segunda-feira, 13 de março de 2017

VI Gala com artistas de renome nacional Figueira TV apoia cultura associativa local

A VI Gala Figueira TV foi apresentada no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, espaço que a 8 de abril próximo recebe o evento que premeia personalidades, grupos, associações e empresas que em 2016, em diferentes frentes, se destacaram na sociedade em que se inserem.
Rogério Gonçalves, o responsável pelo canal de televisão online que se encontra a celebrar precisamente seis anos de existência, levantou um pouco a ponta do véu adiantando alguns dos nomes que farão parte do programa de animação musical. Em palco, entre as diversas entregas de prêmios e distinções, atuam os Átoa, Caelum, Filipe Pinto e Nélson Freitas.
A vertente social A exemplo de anos anteriores, a Gala Figueira TV conta com uma componente social: a receita reverte a favor, este ano, da Sociedade de Instrução Tavaredense.
João Amorim, representante da colectividade de Tavarede, destacou não só o apoio oferecido, mas também o facto de, nestes seis anos, a Figueira TV conseguir materializar um evento que destaca o que de melhor se vai fazendo no concelho, particularizando no campo da cultura.
Como tem sido hábito, a Gala Figueira TV entrega prêmios diretos, mas coloca também à votação, pelo público, na sua página da rede social Facebook, diversas categorias, dando assim a conhecer a força da comunidade figueirense, das suas gentes, clubes, associações e eventos. Os nomeados já começaram a ser conhecidos.
Entre homenagens diretas e votações, a VI Gala conta este ano com as categorias Literatura; Cinema; Audiovisual; Moda; Música; Dança; Associativismo; Desporto; Jornalismo/Comunicação; Eventos; Personalidade do Ano; Parceiros; Prêmio Memória Figueira TV e Prêmios Mérito e Excelência.
FIGUEIRATV

Macroscópio – Europa, o primeiro teste de resistência à onda populista. O mais fácil?

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
Esta quarta-feira os holandeses vão às urnas. Nos boletins de voto estarão os nomes de 28 partidos diferentes, mas todas as atenções estão centradas num só: o PVV, liderado pelo histriónico e populista Geert Wilders que, depois de um ano a liderar todas as sondagens, está agora taco-a-taco com o VVD, o partido maioritário da coligação governativa do primeiro-ministro Mark Rutte, um liberal. No entanto, apesar de Rutte ter vindo a adoptar uma linguagem cada vez mais próxima da de Wilders ­– como o Wall Street Journal nos conta em Dutch Leader Takes Populist Turn to Fend Off Far-Right Party –, o resultado do primeiro teste eleitoral na Europa pós-Trump permanece relativamente incerto.
 
Hoje, no Observador, João Almeida Dias interrogava-se, num especial em que deu voz a vários cientistas políticos holandeses, sobre Até onde vai Geert Wilders, o político mais anti-Islão da Europa? Como ele escrevia, “os outros partidos não querem viabilizar um Governo dele — mas isso será a maior prenda que lhe podem dar”. Wouter van der Brug, professor de Ciência Política na Universidade de Amesterdão, um dos especialistas com quem falou, explicou-lhe que "A história da Holanda é a mesma da que vemos noutros países do nordeste da Europa (...). As pessoas acham que os seus problemas vão ser resolvidos se o país voltar a ter o controlo das suas fronteiras, se voltar a comandar plenamente os destinos da nação e, especialmente, se se conseguir proteger do que se diz ser a 'invasão' do Islão."
 

Também a The Economist, na sua mais recente edição, não deixava de notar, em Dutch voters’ anger is fuelling populism, que mesmo que os partidos do sistema saiam vitoriosos desta eleição, é sempre possível uma surpresa: “For now, the polls show Mr Wilders’s support continuing to sink. But some Dutch wonder whether the country is in for a Trump-style surprise. Because the Freedom Party has been shut out of coalitions, a vote for it carries little cost. Sywert van Lienden, a former political activist now working for the mayor of Amsterdam, says he has heard even dissatisfied D66 supporters considering a protest vote for Mr Wilders. “When the curtain closes, you never know how strong that ‘fuck ’em’ factor will be.
 
Para ter uma ideia mais clara dos sentimentos que cruzam a sociedade holandesa vale a pena ler os testemunhos recolhidos pelo Financial Times em Dutch election: in the words of voters, um conjunto de depoimentos reunidos em colaboração com o maior diário holandês, o Algemeen Dagblad. Seleccionei dois desses depoimentos, que vão em direcções opostas, mas que me pareceram bastante reveladores:
  • Carla has lived in Eindhoven, the country’s fifth-largest city, for her entire life. She has seen a clear shift in political preference over the past decade: “People are angry at the elite in The Hague. They do not feel heard. This will cause them to cast a protest vote for [anti-immigration candidate Geert] Wilders. I am voting for Wilders. Hopefully he will not be prime minister, but I definitely consider it an opportunity to put the elite in The Hague in its place.”
  • Entrepreneur Ronald Smallenburg, who lives in multicultural Amsterdam, has seen a growing trend of voters reacting against populist sentiment. Mr Smallenburg is a longtime member of the progressive pro-EU party D66: “I see a slowly growing countermovement from people who are increasingly annoyed by the populist right and want to do something to resist it: respond in the media, demonstrations, debates. I see this both in my city and across the country. Over the past few weeks, I have noticed that [Mr Wilders’ Party for Freedom] PVV is slowly falling in the polls and growing outrage about the PVV has increased. It may be that I exist in the Amsterdam bubble where I never encounter PVV voters.”
 

Já o New York Times fez uma reportagem em que ouve holandeses de origem muçulmana, alguns deles ocupando lugares importantes na sociedade. Em With Coming Election, the Netherlands Considers a New Relationship to Muslims procura-se perceber o ambiente que rodeia esta eleição que, como se escreve a abrir, “coming ahead of others in France, Germany and possibly Italy, will be the first test of Europe’s threshold for tolerance as populist parties rise by attacking the European Union and immigration, making nationalistic calls to preserve distinct local cultures.”
 
Mas atenção: não nos fiquemos apenas pelas reportagens jornalísticas. Se quisermos compreender um pouco melhor a sociedade holandesa, como os seus lados luminosos e os seus lados sombrios, é indispensável ler José Rentes de Carvalho, o escritor português que vive no país das tulipas há seis décadas. Em A Ira de Deus sobre a Europa ele conta-nos como viu a Holanda ir mudando e como ele próprio vive muitas das inquietações dos eleitores que, agora, são capazes de ir votar nos partidos anti-sistema. Obra polémica, perturbadora mas sobretudo muito sincera, nela se escreve, logo no prefácio, que “... o hedonismo, a ausência de ideais, uma mansidão que não distingue muito da cobardia, aqui e ali um tolo sentimento de superioridade, de «valores» e «civilização», são outros tantos factores da nossa provável derrota. O comportamento «bonzinho» de não nos defendermos de quem nos ataca, de respeitar quem não nos respeita, de insistirmos em estender a mão a quem nos despreza, por certo encontra alguma justificação na doutrina cristã, mas é atitude contraproducente numa situação de conflito, sobretudo quando a parte contrária aplica a estratégia bélica de Clausewitz, enquanto a nossa opta pelo adiamento e dá prioridade aos jogos de computador, às amizades e aos likes do Facebook.”
 

É neste quadro geral que devemos enquadrar o choque entre as autoridades holandesas e turcas durante este fim-de-semana, altura em que Haia proibiu a entrada no país de dois ministros de Erdogan que pretendiam fazer campanha junto da comunidade emigrante no quadro do referendo convocado para Ankara onde se pretende reforçar os poderes do Presidente da República, um referendo visto por muitos como uma forma de consagrar a deriva autoritária na Turquia. Mas antes de um ou dois comentários, recordemos o que se passou com a ajuda do Le Monde, através do seu “descodificador” Comprendre la crise diplomatique entre la Turquie, l’Allemagne et les Pays-Bas:
  • En Allemagne, plusieurs meetings ont été annulés début mars dans plusieurs villes. Le ministre turc de la justice a annulé un déplacement dans le pays et le président s’est emporté jusqu’à évoquer des « pratiques nazies » de la part de Berlin. (…)
  • Les Pays-Bas ont interdit l’atterrissage, samedi 11 mars, de l’avion du ministre turc des affaires étrangères, Mevlut Cavusoglu, alors qu’il allait se poser à Rotterdam pour un meeting de soutien. Quelques heures plus tard, la ministre de la famille, Fatma Betül Sayan Kaya, a été reconduite à la frontière avec l’Allemagne, qu’elle avait franchie en voiture. Le premier ministre néerlandais, Mark Rutte, a invoqué un risque à l’ordre public, déclarant que « ces rassemblements ne doivent pas contribuer à des tensions dans notre société ». (…)
  • En Autriche, un meeting électoral en présence d’un cadre du parti AKP a été interdit le 10 mars par la commune de Hörbranz au Vorarlberg (ouest du pays) en raison de « risques de trouble à l’ordre public ».
  • En Suède, un meeting en faveur de la réforme a été annulé après que le propriétaire de la salle de réunion a résilié le contrat de location sans explication, a annoncé l’agence de presse turque Dogan dimanche.
  • En Suisse, un meeting électoral présidé par un responsable du parti AKP a été interdit le 10 mars par la police du canton d’Argovie en raison d’un « risque de trouble à l’ordre public ».
  • En France, le ministre turc des affaires étrangères a pu participer, le 12 mars, à une réunion publique à Metz, organisée par une association turque. Critiqué pour avoir autorisé le rassemblement, le ministère des affaires étrangères a dit que le meeting ne présentait pas « de menaces à l’ordre public ».
 
O mesmo Le Monde era depois muito duro e assertivo relativamente ao que a Europa devia fazer face ao discurso das autoridades turcas. No editorial Quand le président turc provoque l’Europe escrevia-se que “L’Union européenne doit, au plus vite et unanimement, dire sa solidarité active avec ceux d’entre ses membres que Recep Tayyip Erdogan a traités d’une façon intolérable – à commencer par l’Allemagne.” A seguir explicava-se como é preocupante a deriva autoritária de Ankara: “La Turquie, qui a réussi d’admirables réformes tout au long des années 2000 dans le cadre d’un système parlementaire, se doterait alors d’un régime présidentiel. Cette évolution parachèvera et habillera juridiquement la dérive autoritariste de M. Erdogan. Elle rapprochera le régime turc du modèle dictatorial moyen-oriental.”
 
Acontece porém que a escalada verbal entre diferentes capitais europeias e a Turquia é, na opinião da correspondente da Spiegel, aquilo que neste momento melhor serve os interesses do regime. Em Erdogan's Perfect Storm nota-se que “Ankara is piling on in its dispute with the Netherlands” e que “Turkey is calling for retaliation in the "harshest ways" and President Erdogan has found the perfect election issue”. Algo que se explica melhor ao dar vez à oposição: “Tuna Beklevic, the head of the "No" Party, a group opposing the proposed constitutional reforms, has described the events as the "perfect storm." The dispute with Europe, he said, was precisely the kind of thing Erdogan had hoped for. Beklevic fears the scandal will mobilize nationalist voters. "It could provide Erdogan with exactly the 2 to 3 percentage points that will ultimately decide the referendum."
 
Ou seja, a dureza do governo de Mark Rutte no seu braço-de-ferro com o regime de Erdogan pode render internamente, mostrando ao eleitorado tentado pelos populistas que ele também sabe ser firme, mas ao mesmo tempo joga a favor desse mesmo Erdogan num referendo de que pode sair uma Turquia bem menos democrática. São tempos difíceis estes que vivemos.
 
E por hoje é tudo. Tenham bom descanso e boas leituras.
 
 
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CONCURSO LITERÁRIO “JOÃO GRAVE

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A Câmara Municipal de Vagos, enquanto promotora da Cultura Vaguense e parceira da comunidade educativa do concelho, encontra-se a promover, juntamente com a Rede de Bibliotecas de Vagos, o Concurso Literário “João Grave” que, este ano, estará subordinado ao tema “Escrever o Mundo” e terá como modalidades a prosa e poesia.
O presente concurso tem como objetivos desenvolver e consolidar competências de utilização eficaz da palavra escrita em diferentes vertentes literárias, incentivar a criatividade e estimular o envolvimento efetivo da população escolar.
O concurso está aberto a toda a população escolar do concelho de Vagos e distribuído em várias categorias:
Educação pré-escolar (categoria A),
1.º ensino básico (categoria B),
2.º ensino básico (categoria C),
3.º ensino básico (categoria D),
Ensino secundário (categoria E),
Alunos com Currículo Específico Individual (CEI) (categoria F)

Os textos a concurso deverão ser entregues até ao dia 5 de maio de 2017.
Esta iniciativa conta com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola de Vagos.
Para mais informações consulte o regulamento em http://www.cm-vagos.pt ou em http://www.facebook.com/cmvagos

Assembleia Municipal de Coimbra – PEV rejeita falta de transparência em audição sobre alternativas à utilização de herbicidas em espaço público

Assembleia Municipal de Coimbra
PEV rejeita falta de transparência em audição sobre alternativas à utilização de herbicidas em espaço público

Resultado de imagem para PEV rejeita faltaApós a Organização Mundial de Saúde, através da sua Agência Internacional para a Investigação sobre o cancro, ter classificado o glifosato como “provável carcinogéneo para humanos” e “carcinogéneo para animais” o deputado municipal de Os Verdes, eleito nas listas da CDU, questionou o município relativamente à utilização deste herbicida em espaços   públicos não tendo obtido resposta.

Em abril de 2015, a CDU levou à Assembleia Municipal, através do deputado do PEV, uma moção, aprovada por unanimidade, recomendando à Câmara Municipal que: tome como objetivo urgente a interdição do glifosato; apoie as Juntas de Freguesia na fase de transição para o uso de outros meios alternativos; promova urgentemente formas de esclarecimento sobre resultados relativos aos efeitos do glifosato sobre a saúde humana.
Desde junho de 2015, o deputado do PEV, que integra o Grupo Municipal da CDU, recebeu diversas queixas que o município de Coimbra e uma empresa contratada pelo mesmo continuavam a aplicar o glifosato em espaços públicos, tendo o eleito levado este assunto à apreciação da Comissão de Proteção, Ambiente e Ordenamento do Território, criada pela Assembleia Municipal de Coimbra, para que esta comissão se pronunciasse sobre o assunto.
Por proposta do eleito do PEV, Paulo Coelho, seria realizada uma audição pública com o objetivo de recolher as opiniões das diversas entidades do concelho, relevantes na matéria, nomeadamente aplicadores de produtos fitofarmacêuticos, munícipes e suas associações, associações de defesa animal, associações ambientalistas, Águas de Coimbra, entidades públicas e privadas ligadas à agricultura, à saúde ou ao ambiente, escolas superiores e universidade, entre outras, para além da própria indústria.
Ao contrário do estabelecido na Comissão foram vários os atropelos e deturpações no processo e realização da respetiva audição, que decorreu no passado dia 27 de fevereiro, na Casa da Cultura o que motivou a recusa do eleito de PEV, em ser relator desta audição.


Entre as razões que indignaram a CDU, pela forma como foram deturpados os objetos da respetiva audição, estão:
-Falta de convite a um conjunto importante de entidades e agentes que direta ou indiretamente estão ligados ou têm interesses nesta temática, como aplicadores de produtos fitofarmacêuticos e associações de moradores;
- Falta de meios e condições técnicas para a realização da audição;
- Ao contrário do que seria espectável a audição não foi divulgada publicamente;
- Tentativa de realizar tão importante audição longe dos munícipes e da opinião pública, pois contrariamente ao definido, a audição foi restringida às entidades convidadas
- Presença na mesa do vereador do Ambiente, quando deveriam apenas estar os eleitos da Assembleia Municipal que integram a Comissão de Proteção, Ambiente e Ordenamento do Território
Ainda assim, perante todas as condicionantes que consideramos inaceitáveis neste processo que conduziu à audição, transmitidas antecipadamente pelo eleito do PEV ao presidente desta Comissão, consideramos que a realização da mesma permitiu transmitir à Comissão, que elaborará um relatório para apresentar à Assembleia Municipal, e aos demais presentes valiosos contributos das entidades presentes ajudando a esclarecer os perigos da utilização de herbicidas de síntese e quais as alternativas já disponíveis.
Pelo atrás exposto, o PEV e a CDU continuarão empenhados na defesa uma cidade mais verde, mais saudável e mais amiga das pessoas, dos animais e do ambiente.


O Partido Ecologista “Os Verdes”

"PEDRO CARRANA vai receber Medalha Ouro Mérito Profissional"

No próximo dia 31 março, irão decorrer na cidade espanhola de Oviedo as XVIII Jornadas Técnicas de Prevenção de Riscos Laborais e Responsabilidade Social Corporativa e a Cerimónia dos Prémios Nacionais e Internacionais de Prevenção. Será nesta cerimónia que o Doutor Pedro Carrana irá receber a Medalha de Ouro de mérito profissional, pelo trabalho científico que tem desenvolvido na área das Relações Industriais e das Ciências do Trabalho.
Estes importantes prémios são da responsabilidade do Consejo General de Relaciones Industriales y Ciencias del Trabajo (CGRICT), em parceria com Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (INSHT), da Fundación de Prevención de Riesgos Laborales (FPRL) e da Organización  Iberoamericana de la Seguradad Social (OISS).
Pedro Carrana, Doutorado em Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho, é actualmente Professor Convidado do Ensino Superior e Gestor da Qualidade no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e Vereador na Câmara de Cantanhede, tendo no ano passado já sido galardoado com uma Menção Honrosa dos Prémios Internacionais de Prevenção Laboral, em Espanha.

Hora de Fecho: Em direto/ Sócrates: Ministério Público "ou acusa ou cala-se"

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
É o terceiro frente a frente entre Sócrates e Rosário Teixeira. A Procuradora-geral da República não fala sobre o caso mas sublinha que "o sistema" judicial "não permite interferências políticas".
Jornal i garante que procuradores não vão conseguir concluir a acusação esta semana, o prazo que foi estabelecido por Joana Marques Vidal. PGR diz que a data de 17 de março não foi alterada.
Presidente da República considera que há um sentimento generalizado de "desconforto" com a justiça, apesar de "muitos e bons passos" terem sido dados.
Geert Wilders, o político mais islamofóbico da Europa, pode vencer as eleições na Holanda. Os outros partidos não querem viabilizar um Governo dele — mas isso será a maior prenda que lhe podem dar.
Em entrevista ao diário financeiro Financial Times, o ministro das Finanças diz que Bruxelas e as agências de "rating" não estão a "tratar com justiça" o governo português.
A primeira-ministra escocesa confirmou que vai pedir ao Parlamento para votar, na próxima semana, pela realização de um novo referendo sobre a pertença ao Reino Unido.
Candidato republicano às eleições francesas, que as sondagens dizem não ter grandes probabilidades de passar à segunda volta, apresentou formalmente o programa de governo esta segunda-feira.
A Food Standards Agency desmascarou alguns mitos da segurança alimentar. O Observador decidiu mostrar-lhe agora algumas das respostas.
Os rumores de que James Hewitt seria o pai do príncipe Harry foram agora quebrados pelo próprio, numa entrevista à estação televisiva australiana Channel Seven.
O Atlético de Madrid e o município da capital espanhola chegaram a acordo para a compra, por parte do clube de futebol, do Estádio de La Peineta, que será 'rebatizado' de Wanda Metropolitano.
Scarlett Johansson foi convidada pelo programa Saturday Night Live a satirizar Ivanka Trump. A atriz caricaturou a filha mais velha de Trump no anúncio de um perfume com nome comprometedor. 
Opinião

Helena Matos
Portugal não está a viver um PREC mas sim a destruição do centro. O PREC esse vive-o o PS dentro das suas fronteiras e por isso deixa cair os seus próximos como Carlos Costa e Teodora Cardoso. 

Alexandre Homem Cristo
Eis um efeito da actual preponderância do parlamento: a exclusão das instituições e a submissão dos temas nacionais às máquinas partidárias. Só se investiga, discute e conclui o que satisfaz PS-PCP-BE

João Carlos Espada
A liberdade de expressão não depende do número de pessoas que querem proibir uma opinião, nem de quantas a subscrevem. A missão da Universidade não deriva da opinião ou de modas passageiras dos alunos

Vasco Pulido Valente
… hopes expire of a low dishonest decade… (W. H. Auden)

Manuel Villaverde Cabral
Portugal arrisca-se não tanto a sair do euro mas sim este a sair de Portugal, deixando-nos entregues ao regime político proteccionista e autoritário de uma extrema-esquerda que não deseja outra coisa.

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Ministra admite haver uma “má relação” entre a justiça e os cidadãos

A ministra da Justiça admitiu hoje que há uma "má relação" entre os cidadãos e a justiça e que a asfixia dos tribunais está em vias de perder a atualidade.

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Francisca Van Dunem falava no painel 'O funcionamento e a asfixia dos tribunais' no seminário Justiça Igual para Todos, a decorrer na fundação da Gulbenkian, em Lisboa, onde destacou a eficiência da justiça, nomeadamente na resposta à pequena e média criminalidade.
A pequena e média criminalidade resolve-se com celeridade em Portugal, não acontecendo o mesmo na jurisdição cível e administrativa", disse a ministra para quem o volume das insolvências e ações executivas/cobranças de dívidas são os maiores responsáveis pela asfixia dos tribunais.
"O enorme volume das execuções e insolvências inundam o sistema" e depois da crise de 2008 "as insolvências dispararam para níveis perturbadores".
Salientando que os "tribunais foram abalados pelo colapso económico", Francisca Van Dunem sublinhou o papel nefasto da crise económica e de uma década de crédito descontrolado e de endividamento das famílias, que fez disparar as pendências.
Sobre a perceção que os cidadãos têm da justiça, Van Dunem lembrou que os processos mediáticos não são "estatisticamente relevantes", apesar de ser a partir das notícias destes que muitas vezes é formada a opinião dos cidadãos sobre o sistema judiciário.
A ministra enumerou algumas reformas legislativas e programas lançados pelo ministério que tutela, como a Justiça + Próxima e o Capitalizar, pensados no sentido de descongestionar os tribunais.
Porém, ressalvou "não se pode andar de reforma em reforma sem as deixar respirar".
No mesmo painel, o antigo presidente do Supremo Tribunal de Justiça colocou a tónica no facto de a crise da justiça ser um assunto comentado recorrentemente, durante décadas, mesmo antes do 25 de Abril.
Para Noronha do Nascimento, "a concessão de crédito descontrolado" depois da entrada de Portugal na União Europeia (1987) reflete-se ainda hoje no número de ações de execução nos tribunais, representando mais de 65% das ações totais nos tribunais.
O advogado João Correia assumiu-se no painel como provocador e destacou a falta de vontade do poder político em discutir as questões da justiça.
"O poder está desfasado é indiferente a tudo isto da justiça. Recuso que recaia sobre os magistrados e juízes a culpa da crise da justiça", disse o antigo secretário de Estado da Justiça, apontado o dedo aos órgãos de soberania.
O seminário 'Justiça para todos' é organizado pela Associação 25 de Abril.
Fonte: Notícias ao minuto

PRAIA DE MIRA: Câmara Municipal e Universidade de Aveiro unem-se pela segurança da orla e de todos…

A passada semana ficou marcada por um protocolo assinado entre a Câmara de Mira e a Universidade de Aveiro. Este é um projeto que visa colher informações da orla marítima na região, dentre outros itens.
Raul Almeida, edil mirense, o Professor Paulo Batista e o Reitor da Universidade de Aveiro traçaram em rápidas pinceladas as linhas mestras desta aposta que Raul Almeida definiu como "um projeto inovador associado à nossa praia". Afirmando que "muitas vezes a Universidade necessita de ligar a sua atividade científica à parte prática, encontrando na sociedade civil este veículo impulsionador". Mais, fez questão de frisar a importância da associação deste projeto "com a Bandeira Azul, aumentando substancialmente ainda mais a qualidade de tão importante referência para a nossa região".
Cientista, autarca e Reitor foram unânimes na apreciação de que a medida dos parâmetros dos agueiros, por exemplo, "é vital, visto que estes estão hoje aqui e amanhã acolá, o que dificulta sobremaneira a proteção das pessoas levando, infelizmente, a casos fatais". Sendo este um "perigo potencial não percebido pelos banhistas, o sistema - que deverá estar completo ainda antes da época balnear - vai informar com antecedência e em tempo real aos nadadores-salvadores onde está a localização real do agueiro, para que os visitantes possam saber do perigo que poderão estar a correr".
A antecipação em três dias de um eventual cenário de temporal, por exemplo, é outra mais-valia que este protocolo assinado poderá permitir, "pode contribuir para que o Município possa fazer uma gestão preventiva e não de pós-ocorrência, com os resultados positivos que todos podemos bem imaginar".
Tudo isto, na verdade, trata-se da colocação "por agora" de 2 câmaras que estarão presas a uma torre a cerca de 30 metros do solo com um alcance de 1 quilómetro, a medir parâmetros morfológicos, que contribuirão sobremaneira para que - principalmente - "o inverno marítimo seja bem mais seguro... aliás, o inverno é mais importante neste caso que a própria época balnear, já que este é muito mais sujeito a situações perigosas devido a falta de vigilância".
Assim, com um "projeto com um orçamento de 5.000 euros na montagem de toda a infraestrutura", ficou-se a saber que a manutenção do equipamento "é o que custa menos" e que esta parceria tem a duração prevista de 3 anos, sendo ampliada "caso haja, nessa altura, vontade política de fazê-lo". E, a esse respeito, Paulo Batista deixou a sua mensagem central, de que " é fundamental que os decisores políticos percebam a importância da ciência e a velocidade com a qual ela avança... tudo visando o bem comum das populações!".
Por último, este projeto continuará agora, numa segunda fase, também sob a égide do trabalho exaustivo e importantíssimo que será coordenado pelo Professor Joaquim Sousa Pinto, um mirense com renome na área da tecnologia, com trabalhos desenvolvidos tanto a nível nacional como internacional, pela Universidade de Aveiro.

Mira Online

Bordado de Castelo Branco vai decorar catedral em Inglaterra

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A Catedral de Manchester, em Inglaterra, vai ter, em exposição permanente, uma peça têxtil produzida por artesãs de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Amarante e cuja criação está a ser coordenada pela arquiteta portuguesa Cristina Rodrigues.
O trabalho está, atualmente, a ser executado, em colaboração com o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, depois de ter sido aprovado pelo secretariado do primeiro-ministro britânico, David Cameron.
“Vou utilizar o bordado de Castelo Branco nesta peça que ficará em exposição permanente na Catedral de Manchester”, explica Cristina Rodrigues em declarações à Lusa, acrescentando que vai ser usada, na produção da peça, uma nova técnica aplicada pelas artesãs portuguesas.
A peça têxtil vai ser confecionada com diversos materiais, entre os quais a seda, o linho e o algodão, e, depois de terminada, terá um tamanho total de sete por 10 metros.
Nascida no Porto há 34 anos, Cristina Rodrigues radicou-se em Manchester, Inglaterra, onde tem desenvolvido a sua atividade profissional como arquitecta, artista, fotógrafa, investigadora e palestrante. Hoje em dia, a artista divide a vida entre Manchester e Idanha-a-Nova, terra que adotou como sua.
Atualmente, Cristina Rodrigues está a preparar duas grandes exposições que vão acontecer em 2015: uma em Portugal, no Mosteiro de Alcobaça (com inauguração a 18 de abril), sob a chancela oficial da Presidência da República, e outra, no Reino Unido (que inaugura a 21 de maio), no Palacete de Tatton Park, em Cheshire.
Fonte: beira.pt