domingo, 24 de janeiro de 2021

Queda de avioneta no Brasil. Quatro futebolistas e presidente do Palmas morrem


A avioneta, que ficou totalmente destruída, caiu e explodiu numa região de bosque.

Quatro futebolistas e o presidente do Palmas morreram, este domingo, num acidente de aviação a caminho de Goiânia, onde a equipa da quarta divisão brasileira ia defrontar o Vila Nova na Taça Verde.

"Lamentamos informar que não há sobreviventes. Neste momento de dor e consternação, o clube pede que rezem pelos familiares, a quem daremos o devido apoio", escreveu o clube fundado em 1977.

A avioneta particular fretada pelo Palmas caiu pouco depois de descolar em Porto Nacional, uma cidade do estado amazónico de Tocantins, desconhecendo-se ainda os motivos do desastre.

O clube, que viveu o seu momento mais alto em 2004 quando chegou aos quartos de final da Taça do Brasil, lamentou o acidente que vitimou todos os seis ocupantes, incluindo o comandante Wagner.

A avioneta, que ficou totalmente destruída, caiu e explodiu numa região de bosque poucos metros após o fim da pista.

Além do presidente Lucas Meira, faleceram os futebolistas Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Marcus Molinari e Ranule.

O Vila Nova lamentou o infortúnio, aceitou adiar o jogo e vai realizar uma homenagem às vítimas no seu próximo desafio.

Em novembro de 2016, o plantel do clube brasileiro Chapecoense pereceu quase todo num acidente de avião quando se dirigia à Colômbia para disputar a final da Taça Sul-Americana, despenhando-se a 17 quilómetros de Medelin.

Na altura, faleceram 71 dos 77 tripulantes -- futebolistas, equipa técnica, dirigentes e jornalistas -- no voo da companhia aérea boliviana Lamia.

Lusa

Imagem: Metropóles

Mais 275 óbitos em 24 horas. Portugal regista novo máximo de mortes por Covid-19


Nas últimas 24 horas foram registadas mais 11.721 novas infeções.

Portugal regista este domingo mais 275 mortes e mais 11.721 novos casos de infeção por Covid-19 do que os registados no boletim epidemiológico de sábado.

Estão confirmadas 10.469 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 275 do que no último boletim epidemiológico.

O número de pessoas infetadas pela doença até agora é de 636.190, mais 11.721 nas últimas 24 horas. Há, neste momento, 169.230 casos ativos.

Até ao momento, 456.491 pessoas conseguiram recuperar, das quais 5167 nas últimas 24 horas.

Há 210.664 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde.

Quanto aos internamentos, há 6117 pessoas internadas (mais 195 do que nas últimas 24 horas) e 742 pessoas em cuidados intensivos (mais 22 do que o registado no sábado).

TSF

Afluência às urnas até às 12:00 foi de 17,07%


A afluência às urnas para a eleição do próximo Presidente da República situava-se, até às 12:00 de hoje, nos 17,07%, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Nas últimas eleições presidenciais, em 24 de janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%.

Nas presidenciais de 2016, a taxa de abstenção atingiu os 51,3%.

As urnas para as eleições presidenciais abriram hoje às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira e uma hora depois nos Açores devido à diferença horária, encerrando às 19:00.

Na abertura das mesas de voto por todo o país, a partir das 08:00, a CNE verificou que em algumas zonas do país a descarga dos votos antecipados atrasou o início da votação, levando à formação de filas, mas sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote.

Segundo o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, registaram-se "três sítios em que houve contingências de abertura de portas", mas que foram fácil e rapidamente resolvidas, nomeadamente houve um assalto numa junta de freguesia, sem que nada tenha sido roubado, e noutras duas situações houve "bloqueios de portões, que foram prontamente resolvidos com recurso a serralheiro".

Entre as 12.450 secções de voto por todo o país, o ato eleitoral foi alvo de incidentes na mesa de voto da Junta de Freguesia de Morgade, em Montalegre, que estava hoje de manhã com portas encerradas a cadeado e bloqueadas por contentores de ecoponto, numa ação de protesto da população contra a exploração de uma mina de lítio a céu aberto.

Desde a abertura das urnas, candidatos e responsáveis políticos têm apelado à participação dos cidadãos, assegurando que estão reunidas as condições sanitárias devido à pandemia da covid-19 para exercer o direito de voto em segurança.

Para o sufrágio de hoje estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016, que são chamados a escolher o próximo Presidente da República, que irá suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, existindo sete candidatos ao cargo.

Se um dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos será eleito já hoje chefe de Estado, mas caso contrário haverá uma segunda volta, a 14 de fevereiro, com os dois concorrentes mais votados.

Os sete candidatos aparecem no boletim de voto pela seguinte ordem: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Lusa

Explosão numa habitação faz dois feridos graves em Valongo


Uma explosão numa habitação registada esta manhã, no concelho de Valongo, distrito do Porto, provocou dois feridos graves, disseram a GNR e a Proteção Civil à agência lusa.

De acordo com o Comando Geral da GNR, os feridos são uma mulher de 56 anos e um homem de 24 anos, que foram transportados para o hospital.

A mesma fonte explicou que as causas do acidente ainda não estão apuradas.

A ocorrência foi registada cerca das 9:20, na localidade de Calvário, freguesia de Campo e Sobrado, concelho de Valongo, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto à agência Lusa.

Segundo especificou, os dois feridos graves foram transportados para o Hospital de São João.

A ocorrência mobilizou 22 operações e 11 viaturas.

Às 11:00, as autoridades e os meios de proteção civil permaneciam no local para avaliarem os estragos provocados na habitação e nas residências vizinhas.

Lusa

Imagem: JN

Ordem diz que morreram mais três médicos nos últimos dias


A Ordem dos Médicos (OM) informou hoje que morreram mais três médicos vítimas de covid-19, nos últimos dias, e voltou a apelar ao Governo para que melhore as condições de trabalho para reduzir o risco de infeção.

Depois de expressar uma homenagem pública aos colegas, o bastonário da OM, Miguel Guimarães, também critica que o plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal "continue a deixar milhares de médicos de fora desta fase, prejudicando quem está no terreno a salvar vidas".

Vivemos tempos de grande pesar nacional, com muitos portugueses a perderem a vida todos os dias por causa da pandemia, sejam doentes covid ou não covid, e isso não nos pode nunca sossegar", frisa num comunicado, onde reitera a homenagem aos colegas e dirige "uma palavra especial de gratidão e de solidariedade", às famílias.

O bastonário explica que, no total, chegaram ao conhecimento da Ordem dos Médicos seis óbitos de médicos com covid-19, mas ressalva que só a tutela tem na sua posse dados a nível nacional que permitam saber efetivamente quantos médicos morreram no combate à pandemia.

"Como temos vindo a dizer desde o início, era muito importante que o Ministério da Saúde divulgasse com mais regularidade os números relacionados com o impacto da pandemia nos profissionais de saúde, tanto em termos de infeções como de óbitos ou doentes recuperados", reforça.

Miguel Guimarães também reivindica "medidas mais eficazes que permitam que os serviços de saúde tenham menos pressão e que os médicos e restantes profissionais trabalhem com mais segurança, mais meios e mais equipamentos de proteção, por eles e pelos doentes".

Segundo refere, "muitos médicos do SNS e do setor privado e social continuam por vacinar e sem uma explicação".

Lusa

Seis barras fechadas à navegação e quatro condicionadas

Seis barras marítimas estão fechadas a toda a navegação e quatro condicionadas, devido à previsão de mau tempo da costa ocidental, de acordo com a informação na página da Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Segundo a AMN, encontram-se fechadas a toda a navegação as barras do porto de Caminha, Vila Praia de Âncora, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Cascais.

A barra do Porto de Viana do Castelo está condicionada a embarcações de comprimento inferior a 12 metros, a de Aveiro a embarcações de comprimento inferior a 15 metros, ao passo que as do Douro e Figueira da Foz estão têm condicionadas as entradas a embarcações de comprimento inferior a 35 metros.

As restantes 37 barras do país estão abertas à navegação.

Quanto ao estado do mar, o IPMA prevê ondas de noroeste com três a quatro metros, na costa ocidental, que gradualmente deverão baixar para 2,5 a três metros.

Lusa

Mesa de Morgade, Montalegre, bloqueada com cadeados e contentores


A mesa de voto da Junta de Freguesia de Morgade, em Montalegre, estava hoje de manhã com portas encerradas a cadeado e bloqueadas por contentores de ecoponto, disseram à Lusa fontes da Junta local e da GNR.

Segundo o presidente da Junta, José Nogueira, a população estará novamente a protestar contra exploração de uma mina de lítio a céu aberto nesta freguesia de Montalegre, no distrito de Vila Real, à semelhança do sucedido nas eleições legislativas e europeias de 2019.

"Houve efetivamente bloqueio, com contentores de ecoponto na entrada e pedras que tiveram de ser removidos, e agora mantém-se o bloqueio no sentido de não haver ninguém a votar", sublinhou.

Para José Nogueira, esta é "mais uma forma de protesto que as pessoas têm e um direito que lhes assiste para ver se efetivamente são ouvidas".

Fonte da GNR de Vila Real adiantou à Lusa que as duas portas de entrada para o edifício onde está instalada a mesa de voto naquela localidade sofreram uma tentativa de bloqueio, inclusive com cadeados.

Segundo a mesma fonte, "não se registaram incidentes e foi cumprido o horário inicialmente previsto para a abertura".

O contrato de concessão de exploração de lítio no concelho de Montalegre foi assinado em março de 2019, entre o Governo e a Lusorecursos Portugal Lithium, e tem estado envolto em polémica.

A empresa tem dito que a exploração da mina de lítio em Morgade vai ser mista, efetuando-se primeiro a céu aberto e depois em subterrâneo, e prevê a construção de uma unidade industrial para transformação do minério.

Lusa

Impacto da covid-19 nas mulheres domina agenda da igualdade

A presidência portuguesa da União Europeia pediu um estudo sobre o impacto da covid-19 nas mulheres e quer que as conclusões sirvam de base à tomada de decisões políticas e económicas para a recuperação da crise.

"Não há crises neutras do ponto de vista do género e esta certamente não o é. Já sabemos que está a haver muitas diferenças nos impactos entre homens e mulheres", adiantou a presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), em entrevista à Lusa.

Esse impacto é visível no desemprego, na conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional e nos "riscos" do teletrabalho, concretiza Sandra Ribeiro, antecipando o debate que deverá dominar a reunião do Grupo de Alto Nível para o Mainstreaming de Género, agendada para segunda e terça-feira, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).

A reunião deste grupo técnico, de apoio à Comissão Europeia e que serve como rede de partilha do que se passa em cada Estado-membro e de ligação entre diferentes presidências do Conselho da UE, será o momento em que Portugal vai falar das suas prioridades em matéria de igualdade entre mulheres e homens, das quais Sandra Ribeiro destaca duas.

A primeira é realizar um debate "esclarecido e esclarecedor" sobre os impactos socioeconómicos da covid-19 numa perspetiva de género, avaliado por uma pesquisa científica e transparente e "baseado em factos".

Para tal, Portugal pediu ao Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE, na sigla em inglês) para elaborar uma "nota de pesquisa" sobre o impacto da pandemia na igualdade.

O relatório preliminar vai ser apresentado na reunião do Grupo de Alto Nível, mas a versão final só deverá ser conhecida em março. Será essa que incorporará as conclusões que a presidência portuguesa vai remeter ao Conselho Europeu.

O teletrabalho também será analisado do ponto de vista da igualdade de género. O Conselho Económico e Social Europeu, a pedido da presidência portuguesa, deverá emitir em breve algumas conclusões sobre riscos e oportunidades do teletrabalho.

"Se, por um lado, pode ser muito positivo para a conciliação, também pode ser uma ratoeira brutal para as mulheres voltarem para casa", alerta Sandra Ribeiro.

A violência doméstica será também objeto de um capítulo específico no quadro do impacto da covid-19 nas mulheres.

"Estamos numa fase de risco enorme de retrocessos na igualdade de género. Será muito difícil não andarmos uns anos para trás quando isto terminar. Por isso, é preciso mesmo estar atento, desde já", assinala a presidente da CIG, realçando que fazer um estudo em tempo real, sobre o impacto da covid, poderá ter efeitos nas medidas de recuperação da crise que se venham a desenhar e garantir que a perspetiva de género é aplicada "em toda a linha".

Outra das prioridades da agenda da igualdade da presidência portuguesa é assinalar os dez anos da Convenção de Istambul, documento do Conselho da Europa para a prevenção e o combate à violência contras as mulheres e à violência doméstica.

A presidência portuguesa assinalará a década com uma conferência de alto nível, no dia 16 de abril, e tentará encontrar consensos "para que os princípios da Convenção possam ser respeitados mesmo que a Convenção, em si, não seja ratificada por todos os Estados-membros" da UE.

Na agenda estão também dois outros temas mais "difíceis", considera Sandra Ribeiro: o do equilíbrio de género nos conselhos de administração das empresas, através da imposição de quotas, e o da transparência salarial com vista a garantir a igualdade remuneratória.

O primeiro "não tem tido evoluções nas últimas presidências" e conta com a "oposição de vários Estados-membros por diversas razões, algumas de fundo, outras de semântica", observa.

Sobre o segundo, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou recentemente que Portugal pretende ver adotado um conjunto de medidas vinculativas em matéria de transparência salarial.

"São dois dossiês complicados, que vamos tentar trazer de novo à discussão", reafirma Sandra Ribeiro.

Diminuição da esperança média de vida é consequência inevitável da pandemia

A esperança média de vida em Portugal vai necessariamente diminuir em consequência da pandemia de covid-19, defendeu um especialista, explicando que isso decorre do efeito combinado da morte de idosos, mas também de jovens em idade reprodutiva.

"Quando há uma situação determinística, cai-nos uma guerra em cima ou uma pandemia, é evidente que aí toda a população vai diminuir. Vai diminuir numa fase da vida em que pode atingir não apenas os indivíduos mais idosos, mas também os indivíduos mais jovens e contribuir para que o número de indivíduos que vêm a atingir idades mais elevadas diminua", afirmou, em declarações à Lusa, José Rueff, diretor do Centro de Investigação em Genética Molecular Humana da Universidade Nova de Lisboa.

Em 2017, em entrevista ao Expresso, José Rueff admitia que só uma situação de catástrofe como uma epidemia ou uma guerra poderia impedir um caminho que lhe parecia certo: o de os portugueses atingirem os 100 anos como esperança média de vida à nascença.

A pandemia de 2020, ainda em curso, veio baralhar as contas e é agora preciso ter em conta não só o número de idosos que morrem de covid-19, mas também os jovens, sobretudo aqueles em idade reprodutiva, penalizando a possibilidade de renovação e rejuvenescimento populacional.

"A população vai eventualmente tender a diminuir e ao diminuir, diminuem indivíduos que são mais velhos, mas que já não procriam, mas também diminuem os mais novos que também não vão procriar", disse o especialista.

José Rueff deu o exemplo da Roma Antiga, onde a esperança média de vida era de 25 anos, para mostrar o quanto se evoluiu fruto da melhoria das condições de vida, das condições sociais, da qualidade da alimentação e da assistência e tecnologia médica, que permitem viver já quase 100 anos, mesmo que com doenças graves.

"Os cuidados médicos, os hospitais, as novas tecnologias médicas, de intervenção, de diagnóstico, fazem com que há 40 ou 50 anos os indivíduos morreriam muito mais cedo porque tinham por exemplo um cancro, veem agora a conseguir ter a sua vida mais prolongada. Os ingleses chamam de 'Grey Generation', a geração dos cabelos brancos", explicou José Rueff, acrescentando que, ainda que variando de país para país, doenças graves, crónicas ou degenerativas não impedem que possam viver até mais de 90 anos.

As estatísticas oficiais demonstram o impacto da pandemia nos mais velhos em Portugal, sobretudo ao nível da mortalidade.

Os números do último relatório do INE sobre a mortalidade em Portugal no contexto da pandemia de covid-19 refletem que desde o início da pandemia até ao dia 27 do passado mês de dezembro morreram mais 12.852 pessoas do que no mesmo período dos últimos cinco anos. 52,0% (6.677) destes óbitos foram devido à covid-19 e 70%" dos mortos tinham idades superiores a 75 anos.

Portugal envelheceu nas últimas décadas: aumentou o número de pessoas idosas no total da população residente, diminuiu a natalidade e aumentou a esperança média de vida à nascença. Numa década duplicou o número de centenários: em 2011 eram 2.068 com 100 ou mais anos e no final de 2019 o total era de 4.243.

De acordo com dados da Pordata, em 2019, Portugal tinha entre a sua população residente um idoso para cada três pessoas em idade ativa. A esperança média de vida cresceu quase 20 anos entre 1960 e 2018. Em 2018 era de 78 anos para os homens e 83,5 para as mulheres.

Próximo Presidente da República toma posse em 9 de Março

O escrutínio para eleger o Presidente da República decorre hoje e a tomada de posse do próximo chefe do Estado acontece em 9 de Março, perante a Assembleia da República, como manda a Constituição de 1976. 

O artigo 127.º da Constituição determina que a tomada de posse do Presidente eleito aconteça "no último dia do mandato do Presidente cessante ou, no caso de eleição por vagatura, no oitavo dia subsequente ao dia da publicação dos resultados eleitorais".

Esse último dia do mandato de cinco anos do atual chefe de Estado e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro dia da próxima presidência, é 9 de março, a mesma data desde 1986, ano em que Mário Soares tomou posse como o 17.º Presidente da República.

Trinta e cinco anos depois, a cerimónia volta a repetir-se na mesma Assembleia da República onde já cinco Presidentes da República juraram "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa" de 1976.

O último foi Marcelo Rebelo de Sousa, em 2016, numa cerimónia com mais de 500 convidados na casa da democracia, decorada para a ocasião com cerca de duas mil rosas com as cores da bandeira nacional.

Há cinco anos, esse dia foi preenchido com cerimónias, de manhã à noite, na Assembleia da República, no Mosteiro dos Jerónimos, no Palácio de Belém, na Mesquita Central de Lisboa, no Palácio da Ajuda e na Câmara de Lisboa.

Nas primeiras 24 horas do seu mandato, o então novo chefe de Estado seguiu com a tradição de depositar flores junto dos túmulos de Luís de Camões e Vasco da Gama, no Mosteiro dos Jerónimos, recebeu candidatos num almoço em Belém, participou numa celebração ecuménica com representantes de confissões religiosas e associações cívicas, condecorou o antecessor, Cavaco Silva, e assistiu a um concerto.

No entanto, este ano a tomada de posse acontece em plena pandemia da covid-19 e, a pouco mais de um mês da data, com o país a viver a pior fase da pandemia, é possível que as cerimónias tenham de ser adaptadas ao novo contexto.

As eleições presidenciais realizam-se hoje, em plena pandemia de covid-19 e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Desde 1976, foram Presidentes António Ramalho Eanes (1976-1986), Mário Soares (1986-1996), Jorge Sampaio (1996-2006) e Cavaco Silva (2006-2016). O atual chefe de Estado, eleito em 2016, é Marcelo Rebelo de Sousa, que se recandidata ao cargo.

Lusa

Cemitério submarino para os 40 mártires brasileiros

 

Em 1999 foram colocadas no fundo do mar 40 cruzes de pedra [foto], no local onde piratas calvinistas jogaram os corpos dos 40 mártires brasileiros. Embora os restos mortais não estejam ali, esse ‘cemitério submarino’ foi uma homenagem aos heróis católicos martirizados.

Visão de Santa Teresa d´Avila dos mártires do Brasil, obra de Giuseppe Bagnasco (1807-1882).

O crime foi praticado por ódio à fé católica, quando os hereges perceberam que se tratava de sacerdotes, irmãos e noviços religiosos.

Em 1742, o Papa Bento XIV os declarou mártires, e em 1854 Pio IX os beatificou. Em 2014 foram homenageados com uma grande cruz de pedra no Farol de Fuencaliente, próximo ao local do martírio, onde se registram os nomes de todas as vítimas. Santa Teresa de Ávila teve uma visão dos 40 mártires entrando no Céu. [quadro ao lado].

MUNICIPIO DE SILVES REFORÇA MEDIDAS DE SEGURANÇA NOS LOCAIS DE VOTO DO CONCELHO

Com o objetivo de tornar ainda mais seguro o ato eleitoral das Presidenciais, que decorrerá amanhã, dia 24 de janeiro, o Município de Silves implementou uma série de medidas adicionais em todos os locais de voto do concelho. Estas medidas traduziram-se na montagem de cinco centenas de faixas de sinalização, painéis informativos, definição de corredores de segurança e diversas setorizações de espaços e zonas de circulação.
Estas medidas, que acrescem às recomendações e orientações de utilização de máscara, higienização das mãos, distanciamento e utilização de caneta própria, permitirão que o ato eleitoral decorra de forma organizada e com toda a segurança necessária ao cumprimento deste direito e dever cívico.

Relembramos que, com o intuito de facilitar a identificação e deslocação para os locais de voto, os eleitores poderão saber, antecipadamente, o respetivo local e mesa de voto através dos seguintes meios:»

portal do recenseamento eleitoral, em https://www.recenseamento.mai.gov.pt/, bastando inserir o número de identificação civil (constante no Cartão de Cidadão ou no Bilhete de Identidade) e a sua data de nascimento no formato AAAAMMDD

» por SMS para o número 3838 (serviço gratuito), bastando escrever a seguinte mensagem: RE <espaço> nº de Identificação civil <espaço> data de nascimento no formato AAAAMMDD (exemplo: RE 12345678 19531007).

Sporting é campeão da Taça da Liga

 Rúben Amorim e Carlos Carvalhal expulsos na primeira parte

O Sporting conquistou a Taça da Liga ao derrotar o SC Braga, por 1-0, neste sábado, na final da competição, que se realizou no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria.

O único golo do encontro foi apontado por Pedro Porro, no 'pesado' relvado leiriense. O lateral espanhol marcou, aos 41', na sequência de uma iniciativa pelo corredor direito.

O remate certeiro apareceu poucos minutos depois de Rúben Amorim e Carlos Carvalhal terem sido expulsos. Os técnicos de Sporting e SC Braga desentenderam-se e acabaram por sair mais cedo das incidências do encontro, por indicação do quarto árbitro Manuel Mota.

No segundo tempo, o SC Braga carregou em busca do empate e até marcou a Adán, mas o golo não foi considerado, já que Ricardo Esgaio, numa recarga, estava em posição irregular.

O final chegou em clima bem escaldante, com Pedro Gonçalves a ser expulso nos descontos e ânimos muito exaltados.

Com este resultado, o Sporting, vencedor da prova em 2017/18 e 2018/19, junta-lhe uma terceira conquista da mais jovem competição do calenário nacional principal.

Bancada.pt