) que “a Presidência da República não é um cargo partidário” e anunciou que o seu próximo Executivo terá 60 por cento de “novas caras”, além disso “o indicador de equilíbrio do género dentro do governo continuará a melhorar e neste ciclo a média etária dos governantes tenderá a rejuvenescer”.

Dirigindo-se aos convidados do primeiro almoço do novo ciclo de governação no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo, o recém investido Chefe de Estado começou por declarar: “É verdade que sou presidente da Frelimo, mas também é mais verdade que a Presidência da República não é um cargo partidário, reafirmo que sou o Chefe de Estado e o Presidente de todos os moçambicanos”.

Embora tenha pedido uma vitória “5-0” e a tenha conseguido nas Eleições Gerais de Outubro, Filipe Nyusi disse pretender “que todos os meus compatriotas compreendam que a democracia não se esgota na escolha de um partido vencedor, para que a democracia continue e vencer é preciso que esse vencedor se comporte como se não houvesse maiorias nem minorias, a democracia não tem donos, a democracia não é um título de propriedade, é uma conquista de todos, uma vitória que precisa de ser colectivamente validada todos os dias. Não poderei ser um bom Presidente, nem poderemos ter uma melhor governação sem uma boa e forte oposição”.

O Presidente da República anunciou para “dentro de dias” o Governo que decidiu constituir deixando claro: “Sou imune a todas as pressões embora em democracia elas sempre existam, a única pressão que pesou em mim foi o interesse nacional de Moçambique. Não haverá direitos adquiridos por ninguém, mais do que cargos todos terão uma missão. A todos será exigida ética, competência, lealdade, bom senso e humildade, exigirei trabalho em equipa satisfazendo as exigências do povo”.

“Usarei todas minhas competências para construir um governo prático, focalizado nos resultados, um governo terra à terra. Mais de 60 por cento do Governo serão novas caras, não porque a minha equipa anterior não pudesse fazer mais, mas porque o balneário moçambicano é de altíssima qualidade. Essa condição privilegiada permite dar oportunidade a novos compatriotas com diferentes experiências, o indicador de equilíbrio do género dentro do governo continuará a melhorar e neste ciclo a média etária dos governantes tenderá a rejuvenescer”, prometeu Nyusi.

O estadista moçambicano explicou ainda que irá “profissionalizar ou especializar sectores determinados para tornar a governação ágil, flexível, sustentável, prática e capaz de resolver problemas concretos desses específicos sectores. No processo do nosso funcionamento procuraremos evitar a criação de estruturas pesadas, o mundo de hoje é o de desafios sempre renovados, essa condição exige de nós um elenco renovado e capaz de se renovar constantemente”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Presidente Nyusi vangloria-se de pagar dívidas inconstitucionais

Foto da Presidencia da República

O Presidente Filipe Nyusi vangloriou-se, após jurar “respeitar e fazer respeitar a Constituição”, do pagamento das dívidas inconstitucionais e ilegais da EMATUM, “melhorou a classificação da economia de Moçambique”, afirmou nesta quarta-feira (15).

Após ser investido para o seu 2º mandato como Presidente da República e depois de jurar “por minha honra respeitar e fazer respeitar a Constituição”, Nyusi classificou de avanço notável na economia a reestruturação da dívida inconstitucional e ilegal da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM).

“Esses avanços foram reconhecidos a nível internacional por agências de notação financeira como a Moddy e a Fitch. Há apenas dois meses, a Standard & Poor´s, melhorou a classificação da economia de Moçambique, retirando-a da categoria de incumprimento financeiro”, afirmou o Chefe de Estado.

Filipe Nyusi referia-se ao acordo que o Governo chegou em Outubro passado com os credores da EMATUM embora o Conselho Constitucional tenha especificamente declarado inconstitucional o empréstimo de 850 milhões de dólares norte-americanos, contraído em 2013 com Garantias Soberanas que violaram a Constituição da República e Lei orçamental, e que vai custar pelo menos 1,8 bilião de dólares a serem pagos até 2033.

Aliás este ano Filipe Nyusi pagou aos credores da EMATUM 40 milhões de dólares por terem aceite a reestruturação que novamente não foi aprovada pela Assembleia da República.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Nyusi elimina taxa para novas ligações eléctricas, mas Moçambique não tem energia para procura


Foto da Presidencia da República
Durante o discurso vazio e pouco inspirador de investidura para o seu 2º mandato como Presidente da República, Filipe Nyusi anunciou a eliminação da “taxa cobrada para os requerentes de novas ligações” eléctricas. Mas o @Verdade apurou que Moçambique não tem energia suficiente para responder à procura nacional.

“Para eliminar barreiras do poder das famílias ao acesso à energia eléctrica, o meu governo irá eliminar a taxa cobrada para os requerentes de novas ligações. Esta medida acontecerá ainda este ano”, anunciou Nyusi nesta quarta-feira (15) na Praça da Independência.

Trata-se de uma taxa que varia entre 3.501 meticais, para contratos de Baixa Tensão monofásicos, ou 5.588 meticais, para trifásico, e que aumenta em função da potencia que o cliente contrata.

Esta decisão populista, a única possível nesta altura, enquadra-se no Programa Energia Para Todos, lançado em 2019, que tem como principal objectivo levar electricidade para todos moçambicanos até 2030.

Actualmente cerca de 2 milhões de famílias são clientes da Electricidade de Moçambique (EDM) e a meta é crescer para 5,5 milhões de clientes fazendo 600 mil novas ligações anuais, comparativamente as 100 mil realizadas.

Mas o problema é que: “Actualmente, Moçambique não tem capacidade suficiente de geração para responder à procura nacional e regional”, apurou o @Verdade na Estratégia da EDM 2018 -2028.

O documento indica que “O défice entre a procura e o fornecimento aumentará até 2022, devido ao número de ligações por ano (clientes residenciais) para cumprir as metas intermédias contidas na Estratégia Nacional de Electrificação. Cahora Bassa é a principal fonte de geração de electricidade em Moçambique, com uma capacidade instalada de 2.075MW, dos quais 1.500MW estão comprometidos para com a ESKOM, na África do Sul, através de um acordo de longo prazo que termina em 2029”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Ansião acolheu encontro intermunicipal no âmbito da educação

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No dia 15 de janeiro, decorreu, no auditório do Centro de Negócios de Ansião, um encontro de avaliação do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE), promovido pela CIMRL - Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria. 

Este encontro, cuja organização coube ao Município de Ansião, contou, à semelhança de outros já realizados, com a presença dos técnicos especializados que compõem as equipas multidisciplinares contratadas pelos diferentes municípios que integram a CIMRL. 

No início dos trabalhos, o presidente da Câmara Municipal de Ansião, António José Domingues, referiu-se à importância do projeto como um excelente reforço do apoio prestado aos alunos nas várias valências, salientando que os técnicos envolvidos são recursos essenciais para a promoção do sucesso escolar, contribuindo para que as escolas sejam efetivamente mais inclusivas. 

Em Ansião, a psicóloga e a terapeuta da fala, contratadas pelo município em 2018, continuam a desenvolver o seu trabalho no presente ano letivo, tendo no ano transato acompanhado mais de uma centena e meia de crianças num total de cerca de 500 sessões de trabalho.

CÂMARA MUNICIPAL APROVOU PROTOCOLO COM 17 MEDIDAS PARA HOSPITAL DE TORRES VEDRAS


A Câmara Municipal de Torres Vedras aprovou, esta quarta-feira, um protocolo de cooperação a estipular com o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) que pretende implementar “soluções duradouras de correção, melhoria e diferenciação da prestação de serviços de saúde” na Unidade de Torres Vedras do CHO.

De forma a responder ao apelo a uma “ação urgente e imediata”, resultado das “últimas ocorrências no serviço de urgência pediátrica”, o protocolo estabelece como competência do CHO a garantia “no imediato” dos recursos humanos “específicos e necessários, ao funcionamento ininterrupto da urgência pediátrica.” O CHO e a Câmara Municipal irão ainda “pugnar pelo cumprimento” do compromisso assumido pelo Ministério da Saúde de abrir quatro postos de trabalho para recrutamento de pediatras para aquele serviço, ao longo da legislatura.

Além de assegurar as valências atualmente existentes no Hospital de Torres Vedras e o seu regular funcionamento, o protocolo contempla a criação de novas valências como internamento pediátrico e psiquiatria, a relocalização do Centro de Diagnóstico Pneumológico e o estudo da possibilidade de criação de uma Unidade de Cuidados Intensivos e de uma Unidade de Manipulação de Citotóxicos.

A requalificação do serviço de pediatria também está contemplada, através da contribuição financeira da autarquia para as obras de redimensionamento do internamento e melhoria da circulação na urgência pediátrica.

Ainda no que toca às instalações, o concurso de empreitada para remodelação do Serviço de Urgência deverá ser lançado até ao final deste mês (sendo a obra concluída até ao final de 2021), enquanto o CHO deverá “diligenciar junto da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras pela reparação e pintura dos vãos exteriores do alçado principal do edifício, sua propriedade, até final de 2020.”

Com este protocolo, a Câmara Municipal compromete-se a “melhorar a qualidade do ar interior, as condições de segurança, o conforto e o bem-estar dos utentes e profissionais de saúde da cirurgia A e B (ala sul)”, através da substituição das instalações de aquecimento, ventilação e ar condicionado e da instalação de novas caixilharias, até ao final de 2021.

O Centro Hospitalar do Oeste deverá, ainda, pugnar pela qualificação de Torres Vedras como zona geográfica carenciada para efeitos de criação de incentivos para a especialidade de pediatria e contratar profissionais que assegurem a reposição do número de horas perdidas com a transição dos horários de trabalho das 40 horas para as 35 horas de trabalho semanais.

Ao longo das últimas semanas foi desenvolvido o protocolo de cooperação que viria a ser levado à reunião de Câmara extraordinária desta quarta-feira, onde foi aprovado com os votos favoráveis do PS, perante os votos contra do PSD. No mesmo dia, o documento seguiu para discussão em sede de Assembleia Municipal extraordinária, convocada para discutir a “situação hospitalar em Torres Vedras”. A Assembleia Municipal aprovou o protocolo, que contou com 24 votos a favor do PS, 12 votos contra de PSD, CDS-PP, Torres nas Linhas, CDU e Bloco de Esquerda e duas abstenções.

Sublinhe-se que o protocolo estará em vigor até à execução integral das medidas nele constantes, sendo a sua execução acompanhada pela Assembleia Municipal, através de reuniões trimestrais com a Câmara Municipal e o Centro Hospitalar do Oeste.

Perturbações na urgência pediátrica
Desde o final do mês de dezembro que a urgência pediátrica do Hospital de Torres Vedras tem registado diversas perturbações devido à falta de médicos pediatras. O serviço funcionou sem especialistas no dia 31 de dezembro, situação que se repetiu já no início de janeiro, e que fez com que a Câmara Municipal de Torres Vedras acompanhasse a situação, em permanência, com o conselho de administração do CHO e o Ministério da Saúde. Nesta sequência, a tutela deu autorização ao CHO para contratação de médicos pediatras em regime de prestação de serviços.

No entanto, a situação acabou por se agravar, levando ao encerramento do serviço durante a noite de 7 de janeiro. Nesse dia, o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, havia estado reunido com o Executivo Municipal, o presidente da Assembleia Municipal, a Comissão Permanente de Saúde da Assembleia Municipal e o Conselho de Administração do CHO, com o objetivo de criar uma plataforma de entendimento relativamente à situação da urgência pediátrica.

Águeda | Uma alegria que contagia na Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal Manuel Alegre preparou um programa para vários públicos, desde o juvenil ao sénior, e que integra contos, histórias e várias oficinas.

Quem disse que ir à biblioteca é uma ideia chata? Pode até ser para alguns, mas não na Biblioteca Municipal Manuel Alegre (BMMA), em Águeda, que preparou para os primeiros três meses do ano um conjunto de iniciativas que visam dinamizar e atrair cada vez mais público a este espaço cultural do Município. 

No próximo sábado, às 11 horas, a BMMA desenvolverá a actividade “Gargalhar”, uma oficina de risoterapia, com Sónia Pais, uma iniciativa que conjuga histórias e danças, com carácter humorístico e jogos de riso. 

Em fevereiro, “A Biblioteca vai à Escola-IPSS’s”, uma iniciativa que, pelo quinto ano consecutivo, visitará as instituições do Concelho que possuem valência de Jardim de Infância e no âmbito da qual será dinamizada uma sessão de histórias às crianças daquela faixa etária, procurando cativar nelas o gosto pelo livro e leitura. 

No dia 1 de fevereiro (11 horas), haverá um “Cabaz de histórias do arco da velha” e, no dia 6 de março (18.30 às 21 horas), a oficina de teatro “Coisas que não são”, com Adriana Campos. 

De terça a sexta-feira, entre as 10 e as 11h30, há “Histórias Giratórias”, uma hora do conto, em que será lido o livro de Isabel Rosas “O Senhor das Palavras”, após o que se seguirá um pequeno ateliê. 

A pensar nos bebés, dos 12 aos 36 meses, a BMMA quer incutir a ideia de que é importante “Crescer a Ler”, pelo que disponibiliza, de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 11h30, uma atividade de estimulação sensorial e de partilha de afetos, através do livro. 

Mas a BMMA não é apenas para ser usadas pelos mais novos, há espaço e atividades para todos os públicos. A pensar nos seniores, continuará a realizar-se a “Serenidade Maior”, yoga para seniores, que, com uma periodicidade quinzenal (primeira e terceira segunda-feira de cada mês, das 14h30 às 16 horas), alia a leitura em voz alta e a narração de histórias à prática do yoga, com exercícios ajustados à condição física dos participantes. 

Arranca este ano a iniciativa “Dar alegria aos dias e vida aos anos”, em que a BMMA propõe-se a levar histórias, cantigas e muita alegria aos Centro de Convívio, de Dia e Lares. A proposta irá funcionar por marcação e deverá acontecer às segundas quintas-feiras de cada mês, das 14 às 15h30. 

A BMMA está a “desenhar” uma iniciativa que terá as famílias como público. Intitulada “Histórias & famílias com (o) ambiente”, a ação vai decorrer no quarto sábado de cada mês e dá forma a uma atividade lúdica e pedagógica, seja através de contos, ilustração, música ou outro, alertando ao mesmo tempo para as questões ambientais. 

A BMMA preparou uma oficina de Carnaval para pequenos leitores, que irá decorrer nos dias 24 e 26 de fevereiro (15 às 16h30), em que as histórias e as artes plásticas vão estar de mãos dadas e onde as crianças poderão transformar livros em máscaras ou adereços. 

Para as férias da Páscoa, está prevista a realização de um programa específico. Destinada às crianças entre os 6 e os 12 anos, a iniciativa vai decorrer entre 30 de março e 9 de abril (10 às 17 horas). Mais informação será disponibilizada no site da BMMA (http://biblioteca.cm-agueda.pt) 

No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Água, a BMMA terá patente, na sala polivalente, entre 20 de março e 10 de abril, a exposição itinerante do Município da Lousã “O Humor e a Água”. A inauguração está marcada para dia 20 de março, às 18 horas.

Porto de Mós | Empreitada de Estabilização já decorre na EM 554

Com vista à melhoria das condições de utilização da EM 554, já iniciariam os trabalhos de estabilização do talude, entre a Bezerra e Serro Ventoso.
Este era um trajeto que apresentava elevados riscos para os veículos e pessoas que utilizavam o local devido à frequência com que caiam detritos nas zonas de passagem.
O objetivo da empreitada é, assim, evitar a queda de pedras e escorregamentos de solo, através da remoção dos sedimentos soltos e posteriormente proceder à pregagem e colocação de rede de dupla torção.
A intervenção decorre em cerca de 250 metros do troço, que se encontra encerrado ao trânsito para execução dos trabalhos e terá um custo superior a 100 000€.

Equipa da UC procura voluntários para participar em estudo sobre o gás radão


Uma equipa de investigadores do Laboratório de Radioatividade Natural (LRN) da Universidade de Coimbra (UC) vai realizar um estudo sobre o gás radão, tendo em vista a elaboração de um mapa nacional de risco que permita estabelecer um plano de medidas de proteção da saúde das populações. A elaboração do Plano Nacional do Radão é uma obrigação legal da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e está previsto no âmbito do Decreto-Lei n.º108/2018, de 3 de dezembro.

Para realizar este estudo, solicitado pela APA, a equipa, liderada por Alcides Pereira, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e diretor do Laboratório de Radiatividade Natural, pede a colaboração de voluntários que queiram instalar pequenos detetores de radão nas suas habitações durante um período de três meses.

Os cidadãos que pretendam participar na investigação podem obter o dispositivo, sem qualquer custo associado, enviando o pedido para radao@uc.pt. Na página Web da APA apambiente.pt/radao_campanha encontram toda a informação sobre o projeto.

Este trabalho, explica Alcides Pereira, visa dar resposta «à transposição para a legislação nacional de uma diretiva comunitária sobre radioatividade natural. Pretende-se simplesmente obter um mapa geral do país que identifique as zonas mais problemáticas no que respeita à exposição do ser humano ao gás radão».

Com base nesse mapa, que deverá estar concluído no verão deste ano, será possível «estabelecer um conjunto de medidas capazes de mitigar o problema e proteger a saúde das populações. Naturalmente, iremos encontrar zonas do país com valores muito diferentes, porque o país é geologicamente muito diferenciado», esclarece o catedrático da FCTUC.

Alcides Pereira nota que, atualmente, «não temos dados coligidos e sistematizados que nos mostre a situação geral do país. Existem estudos pontuais, informação parcial».

Dependendo do nível de exposição, o gás radão pode ser um problema para a saúde humana. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o radão é a segunda causa de cancro do pulmão, a seguir ao tabaco.

O Laboratório de Radioatividade Natural da FCTUC, sediado no Departamento de Ciências da Terra da FCTUC, é um laboratório com acreditação internacional para avaliar todos os parâmetros radiológicos que permitem responder à globalidade das exigências impostas pela União Europeia.

Cristina Pinto

PJ efetua buscas em instituições bancárias, associação, domicílios e sedes de empresas

RTP

A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção investiga, além de outros, factos suscetíveis de enquadrar a prática de crimes de burla qualificada, branqueamento e fraude fiscal qualificada. As diligências visam "um conjunto de clientes de instituições financeiras e entidades suas detentoras".

As diligências visam cumprir 15 mandados de busca e apreensão.

“As diligências incidem sobre um conjunto de clientes de instituições financeiras e de entidades suas detentoras, com o propósito de recolha de prova relativamente a operações bancárias realizadas por clientes entre 2011 e 2014, bem como documentação relacionada com estas operações”, revela uma nota da Procuradoria-Geral da República.

As diligências estão a ser presididas por quatro juízes do TIC de Lisboa e Amadora, acompanhadas por quatro Procuradores da República do DIAP de Lisboa, 90 elementos da Polícia Judiciária, quatro elementos da Autoridade Tributária e seis elementos do Banco de Portugal.

O Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e por peritos e consultores da Administração Tributária e do Banco de Portugal.

O inquérito encontra-se em segredo de justiça, refere a PGR.
Banco Montepio confirma buscas
Em comunicado, o Banco Montepio veio confirmar terem sido realizadas buscas nas suas instalações.

O banco diz que “se trata de diligências a propósito de operações de clientes, que reportam a factos ocorridos entre os anos 2011 e 2014”, conforme referiu a PGR em comunicado.

“A instituição cumpre escrupulosamente os seus deveres de colaboração com as autoridades”, acrescenta o Montepio.

(em atualização)
RTP

Base do Brasil na Antártida reaberta após destruição por incêndio

O Brasil inaugurou na quarta-feira a Estação Antártida Comandante Ferraz, que havia sido destruída por um incêndio em 2012, com a presença de várias figuras de Estado, como o vice-Presidente e três ministros.
Localizada na lha do Rei George, na Antártida, a base tem as suas operações e logística asseguradas pela Marinha brasileira, com a apoio da Aeronáutica, tendo contado com um investimento de 100 milhões de dólares (cerca de 90 milhões de euros), segundo a imprensa local.
“A ocasião é de júbilo, reconhecimento e homenagem. As novas instalações representam o avanço da presença do Brasil neste continente e um avanço qualitativo expresso no compromisso do Governo federal com o desenvolvimento das atividades científicas ligadas às questões climáticas e ambientais”, disse o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no discurso de inauguração.
O vice-Presidente do país sul-americano deslocou-se à Antártida acompanhado pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, além de representantes da Marinha e outras autoridades.
“A base possibilitará a presença brasileira numa plataforma sustentável, que permitirá conhecer melhor este enorme continente de características ímpares, bem como reafirmar o compromisso do Brasil como membro consultivo do Tratado [da Antártida] para participar das decisões sobre os destinos dessa região”, afirmou o comandante da Marinha do Brasil, Ilques Barbosa.
O Brasil integra, como membro consultivo, o Tratado da Antártida.
Segundo o Governo brasileiro, o objetivo da base é realizar pesquisas em áreas como oceanografia, biologia, glaciologia e meteorologia.
O novo complexo, cujas obras de reconstrução começaram há três anos, tem 4.500 metros quadrados de área construída, 17 laboratórios e capacidade para 65 pessoas.
A Estação Comandante Ferraz foi criada em 1984, tendo passado por obras de ampliação nos anos seguintes. Contudo, em 2012, a base foi atingida por um incêndio de grandes proporções que resultou na morte de dois militares e na destruição de 70% das instalações.
A cerimónia de inauguração estava prevista para a passada terça-feira, mas acabou por ser adiada devido ao mau tempo.
O Brasil faz parte de um grupo restrito de países que possuem estações científicas na Antártida.
“O plano de ação da ciência Antártida para o Brasil terá melhores condições para desenvolver programas científicos que aumentem a participação brasileira no sistema do trabalho antártico, que envolve, além do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Fundação Oswaldo Cruz, 13 universidades, contando com 250 investigadores”, declarou ainda Mourão.
A cerimónia contou também com o lançamento de um balão meteorológico, cujos dados recolhidos ajudarão no estudo da dinâmica da alta atmosfera na Antártida.

A Leonor não cabe na campanha

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A morte de Leonor vai ficar nos registos do Hospital Garcia de Orta. O hospital público onde teve o tratamento que merecia. Infelizmente, tarde demais. Leonor, com 12 anos, tinha dores fortes e febre. Foi atendida pela primeira vez a 17 de Dezembro na CUF , fez análises para saber se tinha uma infeção urinária e depois foi medicada para um problema muscular. A 20 de dezembro piorou e no dia seguinte voltou ao hospital. Nem a camisola a mandaram tirar, diz a mãe. Com enormes dores, gritou. A pediatra disse que ela não podia sentir tantas dores depois do medicamento que lhe tinha sido ministrado. Aconselhou uma consultada com um pedopsiquiatra. Estaria a pedir atenção.
A 22 de dezembro, Leonor entrou em hipotermia e tinha manchas roxas no corpo. O INEM levou-a até ao Hospital Garcia de Orta. Aí, fizeram-se todos os exames que não tinham sido feitos. Análises ao sangue, TAC ao tórax, raio-x, tudo o que na CUF não fizeram, conta a mãe de Leonor. O TAC ao tórax revelou o músculo cheio de sangue. Quando os médicos lhe iam fazer uma TAC ao cérebro, Leonor entrou em paragem cardíaca. Foi reanimada uma vez, mas não resistiu à segunda. Tinha uma ruptura no baço. Apesar da tragédia, a mãe diz que foram incansáveis no Garcia de Orta. E deixou um aviso aos amigos: “os hospitais privados não são melhores que os públicos”.
Deixei aqui os factos. Depois disto poderia passar para conclusões sobre o que a médica da CUF poderia ter feito e não fez. Não faço isso. Porque não sei porque não o fez. Porque a acusação de negligência médica é gravíssima e estou farto de esquadrões de justiceiros que crucificam profissionais. Porque ser médico é estar quotidianamente exposto ao erro. Por isso espero pelas conclusões do inquérito depois da sua suspensão.
Poderia fazer um julgamento sobre o Hospital da CUF de Almada. Mas para isso precisaria de saber que indicações têm os médicos em relação às análises que devem e não devem mandar fazer. Saber se há falta de meios para que se faça o diagnóstico. Saber se, havendo meios, se tenta poupar. Não sabendo nada disto, não tenho qualquer razão para não acreditar que houve um fatal e lamentável erro. Que até pode vir a ser justificado, porque negligência não é o mesmo que falhar. Falhar é da natureza da atividade médica.
Poderia, por fim, fazer o paralelo entre o tratamento que Leonor teve no público e no privado. Ele é factual: foi no hospital com instalações menos confortáveis e médicos que recebem bem menos do que os do privado, e que não será compensado com lucro pela seguradora, a ADSE ou o cliente, que Leonor fez o exames que tinha de fazer. Não precisaria de mais nada se não citar o aviso que a mãe fez aos seus amigos. Só que a enunciação destes factos não chega para fazer lei. A única coisa que tenho como certo, porque isso corresponde a uma experiência quotidiana de todos, é que se a coisa aperta, quando chega ao fim da linha, é no Serviço Nacional de Saúde que quase tudo desagua. Para o quotidiano sem risco quase todos preferem o privado, com menos esperas e mais conforto. Quando chega a escolha entre a vida e a morte é no público que quase todos acreditam. Porque sabem que os critérios de um e de outro são necessariamente diferentes.
Dizer isto não é fazer deste caso um exemplo e uma regra. Porque nada sei que o permita fazer. Mas há um coisa que sei. Que não ouvi uma palavra do bastonário da Ordem dos Médicos sobre as condições nos hospitais privados. Que não ouvi uma voz da oposição a atribuir esta morte à falta de investimento, ou à ganância ou à incúria dos grupos privados.
Quando esta morte estúpida aconteceu na CUF passou a ser apenas uma morte estúpida. Não teve direito à conclusão política ou generalização leviana que se faz com os hospitais públicos. Porque a campanha a que assistimos há meses não é por melhor serviços de saúde, sejam no público ou no privado – as vidas valem o mesmo e, como vemos, é no público que a tragédia chega quando já pouco há a fazer. É uma campanha contra o Serviço Nacional de Saúde. Que quer convencer os portugueses de uma mentira: que o SNS está esgotado e é preciso entregá-lo aos grupos privados.
Leonor não cabe nesta narrativa. Por isso, ela não existe para o discurso político, seja de deputados, do bastonário, ou dos muitos profetas do apocalipse. O caso de Leonor é um caso. Os casos só não são um caso, mas lei geral do colapso, quando servem a narrativa para preparar os excelentes negócios que se hão-de fazer.
  (Daniel Oliveira, 08/01/2020)  
Artigo enviado por Alves Ribeiro

Editorial | Em Portugal não se responde aos e-mails

Litoral Centro, informação sem fronteiras (Diário Digital) atingiu ontem os 2 milhões e 80 mil subscrições gratuitas. Temos a noção que estamos em Portugal, onde se fala muito em empreendedorismo, mas, na hora da verdade a expressão mais ouvida é: Não.

Vivemos num país com diversas figuras emblemáticas, mas, existem umas que se destacam mais do que outras, são os Velhos do Restelo. São aquelas pessoas que são sempre do contra. Eles devem ser contra Dom Pedro I. São contra tudo. Não interessa contra o quê. Contra. E ser contra é uma característica de Portugal. Dos Velhos do Restelo...
A burocracia é uma força omnipresente com requintes de malvadez, ela esmaga a motivação. Tudo é não pode. A palavra é não pode. Mas eu pago. Não pode. Mas eu quero não pode. Portugal é o país do não pode. Não é possível. Em Portugal não se responde aos e-mails. Simplesmente não respondem?
Não se responde aos e-mails porque têm medo das coisas escritas. Está escrito, é sagrado. Não se responde a um e-mail porque o e-mail pode virar um inferno. Tem uma série de características - não são defeitos, são características - que eu acho, que para viver no dia a dia uma pessoa rápida, que tem pressa, que tem coragem, que acredita nas coisas Portugal não é o país certo para evoluir.
Esta é uma das causas que leva os nossos jovens talentosos sai de cá.
Estamos perante uma cultura mesquinha, estranguladora do empreendedorismo.
As Câmaras Municipais - as que conheço - tornaram-se em ninhos de interesses esquisitos, que mexem e remexem com os sentimentos de uma pessoa minimamente atenta. Os traços faciais de quem nos atende diz-nos tudo, nem sequer é necessário ouvir o tom da voz.
Quando surge uma notícia que a Polícia de Judiciária está a fazer buscas em determinada Câmara Municipal, passou a ser normal estas diligências, já não envergonham ninguém. Ao ponto que chegámos. http://litoralcentro-comunicacaoeimagem.pt/.
Termino com esta frase: «Faz ao próximo aquilo que gostarias te fizessem a ti!»
Só servimos para pagar imposto com língua de palmo? Ou apenas depositar o voto em período de eleições no pote?

J. Carlos
Director

NB: A correspondência transmitida por via eletrónica tem o mesmo valor da trocada em suporte de papel, devendo ser-lhe conferida, pela Administração e pelos particulares, idêntico tratamento.

Artº. 26º., nº. 2, Do Dec. Lei nº. 135/99, de 22 de Abril

Federação de Sindicatos de Enfermeiros marca greve nacional para dia 31

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AL
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE) marcou uma greve nacional para o dia 31, para exigir o recomeço de negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho, foi ontem anunciado.
A paralisação coincidirá com a greve nacional decretada pela Frente Comum, pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e pela Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap).
De acordo com a FENSE, a greve dos enfermeiros é convocada para exigir o reinício das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, "interrompidas unilateralmente sem estarem concluídas".
A "inação do Governo perante o crescendo das agressões aos enfermeiros, causadas pelo mau funcionamento dos serviços do Serviço Nacional de Saúde", é outra das razões invocadas pela federação.
Lusa

Religião | O abismo profundo da igreja de Satã descrito por um ex-membro

  • Plinio Maria Solimeo
Odiar a Deus e amar o demônio é tão absurdo que só os mais empedernidos na magia negra chegam a tanto. Um bom número dos que, por diversão ou curiosidade, se entregam a práticas como tarô, ouija, tabuleiros falantes, Reiki, yoga e coisas do gênero, não sabem que o termo final de tudo isso é o culto do próprio demônio, com desfechos os mais inesperados.
         O site católico espanhol Religiónen Libertad traz a esse propósito o depoimento de um ex-satanista, no qual ele descreve como entrou para uma igreja satânica onde se praticavam até sacrifícios humanos.
A iniciação
David Arias era um jovem mexicano de 16 anos que se mudou como tantos de seus conterrâneos para os Estados Unidos, indo morar em San Fernando, no vale de Los Angeles. Provinha de família católica não praticante.
 No colégio, sob o pretexto de ensiná-lo a se comunicar com os espíritos, alguns de seus novos companheiros o introduziram na prática da tábua ouija, então muito generalizada entre os adolescentes, que “estão sempre buscando alguma novidade, e abertos por isso às experiências. Era assim fácil atraí-los, e logo prendê-los com o sexo ou com as drogas” — comenta.
No início Arias se entregou a isso como a um passatempo, considerando essa experiência como a de ir à noite aos cemitérios para vencer o medo. Aos poucos foi convidado a participar de reuniões “subterrâneas”, nas quais abundava a promiscuidade sexual e o abuso de drogas. Por fim, após um período de entrosagem, começou a participar da igreja de Satanás. O rapaz foi sendo levado a esse extremo de forma gradual e inconsciente.
         No grupo em que estava, havia gente de todas as idades e raças, sendo ele um dos mais jovens a ser atraído. Muitos se vestiam com trajes informais, trabalhando como médicos, advogados ou engenheiros. Outros, porém, mais coerentes, se vestiam com o chamado estilo “gótico”, isto é, com um traje peculiar, completamente negro, com os lábios pintados da mesma cor.
Das missas negras aos sacrifícios humanos
         Definindo um satanista como alguém que “rechaça, odeia e maldiz a Deus”, Arias comenta que o grupo ao qual pertencia era composto por cerca de 80 membros dirigidos por um “sacerdote” de Satanás. Eles se reuniam uma vez ao mês para celebrar missas negras.
         Segundo Arias, embora os membros dessa seita satânica procurassem não chamar a atenção, eles “estavam envolvidos em uma ampla gama de atividades criminosas, do consumo de droga à violação de adolescentes, e inclusive de assassinatos”. É claro que a isso só chegavam os mais iniciados, pois entre os membros havia uma gradação.
Em primeiro lugar estávamos principiantes, os quais se limitavam a observar os diversos rituais. Vinham depois os membros mais experimentados, que já participavam dos sacrifícios de animais, como ratos e gatos. Pelo ritual, esses membros deviam beber o sangue das vítimas, enquanto proferiam maldições sobre determinadas pessoas que queriam prejudicar.
Finalmente vinham os líderes do grupo, que realizavam sacrifícios humanos. As vítimas podiam ser as adolescentes “descontroladas” ou — o que era mais comum — os bebês das mulheres do grupo que se engravidaram após terem sido violadas.
         Por isso o processo de atração de novos membros tinha preferência pelas moças que pudessem engravidar, a fim de que seus bebês pudessem ser sacrificados em rituais satânicos.
A ação da graça
         Como pôde David Arias romper com esse grupo adorador de Satanás, após fazer parte dele durante quatro anos? É um mistério da graça de Deus, que age quando e onde menos se espera.
Ocorreu que o rapaz, sem causa aparente, começou a ser trabalhado por uma graça divina, que o fazia sentir um vazio, uma falta de sentido, um desgosto pela vida que levava. Como esse sentimento ia num crescendo, certo dia, sem saber o que fazer, ele começou a caminhar a esmo, sem rumo definido pelas ruas. Deparou-se então com uma igreja católica, e resolveu entrar. Sentou-se em frente de um Crucifixo, e limitou-se a olhá-lo fixamente. Fez então uma pergunta a Deus: “Podeis oferecer-me algo melhor que Satanás?”.
Nesse instante, de modo inesperado, David começou a considerar o horror da vida que levava, e sentiu um desejo profundo de mudar radicalmente. Decidiu então abandonar a seita, embora isso fosse muito perigoso, pois os que dela se afastavam e contavam o que lá se passava eram ameaçados de morte.
O primeiro passo que deu para isso foi mudar-se do vale de San Fernando, onde vivia com a família, para San Bernardino, longe dos grupos satânicos. Voltou então à Igreja Católica e começou a freqüentar os Sacramentos. Casou-se, e hoje tem três filhos.
Conselhos aos desavisados
         David Arias passou a dedicar seu tempo livre à evangelização sobre os perigos do ocultismo e do satanismo. Diz ele: Os pais devem estar cientes daquilo que seus filhos estão fazendo. Hoje, as crianças têm acesso fácil a muitas coisas que lhes são prejudiciais — como à internet, aos celulares, e aos aparentemente inocentes jogos de adivinhação, comuns em escolas.
         Sobre a influência satanista em nossos dias, Arias cita apenas um: o aborto: O Maligno quer sacrifícios humanos, e os abortos são sacrifícios” que agradam ao Pai da Mentira. Ele comenta que um dos membros de sua seita era um médico abortista.
         Sobre os modos de lutar contra o poder infernal, ele mostra, com base na própria experiência, que um dos principais é o sacramento da confissão, ir regularmente à Missa e receber a Sagrada Comunhão, pois os satanistas também reconhecem que nela está realmente o Corpo de Cristo. É por isso que procuram roubar hóstias consagradas para suas missas negras. O ex-satanista indica também a importância da confissão frequente para se conservar na graça de Deus, tornando-se mais refratários à ação do demônio, e a recitação do Santo Rosário: “Quando alguém reza o Rosário, o Mal se assusta” – afirma.
David Arias vive sem medo das possíveis represálias dos satanistas com os quais conviveu: “O Senhor está comigo; com Ele não tenho nada a temer”.
ABIM
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