domingo, 7 de julho de 2019

Avé Maria - Harmonica/Mundharmonika

Avé Maria - Harmonica/Mundharmonika

Emilio Perazzi

Gianmaria Ghezzi: "Cesarina"

Baixinho do Fado - O boi é que escolhe

Baixinho do Fado - O boi é que escolhe

Sociedade | Despesa corrente no setor da saúde aumenta 5,1%

Em 2018, a despesa corrente em saúde acelerou, passando de um aumento nominal de 3,6% em 2017 para 5,1%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).Aquele organismo acrescenta que o crescimento da despesa corrente foi superior à variação nominal do PIB (3,6%). Os resultados preliminares revelam aumentos mais significativos da despesa corrente pública (5,3%) e privada (4,6%), após o crescimento de 3,6% das duas componentes em 2017.

Em 2017, a despesa corrente em saúde aumentou 3,6%, menos 0,9 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior (4,5%), totalizando 17.456,5 milhões de euros. Este valor correspondeu a 9,0% do Produto Interno Bruto (PIB) e a 1.694,8 euros per capita. Para 2018 estima-se uma despesa corrente de 18.345,1 milhões de euros (9,1% do PIB, equivalente a 1.784,8 euros per capita), refletindo o crescimento mais elevado desde 2008 (5,1%).
A taxa de crescimento nominal da despesa corrente em saúde em 2017 foi inferior à evolução do PIB (-0,8 p.p.), à semelhança do que ocorreu no período 2010-2015. Para 2018, as estimativas preliminares apontam para um aumento da despesa corrente superior em 1,5 p.p. à variação nominal do PIB.

Nacional | Arrendamento acessível para imóveis do Estado sem utilização

O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, um Plano de Reabilitação de Património Público para Arrendamento Acessível, que determina a afetação de imóveis do Estado sem utilização ao arrendamento habitacional a custos acessíveis.
O Governo vai proceder à integração destes imóveis no Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE) ou, em função da tipologia, através da celebração de protocolos com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

No comunicado final do Conselho de Ministros acrescenta-se que, desta forma, “dá-se continuidade à meta definida pelo Governo de aumentar o peso da habitação pública no atual parque habitacional, promovendo a mobilização de um conjunto de imóveis para a sua reabilitação e reconversão para arrendamento habitacional a custos acessíveis.”

Foi, também, aprovado um decreto-lei que estabelece o regime aplicável à reabilitação de edifícios ou frações autónomas, criando condições para que a reabilitação do edificado passe de exceção a regra e se torne na forma de intervenção predominante.

O referido diploma procede “à definição de princípios fundamentais que devem presidir a toda a reabilitação do edificado e que garantam a melhor articulação possível entre o desempenho dos edifícios face às atuais expetativas de conforto e segurança, a proteção e valorização do edificado existente, a sustentabilidade ambiental e a sua melhoria progressiva.”

Sul | Câmara de Olhão investe 700 mil euros em infraestruturas no loteamento do Porto de Recreio

O Município de Olhão pretende investir uma verba que pode chegar a 720.000 euros na empreitada de “Infraestruturas do Loteamento Municipal do Porto de Recreio”.
O respetivo concurso foi lançado esta sexta-feira, 5 de julho, passando, a partir daquela data, as empresas interessadas em ficar com a obra a dispor de um prazo de 30 dias para procederem à apresentação das suas propostas.
Ganhará a que apresentar a proposta de valor mais baixo e, após a celebração do contrato, o prazo para conclusão da obra é de 300 dias.

Museu Machado de Castro em Coimbra também já é Património Mundial da UNESCO

O Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, foi hoje integrado na área classificada pela UNESCO como Património Mundial da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, disse à agência Lusa a diretora do Museu, Ana Alcoforado. 
A inclusão do Museu Nacional Machado de Castro na área classificada como Património Mundial, em 2013, foi decidida na 43.ª Sessão do Comité do Património da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que está a decorrer em Baku, no Azerbaijão, até 10 de julho.
O Museu Nacional Machado de Castro não foi incluído na área que veio a ser classificada em 2013 por se encontrar em trabalhos de restauro e remodelação na ocasião em que foi apresentada a respetiva candidatura (quando a Alta universitária e Rua da Sofia foram classificadas Património da Humanidade, os trabalhos no museu já estavam concluídos).
Monumento nacional desde 1910, o espaço do museu foi centro administrativo, político e religioso na época romana, foi templo cristão, pelo menos desde o séc. XI e paço episcopal a partir da segunda metade do séc. XII, refere a Direção-Geral do Património, na sua página na internet.
Neste museu nacional encontram-se depositadas mais de uma centena de obras consideradas Tesouro Nacional, sendo que parte significativa e qualificada da coleção provém de antigos colégios universitários, igrejas ou mosteiros que se encontram já na área classificada (Sé Velha, Sé Nova, Mosteiro de Santa Cruz).
Durante o processo de elaboração da candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial, o edifício do Museu esteve encerrado devido a uma intervenção de requalificação, que decorreu entre e 2004 e 2012. Esta intervenção, da responsabilidade do arquiteto Gonçalo Byrne, veio a receber o Prémio Piranesi/Prix de Rome, em 2014.
Desde a reabertura do Museu Nacional de Machado de Castro que um conjunto mais vasto de coleções, particularmente as relativas à História e presença da Universidade de Coimbra, se encontram na Exposição permanente.
O Santuário do Bom Jesus, em Braga, e o conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra também receberam hoje a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO.
“Atitude de permanente requalificação do Bem”
O subdiretor geral do Património Cultural, David Santos, considerou que a inclusão do Museu Nacional Machado de Castro (MNMC) na área património mundial de Coimbra é uma “atitude de permanente requalificação do Bem”.
“A expansão da área classificada pela UNESCO, como Património Mundial, Universidade de Coimbra – Alta e Sofia, para inclusão do MNMC é, antes de mais, uma atitude de permanente requalificação do Bem, no sentido de equilibrar e reforçar a sua identidade", refere David Santos, citado num comunicado.
Este responsável diz também que este “reconhecimento contribuirá, certamente, para um fortalecimento da sua integridade e para uma responsabilidade partilhada, no sentido da proteção, conservação e salvaguarda de um Património de excecional relevância”.
"É um momento de grande relevância, grande significado e grande contentamento"
O presidente da Associação RUAS - Recriar a Univer(s)cidade e vice-reitor da Universidade de Coimbra para o Património, Edificado e Infraestruturas considerou, por seu lado, a inclusão do Museu Machado de Castro na lista do património mundial como um “momento da maior importância”.
A associação RUAS foi criada para salvaguardar, promover e gerir as áreas candidatas e de proteção, definidas pela candidatura e aceitação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia a integrar a Lista de Bens de Património da Humanidade da UNESCO.
Alfredo Dias diz tratar-se de "um momento da maior importância para o património classificado mas também para a Universidade e o Museu Machado de Castro".
"É um momento de grande relevância, grande significado e grande contentamento", explica este responsável, citado num comunicado.
O vice-reitor deixou ainda um agradecimento “a todas as entidades envolvidas no processo, nomeadamente a Universidade de Coimbra, o Museu Nacional Machado de Castro, a Direção Geral do Património Cultural, a Câmara Municipal de Coimbra, a Comissão Nacional da UNESCO e a Comissão UNESCO permanente em Paris”.
“Imperativo da cidadania mundial"
A diretora do Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), Ana Alcoforado, diz que sente a integração do museu na área classificada como Património Mundial em Coimbra, hoje decidida pela UNESCO, como um “imperativo da cidadania mundial".
Enquanto “espaço fundacional da cidade, contentor de uma riquíssima materialidade que preserva uma memória histórico-artística comum”, a diretora do museu “sente este processo de inclusão na área classificada – Universidade de Coimbra, Alta e Sofia – como um imperativo da cidadania mundial", afirma Ana Alcoforado, citada numa nota hoje divulgada, a propósito desta decisão da UNESCO.
"Este é um momento de celebrar e de reafirmar a determinação de estar cada vez mais próximo da comunidade que, ao longo de séculos, construiu a nossa identidade, e de abraçar e arquitetar novos desafios ", destaca Ana Alcoforado.
A aprovação pelo Comité do Património Mundial da inclusão do Museu Nacional de Machado de Castro na área classificada como Património Mundial permite o reforço do valor excecional do Bem e vem consolidar a realização e redefinição de programas de âmbito cultural e de fruição patrimonial para a Alta da cidade, sustenta.
Lusa


Nostracantores: Sentadas ou em pé… elas foram muito além do esperado!

Chega a ser refrescante, em pleno Verão, assistir a um espetáculo de tamanha qualidade com artistas, ainda, com tão pouca idade!
O Salão Paroquial do Seixo teve uma enorme plateia entusiasta, dois apresentadores - a simpatissíssima Matilde Pauseiro e o experiente e talentoso André Ferreira - uma organização impecável e, acima de tudo, dez incríveis cantoras que chegaram, por momentos, a assombrar os expectadores com demonstração de um enorme talento à flor da pele!
Lá estiveram elas, mais ou menos crescidas, mas todas - sem exceção - a fintar o natural nervoso miudinho e a interpretar com o coração aquilo que suas vozes ousaram transmitir...
Desde canções que retrataram os desenhos animados até os desafiantes Celine Dion e Freddie Mercury, passeou-se por diferentes estilos, por enormíssimos artistas e por tempos que vão e voltam constantemente nas nossas próprias memórias.
Elas foram ousadas ao extremo: ousaram sonhar, ousaram participar, ousaram mostrar qualidade em profusão. Elas foram bem mais que uma dezena de miúdas dispostas a dar o melhor de cada uma delas em cima de um palco: foram intérpretes dos seus sonhos e do imaginário de quem - felizmente - assistiu as suas atuações!
Mafalda Fernandes e Séfora Rua foram as vencedoras nas duas categorias, mas Marta Heleno, Leonor Rebelo, Camila Garrucho, Joana Franco, Alice Nogueiro, Beatriz Campos, Raquel Margarido e Martinha Coelho não ficaram atrás em talento, em beleza e em capacidade interpretativa. Foram todas, igualmente, dignas de enormes aplausos e de apoios incondicionais das suas claques!
O que todas elas fizeram, durante cerca de duas horas, foi reforçar a ideia de que concursos como o Nostracantores devem ser incentivados, apoiados e tratados com o respeito que merecem, por que são feitos com muito profissionalismo. O que elas fizeram, foi mostrar que é possível assistir-se a espetáculos com momentosarrepiantes sem que seja preciso apelar para outras formas, com o intuito de ter as suas qualidades reconhecidas. O que elas realmente conseguiram, foi deixar no ar um perfume de talento tão forte, que servirá - certamente - para incentivar muitos outros a, também eles, ousarem subir ao palco em 2020.
Parabéns a todos: foi uma noite onde a paixão pela (boa) música falou mais alto... muito alto!
Jornal Mira Online

Houve dúvidas e questões para resolver, mas, de Mafra a Braga, Portugal tem dois novos locais que são Património Mundial da UNESCO

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O Palácio de Mafra e o Santuário do Bom Jesus, em Braga, receberam hoje a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização, a decorrer em Baku, no Azerbaijão. Juntam-se assim a uma lista que se iniciou em 1983 com o Centro Histórico de Angra do Heroísmo, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo, em Tomar.
O Palácio de Mafra e o Santuário do Bom Jesus, em Braga integraram a lista “das 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial”, que estão a ser avaliadas na 43.ª Sessão do Comité do Património, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a decorrer em Baku, no Azerbaijão até 10 de julho.  E receberam hoje uma decisão positiva, passando a ser considerados Património Mundial da UNESCO, apesar de em ambos os casos terem sido levantadas algumas dúvidas durante a discussão.
A apreciação do conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra recebeu a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, suscitou uma pequena discussão dentro do Comité, com o Conselho Internacional de Monumentos e dos Sítios (ICOMOS) a levantar algumas dúvidas face a esta candidatura. "Tivemos muitas discussões sobre este sítio porque o elemento crucial deste conjunto, mas achamos que a Tapada não está suficientemente documentada. Sem haver mais informações, não faz sentido recomendar este lugar como Património Cultural Mundial", disse a representante do ICOMOS.
No entanto, o monumento foi aprovado com apoio do Brasil, da Tunísia e da China, tal como outros Estados que fazem parte deste comité como Angola ou Indonésia, embora tenham apoiado as recomendações para a conservação e um estudo cartográfico deste complexo monumental.
"Mafra reúne todas as condições para ser reconhecido. Desejamos inscrever um edifício de valor extraordinário que tem também um jardim e uma tapada e não o inverso, como indica o ICOMOS", disse a representação de Portugal, ao defender esta candidatura.
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Santuário do Bom Jesus: discussão sobre autenticidade e integridade e a preservação e prevenção de acidentes
Também candidatura do Santuário do Bom Jesus suscitou algumas questões ao Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS), que faz a apreciação das candidaturas que chegam de todo o mundo, no que diz respeito à autenticidade e integridade deste monumento, assim como a preservação e prevenção de acidentes, como possíveis incêndios à volta do complexo religioso, mas a proposta acabou por ser aprovada.
O Brasil, que abriu a discussão e faz parte deste comité, defendeu que o Bom Jesus de Braga não só cumpre todos os critérios para ser integrado na lista de monumentos, como serviu também de inspiração para o complexo do Bom Jesus de Congonhas, no Brasil, que já consta da lista da UNESCO.
Portugal esclareceu que todas as dúvidas sobre o monumento bracarense já estavam esclarecidas no dossier entregue por Portugal e que as recomendações do ICOMOS já estão mesmo a ser seguidas no santuário. A representação portuguesa afirmou ainda que o monumento também já está inscrito como património nacional.
O presidente da câmara de Braga congratulou-se pela classificação do Santuário do Bom Jesus como Património Cultural Mundial da UNESCO, salientando que com a distinção vem "também uma grande responsabilidade e orgulho". "Isto é um momento de felicidade, de orgulho para a cidade e para toda a equipa que trabalhou para que esta classificação fosse possível, mas também coloca sobre a cidade uma grande responsabilidade que é a de tudo fazer para que o local continue à altura desta distinção", afirmou Ricardo Rio.
A Lista do Património Mundial da UNESCO integra atualmente 1.092 sítios em 167 países. Portugal conta com 15 locais classificados em território nacional, havendo ainda 11 que constituem património mundial de origem portuguesa no mundo.
“Peca por tardia”, diz autarca
O presidente da Câmara de Mafra considerou que a classificação do Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra como Património Cultural Mundial da UNESCO “peca por tardia”.  “É um dia histórico para Mafra e para Portugal, porque esta candidatura apresentada há 10 anos foi hoje aprovada e só peca por tardia, porque já devia ter sido classificada há muito tempo”, disse Hélder Sousa Silva.
Para o autarca, a inscrição de Mafra na lista do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) “não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida e traz responsabilidades acrescidas para a manutenção [do monumento] a curto prazo”.
Para Hélder Sousa Silva, este é, contudo, “um momento histórico para os mafrenses e para os portugueses, constituindo um motivo de orgulho e um compromisso de futuro”. Traduzindo o orgulho da comunidade, declarou que “o monumento que é a síntese em ‘pedra e mármore’ da cultura barroca europeia não só marcou para sempre a identidade do concelho, como constitui a razão pela qual Mafra se encontra incluída, desde a primeira metade do século XVIII, nos itinerários culturais, religiosos, turísticos e académicos como símbolo de arte de expressão internacional”.
Fundamentando o apelo ao compromisso, explicou que “este reconhecimento constitui, mais do que um ponto de chegada, um ponto de partida, tanto para uma renovada consciencialização coletiva para a proteção acrescida do bem, no profundo respeito pela sua magnificência e pela plena fruição pública, como para a introdução de novas dinâmicas, posicionando-o como um local de (re)encontros: dos mafrenses com a sua história; dos nacionais e estrangeiros com um conjunto patrimonial diversificado na tipologia, mas único no conceito”.
Vitor Costa, Diretor Geral da Associação Turismo de Lisboa (ATL) e Presidente da Entidade Regional da Região de Lisboa (ERT-RL), reforça que “esta distinção engrandece todo o valor universal excecional do Real Edifício de Mafra, atribuindo-lhe um lugar de ainda maior destaque na oferta turística da região. O Real Edifício de Mafra apresenta um dos mais excecionais exemplos da arquitetura e da arte barroca, é uma obra de extraordinário impacto internacional e expressa um importante intercâmbio de valores humanos e artísticos em vários momentos da sua história, fatores estes muito valorizados pelos turistas estrangeiros que nos visitam.”
Nas palavras do Diretor do Palácio Nacional de Mafra, Mário Pereira, “A inevitabilidade de um reconhecimento não poderia, nem deveria ser protelada. Mafra e o seu monumento há muito que mereciam esta inscrição na lista do Património Mundial”.
“A Escola das Armas congratula-se com este reconhecimento que muito valoriza o Concelho de Mafra e Portugal. A Escola das Armas e o Exército continuarão, em sintonia com os outros parceiros deste projeto, a trabalhar para a conservação deste valioso património nacional, agora também considerado Património Mundial”, declarou, por seu lado, o Comandante da Escola das Armas, Brigadeiro-General Silva Rodrigues.
A Presidente da Direção da Tapada Nacional de Mafra, Paula Simões, sublinhou: “Feita uma aposta na requalificação deste património natural, pondo em evidência os aspetos identitários e singulares, esta atribuição projeta internacionalmente este lugar. Neste momento, conseguimos transmiti-lo às gerações futuras com um valor acrescentado, e igualmente gerar um estímulo à continuidade da sua conservação e proteção. Reserva de biodiversidade, ponto de encontro de gerações e espaço de lazer sem paralelo, a Tapada Nacional de Mafra orgulha-se deste estatuto, abrindo as suas portas aos visitantes de todo o Mundo, que passarão a conhecer melhor este espaço e a sua História. A atribuição deste estatuto pela UNESCO é importante para a projeção internacional da região e o país. A primeira pesquisa que é feita pelos turistas no Google, no Booking ou no Trip Advisor é saber aquilo que é Património Mundial. Todos beneficiaremos do crescimento turístico que virá, será uma mola de desenvolvimento da região e permitirá aos operadores turísticos criar novas rotas”.
O Pároco de Santo André de Mafra, Luís de Barros, afirmou que “Os paroquianos de Mafra têm o privilégio de poder celebrar a sua fé na Basílica do Real Edifício de Mafra, um templo que é verdadeiramente inspirador: da estatuária italiana ao conjunto instrumental dos seis órgãos e dos dois carrilhões, incluindo a magnífica paramentaria. Face à distinção atribuída pela UNESCO, a Paróquia de Santo André de Mafra manifesta a sua alegria e renova o seu empenho na preservação, valorização e divulgação deste património singular”.
O dossiê com a proposta para a inscrição do Real Edifício de Mafra na lista do Património Mundial da UNESCO foi desenvolvido sob a coordenação da Direção Geral do Património Cultural e da Câmara Municipal de Mafra, com a colaboração do Palácio Nacional de Mafra, Escola das Armas, Tapada Nacional de Mafra e Patriarcado de Lisboa – Paróquia de Santo André de Mafra.
Real Edifício de Mafra: uno, único e excecional
O Real Edifício de Mafra é formado pelo Palácio que cerca a Basílica, cujo frontispício axial une os Paços do Rei e da Rainha, um Convento, um Jardim e uma Tapada, sendo uma das mais magnificentes obras de D. João V que dispôs de privilegiadas condições culturais e económicas para ombrear com as restantes monarquias europeias.
Desde a escolha do arquiteto (Johann Friedrich Ludwig, formado em Roma) que o projeto se instituiu como uma afirmação internacional da casa reinante portuguesa. O contínuo fascínio que o monarca sentiu por Roma levou-o a contratar importantes artistas para Mafra, que, assim, se transformou num dos mais relevantes locais do Barroco italiano fora de Itália.
Aquando da sagração da Basílica, no dia 22 de outubro de 1730, dia de aniversário do rei, o conjunto não estava ainda concluído, nem todas as obras de arte haviam chegado, mas há muito que o plano estava delineado: um Palácio Real dotado de dois torreões que, funcionando independentemente, eram as câmaras do casal régio; uma Basílica decorada com estátuas dos melhores artistas romanos e com um conjunto inusitado de paramentaria francesa e italiana sem paralelo no país; duas torres na fachada que albergam dois carrilhões mandados construir na Flandres e que constituem um património sineiro único no mundo; uma Biblioteca constituída por obras de grande interesse científico e das poucas que previa a incorporação de “livros proibidos”, bem como um acervo bibliográfico dos séculos XV ao XIX. Das décadas seguintes são os retábulos da Basílica, da autoria de Alessandro Giusti, artista de origem italiana que, em Mafra, iniciou uma verdadeira escola de escultura. Merecem, ainda, destaque os seis órgãos da Basílica, caso único no mundo em que se registou a conceção e realização, em simultâneo, de seis órgãos “dialogantes” entre si, já previstos no plano inicial na Basílica. O projeto foi entregue aos organeiros António de Machado Cerveira e Peres Fontanes. Estes foram cuidadosamente restaurados a partir de 1994, num processo premiado pela Europa Nostra.
O Palácio continuou a desempenhar as funções de Paço Real até ao final da monarquia, tendo mesmo sido em Mafra que D. Manuel II, último rei de Portugal, passou a derradeira noite antes de embarcar para o exílio. O Convento foi extinto em 1834 e, desde então, albergou diversas unidades militares que constituem, por si só, outro capítulo da história deste conjunto, pois estão ligadas aos grandes confrontos militares em que Portugal participou e à própria memória do exército português.
O Jardim do Cerco começou por ser a cerca conventual à disposição dos frades, mas, logo em 1718, D. João V mandou ali plantar todo o género de árvores silvestres. O conjunto alberga um grande lago central, para onde confluem águas da Tapada e de um poço anexo associado a uma gigantesca nora. Também ali se conserva um curioso Jogo da Bola, mandado construir pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, quando estes ocuparam o Convento entre 1771 e 1792.
A Real Tapada de Mafra (hoje designada Tapada Nacional de Mafra) foi criada em 1747 para servir as necessidades do Convento e para cenário venatório do monarca e da corte. Nos finais do século XIX e inícios da centúria seguinte, a Tapada foi palco privilegiado das caçadas do rei D. Carlos. Hoje, é um espaço vocacionado para a gestão florestal, cinegética, ambiental e turística. No seu interior, subsistem quatro fortes das Linhas de Torres, um dos quais já restaurado (Forte do Juncal), que ligam este espaço ao conflito europeu conhecido por Guerras Napoleónicas.
Lusa

Portimão | Projeto portimonense vence concurso

Little Tuga Treasures venceu a primeira edição do Programa Green Up, programa de ideação em Turismo sustentável, que se realizou em Évora, no auditório do Centro de Inovação Social da Fundação Eugénio de Almeida. Esta foi uma ideia de negócio que surgiu na Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão. Este programa, que contou com mais de 12 oficinas por diversas escolas e universidades do Alentejo e Algarve, envolveu cerca de 250 participantes. Os 33 projetos selecionados participaram no bootcamp de ideação com cerca de de 35 horas de formação intensiva, em áreas fundamentais para o desenvolvimento das ideias de turismo sustentável, que teve lugar na Fundação Eugénio de Almeida.
Na grande final, e antes do derradeiro momento de apresentação do pitch, os participantes assistiram a uma inspiring talk com Frederico Lucas, empreendedor social na área da competitividade territorial com o projeto Novos Povoadores e orador motivacional de empreendedorismo, e Tomás Caeiro, jovem empreendedor e vencedor do Tourism Up com o projeto City Check.
Os empreendedores que participaram nesta primeira edição do Green UP tiveram a oportunidade de apresentar os seus projetos perante um reconhecido júri de personalidades e entidades ligadas ao mundo empresarial, académico e startups, tais como o Turismo de Portugal, a Fundação Eugénio de Almeida, a Portugal Ventures, o Business Angels Club de Lisboa, o Grupo Spira, a Associação Portuguesa de Marketing Rural e Agronegócio (Apmra), a Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia (Aptece), a Universidade de Évora, o Instituto Manuel Teixeira Gomes (ISMAT), o Grupo Moneris, a Algarexpierence e YellowFish Transfers entre outras.

Algarve | Investimento de 7 milhões de euros em resort turístico

O ‘novo’ Cascade Wellness Resort foi ontem oficialmente inaugurado após 2 anos de uma grande intervenção que incluiu a ampliação e renovação da sua oferta ao nível das infraestruturas e serviços, representando um investimento total de 7 milhões de euros.
Localizado no topo da falésia da Ponta da Piedade, em Lagos, e a uma curta distância da praia D. Ana, distinguida pela Condé Nast Traveller como uma das 50 melhores praias do mundo, o Cascade Wellness Resort é um dos resort de 5 estrelas.
Aquele empreendimento oferece agora aos seus clientes um vasto conjunto de infraestruturas: um hotel com 108 quartos e suites (com generosas áreas de cerca de 45m2), 58 apartamentos e 4 villas; 3 restaurantes e 2 bares; 3 piscinas, sendo uma delas de areia; salas de reuniões com capacidade para 500 pessoas, incluindo uma sala polivalente de 350 m2; e kids club.
Dispõe também de um spa com 5 salas de tratamento e uma piscina aquecida, um ginásio com uma oferta completa de equipamentos topo de gama e 2 campos de ténis. Os 2 campos de futebol, com as medidas oficiais exigidas pela FIFA, são um dos motivos pelos quais mais se tem destacado o Cascade Wellness Resort.
O hotel compreende 5 alas individualmente decoradas, cada uma refletindo as expedições dos navegadores portugueses pelos 4 continentes – Europa, África, Ásia e América do Sul – e a nova ala Portugal, onde tudo começou.

Loulé adquire novas máquinas de limpeza de praia

A Câmara Municipal de Loulé adquiriu duas máquinas inovadoras para a limpeza das praias que constituem uma mais-valia para a política municipal de gestão e manutenção ambiental destes espaços.
Com o nome técnico de “Beach Tech 2000” e “CFC Speed Tapiro”, os dois equipamentos têm valências distintas e, nesse sentido, complementam-se na limpeza dos areais louletanos.
No primeiro caso, a máquina, rebocável, com grande capacidade de manobra, destina-se ao tratamento de áreas maiores, enquanto que a segunda conta com um sistema por rastos, podendo girar sobre si mesma sem fazer grandes manobras, adaptando-se a espaços menores, como é o caso de zonas concessionadas onde existem toldos, chapéus de sol e espreguiçadeiras.
Estes equipamentos vêm reforçar a maquinaria do Município destinada para o efeito, contribuindo para o maior eficácia ao nível da recolha do lixo nos areais das praias e no tempo dispendido nessa limpeza, bem como na redução do impacto das máquinas nas zonas dunares.

Moçambique | MITESSE reduziu fraudes e aumentou para 520 milhões de Meticais receitas com contratação de estrangeiros

A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social revelou nesta quarta-feira (03) que graças às reformas implementadas reduziram as fraudes na contratação de mão-de-obra estrangeira e o Estado quadruplicou as receitas para 520 milhões de Meticais em 2018. Entretanto no 1º trimestre de 2019 reduziu a contratação de expatriados em Moçambique.
Discursando na abertura do último Conselho Coordenador do mandato Vitória Dias Diogo disse que o sector consolidou a implementação do Sistema de Informação Migratório com a inclusão da intercomunicabilidade com o Sistema de Segurança Social e a base de dados da Autoridade Tributária.
“Estas reformas tem possibilitado maior controlo nos processos de contratação de cidadãos estrangeiros no país, contribuindo, simultaneamente, na redução de espaço para fraudes e na melhoria da arrecadação de receitas para o Estado, dos anteriores cerca de 150 milhões de Meticais ano em 2014, evoluímos para cerca de 520 milhões de Meticais ano em 2018”, revelou a ministra.
Embora não tenha precisado quantos estrangeiros trabalham em Moçambique, existem indicações de rondarem os cem mil, a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social disse que 33.094 estrangeiros foram abrangidos pelas acções de controlo da legalidade, desde 2015, e que 3.775 foram encontrados a trabalharem ilegalmente no nosso país.
O Boletim Informativo do Mercado de Trabalho, que não apresenta dados cumulativos, indica que na sua edição mais recente que durante o 1ª trimestre de 2019 foram contratados 5.830 estrangeiros, uma redução de 20,5 por cento face ao período anterior, com destaque para as províncias da Zambézia, Niassa e Inhambane com variações negativas.
Desse universo 293 expatriados foram contratados no regime de curta duração de 180 dias, aplicável no sector de petróleo e minais, dos quais 101 estrangeiros foram admitidos na Província de Tete, 83 na Província de Nampula e 80 na Província de Cabo Delgado.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Gabinete de Reconstrução pós-Ciclone Idai irá reconstruir “todas outras calamidades”


Foto do gabinete do PM
O Governo decidiu alargar as atribuições do Gabinete de Reconstrução pós-Ciclone Idai para abarcar recuperação das zonas afectadas pelo Ciclone Kenneth e “todas outras calamidades que eventualmente vierem a ocorrer” em Moçambique nos próximos tempos.

Criado a 9 de Abril para assegurar a reconstrução e recuperação pós-calamidades nas zonas afectadas pelo Ciclone Idai, que em Março passado fustigou a Província de Sofala e afectou as províncias de Manica, Tete, Zambézia e Inhambane o Gabinete de Reconstrução pós-Ciclone Idai teve as suas atribuições alargadas desde o passado dia 22 de Maio para poder abranger as províncias de Cabo Delgado e Nampula, que foram atingidas pelo Ciclone Kenneth em Abril.

Além disso o @Verdade apurou que o Conselho de Ministro decidiu que esta instituição, que ainda busca dinheiro para iniciar as suas actividades no terreno, irá lidar com “todas outras calamidades que eventualmente vierem a ocorrer durante a sua vigência que, pela sua natureza, requeiram ou impliquem a avaliação de perdas e danos, bem como a elaboração do respectivo Programa de Reconstrução”.

O @Verdade foi informado que o objectivo não é minimizar a área de intervenção do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades mas antes tirar essa responsabilidade de uma instituição que tem a missão de lidar com as situações de emergência que cada vez mais fazem parte do dia a dia de Moçambique.

Por outro lado é objectivo do Governo, caso consiga os 3,2 biliões que pediu à Comunidade Internacional, através deste Gabinete reconstruir não só as zonas directamente afectadas pelos ciclones Idai e Kenneth mas aproveitar para recuperar diversas outras infra-estruturas danificadas em épocas chuvosas anteriores nas províncias do Centro e Norte do país.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Desigualdade salarial melhorou muito pouco em Moçambique, indica OIT


Uma nova base de dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre a distribuição de rendimentos no mercado de trabalho em 189 países, afirma que apenas 10 por cento dos trabalhadores em todo o mundo, ganham metade do salário global. Em Moçambique essa desigualdade melhorou menos de 1 por cento, desde 2014.

A Base de Dados de Compartilhamento e Distribuição de Renda do Trabalho, desenvolvida pelo Departamento de Estatísticas da OIT, divulgada na passada quarta-feira (03) em Genebra, na Suíça, contém informações de 189 países. Ela é produzida através da maior colecção do mundo de dados de pesquisa de força de trabalho harmonizada e mostra que 10 por cento dos trabalhadores recebem 48,9 por cento do total do salário global, enquanto os 50 por cento dos trabalhadores mais mal pagos recebem apenas 6,4 por cento.

O director de Produção de dados da OIT e Unidade de Análise, Steven Kapsos, disse à ONU News que “os dados mostram que, em termos relativos, os aumentos nos rendimentos daqueles que ganham mais estão associados a perdas para todos os outros, com trabalhadores de classe média e baixa renda vendo um declínio na sua participação da renda.”

Em Moçambique no último ano do 2º mandato de Armando Guebuza 10 por cento daqueles que ganham mais ficavam com 65,69 por cento de toda massa salarial. Em 2017, último ano com dados disponíveis na base da OIT, essa desigualdade salarial diminuiu 0,99 por cento, portanto os 10 por cento que auferem os salários mais altos ficam com 64,70 por cento de todos os rendimentos salariais.

“A maior parte da força de trabalho global recebe salários surpreendentemente baixos e, para muitos que têm um emprego, isso não significa ter o suficiente para viver”, explicou à ONU News o economista do Departamento de Estatística da OIT, Roger Gomis, que parecia que está a referir-se especificamente a situação salarial em Moçambique.

Na Função Pública moçambicana, por exemplo, os denominados dirigentes Superiores de Estado acumulam mensalmente uma série de subsídios tais como em função da sua formação académica, de risco, bónus, exclusividade, entre outros, que para muitos deles acresce em mais de 200 por cento o vencimento base que a partida já é bastante acima da média.

No sector privado, particularmente nas multinacionais, a desigualdade é muito maior com os trabalhadores expatriados a serem remunerados em função dos salários nos seus países de origem e em divisas comparativamente aos moçambicanos, que embora alguns ganhem acima da média, tem salários 10 a 30 vezes abaixo dos seus colegas estrangeiros.

A nova base de dados será usada para monitorar o progresso em direcção aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Golfinhos e belugas treinados para a guerra

Pescadores noruegueses encontraram uma beluga branca, espécie maior que o golfinho, ajaezada com um arreio no qual se lia “Equipe São Petersburgo” em um dispositivo para instalar câmera. O especialista Ree Wiig acredita que o animal foi treinado pela “Marinha de Guerra russa com base em Murmansk”. 

É sabido que a URSS treinou golfinhos, focas e belugas para detectar navios inimigos, e em 2017 a TV russa revelou que a Marinha de Guerra retomou esses treinos militares no Ártico. Nos últimos três anos, Putin reabriu três bases nesse mar, e numa guerra os golfinhos e belugas seriam úteis ao Kremlin para provocar o maior dano possível aos adversários.

ABIM

Nisa reúne três dezenas de dadores de sangue



A Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – entrou no segundo semestre de colheitas. Parece que ainda ontem espreitava 2019... e, no entanto, já estamos a revisitar, pela segunda vez no ano, as terras do distrito onde marcamos encontro com dadores e gente de boa vontade.

Desta feita estivemos no centro de saúde de Nisa. Aqui voluntariaram-se três dezenas de pessoas para doar sangue, sendo 50 % do sexo feminino.

Nem todos puderam colaborar como desejavam, dado que os presentes são primeiro avaliados clinicamente. Duas dúzias foram as unidades de sangue total conseguidas em Nisa, o que é de se realçar.

Três jovens estrearem-se como dadores, dos quais duas mulheres. Quanto ao Registo Português de Dadores de Medula Óssea contabilizou três novos interessados, o que também destacamos.

A Câmara Municipal de Nisa apoiou o almoço convívio que foi servido num restaurante local. Sentaram-se à mesa: equipa da ADBSP, pessoal do banco de sangue do hospital de Portalegre e, como não poderia deixar de ser, os nossos dadores.
13 de julho em Castelo de Vide
As brigadas da ADBSP são aos sábados, da parte da manhã. Temos agendadas, em julho, colheitas em: Castelo de Vide, no centro de saúde, dia 13; São Salvador da Aramenha (Marvão), no salão da junta de freguesia, no sábado 27.
No verão não deixe de fazer a sua doação. Consulte: https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/
JR