domingo, 17 de janeiro de 2016

INE. Trabalhadores portugueses estão cada vez mais pobres

Peso do número de pobres na população total mantém-se em 19,5%. Proporção de trabalhadores em situação de pobreza agrava-se para 11% em 2014, diz INE 

A taxa de pobreza em Portugal mantém-se em máximos, a desigualdade na distribuição de rendimentos recuou ligeiramente, mas a pobreza continua a alastrar entre a população empregada, mostra o INE relativamente a 2014. Cerca de 9,9% dos trabalhadores eram pobres em 2011; em 2014, essa proporção subiu para 11% (era 10,7% em 2013). “O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EUSILC), realizado anualmente junto das famílias residentes em Portugal, indica que 19,5% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2014, igual ao valor estimado para 2013”, diz o Instituto Nacional de Estatística. Em 2011, ano do início do ajustamento, a pobreza afetava 17,9% da população portuguesa.
“De acordo com este inquérito, a taxa de risco de pobreza correspondia à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos anuais por adulto equivalente inferiores a 5059 euros em 2014 (cerca de 422 euros por mês). Este limiar, ou linha de pobreza relativa, corresponde a 60% da mediana da distribuição dos rendimentos monetários líquidos equivalentes”, refere o INE. Para se ter uma ideia da dimensão deste fenómeno da pobreza entre trabalhadores, e considerando apenas empregados por conta de outrem (final de 2014), significa que os 11% apurados pelo INE equivalem a mais de 402 mil pessoas na pobreza, apesar de trabalharem. Desemprego piora tudo, claro Se quem trabalha está cada vez mais sujeito à miséria, quem está desempregado encontra-se ainda em pior situação. E esta tem vindo mesmo a degradar-se de ano para ano, uma tendência que é facilmente explicada com a depressão do mercado de trabalho e com a redução de direitos em matéria de subsídio de desemprego e no regime de indemnizações. Em 2014, cerca de 42% dos desempregados eram pobres, proporção que tem vindo a aumentar paulatinamente nos últimos anos. Em 2011, era afetada 38,3% da população sem trabalho. E os reformados também estão a sofrer mais, destaca o INE. “Em 2014, foi sobretudo a população reformada aquela que viu aumentar o risco de pobreza, com uma taxa de 14,5% face a 12,9% no ano anterior.” Sem o apoio do Estado e da Previdência, a situação social portuguesa seria ainda mais sombria. Isto é, sem as transferências sociais (todos as prestações, incluindo pensões) a pobreza atingiria quase metade da população. “Considerando apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 47,8% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2014.” Analisando apenas o efeito das pensões no combate à pobreza, o INE refere que “os rendimentos provenientes de pensões de reforma e sobrevivência contribuíram em 2014 para um decréscimo de 21,4 pontos percentuais do risco de pobreza, resultando assim numa taxa de risco de pobreza após pensões e antes de transferências sociais de 26,4%”. Igualmente pobres, mas um pouco menos desiguais Segundo o INE, “em 2014, reduziu-se a assimetria na distribuição dos rendimentos entre os grupos da população com maiores e menores recursos”. “A distância entre o rendimento monetário líquido equivalente dos 10% da população com maiores recursos e o rendimento dos 10% da população com mais baixos recursos, foi de 10,6 (11,1 no ano anterior)”. Adicionalmente, o Coeficiente de Gini também desceu um pouco. Este índice “tem em conta toda a distribuição dos rendimentos, refletindo as diferenças de rendimentos entre todos os grupos populacionais, e não apenas os de menores e maiores recursos”. “Em 2014, este indicador registou um valor de 34,0%, reduzindo-se em meio ponto percentual face ao ano anterior (34,5%)”. O INE explica em nota metodológica que “em 2015, o inquérito dirigiu-se a 10323 famílias, das quais 8740 com resposta completa (com recolha de dados sobre 21965 pessoas; 18702 com 16 e mais anos). A operação de recolha decorre normalmente entre abril e maio de cada ano”.

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Há 495 mil empregados pobres, mais 26 mil face a 2011

ajustamento

Luís Reis Ribeiro 17.01.2016 / 00:01
Desigualdade é pior entre quem trabalha, sendo alimentada por um número crescente de trabalhadores pobres. Portugal é dos mais desiguais da OCDE 
Portugal é um dos países mais desiguais na distribuição de rendimentos no chamado grupo das nações ricas (OCDE). No centro do problema, diz o Governo português, está a desigualdade salarial e uma ampla faixa de pessoas que, apesar de trabalharem, são pobres ou muito pobres. Os últimos dados sobre este problema social e económico, divulgados em dezembro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), são reveladores. A proporção de trabalhadores pobres aumentou de forma significativa durante o período do ajustamento da troika: o fenómeno atingia 9,9% dos trabalhadores em 2011. Em 2014, já ia em 11%.
Usando como base os dados do inquérito ao emprego é possível chegar, de forma aproximada, a números absolutos. Em 2011, havia em Portugal 469 mil trabalhadores pobres, universo que terá aumentado em 26 mil casos até 2014. Total nesse ano: 495 mil pessoas que, apesar de terem um trabalho, não conseguiam deixar de ser pobres. Em três anos de ajustamento, este grupo engrossou 5,5%. O emprego total mirrou 5,1%. Na sexta-feira, numa conferência da OCDE em Paris, o ministro do Trabalho português, José Vieira da Silva, regressou ao tema, acenando uma das bandeiras do seu governo: “reduzir efetivamente a percentagem de trabalhadores em situação de risco de pobreza, através de um complemento salarial”, diz o programa do PS. Em Paris, Vieira da Silva observou que “Portugal é um dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com um maior nível de desigualdade de rendimentos” e que “no centro dessa desigualdade está a desigualdade de salários que contribuiu para que exista uma parcela significativa de trabalhadores pobres”. Num grupo de 31 países “ricos”, Portugal é o sétimo mais desigual. México é o pior caso. O melhor é a Dinamarca. Para tentar reverter a situação, enumerou três medidas. A “atualização do salário mínimo”, que passou de 505 para 530 euros este ano, “o crédito fiscal para famílias de baixos rendimentos” e “o reforço das políticas e instrumentos de aprendizagem ao longo da vida”, acrescentou o ministro perante 40 homólogos seus. Reduzir a pobreza, limpar estatísticas infames Cá, o acordo que faz subir o salário mínimo já foi obtido, mas a modelização do crédito fiscal ainda não é conhecida. Deverá ver a luz do dia na proposta de Orçamento do Estado para este ano, que deverá ser finalizada este mês. A ideia do Governo é “criar um complemento salarial anual, que constitui um crédito fiscal (imposto negativo), aplicável a todos os que durante um ano declarem rendimentos do trabalho à Segurança Social”. Segundo a equipa de António Costa, esse complemento “será apurado em função do rendimento e da composição do agregado familiar e constitui um mecanismo adicional de combate à pobreza, bem como um incentivo à integração no mercado de trabalho”. Como? O apoio será atribuído “apenas aos indivíduos que declararam rendimentos do trabalho”. Ou melhor: às “famílias trabalhadoras de baixos salários”. O valor do subsídio (crédito) “dependerá do número de filhos na família e do rendimento declarado à Segurança Social”. E qual o valor de referência? Em termos genéricos, o complemento que visa tirar as pessoas da pobreza deverá ser a diferença entre o rendimento auferido e o salário mínimo. “Em resultado da excessiva rotação de emprego e do aumento do tempo parcial involuntário, muitos trabalhadores têm um salário anual abaixo do correspondente ao salário mínimo. Isto dá origem ao fenómeno dos trabalhadores pobres”, diz o programa socialista. Segundo o INE, o limiar da pobreza está em 422 euros mensais (brutos). Para sair desta situação e chegar ao novo salário mínimo, um indivíduo precisaria de um complemento de 108 euros mês. O problema da desigualdade e da pobreza no trabalho não é exclusivo de Portugal, claro. Vieira da Silva recordou que nos últimos 30 anos, “dois terços dos países da OCDE testemunharam um aumento das desigualdades de rendimentos nesse período, afetando sobretudo as mulheres, os jovens, os trabalhadores pouco qualificados, os migrantes e os trabalhadores precários”. O problema, que é crescente, penaliza o desempenho económico e “desincentiva o investimento em capital humano”, disse. 

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Os horrores que viveu coro de crianças dirigido pelo irmão de Bento XVI

A investigação aos alegados abusos sexuais num coro de crianças alemãs durante a direção do anterior Papa apresentou esta semana as primeiras conclusões.

DR


MUNDO ALEMANHAHÁ 4 HORAS
Entre 1953 e 1992, pelo menos um terço dos meninos do coro Regensburger Domsplatzen, dirigido à época por Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI, sofreram alguma forma de abuso físico, desde espancamentos a privação alimentar.

A revelação é do advogado alemão Ulrich Weber, que à BBC revelou terem sido feitas 231 acusações, parte da investigação aos alegados maus tratos e abusos sexuais infligidos durante quatro décadas no seio do coro, que começou em maio do ano passado a pedido da atual liderança.

O advogado entrevistou dezenas de vítimas e responsáveis pela escola na qual o coro estava inserido, em Regensburg, uma cidade no centro da Baviera, Alemanha, e concluiu que “pelo menos 40 dos 231 casos registrados foram a violência sexual".
A maior parte dos alegados agressores já morreu e principal acusado foi Johan Meier diretor da escola ligada ao coro entre 1953 e 1992, ano em que se aposentou e veio também a falecer.
Ao jornal alemão Der Spiegel o compositor Franz Wittenbrink disse lembrar-se de que o antigo diretor costumava levar “duas ou três" crianças entre os oito e nove anos "para o seu quarto à tarde".
Obrigava-as a beber vinho e a masturbar-se ou agredia-as fisicamente como “punições sádicas ligadas ao prazer sexual”, contou o músico. Num desses casos espancou um rapaz com um banco de madeira que acabou por partir nas suas costas.
Questionado sobre se o irmão de Bento XVI, Georg Ratzinger, teria conhecimento dos abusos, o advogado Ulrich Weber acredita que sim.
Quando as primeiras denúncias surgiram em 2010 o clérigo negou ter conhecimento de abusos sexuais e disse que só depois da aposentação do diretor soube que este era "muito violento”, mas nunca soube, alega, qual a extensão dos seus abusos.

Depois disto, não voltará a tocar em notas da mesma forma


Mexe em dinheiro todos os dias, mas saiba que é dos objetos menos higiénicos nos quais pode tocar.

DR
LIFESTYLE SAÚDEHÁ 1 HORA
Vivemos numa época em que mexer em dinheiro é algo tão natural como quotidiano, sobretudo agora em que eventos como o Black Friday, o Natal ou os saldos de janeiro nos fazem pôr a mão aos bolsos.
Porém, talvez não o saiba, esta ação pode-lhe ser prejudicial para a saúde (para além do mal que faz ao orçamento), lembra o El Mundo.
Isto porque o dinheiro que transportamos diariamente nas nossas carteiras ou bolsos e com o qual estamos em contacto todos os dias, é uma fonte de germes.
A Universidade Queen Mary, em Londres, realizou um estudo em que concluiu que cerca de 6% das notas possuem batérias do tipo E (comparáveis às que podem ser encontradas nas sanitas). Já um outro estudo realizado em Oxford dava conta que cada nota possui em média 26 mil batérias.
Neste último estudo, revelou-se ainda que as notas possuem cerca de 3 mil tipos diferentes de germes, alguns deles responsáveis pelo aparecimento da acne, infeções de pele ou até os que causam úlceras gástricas.
As notas não são apenas transmissores involuntários de batérias mas também se detetou que trazem vestígios de urina (entre 5 a 12%) e até - espante-se - restos de heroína.
Saiba, também, que 57% dos europeus acreditam que as notas e moedas são dos objetos menos higiénicos em que mexemos.

Reversões: Ainda o caminho vai a meio. Saiba o que aí vem


Já foi acusado de ter um “desprograma” ao invés de um “programa”. Depois das reversões implementadas por Costa, muito mais vem a caminho.

DR


POLÍTICA GOVERNOHÁ 8 HORAS
Reversão após reversão. É este o principal balanço que se faz do Governo de António Costa. Nos jornais e nos comentários políticos, o que se lê denota uma estratégia de ‘marcha atrás’ em relação ao que tinha sido implementado por Passos Coelho.

E se muito já foi revertido desde que o novo Executivo entrou em funções, respire fundo e continue a leitura. Há mais medidas novas na calha, o jornal Público aponta algumas:
- Fim dos cursos vocacionais para alunos do ensino básico;
- Redução da carga disciplinar para os alunos;
- Substituição do ensino recorrente por cursos de euducação e formação de adultos;
- Mudança na Bolsa de Contratação de Escolas;
- Contratos de associação celebrados entre o Ministério da Educação e os colégios;
- Avaliação do processo de transferência de competências para as autarquias e diminuição do número de alunos por turma;
- Alteração nas metas curriculares aprovadas durante o mandato de Nuno Crato.
Também fora do campo da Educação falta ainda implementar algumas medidas que constam do programa do PS ou que fazem parte de iniciativas parlamentares. Fique com alguns exemplos:
- Dar ao doente a liberdade de escolha de hospital ou centro de saúde;
- Rever o regime de requalificação dos funcionários públicos;
- IRS: Eliminar o quociente familiar e substituí-lo por uma dedução fixa por cada filho;
- Definir uma data a partir da qual as taxas moderadoras serão reduzidas;
- Reposição de transporte de doentes não urgentes;
- Revisão dos estágios, contratos emprego-inserção e formações de curta duração;
- Revogação do banco de horas individual;
- Revisão do regime contributivo de recibos verdes;
- Desbloqueio da contratação coletiva;
- Negociação com a Santa Sé para reposição dos feriados de Corpo de Deus e dia de Todos os Santos.

Diretora terá de ser eleita para se substituir a ela própria


Ex-diretora de escola foi secretária de Estado no governo mais curto da democracia portuguesa.

DR
PAÍS ENSINOHÁ 7 HORAS
Amélia Loureiro deixou, no final de outubro do ano passado, a direção das Escolas Coimbra Centro para se dedicar ao cargo de secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário. Mas o governo de Passos Coelho viria a revelar-se curto e a ex-diretora quer agora voltar ao cargo.
O regresso não é, porém, tão simples como possa parecer à primeira vista. Uma vez que foi aberto um concurso para o cargo, a docente tem de concorrer como os restantes candidatos para se poder substituir a ela própria.
Sendo este um cargo “unipessoal e exercido em compromisso de serviço”, após a saída deu-se “início a um processo de eleição”, que acabou por se atrasar “por causa do tempo que levou a ser publicado em Diário da República”
“Como era uma situação que não está prevista na lei, ainda pedimos parecer à administração para saber se era possível, mas decidiu-se proceder a eleições”, contou ao Diário de Notícias a adjunta da direção, Manuela Carvalho.
Amélia Loureiro, que integrou o governo mais curto da democracia portuguesa, foi portanto a tempo de concorrer e disputa agora o lugar com mais dois candidatos. De momento, não tem turmas atribuídas e dedica-se a apoio aos alunos e gestão de projetos. Mas se não conseguir ocupar o cargo manter-se-á como professora.
“Há ainda muito a fazer no agrupamento e senti por parte das pessoas alguma vontade de me verem reeleita. O governo só durou 25 dias e por ter regressado tao cedo à escola pensei que seria possível. Mas agora se for reeleita isso também me dará outra legitimidade”, explicou.

Hora de Fecho: Conhece mesmo o presidenciável em quem vai votar?

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
PRESIDENCIAIS 2016 
Nas 7 entrevistas que fizemos aos candidatos presidenciais incluímos 8 questões pessoais. Eis os melhores momentos dessas conversas, para que possa escolher melhor.
Doente estava em morte cerebral depois de estar sujeito a ensaio clínico com molécula da farmacêutica portuguesa Bial. Os outros cinco homens internados estão em estado estável, diz hospital.
A maioria prefere não pensar no que acontece aos nossos corpos depois da morte. Mas a decomposição dá à luz uma nova vida de forma inesperada, escreve Moheb Costandi.
A Secretaria de Estado das Comunidades anunciou a presença de um português entre os mortos no ataque terrorista na capital do Burkina Faso. Havia um segundo português no hotel, mas saiu ileso.
Marcelo Rebelo de Sousa escolheu o dia de hoje para arruadas no distrito de Aveiro. Maria de Belém andou numa feira e Sampaio da Nóvoa teve o maior comício até ao momento.
Em plena campanha, reunimos algumas curiosidades que talvez ainda não saiba sobre os candidatos: 10 candidatos têm 8 doutoramentos, 2 candidatos têm aplicações gratuitas e 5 têm ligações ao PS.
Sampaio da Nóvoa voltou ao Alto Minho, onde cresceu. Embalado por terras que o conhecem, campanha anima.
Ei-la. Depois de dias longe da rua, Belém enfrentou a rua. E passou no exame. Acertou o tom no ataque a Sampaio da Nóvoa e assumiu o volante da campanha. Ai, Maria. Quem (hoje) não te viu anda cego.
Sondagem publicada pelo El Pais revela que novas eleições não iriam alterar de forma significativa o impasse político em Espanha. 61% dos inquiridos é contra outra ida às urnas.
O ordenado líquido dos funcionários públicos vai aumentar cerca de 2% em janeiro, segundo simulações da consultora PwC para a Lusa. Privados também recebem mais com descida da sobretaxa.
O músico morreu há exatamente uma semana, a 10 de janeiro, depois de uma batalha de 18 meses contra o cancro. O Observador publicou vários artigos sobre a sua vida e a sua obra. Veja-os aqui. 
Opinião

Helena Matos
Agora que já não sobra ninguém para casar, nem causas para arrebatar os activistas, a eleição dos presidentes das áreas metropolitanas é folclore qb para entreter este país que se afunda ainda mais.

Manuel Villaverde Cabral
O risco de um endurecimento catalanista exercerá influência em Madrid no sentido de encontrar uma solução governativa em torno do PP, eventualmente fazendo pressão para a saída de Mariano Rajoy

Claudio E. Sunkel
A Biologia marca de forma inequívoca este início do século permeando toda a nossa vida e contribuindo para que cada dia conheçamos melhor, não só o meio ambiente que nos rodeia, como a nós próprios.

João Marques de Almeida
Rebelo de Sousa foi o único candidato que percebeu que deveria fazer campanha para a maioria de indiferentes. Todos os outros esforçam-se para introduzir uma dimensão politica na campanha, sem sucesso

André Azevedo Alves
Em 2006, nas últimas eleições presidenciais em que não havia um incumbente, mais de 61% dos eleitores inscritos votaram. Veremos quantos votarão no próximo dia 24 de Janeiro.
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Celine Dion perde marido e irmão em apenas 4 dias


by Mira Online
Depois de ter perdido o marido na quinta-feira, a cantora ficou a saber que o seu irmão Daniel, de 59 anos, morreu este sábado, vítima de cancro na garganta, na língua e no cérebro.
Uma das 13 irmãs de Dion disse ao Jornal de Montreal na sexta-feira passada que Daniel tinha "dias ou horas de vida".
Para além da morte do irmão, Celine Dion está de luto pela morte do marido. René Angélil, produtor da artista, morreu na quinta-feira, aos 73 anos, vítima de cancro na garganta.
Na sua página no Facebook, Celine deixou uma homenagem a René: "Será lembrado como um homem gentil e generoso, um visionário sem precedentes (...). Aqueles que tiveram o privilégio de o conhecer e de trabalhar de perto com ele, quer pessoal ou profissionalmente, referem-se a um líder e a um homem muito inteligente e com grande sabedoria".
Fonte: jornal i

Mira Online | Janeiro 17, 2016 às 10:16 am | Categorias: Internacionais | URL: http://wp.me/p5tucu-bvn

Câmara do Porto tenta vender Casa Manoel de Oliveira por pelo menos 1,58 ME


by Mira Online
A Câmara do Porto realiza na segunda-feira um leilão para tentar vender, pela segunda vez e por pelo menos 1,58 milhões de euros, o edifício idealizado há quase duas décadas para acolher o espólio do cineasta Manoel de Oliveira.
A primeira tentativa do atual executivo do autarca independente Rui Moreira para alienar o imóvel da Foz, que nunca teve uso, foi feita em maio de 2014, pouco tempo após o anúncio da instalação do acervo de Oliveira em Serralves, mas a hasta pública do município ficou deserta.
Nesta nova iniciativa, que se realiza pelas 10:30 nos Paços do Concelho, a autarquia resolveu determinar um valor-base de licitação de 1,58 milhões de euros para o conjunto das duas frações do imóvel (habitação e equipamento cultural), em vez de diferenciar um montante para cada uma, como tinha acontecido antes.
A avaliação global dos dois edifícios sempre foi de 1,58 milhões de euros mas o município começou por fixar em 1,014 milhões de euros o preço do "equipamento cultural" e em 568,8 mil euros o valor da fração "habitacional".
Agora, o anúncio publicado pela Câmara do Porto na sua página da internet aponta os 1,58 milhões de euros como "valor base de licitação para as duas frações".
Segundo a autarquia, o que está à venda é um "edificado destinado a equipamento cultural" com 160 metros quadrados de área coberta distribuídos por uma cave, rés-do-chão e primeiro piso, e 1.800 metros quadrados de "área descoberta".
A isto soma-se uma segunda fração, também com entrada pelas ruas Viana de Lima e de Bartolomeu Velho, composta por "cave, entrepiso, rés-do-chão e dois pisos", com 98 metros quadrados de área coberta e 152 metros quadrados de área descoberta.
Depois de a hasta pública de 2014 não ter suscitado o interesse de qualquer investidor, a autarquia manteve o imóvel à venda por ajuste direto durante um ano sem que o negócio se concretizasse.
O procedimento, previsto por lei, admite que eventuais interessados apresentem diretamente à Câmara propostas de compra cujo montante pode ser até 5% inferior ao valor base de licitação da hasta pública.
Foi em abril de 2014 que o presidente da Câmara eleito em setembro de 2013, Rui Moreira, anunciou a venda do equipamento por não fazer sentido "manter uma casa que nunca foi utilizada".
Menos de um ano antes, em novembro de 2013, a Fundação de Serralves tinha assinado um protocolo com a família de Manoel de Oliveira para instalar o espólio do cineasta no extremo nordeste do Parque de Serralves.
Manoel de Oliveira manifestou vontade de doar o seu acervo no início dos anos 90 do século XX, e a Câmara do Porto, então presidida pelo socialista Fernando Gomes, propôs-se construir um edifício de raiz, desenhado por um conceituado arquiteto.
O projeto de Eduardo Souto Moura para a denominada Casa Manoel de Oliveira foi lançado em 1998, sem que tivesse sido formalizado um acordo com o realizador para o uso da casa.
Tal acabaria por condicionar o futuro do imóvel que ficou concluído em 2003 mas nunca teve o uso para que foi pensado: ser residência e museu do realizador que morreu em abril, aos 106 anos.
Em 2007, o advogado do cineasta responsabilizou a Câmara, liderada pelo social-democrata Rui Rio, pelo fracasso da criação da casa-museu.
Cerca de quatro anos depois, o filho do realizador, José Manuel Oliveira, informou que se tinha gorado, por falta de acordo, a hipótese de transferência do acervo para o edifício, notando que a conduta da autarquia tinha levado o cineasta a não aceitar a "Chave da Cidade".
Fonte: Lusa
Mira Online | Janeiro 17, 2016 às 7:02 am | Categorias: Nacionais | URL: http://wp.me/p5tucu-buZ

Tony Carreira: “No meu país, hão de valorizar-me quando tiver um pé para a cova”


by Mira Online
Tony Carreira recebeu na sexta-feira o título de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras do governo francês. Embaixada portuguesa em Paris não quis acolher a cerimónia de entrega das insígnias. O cantor não gostou da recusa
Minutos antes, o desabafo. Tony Carreira estava num quarto de um hotel a dois passos dos Champs--Elysées, em camisa e gravata, a retocar a maquilhagem. Daí a momentos iria sair para receber o grau de Cavaleiro da Ordem de Artes e Letras francesas, uma comenda com que o Eliseu já destacou Lobo Antunes e Bob Dylan, Amália Rodrigues e Clint Eastwood, Eduardo Lourenço e T.S. Eliot.
A homenagem aconteceu no jardim de inverno do Sers, um cinco estrelas do oitavo bairro. "Pedi ao embaixador de Portugal em Paris para que a cerimónia acontecesse na embaixada. Para mim fazia todo o sentido, porque isto não sou só eu, também são os portugueses de França. A resposta foi simplesmente que não podia ser."
As tentativas do DN para entrar em contacto com o embaixador José Filipe Moraes Cabral revelaram-se infrutíferas, mas fonte na embaixada garantiu que a resposta negativa é lógica: "Não se atribui a condecoração de um país na embaixada de outro país." Tony Carreira contesta: "E porque não? França é um aliado que quis homenagear um português, Portugal não pode abrir as portas de casa a essa homenagem?"
O cantor lamenta também que o embaixador nunca tenha acedido às suas tentativas de contacto: "Telefonei quatro vezes, mas nunca consegui chegar à fala com o diplomata. No fim de tudo, foi a secretária que acabou por responder por e-mail, a negar o meu pedido."
A cerimónia acabou por ser comandada por Michel Drucker, o decano dos apresentadores televisivos franceses. Discursou durante vários minutos, elogiando o cantor e o contributo do povo português para a construção da sociedade do seu país. Falou de Tony Carreira como um ícone do trabalho e da humildade lusas: "Sabes", disse Duncker a meio do discurso, "tu és de uma geração de artistas que já não se fazem, és tão gentil comigo como com os operadores de câmara, as maquilhadoras, os técnicos de som. E é aí, nos bastidores, que se percebe a natureza do ser humano".
Na plateia estavam alguns amigos do cantor e vários produtores musicais, mas estavam sobretudo jornalistas. A notícia da condecoração correu os principais meios de comunicação parisienses, de televisões a sites noticiosos. Também estavam alguns repórteres das rádios, das televisões e dos jornais da comunidade portuguesa, e foram na verdade estes que estranharam mais a ausência do embaixador. A explicação é mais simples do que parece: Moraes Cabral não foi convidado.
Na noite de sexta, após a cerimónia, enquanto jantava num restaurante português do nono bairro, o músico haveria de voltar à carga: "No meu país, hão de valo- rizar-me quando tiver um pé para a cova. Foi em Portugal que construí verdadeiramente a minha carreira, por isso não deixa de ser irónico que seja o governo francês a ordenar-me primeiro." As elites culturais, defende, não devem ignorar o gosto popular. "Isso, mais do que injusto para os artistas, é arrogante para as pessoas que seguem esses artistas."
Quatro milhões de discos
Tony Carreira pode, em boa verdade, puxar alguns trunfos da algibeira. Vendeu quatro milhões de discos em Portugal e conta 18 álbuns que chegaram atingiram a marca de platina por 60 vezes. Tem um registo no Guinness World Records: é o artista que recebeu o aplauso mais alto do mundo - em 2009, durante o piquenique dos supermercados Modelo no Parque da Belavista, 22 mil pessoas bateram-lhe palmas a ponto de chegar a um volume de 111 decibéis, que é grosso modo o mesmo ruído de um riff de guitarra num concerto de rock. Isto além de conseguir encher repetidamente as maiores salas de espetáculo do país.
Um disco de platina em França
Há todo esse sucesso português, mas o trabalho do cantor está cada vez mais a expandir-se para França. Em 2014, fez um álbum de duetos com vários artistas francófonos, que lhe permitiu vender 150 mil cópias no país e alcançar um difícil disco de platina. E o dia em que recebeu as insígnias de Cavaleiro serviu também para apresentar o seu novo trabalho. Mon Fado é o segundo álbum cantado na língua de Dumas e os promotores não escondem o objetivo de que seja um triunfo entre o público gaulês. Em março, para ajudar à causa, Tony Carreira estará em digressão por 17 cidades francesas, incluindo três noites (11, 12 e 13 de março, no Casino de Paris).
Há uma ligação antiga do cantor com o país. Aos 10 anos, foi viver para os arredores de Paris e deu os primeiros passos na música. Primeiro numa banda familiar, os Irmãos 5, que tocavam em festas da comunidade. Depois a solo, com músicos franceses e muitas viagens a Portugal no verão, para tocar em festas de aldeia. Ao gravar um disco ao vivo na mítica sala do Olympia, em 2000, Tony Carreira decidiu mudar-se para Lisboa e iniciou uma das mais meteóricas ascensões que a música ligeira portuguesa alguma vez viu. "Nunca me reformarei", diz, "só deixarei a música quando deixar de ter público".
Fonte: DN
Mira Online | Janeiro 17, 2016 às 7:07 am | Categorias: Internacionais | URL: http://wp.me/p5tucu-bv3

“É momento de escolher: ou Sporting campeão ou submisso, de gente boa”


by Mira Online
Bruno de Carvalho teve um discurso muito forte este sábado na Assembleia Geral do Sporting. Um discurso virado para dentro, onde insurgiu-se contra quem está a fazer-lhe oposição no clube.
Mensagem para dentro: "O que não é minimamente admissível é verificar que alguns sportinguistas querem fomentar a desunião. Não é admissível termos pessoas que gostam, especialmente antes de grandes jogos, de dar entrevistas, de dizer que o Sporting está a ser gerido de forma incompetente, que mentem descaradamente em comunicados bacocos e em entrevistas estéreis"
Críticas a Rui Barreiro: "Continuamos num clube onde há cobardia. Não é apenas de Ruis Barreiros que vivemos, vivemos também de cobardes que se escondem atrás de cartazes e perfis de Facebooks, onde se está a disputar uma das mais vis campanhas contra o Sporting, com pessoas a atacar em uníssono e de forma cobarde esta direção e o seu presidente".
Manipulação de sócios: "Ficaram chocados quando o presidente colocou sócios do Sporting em tribunal. É com alguma facilidade com se manipula alguns sportinguistas. Resumiu-se a três, se isto são sócios do Sporting, temos de começar a pensar no perfil de quem pode ser sócio".
Vencedor ou retrato: "É o momento de escolher se queremos lutar por um Sporting campeão ou se queremos ser um clube de bem, politicamente correto, que não levanta ondas, submisso, de gente boa. Não se ponham lado. Ou querem um Sporting vencedor ou o retrato de um presidente, porque para aqueles presidentes bastava uma foto. Este é o presidente que vocês querem. Para sermos campeões temos de ser todos a lutar por isso".
Presidente refinado: "Nós continuamos de mangas arregaçadas a lutar pelo Sporting. Aqueles que dizem que o presidente devia reconhecer que era penálti, ... uma pinoia. Não foi penálti! [frente ao Tondela]. Para esses, é andar 14 anos sem vencer... ser diferente é sermos gozados pelos rivais. Se querem um clube apenas para vir votar, jogar às cartas e um presidente refinado e elaborado..."
Trabalho feito: Tivemos capacidade para manter os melhores jogadores mesmo quando todos achavam que devíamos vender. Tivemos calma e frieza para não o fazer. Neste momento, estamos em primeiro, estamos melhor a nível desportivo e fizemos um negócio que nos permite pagar toda a dívida e ficar com 200 milhões para os próximos dez anos. Dos grandes, somos o que tem menor dívida, maior esperança e fez o melhor negócio. Mas nunca terão no Sporting dirigentes arrogantes que acham que já fizeram tudo. Nunca nos daremos por satisfeitos".
Fonte: sapo desporto
Mira Online | Janeiro 17, 2016 às 9:36 am | Categorias: Desporto | URL: http://wp.me/p5tucu-bvl