domingo, 19 de janeiro de 2020

Câmara de Silves investe 2,7 milhões de euros em Armação de Pêra

O Município de Silves lançou um concurso público para a empreitada de «Requalificação Urbana da Baixa de Armação de Pera, 1ª Fase – Infraestruturas de Drenagem e Elevação de Pluviais e Saneamento».

A autarquia silvense dispõe-se a pagar pela realização da obra 2,7 milhões de euros, que é o valor do preço base do procedimento lançado.

As empresas do setor interessadas têm 30 dias para apresentar propostas, sendo que será escolhida a que apresentar o preço mais baixo.

Uma vez adjudicada, a obra, que consiste na execução de colectores e estações elevatórias para águas residuais e águas pluviais, deverá ficar concluída no prazo máximo de 15 meses.

In Loco lança campanha de crowdfunding para apoiar a produção

A Associação In Loco lança uma campanha de financiamento colaborativo com o propósito de recolher apoio para executar o projeto 100% Local.

Sabe quantos quilómetros fez a sua última refeição? Contabiliza-se que em média um alimento percorre 2.400 quilómetros até chegar ao seu prato, o que implica um elevado impacto ambiental, social e económico. Perante um panorama mundial marcado por um aumento da densidade populacional e da produção industrial de alimentos, vêem-se hoje transformados os padrões atuais de consumo e, consequentemente, redefinidas as formas de produção alimentar. Hoje pratica-se maioritariamente uma agricultura de exportação, apostando nas monoculturas intensivas, altamente consumidora de recursos naturais e energéticos, prejudicial para os ecossistemas e, por fim, com impacto negativo na agricultura familiar e nas economias locais.

Esses são alguns dos motivos que mantêm acesa a discussão sobre uma maior autonomia alimentar e a urgência de recuperar as dinâmicas de produção e consumo sustentáveis a uma escala local, temas que continuam em destaque na agenda da Associação In Loco. Na continuidade dessa linha de intervenção surge também o projeto 100% Local, atualmente a decorrer, com o objetivo de facilitar o acesso informado e de confiança dos consumidores a produtos alimentares locais, sazonais e de qualidade da região do Algarve. Pretende também distinguir e identificar os produtores locais, criando estruturas que possibilitem a sua aproximação aos consumidores.

O projeto conta com um grande apoio financeiro do No Planet B by AMI, do Instituto Camões e da União Europeia, faltando angariar ainda 10% do valor que permitirá assegurar na íntegra a sua execução, fator que motivou o lançamento da campanha. A verba arrecadada apoiará na organização de mercados de produtores MD5.03/1

nos concelhos da região, na prossecução de uma campanha de sensibilização que incide na importância de privilegiar os circuitos curtos de produção e consumo e, por fim, no principal produto diferenciador que será a criação e promoção da aplicação web e mobile “Cá se Fazem” (casefazem.pt). Esta última será um dos resultados do projeto que se propôs a criar uma ferramenta tecnológica para acessibilizar a produção local do Algarve. Aí estarão identificados e mapeados os produtores da região, os seus pontos de venda e produção, além de outros locais e iniciativas relacionados, ficando disponível publicamente para utilização gratuita.

Porque a economia é feita por todos, porque o acesso à alimentação é um direito de todos, porque o apoio aos pequenos produtores impulsiona as economias locais e porque um consumo consciente protege o ambiente e o planeta, a Associação In Loco apela ao seu contributo para apoiar esta iniciativa.

Descubra tudo sobre a campanha e sobre como poderá contribuir em https://www.gofundme.com/f/100-local.

Fonte: In Loco

Workshop Alterações Laborais e Incentivos ao Emprego

23 de janeiro, às 15h00, em Albufeira


A Moneris e a Garrigues, com o apoio da ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve, vão organizar um workshop sobre as alterações em sede laboral: o Código do Trabalho, o Código Contributivo e os incentivos e apoios ao emprego.

Esta sessão, direcionada a empresários, empreendedores e responsáveis de recursos humanos, irá realizar-se no próximo dia 23 de janeiro, entre as 15h00 e as 18h00, no Hotel Brisa Sol, sito na Rua do Município, 27, em Albufeira.

A participação é gratuita, mas limitada aos lugares disponíveis.

Quatro feridos em rixa que envolveu 40 pessoas na Mouraria

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Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas na sequência de uma rixa na zona da Mouraria, em Lisboa, que envolveu cerca de 40 pessoas, disse à agência Lusa fonte oficial do Comando Metropolitano da PSP.
A polícia indica não ter ainda conhecimento das motivações da “desordem que envolveu cerca de 40 pessoas” na Rua do Terreirinho, na zona da Mouraria, pelas 21:15 de hoje.
Pelo menos quatro pessoas foram feridas com arma branca e uma delas foi também baleada numa perna. Todos os feridos foram transportados para o hospital de São José, acrescentou a mesma fonte do Comando Metropolitano.
Alguns dos envolvidos nos desacatos foram identificados e serão feitas averiguações para perceber as motivações e os autores dos desacatos.
Lusa

Príncipe Harry e Meghan renunciam aos títulos da realeza

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SAPO24
O Palácio de Buckingham anunciou um acordo em que o príncipe Harry e a sua mulher, Meghan, renunciaram aos respetivos títulos, abandonando os deveres enquanto membros seniores da família real do Reino Unido e deixando de receber fundos públicos.
Buckingham informou que Harry e Meghan deixarão de ser membros ativos da família real, assim o acordo surtir efeito na “primavera de 2020”. Nessa altura, passarão a ser referidos como Harry, duque, e Meghan, duquesa de Sussex.
O casal deixará de usar o título de “Sua Alteza Real”, mas não será destituído do mesmo. Harry manter-se-á como príncipe e sexto na linha de sucessão ao trono britânico.
O palácio indicou ainda que o casal irá devolver aos contribuintes britânicos cerca de 2,4 milhões de libras (2,82 milhões de euros) gastos na renovação da sua casa, nos arredores do Castelo de Windsor.
Num comunicado divulgado, a rainha Isabel II manifestou-se “satisfeita” com o acordo alcançado.
“Juntos encontrámos uma forma construtiva de cuidar do meu neto e da sua família. Harry, Meghan e Archie serão sempre membros muito amados da minha família”, fez saber a rainha britânica.
“Reconheço os desafios que tiveram que enfrentar em resultado do escrutínio intenso de que foram alvo nos últimos dois anos e apoio o seu desejo de terem uma vida mais independente”, disse ainda a monarca.
“A esperança de toda a minha família é que este acordo lhes permita começarem uma nova vida feliz e em paz”, acrescentou Isabel II.
O anúncio do Palácio Buckingham conclui vários dias de conversações no seio da família real britânica, que se seguiram à decisão tornada pública por Meghan e Harry de abandonarem os respetivos deveres enquanto membros de topo da realeza britânica e viverem no Canadá e no Reino Unido.
O palácio real não revela quem irá suportar as despesas com a segurança do casal, atualmente suportadas pelo erário público britânico, escusando-se a comentar “sobre detalhes relativos a segurança”.
“Existem processos independentes bem estabelecidos para determinar a necessidade de segurança suportada por financiamento público”, fez saber o palácio.
Fonte e Foto: Lusa / Madremedia

Nova ditadura em ascensão

O ministro Vannuchi, um dos principais articuladores do PNDH-3, agarrado a seu texto Foto: Ana Nascimento/MDS
• Pe. David Francisquini*
Instado por amigos a expor o que penso sobre o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3) do governo Lula, sinto-me no dever de brasileiro — acrescido da responsabilidade sacerdotal de que sou revestido — de confrontá-lo sucintamente com os ensinamentos da Santa Igreja.
Não é necessário ser jurista para, logo à primeira vista, perceber nele um programa revolucionário, concebido por mentes alienadas e manipulado por hábeis mãos a fim de descristianizar o Brasil, subvertendo de maneira radical nossas raízes cristãs por meio de leis que se contrapõem à Lei de Deus, codificada nos Dez Mandamentos.
Com efeito, o Programa se propõe a “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” e recomenda “o respeito à laicidade pelos Poderes Judiciário e Legislativo, e Ministério Público, bem como dos órgãos estatais, estaduais, municipais e distritais”. Trata-se do ateísmo implantado em nome da laicidade, uma nova ditadura em ascensão.
O PNDH-3 golpeia a instituição da família, fundamento de qualquer ordem social sadia. Apregoa o pecado, com suas decorrentes desordens morais, como valores inalienáveis a que ninguém pode se opor. Pretende “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade”. O que até há pouco era anormal passa a ser normal; o que era pecado não o será mais; o que era antinatural passará a ser natural; o que era desordem moral se tornará inteiramente legal.
Uma sociedade assim constituída levará as pessoas à negação de Deus, da Redenção infinita de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja Católica. O que se depreende disso é o seguinte: quem vive em situação antinatural terá voz e vez! Quem defende a Lei de Deus e a integridade da natureza ficará amordaçado e será escorraçado. Na verdade, isso caracteriza um regime antinatural, despótico, tirânico, como o que outrora vigorou na União Soviética. Viveremos sob o tacão desse Programa, se ele for imposto ao Brasil?
Outra investida subversiva do PNDH-3 concerne às prostitutas (nele chamadas eufemisticamente de profissionais do sexo), cuja ultrajante “profissão” pretende regulamentar com todas as garantias de um trabalhador honesto. E ainda prevê elaborar em relação a elas programas educativos — como se isso fosse educação — para que o público aceite a nova situação como normal. Propaganda com dinheiro público, inclusive para as crianças, com a finalidade de se aceitar a prostituição masculina e feminina. Uma verdadeira máquina de meretrício para todas as idades fica assim liberada.
Trata-se, caro leitor, de legalizar o pecado e eliminar o conceito de família. Pretende-se introduzir uma concepção nova do ato natural entre o homem e a mulher, que só é aceitável dentro do matrimônio monogâmico e indissolúvel, com a finalidade de propagar a espécie e garantir o mútuo auxílio. Numa palavra, é uma desordem inadmissível colocar isso em forma de decreto. Qual será depois disso a situação dos Mandamentos, que ordenam que não se deve pecar contra a castidade e não cobiçar a mulher do próximo?
Outro ponto totalmente inadmissível é o apoio ao infanticídio monstruoso que se realiza através do aborto, a ser implementado tornando seu acesso livre e fácil a quem o desejar.
Não faltou no PNDH-3 um forte ataque ao direito de propriedade, ao propor “a construção de uma sociedade igualitária”, ou seja, a construção no Brasil de uma nova Cuba, ou de uma Venezuela como a do caudilho Chávez — regimes comunistas, como o da Rússia soviética, qualificado pelo atual pontífice como “a vergonha de nosso tempo”. Nossa Senhora profetizou em Fátima que esse erro da Rússia (comunista) se propagaria pelo mundo, constituindo o grande flagelo para punir os pecados da humanidade.
Diz Santo Agostinho que a paz é a tranqüilidade na ordem. Como poderá haver paz numa desordem tão grande como a que o PNDH-3 quer implantar na Terra de Santa Cruz? Pelo contrário, ele nos levará ao caos. O mesmo Santo Agostinho nos ensina que se todos observassem o Decálogo — governantes, reis, magistrados, súditos, empregados, patrões, filhos, pais, mestres e alunos, esposos, soldados, enfim toda a sociedade —, aí sim haveria verdadeira ordem e paz social.
Muitas vezes me pergunto se tantos cataclismos, terremotos, enchentes, epidemias a que temos assistido, não são frutos decorrentes dessa profunda revolta e inversão de valores contra a ordem natural criada por Deus.
___________
* Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria, Cardoso Moreira – RJ

Teoria de gênero e casamento homossexual derrotados em Taiwan

Familia casamento
♦  Plinio Maria Solimeo
Taiwan, cujo nome oficial é “República da China”, é formada pelas ilhas Formosa, Pescadores e outras menores. Em 1949, quando o Partido Nacionalista Chinês perdeu a guerra civil no continente para o Partido Comunista de Mao Tsé-Tung, o general Chan Kai Shek transferiu seu governo para aquele arquipélago. Durante a guerra fria, Taiwan passou a ser reconhecida por muitos países ocidentais e pela ONU como o legítimo governo da república chinesa, em contraposição à República Popular da China, comunista.
Atualmente com mais de 23 milhões de habitantes, o país reconhece 26 religiões. As cinco maiores são o budismo (8 milhões de seguidores), o taoísmo (7.6 milhões), o yiguandao (810 mil), o protestantismo (605 mil) e o catolicismo (298 mil fiéis, ou 1,3% da população). A presença da Igreja Católica em Taiwan provém dos missionários espanhóis que chegaram à Ilha no início do século XVII.

A San Francisco da Ásia

Até as eleições ocorridas no último dia 24 de novembro, Taiwan era considerada a San Francisco da Ásia, ou seja, a nação mais aberta aos homossexuais.
Em 24 de maio de 2017, 12 dos 14 juízes (um se absteve) do Conselho da Alta Justiça determinaram que a limitação do casamento a um homem e uma mulher violava a Constituição de Taiwan. E deram aos legisladores dois anos para que aprovassem uma nova lei em conformidade com a sua decisão. Se eles não agissem, o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo seria automaticamente legalizado, tornando-se aquela Ilha o primeiro país da Ásia a fazê-lo.
Parada do Orgulho Homossexual de Taipei, capital de Taiwan, é considerada a maior da Ásia.
Entretanto, para a Irmã Stefania Wei, da Aliança de Grupos Religiosos pelo amor das Famílias de Taiwan, frequentemente chamado apenas de Família Taiwan — importante organização dedicada à proteção do verdadeiro casamento —, essa Parada “é vista como excessiva para muita gente. Seu estilo [dos homossexuais], costumes, gestos, causam a muitos uma reação negativa”, afirmou ela por telefone ao Catholic Register“Muita gente antes simpatizava [com o “casamento” homossexual], mas depois da marcha lhe deram as costas”.
O líder católico Johnpaul Lin é da mesma opinião. Segundo ele, a impressão de muitos taiwaneses ao verem a cobertura dada pela mídia à Parada os levou a considerar que “a cultura homossexual é uma invasão imperialista”. Ele explica: O povo taiwanês não é contra os estrangeiros. Por longo tempo nós idolatramos os Estados Unidos e a Europa Ocidental. Mas acreditamos que temos um bom povo porque temos boas famílias educando bons filhos. Essa é a lei natural. Vivendo numa família estável, baseada no matrimônio estável entre um homem e uma mulher, esse é o fundamento da sociedade. E não iremos contra isso.”

Surpreendente resultado de um referendo

Nas eleições de novembro último, quando se disputavam mais de 11 postos em municípios, condados, distritos e vilarejos, houve também um referendo para decidir sobre várias questões que dividiam a população. Os 19 milhões de eleitores deveriam responder “sim” ou “não” a cinco perguntas, entre elas se aprovavam o “casamento” homossexual.
Ora, em janeiro de 2016, uma mulher — TseiIng-Wen — assumia pela primeira vez a presidência do país. Advogada, solteira e ex-negociadora de comércio internacional, com diplomas avançados da Cornell e da London School of Economics, em sua campanha ela havia apoiado a plataforma homossexual.
Entretanto, o resultado do referendo surpreendeu não só a mídia, mas também o Governo. TsaiIng-wen perdeu duas das mais importantes prefeituras da Ilha, e teve que renunciar à liderança de seu partido, o Democrático Progressista.

Contra o “casamento” homossexual e a “depravação sexual” nas escolas

Familia casamento
Em Taiwan, manifestação em defesa da instituição da família tradicional e protesto contra o “casamento” homossexual e “Ideologia de Gênero”.
Para que se faça uma ideia da extensão do revide da “maioria silenciosa” taiwanesa temos, por exemplo, que para a questão nº 10: “Você concorda em que o matrimônio definido no Código Civil deve ser restringido à união entre um homem e uma mulher?”, 72,5% dos eleitores responderam “Sim”, e apenas 27,5%, “Não”.
À questão 11: “Você concorda em que o Ministério da Educação não deveria implementar as Regras para a Lei de Educação de Igualdade de Gênero nas escolas de ensino fundamental e médio? ”, isto é, se os eleitores queriam o fim da ideologia de gênero para estudantes de 6 a 15 anos nas escolas, 67,4% responderam “Sim”e 32,6%,“Não”.
O líder católico Johnpaul Lin acredita que essa vitória conservadora é produto do choque que as famílias taiwanesas sentiram ao perceberem que seus filhos estavam sendo educados contra seus próprios valores. “As pessoas começaram a perguntar umas às outras, ‘Por que as crianças estão recebendo essa educação sobre a depravação sexual?’”. Para Lin, “Taiwan presenciou uma revolta maciça contra o ensino de valores LGBT nas escolas”, porque “durante vários anos os taiwaneses passaram muitas horas trabalhando, confiando no Governo para educar bem nossos filhos. Então, quando as pessoas notaram as lições sobre educação sexual e ideologia de gênero, não conseguiram acreditar. Acharam incrível!” E acrescentou: “Esta foi uma das principais razões pelas quais as pessoas votaram contra o “casamento” do mesmo sexo e a ideologia de gênero no referendo.”

Contradição

Entretanto, contraditoriamente, a questão 12 — “Você concorda com a proteção dos direitos de casais do mesmo sexo em coabitação, de um modo permanente, sem mudar o Código Civil?” — foi aprovada por 61,1% contra 38,9%, quando na lógica anterior deveriam ter dito “Não”.
“A definição de casamento entre um homem e uma mulher é de origem divina, e deve ser sempre respeitada e ensinada como tal. É totalmente contraditório salvaguardar a definição legal do casamento entre um homem e uma mulher, por um lado [questão 10], e permitir que o comportamento homossexual seja legalizado por outro lado [questão 12]”, disse ao Catholic Register o Pe. Otfried Chan, secretário-geral da Conferência Regional Chinesa de Bispos.
Mas não se pode negar que o chamado “casamento” homossexual e a “ideologia de gênero” foram completamente derrotados num referendo realizado em um país onde o Governo, o sistema legislativo e judicial, o Ministério da Educação e a percepção popular estavam preparados para torná-lo o primeiro na Ásia a legalizar o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Disse o sacerdote. “Foi um golpe para o movimento homossexual”.
Uma pergunta se põe: se a grande maioria dos cidadãos taiwaneses apóia tão fortemente os valores da família, por que o resultado eleitoral surpreendeu? Foi porque a mídia fingiu ignorar que essa maioria não se sente de fato representada pela elite política e judicial do país, a qual já estava pronta para confirmar nos próximos meses o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. De onde a grande e inesperada vitória.
O Pe. Chan se recorda que há cinco anos participou com um bispo de um lobby contra uma proposta legislativa da DPP (promovida por organizações internacionais) para redefinir o casamento, substituindo o “entre um homem e uma mulher” por “entre dois parceiros” no Código Civil.
“Na época, a necessidade comum e urgente era deter a influência política do movimento LGBT”, lembrou o sacerdote. Com a eleição da presidente Tsai, todos sabiam que o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo seria proposto de uma forma ou de outra.
“Foi então que muitas pessoas, em particular os cristãos, foram alertadas e mobilizadas para protestar e combater essa agenda política”, disse o Pe. Chan. “E nós conseguimos. Então o projeto foi interrompido, e a Taiwan Family, fundada.”
Assim, apesar de toda a pressão internacional e do poderoso lobby homossexual, os taiwaneses tiveram a coragem de ir contra a corrente, defendendo a lei natural e a Lei de Deus com relação ao matrimônio e à educação dos filhos.
ABIM

Dez maneiras de evitar a intemperança frenética

Agencia Boa Imprensa
No livro “Return to Order: From a Frenzied Economy to an Organic Christian Society – Where We’ve Been, How We Got Here, and Where We Need to Go” ¹, falamos de uma iminente crise econômica que poderá ser causada pelo que chamamos de “intemperança frenética”.
A intemperança frenética pode ser definida como um espírito inquieto dentro de certos setores da economia moderna, que fomenta uma tendência dentro dos homens – para desfazer restrições legítimas e satisfazer paixões desordenadas. Não é especificamente um problema econômico, mas um vício moral e psicológico que se manifesta em toda a economia moderna.
Como qualquer vício, a intemperança frenética pode ser contida no nível pessoal. Aqui estão algumas sugestões de como isto pode ser feito.
  1. Evite investimentos especulativos que prometam um grande retorno de investimento num curto período. Tais ofertas geralmente não entregam o que prometem e sempre alimentam desejos frenéticos, criando ansiedade e estresse.
  2. Mantenha-se longe de relações comerciais frias e mecânicas. Trate os trabalhadores como uma família. Respeite aqueles para quem você trabalha.
  3. Evite badalados gurus de negócios e livros que exijam mudanças radicais que irão “revolucionar” uma empresa ou manter as pessoas num constante estado de mudança.
  4. Não tenha horários de trabalho desumanos e estressantes. Aprenda a apreciar seu tempo livre.
  5. Evite compras compulsivas, especialmente as queimas de estoque próximas aos feriados.
  6. Evite o uso excessivo de cartões de crédito e, especialmente, evite à tentação de pagar apenas o mínimo mensal.
  7. Aprenda a não ter tudo neste exato momento. A cultura da gratificação instantânea cria um estilo de vida frenético – economicamente falando.
  8. Não tome como modelos aqueles que têm o dinheiro como eixo central de suas vidas. Admire o caráter; e não os resultados de uma pessoa.
  9. Resista à tentação de ver apenas quantidade e preço baixo. Aprenda a apreciar a beleza da qualidade e o bom gosto.
  10. Evite exibições suntuosas, especialmente de dispositivos extravagantes, que levem ao desejo de o manter atualizado às versões mais recentes.
ABIM
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(Tradução: Fabio Ramos)
¹ Título da obra: “Retorno à Ordem: Da Economia Frenética à Sociedade Orgânica Cristã – Onde Estivemos, Como Chegamos Aqui e Para Onde Precisamos Ir”, de John Horvat II, em tradução livre.

Os fariseus e os saduceus do nosso tempo

"O tributo a César", quadro de James Tissot. Os fariseus tentam colocar Jesus Cristo em contradição.
“O tributo a César”, quadro de James Tissot. Os fariseus tentam fazer com que Jesus Cristo caia em contradição.
A crítica aos “fariseus” é recorrente nas palavras do Papa Francisco. Em numerosos discursos entre 2013 e 2015, ele falou sobre a “doença dos fariseus” (7 de setembro de 2013), “que acusam Jesus de não respeitar o sábado” (1° de abril de 2014); sobre a “tentação da suficiência e do clericalismo, que codificam a crença em normas e instruções, como faziam os escribas, os fariseus e os doutores da lei do tempo de Jesus” (19 de setembro de 2014).
No Angelus de 30 de agosto, ele disse que, como com os fariseus, “existe também para nós o perigo de nos considerarmos retos, ou, pior, melhor do que os outros, pelo simples fato de observarmos as regras, os costumes, mesmo se não amamos o próximo, se somos duros de coração, se somos soberbos, orgulhosos”. Em 8 de novembro de 2015 ele contrapôs a atitude dos escribas e dos fariseus, fundadas na “exclusão”, à de Jesus, fundada na “inclusão”.
A referência aos fariseus é evidente, finalmente, no discurso com o qual o Papa concluiu em 24 de outubro o XIV Sínodo Ordinário sobre a família. Os outros seriam, com efeito, “os corações fechados que muitas vezes se escondem atrás até mesmo dos ensinamentos da Igreja, ou atrás das boas intenções, para sentar-se na cadeira de Moisés e julgar, às vezes com superioridade e superficialidade, casos difíceis e famílias feridas” ou “os fariseus, que faziam da religião um conjunto infinito de mandamentos” (26 de junho de 2014)? Fariseu parece ser quem defende com orgulho obstinado a existência de mandamentos, leis, regras da Igreja absolutas e obrigatórias.
A conspiração dos fariseus contra Jesus Cristo, quadro de James Tissot.
Conspiração dos fariseus contra Jesus Cristo. Quadro de James Tissot.
Mas quem eram realmente os fariseus? Quando Jesus começou a sua pregação, o mundo judaico estava dividido em várias correntes, sobre as quais falam os Evangelhos e, entre os historiadores, Flavio Josefo (37-100 d.C.) em suas obras As Antiguidades Judaicas e A guerra judaica. As principais seitas eram a dos fariseus e a dos saduceus. Os fariseus observavam em todos os seus detalhes as prescrições religiosas, mas tinham perdido o espírito da verdade. Eram homens orgulhosos, que distorciam as profecias sobre o Messias e interpretavam a lei de Deus segundo as próprias opiniões. Os saduceus ensinavam erros ainda mais graves, colocando em dúvida a imortalidade da alma e rejeitando a maioria dos Livros sagrados. Ambos disputavam o poder no Sinédrio que, quando Jesus foi condenado, era dirigido pelos saduceus.
Os saduceus são mencionados apenas uma vez por São Marcos e três por São Mateus, enquanto os fariseus aparecem repetidamente nos seus Evangelhos. O capítulo 23 de São Mateus, em particular, é uma acusação aberta contra eles: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante.”
Comentando essa passagem de Mateus, São Tomás explica que os fariseus não eram condenados pelo Senhor porque pagavam o dízimo, “mas só por desprezarem preceitos mais importantes, isto é, os de natureza espiritual. Mas a prática em si Ele parece elogiá-la, dizendo: ‘Estas coisas era preciso fazer’ (Haec oportuit facere) nos termos da lei, acrescenta Crisóstomo” (Summa Theologica, II-IIae, q. 87 ad 3).
Referindo-se ao fariseu [que reza no templo], mencionado por São Lucas (18, 10-14), Santo Agostinho diz que ele não é julgado por suas obras, mas por ter-se vangloriado de sua suposta santidade (Carta 121, 1, 3). O mesmo Santo Agostinho, na sua Carta a Casulano, explica que o fariseu não foi condenado porque jejuava (Lc. 18, 11 ss.), mas “porque se zangava, inchado de orgulho, com o publicano” (Carta 36, 4, 7 ). Na verdade, “jejuar duas vezes por semana é destituído de mérito para uma pessoa como o fariseu, embora seja um ato religioso para uma pessoa humildemente fiel ou fielmente humilde, de tal maneira que o Evangelho não fala de condenação para o fariseu, mas sim de justificação para o publicano” (Carta 36, 4, 7).
A definição mais concisa de fariseu é dada por São Boaventura: “Pharisaeus significat illos qui propter opera exteriora se reputant bonos; et ideo non habent lacrymas compunctionis” (De S. Maria Magdalena Sermo I, in Opera omnia, Ad Claras Aquas, Firenze 2001 vol. IX, col. 556b). “Fariseus significa aqueles que se reputam bons por suas próprias obras exteriores; e, portanto, não têm lágrimas de compunção.”
Jesus condenou os fariseus porque conhecia-lhes o coração: eram pecadores, mas se consideravam santos. O Senhor queria ensinar aos seus discípulos que não basta o cumprimento exterior de boas obras; o que torna boa uma ação não é apenas o seu objeto, mas a intenção. No entanto, se é verdade que não bastam as boas obras se falta a boa intenção, é igualmente verdade que não basta a boa intenção se faltam as boas obras. O partido dos fariseus, ao qual pertenciam Gamaliel, Nicodemos, José de Arimatéia (Antiguidades judaicas, 20.9.1) e o próprio São Paulo (Atos 23: 6), foi melhor do que o dos saduceus, porque, apesar de sua hipocrisia, seus membros respeitavam as leis, enquanto os saduceus, que contavam em suas fileiras com os sumos sacerdotes Anás e Caifás (Antiguidades judaicas, 18.35.95), as desprezavam. Os fariseus eram legalistas orgulhosos, e liberais incrédulos os saduceus, mas ambos estavam unidos pela rejeição da missão divina de Jesus (Mateus 3: 7-10).
Quem são os fariseus e os saduceus do nosso tempo? Podemos dizer com tranquila certeza: são todos aqueles que antes, durante e depois do Sínodo tentaram e tentarão mudar a disciplina da Igreja e, através da disciplina, a sua doutrina sobre a família e o casamento.
Jesus proclamou a indissolubilidade do matrimônio, fundando-a na restauração da lei natural, da qual os judeus haviam se distanciado, e a reforçou pela elevação do vínculo matrimonial a Sacramento. Os fariseus e os saduceus rejeitaram esse ensinamento, negando a palavra divina de Jesus e substituindo-a por sua própria opinião. Eles se reportavam falsamente a Moisés, como os inovadores de hoje se reportam a uma suposta tradição dos primeiros séculos, falseando a história e a doutrina da Igreja.
Por isso um valoroso defensor da fé ortodoxa, Mons. Athanasius Schneider, fala de uma “prática neomosaica” que ressurge: “Os novos discípulos de Moisés e os novos fariseus, durante as duas últimas Assembleias do Sínodo (2014 e 2015), esconderam o fato de terem negado na prática a indissolubilidade do casamento e de terem como que suspendido o Sexto Mandamento na base do ‘caso por caso’, sob um aparente conceito de misericórdia, usando expressões como ‘caminho do discernimento’, ‘acompanhamento’, ‘orientação do Bispo’, ‘diálogo com o sacerdote’, ‘foro interno’, ‘uma integração mais plena na vida da Igreja’, para indicar uma possível eliminação da imputabilidade para os casos de convivência no seio de uniões irregulares (cfr. Relatório Final, números 84-86)”.
São João BatistaOs saduceus são os inovadores que afirmam abertamente a superação da doutrina e da disciplina da Igreja, enquanto os fariseus são os que proclamam com os lábios a indissolubilidade do matrimônio, mas a negam hipocritamente nos fatos, propondo a transgressão “caso por caso” da lei moral. Os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo não pertencem nem ao partido dos neofariseus nem ao dos neosaduceus, ambos modernistas, mas seguem a escola de São João Batista [imagem ao lado], pregando no deserto espiritual de seu tempo. Quando Batista estigmatizou os fariseus e os saduceus como “raça de víboras” (Mt 2, 7), e quando advertiu Herodes Antipas pelo seu adultério, não era duro de coração, mas foi movido pelo amor de Deus e das almas. Hipócritas e de coração duro eram os conselheiros de Herodes, que pretendiam conciliar sua condição de pecador impenitente com o ensinamento das Escrituras. Herodes matou Batista para abafar a voz da verdade, mas a voz do Precursor ainda ressoa depois de vinte séculos. Quem defende publicamente a boa doutrina não segue o exemplo dos fariseus e dos saduceus, mas o de São João Batista e de Nosso Senhor.
ABIM
Traduzido do original italiano por Hélio Dias Viana

PROVAÇÕES QUE SANTIFICAM

  • Marcos Luiz Garcia
Estamos retomando nossa luta neste janeiro de 2020. Mais um ano se abre e a batalha não dá sinais de cessar tão cedo. Deus e Nossa Senhora nos ajudem a cumprir com fidelidade o nosso dever.
Ao contemplarmos os acontecimentos ao longo do ano 2019, percebemos com facilidade que o panorama está repleto de fatos altamente preocupantes que apontam para o desfazimento não só da Civilização (já nem cristã é mais), mas também da Santa Igreja Católica, Única Igreja Verdadeira do Único Deus Verdadeiro.
Para citar apenas um fato, houve no Vaticano — conduzido por uma índia xamã e acompanhado por toda uma plateia de cinco mil pessoas, inclusive bispos e cardeais — um concerto de Natal durante o qual se cultuou a Pachamama, o demônio “Mãe Terra” [fotos acima]. Culto análogo havia sido realizado em outubronos jardins do Vaticano, por ocasião do Sínodo Pan-Amazônico, na presença do Papa Francisco.
Está mais evidente do que nunca a determinação de deformar de tal modo a Santa Igreja, que chegamos a nos perguntar se Ela não foi tomada de assalto por uma conspiração satânica que, consciente e voluntariamente, quer destruí-La até os alicerces.
Veja bem, eu me pergunto, não estou afirmando taxativamente. Mas as aparências induzem à pergunta.
Outro fator que corrobora essa desconfiança é o fato inequívoco de que os sacrilégios e blasfêmias contra Deus, o Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora, nossas igrejas etc., são sempre defendidos de modo absolutamente insuficientes, dando a clara impressão de que o clero não tem forças para defender a Igreja contra os seus inimigos.
Suas reações têm sido em geral sempre moles, fracas, próprias de quem já aceitou a derrota em favor de um adversário que avança com sanha cada vez maior contra a Igreja.
Não podem ser incluídos entre estes os clérigos que heroicamente sofrem perseguição por sua fidelidade ao magistério tradicional da Igreja.
Ora, esse esfriamento em relação aos valores religiosos é um sintoma evidente de falta de amor, de fraqueza da fé.
 Aquilo que se ama, se defende na proporção do amor que se tem pelo que é amado. Conforme dizia Plinio Corrêa de Oliveira, quem ama odeia (o oposto), quem odeia combate.
Eis o fruto da reforma começada com o Concílio Vaticano II e que tomou novo impulso com o Sínodo da Amazônia.
 Em 22 de dezembro o Papa Francisco afirmou que a reforma da Igreja está atrasada 200 anos! Se já vemos absurdos incríveis, até onde pretende ele levar tal reforma que, além de herética, é cismática e demolidora?
Algo que preocupa é o que será apresentado no documento final do Sínodo da Amazônia. O que estará sendo cozinhado em matéria de “novidades pachamamistas” a serem aplicadas na Igreja?
Como temos razão para nos preocupar e tremer de medo pelo que possa vir de ofensivo a Deus e a Nossa Senhora!
*   *   *
Nosso Senhor Jesus Cristo ensina que é “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam” (São Tiago 1,13).
Sim, estamos sendo provados, por nossas faltas e por aquelas de nossos irmãos na fé. Saibamos oferecer tais dores para que Nossa Senhora de Fátima cumpra o prometido na Cova da Iria: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”, porque, conforme prometeu Nosso Senhor, “as portas do Inferno jamais prevalecerão contra a Igreja (São Mateus 16,18)”.
Tais provações santificam porque fazem sofrer muito. É com essa certeza e total confiança que continuaremos a caminhar até a vitória total!
ABIM

PSD: Rui Rio sucede a… Rui Rio

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Resultados ditaram 53,3% de votos para Rio contra 46,7% de Montenegro.
Luís Montenegro, no seu discurso de derrotado afirmou que o "PSD é uma grande instituição e um partido aberto à sociedade". Agradecendo "a todos os que colaboraram nesta campanha", classificou Rui Rio como "credor do nosso reconhecimento" desejando a este, "sucesso nas próximas eleições e que saiba representar os resultados desta disputa que agora encerra".
"Desejo que o Dr. Rui Rio tenha a capacidade de conseguir a unidade que o PSD precisa", afirmou. Terminando, disse não ter dúvidas de "que Portugal precisa do PSD e o PSD não está destinado a governar sempre em momentos de crise".
Quanto a Rui Rio, clara e visivelmente muito bem disposto, disse estar "orgulhoso e com sentido de  responsabilidade" pelos resultados que a sua candidatura obteve nesta segunda volta.
Comprometendo-se a "continuar a defender a social democracia" fez questão de lembrar que espera que "a partir de hoje possamos começar a trabalhar no PSD com lealdade". "Para mim cabem todos cá dentro, desde que seja com seriedade e lealdade... o nosso adversário é o PS e a geringonça e não o PSD". 
Prometendo uma "oposição forte e credível ao Partido Socialista" não deixou de referir que não vê quem segue outras linhas políticas "como adversário e não como inimigo..." terminando o seu discurso com a afirmação de que "hoje ganhei o PSD e quero, com o PSD, ganhar o país!"

Rui Tavares contraria Joacine e diz que Assembleia “fala verdade”

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Rui Tavares, membro fundador do partido, no congresso do Livre, que esteve presente na 42.ª Assembleia do partido e que o órgão máximo entre congressos “fala verdade”.
Rui Tavares revelou hoje ter estado presente na Assembleia que decidiu, por unanimidade, a proposta de retirada de confiança na deputada Joacine Katar Moreira mas não revelou se participou na votação.
Para o antigo eurodeputado, “a assembleia fala verdade”.
“Ninguém apresentou refutações factuais do que diz essa resolução”, declarou o membro fundador do Livre.
As declarações foram proferidas logo após o congresso do Livre ter adiado a decisão sobre a retirada da confiança política à deputada Joacine Katar Moreira, remetendo-a para os novos órgãos que serão eleitos no domingo.
Hoje, Rui Tavares votou a favor da proposta que previa o adiamento da decisão.
“Este processo não vai ser arrastado, não vai ser prolongado, vai ser concluído pelos próximos órgãos”, disse o ex-eurodeputado, que acredita que os órgãos a ser eleitos não desautorizarão a assembleia cessante.
Rui Tavares voltou a referir que o partido valoriza mais os seus princípios “do que qualquer cargo político” e acrescentou que a resolução apresentada pela 42.ª Assembleia “é válida”.
Questionado sobre o "experimentalismo" do Livre, nomeadamente o método de escolha de candidatos através de primárias, disse que nenhum partido pode dizer que tem um método "à prova" de "depois vir a descobrir" que "o exercício do mandato é diferente do que aquilo que estavam à espera".
Rui Tavares afirmou ainda que a "reflexão sobre a continuidade do mandato ou não cabe ao detentor do próprio mandato", mas o partido tem o "direito e dever" de dizer se "as coisas que se fazem em seu nome estão de acordo com procedimentos que o partido possa endossar".
O fundador do partido acrescentou que compreende a “inquietação” dos membros do Livre que votaram a favor de uma tomada de decisão durante o congresso que decorre hoje e no domingo em Lisboa, mas que “os princípios, valores e ideais defendem-se com princípios, valores e ideais”.
Lusa