quarta-feira, 2 de março de 2016

Federações de dadores de sangue 0

José Sousa Passos *
Todos ou quase todos conhecem a existência de duas federações na área da dádiva de sangue.

Feita uma análise profunda a estas duas coisas verificamos que não servem para nada, a não ser para benefício de alguns dos seus dirigentes. Juntas as duas valem 0,00000000000.

Mas então Amigos dadores porque é que estas duas coisas existem? Boa pergunta, afinal nada encontramos que não seja beneficiarem de chorudos subsídios e outras benesses provenientes do IPST e portanto do erário público.

Nada de nada justifica a sua existência, a não ser manter na ribalta determinados reizinhos suportados por alguns amigos que fazem coro e fila para ver se um dia também passam a reizinhos.

Cremos que o início federalista até poderia ter na sua raiz uma base de intenção e credibilidade, tal os nomes que compunham a primeira federação, poderia de facto ter algo para dar a favor do dador e da dádiva, mas depressa se desfez em fumo a intenção.

Zangaram-se as comadres, divorciaram-se e foram fazer caminhos contrários, que nada tinham de benefício nem para a dádiva nem para o dador, a não ser aprofundar cada vez mais a desunião do associativismo.

Passados mais de vinte anos, a zanga continua entre essas duas coisas, tentando a todo o custo cada qual passar a perna uma á outra, mas no concreto nada de bom sai das suas contendas.

De tempos a tempos uma dessas coisas desenterra o machado de guerra e para mostrar posição esgrime o mesmo entre meias verdades e meias mentiras, e algumas vezes até sem educação pelo adversário, (o que interessa é manter a guerra fria) num diz que diz balofo sem ver que esse machado de guerra já não convence ninguém.

Mas então para que servem estas coisas, que dão pelo nome de federações? Para nada.
As associações, grupos e núcleos não precisam dessas coisas para nada e muito menos os dadores de sangue, portanto são uma inutilidade ou seja uma aberração, pois nada justifica a sua existência.

Essas coisas têm sido ao longo do tempo o ponto de desunião que tem grassado no associativismo da dádiva de sangue.

Ainda num passado recente ficou demonstrado isso mesmo nas Convenções Nacionais onde existia um pólo de desestabilizarão, que felizmente acabou por ser sanado com a nova regulamentação para as Convenções Nacionais, dando já frutos na 5ª Convenção em Aveiro onde reinou a boa educação, o debate, a concórdia, numa palavra o respeito por todos os convencionistas.

Mas voltando ao tema é da Lei Geral que todos os Órgãos Sociais de qualquer instituição com o Estatuto de IPSS ou Utilidade Publica devem ser eleitos pelos associados ou federados no pleno uso dos seus direitos e com a sua quotização em dia! 

Fazemos a pergunta: Será que nessas coisas funcionou assim? ou foi á balda? Não é que seja um mal maior, pois afinal a mediocridade não passa de mediocridade, mesmo que vistam fatiota nova.


A experiência que tivemos junto dessas coisas, demonstrou-nos da inutilidade das mesmas, e por isso mesmo continuamos a defender face a esta análise que os subsídios que recebem do IPST devem terminar de imediato, e assim para manterem o seu clube devem ser os seus federados a sustentar o mesmo e não o erário público. É tempo de acabar com este forrobodó.

* Presidente da Direcção de Dadores de Sangue
do Distrito Viana do Castelo
** Presidente da Comissão Instaladora da Plataforma
Independente de Dadores de Sangue e Medula Óssea


Qué tan efectivo es vender a través de apps?

¿Qué tan efectivo es vender a través de apps?

by Yesica Flores
Vivanuncios te brinda algunos consejos para que alcances tus sueños aprovechando las ventajas de vender desde un dispositivo móvil
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Yesica Flores | marzo 2, 2016 en 3:49 pm | Etiquetas: apps | Categorías: Apps | URL: http://wp.me/p5cUp9-W6

Macroscópio – Conseguimos imaginar uns Estados Unidos presididos por Donald Trump?

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


A pergunta tem de ser feita, sobretudo hoje e agora, depois da vitória substantiva que o milionário e animador televisivo teve nas primárias republicanas desta terça-feira. Como o Observador escreveu, Not over yet, mas quase. Trump e Hillary triunfam. Se a vitória da antiga primeira-dama corresponde às expectativas como que se iniciou a actual corrida presidencial nos Estados Unidos, que muitos anteviam como um passeio para Hillary (não está a ser), o que verdadeiramente desconcerta é não se ver forma de parar Donald Trump. É no fundo a mesma pergunta que já colocámos há uns dias no Observador - Alguém pode impedir Trump de chegar à Casa Branca? -, mas uma pergunta que faz cada vez mais sentido. Porque já são muitos os que dizem que os dirigentes republicanos já não parecem ter forma de parar a sua ascensão.

Há mesmo desespero entre as lideranças estabelecidas, e não só, algo de que demos conta em Os republicanos que põem Reagan às voltas na campa. Os “republicanos” a que aqui nos referíamos eram em primeiro lugar Donald Trump, mas também o segundo homem na corrida, o senador pelo Texas, Ted Cruz. Nesse artigo recolhiam-se diversos testemunhos, como o do historiador Lewis L. Gould, professor emérito da Universidade do Texas e autor do livro Grand Old Party — A History Of The Republicans, que considerou que “Isto não é a campanha com mais insultos do Partido Republicano. Isto é a campanha com mais insultos de sempre, independentemente do partido. Nunca tínhamos visto nada assim”. Mais: “Isto é inédito na política norte-americana. Nós costumávamos pensar que os candidatos presidenciais eram figuras dignas, mas isso não se vê em Trump. Ele tem uma boca muito, muito suja. O instinto dele é insultar os outros. E os outros seguem-lhe o exemplo”,

Mas talvez a sua resposta mais surpreende foi à nossa pergunta sobre se, nestas primárias de 2016, Ronald Reagan teria alguma hipótese de ser o escolhido pelos republicanos: “Nem pensar!”, responde o historiador, com a voz a soar de forma estridente no telefone. “Ele recusava-se a trocar insultos. Isso é o que fez Kasich, e isso serviu-lhe de quê? Os tempos que o Partido Republicano atravessa demonstram que não há espaço para negociação, às vezes quase que não há espaço para a razão, no sentido filosófico. Se Reagan concorresse hoje em dia, seria varrido por Trump!

Importa pois perceber este fenómeno, algo que no Observador já tentámos num Explicador - Quem é, afinal, Donald Trump? – mas que é um trabalho sempre incompleto. Bret Stephens, colunista residente do Wall Street Journal, equipara-o a alguns populistas iliberais que têm vindo a chegar ao poder por meios democráticos. Escreve ele em Staring at the Conservative Gutterque “Mr. Trump exemplifies a new political wave sweeping the globe—leaders coming to power through democratic means while avowing illiberal ends. Hungary’s Viktor Orban is another case in point, as is Turkey’s Recep Tayyip Erdogan. A Trump presidency—neutral between dictatorships and democracies, opposed to free trade, skeptical of traditional U.S. defense alliances, hostile to immigration—would mark the collapse of the entire architecture of the U.S.-led post-World War II global order. We’d be back to the 1930s, this time with an America Firster firmly in charge.”

Há um traço comum entre estes líderes: o seu autoritarismo. É um autoritarismo que muitos também vêem em Trump, um autoritarismo que até pode estar a ajudar ao seu sucesso, como se explicava America craves a strongman. Donald Trump is it, um artigo do Telegraph onde se citavam especialistas em sondagens que têm estudado as motivações daqueles que votam Trump: “Matthew MacWilliams, founder of a political communications firm, has been testing the factors that turn voters into Trump supporters. His surveys found the key wasn't race, age, income, church attendance, ideology or education: it was attitudes to authoritarianism. Donald Trump's supporters are looking for a strongman. (…) Understand this, and the Trump message – strong versus weak, winners and losers, nativism, fear of the other – makes sense. It is an attractive message in 2016 America. (…) Beyond the liberal salons of New York and Washington lies a country wondering what happened to the American dream. The old deal - work hard and you will succeed – was shattered by the global economic collapse of 2009. So when Mr Trump talks of his admiration for Vladimir Putin, plenty of voters see not a gaffe but a reminder that a strong leader restored pride to a broken country.”

Claro que isto pode ser muito assustador, pelo que o conhecido colunista do Financial Times, Martin Wolf, não está com meias medidas ou meias palavras: Donald Trump embodies how great republics meet their end. Para ele, “Mr Trump is a promoter of paranoid fantasies, a xenophobe and an ignoramus. His business consists of the erection of ugly monuments to his own vanity. He has no experience of political office. Some compare him to Latin American populists. He might also be considered an American Silvio Berlusconi, albeit without the charm or business acumen. But Mr Berlusconi, unlike Mr Trump, never threatened to round up and expel millions of people. Mr Trump is grossly unqualified for the world’s most important political office.”

Também encontrei um paralelo semelhante numa análise de Andrea Rizzi no El Pais, Lo que Berlusconi explica de Trump. Mesmo sublinhando as muitas diferenças entre os dois políticos, considera-se que “ambos parecen capaces de hablar –con palabras y ejemplo a la vez- a los amplios sectores de las sociedades occidentales decepcionados por el tiempo moderno. A esos individuos inquietos por las transformaciones inducidas por las migraciones, descabalgados de su estatus laboral por la globalización y las revoluciones tecnológicas, despojados de la convicción de que el futuro siempre sería mejor. Individuos en dificultad y desorientados, nostálgicos por tanto del pasado y sus valores, apegados al espíritu de su nación, ¡pero el del tiempo en el que les iba mejor, a ellos o sus homólogos predecesores!: Make America Great Again! Y Forza Italia! Individuos resentidos ante la clase política tradicional que no supo ofrecerles los resultados anhelados, proteger su estatus o su expectativa de progreso.”

Este tipo de deriva está a lançar o pânico entre as elites republicanas, sendo muito interessante ver o que escrevem dois dos intelectuais neoconservadores mais influentes, Robert Kagan e Max Boot. O primeiro, num artigo no Washington Post, é muito cruel para a forma como os republicanos têm feito política nos últimos anos: Trump is the GOP’s Frankenstein monster. Now he’s strong enough to destroy the party. Eis um dos seus argumentos: “Let’s be clear: Trump is no fluke. Nor is he hijacking the Republican Party or the conservative movement, if there is such a thing. He is, rather, the party’s creation, its Frankenstein’s monster, brought to life by the party, fed by the party and now made strong enough to destroy its maker. Was it not the party’s wild obstructionism (…) that taught Republican voters that government, institutions, political traditions, party leadership and even parties themselves were things to be overthrown, evaded, ignored, insulted, laughed at? (…) This would not be the first revolution that devoured itself.”

Já o segundo, escrevendo no USA Today, dá conta do seu desespero em Trump is a character test for the GOP. Escreveu aí que “This is, in general, a moment of testing for Republicans. It is a character test. Do you believe in the open and inclusive party of Ronald Reagan? Or do you want a bigoted and extremist party in the image of Donald Trump? I have been a Republican my entire life, but I will never support Trump. If voters nominate him, they will confirm everything bad that Democrats have ever said about the GOP. A Trump nomination will splinter the party, sully its good name—and increase the risk that a dangerous demagogue will assume the most powerful position in the world.”

Deixem-me repetir uma frase que me parece crucial: “? I have been a Republican my entire life, but I will never support Trump.” Ora Boot está longe de ser uma voz isolada. Há muito mais gente a pensar o mesmo. Mais: há até quem comece a defender a necessidade de um “terceiro partido”, como fez um professor de direito constitucional da Universidade de Georgetown, Randy E. Barnett, no mesmo USA Today, em As Trump rises, consider a 3rd party. É um texto sincero: “I have long vocally opposed third parties as irrational in our two-party system. They inevitably drain votes away from the major party closest to them, thereby benefiting the major party that is even worse. But strategies must adjust to circumstances. If Trump wins the GOP nominations, one of two things will happen, either of which would be disastrous for the Constitution and for the country.”

O sucesso de um “terceiro partido” seria sempre algo bastante remoto, mas já aconteceu no passado. Em Can the GOP Survive Donald Trump?, um artigo da revista Mother Jones, recorda-se isso mesmo: “It's been more than 100 years since a major political party had to deal internally with a basic question critical to its existence. The Whig Party collapsed because of profound disagreement within its ranks over slavery, and in 1852 its anti-slavery faction successfully blocked the nomination of the party's own Millard Fillmore, then the incumbent president. (…) If Trump snags the nomination, Republicans will have to decide between submitting to his will—that is, accepting his demagoguery, bigotry, buffoonery, and erratic ideology—or bolting. This will be a moment of truth (or lies) for every Republican.”

Todos eles terão, no fundo, se saber se seguem ou não a indicação clara da última edição da The Economist: Time to fire Trump. Razões para fazerem algumas coisa não lhes faltarão: “Almost the only policy Mr Trump clearly subscribes to is a fantasy: the construction of a wall along the southern border, paid for by Mexico. What would he do if faced with a crisis in the South China Sea, a terrorist attack in America or another financial meltdown? Nobody has any idea. Mr Trump may be well suited to campaigning in primaries, where voters bear little resemblance to the country as a whole, but it is difficult to imagine any candidate less suited to the consequence of winning a general election, namely governing.”

E nós, que não somos americanos e não podemos votar nestas primárias, temos também de procurar perceber melhor a natureza do fenómeno que está a desenrolar-se perante os nossos olhos. É isso que Rui Ramos procurou fazer hoje no Observador, num artigo intitulado Trump: de que é feito o populismo? Nele escreve que não nos podemos limitar a repetir o que todos, ou quase todos, vão dizendo e escrevendo: “A ideia feita é que o populismo e o radicalismo são, num sistema político, gerados de fora. Não é o que temos aqui. O que temos é uma classe política capaz de transmutar-se, e não apenas disposta a explorar o sentimento anti-sistema, mas até a promovê-lo. Afinal, Sanders é um senador e Trump é um milionário, celebridade televisiva e amigo de políticos. Não há apenas aqui uma “revolta de baixo”, mas uma espécie de “revolta de cima”.”

Gostava de poder escrever, nesta altura, que ainda há muita água para correr debaixo das pontes, mas a verdade é que depois desta “super terça-feira” o caminho está cada vez mais difícil para o candidato republicano que perecia ter mais condições para disputar a vitória nas eleições de Novembro com Hillary Clinton, o senador pela Florida Marco Rubio. O seu Estado votará ainda antes do final de Março, e nessa altura se saberá se ele tem realmente força (e delegados) para chegar à Convenção republicana em condições de ser nomeado candidato à Presidência dos Estados Unidos. Até lá, e certamente muito para além dessa data, teremos Trump a perturbar todas as contas e a subverter todas as regras.

E por hoje é tudo. O Macroscópio, como de costume, regressa amanhã.

 
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4 SEGREDOS BASEADOS EM PESQUISAS PARA ATRAIR BOA SORTE

Você já teve uma maré de azar daquelas que o mundo parece estar conspirando contra você? Já pensou em melhorar sua sorte? Sem usar feitiçaria ou cristais mágicos? Acontece que alguém fez uma pesquisa científica sobre a sorte. Richard Wiseman é professor de psicologia na Universidade de Hertfordshire e autor de diversos best-sellers, incluindo O Fator Sorte (confira seu excelente canal no Youtube aqui.)
Richard pesquisou mais de 1.000 pessoas e descobriu que algumas são muito azaradas. Ele disse:
Uma mulher contou que sofreu oito acidentes de carro em uma viagem de 150 milhas. Ela também era azarada no amor. Após entrar em uma agência de encontros, seu primeiro candidato caiu da motocicleta e quebrou a perna. O segundo atravessou uma porta de vidro e quebrou o nariz. Eventualmente, ela encontrou seu futuro marido, mas a igreja onde iriam se casar pegou fogo no dia anterior ao casamento.
Você pode mudar sua sorte? Sim, você pode. Segundo Richard:
O que o estudo revelou como um todo é que as pessoas podem mudar sua sorte. Sorte não é algo naturalmente paranormal. É algo que criamos através de nossos pensamentos e comportamentos.
Richard realizou uma série de experimentos, que ele nomeou de “Escola da Sorte” e ensinou as pessoas azaradas a agirem parecidamente com as pessoas sortudas. O resultado? No total, 80% das pessoas que participaram disseram que sua sorte tinha aumentado. Em média, essas pessoas estimaram um aumento de mais de 40%. E, não somente se tornaram mais sortudos, ficaram mais felizes também.
Ok, você não quer que a igreja queime um dia antes do seu casamento. Veja o que Richard diz sobre como se tornar mais sortudo:

1. Maximize oportunidades

Isso faz sentido: se você se trancar em casa, quantas coisas excitantes e inesperadas podem acontecer para você? Não muitas. Em seu livro, Richard escreveu: “Pessoas sortudas criam, notam e agem de acordo com as oportunidades em suas vidas”. Pessoas sortudas tentam coisas. Pessoas azaradas sofrem de paralisia por análise. Elas nada farão enquanto não pensarem sobre todos os ângulos e, até lá, o mundo já andou. Não se beneficiam do aprendizado pela realização. Tente diversos projetos, veja o que funciona e o que não funciona, e faça melhorias baseadas no feedback.
Certos tipos de personalidade são mais sortudos porque tendem a criar cenários que maximizem oportunidades e, por consequência, aumentam a sorte. Quem é mais sortudo?
Pessoas extrovertidas: mais tempo com os outros, mais possibilidades interessantes.
Pessoas que não são neuróticas: pessoas tensas e ansiosas têm menos chances de perceber e aproveitar oportunidades.
Pessoas abertas a novas experiências: se você resiste ao novo, provavelmente não terá coisas interessantes acontecendo em sua vida.

E pesquisas indicam que o velho ditado é verdade: “Você se arrepende mais das coisas que não fez”. Com o passar do tempo, desenvolvemos o costume de racionalizar nossos fracassos. Mas não podemos racionalizar as coisas que nem tentamos. Então continue tentando coisas novas. Se você fizer o que sempre faz, terá sempre o mesmo resultado.

2. Dê ouvidos à intuição

Pessoas sortudas agem segundo suas intuições, em muitas áreas de suas vidas. No estudo, quase 90% das pessoas sortudas disseram acreditar em suas intuições quando se trata de relacionamentos, e quase 80% afirmaram que a intuição teve uma importância vital em suas escolhas de carreira.
E a intuição não é magia. Pesquisas mostraram que ela é válida. Segundo Richard:
O que a intuição parece ser é que, quando você é especialista em uma área, de alguma forma o corpo e o cérebro detectam um padrão que você, conscientemente, não viu… Quando estávamos falando com as pessoas sortudas, elas muitas vezes diziam: “Se eu tiver um pressentimento sobre alguma coisa, eu paro e considero”. Quando as pessoas azaradas têm essas sensações, elas não seguem em frente porque não sabem de onde vieram. Eles estão muito preocupados com o mundo.
Quer aumentar a sorte em sua vida? Siga sua intuição com mais frequência.
sorte

3. Acredite em boa sorte

Puro e simples: é otimismo. É mais provável tentar novas coisas, seguir oportunidades e alcançar o sucesso quando você acredita que tudo dará certo. Em média, pessoas sortudas disseram haver 90% de chance de terem grandes momentos em suas próximas férias, e 84% de chance de alcançarem uma de suas ambições de vida. E esse otimismo traz mais resiliência às pessoas sortudas. Quando pensa que as coisas darão certo, você persevera. E quando você é resiliente, consegue mais tempo para trabalhar as oportunidades a seu favor.
Céticos devem estar balançando suas cabeças: “Mas todos conhecemos pessoas que não são só otimistas – são completamente iludidas. Você está dizendo que devemos mentir para nós mesmos?”. Mais ou menos. Enquanto que os pessimistas vêem o mundo mais precisamente, otimistas têm mais chance de serem sortudos porque suas desilusões os empurram às oportunidades.
Segundo Richard, pessoas sortudas aceitam as superstições positivas. “Em estudos, vimos que amuletos da sorte aumentam a performance, seja em habilidades físicas, como jogar golfe, seja em habilidades mentais, como memorização de tarefas”.
Você leu isso certo: pesquisas indicam que amuletos da sorte funcionam. De acordo com o livro How Science Can Make You Braver, pesquisadores descobriram que ao ativarem crenças de boa sorte esses objetos melhoram a confiança das pessoas e este aumento de autoconfiança, por sua vez, se reflete em diversas áreas de performance. O pensamento positivo, de acordo com o estudo, teve efeito sobre a habilidade das pessoas de resolverem quebra-cabeças e de lembrarem das imagens mostradas em 36 cartas diferentes, e ainda melhorou suas performances no golfe! De fato, pessoas que têm amuletos da sorte performaram significativamente melhor do que as que não tinham.
Estudos comprovam que ser um pouco iludido tem seus benefícios:
Superstições podem aumentar a performance.
Desejar boa sorte a alguém, faz a pessoa se sair melhor.
Excesso irracional de confiança aumenta a produtividade e melhora o trabalho em equipe.

O mundo pode ser cruel. Algumas vezes a vida parece ser aleatória. Mas pesquisas indicam que sentir-se no controle – mesmo que não seja verdade – é poderoso. Mas o que acontece quando as coisas ainda dão errado? O que fazer quando estiver agindo como uma pessoa sortuda e o azar te acertar na cara?

4. Transforme a má sorte em boa

Pessoas sortudas nem sempre tem sorte, mas elas lidam com as adversidades diferentemente das pessoas azaradas.
Pessoas sortudas enxergam o lado positivo do azar.
Pessoas sortudas estão convencidas de que qualquer má sorte que tiverem na vida, à longo prazo, será para o melhor.
Pessoas sortudas não se prendem à sua má sorte.
Pessoas sortudas tomam passos construtivos para prevenir mais má sorte no futuro.

Como você responde ao desapontamento? Desistir, ficar depressivo e se trancar em casa não vai ajudar o mundo a te oferecer melhores oportunidades. Segundo Richard, quando as coisas ficam difíceis, você tem duas escolhas: desistir ou continuar. Pessoas sortudas são muito resilientes.
Eu me lembro de conversar com uma pessoa sortuda que tinha caído das escadas e quebrado a perna. Eu disse: “Aposto que você não se considera tão sortudo agora.” Ele disse que a última vez que foi parar no hospital, conheceu uma enfermeira e os dois se apaixonaram. Agora, estão casados a 25 anos. Segundo ele: “Foi a melhor coisa que poderia acontecer comigo… Então, sim, as coisas podem parecer ruins agora, mas o efeito à longo prazo pode ser muito, muito positivo”. Essa é uma atitude resiliente. Pessoas sortudas tendem a ter esse tipo de abordagem.
Encontre o lado bom por trás da tempestade. E não assuma que há uma tempestade atrás de cada lado bom. Vamos resumir tudo e aprender o último (e mais importante) benefício de acreditar na sorte.
Aqui segue o que Richard diz sobre como atrair boa sorte:
  1. Maximize oportunidades: continue tentando coisas novas.
  2. Escute sua intuição: especialmente em uma área que você tem experiência, confie em sua intuição.
  3. Acredite em boa sorte: seja otimista. Um pouco de ilusão faz bem.
  4. Transforme a má sorte em boa: não se prenda às coisas ruins. Enxergue o todo.
Talvez você ainda esteja cético. Mesmo que a sorte seja real, você não aceita se iludir. Dê uma chance mesmo assim. Há outros benefícios. Um pouco de ilusão pode melhorar relacionamentos. Pessoas com ilusões positivas sobre sua parceira(o) são mais satisfeitas, melhores no amor e na confiança e têm menos problemas. De fato, acreditar na sorte pode fazer de você, uma pessoa mais divertida.
O livro The 7 Laws of Magical Thinking diz que o pensamento mágico também é importante para se soltar e se divertir. Brugger encontrou uma correlação positiva entre a ideação mágica e a habilidade de encontrar prazeres na vida. Mais magia, mais diversão (desde que a realidade permaneça ao alcance). “Estudantes que não são mágicos, tipicamente não gostam de ir à festas”, afirma. “Ser totalmente racional não é saudável”.
No curto tempo que Richard passou com suas cobaias, ele experimentou algo semelhante. Pessoas que se sentem sortudas são mais carismáticas. Era bom estar ao seu redor. Segundo Richard:
Através de incontáveis entrevistas com pessoas sortudas e azaradas, descobri que você pode adivinhar, em poucos segundos, qual o tipo de pessoa você está entrevistando. Pessoas sortudas eram mais envolventes e alegres. E as emoções são contagiosas. Após algum tempo com uma pessoa sortuda, você se sente bem consigo mesmo e começa a ver o mundo de uma maneira muito positiva. Gaste tempo com uma pessoa azarada e você começará a se concentrar naquela dor nas costas que você quase tinha esquecido, mas que agora parece dez vezes pior. Algumas pesquisas ainda em andamento mostram que um dos fatores principais não é como você se sente, mas como você faz a outra pessoa se sentir. Está muito relacionado ao carisma.
Agora coloque um amuleto da sorte no seu bolso. Parece que a ciência está nos dizendo que acreditar na sorte pode não somente ser a melhor maneira de ser iludido, mas também o segredo para uma vida melhor. Todos precisamos de boa sorte!
Texto originalmente publicado no site Barking Up The Wrong Tree. Traduzido e adaptado pela equipe do Tutano.

Sindicatos forçam 25 dias de férias

 | Hoje às 00:40
A CGTP e a UGT pretendem levar para a mesa da Concertação Social o regresso da majoração dos dias úteis de férias (de 22 para 25).
LIONEL BALTEIRO/GLOBAL IMAGENS

O tema não consta do programa do Governo nem dos acordos firmados com os partidos à esquerda do PS, mas o Ministério do Trabalho admite discuti-lo se vier a ser proposto. As confederações patronais dizem que é "um não assunto" e que irão opor-se.
"É um tema para ser apresentado logo que possível, no quadro da revisão das medidas gravosas que foram tomadas pelo anterior Governo", afirmou ao JN/Dinheiro Vivo o secretário-geral da CGTP. A questão deverá, assim, ser abordada no âmbito das nove mesas negociais que integram a "Agenda da desenvolvimento económico e social de médio prazo" para Portugal - com reuniões agendadas para todo o primeiro semestre do ano. Não há, no caso das férias, ainda qualquer data para lançar o tema.

Fonte: JN

Dia 4 de Março Colheita de Sangue e Registo para Medula Óssea das 9:00 horas às 13:00 horas no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, Aveiro

Local onde vai decorrer a colheita de sangue
Dêem mais sentido à vida

No âmbito da comemoração do 4º. Aniversário do Centro Hospital do Baixo Vouga (diga-se Hospital de Aveiro), vai decorrer uma sessão de colheitas de sangue em simultâneo com inscrição para potenciais dadores de medula óssea, cuja iniciativa conta com o apoio da ADASCA, conforme o Protocolo existente entre as duas entidades.

 O local onde vai decorrer o evento é conhecido pelo Jardim de Inverno, decorrendo momentos musicais. A ADASCA pede aos colegas para comparecer, não deixando de convidar os familiares e amigos.

As pessoas interessadas em aderir pela primeira vez à dádiva de sangue convém que se façam acompanhar do B.I. | Cartão de Cidadão por forma a facilitar a inscrição junto do administrativo do CST de Coimbra, o mesmo deve acontecer com os dadores regulares.

Não se deve doar sangue em jejum, deve-se sim, tomar o pequeno-almoço com exclusão de bebidas alcoólicas. Doar sangue não cria habituação, não emagrece nem engorda, bem pelo contrário, faz bem á saúde.

Lembramos que é necessário efectuar duas dádivas no ano económico para continuar a beneficiar da isenção das taxas moderadoras, ainda que só sejam válidas nos Centros de Saúde (cuidados primários), através da apresentação da Declaração emitida pelos Administrativos do IPST, devendo os dadores guardar uma cópia da referida dádiva.

O sangue é necessário todos os dias, todos sabemos disso. O Sangue não se fabrica artificialmente. O Sangue corre nas suas veias. É saudável? Dê Sangue! Ajude os outros… Poderá ser você mesmo a precisar de ajuda! Doar sangue e medula óssea é um gesto solidário que ajuda a salvar vidas. Não fique indiferente.

Dádiva a dádiva… E a vida recomeça num adulto ou numa criança! Saiba como, quando e onde pode dar Sangue em Aveiro, contacte-nos pelos meios abaixo indicados.

Deixe-se levar pelo Coração. Dê Sangue, porque dar sangue é dar vida. O Sangue é "a água necessária" que faz correr o rio da vida! (Elsa Oliveira).


NOTA: Artigo 7.º - Ausência das actividades profissionais
1 — O dador está autorizado a ausentar-se da sua actividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue, a Lei confere essa permissão, devendo o dador posteriormente fazer prova à entidade empregadora mediante a declaração que deve ser pedida no local onde se efectua a dádiva.

Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012, Lei n.º 37/2012 de 27 de Agosto, Estatuto do Dador de Sangue.

Amem a liberdade, sejam felizes.
Joaquim Carlos
Telef: 234 095 331 (Sede) ou 964 470 432
ONDE POSSO DOAR SANGUE EM 2016 EM AVEIRO?

Hora de Fecho: Sim, dá-se morfina. E não, isso não é eutanásia


Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
PAÍS 
Suspender tratamentos ou dar morfina não é matar. É aliviar a dor e confortar os doentes nos últimos dias de vida, dizem os especialistas. E o que se faz quando os doentes pedem para morrer?
DESASTRES NATURAIS 
Forte sismo a sudoeste da Indonésia, noticiam várias agências internacionais. O terramoto terá atingido os 7,9 na escala de Richter e foi emitido um alerta de tsunami.
UBER 
Serviço dos taxistas do aeroporto é "desqualificado". A Uber é um "estrondoso caso de sucesso". Sabe quem disse isto? José Mendes que hoje é secretário de Estado com tutela dos transportes.
DIÁRIO ECONÓMICO 
A Ongoing Strategy Investments, principal holding do grupo que detém o Diário Económico, avançou com um processo especial de revitalização de empresas na justiça, face às dificuldades financeiras.
ORÇAMENTO 2016 
Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, diz que a estabilidade da economia "não se mede no momento", mas no "médio prazo".
ORÇAMENTO 2016 
SIC adianta que o Conselho Económico e Social já aprovou, por maioria, um parecer ao Orçamento do Estado em que diz que este não inverte o caminho da "austeridade violenta".
ORÇAMENTO 2016 
O ministro da Saúde revelou que o regresso às 35 horas terá um impacto entre os 28 e os 40 milhões de euros para o SNS. Sobre a ADSE sublinhou que a sustentabilidade do subsistema não está garantida.
ALGARVE 
Rodrigo Lapa estava desaparecido desde segunda-feira. Autoridades encontraram o corpo esta quarta-feira. Padrasto viajou para Brasil no dia de desaparecimento. PJ suspeita de morte criminosa.
CARROS ELÉTRICOS 
As principais marcas estão a apostar em carros elétricos, por serem mais amigos do ambiente, e têm carregado no design e na criatividade. Veja aqui os mais impressionantes.
PCP 
O Partido Comunista diz que ainda não leu a proposta da CMVM para o fim das blindagens dos estatutos. Mas diz que é contra o domínio estrangeiro da banca nacional.
BPI 
Espanhóis do CaixaBank estarão a negociar com Isabel dos Santos a saída da angolana. A confirmar-se o negócio, Caixabank teria de lançar OPA sobre o banco. CMVM pediu suspensão das ações.
Opinião

Rui Ramos
O populismo, como se vê nas primárias americanas, não é feito apenas da zanga dos eleitores, mas do oportunismo da classe política. Donald Trump não é a face feia do povo, mas da elite.

Luís Aguiar-Conraria
A ADSE é um excelente subsistema de saúde. Se for cuidadosamente alargada ao resto da população, será uma forma de aliviar o, também excelente, SNS. Mas isso não pode ser feito com demagogias.

Maria João Marques
A defesa da liberdade de expressão do BE foi tanto mais valente pelos bravos paladinos que se levantaram por ninguém ter atentado contra ela. Defender algo que não está em perigo até dá boa imprensa.

José Milhazes
A história não acaba hoje, vai continuar, pelo que talvez um dia, penso que não muito em breve, os seus concidadãos acabarão por ter mais orgulho em Gorbatchov do que em Estaline ou Putin.

Teresa Patrício Gouveia
Em 40 anos de democracia nunca presenciei, como agora, um tal espectáculo de grosseria e despudor e de falta de respeito pelo serviço público por parte de um político com responsabilidades públicas.
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