MINISTRA DA COESÃO TERRITORIAL ESTEVE EM CASTELO DE PAIVA SINALIZANDO O FIM DO PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES
Governante elogiou trabalho da CCDR Norte e da Câmara Municipal A Câmara Municipal de Castelo de Paiva cumpriu a promessa e conseguiu entregar antes do Natal, as últimas três habitações, do total de dez casas que foram destruídas no território municipal, pelo terrível incêndio que afectou, em Outubro de 2017, uma vasta área do território de Castelo de Paiva. O Executivo Municipal, liderado por Gonçalo Rocha, mostrou-se satisfeito pelo facto destas habitações terem sido recuperadas a tempo, permitindo que estas famílias, que viveram um período difícil após a tragédia, voltem a ter condições digas de habitabilidade e ganhar alegria de viver, prosseguindo com as suas vidas com mais esperança e dignidade, voltando a ter o conforto de um lar na sua terra.
E, neste contexto, também a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que esteve acompanhada do novo presidente da CCDR-Norte, António Cunha, cumpriu ontem a promessa de voltar ao território paivense, para neste período festivo, proceder à entrega, num gesto simbólico, de cinco casas reconstruídas a famílias de Castelo de Paiva após os incêndios de 2017.
A governante visitou cinco habitações reconstruídas, em Santa Maria de Sardoura, Oliveira do Arda, Folgoso e Guirela, na União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, cujas chaves já tinham sido entregues pelo presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, em mais um momento simbólico marca o culminar de um processo gerido pela CCDR-N, no contexto do Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente (PARHP) e que teve a estreita colaboração da autarquia local.
A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, sinalizou o fim do processo de reconstrução das habitações permanentes ardidas na Região Norte nos incêndios de 2017 com a entrega simbólica, aos proprietários, de cinco casas reconstruídas no concelho de Castelo de Paiva, referindo à margem da visita que, “ se é certo que o processo não decorreu sem problemas e que as soluções são sempre tardias para quem espera, os resultados corresponderam aos objectivos e no total são já 919 as famílias que, nas regiões Norte e Centro, viram as suas habitações recuperadas.
Mais do que os números, acrescentou a Ministra Ana Abrunhosa nesta sua nova passagem por Castelo de Paiva, « o que importa são as pessoas, famílias, empresas e vidas que beneficiaram deste esforço. Esta catástrofe que o país sofreu uniu cidadãos, associações, Juntas de Freguesia, Municípios e Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional na procura de soluções ajustadas às necessidades de cada território e de cada família”, sendo que agora, « a nova ambição é a de que esta recuperação agora concretizada, possa simbolizar um olhar verdadeiramente atento, no presente e no futuro, aos problemas e necessidades do nosso Interior» e às extraordinárias valências de cada território “.
Acompanhado de todos os vereadores em regime de permanência, de técnicos da CCDR-N, autarcas locais, empreiteiros e de responsáveis municipais, o presidente Gonçalo Rocha, manifestou o seu regozijo pela Ministra mostrar grande vontade e empenhamento neste processo da reconstrução destas habitações, e evidenciou sentir-se feliz, por se concretizar um momento bom para as pessoas virarem a página e recomeçar a vida com nova vontade e outra esperança, assinalando o investimento estatal, tendo sublinhado também o empenho neste processo, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN) e, principalmente, da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, que garantiu aos agregados familiares atingidos pela tragédia, o acompanhamento e apoio de que necessitavam, enquanto as suas casas eram intervencionadas.
O edil paivense acentuou ainda, que o investimento governamental incidiu sobre a elaboração de projectos, as obras em si e o apetrechamento das moradias que foram reconstruídas e teve o gosto de constatar a alegria das famílias contempladas com nova habitação, e mostrou-se satisfeito por ver estas casas a ser recuperadas, agora com excelentes condições de habitabilidade, potenciando que estas famílias possam ganhar alegria de viver, prosseguindo com as suas vidas com mais esperança e dignidade e voltem a ter o conforto e mais qualidade de vida.
Recorde-se que, o Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente (PARHP) foi uma medida aprovada pelo Governo destinada a apoiar as pessoas singulares e os agregados que viram as suas habitações danificadas ou destruídas por incêndios ocorridos naquele ano, em vários concelhos das regiões Norte e Centro do país.
Ao todo, nesta intervenção em Castelo de Paiva, no âmbito do PARHP, foram uma dezena de habitações totalmente reconstruídas, num investimento de cerca de 1 milhão de euros, e conforme tinha sido garantindo na ultima passagem da Ministra da Coesão Territorial pelo concelho, a recuperação destas casas foram adequadas aos desejos e necessidades dos seus proprietários.
O concelho de Castelo de Paiva foi, na Região do Norte, o mais fustigado pelos incêndios de 2017, e sob coordenação da CCDR-N estiveram, igualmente, outros processos de reconstrução total ou parcial, sendo que foi da competência das CCDR, no respectivo âmbito territorial, a gestão e a coordenação global da aplicação dos apoios previstos no PARHP, incluindo a condução dos procedimentos necessários à sua atribuição, bem como a gestão das disponibilidades financeiras.
Carlos Oliveira