segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Macron responde a reivindicações dos coletes amarelos. Salário mínimo aumenta 100 euros

Num discurso à nação, o presidente francês pediu também às empresas que atribuam um prémio anual aos seus trabalhadores.
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O salário mínimo em França vai aumentar em 100 euros já em 2019 e as horas extraordinárias vão deixar de ser tributadas. São estas duas das ações tomadas por Emmanuel Macron para responder às reivindicações dos coletes amarelos que, nas últimas semanas, protestaram por todo o país.
"Queremos uma França com mérito e trabalho, onde as crianças tenham um mundo melhor do que o nosso. Onde seja possível viver do trabalho de forma digna, peço ao Governo que torne isso possível. O salário mínimo aumentará 100 euros, sem impostos e sem encargos. As horas extraordinárias serão isentas de tributação. Todos os empregadores devem dar um prémio de final de ano aos seus trabalhadores", anunciou o presidente francês num discurso à nação, num pedido direto ao Governo francês.
Os reformados com pensões abaixo dos 2 mil euros ficam também isentos de pagar a Contribuição Social Generalizada (CSG), sendo que Macron alegou que era um "esforço injusto" para essas pessoas.
Distúrbios incompatíveis com a democracia
Sobre os protestos dos coletes amarelos, Macron relembrou que houve "reivindicações legítimas e violências inadmissíveis" nas ruas. "Procuraram os distúrbios e a anarquia. Nada justifica que se ataque um polícia ou se estraguem montras ou edifícios públicos", lembrou.
Numa análise ao estado da democracia em França, o presidente francês lembrou que "ninguém pode ter medo de desacordos. Quando a violência cresce, a liberdade desaparece." O governante recorda que aquilo que começou como "uma luta contra uma taxa", tornou-se depois numa "contestação mais profunda e justa em vários pontos de vista."
Reconhecendo precisamente a justiça de algumas das reivindicações, Macron sente que o povo "tem razões" para estar descontente, relembrando que algumas das suas palavras o podem ter "magoado".
Problemas com 40 anos
"No último ano e meio não conseguimos uma mudança suficientemente forte e assumo essa responsabilidade", reconheceu Macron, acrescentando que os problemas já existem há 40 anos.
Recordando que já existiu uma espécie de imposto sobre a fortuna, Macron defendeu que o mesmo não garantiu uma vida melhor ao resto do país, tendo até um efeito contrário.
"Os mais ricos saíam do país, deixando-o fragilizado", recordou o presidente francês, defendendo que é necessário combater a fraude fiscal e não a geração de riqueza.
O presidente francês pretende que a riqueza gerada em França, tanto a nível individual como empresarial, pague impostos no país, sem necessidade de fugir do mesmo. "Os mais afortunados podem ajudar a nação."
Descentralizar o poder
Defendendo que o poder está demasiado concentrado em Paris, Emmanuel Macron anunciou que vai, nos próximos meses, reunir-se com os autarcas e governantes de cada uma das regiões francesas, de forma a perceber a realidade do país de uma forma mais alargada.
"Os cidadãos devem transmitir as suas preocupações aos autarcas", recordou.
Um momento histórico
O momento vivido em França é, segundo o Presidente, "histórico". Por ser necessária uma mudança "de fundo", diz Macron, é necessária "uma reflexão profunda e um debate único", no qual devem participar o Estado, as organizações e os cidadãos.
"Através do diálogo, do respeito e do compromisso, vamos conseguir", garantiu Macron.

“Embarcações de Portugal, Espanha, França, África do Sul, Maurícias, Seychelles, Namíbia pescam nas nossas águas” ministro Mondlane sobre alegado assalto chinês

Foto de Adérito Caldeira
O ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas esclareceu que não existe nenhum assalto chinês aos mares nacionais: “Qualquer embarcação que venha pescar tem que estar ao serviço de uma empresa nacional que está autorizada a operar em Moçambique”. Agostinho Mondlane desmistificou a fobia a China, “embarcações de Portugal, Espanha, França, África do Sul, Maurícias, Seychelles, Namíbia, etc, pescam nas nossas águas”, e revelou que muitos operadores moçambicanos praticam “subdeclarações tanto das capturas assim como das exportações”.
Confrontado com as notícias dando conta que seis navios arrastões regressaram a China há poucas semanas com 359 toneladas de crustáceos e de peixe e que pelo menos 114 embarcações chinesas terão sido licenciadas para entrarem na pesca industrial em Moçambique o titular do Mar, Águas Interiores e Pescas esclareceu que: “Qualquer embarcação que venha pescar tem que estar ao serviço de uma empresa nacional que está autorizada a operar em Moçambique, com licença para determinada pescaria. Excepção coloca-se ao atum oceânico, pode-se licenciar empresas que tenham porto base no estrangeiro por ser uma espécie migratória”.
“Fala-se em embarcações estrangeiras que estão a vir em número de 114, nós também ficamos surpreendidos com essa informação não sabemos de onde vem. A verdade é que nós temos estado a licenciar embarcações de empresas sediadas em Moçambique, é obrigatório que aqueles que queiram pescar nas nossas águas se constituam como empresas aqui em Moçambique, segundo a nossa lei. Depois solicitam pescar um ou várias espécies e nós verificamos em termos de disponibilidade de presença de embarcações para pescar por espécie se há lugar ou não” explicou o ministro Mondlane.
Falando em conferência de imprensa na passada sexta-feira(07) o governante disse que por exemplo “para a pesca do camarão desde 2015 ainda não autorizei, há um diploma que encontrei que por uma questão de sustentabilidade veda a entrada de novas embarcações no banco de Sofala”.
“A pesca ilegal começa a partir de nós próprios em Moçambique”
Foto de Adérito Caldeira
De acordo com o Ministro do Mar, Águas Interiores e Pescas todas as 492 embarcações industriais e semi-industriais a operarem no nosso país “estão licenciadas de acordo das leis das pescas e respectivos regulamentos e estão sujeitas a monitoria, no caso mar, com o sistema por satélite”.

Porque a lei moçambicana, tal como a de outros países, permite que empresas nacionais fretem embarcações em qualquer que seja o lugar, Agostinho Mondlane revelou que existem “embarcações de proveniência de vários países aqui em Moçambique não só da China, temos embarcações de Portugal, Espanha, França, África do Sul, Maurícias, Seychelles, Namíbia, etc, pescam nas nossas águas”.
“A pesca ilegal começa a partir de nós próprios em Moçambique e depois inclui os que vem além mar”, não tem dúvidas Agostinho Mondlane que afirmou que informações postas a circular em alguma imprensa e nas redes sociais é encomendada por industriais da pesca nacional “que foram actuados por sonegação das quantidades capturadas de camarão e actuamos”.
“Dados mostram uma estagnação da pesca semi-industrial e industrial” em Moçambique
“Todas embarcações estão sujeitas a inspecções, no ano em curso já foram realizadas mais de 700 que resultaram 101 actuações de multa que no total somam 80 milhões de meticais. São infracções diversas, nuns casos de subdeclaração das capturas, noutros casos por pescar fora das zonas autorizadas para as artes que tem”, precisou o governante.
Agostinho Mondlane declarou que até operadores pesqueiros industriais que estão há muito tempo em actividade fazem “subdeclarações tanto das capturas assim como das exportações. Não só dos valores dos volumes exportados como dos valores nos mercados de destino (...)há situações de exportadores que não repatriam as receitas” e por isso o sector das Pescas está a trabalhar com a Autoridade Tributária para que todos exportadores usem a Janela Única.
“No novo regulamento quem sonegar dados ou fizer falsas declarações poderá correr o risco de perder a licença de pesca porque não podemos desenvolver no país uma indústria pesqueira de saque, queremos uma indústria pesqueira de desenvolvimento”, disse o ministro na primeira conferência de imprensa que realiza desde que está a dirigir o Pelouro do Mar, Águas Interiores e Pescas.
Aliás, “os dados mostram uma estagnação da pesca semi-industrial e industrial” o ministro Mondlane detalhou que o sector que espera pescar 394 mil toneladas de pescado diverso, tem crescido desde 2015 uma taxa média anual de 9 por cento porém a pesca semi-industrial e industrial representa apenas 2,2 por cento.
Proposta de Plano Económico e Social para 2019
O @Verdade apurou que a pesca da lagosta que em 2017 foi de 237 toneladas reduziu para 130 este ano em 2019 deverá ficar-se pelas 150 toneladas. A gamba deverá chegar as 2.084 toneladas no próximo ano depois das 1.800 deste ano. O camarão que há dois registou 4.277 toneladas reduziu para 3 mil em 2018 e ficará nas 3.380 em 2019. O atum nacional deverá registar 1.100 toneladas em 2019, quantidade similar a de há dois anos, enquanto o atum estrangeiro deverá reduzir para apenas 500 toneladas contra as 3.200 desde ano e as 3.478 de 2017. Assinaláveis são os aumentos na pesca de peixe diverso, as 3.784 toneladas de 2018 deverão crescer para 5.768 em 2019, e do caranguejo que 150 toneladas deste ano poderá atingir as 270 no próximo ano.
O governante revelou ainda que tendo em vista a preservação da espécies de pescado selvagens um novo regulamento entrará em breve em vigor que “vai impor que quem vai a pesca de espécies nativas também tem que desenvolver o potencial de produzir em aquacultura tanto no mar como nas águas interiores”. Actualmente a aquacultura contribuiu com 1 por cento de toda a pesca que se faz em Moçambique.

Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique

CDM terá a sua nova e quarta fábrica em Marracuene, próximo ano

Foto de Emildo Sambo

A empresa Cervejas de Moçambique (CDM) lançou na sexta-feira (07) a primeira pedra para a construção, em 12 meses, da sua nova e quarta fábrica no país. A infra-estrutura, avaliada em 180 milhões de dólares norte-americanos, será implantada numa área de 71 hectares, no distrito de Marracuene, província de Maputo, à beira da Estrada Nacional número (EN1). Raimundo Diomba, governador daquela região, apelou para que as instalações não sejam mais umas daqueles que não passaram de projecto.

O ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, disse que a aposta da CDM em investir em Marracuene prova que Moçambique “é um país estável, rentável, com futuro” e no qual o “sector privado acredita. A nossa economia continua a crescer com o nosso esforço e gostaríamos de ter mais, mas não se faz milagres” para tal.

Segundo Ragendra de Sousa, se a empresa decidiu investiu mais é porque está a crescer, desde que começou as suas actividades no país, em 1995.

Na altura, havia 15 milhões de habitantes e hoje o número quase duplicou, o que mostra que “há condições para investimentos e a nossa localização geográfica nos permite competir com os países vizinhos (...). “O nosso clima é favorável.”

Pedro cruz, diretor-geral daquela, a nova fábrica será a maior e mais modera de produção de cervejas em Moçambique. A escolha do local onde será implantada tem a ver, “essencialmente, com as melhores condições hidrográficas, com a sua estratégica localização”, ou seja, “próxima à estrada que liga o país” do norte a sul. O facto facilitará o “escoamento do produto acabado e abastecimento da matéria-prima.”

A CDM é a maior empresa de produção de cervejas do país e subsidiária da ABInBev. Tem três fábricas em Maputo, Beira e Nampula.

O dirigente sublinhou que durante os 23 anos da existência da companhia a que está afecta no país, tem havido um impacto significativo nas comunidades, sobretudo as que vivem nas zonas onde as suas unidades de produção estão instaladas.

Ele falou de qualquer coisa como 150 mil famílias, para de seguida realçar que para essas e mais pessoas tenham cada vez mais benefícios sociais e económicos, é necessário que “haja um ambiente regulatório estável, previsível, consentâneo”, que, acima de tudo, seja razoável às expectativas de “todos actores no ambiente do negócio.”

Cruz comentou ainda que o quadro fiscal criado pelo Governo deve ser estimulante ao investimento.

Ele manifestou o desejo de iniciativas como “a embalagem e selagem de cervejas, introdução de taxas sobre as embalagens, jamais serão implementadas sem que se afira a sua real pertinência e benefícios para as empesas que operam em Moçambique (...).”

Raimundo Diomba, governador da província de Maputo, chegou e viu in loco o lançamento da primeira para a construção da nova fábrica da CDM.

Ele disse que ouviu “promessas de emprego para não menos de 1.000 pessoas”. Porém, não gostaria que o projecto tenha sido mais uma “cerimonia de enterro de pedra (...)”, ou seja, que acabe na promessa como acontece com vários pelo vasto Moçambique.

“Que sejam integralmente respeitados os prazos estabelecidos para a entrega” e consequente entrada em funcionamento da fábrica. “O Governo passa, desde já, a contar os dias” para o efeito.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Vitória Diogo recebe novo representante da OIT na União Africana

Foto de Fim de Semana
A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Dias Diogo, recebeu, na sexta-feira, 7 de Dezembro, na capital do País, em audiência, o director da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para Moçambique, Malawi e Zâmbia, Alexio Musindo, recentemente indicado pelo director geral da OIT, para exercer as funções de representante junto do Secretariado da União Africana, em Addis Abeba, Etiópia.
Durante o encontro, os dois dirigentes passaram em revista as acções de cooperação nos últimos anos e os desafios presentes e futuros no mercado de trabalho.
Durante os três anos em que este quadro da OIT dirigiu os destinos da Organização junto dos três países, as acções de cooperação entre esta instituição e Moçambique conheceram um grande impulso, sendo de destacar a assistência prestada ao Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social na formulação da Política de Emprego, Plano de Acção para o Combate às Piores Formas do Trabalho Infantil, Lista dos Trabalho considerados perigosos para as crianças, reabilitação do Centro de Emprego da Cidade de Maputo e formação dos quadros nacionais em matérias laborais.
De referir que a OIT foi fundada em 1919, como parte do Tratado de Versalhes, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial e é actualmente composta por 183 Estados membros e a mesmo tem como objetivo promover a justiça social no domínio laboral, sendo Moçambique membro da mesma desde 1976.
Lançado Guião da Acção Inspectiva
Entretanto, quinta-feira, 6 de Dezembro, foi lançado, em Maputo, o Guião da Acção Inspectiva na construção civil e mineração, que uniformiza, simplifica e facilita os procedimentos relativos à actuação do Inspector do Trabalho durante o exercício das suas funções.
O acto ocorreu no decurso do III Conselho Consultivo da Inspecção Geral do Trabalho, que reuniu os quadros da Inspecção-geral do Trabalho ao nível central e inspectores chefes provinciais.
Na ocasião, foi igualmente, celebrado um acordo de parceria entre a Autoridade para as Condições de Trabalho de Portugal e a Inspecção Geral do Trabalho (IGT) do nosso País, orientado para a promoção da melhoria da capacidade de intervenção dos inspectores, a formação e capacitação de inspectores e técnicos da IGT, para além da troca de experiências e boas práticas.
A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, que presidiu o encontro, subordinado ao tema “Promovendo a higiene e segurança no trabalho/pela legalidade laboral”, referiu que o exercício efectivo da função inspectiva pelo Inspector do Trabalho impõe a necessidade de padronizar, sistematizar e concertar a sua actuação, através de comandos e orientações que conduzam ao exercício pleno das suas actividades legalmente consagradas.
“É fundamental que este guião seja de referência obrigatória para o inspector, mas também do conhecimento dos empresários, por isso, devem assegurar a partilha deste instrumento com as associações empresariais e também deve estar patente na nossa página Web, possibilitando que os cidadãos a nível nacional e internacional tenham acesso e possam também eles monitorar a postura e actuação do Inspector do Trabalho”, realçou a governante.
Num outro desenvolvimento, Vitória Diogo referiu-se às reformas introduzidas no sector, que trouxeram resultados tangíveis, no domínio da promoção da legalidade laboral e verificação da aplicação e cumprimento das normas jurídico-laborais.
“De um total de 34.039 estabelecimentos inspeccionados, o que corresponde a 89,6% da meta do quinquénio, foram abrangidos 668.000 trabalhadores, detectadas 48.960 infracções, das quais 38.115 (78%), foram objecto de advertência e 10.845 (22%) autuados”, afirmou, ajuntando que as infracções detectadas, tiveram maior incidência na falta de observância das regras de saúde, higiene e segurança no trabalho, falta de canalização de contribuições ao INSS-Instituto Nacional de Segurança Social e contratação ilegal de mão-de-obra estrangeira.
Usando, também, da palavra, José Luís Albuquerque, director geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, considerou que a celebração do acordo entre a Autoridade para as Condições de Trabalho de Portugal e a IGT “é um pequeno contributo da cooperação portuguesa estruturado há vinte anos com o Ministério moçambicano do Trabalho, Emprego e Segurança Social e que agora vimos concretizar de forma segura e fraterna”.
“É um contributo pequeno da nossa parte, mas sempre em função das vossas necessidades, solicitações e de um trabalho de vinte anos muito profissional”, frisou José Luís Albuquerque. Importa destacar que ainda no III Conselho Consultivo da IGT foi apresentada a indumentária do Inspector do Trabalho que vai dignificar e facilitar a identificação do inspector, cumprindo-se assim mais um requisito estatutário.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Mais de 200 mil promoções, progressões e mudanças de carreira num ano em Moçambique

Gabinete do primeiro-ministro

Desde que o Presidente Filipe Nyusi anunciou o levantamento da suspensão de actos administrativos no Estado, em Dezembro de 2017, mais de 200 mil trabalhadores foram promovidos, progrediram ou mudaram de carreira na Função Pública moçambicana. Mas o ministro da Economia e Finanças revelou que a mobilidade dos funcionários públicos “está a ter alguns problemas”.

“Os actos administrativos estão a funcionar, temos números encorajadores, este ano conseguimos 78.272 promoção, 62.938 progressões e 87.359 mudanças de carreira. No próximo ano está alocado 1,8 (bilião de meticais) e acreditamos que o ritmo vai-se regularizando”, revelou o ministro da Economia e Finanças, no passado dia 05, na Assembleia da República durante a argumentação das propostas de Plano Económico e Social e do Orçamento de Estado para 2019.

Suspensos desde o início da crise, precipitada pelas dívidas ilegais, estes actos administrativos reiniciaram em finais de 2017.

Adriano Maleiane tornou ainda público que dentro da estratégia de mobilidade na Função Pública, como forma de integrar os funcionários excedentários em determinadas instituições, “já foi possível transferir 679 funcionários”.

A estratégia de mobilidade na Função Pública tem em vista não despedir os excedentários dentro os mais de 300 mil funcionários que engordam a folha salarial do Estado que em 2019 custará 104,6 biliões de meticais, que representam 10,2 por cento do Produto Interno Bruto, muito acima da média da região Austral que está nos 6,6 por cento do PIB.

No entanto o titular da Economia e Finanças admitiu que: “a mobilidade está a ter alguns problemas. É que há diferenciação de salários, principalmente em termos de bónus e subsídios que não estão uniformes. Temos que garantir que a pessoa que for de uma instituição para outra pelo menos carregue o que tem lá”.

“Por causa disso o Governo criou uma equipa que é para estudar a pirâmide salarial, porque no salário base estamos bem mas todos os subsídios que são colocados criam uma distorção e depois ficamos com o problema de saber o que é que cada um ganha”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

TORRES VEDRAS FOI A VILLENAVE D’ORNON CELEBRAR 25 ANOS DE GEMINAÇÃO


Uma comitiva de Torres Vedras esteve de visita a Villenave d’Ornon, cidade francesa da área metropolitana de Bordéus, entre 7 e 9 de dezembro. A visita realizou-se no âmbito das comemorações do 25º aniversário da geminação entre as duas cidades, cuja génese da relação se encontra na vinha e no vinho.

No dia de chegada à cidade francesa, a comitiva foi recebida por Patrick Pujol, presidente da Câmara Municipal de Villenave d’Ornon, no edifício da Câmara Municipal, onde se encontra patente uma exposição alusiva aos 25 anos desta geminação. O Instituto Nacional de Investigação da Vinha e do Vinho, diferentes cenários de produção de vinho e o Museu Cité du Vin foram alguns dos locais visitados ao longo dos três dias.

Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, liderou uma comitiva que contou com Carlos Miguel, secretário de Estado das Autarquias Locais e anterior presidente da Câmara Municipal, José Augusto Carvalho, presidente da Assembleia Municipal e presidente da Câmara Municipal à data da assinatura do tratado de geminação, vereadores, membros da Assembleia Municipal, representantes das juntas de freguesia do concelho e de municípios da Oeste CIM, Rosália Duarte, presidente da Associação de Intercâmbio Municipal – ASSIM, José Arruda, presidente da Associação de Municípios Portugueses do Vinho, Carlos João Pereira da Fonseca, vice presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, produtores e organizações ligadas ao mundo vitivinícola e representantes da comunicação social local.

“Estamos certos de que iremos continuar a trabalhar em conjunto para fortalecer as relações entre estes dois territórios na vertente educativa, cultural e económica” sublinhou Carlos Bernardes durante o jantar oficial de comemoração do aniversário, que contou com a presença de Marcelo Mathias, Cônsul Geral de Portugal em Bordéus. Já José Augusto Carvalho afirmou que “a sociedade é tanto mais pacífica, harmoniosa e próspera quanto mais comunidades existirem no seu seio”, complementando que Torres Vedras e Villenave d’Ornon são um caso em que “todos necessitamos uns dos outros e onde as nossas diferenças não nos separam, antes nos abrem novos horizontes.”

Na ocasião, Rosália Duarte destacou o papel das famílias de acolhimento, reforçando que se trata de um contributo para “concretizar o grande objetivo da Geminação, ou seja, criar laços, elos de amizade, de união e de solidariedade entre os povos.”

As comemorações dos 25 anos de geminação entre Torres Vedras e Villenave d’Ornon tiveram início em novembro do ano passado, com uma comitiva da cidade francesa a integrar um programa de atividades que decorreu em Torres Vedras.

Sublinhe-se que esta visita decorreu no ano em que Torres Vedras e Alenquer são "Cidade Europeia do Vinho 2018", distinção atribuída pela Rede Europeia das Cidades do Vinho - RECEVIN que pretende divulgar e promover a vinha e o vinho da região, assim como projetar a sua oferta enoturística.

INFANTIS DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA CONQUISTAM 2º LUGAR COLECTIVO NO MEMORIAL LUIS LOPES DA CONCEIÇÃO


Decorreu este fim de semana a edição de 2019 do torneio em memória da grande figura da natação de Coimbra, Luis Lopes Conceição, na piscina que tem o nome do homenageado e contou com a participação de 134 nadadores em representação de 16 Clubes. 

A Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense participou na prova com 11 infantis, que procuraram nas suas prestações garantir desde já, as marcas que lhe permitirão nadar na prova mais importante para o escalão na época de inverno, nomeadamente o Torneio Zonal Norte que se realiza em março. 

Em termos individuais os maiores destaques vão para Diana Tinoco e Guilherme Silva que venceram os prémios relativas a Melhor Marca Pontuada, os dois jovens nadadores, vieram a obter a melhor pontuação ao nadar os 400L, tendo realizado a prova em 4’56”05 (497 pontos) e 4’32”94 (470 pontos) respetivamente. 

Com as prestações efetuadas por estes 2 atletas, e pelos colegas de equipa Tomás Sequeira, Bruno Rodrigues, Gustavo Pires, Miguel Gaspar, José Rocha, Lucas Nora, Simão Silva, João Lucas e Lua Rodrigues, em termos coletivos a equipa viria a conquistar a 2º posição, tendo a Fundação Beatriz Santos obtida a 1ª posição e o Clube Náutico de Miranda do Corvo a 3ª posição.

NELSON COSTA E INÊS JOÃO VENCERAM O K19 E MILTON SANTOS E CATARINA QUINTEIRO VENCERAM O K 12 DO TRAIL DO SARILHO

 
Numa organização da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, realizou-se no passado dia 9 de dezembro, a edição 2018, do Trail do Sarilho, prova integrada no Circuito Distrital de Trail de Coimbra da Associação Distrital de Atletismo de Coimbra, percorrendo os atletas participantes as distancias de 19 e 12 km, tendo igualmente decorrido uma caminhada e um convívio corrida destinado aos mais pequenos.
Com o tempo de 01.23.35, Nelson Costa em representação da Associação Recreativa Casaense/Escola de Atletismo Coimbra/ Intermaché de Condeixa, foi o grande vencedor da edição deste ano do Trail do Sarilho, superando a forte concorrência, que se fez sentir nesta prova, classificando-se na 2ª posição, o seu colega de equipa Márcio Pereira, realizando o tempo de 01.27.42 e na 3ª posição, Orlando Pires do Ozxtreme/ADCRPereira, gastando o tempo de 01.28.01, para percorrer os 19 km.
Na distância de 12 Km, Milton Santos, da DCI/Trilhos Luso Bussaco, alcançou o primeiro lugar, percorrendo a distância em 00.53.58 seguido por Fernando Marques, em representação da mesma equipa, com 00.54.28 e de João Simões, do Korpo Activo/BTT/UDLorvanense, que fechou o pódio com o tempo de 00.54.55.
No sector feminino percorrendo em simultâneo e nas mesmas distâncias na prova K19 na linha de chegada, cortou a meta em 1º lugar Catarina Quinteiro, do Atletismo Clube da Tocha, com o tempo de 01.09.49, classificando-se na 2ª posição, Maria Feio, individual, com 01.10.04 e a fechar o pódio Daniela Ribeiro em representação da Pé D’ RunWalk Team, atleta, que alcançou o 3º lugar da classificação geral, com o tempo de 01.10.46.
Na corrida convívio dedicada às crianças, participaram no Kids Trail/PNEUBOX, cerca de 30 atletas, também nos trilhos que foram acompanhados por técnicos de desporto e por alguns familiares, sendo um êxito a repetir.
Para além destas provas realizou-se ainda uma Caminhada, percorrendo os participantes 12 Km, pelos trilhos da Freguesia de Cantanhede, Cordinhã e União de Freguesias de Portunhos Outil, que foi bastante participada.
A anteceder a partida e no acto do levantamento do dorsal alguns dos atletas participantes deixaram para a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, um conjunto de bens, nomeadamente, brinquedos, material desportivo e vestuário que reverterá a favor do Projecto de Cooperação que a Columbófila desenvolve de apoio ao Município do Tarrafal de Santiago de Cabo Verde.
No final da prova e após ser efetuada a entrega de prémios, estando presente Adérito Machado, Vereador do Desporto do Município de Cantanhede, em representação do Município de Cantanhede, Aidil Machado, Presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Susana Baia da Fisiobaia, Amadeu Miranda da Automóveis do Mondego, Lda, Mariana Martins, nutricionista, André Loisas, administrador da Òptica Loisas, Ana Taraio, Agostinho Moura administrador da Centrauto, e Dora Ferreira da Glassdrive e também Augusto Gregório, administrador de Abrantes e Gregório, foi homenageado pela Comissão Organizadora do evento o carismático fotografo, João Teixeira, mais conhecido por KabazuK, que de forma voluntária colabora com a esmagadora maioria das organizações de eventos idênticos, retratando todos os atletas participantes.
A segurança e vigilância dos atletas foram asseguradas pela Guarda Nacional Republicana, pelos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, contando a organização também com a colaboração de muitos voluntários, que ao longo do percurso e dos abastecimentos colaboraram com os atletas em prova, associando-se também à iniciativa o Município de Cantanhede, e a União das Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Portunhos Outil e Junta de Freguesia de Cordinhã.
Ao final da manhã decorreu um almoço no Pavilhão Marialvas de Cantanhede, gentilmente cedido pelo Município de Cantanhede, onde foram servidas cerca de 720 refeições.
A Comissão Organizadora contou igualmente com a colaboração da Fruta da 5ª, Grupo Os Mosqueteiros, Batatas PelaPapa, Loja dos Sabores, Continente, Decathlon, Fisiobaia, Pneubox/ Recauchutagem José Aniceto & Irmão, Lda, Óptica Loisas, Glassdrive, fisioterapeuta Ana Taraio, Luis Bita, Centrauto e Imobiliária Nova central.
Paralelamente no local onde foram realizadas as partidas e chegadas dos atletas, realizou-se uma pequena feira, que contou com a presença das empresas Loja Decathlon de Coimbra, Fisiobaia, Luis Bita, Mariana Martins nutricionista e a fisioterapeuta Ana Taraio.
Pese embora a organização desta prova tenha trazido enormes encargos para a Sociedade Columbófila, quis com a organização de mais este evento, honrar a parceria estabelecida com o Município de Cantanhede em realizar actividades de promoção no espaço adjacente ao Parque de S. Mateus e que foi objecto do aplauso da esmagadora maioria dos atletas e familiares presentes que ficaram bastantes satisfeitos com a beleza e paisagem oferecida.



Sampaio da Nóvoa participa em seminário sobre educação em Reguengos de Monsaraz



“Um novo olhar sobre a escola – desafios na educação no século XXI” é o tema do seminário que vai decorrer no dia 15 de dezembro no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz. Esta iniciativa organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz no âmbito do projeto “+Sucesso”, tem como objetivo refletir sobre os desafios que se colocam à escola nas áreas da gestão de currículos, finalidades da educação e como pode responder às expetativas da sociedade no sistema educativo.

No seminário vai debater-se a forma como pode ser desenvolvido um trabalho colaborativo entre os diversos agentes educativos, nomeadamente os alunos, as famílias, os professores e os técnicos. A sessão de abertura decorre a partir das 9h45 e terá intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, da Reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, e do Diretor do Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, António Ribeiro.

Os trabalhos iniciam-se às 10h15 com uma comunicação sobre “As escolas entre as pessoas e as políticas. A arte de fazer o possível”, por Luís Sebastião, docente do Departamento de Pedagogia e educação da Universidade de Évora. A fechar o período da manhã, Sampaio da Nóvoa, Representante Permanente de Portugal na UNESCO, vai falar sobre a “Articulação escola/família no desenvolvimento do processo educativo”.

Pelas 14h15, José Verdasca, Coordenador da Estrutura de Missão do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, apresenta a comunicação “Na antecâmara de um novo ecossistema educacional”. Uma equipa de investigadores da Universidade de Évora vai falar sobre “Aprender para o bem-estar” e a fechar o seminário será abordada a temática “Diferentes atores – novos olhares”, por David Santos, Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz, Rita Caeiro e Beatriz Alves, técnicas do projeto “+Sucesso”, e Rui Paixão, Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Conde de Monsaraz.

Na sessão de encerramento, pelas 16h30, haverá intervenções de José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, e José Verdasca, Coordenador da Estrutura de Missão do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.

Interrupção de via pública devido a corte de eucaliptos


A Câmara Municipal da Marinha Grande informa que será necessário efetuar o corte de vários eucaliptos de grande porte localizados junto da rua Central, na Garcia, Marinha Grande, para acautelar a segurança das pessoas que circulam na via pública.

A intervenção será acompanhada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, no âmbito da execução das faixas de gestão de combustível junto da rede viária municipal.

Para efetuar o corte das árvores em segurança será efetuado o corte da circulação rodoviária, no próximo dia 12 de dezembro (quarta feira) entre as 09h30 e presumivelmente até às 12h30.

A Guarda Nacional Republicana efetuará o controlo do tráfego rodoviário e indicará as vias alternativas.

Eu, Psicóloga | Não chame de ansiedade: 8 exemplos de como banalizamos as doenças mentais



Os transtornos mentais serão a principal causa de incapacitação no mundo em 2030, segundo dados daOrganização Mundial da Saúde (OMS). A depressão, segundo a agência, será a primeira causa de morbidade. Embora problema seja algo sério A forma sútil como banalizamos estes transtornos no dia a dia: "Hoje estou um pouco deprimido", "o problema é que é bipolar"... Nossa linguagem se alimenta de termos clínicos para definir situações cotidianas e com uma forte conotação negativa. Então simplesmente pare de:

1. Dizer que alguém tem "TOC" por ser muito metódico. Pessoas que sofrem de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) não são simplesmente muito organizadas: Sua preocupação excessiva com o perfeccionismo ou o controle mental e interpessoal impedem a manifestação de outras características, como a flexibilidade e abertura a novas experiências, e obscurecem ou impossibilitam a eficácia. Sentem-se frustradas por não conseguir terminar as tarefa, concentram-se totalmente em seu trabalho e desempenho, fazendo com que, em muitas ocasiões, deixem de lado suas atividades de lazer e amizades. Este transtorno afeta 1% da população, segundo o manual oficial de diagnóstico de doenças mentais DSM-IV.

2. Chamar de "esquizofrênico" algo louco, estranho ou descontrolado. O dicionário Michaelis define o termo "louco" como algo fora da normalidade, que age de forma irracional ou desprovido de juízo; mas a esquizofrenia é, segundo a OMS, "um transtorno mental grave que afeta cerca de 21 milhões de pessoas em todo o mundo. As psicoses, incluindo a esquizofrenia, são caracterizadas por alterações do pensamento, emoções, linguagem, a percepção do eu e da conduta [...], que podem dificultar que a pessoa trabalhe ou estude normalmente". O estigma e a discriminação podem ser traduzidos em uma falta de acesso aos serviços de saúde e sociais. Além disso, há um alto risco de que os direitos humanos das pessoas afetadas não sejam respeitados, por exemplo, com sua internação prolongada em centros psiquiátricos.

3. Dizer "depressão" quando queremos definir tristeza. frequentemente, usamos este termo para nos referirmos a aborrecimentos cotidianos. Acreditamos que há coisas tão importantes para as pessoas que podem gerar automaticamente uma doença como a depressão , e não é assim. O problema de usar o termo banalmente é que acabamos sendo críticos contra os que possuem um transtorno depressivo, porque acreditamos que seja uma desculpa para tirar uma licença. De acordo com o relatório da OMS Depression and Other Common Mental Disorders. Global Health Estimates (Depressão e Outros Transtornos Mentais Comuns. Estimativas Globais de Saúde), em 2015, 2.408.700 pessoas tiveram depressão na Espanha, onde 5,2% da população é afetada, sendo o quarto país europeu com maior número de casos.

4. Dizer "bipolar" para se referir a alguém que muda com facilidade de ideia ou estado de ânimo. O transtorno bipolar é, na verdade, uma doença mental grave do estado de ânimo, anteriormente conhecida como psicose maníaco-depressiva, segundo definição do site "1 de cada 4" para o combate do estigma das doenças mentais da Administração de Andaluzia. Tem períodos cíclicos de excitabilidade ou mania, que podem durar de dias a meses, e fases de depressão."As pessoas que sofrem do transtorno correm um alto risco de suicídio.

5. Dizer "ansiedade" para falar de nervosismo ou mesmo de impaciência. A ansiedade, segundo a OMS, afeta 1,9 milhão de pessoas na Espanha (4,1% da população) que experimentam "um sentimento de apreensão ou medo, uma preocupação incontrolável e excessiva sobre um grande número de eventos ou atividades (como o desempenho no trabalho ou nos estudos), que geralmente dura mais de seis meses", segundo o site "1 de cada 4". Quando a origem desse sentimento é desconhecida, gera ainda mais angústia. O sentimento é acompanhado de três ou mais dos seguintes sintomas físicos: "Irritabilidade, inquietação ou impaciência, dificuldade de concentração ou ter a mente vazia, fadiga fácil, tensão muscular, dificuldade em conciliar o sono ou sensação de cansaço ao acordar".

6. Dizer que alguém que vive em seu mundo é "autista". As crianças autistas enfrentam muitos problemas de adaptação e desenvolvimento, "alteração dos comportamentos não verbais", tais como manter contato visual com seu interlocutor, "incapacidade de desenvolver relacionamentos com colegas", "atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral", "padrões de comportamento, interesses e atividades restritos ou repetitivos"... Não é apenas o que vivem em seu dia a dia; também enfrentam a "inexistência de um método geral de tratamento” ideal e escassa evidência científica nas “intervenções terapêuticas atuais".

7. Chamar de “antissocial" alguém excêntrico, que não compartilha os mesmos interesses de outras pessoas; uma pessoa com um transtorno de personalidade antissocial possui, na verdade, "comportamento delituosos", demonstra desconsideração e despreocupação, e vulneração dos direitos dos outros". As características que acompanham sua doença provocam, em geral, "seu fracasso nos papéis que exigem sua responsabilidade — como pai, por exemplo — ou sua honestidade, por exemplo, como um empregado.  A incidência é de cerca de 3% para os homens e de 1% para as mulheres.

8. Muitas destas doenças levam ao suicídio e, no entanto, dizemos alegremente que “dá vontade de se jogar pela janela", "de cortar os pulsos" ou, diretamente, "vou me matar", quando estamos cansados de algo. O suicídio causa a morte de 10 pessoas por dia na Espanha, sendo que os homens respondem por 75% do total, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). "É imprescindível acabar com os mitos e ideias errôneas sobre este problema para eliminar o estigma e culpa da conduta suicida [como, por exemplo, que uma tentativa de suicídio é para chamar a atenção], facilitando, assim, que pessoas com ideações suicidas peçam ajuda", explica Nel A. González Zapico, presidente da Confederação Espanhola de Saúde Mental.

Mais de 500 crianças em palco na Mealhada com o Escolíadas Júnior

Projeto vai estar em Coimbra e Aveiro no próximo período letivo

Mais de 500 criançassubiram ao palco do Cineteatro Municipal Messias, na Mealhada, este fim-de-semana com o projeto Escolíadas Júnior. Os seis espetáculos realizados foram o corolário do trabalho desenvolvido durante três meses pelos alunos do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas da Mealhada, e dinamizado pela Associação Escolíadas, que incluiu expressão dramática, teatro e muita diversão.
Uma viagem pelo espaço, com astronautas, extraterrestres e planetas desconhecidos, foi o ponto de partida dos espetáculos que decorreram este fim-de-semana no Cineteatro Municipal Messias, na Mealhada. As 579 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escola da Mealhada encarnaram as suas personagens com muito empenho e contaram a história do grupo de cientistas que, por não encontrar condições para continuar a viver no planeta Terra,
parte numa exploração espacial em busca do planeta perfeito para morar. Nesta viagem descobre que a chave para uma vida feliz e sustentável na terra é o equilíbrio, o respeito pelo próximo e o cuidar daquilo que é nosso. Uma reflexão sobre o planeta e sobre as relações humanas, que encantou as cerca de duas mil pessoas que assistiram aos seis espetáculos realizados nos dias 8 e 9 de Dezembro.

Este foi o culminar do trabalho realizado pelos alunos, em conjunto com a Associação Escolíadas, ao longo dos três meses do primeiro período escolar, nesta que já é a quinta edição do projeto Escolíadas Júnior. As atividades decorrem no tempo letivo dedicado à Área de Expressões, contando com a participação do professor titular no desenrolar do projeto. Ao longo do  processo, as crianças dão os primeiros passos na Expressão Dramática e no Teatro, passando
pela experiência do processo criativo até ao produto final: o tema escolhido é preparado e os trabalhos são realizados nas escolas, através de sessões de trabalho com os professores e os alunos, de ensaios e da construção de adereços e cenários, finalizando com as apresentações finais abertas à comunidade. Ao longo de todo o processo criativo, a Associação Escolíadas e profissionais das mais diversas áreas – como teatro, dança, música, animação socioeducativa -
garantem o apoio e preparação das crianças.

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PROJETO CONTINUA EM AVEIRO E COIMBRA
O projeto Escolíadas Júnior teve a sua primeira edição em 2014, no Agrupamento de Escolas da Mealhada, e tem vindo a crescer de forma sustentada. Este ano letivo, depois de finalizado o trabalho com as crianças do Agrupamento de Escolas da Mealhada, o projeto vai desenvolver-se nos agrupamentos de escolas de Esgueira (Aveiro) e Rainha Santa Isabel (Coimbra) durante o segundo período.
O projeto Escolíadas Júnior conta com o patrocínio da Fundação PT e é co-financiado pelo programa Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (PO ISE), estabelecendo também parcerias com as autarquias envolvidas.

Hora de Fecho: Em direto/ Brexit. May adia votação do acordo do Brexit

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, confirmou o adiamento da votação sobre o acordo do Brexit. Vai reunir-se com líderes europeus para uma eventual renegociação da solução para a Irlanda.
Uma nova assembleia europeia e um orçamento quatro vezes superior, financiado por quatro grandes impostos sobre as empresas e as fortunas de maior dimensão estão entre as propostas.
Em termos globais, Portugal ocupa o 14º lugar no desempenho em relação às alterações climáticas, mas num dos parâmetros (que integra o índice global) conseguiu o primeiro lugar.
Mais de duas dezenas de Intercidades e Alfa-Pendulares vão ser suprimidos nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1 de janeiro de 2019. Contudo, CP vai reforçar a capacidade em períodos de movimento.
O PAN quer alterar o Código Penal para que o sexo sem consentimento passe a ser considerado crime de violação, endurecendo a moldura penal.
Cristiano Ronaldo admitiu estar dececionado por não ter conquistado a Bola de Ouro, que foi ganha pelo croata Modric. Revelação foi feita em entrevista a três jornais italianos.
Dois médicos estão a ser investigados pelo homicídio por negligência de Davide Astori, capitão da Fiorentina. O jogador italiano morreu em março devido a uma paragem cardiorrespiratória.
Isa Ambani, filha do homem mais rico da Índia, e Anand Piramai vão casar esta quarta-feira, mas a festa já começou este fim de semana. Beyoncé e Hillary Clinton estão entre os convidados da festa.
O "lobisomem da Sibéria" foi esta segunda-feira condenado pelo homicídio de 56 mulheres. O ex-polícia russo já tinha sido condenado a prisão perpétua pela morte de 22 mulheres.
O contrato estabeleceria a venda por 21.200 euros. A mulher chegou a enviar fotografias de carácter sexual da filha ao comprador, mas não esperava que o "pedófilo" fosse um polícia.
O fotografo dinamarquês, para além do vídeo, publicou também uma fotografia numa posição sexual com a sua companheira, nas redes sociais. 
Opinião

Alexandre Homem Cristo
O governo tem uma relação de indiferença para com a verdade, dizendo o que em cada momento convém dizer e atrevendo-se até a lançar números falsos se isso, na ocasião, lhe valer elogios e manchetes.
Luís Rosa
Marcelo e Costa, que tanta força fizeram para que o processo Manuel Vicente fosse para Angola, são os grandes derrotados do caso Fizz. Prova? As 435 vezes que o nome de Vicente é escrito na sentença.
Helena Matos
Pacto sobre migrações? Não interessa discutir. Tratemos sim do atirei o pau ao gato e da devolução a África de peças que estão nos nossos museus. São os dias da cabra-cega.
João Carlos Espada
Seis sugestões de livros que são também leituras que desafiam os dogmas politicamente correctos hoje dominantes entre nós.
Paulo Trigo Pereira
Partidos como o PS e o PSD gostam de ter independentes nas listas mas, passadas as eleições, aos que ficam no parlamento, não lhes dão boas condições para trabalhar nem lidam bem com a sua autonomia.
MAGG

Marta Gonçalves Miranda
Jason Kunselman ficou de lágrimas nos olhos quando viu uma menina de 11 meses com uma máquina de oxigénio ao colo da mãe. 
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