quarta-feira, 3 de maio de 2017

O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA!!!

imagem não exibida

O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA!!!

Campo “visita” de novo a cidade em Torres Vedras…

No próximo dia 6 de maio as cores, cheiros e sabores da Feira Rural “invadem” de novo o centro de Torres Vedras, entre as 8h e as 16h.

Em cerca de 250 bancas poder-se-á adquirir, por meio deste evento, produtos vários como hortícolas, frutícolas, produtos certificados de agricultura biológica, flores, plantas aromáticas, produtos regionais e tradicionais, pastel de feijão de Torres Vedras, gastronomia e doçaria tradicional, pão, queijos, enchidos, vinhos, licores, mel, azeite, artesanato contemporâneo e tradicional, antiguidades, velharias e artigos de colecionismo e numismática.

Também no âmbito da Feira Rural, haverá, no Largo de S. Pedro, de novo, a oportunidade de se provar alguns dos melhores vinhos do concelho de Torres Vedras. Este ano, mais uma vez, em cada edição do evento, diferentes produtores promovem os seus vinhos. Em maio é a vez das Caves Bonifácio e da Adega Cooperativa de São Mamede Ventosa.

No Largo de Wellington continua a ter lugar a Mostra Gastronómica proporcionada por restaurantes do concelho de Torres Vedras. Os restaurantes aderentes este ano a esta mostra são: Quinta Ementa, Adega do Miguel, A Cerca, O Beirão e Saborear.


Para as crianças continua a ser disponibilizado o serviço lúdico-pedagógico O Mini-Mercado do MM vai à Feira (dinamizado pelo espaço infantil do Mercado Municipal de Torres Vedras), sendo que para usufruírem do mesmo deverão dirigir-se à Praça do Município.

Para esta segunda edição de 2017 da Feira Rural estão previstas atuações musicais do Rancho Folclórico "Os Rurais do Furadouro" e do Rancho Folclórico e Etnográfico "Danças e Cantares" da Mugideira, pelas 10h e as 14h30, respetivamente.

Será ainda disponibilizado aos visitantes do evento um comboio turístico que circulará gratuitamente num trajeto próximo à feira.

Feira Rural é uma organização do Município de Torres Vedras e prosseguirá nos primeiros sábados do mês até outubro (à exceção das edições de agosto e setembro, que terão lugar em Santa Cruz).

Mais informações sobre esta iniciativa, que desde 2004 traz o melhor do campo à cidade, podem ser obtidas pelos números de telefone: 261 094 746; ou pelo e-mail: feira.rural@promotorres.pt.

Cimeira da NATO vai abordar vertente militar na luta contra terrorismo

Resultado de imagem para Cimeira da NATO vai abordar vertente militar na luta contra terrorismo

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje em Bruxelas que os aliados deverão colocar em marcha "medidas militares" no quadro do combate ao terrorismo, na cimeira de líderes que se realizará em Bruxelas em 25 de maio.

"Necessitamos também de um elemento militar na luta contra o terrorismo", em paralelo com ações diplomáticas e civis, defendeu o secretário-geral da Aliança Atlântica, que falava num debate com eurodeputados da subcomissão de Segurança e Defesa do Parlamento Europeu.
Apontando o terrorismo como "uma ameaça real" e lembrando os numerosos atentados já perpetrados em capitais europeias, em países da NATO, em sociedades livres e abertas, Stoltenberg insistiu que a Aliança Atlântica deve ter ao seu dispor o maior leque possível de instrumentos para combater o terrorismo, incluindo o militar. Um tema que quer ver abordado na cimeira de dia 25, que assinalará a primeira deslocação do presidente norte-americano à Europa e à sede da NATO desde a sua entrada em funções, em janeiro passado.
No debate conjunto também com a comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros, Jens Stoltenberg manifestou-se seguro de que a cimeira de 25 de maio, que terá como um dos dois principais temas em agenda o combate ao terrorismo, enviará "uma mensagem muito forte sobre a unidade transatlântica".
"Estou seguro de que a reunião da NATO de dia 25 enviará uma mensagem muito forte sobre a unidade transatlântica e a determinação transatlântica", disse, sublinhando a importância de participarem na cimeira os líderes dos 28 membros da Aliança e ainda Montenegro, que está prestes a tornar-se o 29.º membro.


Suspensa preparação de tratamentos de quimioterapia no Hospital de Torres

A preparação dos tratamentos de quimioterapia no Hospital de Torres Vedras foi suspensa pelo Infarmed, obrigando a que a medicação para os doentes oncológicos do Oeste tenha que ser preparada no Hospital de Santa Maria.Resultado de imagem para Suspensa preparação de tratamentos de quimioterapia no Hospital de Torres

Em causa estão "não-conformidades" identificadas pelo Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde no Hospital de Dia de Oncologia da Unidade de Torres Vedras durante uma inspeção realizada "em março de 2017", confirmou o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) à agência Lusa.
De acordo com o Conselho de Administração (CA) do CHO, onde se integra o Hospital de Torres Vedras, o relatório da inspeção, enviado no final do mês de abril, "recomendou a suspensão da preparação de citotóxicos", conhecidos em termos gerais como tratamentos de quimioterapia.
Esta é a segunda vez que o CHO vê a preparação de citotóxicos suspendida pelo Infarmed, depois de há um ano aquele organismo ter mandado suspender os tratamentos no Hospital de Dia de Oncologia da Unidade das Caldas da Rainha.
A suspensão teve como causas o "facto de a câmara de fluxos laminares não estar no sítio adequado" e não estarem "garantidos os requisitos técnicos", situação que poderia, inclusive, acarretar "riscos para os profissionais" que preparam e manuseiam a medicação, disse então à Lusa Ana Paula Harfouche, presidente do CA do CHO.
Na altura, a solução encontrada pelo CHO, que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, foi reorganizar o circuito terapêutico para garantir a continuidade dos tratamentos, encaminhando os doentes para Torres Vedras, onde a medicação passou a ser preparada e administrada.
Um ano depois, o Infarmed acabou por determinar também a suspensão da preparação dos medicamentos na unidade de Torres Vedras, o que levou o CA a "de imediato desenvolver contactos com o intuito de encontrar uma solução" que passa "pela cedência de instalações por parte do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para a preparação dos citotóxicos", refere um mail enviado à Lusa.
Em resposta às questões colocadas pela Lusa, o CHO esclareceu ainda que a preparação da medicação no Hospital de Santa Maria começou hoje "com toda a normalidade" e que a mesma "continua a ser administrada nas instalações do Hospital de Dia de Oncologia de Torres Vedras e no Hospital de Dia de Oncologia de Caldas da Rainha, pelo que não haverá quaisquer implicações clínicas para os doentes".
O Conselho de administração não especificou quais as "não conformidades" apontadas pelo Infarmed à unidade de Torres Vedras, nem quais as intervenções necessárias para repor a preparação dos citotóxicos naquele hospital.
O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) presta cuidados de saúde diferenciados, em regime de ambulatório e de internamento, abrangendo uma população direta de cerca de 295 mil habitantes dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.

Fonte: Notícias ao minuto

Macroscópio – Antes do grande debate, como vai a eleição em França?

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
No momento em que escrevo este Macroscópio os dois candidatos à Presidência da França, Emmanuel Macron e Marine Le Pen, devem estar a preparar os últimos argumentos para o debate desta noite (começa às 20h de Lisboa e será seguido em directo no Observador pela Ana França, que alimentará um liveblog). Esse debate, que deverá durar três horas (sim: três horas), é por muitos vistos como decisivo para perceber se Marine Le Pen, que aparece muito atrás nas sondagens, ainda pode alimentar a esperança de uma surpresa no próximo domingo. Depois dos resultados inesperados no referendo do Brexit e na eleição de Trump, a maior parte das análises são cuidadosas. Vale a pena olhar para algumas delas, nomeadamente algumas que ajudam a perceber o estranho cenário francês.
 
A abrir, sugiro que passem os olhos por Macron v Le Pen: battle of the policies, um belo trabalho do Financial Times onde, com a ajuda de um grafismo sugestivo (de que reproduzo um exemplo abaixo) se trata de situar os dois candidatos relativamente a temas como a Europa, a política orçamental (mais estatista ou mais defensora de um Estado pequeno), a reforma laboral, o comércio internacional (livre-comércio ou proteccionismo) e, por fim, a segurança e defesa, as únicas áreas onde há ainda assim alguma aproximação nas plataformas eleitorais dos dois candidatos.

 
No entanto já se sabe que muitos eleitores nem olham para os programas eleitorais, sendo mais influenciados pelo que sentem que “corre mal”. E para perceber o que corre mal o diário alemão Handelsblatt foi até uma região de fronteira da França com a Alemanha, mais exactamente à disputada Alsácia-Lorena. EmFrance's Valley of Political Desolation os seus repórteres contam porque é que essa é uma das regiões francesas onde Marine Le Pen tem mais apoio. Em muitos aspectos é uma história de decadência económica e social a que já nos referimos, citando outras reportagens, em anteriores newsletters, mas que neste caso nos surge sob um olhar que recorda aquele que também era possível naqueles estados americanos que viraram eleitoralmente a favor de Donald Trump: “There was a time when things were going well for workers in the French region known as the Grand Est, nestled between Belgium, Luxemburg, Germany and Switzerland. Steel mills and coal mines were producing at full capacity after the end of World War II, providing thousands of families with a steady income. Workers there were steadfast voters for left-wing labor parties. But drops in global prices and declining demand for French steel saw the industry suffer. The first blast furnaces started closing in the 1980s. From there on, the decline has been steady, with one of the last sites shutting down in 2013.”
 
A percepção de que, apesar de toda a riqueza da França, e de ser um dos países do mundo onde pode ser mais confortável viver, Le Pen ainda pode causar uma surpresa leva vários analistas a falarem disso abertamente apesar da enorme diferença de apoio que continua a ser medida pelas sondagens. Em How Le Pen could win, Nicholas Vinocur, do Politico, explica que “Marine Le Pen needs a perfect political storm to help her win the French presidency on Sunday”, mas que essa “tempestade perfeita pode sempre acontecer, até porque “Whatever the odds, Le Pen will fight hard until the last minute”. Nesse texto quais as cinco condições necessárias para se formar essa “improbabilidade”, isto é, o que Marine Le Pen tem de conseguir para virar as sondagens. São elas: 1. A final sprint with a clearer message, corrigindo os erros que marcaram o final da primeira volta; 2. Convince conservatives to stop worrying, ou seja, convencer os eleitores de Fillon que não devem ter medo das suas políticas, até porque procura apresenta-las de forma menos radical; 3. Persuade far-left voters to sit out the next round, no fundo conseguir que os eleitores de Mélechon fiquem em casa em vez de irem votar em Macron; 4. Bet on more Macron mistakes. Win live TV debate, algo que hoje ao fim da noite já saberemos se conseguiu, sendo certo que Macron fez alguns erros nos primeiros dias após a primeira volta, a começar por um jantar com celebridades num restaurante de luxo de Paris; e 5. Cross fingers — and hope for a ‘Black Swan’ event, o que pode acontecer por via de um escândalo que envolva Macron (como o que estragou a campanha de Hillary Clinton nos Estados Unidos) ou de uma ocorrência catastrófica como um grande atentado.
 
Uma boa leitura complementar é seguir os argumentos de Olivier Tonneau, um académico que apoio o candidato da esquerda radical na primeira volta, e que no Guardian defendeu queEmmanuel Macron has taken French voters for granted. Now he risks defeat. Eis uma parte da sua argumentação: “Macron has just days to take stock of their anger and adopt the only strategy that can secure his victory against Le Pen: showing humility, and reducing the severity of his programme. The only problem is that he might not be aware how serious the situation is. There is a certain Dangerous Liaisons charm about the microcosm of journalists, intellectuals and politicians who shape (or think they shape) the political destiny of France. According to my lunch companion, Macron has infinite confidence in his charisma and is blissfully unaware of the threat.”
 
Esta sobranceria das elites parisienses pode, de facto, afastar muitos eleitores do voto, sendo que uma abstenção elevada é um dos poucos caminhos que podem tornar possível uma vitória de Le Pen, como Yasmeen Serhan, da The Atlantic, explica em French Elections 2017: Who Will Win? – Abstention could affect the outcome. É um texto que faz uma boa recapitulação do que pode influenciar o voto dos eleitores, com a ajuda de David Lees, um investigador da Universidade de Warwick especializado em política francesa. E a conclusão faz pensar: “There’s an apathy, there’s a complacency, and there’s a sense that ‘Well [Jean-Marie Le Pen] didn’t do it in 2002, so why can [Marine Le Pen] do it in 2017?’” Lees said. “That’s a slightly worrying attitude.
 
Outro colunista a chamar a atenção para algumas das disfunções que esta eleição está a revelar é Carlos Yárnoz que, no El Pais, escreveu sobre La enfermedad de los franceses. Depois de lembrar que “Los mismos que convirtieron a Hollande en un proscrito prefieren en el Elíseo a su heredero político”, conclui que “El malestar que sufre Francia es una enfermedad de ricos. Es el resultado de una esquizofrenia colectiva. Los mismos que culpan de su infelicidad a François Hollande hasta convertirlo en el presidente más impopular de la V República eligen a su heredero político. Y el país que no hace reformas sino revoluciones apuesta por el único candidato reformista.”
 
Seja lá como for, e para não deixar os meus leitores sem um contraponto mais optimista, recorro a terminar este bloco a um texto de um velho conhecido nosso, Nate Silver, o especialista em sondagens do FiveThirtyEight, uma das vozes que mais citei durante a contagem decrescente para as eleições americanas e que sempre fi deixando certeiros alertas. Desta vez, em Marine Le Pen Is In A Much Deeper Hole Than Trump Ever Was, ele explica que a diferença nas sondagens entre Macron e Le Pen parece ser demasiado grande para podermos esperar surpresas. Em concreto, “while there were plenty of precedents for a polling error large enough to elect Trump, there aren’t all that many examples of a 26-point polling error, which is what Le Pen would need.” Bem sei que entretanto esta margem já diminuiu, mas mesmo assim a precisão das sondagens francesas na primeira volta não é de molde a se anteverem grandes reviravoltas. Até porque – e este é um dos pontos interessantes da análise de Nate Silver – nada indica que se possa assistir a um fenómeno de “voto escondido” capaz de favorecer a candidata da Frente Nacional. Não é para isso que aponta a experiência de anteriores eleições: “in France the National Front has variously underperformed and outperformed its polls. In five elections since 2012, the National Front has averaged 21 percent in polls and finished with 21 percent of the vote.”
 
Mudo agora de registo para começar por vos propor dois retratos contrastantes, ambos críticos, dos dois candidatos:
What’s the matter with Europe’s new emperor? é uma peça de Jonathan Fenby na Spectator onde se considera que “Emmanuel Macron looks certain to be president of France, but this young pretender is marching towards disaster”. Para aquele colunista o estilo Macron está longe de ser sedutor: “Laurent Joffrin, editor of the left-wing Libération, conjured up a new political substance,Macronite, as a 21st-century version of Teflon — or the Gallic equivalent of Blairite. Macron deftly deflected accusations that his policies were like a box of chocolates: neatly arranged but with soft centres. He promised to cut the budget deficit while reducing taxation, but avoided Fillon’s Thatcherite rigour.”
Who Is Marine Le Pen? é uma interessante crónica de Christine Ockrent, uma das jornalistas mais conhecidas de França, e que neste seu texto para o Project Syndicate começa por recordar como tomou pela primeira vez contacto com Marine Le Pen, num debate televisivo que moderou em 2002. Descreve depois como a filha de Jean-Marie Le Pen se foi distanciando do legado do pai e mudando a sua imagem: “Le Pen’s success reflects a kind of ideological laundering, which she has conducted with her closest adviser, Florian Philippot, a polished, media-savvy “énarque,” who swears he decided to join Le Pen for her talent, not her ideology. Indeed, the pair has coated the FN with several layers of fresh paint – all blue, white, and red, of course.” Mais: “Thinner, better dressed, and more soft-spoken, she developed a kind of charisma that enabled her to appeal to a wider variety of supporters, from unemployed young people to the disenchanted middle class, from policemen wary of losing control to second- or third-generation immigrants who wanted to close France’s doors to foreigners.”
 
Termino com um trabalho de fundo, mais antigo – foi publicado ainda antes da primeira volta destas eleições – mas que tem a vantagem de sistematizar o essencial dos males franceses. Trata-se de Why France Is Revolting Against The Ancien Regime, umlongo ensaio de Michel Gurfinkiel na Standpoint que é muito difícil resumir, mas de que destaco esta significativa passagem: “Geographer Christophe Guilluy, became an instant celebrity in 2010 with his claim in Fractures Françaises that the nation was now split between a small, wealthy and thriving “Elite France” that lived and worked in the gentrified big cities and a “Peripheral France” that comprised “60 percent of the French population and 80 percent of the working class” and was relegated to the outer suburbs and the post-agricultural countryside. Elite France, for Guilluy, was one of globalisation’s big winners, whereas Peripheral France saw globalisation as its downfall. Elite France was in love with the free market, value-added immigration and multiculturalism, and the European Union; Peripheral France was longing to go back to the Gaullist era semi-statist economy, the welfare state and the nation state. Here again, the mainstream parties were not bold or imaginative enough. Hence the spectacular progression of the National Front under Marine Le Pen”.
 
E por agora é tudo, tenho também de ir ver o debate que pode ser decisivo. Veremos que novidades nos trará o resto desta semana. Tenham bom descanso e espero que possam aproveitar algumas das leituras que sugeri.
 
 
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2017 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Cruz Vermelha pede a Israel que autorize visitas a presos palestinianos

Resultado de imagem para Comité Internacional da Cruz VermelhaO Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu hoje a Israel para não restringir as visitas familiares às centenas de prisioneiros palestinianos em greve de fome nas prisões israelitas.

Numa declaração rara, a organização humanitária criticou o que designou de "suspensão sistemática" de visitas pelas autoridades israelitas como uma punição aos prisioneiros em greve, em violação da lei internacional.
O CICV considerou que "as famílias estão a pagar o preço por esta situação".
Com a greve, hoje no seu 17.º dia, os presos reclamam melhores condições, incluindo mais visitas dos familiares.
Assaf Librati, porta-voz dos Serviços Prisionais de Israel, disse que cerca de 850 presos estão em greve da fome, negando que Israel esteja a violar a lei internacional, sem dar mais pormenores.

Fonte: Notícias ao minuto

Hora de Fecho: O álbum de fotos e vídeo de um português na Coreia

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Há Coca-cola, mas a lei obriga todos a casarem virgens. E não se pode falar em religião. Um português esteve em abril na Coreia do Norte a correr a maratona e mostra o que viu -- em fotos e vídeos.
A partir dos 12 foi trabalhado para ser o melhor no centro, depois fez-se o melhor nas alas. Hoje, com 32, é o melhor voltando a jogar mais vezes pelo meio. 20 anos explicados por Aurélio Pereira.
Uma jovem de 15 anos deu entrada no hospital de São João, no Porto, com cortes nas mãos, braços e peito. PSP acredita tratar-se do jogo online "Baleia Azul".
Ministério Público abriu três inquéritos, um na comarca de Faro, outro na de Setúbal e outro em Portalegre.
Uma jovem de 14 anos está desaparecida desde terça-feira. A última vez que foi vista pela mãe foi junto à paragem de autocarro, no concelho de Palmela, de onde seguiria para a escola.
Deputado do PS prometeu um "par de bofetadas" a colunista do Observador, após um artigo em que João Marques Almeida comparava Costa a Trump. Colunista responde: "Estou-me nas tintas".
O diretor do FBI está a ser ouvido esta quarta-feira no Senado. Em causa está a decisão que tomou a 28 de outubro, de notificar o Congresso de novos emails sobre a investigação a Clinton.
Desde que João Paulo II foi ao Rio em 1997, todos os anos no Brasil um terço gigante suspenso é erguido junto ao convento da Penha, no Estado de Espírito Santo. Joana Vasconcelos nega "cópia".
Em condições especiais e raras, o Grand Canyon é surpreendido pela "inversão de nuvens". A última vez que tal tinha acontecido foi em 2013. As fotos são raras e belas.
Os convidados da Met Gala até podem estar proibidos de fumar e tirar selfies durante o evento, mas nem por isso o deixam de fazer. "Tudo acontece nos lavabos", confirmou Stella McCartney no Instagram. 
Opinião

Luís Aguiar-Conraria
O que tem efeitos recessivos não é manter os saldos orçamentais, mas sim melhorá-los. Mas, caramba, se em poucos anos reduzimos o défice de 11 para 2%... Já só falta um bocadinho para chegar ao zero.

Maria João Marques
Nada tenho contra debates sobre a escravatura, nem investigação histórica sobre o tema. Mas vou já avisando que não tenho culpa nenhuma do que se escravizou e comerciou até ao século XIX.

Laurinda Alves
Treinar a gestão do stress e dos medos não está só ao alcance dos atletas de alta competição e dos surfistas das ondas mais altas. É possível e desejável fazê-lo mesmo sem entrar em campeonato nenhum.

Raquel Martins Ferreira
A “Baleia Azul” é um jogo que procura como vítimas aqueles que se encontram de alguma forma mais fragilizados (problemas emocionais), e que por isso são alvos mais fáceis de manipular. 

Helena Matos
A mutilação genital que passou a corte por causa do multiculturalismo. O presidente que acha que as mulheres podem cobrir as cabeças para combater a islamofobia... O que vem a seguir?

Mais pessoas vão gostar da Hora de fecho. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2017 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Ministro da Economia lidera investida para atrair investimento britânico

O Governo português iniciou hoje outra investida para tentar atrair investimento britânico ou de multinacionais instaladas no Reino Unido, através de uma visita do ministro da Economia a Londres, aproveitando a incerteza criada pelo 'Brexit'.

"Consideramos que há um potencial grande de empresas que podem ter interesse em expandir os seus negócios em Portugal", disse Manuel Caldeira Cabral à agência Lusa, à chegada a Londres, onde iniciou a visita com um almoço na embaixada de Portugal com empresários das áreas de 'nearshoring' (produção para outros mercados) e serviços partilhados.
Na comitiva, além de representantes de quatro empresas nacionais (GFI Portugal, Novabase GTE, Axians Portugal e SIBS Internacional), está um elemento da estrutura de missão temporária recém-criada com o objetivo de atrair para Portugal investimentos que pretendam permanecer na União Europeia após a saída do Reino Unido.
Desde o início deste ano, já visitaram Londres o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, com o objetivo de atrair empresas britânicas ou multinacionais com presença no Reino Unido.
"Estamos obviamente a encarar o 'Brexit' como todas as pessoas na Europa, com alguma apreensão e atenção, mas também a olhar para as oportunidades que se podem abrir de empresas que, querendo continuar dentro do espaço da União Europeia, procuram agora localizações alternativas para colocar parte das suas atividades", salientou o ministro.
O programa da visita inclui visitas às incubadoras de 'startups' (empresas em início de atividade com rápido potencial de crescimento) Level 39 e Plexal e um jantar com representantes de 'venture capital'.
Antes da deslocação, disse, teve lugar um encontro com empresas inglesas na embaixada do Reino Unido em Lisboa, seguido por convites para conversas em Londres, tendo os interlocutores "demonstrado muito interesse em conhecer mais sobre Portugal como destino de investimento", garantiu o ministro.
Além de empresas britânicas, explicou, "há multinacionais presentes no Reino Unido que estão a equacionar ter parte da sua atividade em países no espaço europeu para conferir estabilidade às suas operações europeias".
Portugal, argumentou o ministro, tem como vantagem possuir o mesmo fuso horário que Londres, uma geração fluente em língua inglesa e qualificada na área financeira, empresas tecnológicas e engenharia, além de níveis competitivos em termos de imobiliário e custo de vida.
O Governo português quer, não só atrair 'startups' como empresas que queiram estabelecer em Portugal a área de serviços partilhados que inclui "não só 'call centers' [centros de atendimento], mas serviços financeiros, serviços de contabilidade, gestão de pessoal, gestão de clientes, ou alguns serviços de desenvolvimento de engenharia".
Estas qualidades já começaram a atrair empresas a operar no Reino Unido, dando como exemplo a Blip e a Euronext.
A Blip, empresa tecnológica da área do 'software' para a Internet e telemóveis constituída em 2009 no Porto mas adquirida em 2012 pela Paddy Power Betfair (PPB), empresa britânica de jogo 'online' cotada na bolsa de Londres, investiu numa nova sede, no ano passado, onde emprega cerca de 300 funcionários.
A Euronext, plataforma que reúne as bolsas de Lisboa, Paris, Amesterdão e Bruxelas, inaugurou em março um centro tecnológico no Porto onde funcionam as áreas de desenvolvimento de sistemas e segurança de informação anteriormente sediadas em Belfast, prendendo aumentar o número de trabalhadores de 50 para 140 em Portugal.

Fonte: Notícias ao minuto

Sabe exactamente quantos empréstimos tem ou quanto tempo falta para os pagar?

P
 
 
Mais e menos
 
 
  Rosa Soares  
 
Tem empréstimos ou é fiador de alguém? A consulta à Central de Responsabilidade de Crédito mostra-lhe a radiografia dos seus créditos.  Elaborada a partir da informação que todos os bancos e outras instituições de crédito estão obrigadas a enviar periodicamente ao Banco de Portugal, a Central de Responsabilidade de Crédito é uma espécie de cadastro dos empréstimos contraídos por cada cliente bancário. Contém o número de empréstimos, o montante de cada um e, entre outros elementos, se estão regulares, ou seja, se os pagamentos estão em dia. A consulta pode ser particularmente aconselhada no caso de fiadores de empréstimos, ou ainda quando o pagamento do crédito é responsabilidade de outra pessoa. Também deve ser consultada antes da contratação de novo empréstimo. E não há praticamente desculpa para não o fazer, dada a facilidade de acesso. Através do Portal do Cliente Bancário, é possível aceder, no canto esquerdo, ao serviço Responsabilidades de Crédito. De seguida é preciso abrir o Mapa de Responsabilidades de Crédito, uma janelinha que se encontra na coluna da direita. Depois de aceitar as condições de crédito pedirá a obtenção de autenticação, utilizando o número de contribuinte e a senha de acesso ao Portal das Finanças. A autenticação também pode ser feita através do Cartão do Cidadão, mas neste caso é necessário ter acesso a um leitor de cartões, software do Cartão de Cidadão e PIN de autenticação. A informação sobre restrições ao uso de cheque só pode ser consultada com a autenticação através do Cartão de Cidadão. A menos que forneça os seus dados pessoais, o acesso à central só pode ser feito pelo próprio. As instituições de crédito têm acesso livre aos dados, que devem consultar antes de conceder novos empréstimos, de forma a avaliar a capacidade do cliente em cumprir os encargos assumidos. A linha de apoio (707 201 409) do Portal do Cliente Bancário pode esclarecer eventuais dúvidas.
O resgate de Certificados de Aforro disparou. Mas sabe mesmo o que está a levantar? Como já se esperava, o fim dos prémios extraordinários na série B e C está a levar muitos portugueses a levantar este  tipo de Certificados de Aforro (CA). Mas, apesar da queda da rentabilidade nestas duas séries, vale a pena avaliar se compensa a transferência para o outro produto do Estado ou para outros produtos financeiros. O fim dos prémios extraordinários, criados em 2012 e com data-limite de 31 de Dezembro de 2016, reduziu a taxa de juro bruta da série B de 3% para 2%. Na série C, o prémio de 2,75% caiu, passando a aplicar-se a Euribor a três meses (actualmente em valor negativo), acrescida dos prémios de permanência entretanto acumulados. Se a Euribor continuar a cair, um movimento que se espera reduzido, ainda pode roubar algum valor à série C, já que a remuneração da série B (e da A) passou a ser fixa, em 2%. Mas atenção, os certificados da série C subscritos entre Janeiro de 2008 e Maio do mesmo ano apresentam uma remuneração acima de 2,5% brutos. Pode consultar a remuneração actual de todos da série C aqui. Boa parte dos certificados levantados estão a ir para os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), o outro produto do Estado que continua a manter uma remuneração atractiva. Com uma taxa progressiva que começa em 1,25% no primeiro ano e vai até 3,25% no quinto ano, a taxa média bruta situa-se em  2,25%. De referir, no entanto, que o investimento em CTPM tem um período de imobilização (o dinheiro não pode ser levantado) de um ano, limitação que não existe para os CA. E ainda que a série B não tem limite de duração, a C é uma aplicação a 10 anos e os CTPM  a cinco anos. Em caso de dúvidas sobre a taxa de rentabilidade e prémios fixos dos seus CA, contacte o IGCP (21 792 33 00).

Juiz trava recursos de CGD, CMVM e BdP sobre levantamento de sigilo

Resultado de imagem para Tribunal da Relação de LisboAO presidente do Tribunal da Relação de Lisboa indeferiu os pedidos de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça apresentados por CGD, CMVM e Banco de Portugal, relativos ao levantamento do sigilo profissional, por terem sido apresentados fora de prazo.

"Independentemente da questão da recorribilidade da decisão para o Supremo Tribunal de Justiça, os requerimentos de recurso mostram-se interpostos fora de prazo", lê-se na decisão do juiz desembargador Orlando Santos Nascimento, a que a Lusa teve hoje acesso.
No documento datado de 24 de abril, o juiz desembargador indeferiu os requerimentos de recurso, mantendo a decisão da Relação de obrigar a Caixa Geral de Depósitos (CGD), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o Banco de Portugal (BdP) à entrega de um vasto conjunto de informação pedido pela comissão parlamentar de inquérito ao banco público.
Em 17 de janeiro, a Relação decidiu autorizar o levantamento do sigilo profissional destas três entidades, que recorreram em 17 de fevereiro (CGD) e em 21 de fevereiro (CMVM e BdP).
"Os recorrentes interpuseram os recursos ultrapassando, em muito, o prazo de 15 dias que, em nosso entender, se impunha para o efeito", justificou Orlando Santos Nascimento, apontando para "a natureza urgente do presente incidente".
Já em 24 de fevereiro, foi conhecido que o Tribunal da Relação indeferiu as nulidades suscitadas pela CGD, Banco de Portugal e CMVM, mantendo a decisão que obriga ao envio dos documentos solicitados pela comissão de inquérito, o que levou as três entidades a interpor recurso para o STJ, algo que também foi agora indeferido.
A primeira comissão de inquérito à CGD tomou posse em 05 de julho de 2016 e viu o seu prazo prolongado recentemente por mais dois meses. O objeto dos trabalhos visa a gestão do banco público desde 2000, abordando ainda factos que levaram ao processo de recapitalização, aprovado por Bruxelas.

Fone: Notícias ao minuto

Polícia Judiciária localiza criança desaparecida em Setúbal

A criança de 14 anos "encontra-se bem, embora um pouco desorientada".


A Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, informa que, "na sequência de uma participação de desaparecimento que hoje lhe foi apresentada, localizou uma criança de 14 anos de idade que ontem se havia ausentado da sua residência para parte incerta".
A criança, que será do sexo feminino, "encontra-se bem, embora um pouco desorientada", lê-se no comunicado enviado às redações.
A PJ refere ainda que a investigação prosseguirá "no sentido de esclarecer cabalmente as circunstâncias em que ocorreu o desaparecimento".

Fonte: Notícias ao minuto

uncker diz-se ciente de que Theresa May é “uma mulher forte”

Resultado de imagem para uncker diz-se ciente de que Theresa May é “uma mulher forte”

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse hoje estar ciente de que a primeira-ministra britânica é "uma mulher forte", ao comentar palavras de Theresa May, que se definiu como "muitíssimo difícil" em negociações.

"Percebi que é uma mulher forte", disse Juncker, questionado em Bruxelas sobre as palavras ditas na véspera por May a propósito das complexas negociações da saída do Reino Unido da União Europeia, o 'Brexit'.
"Respeito profundamente a primeira-ministra britânica. Gosto dela como pessoa", acrescentou.
A imprensa europeia tem noticiado nos últimos dias um aumento da tensão entre Londres e Bruxelas dada a aproximação do início das conversações do 'Brexit', após as eleições antecipadas britânicas de 8 de junho.
Juncker manifestou por outro lado desagrado com a divulgação pela imprensa de pormenores do encontro que manteve com May na semana passada.
Questionado sobre se estava incomodado com a divulgação das notícias, Juncker respondeu apenas: "Sim".
Um jornal alemão escreveu que Juncker saiu da reunião dizendo-se "10 vezes mais cético" de que as negociações venham a ter êxito.
May desvalorizou esse artigo, afirmando tratar-se de "intriga de Bruxelas".

Fonte: Notícias ao minuto

CEPPLE promove em Lisboa encontro Europeu sobre os Media na Igreja

De 3 a 5 de Maio de 2017, vai realizar-se na cidade de Lisboa o 3º Colóquio com o tema “Media e Igreja - Não façamos separadamente o que podemos fazer juntos” promovido pela CEPPLE - Conferência das Igrejas Protestantes dos Países Latinos da Europa, com o apoio do Conselho Português de Igrejas Cristãs.
O evento vai decorrer no Seminário de Alfragide e vai contar com a participação de 20 responsáveis pelas áreas da comunicação e media de várias Igrejas e organizações Cristãs da Europa.
O objetivo é partilhar boas práticas de comunicação, numa perspetiva de eficácia e eficiência, à luz da missão a que juntos somos chamados: anunciar Cristo na palavra e na ação.
Portugal estará representado pelos Pastores Eduardo Conde (Igreja Metodista), João Pereira (Igreja Presbiteriana) e pelos Reverendos Fernando Santos e Sérgio Alves (Igreja Lusitana - Comunhão Anglicana).
A CEPPLE Conferência das Igrejas Protestantes dos Países Latinos da Europa (www.cepple.eu) é uma contribuição para a construção europeia com uma forma original de cooperação entre Igrejas Protestantes do Sul da Europa (Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica e a Suíça de expressão francesa).

Fundada em 1950, com o objetivo histórico de apoiar especialmente as Igrejas Protestantes de Espanha e Portugal por Igreja irmãs, esta conferência antecipava outras formas de solidariedade e cooperação para além das nações, com vista ao testemunho do Evangelho. A CEPPLE congrega Igrejas de tradições diversas do ponto de vista teológico (reformados, metodistas, episcopais, anglicanos, luteranos, valdenses baptistas, etc.) apoiando-se mutuamente e em conjunto testemunharem como Igrejas da Reforma Protestante nos países latinos.

Na página do Facebook do COPIC (www.facebook.com/copicconselho.cristas) será possível acompanhar o evento através de posts, fotos e vídeos.

Conselho Português de Igrejas Cristãs