Na sequência de uma investigação por crimes de burla que durava há cerca de seis meses, os militares da Guarda apuraram que as vítimas colocavam os seus bens à venda em plataformas online, sendo contactadas pelo suspeito que, após demonstrar interesse nos bens, enviava falsos comprovativos de transferências bancárias. Perante os comprovativos que julgavam ser verdadeiros, as vítimas entregavam os objetos, só se apercebendo mais tarde que não tinham recebido o dinheiro do suspeito, que por sua vez ficava incontactável.

No decorrer das diligências policiais, foram realizadas duas buscas domiciliárias, que culminaram com a apreensão do seguinte material:

·Um computador portátil;

·Três telemóveis;

·Dois motociclos.

Os bens serão entregues aos legítimos proprietários.

O suspeito foi constituído arguido, e os factos foram remetidos para o Tribunal Judicial de Cantanhede.

A GNR relembra:

·Desconfie sempre de ofertas demasiado atrativas;

·Não confie em indivíduos estranhos, bem-falantes e cheios de boas intenções;

·Desconfie de esquemas que lhe ofereçam dinheiro fácil;

·Caso desconfie de algo, deve ligar imediatamente para a GNR.

Fonte: Mira Online