segunda-feira, 19 de agosto de 2019

México | Día Mundial De La Fotografía: Los Mejores Consejos Para Tomar Fotos Increíbles Con Tu GoPro


por Yesica Flores
Prepara tu ojo para convertirte en un especialista en fotografía.
Ciudad de México, 19 de agosto de 2019.- El 19 de agosto se celebra el Día Mundial de la Fotografía que conmemora la importancia de este formato artístico. Las cosas han cambiado mucho desde que Louis Daguerre introdujo el daguerrotipo (técnica de revelado), pasando por esas fotos instantáneas que se revelan al sacudirlas, hasta las divertidas selfies (con filtros incluidos) para redes sociales.

GoPro representa una marca importante en la historia de la fotografía al ser pionera en la invención de las cámaras de acción. Con ellas los usuarios encontraron nuevas formas de capturar lo que los rodea y sus actividades favoritas, mediante tomas atrevidas, originales y extremas.
No tienes que ser un profesional con un título universitario en artes o pasar horas viendo tutoriales en YouTube para lograr fotos impactantes. Con una GoPro en tus manos estos trucos son más que suficientes para obtener una imagen digna de concurso.
1- Bendecido por la luz natural. Nada parece más atractivo que una imagen con buena gestión de la luz. Deja que los rayos del sol sean el equipo de iluminación más efectivo.
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2.- Las mejores cosas de la vida vienen en paquetes pequeños. A diferencia de un teléfono inteligente o una cámara réflex, una GoPro es más pequeña. Aprovecha el tamaño y colócala en espacios que nunca hubieras imaginado, seguro obtendrás encuadres extravagantes desde los puntos de vista más inusuales.

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3.- Elige los accesorios. No podemos imaginar a Batman sin el cinturón que lo ayuda en las situaciones más difíciles. A veces nuestras manos no son suficientes. Un filtro rojo en la lente ayuda a mejorar las fotografías acuáticas, o colocar una correa para mano que nos ayuda a alcanzar una mayor estabilización. Lo importante es estar tan preparado como el guardián de Ciudad Gótica.

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4.- ¿Estuvo allí antes? Uno de los errores más comunes al tomar fotografías es poner la cámara a la altura de los ojos. Experimenta con diversas posiciones y enfoques. Deja tu cámara en el piso, en un selfie stick o permite que tus hijos experimenten; todo cuenta si se trata de cambiar la perspectiva.

5.- Explora las funciones. Ver las opciones de software de GoPro puede ser un poco intimidante, pero recuerda que son tus aliadas y mejoran la calidad de tu contenido. ¿Quieres imágenes que capten la acción del deporte?, prueba el modo ráfaga; ¿fotografías simultáneas para un collage único? timelapse es la respuesta.

Aveiro à noite. Foto do Litoral Centro - Comunicação e Imagem

NOVAS FORMAÇÕES NA ÁREA DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS : Dimensionamento de Sistemas Solares Térmicos + Estudo de Viabilidade de uma Instalação Eólica 19/8


Eólica e/ou solar, as energias renováveis estão na ordem do dia, em definitivo, a sua adoção constitui um imperativo do ponto de vista da preservação do ambiente e a UNAVE-UA, por maioria de razão, não podia ignorá-las, pelo que vai levar a efeito duas ações de formação nesta área, no início do próximo ano letivo.

A primeira, sobre Dimensionamento de Sistemas Solares Térmicos para AQS (Águas Quentes Sanitárias) está agendada para 3, 4, 10 e 11 de outubro e constará de 12 horas presenciais.

Destina-se, especialmente, a profissionais ligados à consultoria e instalação de sistemas de energia solar, a licenciados na área da engenharia (mecânica, ambiente, física, civil ou áreas equivalentes) e a técnicos com qualificação de nível V na área da energia. A frequência do curso exige conhecimentos básicos de Microsoft Office (Excel).

O objetivo central do curso passa por capacitar os formandos por forma a saberem aplicar metodologias básicas na implementação de sistemas solares térmicos em habitações, tendo em vista cobrir as necessidades de energia térmica, analisar o recurso solar disponível num determinado local, dimensionar um sistema solar térmico de acordo com o recurso disponível e analisar a viabilidade económica do sistema.

O segundo curso, desta vez sobre a viabilidade de uma instalação eólica, está   previsto para 7, 8, 14 e 15 de novembro e terá, também a duração de 12 horas (presenciais).

A formação incidirá sobre o “Estudo de Viabilidade de uma Instalação Eólica com Recurso a Programação em Python e Modelação Numérica”, tendo sido pensado para profissionais ligados à instalação de sistemas de energias renováveis ou consultoria e para licenciados em áreas de engenharia (ambiente, civil, eletrotecnia, física, mecânica), tal como o anterior, e para técnicos superiores profissionais com formação na área da energia ou equivalente. Além de formação na área da energia, ou equivalente, a frequência deste curso exige conhecimentos básicos de funcionamento com sistemas operativos Windows.
As duas formações têm como coordenador científico-pedagógico o professor António Samagaio, do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro e como formadores Luís Carlos Marques Ruivo e Michael Anthony Martins Tavares Russo, ambos licenciados em Engenharia do Ambiente e mestres em Sistemas Energéticos Sustentáveis.

AVISO À POPULAÇÃO | PERIGO DE INCÊNDIO RURAL – MEDIDAS PREVENTIVAS

1. SITUAÇÃO

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se um agravamento das condições meteorológicas favoráveis ao incremento do risco de incêndio, sendo de destacar nos próximos dias, em particular até dia 23 de agosto:
·Aumento da temperatura, para valores acima da média, variando entre os 30ºC e os 35ºC, podendo atingir valores acima dos 35ºC, no interior;
·Vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando, temporariamente com rajadas fortes (até 40 km/h);
·Valores de humidade relativa do ar com um decréscimo para os 20% – 30% durante a tarde, sendo que, no período noturno não se registarão valores superiores a 50%, incluindo nas regiões do litoral;

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

·Incremento do perigo de incêndio para valores muito elevados a máximos, na generalidade do território, determinados pelas condições meteorológicas acima expressas e pelo estado de secura da vegetação.
·Aumento das ignições face à atividade humana junto dos espaços rurais.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência de Proteção Civil recorda que durante o PERÍODO CRÍTICO (01 de julho a 30 setembro) é:

·PROIBIDO fazer Queimadas Extensivas sem AUTORIZAÇÃO. Informe-se na sua câmara municipal ou pelo 808 200 520.
·PROIBIDO fazer Queima de Amontoados sem AUTORIZAÇÃO. Informe-se na sua câmara municipal ou pelo 808 200 520.
·PROIBIDO utilizar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural salvo se, usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados, para o efeito.
·PROIBIDO fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais.
·PROIBIDO lançar balões de mecha acesa e foguetes. O uso de fogo-de-artifício só é permitido com autorização da câmara municipal.
·PROIBIDO fumigar ou desinfestar apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas.
·PROIBIDO usar motorroçadoras (exceto se possuírem fio de nylon), corta-matos e destroçadores nos dias de Risco Máximo. Evite o uso de grades de discos.
·OBRIGATÓRIO usar dispositivos de retenção de faíscas e de tapa-chamas nos tubos de escape e chaminés das máquinas de combustão interna e externa nos veículos de transporte pesados e 1 ou 2 extintores de 6 Kg, consoante o peso máximo seja inferior ou superior a 10 toneladas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda ainda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, na utilização do fogo em espaços rurais, observando as restrições em vigor e tomando especial atenção à evolução do perigo de incêndio para os próximos dias, disponível nos sítios da internet da ANEPC, do IPMA e do ICNF, ou junto dos Gabinetes Técnicos Florestais das Câmaras Municipais e dos Corpos de Bombeiros.

VALENÇA | Nova Ecopista junto ao rio e novo trilho com passadiços e uma casa na árvore para breve em Valença

Ecovia das Veigas do Rio Minho e Passadiços do Mosteiro de Sanfins são os novos produtos turísticos que Valença está a ultimar. Uma aposta no turismo verde que pretende mostrar alguns dos recantos naturais e patrimoniais mais mágicos de Valença.

Ecovia das Veigas do Rio Minho
Um novo corredor verde, as Veigas do Rio Minho, com 5,6 Kms, está a nascer em Valença, junto ao rio Minho, nas freguesias de Valença, Ganfei e Verdoejo.

As Veigas do Rio Minho são um percurso complementar à Ecopista do Rio Minho e pretendem aproximar esta via emblemática ao rio. O percurso começa no Cais, em Valença e segue paralelo ao rio até Verdoejo, com ligação à Ecopista existente.

Este percurso criou miradouros privilegiados para Tui (Galiza), com passagem no banco de areia de Arinhos, ilhotas, parque de merendas, cais e Pesqueira dos Frades em Ganfei, parque de merendas, ilhas de Ranhão e do Conguedo e lagoa do rio Novo em Verdoejo, até à atual Ecopista.

Passadiços e Casa na Árvore no Mosteiro de Sanfins
Um circuito interpretativo, com passadiços, casa da árvore, pergulas de leitura, binóculos panorâmicos, observatórios de avifauna, parque infantil e de merendas e pontos de descanso em lagos está a nascer na Quinta do Mosteiro de Sanfins.

O percurso percorrerá, também, a Igreja Românica, as ruínas, a Capela da Senhora do Loreto, as fontes e o moinho. Todo um mundo natural e patrimonial encantado e singular que, em breve, estará apto a ser desfrutado.

Potenciar o Turismo de Natureza
Com estes dois novos investimentos a Câmara Municipal de Valença pretende reforçar a aposta no turismo de natureza proporcionando mais atrativos de entretimento, lazer e interpretação a quem visita o concelho e região.



Caldas da Rainha | Exposição de Pintura “Lugares que conheço” de Ana Xavier


No  dia  24 de Agosto às  15h30, no Espaço de Turismo das Caldas da Rainha – piso 1., irá inaugurar a Exposição de Pintura “Lugares que conheço”, da artista Ana Xavier.

Esta exposição é inteiramente dedicada à paisagem e à natureza. A artista fotografou dois lugares distintos e criou uma série de obras livres e espontâneas, inspiradas nas imagens que captou. As suas reproduções são feitas com diferentes materiais, tais como a aguarela, o pastel seco e o óleo, de forma a explorar as várias características da paisagem através da plasticidade das tintas. O conjunto de todas as obras é uma espécie de passeio pelos locais que artista mais gosta de visitar.

Ana Xavier nasceu nas Caldas da Rainha, formou-se em pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e fez uma pós-graduação em Ilustração na Universidade Autónoma de Lisboa.

Decidiu recentemente voltar às origens, realizando a sua primeira exposição individual no Espaço de Turismo da sua cidade natal.


Esta Exposição irá estar patente até 21 de Setembro no seguinte horário:

Segunda a sexta - 10h00-18h00
Sábado -10h00/13h00 – 14h00/18h00
Domingo - Encerrado
ENTRADAS LIVRES                                        

Caldas da Rainha | Primeiro fim-de-semana da Frutos com 25 mil visitantes


A edição de 2019 da Feira dos Frutos abriu as suas portas na passada sexta-feira, 16 de Agosto, com a presença do Secretário de Estado do Ambiente e Transição Energética, João Ataíde, assinalando da melhor forma as preocupações ambientais deste evento.
Durante o primeiro fim-de-semana passaram pela Frutos cerca de 25 mil visitantes. Muita fruta, muita animação e muito público. Assim se pode resumir este evento, onde há um grande destaque para a sustentabilidade.

Para além do espaço onde é recriada a Praça da Fruta, são vários os produtores de fruta presentes a venderem directamente ao público.

No total, são cerca de 120 expositores nas mais diversas áreas, com maior foco na fruta, No espaço institucional estão presentes a Associação Portuguesa Maçã de Alcobaça, a Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha e várias cooperativas de agricultores.

A 31ª edição da Frutos volta a ter o selo Eco-Evento e a certificação “Evento Mais Sustentável”, tendo como novidades a distribuição de eco-cinzeiros portáteis para minimizar o impacto das beatas no chão e a venda dos "Eco Copo Frutos Reutilizável". Em alternativa, também pode levar um copo reutilizável de casa, desde que não seja de vidro.

Os resultados têm sido incríveis, com o recinto muito mais limpo e sem copos de plástico no chão.

A aquisição de bilhetes electrónicos dá direito uma ecobox, que contém um vaso com uma árvore que pode ser plantada diretamente no solo.

Quem recorrer ao serviço de estafetas receberá um saco reciclável com a marca “Feira Frutos e Praça da Fruta”.

Público entusiasmado em todos os concertos
A Frutos, organizada pelo município das Caldas da da Rainha, tem também uma grande componente festiva, com destaque para os concertos nocturnos, a iniciarem sempre às 22h00.
Jorge Palma abriu em grande os concertos no palco principal da Feira dos Frutos, com um espectáculo que emocionou o público e o próprio artista, que mais parecia não querer deixar as Caldas da Rainha.
O músico fez questão de sublinhar as qualidades desta cidade, evocando a memória da Rainha D. Leonor e a obra de Rafael Bordalo Pinheiro. “Obrigado por estarem aqui, está tudo muito bonito”, referiu Jorge Palma.
No sábado à noite, um dos fenómenos musicais do momento, Bárbara Bandeira, superou as expectativas e fez um concerto emocionante na noite de ontem, 17 de Agosto, no palco principal da Feira dos Frutos.
Ao concerto acorreram milhares de fãs, em grande parte adolescentes e crianças, acompanhados dos pais que também apreciaram muito o espectáculo. Um dos momentos altos foi quando subiu ao palco Sara Carreira (também cantora e filha de Tony Carreira).
No final, foram muitos os que puderam tirar uma selfie com a artista, que fez questão de não desiludir os fãs e esteve durante quase uma hora também a distribuir beijinhos e abraços.
O regresso de André Sardet às Caldas foi outro dos momentos altos da edição deste ano da Frutos, com o público a entoar alguns dos temas mais conhecidos do cantor. Sempre muito comunicativo com o público, André Sardet criou um ambiente encantado no Parque D. Carlos I.
Esta noite, 19 de Agosto, haverá um espectáculo especial com a Banda Comércio e Indústria acompanhada por Ana Bacalhau.  Terça-feira a Frutos recebe Tatanka (projecto a solo do vocalista dos Black Mamba) e na quarta-feira será a vez dos Wet Bed Gang (rap e hip-hop). Seguem-se João Pedro Pais (dia 22), Blaya (23), Raquel Tavares (24) e Rui Veloso (25). A seguir aos concertos há sempre uma festa com DJs.
Em todos os espaços do recinto há sempre animação, venda de frutas, artesanato, workshops, actividades para as crianças, exposições, iniciativas ligadas à saúde e bem-estar, nutrição, showcookings com chefs conceituados, que utilizam os produtos locais e da época.

Horário
Segunda-feira a quinta-feira das 18:00 à 01:00 hora
Sexta-feira das 18h00 às 03h00
Sábados das 16h00 às 03h00
Domingos das 16h00 à 01h00


Programa de animação fora do palco principal
Dia 19
19h30 - Gaiteiros da Fanadia - Itinerante;
20h00 - Dudu Viola - Palco Institucional;
20h30h- Rancho Folclórico Danças do Arnóia - Palco Museu.

Dia 20
19h30 - Bem.dito.canto - Palco Institucional;
21h00- Rancho Esperança na Juventude - Coreto.

Dia 21
20h00 - Sons da Terra  - Palco Museu.

Dia 22
19h30  - Last Roots  - Palco Institucional; 
20h00 - Rancho Folclórico Danças do Arnóia - Coreto.
20h30 - Voodoo Childs - Palco Museu.

Dia 23
20h00 - Bandinha da Alegria - Itinerante;
20h00 - Sons da Terra - Palco Museu;
20h30 - Grupo Tradicional “Os Cavaquinhos das Gaeiras” - Coreto.

Dia 24
17h30 - Escola de Concertinas da Gracieira - Coreto;
19h00 -Júlia Valentim e Fernando Lopes - Palo Museu;
19h00 - Escola de Concertinas da Gracieira - Coreto;
19h00 - Concertinas de Óbidos - Itinerante.
20h30 - Júlia Valentim e Fernando Lopes - Palco Museu;
21h00 - DJ Stuart - Coreto;
21h00 - Concertinas de Óbidos - itinerante.

Dia 25
19h00 - Paulo Seixas e João Frazão - Palco Museu;
20h30 - Paulo Seixas e João Frazão - Palco Museu.

Proença-a-Nova | Pavilhão Municipal já está a ser intervencionado

A substituição do pavimento existente, a reparação da cobertura e das deficiências estruturais do edifício e a criação de novas salas para modalidades são as principais intervenções que estão a ser realizadas no Pavilhão Municipal com o objetivo de dotar esta infraestrutura de renovadas condições para a prática desportiva depois de 26 anos de utilização intensiva. Adicionalmente, será intervencionado o acesso pelo alçado posterior que formalizará novo sentido de circulação no exterior do complexo, com acessos diferenciados para entrada e saída de viaturas; serão reconstruídas algumas paredes interiores que sofreram o efeito de assentamento diferencial, serão substituídas portas interiores, rodapés, os revestimentos das paredes e pavimentos dos balneários, equipamento sanitário e elementos danificados da rede de águas e esgotos. “Esta era uma intervenção muito necessária tendo em conta que desde 1993, ano em que foi inaugurado, o pavilhão municipal apenas foi alvo de pequenas intervenções, pelo que era fundamental renovar as condições de bem-estar e segurança de todos quantos usufruem deste espaço”, refere o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo. A construção de duas novas salas irá permitir criar um espaço multiusos para aulas regulares em modalidades já existentes e para outras que possam surgir. 

Com um orçamento global de quase 300 mil euros, 50% dos quais financiados pelo Programa BEM - Beneficiação de Equipamentos Municipais, prevê-se que a intervenção esteja concluída no final do mês de outubro, de forma a que a infraestrutura possa ser utilizada pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova durante as aulas de educação física, pelas equipas de futsal do Núcleo de Juventude nos treinos e jogos oficiais e pela população em geral nas diferentes iniciativas realizadas neste espaço. A beneficiação do pavilhão municipal já tinha começado pela iluminação: no âmbito de uma candidatura submetida pela Agência de Energia Médio Tejo 21 ao Fundo de Eficiência Energética, em março deste ano foi colocada iluminação led na área de jogo e bancadas, com sistema de gestão e controlo, que já permitiu reduzir a fatura energética.

Proença-a-Nova | A partir de 22 de agosto já é possível votar na Tigelada

A partir das 10h00 desta quinta-feira, 22 de agosto, será possível votar na Tigelada de Proença-a-Nova para que este doce passe à fase final do concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal, bastando para isso marcar o número 760 107 042 (custo de chamada de 0,60 € + IVA). Dos 28 pré-finalistas nacionais, apenas os sete mais votados em cada uma das galas, agendadas para 24 e 31 de agosto, passarão à final de 7 de setembro. “O facto de estarmos no grupo de pré-finalistas nacionais, depois de termos vencido a eliminatória distrital deste concurso, já é para nós motivo de muito orgulho. Chegados aqui, queremos levar a Tigelada de Proença-a-Nova ainda mais longe e esperamos poder contar com todo o apoio que temos sentido até este momento, não só dos proencenses que vivem no concelho e noutras partes do país, mas também de todo o distrito de Castelo Branco e de todos quantos já provaram o nosso doce”, afirma João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, entidade que promoveu a participação nas 7 Maravilhas Doces de Portugal. 

A Tigelada de Proença-a-Nova participará na Gala de 31 de agosto, que decorrerá em Ferreira do Zêzere, estando o Município a preparar um conjunto de ações de divulgação da rainha da doçaria do concelho para apelar ao voto. A primeira delas será já quinta-feira, 22 de agosto, no Mercado Municipal, aproveitando os clientes deste espaço para os sensibilizar ao voto. À tarde, o destino será a praia fluvial do Malhadal que nesse dia receberá o espetáculo inserido no Festival das Artes da Beira Baixa nas Praias Fluviais. Segue-se a presença no Fórum Castelo Branco, nos dias 23 e 24 (das 10h00 às 23h00), e na piscina de Castelo Branco no dia 25 de agosto (entre as 15h00 e as 20h00). Nos dias 27 e 28 de agosto a tigelada rumará ao Jardim do Lago, na Covilhã, terminando na praia Fluvial da Aldeia Ruiva, no dia 29 de agosto. Nestas ações, será dada a degustar a tigelada, ao mesmo tempo que se divulga o território já que a gastronomia é, sem dúvida, um importante fator de atratividade. 

Qualquer pessoa que queira participar na claque de apoio à tigelada na noite de 31 de agosto poderá inscrever-se através do email eventos@cm-proencanova.pt (vagas limitadas à lotação do autocarro). Neste dia, a gala será transmitida em direto na RTP1. O troféu de vencedor distrital das 7 Maravilhas Doces de Portugal está disponível no Posto de Turismo para quem quiser tirar fotografias.

Religião | Imperatriz Santa Helena


Importante figura na história do Cristianismo, como mãe do Imperador Constantino, teve papel importante na redescoberta de vários lugares santos na Palestina, principalmente da verdadeira Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo

*Plinio Maria Solimeo

Flávia Júlia Helena, mãe de Constantino, o Grande, nasceu em meados do século III, possivelmente em Drepanum, na Bitínia (Ásia Menor), mais tarde denominada Helenópolis, no Golfo de Nicomédia. Seus pais eram de origem humilde.

Santo Ambrósio referiu-se a Helena como sendo uma boa stabularia, o que se poderia traduzir como “empregada de estábulo” ou “dona de estalagem”. No entanto, tornou-se a legítima esposa de Marcus Flavius Valerius Constantius Herculius (250-306), mais conhecido como Constâncio Clorus, que quer dizer “Constâncio o Pálido”. Ele foi governador da província da Dalmácia, escolhido depois como um dos dois Césares da tetrarquia constituída pelo imperador Diocleciano, ocupando esse posto de 293 a 306, quando faleceu repentinamente.

Os historiadores sugerem que Constâncio conheceu Helena, e com ela se casou, quando servia na Ásia Menor sob o imperador Aureliano, na campanha contra Zenóbio. Seu único filho Constantino, que reinou de 306 a 337, nasceu em Naissus, na Alta Moésia, num dia 27 de fevereiro logo após o ano 270, mais provavelmente por volta de 272.

Pelo ano 289, tendo-se tornado co-regente do Império, considerações de natureza política, ou então por ordem de Diocleciano, levaram Constâncio a abandonar Helena a fim de se casar com Maximiana Teodora, enteada do imperador Maximiano Heráclio, com quem dividia o poder, para qualificar-se como César do Império Romano do Ocidente.

Helena e seu filho foram mandados então para a corte de Diocleciano, na Nicomédia, onde Constantino cresceu como membro do círculo mais chegado à nobreza. Sua mãe não tornou a casar-se e viveu na obscuridade, mas muito chegada ao filho, que tinha por ela muito apreço, afeição e profunda piedade filial.

St.a Helena encontra a Santa Cruz – Agnolo Gaddi (1385-87). Afresco na Capela da Santa Cruz, em Florença (Itália).

No trono imperial
Com a morte de Constâncio em 306, Constantino foi proclamado Augusto do Império pelas tropas de seu pai. Chamou então a mãe para a corte imperial, conferiu-lhe o título de Augusta e ordenou que lhe fosse prestada toda honra como Imperatriz mãe. Deu-lhe também ilimitado acesso ao tesouro imperial e mandou cunhar moedas com sua efígie.

Após a vitória sobre Maxêncio na Batalha de Ponte Mílvia, em 313, Constantino se tornou cristão e levou a mãe a também abraçar o cristianismo. O historiador Eusébio, Bispo de Cesareia, na Palestina, atesta que “ela [a mãe] tornou-se, sob a direta influência [de Constantino], uma tão boa serva e devota de Deus, que se poderia acreditar ter sido, desde sua mais tenra infância, uma discípula do Redentor da humanidade”.

A partir de sua conversão, Helena teve uma vida fervorosamente cristã, e por sua influência e liberalidade favoreceu a disseminação mais ampla do cristianismo. A tradição associa seu nome à construção de igrejas nas cidades do Império onde a corte imperial residia, principalmente em Roma e Trier, e seu nome está ligado às igrejas por ela erguidas na Terra Santa.

Seguindo os passos de Jesus

No ano 324, depois de sua vitória sobre Licínio, Constantino tornou-se único senhor do Império Romano. Declarou então Roma cidade cristã, no ano 325, e encarregou sua mãe de fazer uma viagem a Jerusalém a fim de reunir, nos Lugares Santos, as relíquias ligadas ao nosso Divino Salvador.

A Cidade Santa ressentia-se ainda de sua destruição no ano 70 pelas tropas de Tito, e estava em reconstrução. Foi na Palestina, como diz Eusébio, que Santa Helena mostrou a Deus, o Rei dos reis, a homenagem e o tributo de sua devoção. Despejou naquela terra suas riquezas e boas obras, “explorou-a com notável discernimento”, e “visitou-a com cuidado, a pedido do próprio Imperador”. Quando “tinha mostrado devida veneração pelos passos do Salvador”, fez construir duas igrejas: uma em Belém, perto da Gruta da Natividade, adornando a gruta sagrada do nascimento com ricos ornamentos; outra no Monte da Ascensão, perto Jerusalém.

Segundo a tradição registrada pela primeira vez por Rufino, nessa sua permanência na Cidade Santa foi descoberta a Cruz de Cristo. Tirânio Rufino, ou Rufino de Aquiléia (entre 340 e 345-410) foi um monge, historiador e teólogo, amigo de São Jerônimo, que viveu em Jerusalém; por isso deveria estar bem a par da tradição local.

Santo Ambrósio relata a respeito da descoberta da Santa Cruz: “O Espírito Santo inspirou-lhe [a Santa Helena] procurar o madeiro da Cruz. Ela se aproximou do Gólgota, e disse: ‘Aqui está o lugar do combate. Onde está a vitória? Eu procuro o estandarte da salvação, mas não o vejo’”. Mandou então escavar o solo no provável local onde fora plantada a cruz, e encontrou três patíbulos colocados de maneira desordenada. Fixou-se então na cruz do meio, nela encontrando a inscrição posta por Pilatos. Ali estava a verdadeira Cruz do Senhor, e Santa Helena a adorou.

É muito divulgada a legenda que se formou sobre esse augusto acontecimento, com sabor e tintas de autenticidade. Segundo Eusébio, o imperador Adriano havia mandado construir no Calvário, exatamente no local provável da crucificação, um templo em honra de um deus pagão, Vênus ou Júpiter. Santa Helena, assistida pelo bispo Macário, de Jerusalém, ordenou que ele fosse demolido, e escolheu um local para iniciar a escavação, o que levou à recuperação de três cruzes diferentes. Mas Helena recusou-se a ser influenciada por qualquer coisa que não fosse uma prova sólida. Foi então trazida de Jerusalém uma mulher agonizante. Tocaram nela a primeira e a segunda cruz, e nada sucedeu. Quando lhe foi tocada a terceira e última, ela repentinamente se sentiu curada. Santa Helena declarou então que essa era a verdadeira Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. No local da descoberta foi construída a 

Igreja do Santo Sepulcro. Capela de Sta. Helena na igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém

Carta de Constantino

Um documento do imperador Constantino, embora um pouco prolixo, como costumeiro na época, dá autenticidade ao fato. Na chamada “Carta de Constantino a Macário de Jerusalém”, citada na “Vida de Constantino” escrita por Eusébio, diz o Imperador: “Tal é a graça de nosso Salvador, que nenhum poder da linguagem parece adequado para descrever a maravilhosa circunstância que estou prestes a referir. Pois, que o monumento de sua mais sagrada Paixão, há muito tempo enterrado, permanecesse desconhecido por tanto tempo numa sucessão de anos, até que seu reaparecimento aos seus servos, agora libertados através da remoção daquele que era o inimigo comum de todos [o demônio], é fato que realmente supera toda admiração. Eu não tenho maior cuidado senão o de adornar com esplêndida estrutura aquele local sagrado que, sob a direção divina, eu liberei do grande peso da louca adoração de ídolos [o templo de Vênus]. É um lugar que foi considerado sagrado desde o princípio, no julgamento de Deus, mas que agora parece ainda mais santo, já que trouxe à luz uma clara garantia da Paixão de nosso Salvador”.1

Dois escritores antigos – Hermas Sozomeno (375-447), que escreveu acerca da Igreja recolhendo as tradições orais da história da Palestina; e Teodoreto de Cirro (393-466) – afirmam que Santa Helena encontrou também os cravos da crucifixão. E para ajudar seu filho nas batalhas, com seu miraculoso poder, mandou colocar um deles no elmo de Constantino. Segundo antiga tradição, a Imperatriz também encontrou a Sagrada Túnica de Jesus, que enviou para Trier, onde até hoje é venerada.

Ao que parece, Santa Helena deixou Jerusalém e as províncias da Ásia Menor em 327, para retornar a Roma, levando consigo grande pedaço da verdadeira Cruz e outras relíquias, que colocou na capela privada de seu palácio, onde podem ser vistas ainda hoje.

Basílica da Santa Cruz “em Jerusalém”

A memória da Santa Imperatriz em Roma é identificada principalmente com a basílica de Santa Croce in Gerusalemme. De acordo com a tradição, ela queria construir em Roma um oratório para os peregrinos que não pudessem ir a Jerusalém. Com esse fim, transformou em igreja seu palácio — o Palatium Sessorianum, que ficava perto das Thermæ Helenianæ, e cujos banhos derivavam de seu nome. Diz-se que sobre o piso dessa igreja ela mandou espalhar terra trazida do Calvário, daí seu título de Santa Cruz “em Jerusalém”. Além dessa terra oriunda da Palestina, Santa Helena também transferiu para a nova igreja sagradas relíquias que havia trazido da Terra Santa, pelo que todos consideravam a basílica como sendo uma parte da Cidade Santa transferida para Roma. Essa basílica foi consagrada por volta de 325, e se tornou uma das mais importantes da Cidade Eterna. Durante séculos foi atendida por monges cistercienses do mosteiro anexo à igreja.

São João de Latrão

A Basílica de São João de Latrão não tem ligação direta com Santa Helena, mas com seu filho, embora seu início tenha ocorrido durante a vida da Imperatriz. No local em que se situava o quartel da cavalaria do Imperador Septímio Severo, construiu-se no século I o chamado Palácio Laterano, pelo sobrenome da família proprietária.

Esse palácio passou para o controle do Imperador Constantino quando de seu casamento em segundas núpcias com Fausta, irmã de Maxêncio. Ele então o doou ao Bispo de Roma — segundo consta, era o Papa São Miltíades, que reinou de 311 a 314 —, doação que teria ocorrido bem a tempo de nele se poder celebrar um sínodo de bispos, reunido em 313 para analisar o cisma donatista, o qual terminou declarando o donatismo uma heresia.

O palácio foi então ampliado, tornando-se a residência do Papa São Silvestre I (314–335), que nele construiu sua catedral. São João de Latrão – denominada Catedral do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e João Evangelista — é a igreja do Papa, Bispo de Roma. Embora conhecida popularmente como São João de Latrão, como o indica a inscrição em sua fachada, continua tendo como patrono principal Cristo Salvador.

Morte e glorificação
Crânio de Sta. Helena, na catedral de Trier

A generosidade principesca de Santa Helena era tal que, segundo Eusébio, ela ajudava não apenas indivíduos, mas comunidades inteiras. Os pobres e indigentes eram os objetos especiais de sua caridade. Conduziu-se desse modo enquanto esteve na Terra Santa, como testemunhou Eusébio, e não devemos duvidar que tenha demonstrado igual piedade e benevolência nas outras cidades do Império em que residiu após sua conversão, principalmente Roma e Trier.

Segundo o historiador grego Sócrates de Constantinopla (século V), em 327 o Imperador melhorou Drepanum, cidade natal de sua mãe, e decretou que ela deveria chamar-se Helenópolis. É provável que nessa época Santa Helena já tivesse retornado da Palestina.

Santa Helena entregou sua alma a Deus com cerca de 80 anos, tendo Constantino a seu lado, o que deve ter ocorrido por volta do ano 330, uma vez que as últimas moedas cunhadas com o seu nome tinham essa data. Segundo alguns, seu corpo foi levado a Constantinopla, para o mausoléu imperial na igreja dos Apóstolos. Presume-se que seus restos mortais tenham sido transferidos em 849 para a Abadia de Hautvillers, na Arquidiocese de Reims, na França. Segundo outros, ela teria sido sepultada no Mausoléu de Helena, fora de Roma, na Via Labicana. Seu sarcófago estaria no Museu Pio-Clementino do Vaticano, próximo ao de Santa Constantina, sua neta. Seu crânio estaria na catedral de Trier, na Alemanha.

A festa de Santa Helena é celebrada no dia 18 de agosto. Ela passou a ser reverenciada como santa no Oriente, difundindo-se essa veneração pelos países ocidentais no início do século IX.2

ABIM
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Notas:
2. Outras fontes:
• J.P. Kirch, St. Helena, The Catholic Encyclopedia, CD Rom edition.