sábado, 3 de abril de 2021

Góis distinguido com Prémio Autarquia do Ano - Categoria Cultura e Património


A Câmara Municipal de Góis foi galardoada, no passado dia 29 de março, com o Prémio Autarquia do Ano, com a apresentação do Projeto “A Máscara – Do Sobreiro ao Artefacto”, enquadrado na Categoria Cultura e Património, Subcategoria Artesanato.

O Prémio Autarquia do Ano é uma marca registada do Lisbon Awards Group em parceria com o jornal económico ECO, que conta este ano com a 2.ª edição, tendo como objetivo “homenagear os municípios e freguesias que se destacam, nas mais variadas áreas, pelas suas práticas inovadoras e de gestão rigorosa do interesse público”.

A distinção foi atribuída a 34 Autarquias, entre Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, num total de 11 categorias e mais de 25 subcategorias a concurso, como reconhecimento “do que melhor se faz nas Freguesias e Câmaras do País”.

A Máscara de Cortiça, surge como um adorno associado à prática do Entrudo das Aldeias do Xisto de Góis. A Câmara Municipal de Góis procedeu ao Registo da Marca Nacional da "Máscara de Cortiça", junto do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, como sendo um produto característico deste concelho.

Este prémio é, para a Câmara Municipal de Góis e para todas as Entidades e Pessoas envolvidas neste Projeto, o reconhecimento da importância da revitalização do património imaterial, passado de geração em geração, testemunhando a nossa diversidade cultural.

Arronches mobiliza 39 dadores de sangue

Não foi em vão que se efetuou mais uma colheita de sangue no Alentejo do Norte, iniciativa da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – e do serviço de Imunohematologia da ULSNA.
Desta feita Arronches foi o centro das atenções, tendo comparecido até à sede do Rancho Folclórico, nos antigos celeiros, 39 voluntários, entre eles 18 do sexo feminino.
Um dos inscritos não estava, nesta data, em condições de fazer a doação, pelo que em Arronches se angariaram 38 sempre bem-vindas unidades de sangue total.

Apraz registar que se estrearam como dadores quatro dos inscritos, com idades diversas e sendo três do sexo feminino. Em termos do Registo Português de Dadores de Medula Óssea, há a assinalar uma entrada.

Sousel a 17 de abril
Dando continuidade ao plano 2021, a 17 de abril podem encontrar-nos no centro de saúde de Sousel, um sábado e durante a manhã.

Até lá vamos comunicando em:


JR

Covid-19: Portugal com mais 7 mortes, 280 casos e 318 recuperados nas últimas 24 horas

 Portugal registou hoje 7 mortes relacionadas com a covid-19 e 280 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Resumo do boletim epidemiológico (últimas 24 horas):

  • Novos casos de infeção: 280
  • Óbitos: 7
  • Internados: 512 (menos 21 do que esta sexta-feira)
  • Internados em UCI: 126 (menos 5 do que ontem)
  • Número de casos ativos: 26 294 (menos 45)
  • Recuperados: 779 973 (mais 318)

Como está Portugal no Semáforo do desconfinamento?

Portugal está no "verde", com uma incidência a 14 dias de 65,6 casos por 100 mil habitantes e um índice de transmissibilidade R(t) de 0,97.

O que isso significa? Desde que o país se mantenha a baixo dos 120 casos por 100 mil habitantes e com o rt abaixo de 1 (no verde) o plano de desconfinamento pode seguir como previsto. Se o país tiver uma incidência a 14 dias superior a este patamar (com os indicadores nas zonas laranja ou vermelha) o plano de desconfinamento será revisto. Saiba quais são as datas do plano de desconfinamento aqui.

*Dados atualizados a 02/04/2021 (a matriz de risco é atualizada todas as segundas, quartas e sextas pela DGS)

Quais os concelhos com números mais preocupantes (com mais de 240 casos por 100 mil habitantes)?

  • Alcoutim: 417 casos
  • Belmonte: 297
  • Figueiró dos Vinhos: 269
  • Machico: 601
  • Marinha Grande: 293
  • Moura: 386
  • Odemira: 336
  • Ribeira Brava: 386
  • Rio Maior: 280

Fonte: MadreMedia

Um museu para Portugal assumir com orgulho o que deve aos emigrantes

O embaixador e ex-ministro da Cultura Luís Castro Mendes considera que Portugal ainda não reconheceu devidamente o que deve aos emigrantes e espera que a futura Rede de espaços museológicos das comunidades portuguesas ajude a promover esse orgulho.

Luís Castro Mendes, que preside ao conselho de consultores para esta rede museológica, falava em entrevista à agência Lusa a propósito do futuro “museu” das comunidades, uma plataforma online que vai ligar os espólios que em Portugal e no mundo contam a história da emigração portuguesa.

“O que estamos a fomentar é uma rede entre espaços museológicos, com vantagens em relação a um museu que concentrasse tudo”, disse, sublinhando que os promotores da rede estão a ir junto das comunidades que quiseram guardar a memória das suas histórias”.

“Vamos ter com elas e pomo-las em rede e não a esvaziar outros museus para criar um museu nacional. Interessa-nos uma capilaridade e, por isso, estamos em colaboração com a secretaria de Estado da Valorização do Interior, para o interior contar a história da emigração, da saída dos portugueses”.

O escritor e poeta recordou que grande parte da emigração portuguesa saiu do interior para o estrangeiro e que esta rede de espaços museológicos se debruça essencialmente em dois momentos: A saída dos portugueses para o Brasil, no século XIX e princípios do século XX, e para a Europa, no século XX, principalmente a partir dos anos 1960.

Segundo Luís Castro Mendes, que presta apoio à secretária de Estado das Comunidades Portuguesas na área cultural, foi realizado um levantamento que identificou “vários pontos interessantes”, não só em Portugal, como em outros países, como França, Suíça, Estados Unidos, Austrália.

Em Portugal, a ideia é colocar na plataforma os acervos de espaços como o Museu das Migrações e das Comunidades, em Fafe, o Espaço Memória e Fronteira, em Melgaço, ou o Museu da Emigração Açoriana, na Ribeira Grande.

A rede unirá ainda os projetos futuros, como o Cais das Migrações, em Matosinhos, e uma mostra sobre as migrações que liga a emigração portuguesa à imigração para Portugal, promovida pelo Museu do Fundão, município que acolheu 17 migrantes provenientes da Eritreia, da Nigéria, do Iémen e do Sudão, resgatados pelo navio humanitário Aquárius.

Igualmente presente nesta rede estará o Museu do Salto, em Vilar Formoso, localidade por onde passaram milhares de portugueses que fugiam da ditadura em Portugal.

Para contar todas estas histórias, serão incluídos na plataforma arquivos fotográficos, objetos, malas de cartão, recolhas de memórias dos próprios migrantes, imagens das suas casas no Brasil com forte influência da arquitetura portuguesa, entre outros artigos.

Luís Castro Mendes acredita que esta plataforma vai levar mais visitantes aos espaços físicos destes museus, pois pretende-se que as diferentes mostras “tenham também uma atratividade”.

“Da mesma maneira que a rede das judiarias atraiu pessoas do mundo das comunidades judaicas para conhecerem a experiência dos judeus portugueses, por analogia, pensamos que muitas pessoas dos Estados Unidos, da França, Alemanha, Brasil, África do Sul, além do interesse em conhecer a sua terra ou a terra de origem dos seus ancestrais, terão curiosidade em conhecer o que estes núcleos fizeram para preservar a memória desse passado, dessa história”, explicou.

A título de exemplo, referiu que os lusodescendentes no Brasil, seguramente que depois de conhecerem na rede virtual a história dos poveiros [naturais da Póvoa do Varzim], que quando foram obrigados a escolher a nacionalidade portuguesa ou brasileira escolheram Portugal, poderão querer conhecer a sua história, agora que esta questão da escolha da nacionalidade já não se coloca.

O responsável do projeto, que é uma iniciativa da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, referiu que não há um limite para as peças deste espólio virtual e que dependem dos polos a que pertencem.

Em Lausana, na Suíça, o Museu da Imigração tem disponível uma coleção de malas de cartão que no seu interior têm vários objetos dos emigrantes quando deixavam Portugal e que deverão fazer parte da rede.

Neste museu também não faltarão as fotografias de Gérald Bloncourt, que contaram a vida dos emigrantes portugueses nos famosos “bidonvilles”, nos arredores de Paris.

Afastada a construção física de um museu nacional, Luís Castro Mendes garantiu que cada espaço museológico tratará os seus temas com a liberdade que cada um decidirá e, numa fase posterior, serão incluídos arquivos, mais direcionados para os investigadores.

Na visão do ex-ministro, uma mostra com esta dimensão, que estará acessível a qualquer pessoa com acesso à internet, contribuirá seguramente para o reconhecimento do tanto que Portugal deve a estas comunidades portuguesas no estrangeiro e o orgulho que deve ter nelas.

E, a esse propósito, recordou a participação política de muitos lusodescendentes, eleitos nos Estados Unidos e em França, que têm um papel importante na vida desses países, bem como os novos emigrantes portugueses que deixam Portugal, não apenas por razões económicas, mas também para poderem vivenciar outras experiências profissionais.

Esta “nova emigração portuguesa”, mais qualificada, deverá igualmente ser abordada na rede e espelhar assim a diferença entre os primeiros emigrantes portugueses, que desconheciam inclusive o que era Portugal, pois muitos apenas conheciam as suas aldeias, e os atuais, que buscam a rotatividade para aumentar o seu conhecimento e uma melhor remuneração.

A rede deverá arrancar até ao final do ano, com o apoio de fundos europeus, disse.
Lusa
Imagem: YouTube

Sete mortos no Reino Unido após vacinação com AstraZeneca

 Sete pessoas morreram no Reino Unido de coágulos sanguíneos após receberem a vacina anti-covid-19 da AstraZeneca, mas as autoridades de saúde britânicas reforçam que os riscos são "muito pequenos" e aconselham a população a vacinar-se.

Num comunicado enviado à agência France-Presse, a Agência Reguladora de Medicamentos e Cuidados de Saúde do Reino Unido (MHRA) diz que sete pessoas morreram de coágulos sanguíneos, num total de 30 casos identificados até agora.

Na sexta-feira, a MHRA anunciara ter identificado 30 casos de coágulos sanguíneos raros entre os 18,1 milhões de pessoas vacinadas com esse preparado até o final de março.

O órgão regulador da saúde destacou que os riscos associados a esses coágulos são "muito pequenos" e que a população deve continuar a aceitar a vacina quando ela lhes é oferecida pelos serviços de saúde.

Dos 30 incidentes, 22 correspondem a tromboses venosas cerebrais (TVC) e os restantes oito estão relacionados com plaquetas baixas.

Segundo a MHRA, sete destas pessoas vacinadas morreram e estão a decorrer investigações para apurar a relação das mortes com a vacina da AstraZeneca.

A diretora da MHRA, June Raine, diz no comunicado que nenhum caso semelhante foi sinalizado para a vacina da Pfizer/BioNTech.

As vantagens da vacina da AstraZeneca para prevenir a infeção com covid-19 e as suas complicações continuam a ser largamente superiores aos riscos e o público deve continuar a receber a vacina", disse ainda Raine.

Além da vacina da Astrazeneca, o Reino Unido está a usar também o preparado da Pfizer. Até ao momento, mais de 30 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira das duas doses de uma dessas vacinas.

O aparecimento de casos de coágulos sanguíneos e mortes de pessoas inoculadas com este fármaco levou a maioria dos países europeus, incluindo Portugal, a suspender por uns dias a administração desta vacina, situação ultrapassada após a garantia da EMA de que é "segura e eficaz".

Ainda assim, alguns países, como a Noruega, mantêm a suspensão e outros, como a Alemanha, limitam a vacinação com esta vacina a maiores de 60 anos.

Em Portugal, estima-se que a primeira fase de vacinação esteja concluída a 11 de abril, altura em que mais de um milhão de portugueses estarão vacinados.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Pfizer/BioNTech (Comirnaty), Moderna, Vaxzevria e Janssen (grupo Johnson & Johnson, que estará em distribuição em abril).

Lusa

Câmara de Caminha alerta para falsa convocatória para vacinação

O presidente da Câmara de Caminha alertou hoje para SMS "falsas" que convocam população para a vacinação anticovid-19, e telefonemas a instruir idosos a parar medicação para receberem a vacina, casos já denunciados à GNR.

Em declarações à agência Lusa, Miguel Alves disse que estes casos são "muito estranhos e de uma gravidade extrema".

"Isto é uma loucura. Espero que a Guarda Nacional Republicana identifique os responsáveis destes atos criminosos", disse o presidente da Câmara de Caminha, no distrito de Viana do Castelo.

"Queria muito deixar este alerta à população para que tenha o máximo cuidado. O processo de vacinação está a correr muito bem e por brincadeira de mau gosto ou com má intenção há alguém que parece querer descredibilizá-lo", afirmou o autarca socialista.

Miguel Alves disse ter sido alertado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), que apresentou "duas queixas-crime, uma relacionada com as chamadas telefónicas e, outra, a propósito das mensagens".

O que nós queremos é travar isto imediatamente. Alertar a população. Não se deixem enganar", avisou.

Contactado pela Lusa, o capitão Pedro Costa, do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, confirmou ter sido apresentada "uma denúncia pelas autoridades de saúde, reportando as mensagens e os telefonemas falsos".

"A denúncia foi remetida para o Ministério Público (MP). Estamos a aguardar que seja delegada em alguma força de segurança a sua investigação. Essa investigação poderá ser delegada na GNR, ou na Polícia Judiciária", acrescentou.

O militar da GNR sublinhou que os telefonemas a instruir idosos a parar a medicação podem "pôr em causa a saúde e o bem-estar das pessoas, caso tomem a vacina".

O presidente da Câmara de Caminha explicou que as mensagens de texto (SMS) falsas foram detetadas na última semana.

Pelo menos dez pessoas receberam notificações falsas para comparecerem no centro de vacinação comunitário criado pelo município, na freguesia de Seixas, provocando um "natural distúrbio" no processo.

Miguel Alves referiu também o "caso mais grave" de pelo menos três pessoas que receberam uma chamada telefónica, "informando-as de que deviam deixar de tomar a medicação habitual" antes de serem vacinadas.

"Estamos a falar de pessoas com mais de 80 anos que foram convocados para tomar a vacina, há duas semanas. Entretanto, receberam a chamada telefónica para que deixassem de tomar os medicamentos que tomam habitualmente", disse, referindo que pelo menos uma acatou a instrução falsa.

Para o autarca, "isto é muito grave e muito estranho que se passe apenas em Caminha".

"Ou é um tolo sem senso que está a fazer estas chamadas e a enviar estas SMS ou é um tolo mal-intencionado. É uma loucura que está a pôr em risco a vida das pessoas", afirmou.

Miguel Alves explicou que em Caminha, como no distrito de Viana do Castelo, a primeira notificação para a vacina contra a covid-19 é feita por "chamada telefónica pelas equipas administrativas ou equipas médicas", e nunca por mensagem de texto (SMS).

"Se chegar uma SMS, é falsa", avisou o autarca, referindo que o mesmo se passa com chamadas telefónicas a solicitar a suspensão de medicação.

"Se tiverem dúvidas, o que pedimos é que contactem o médico de família, o centro de saúde da área de residência, ou no limite a Câmara de Caminha ou até mesmo o centro de vacinação comunitária em Seixas", reforçou.

Em Caminha, segundo dados do autarca, 1.113 pessoas já receberam as duas doses da vacina contra a covid-19 e 1.853 foram inoculadas com a primeira dose.

Lusa

Marinha Grande | CENSOS 2021 iniciam a 5 de abril

A Câmara Municipal da Marinha Grande informa que o XVI Recenseamento da População e o VI Recenseamento da Habitação – Censos 2021, vão ter início a partir de 5 de abril, sendo realizados pelo Instituto Nacional de Estatística, em articulação com as autarquias.

Ao longo de mais de 150 anos os Censos têm colocado à disposição da sociedade o maior retrato estatístico de Portugal. Os organismos públicos, as entidades privadas e os cidadãos em geral, reconhecem a utilidade da informação censitária, enquanto fator essencial para a planificação de serviços ou para a definição de políticas em áreas como a educação, a saúde, a habitação e o emprego

A realização dos Censos 2021 surge após uma rigorosa análise e avaliação da viabilidade por parte do INE, que definiu um Plano de Contingência de modo a garantir a qualidade da execução dos censos e acautelar os riscos para a população, recenseadores e demais colaboradores, que a operação comporta no atual contexto epidemiológico.

Este Plano de Contingência assenta nas seguintes linhas gerais:
• Uma estratégia que reforça a opção pela resposta aos Censos através da Internet, com apoio à população através de uma linha telefónica, permitindo uma abordagem de resposta fácil, segura e rápida para os cidadãos. No atual contexto epidemiológico este modo de resposta reveste-se ainda de maior relevância, tendo também em conta que anula ou reduz ao indispensável os contactos, em número e duração, entre recenseadores e a população.
• A possibilidade da resposta telefónica, dirigida essencialmente a grupos da população com maior dificuldade na resposta pela Internet ou impedidos de contacto presencial, nomeadamente por razões de saúde pública;
• O reforço dos mecanismos de controlo do trabalho de campo e de validação da informação recolhida num contexto de crise pandémica, nomeadamente através da integração de informação administrativa;
• O cumprimento de um Protocolo de Saúde Pública para a preparação e execução dos Censos 2021 no âmbito da pandemia COVID-19 (versão de 12/03/2021) que permite assegurar a aplicação das normas sanitárias estabelecidas pelas autoridades de saúde. Este protocolo segue as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde (DGS) e integra recomendações específicas para a preparação e realização da operação censitária, estando sujeito a atualização em função das orientações tutelares e das autoridades de saúde, tendo em conta a evolução da situação epidemiológica.

Para as situações em que a resposta pela Internet ou por telefone não for possível, estarão disponíveis outras formas de resposta, nomeadamente o recurso a e-Balcões nas Juntas de Freguesia que permitem o apoio à resposta pela Internet (mediante as condições de acessibilidade locais e em função da respetiva situação de saúde pública) e, por fim, a possibilidade de resposta através do preenchimento dos questionários em papel, seguindo todas as medidas de segurança previstas no Protocolo de Saúde Pública.

Saiba mais em https://censos.ine.pt

Bom Jesus, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores

 

  • Plinio Corrêa de Oliveira

Aos pés desta imagem do Bom Jesus — ou seja, do Cristo Flagelado — poder-se-ia colocar o seguinte dístico: “As minhas cogitações não são as vossas cogitações, nem as vossas vias são as minhas vias” (Isaías 55, 8). É o que Jesus bem poderia dizer aos que O flagelavam, mas também a todos que não têm amor a Deus a ponto de desejar sofrer por Ele.

Nota-se na fisionomia de Jesus uma persistência, uma firmeza de propósito dentro da dor, e uma deliberação como a de quem diz: Haja o que houver, irei até o fim do meu caminho; ainda que sozinho, ainda que abandonado, ainda que me matem, irei até o fim do meu caminho, porque este é o rumo que escolhi.

Quando eu passo diante desta imagem, rezo a jaculatória: “Ó Bom Jesus, vítima pelos nossos pecados, tende piedade de nós!”. Ele sofreu a fim de obter para nós a contrição, o arrependimento de nossos pecados. Qualquer um que recorra a Ele é acolhido com bondade, misericórdia, naturalidade. Até Judas Iscariotes, arrependendo-se e pedindo perdão, seria acolhido misericordiosamente com esse olhar do Bom Jesus.

Consideram-se as dores de Nosso Senhor e as lágrimas de Nossa Senhora como um tesouro da Semana Santa. Mas essa consideração, essa atmosfera de Semana Santa, deve manter-se sempre, e não apenas por uma semana. Devemos considerar sempre os padecimentos não só físicos, mas também os padecimentos de alma de Jesus e de Sua Mãe Santíssima.

Esta imagem atroz e sublime, com esse olhar ímpar, apresenta bem os padecimentos do corpo, entretanto mais ainda os da alma. Poderia ser chamado “Santo Cristo do Grande Poder”, ou “Cristo Rei”, ou ainda “Rex Regum et Dominus Dominantium” — Jesus Cristo, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!

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ABIM

Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 22 de dezembro de 1983. Esta transcrição não passou pela revisão do autor. [Fotos PRC].

SANTA PÁSCOA - Acróstico Abraço Pascal_Euclides Cavaco

Argentina volta a reivindicar soberania sobre Ilhas Malvinas/Falkland

A Argentina voltou hoje a reivindicar a sua soberania sobre as ilhas Malvinas/Falkland, que são um território ultramarino britânico desde o século XIX, e cuja invasão pela Argentina motivou uma guerra com o Reino Unido há quase 40 anos

Hoje, como em cada dia 02 de abril, honramos a memória dos nossos heróis veteranos caídos na guerra das Malvinas e reivindicamos a nossa soberania sobre o território. As ilhas Malvinas [chamadas Falklands pelo Reino Unido] foram, são e serão argentinas”, disse o Presidente argentino, Alberto Fernández, numa mensagem na rede social Twitter.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou em comunicado que “a melhor maneira” de homenagear os ex-combatentes é “continuar a trabalhar todos os dias para recuperar o exercício efetivo de soberania sobre as Ilhas Malvinas”.

Criticou ainda “a existência de uma base militar britânica nas Ilhas que ignora todas as resoluções das Nações Unidas e a usurpação dos recursos naturais do Atlântico Sul que pertencem ao povo argentino”.

No comunicado, acrescenta-se que o Governo argentino quer “sempre por meios pacíficos” conseguir que “o consenso da comunidade internacional através dos organismos multilaterais gere as condições para que o Reino Unido retome as negociações bilaterais sobre soberania”.

No mesmo sentido, o Conselho Nacional de Assuntos Relacionados com as Ilhas Malvinas – em que estão incluídos o Presidente, Negócios Estrangeiros, forças políticas e académicos – expressou “profundo compromisso com o desenho e implementação de políticas de Estado de médio e longo prazo”.

“Exortamos a que, tal como reclama a comunidade internacional através da Resolução 2065 da ONU e múltiplas declarações de organismos multilaterais, recomece brevemente o diálogo para avançar com negociações para a solução pacífica e duradoura da controvérsia”, afirma o organismo em comunicado.

Por seu lado, o Governo argentino publicou no Twitter uma mensagem em que diz que “no século XXI já não se admitem colonialismos”.

No dia 2 de abril de 1982, forças militares argentinas comandadas pela junta militar que governava a Argentina invadiram as ilhas que são administradas desde 1833 pelo Reino Unido, desencadeando um conflito que terminou com a rendição dos militares argentinos a 14 de junho seguinte.

Durante a guerra, morreram 649 militares argentinos, 255 britânicos e três civis habitantes das ilhas.

Na cerimónia oficial de comemoração do Dia dos Veteranos e Mortos na Guerra das Malvinas, realizada na sede do Ministério da Defesa argentino, o ministro Agustín Rossi anunciou a criação de uma comissão para recordar de forma ativa os ex-combatentes.

Em várias cidades do país, repetiram-se atos de homenagem aos militares.

Lusa

Imagem:DNoticias