domingo, 18 de agosto de 2019

PORTIMÃO | Acordo evita greve na EMARP

Responsáveis da administração da EMARP – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão assinaram na passada quarta-feira, 14 de agosto, e nesta sexta-feira, dia 16, a revisão do Acordo de Empresa, respetivamente, com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL), os quais desconvocaram a greve previamente agendada para este fim de semana.
Para a presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, responsável máxima da empresa municipal, “esta foi uma negociação muito difícil, em que cedemos mais do que esperávamos, tendo sido alcançado um muito bom acordo, que não põe em causa a sustentabilidade económica e financeira da EMARP, sempre na primeira linha das nossas prioridades, mas que também assegura melhores condições aos trabalhadores.”
Após assinar os acordos estabelecidos, “em nome da paz social e na base do bom senso”, a autarca destacou o facto de na EMARP existir “igualdade de condições entre homens e mulheres”, detendo a empresa “elevados padrões de qualidade nos serviços que presta aos munícipes.”
Segundo o secretário-geral do SINTAP, José Joaquim Abraão, “o que estava em causa na negociação eram, entre outras, as questões de âmbito salarial, garantindo-se o salário mínimo de 635 euros e o horário de trabalho de 35 horas semanais.” No final da assinatura da revisão do Acordo de Empresa, o sindicalista fez questão de entregar a Isilda Gomes o documento de desconvocação da greve.
Quanto a Henrique Vilallonga, membro da direção nacional e mandatário do STAL, classificou o entendimento alcançado como “um bom acordo, que vai de encontro aos interesses dos trabalhadores e da própria empresa, sendo de realçar o esforço dos negociadores de ambas as partes para se obter este acordo.”


Mundo | Excelentes licores medievais revigorantes

Em Minneapolis (EUA), a destilaria Tattersall Distilling, reputada por seus licores premiados, está sendo reconhecida por seus produtos medievais. Em cooperação com a Universidade de Minnesota, ela recuperou velhos livros medievais sobre as propriedades curativas de raízes, ervas, sementes, metais etc., conservados em mosteiros beneditinos da Idade Média, e escolheu dezenas de receitas. 

O “The New York Times” se viu obrigado a confessar que, “surpreendentemente, os licores não estão mal”. E cita o licor medicinal denominado “água contra a peste”, que “tem um sabor de ervas que recordam o Chartreuse”, famoso e delicioso licor francês, produzido há séculos por monges reclusos nos Alpes e reputado pelos entendidos como o melhor do mundo.

ABIM

Jovem casal português morre em acidente no regresso ao Luxemburgo

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JN
Um jovem casal português morreu hoje num acidente de viação, em França, quando regressava ao Luxemburgo, após ter estado em Portugal, disse à Lusa o secretário de Estado das Comunidades portuguesas.“Confirmo o falecimento de um casal de portugueses que se dirigiria para o Luxemburgo, de regresso do seu país”, afirmou José Luís Carneiro, adiantando que o casal “estava acompanhado por uma criança de 14 meses que, neste momento, está no Hospital de Clocheville de Tours, em França, tudo indicando que se encontra bem”.
Segundo o Jornal de Notícias, o casal, de 32 e 34 anos, foi vítima de um choque em cadeia, que ocorreu cerca das cerca as 06:00, em Santenay (Loir-et-Cher), na A10, autoestrada que liga Paris a Bordéus.
O secretário de Estado das Comunidades acrescentou que as vítimas “são naturais do município de Pombal, distrito de Leiria, e regressavam ao Luxemburgo”.
O Hospital de Clocheville de Tours está, por sua vez, em contacto com “uma unidade hospitalar do Luxemburgo que [também] está acompanhar a situação da evolução da criança”, acrescentou o governante.
José Luís Carneiro disse ainda à Lusa que já entrou em contacto com a família deste casal, tendo-lhe transmitido “as condolências em nome do Governo português”, bem como manifestado “toda a disponibilidade e todo o apoio para as diligências que agora venham a ser necessárias”.
Hoje, ao fim da tarde, o cônsul honorário em Tours vai deslocar-se ao hospital onde está a criança para se encontrar com os responsáveis hospitalares e avaliar o estado e a situação da mesma.
De acordo com o JN, A10 esteve cortada durante várias horas entre Château-Renault e Blois.
Lusa

Porque hoje é ... Domingo | Os hipócritas no mundo da dádiva de sangue


Bom Domingo para todos os amigos de bem!

Há uns anos a esta parte, a ADASCA - Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, a caminho de 13 anos de existência, desenvolveu, e tem vindo a desenvolver um trabalho em prol da dádiva de sangue no Concelho de Aveiro, inédito, segundo a opinião de pessoas atentas às actividades da dita associação.
Para quem não sabe, chegou a reunir entre 100 a 200 pessoas para doarem sangue no Salão dos Bombeiros Velhos de Aveiro. Aconteceu por mais do que uma vez reforçar os recursos humanos, como ainda a logística. Com o decorrer do tempo, foi-se registando uma redução significativa, sem saber porque. Sobre este assunto a cegueira era total.
Quando alguém, alertou para o que estava a ser feito administrativamente por alguns funcionários do CST de Coimbra, com o propósito de retirar dadores das brigadas promovidas pela ADASCA, encaminhando-os para outras localidades, francamente, não queria acreditar. A dura realidade aconteceu, e ainda hoje acontece.
Respirou-se, e ainda se respira uma flagrante injustiça, com ameaças diversas à mistura. Os interesses subterrâneos existentes, os compadrios, as influências pessoais, os acordos existentes deviam nesta área configurar crimes morais, levando quem os pratica a prestar contas no tribunal. Isso não aconteceu, e dificilmente vai acontecer. A impunidade veio para ficar, encobrem-se uns aos outros, é o que vale estar protegido pelo estatuto de funcionário público. Miséria moral.
Mais, existem funcionários no CST de Coimbra, que não deviam estar mais ao serviço, pelo menos nesta área. Pela forma como atendem os dadores, pelas respostas desadequadas, falta de civismo, bastava. Se falarmos na falta de resposta às questões colocadas pelos dadores, então as situações agravam-se ainda mais. De vez em quando, ainda lhes entregam uns questionários quantificar a sua satisfação...
A quebra de dadores tem explicação, não se deve à falta de promoção para a dádiva, deve-se ao não aproveitamento. Pelo que não acreditamos que se verifique falta de sangue, estamos perante campanhas com intuitos pouco claros, quiçá, para a imprensa fazer publicidade gratuita, tendo em conta que se trata de um assunto de interesse público. Um trunfo/artimanha para que seus nomes apareçam na imprensa associados a boas causas, como ainda na promoção da imagem pessoal. Sinal dos tempos.
A ADASCA não dá mais aos dadores porque as limitações físicas das instalações são evidentes, são necessárias outras que proporcionem melhores condições.
A composição da mesa do dia 14 de Agosto é a que se vê na imagem, procura-se a diversidade na oferta. Os dadores merecem tudo isto e muito mais. Não podem ser só lembrados para esticar os braços.
Compreendo aqueles ex-dadores que deixaram de fazer a sua dádiva. Ninguém gosta de se sentir enganado, ou de estar a ser usado para fins obscuros, essa a razão que me leva a escrever: Doar sangue sim, mas, abram os olhos, estejam atentos ao que se passa, e quem se está a servir de vós para atingir interesses que vos escapam. Cuidado com as vozes angélicas, suaves, cativantes, que soam bem aos ouvidos.
Pela parte que me diz respeito, bem podia ser um ex-dador magoado, sou sim, por razões de doença cardíaca. Mas, sou um dos dirigentes profundamente desencantado com este mundo da dádiva. Assiste-me fortes razões pessoais e morais para não comparecer nas reuniões do CSTC/IPST.
Sinto-me mal com tiranos sentados ao meu lado, a adoptarem comportamentos fingidos, hipócritas e traiçoeiros. Infelizmente, conheço alguns. É caso para deixar uma observação no ar: Pregam o que praticam, ou, praticam o que pregam? Nem são carne, nem são peixe, são uns intrusos, oportunistas, revelando comportamentos como se fossem os donos disto tudo, exercendo pressões e ameaças, sobre quem não alinha com eles.
Por fim, acredito piamente, que cada um vai colher o que semeou no seu devido tempo. Uma figueira não pode dar uvas, como uma videira não pode dar figos. Assim é, a imagem daqueles que dizem que são, e fazem o seu contrário.
As Convenções Nacionais de Dadores de Sangue, de que a ADASCA foi anfitriã com a primeira no auditório do ISCAA em Aveiro revelaram parte do que eu desconhecia. Afinal, estava iludido, enganado, e não via mais do que uma fantasia. Fui alertado por diversas pessoas para não avançar com tal iniciativa, não quis dar ouvidos, acabei por ser um alvo a abater até hoje. A famosa Carta Aberta publicada em determinado site é reveladora do que certas pessoas são capazes de fazer TUDO para denegrir outras. 
Sinto-me devorado...  Estou perante um índice da pura maldade humana inacreditável. A Convenção Nacional de Dadores de Sangue que se realizou em Viana do Castelo não se devia ter realizado, evitava-se assim a de Santarém e da Carapinheira - Montemor o Velho.
Os lobos montaram o cerco aos inocentes, mas, incómodos. Se os dadores tivessem assistido uma destas Convenções, certamente que compreendiam melhor o que aqui escrevo. Ainda vão para as televisões com ar de bonzinhos, amorosos, condoídos. 
Mentir descaradamente na barra de um tribunal é obra. Os cobardes foram os que neles confiaram desde o primeiro momento. Os heróis foram os que mentiram em tribunal, quando juraram pela sua honra dizer a verdade, somente a verdade. Que honra vem a ser essa?
Porque dois ou três incomodam assim tanto?
Termino como iniciei: Bom Domingo para todos os amigos de bem!

Joaquim Carlos
Director 

NB: Este artigo de opinião isenta de qualquer responsabilidade os elementos dos órgãos sociais da ADASCA, é da inteira responsabilidade do seu autor.