terça-feira, 20 de novembro de 2018

“Veneno” no Centro de Arte de Ovar

“Veneno” no Centro de Arte de Ovar
De Claudia Lúcas Chéu e com Albano Jerónimo


Da autoria de Cláudia Lucas Chéu e com direção e interpretação de Albano Jerónimo, a mais recente coprodução do Centro de Arte de Ovar - Veneno – sobe ao palco esta sexta-feira, dia 23 de novembro, pelas 22 horas. Uma peça que aborda fundamentalmente as consequências da falência social e a extinção da entidade família.

Antes do espetáculo, nos dias 21 e 22 de novembro, Albano Jerónimo lecionará uma masterclass de interpretação sobre o tema “A Construção da Melancolia”, e Cláudia Lucas Chéu lecionará uma oficina de Escrita, estando ambas já esgotadas.

Após o espetáculo, o público é convidade a conversar com o encenador e atores, no bar do Centro de Arte.

Veneno foi escrito a partir de narrativas factuais verídicas, recolhidas num universo cosmopolita contemporâneo. 51% da população mundial encontra-se, neste momento, a viver em espaços urbanos – por razões económicas, melhoria das condições de vida, oferta de trabalho, entre outras.

Veneno é, também, um texto centrado na ideia da decadência da família no contexto suburbano. Se a família é o paradigma ancestral daquilo que deve ser um governo, ambos manifestam, atualmente, a ideia de crise. Crise esta que, na génese etimológica, significa separar, dividir.

A narrativa foca-se nas circunstâncias, e consequências trágicas, de um pai recentemente desempregado e falido que decide sequestrar os três filhos – depois de assassinar a mulher e o seu amante. O pai e os filhos convivem, então, num espaço exíguo e em condições precárias. Todo o discurso do pai é construído em torno da incapacidade de aceitação do real, tornando o seu discurso num delírio verosímil sobre a sociedade, a família, a política, e também sobre o amor; a falência do mundo interior e exterior.

O pai exerce poder e violência através da linguagem vernacular e os filhos (3 crianças) expressam-se por intermédio do canto lírico. Acontecem, assim, dois universos diferentes e incomunicáveis: o do subúrbio e o da aristocracia. Reúne características simultaneamente horríficas, cómicas e abjetas, mostrando o homem na sua expressão mais grotesca – entre o horror e o humor.

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CCDR promove sessão sobre Economia Circular


Vai ter lugar, nos próximos dias 5 e 6 de dezembro, um seminário sobre Economia Circular, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve) na sua sede, em Faro.

Através desta iniciativa, a CCDR Algarve visa “debater a economia Circular na Região, juntar todos os intervenientes/parceiros e promover um forte momento de divulgação com oportunidade de apresentação de iniciativas/trabalhos em economia circular no Algarve.”

Este Seminário insere-se no contexto da implementação da Agenda Regional de Transição para a Economia Circular do Algarve, enquadrada pelo Plano de Ação para Economia Circular.

Ao longo dos trabalhos vão ser dadas pistas e ideias sobre a desejada transição da “economia linear para a economia circular, para uma sociedade onde o desperdício se transforma em produto, e que desperte a atenção de muitos parceiros tanto da área da economia como da do ambiente.”

O evento contará com intervenções, entre outros, de responsáveis e técnicos da Comissão Europeia (DG Ambiente) e representantes dos principais setores na Região. Serão apresentados alguns bons exemplos nacionais e internacionais e os presentes serão esclarecidos sobre as fontes de financiamento público que estão disponíveis para a transição para a economia circular.

Fonte:oalgarve 

ASAE apreende 31 toneladas de produtos alimentares


A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da sua Unidade Regional do Sul, levou a cabo uma ação de fiscalização direcionada para a verificação do cumprimento das condições de armazenagem de produtos alimentares.

Em comunicado, esta entidade anuncia ter, no âmbito dessa operação, procedido à apreensão de cerca de 31 toneladas de produtos alimentares e à à suspensão da atividade de dois estabelecimentos com entrepostagem frigorifica, no concelho de Faro.

Fonte: oalgarve

Colheita de sangue dia 21 de Novembro das 15 às 19:30 horas no Posto Fixo da ADASCA em aveiro


Sessões de colheitas de sangue a realizar no mês Novembro vão decorrer nas seguintes datas e horários:

- Dias 21 e 28 das 15 às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
- Dias 17 e 24 das 9 às 13 horas,(Sábados)

O Posto Fixo fica localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Sessões de colheitas de sangue a realizar no mês de Agosto vão decorrer nas seguintes datas e horários:

O Posto Fixo fica localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.


Sara Carvalho escreveu: "Doar sangue é mais do que ajudar, é simplesmente doar uma vida a uma pessoa que precisa. Eu já fiz a minha parte mais uma vez". VOCÊ PODE FAZER TODA A DIFERENÇA!

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Não se deve dar sangue em jejum, convém tomar o pequeno-almoço normalmente, com exclusão de bebidas alcoólicas.

Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer…

Lembramos que o Mercado Municipal de Santiago dispõe de excelentes para estacionamento das viaturas, como ainda um Parque de Estacionamento Subterrâneo onde podem deixar as viaturas. Ali os dadores não correm o risco de serem multados. Estão reunidas as melhores condições para trazerem os carros.

Solidários, seremos união. Separados seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos” como escreveu Bezerra de Menezes.

Mais, entendam que juntos somos mais fortes!
O propósito da ADASCA é fazer tudo o que está ao seu alcance para que a adesão à dádiva de sangue em Aveiro aumente, nunca somos de mais para fazer face às necessidades de sangue nos hospitais.

Estatuto do Dador de Sangue
Diário da República, 1.ª série — N.º 165 — 27 de agosto de 2012, Lei n.º 37/2012 de 27 de Agosto, Estatuto do Dador de Sangue.

Artigo 7.º
Ausência das atividades profissionais
1 — O dador está autorizado a ausentar -se da sua atividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue.
2 — Para efeitos do número anterior, a ausência do dador é justificada pelo organismo público responsável.
3 — O dador considera -se convocado desde que decorrido o intervalo mínimo fixado entre as dádivas.
4 — O médico pode determinar, em cada dádiva, o alargamento do período até à retoma da atividade normal, quando a situação clínica assim o exija, desde que devidamente justificado.
5 — O disposto no presente artigo não implica a perda de quaisquer direitos ou regalias do dador.
Mapa para 2018 pode ser consultado no Site: www.adasca.pt

J. Carlos


Clicar na imagem para ampliar o cartaz.



‘Onda Solidária’ que já atendeu meio milhar de pessoas quer apoiar mais famílias na Região


‘Onda Solidária’ que já atendeu meio milhar de pessoas quer apoiar mais famílias na Região
A Associação Onda Solidária e o Governo Regional da Madeira, através do Instituto de Segurança Social, acabam de firmar um protocolo de colaboração que vai permitir que esta IPSS chegue a mais famílias madeirenses. No total, a associação vai receber cerca de 3 mil euros por mês, num total que ascende aos 40 mil por ano. Além deste, ainda este ano, receberá uma prestação única de 16.336 euros.

Na sessão de assinatura do protocolo, esta manhã, no edifício da Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Nélia dos Santos referiu a importância deste apoio por parte do Governo Regional. A presidente da associação demonstrou o objectivo de chegar a mais famílias da Região. Esta IPSS presta apoio às famílias, pessoas idosas, promovendo ainda a saúde, nomeadamente através da prestação de cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação.

Já Rita Andrade, secretária da Inclusão e Assuntos Sociais, ressalvou o “trabalho relevante” desenvolvido por esta associação, que já realizou mais de meio milhar de atendimentos. “É um importante trabalho de complemento aos apoios da Segurança Social”, considerou a governante.

Fonte:dnoticias

À Lupa | Necessidade de uma opinião pública activa

J. Carlos *

É, porque uma sociedade só é digna e saudável quando é animada e servida por uma AUTÊNTICA opinião pública, mais evidente se torna a utilidade de contribuir para a formação dessa opinião, que deve ser rica e variada, no respeito da verdade dos factos e dos critérios morais que os julgam.

Como dizia Pio XII, «exprimir a sua opinião pessoal sobre os deveres e os sacrifícios que lhe são impostos e não poder ser obrigado a obedecer sem ser ouvido, eis dois direitos do cidadão que encontram numa democracia, como o nome o indica, a sua expressão» (1). E também «é preciso criar uma opinião pública que, sem procurar o escândalo, denuncie com franqueza e coragem as pessoas e as circunstâncias que não são conformes às leis e às instituições justas e que escondem o que é verdade» (2); «a opinião pública é, com efeito, o apanágio de toda a sociedade normal composta por homens que, conscientes da sua conduta pessoal e social, estão intimamente comprometidos na comunidade de que são números. Onde não parecesse nenhuma manifestação da opinião pública, onde, sobretudo, fosse necessário verificar a sua real inexistência, qualquer que fosse a razão que explicasse o seu mutismo ou a sua ausência, deveria ver-se aí um vício, uma enfermidade, uma doença da vida social» (3).

«Virtude de harmonia e de equilíbrio entre os excessos do totalitarismo e as desordens da anarquia, que desprezam e esmagam de igual modo o homem, o civismo é a base de uma sociedade forte. Exige que uma livre corrente passe sem cessar entre os membros da comunidade nacional e os seus chefes; aos governantes esta corrente traz a expressão clara e confiante de uma opinião pública amadurecida e informada; aos cidadãos manifesta as disposições de uma ordem procurada para o bem de todos, compreendida e aceite como tal» (4).

E, também, a Igreja não pode tolerar esses «casos em que a opinião pública se cala num mundo em que mesmo a justa liberdade é banida e em que, só a opinião dos partidos no poder, a opinião dos chefes ou dos ditadores é admitida a fazer ouvir a sua voz. Abafar a dos cidadãos, reduzi-la ao silêncio forçado é, aos olhos de qualquer cristão, um atentado ao direito natural do homem, uma violação da ordem do mundo, tal como Deus a estabeleceu» (5).

Resta recordar que, sendo a Imprensa, o principal órgão de expressão da opinião pública, a Igreja afirma o direito de todo o cidadão à informação e à procura da verdade, e exige, como condição moral ao exercício dessa mesma Imprensa, uma justa regulamentação, para evitar que a verdade seja submetida a juízos arbitrários e não independentes.

«Ora no dia em que a Imprensa se coloca ao serviço de um regime político – que é por essência mutável e contingente, deixa de ser imparcial, de estar ao serviço da Verdade.

É certo que ao estado compete vigiar por que não se faça um mau uso dos meios de comunicação social. Acentua-o o Decreto Conciliar. Mas há que evitar cair na tentação de os colocar exclusivamente ao serviço de uma política, o que destruiria a sua imparcialidade e de a tornar dependente de critérios pessoais que comprometerão irremediavelmente a sua liberdade. Só a lei bem clara e quanto possível minuciosa, isto é, dessa liberdade e imparcialidade, que constituem os títulos de nobreza e dignidade da Imprensa. Só assim a Imprensa poderá informar na verdade que forma no Bem» (6).

*Director
Referencias
(1) – Radiomensagem do Natal de 1944 – Pio XII
(2) – Pio XII no 1º. de Maio 1955
(3) – Pio XII , Mensagem ao Congresso Internacional da Imprensa Católica 17/02/1950
(4) – Carta da Secretaria do Estado do Vaticano às Semanas Sociais do Canadá de 1955
(5) – Pio XII, 17/02/1950
(6) – Mons. Eurico Dias Nogueira, Bispo de Vila Cabral, Moçambique, Dezembro de 1964

COMBOIOS | Nova greve dos comboios marcada para 7 de dezembro

A paralisação foi decidida após plenários realizados em vários pontos do país.

Os trabalhadores da CP, da EMEF e da Infraestruturas de Portugal (IP) vão fazer uma greve de 24 horas no dia 7 de dezembro, em defesa da negociação de melhores condições de trabalho, foi esta terça-feira anunciado pela FECTRANS.
"Decidimos fazer esta greve no mesmo dia nas três empresas porque o Governo continua a não dar resposta a uma reivindicação comum que é a de negociar melhores condições para estes trabalhadores", disse à agência Lusa José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e comunicações (FECTRANS).
O sindicalista lembrou que o Governo nem sequer está a cumprir os acordos que tinha estabelecido com os sindicatos no sentido de ser desenvolvida uma negociação com vista a dar resposta às reivindicações dos trabalhadores, que têm levado à concretização de várias greves ao longo do ano.
Referiu, como exemplo, o acordo estabelecido em fevereiro para a CP, que previa a negociação de medidas para entrarem em vigor em outubro, mas que não resultou em nada, dado que não houve reuniões entre abril e 14 de novembro, data em que ainda não foram apresentadas propostas.
A greve foi decidida após a realização de plenários em vários pontos do país.
Fonte: TSF

I Prémios Empresariais Fundação do Desporto/Patrocina um Desportista

Fundação do Desporto e Patrocina um Desportista reúnem-se em Lisboa para celebrar os I Prémios Empresariais Fundação do Desporto/Patrocina um Desportista

A Fundação do Desporto e a Iniciativa Patrocina um Desportista, juntam-se para celebrar em Lisboa a I Gala de Prémios Empresariais “Fundação do Desporto/Patrocina um Desportista”. A Gala celebra-se esta quarta-feira, 21 de novembro no Hotel Pestana Palace a partir das 20 horas e será conduzida pela ex-atleta, atriz e apresentadora televisiva Diana Chaves.

Este Evento tem como objetivo distinguir pessoas, empresas ou instituições que apoiam o desporto em Portugal, sobretudo nas vertentes do alto rendimento e desporto adaptado. Assim sendo, a Fundação ao Desporto e a Patrocina um Desportista unem esforços para dar visibilidade ao trabalho dos desportistas de elite na sua caminhada até às grandes competições.

Assegurada a presença do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, da Administração Pública com responsabilidades no desporto, representantes das entidades do sistema desportivo e de empresas. Será uma excelente ocasião para estabelecer networking pelo contacto com empresas e empresários, com os quais se podem desenvolver sinergias e criar um compromisso social, com esta pioneira iniciativa de carácter socio-desportivo.

Lista de prémios a atribuir na primeira edição dos Prémios Empresariais Patrocina um Desportista:
· Prémio Amigo do Projeto
· Prémio Amigo Luso-espanhol
· Prémio Desporto Adaptado “Associação Mutualista Montepio”
· Prémio Jovem Praticante Desportivo
· Prémio Mulher, Empresa e Desporto
· Prémio Projeto Social Desportivo
· Prémio Especial Fundação do Desporto
· Prémio Apoio ao Desporto
· Prémio Especial Patrocina um Desportista/Carreira Desportiva

Esta Gala é patrocinada pela “Associação Mutualista Montepio”, Alimentos de Extremadura e Ayuntamiento de Badajoz.

A iniciativa privada espanhola Patrocina um Desportista nasceu há cinco anos com o objetivo de ajudar desportistas olímpicos e paralímpicos de modalidades individuais no seu percurso até aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Através de uma forte rede de empresas, a maioria PMEs, Patrocina um Desportista conseguiu apoiar 20 atletas espanhóis que participaram nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

A iniciativa cresceu e a sua missão principal continua a ser apoiar economicamente os desportistas e proporcionar às empresas um modelo de patrocínio diferente, socialmente responsável e que ofereça um retorno baseado nos valores do desporto.

Hora de Fecho: Em direto/ Primeiro corpo já foi retirado da pedreira

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Elementos das equipas de busca já começaram as operações de desencarceramento e resgate. A Proteção Civil está a usar motobombas para escoar a água e gruas para chegar às vítimas.
A Força Especial de Bombeiros está em Borba para recuperar as vítimas no fundo da pedreira. Os mergulhadores esperam o momento ideal para entrar na água. O plano de resgate contado por um bombeiro.
O pergaminho do século XIV com a escritura da entrega do Castelo de Lisboa foi colocado à venda no OLX por 750 euros. O documento vai agora ser analisado, de forma a comprovar-se a sua autenticidade.
Um grupo de personalidades ligadas ao mundo empresarial e financeiro subscreveu obrigações da SAD do Sporting. A dois dias da data limite, já foram subscritos 11,5 milhões de euros em obrigações.
Líder da Juve Leo investigado no processo do ataque em Alcochete alega falta de recursos financeiros e deverá pedir apoio judiciário. Mas a vigilância da GNR revela outra versão.
Um investigador da Universidade do Minho afirma que há páginas em Portugal com milhares seguidores responsáveis pela divulgação de 'fake news' e que o fenómeno poderá afetar as próximas eleições. 
Opinião

Rui Ramos
Se o PSD e o CDS representam alguma coisa, é o repúdio do domínio socialista do Estado. Por isso, a oportunidade da direita democrática em Portugal se afirmar e crescer não é com o PS, mas contra o PS
Laurinda Alves
Ler o que escreve Halík dá que pensar e ajuda a pôr muita coisa em perspetiva. Amanhã estará em Lisboa e vai, também ele, encher auditórios e anfiteatros. Vem para colocar o dedo em muitas feridas. 
José Milhazes
Resta saber até onde as autoridades angolanas estão prontas a ir na revelação de documentos e factos que esclareçam o que realmente aconteceu aquando do "golpe de Nito Alves" e da sua brutal repressão
António Pimenta de Brito
É constrangedor e dá-me pena ver tantos destes concorrentes desesperados pela pressão que sofrem pois querem que tudo corra bem, mas não dão espaço ao outro, nem se conhecem a eles mesmos. 
Luís Rosa
Rui Rio não precisava de fazer milagres. Bastava ser aquilo que nunca conseguiu ser até agora: um líder. Do partido e da oposição. Daí ser o responsável pelo processo de implosão em curso do PSD.
MAGG

Marta Gonçalves Miranda
A australiana Newsha Syeh foi barrada à entrada devido à indumentária pouco apropriada para o museu. 

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Moçambique continua um dos mais afectados pela malária no mundo, doentes aumentaram para 10,9 milhões mas as mortes reduziram

Foto de Adérito Caldeira
A malária continua a ser a principal causa de internamento no nosso país, em 2017 pelo menos 10 milhões de moçambicanos contraíram a doença que afectou 219 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar da “gazeta” do Presidente Filipe Nyusi apelos ao envolvimento dos políticos foram feitos durante o lançamento do Relatório global da OMS em Maputo e também ao aumento da contribuição financeira de cada país. Moçambique investiu apenas 76 mil dólares para o combate desta doença que matou 1.114 pessoas no ano passado.
O combate à malária estagnou no mundo, em 2017 a Organização Mundial da Saúde (OMS) registou 219 milhões de casos de malária, “números similares aos que reportamos em 2016. Se olharmos há 10 anos atrás, comparativamente a 2010 houve uma progresso massivo, mas nos últimos anos esse progresso reduziu e por isso nos últimos 3 a 4 anos o número de casos e de mortes permanece relativamente estável”, revelou o director do Programa Mundial da Malária na OMS.
Pedro Alonso precisou que: “a grande maioria dos casos ocorreram em África, vemos um grupo relativamente pequeno de países que tem um número muito alto como a Nigéria, tem 25 por cento de toda a malária do mundo, seguido pela República Democrática do Congo e Moçambique”.
Relatório da OMS sobre a Malária 2018
No nosso país os casos aumentaram para cerca de 10,9 milhões de doentes no entanto as mortes reduziram de 1685 para 1114 pessoas.

“Não estamos a fazer progressos, por isso precisamos de acções urgentes nos próximos anos” declarou Kasete Admasu, CEO da parceria RBM para acabar com a Malária, indicando que a primeira acção é a vontade política.
“Precisamos de compromissos políticos, uma das campanhas foi lançada pelos líderes da União Africana, em Julho, é um movimento pan africano para galvanizar os políticos e em simultâneo imponderar individualmente para que tenham mais responsabilidade”, aclarou Kasete Admasu em conferência de imprensa na cidade de Maputo onde nenhum responsável político do Governo esteve presente.
Aliás o Presidente Filipe Nyusi deveria ter participado num painel de alto nível organizado pela OMS mas não esteve presente nem nenhum justificação foi avançada quiçá por vergonha do cada vez menor investimento que o seu Executivo aloca ao combate a malária.
Acção vigorosa eliminou a malária em Cabo Verde
O Relatório da Organização Mundial da Saúde constata que em 2017 a verba alocada reduziu para 76.074 dólares norte-americanos no Orçamento de Estado de Nyusi para o combate a doença contra, contra 1,2 milhão investidos em 2016. Comparativamente o Fundo Global financiou em 62,1 milhões, a USAID em 29 milhões de dólares norte-americanos. Montantes de longe inferiores aos gastos pelo Governo somente no serviço da Dívida Pública.
Foto de Adérito Caldeira
Para Kasete Admasu “a menos que consigamos uma grande melhoria nos dez países responsáveis por 70 por cento dos casos de malária registados não vamos atingir as metas globais”, dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. Um desses países é Moçambique.

Entretanto há boas notícias “é que existem países como a Etiópia, Ruanda e a Índia que tiveram um grande progresso no último ano” no combate a malária declarou Pedro Alonso que destacou ainda como Cabo Verde quase eliminou a doença.
“No ano passado o país teve um surto epidémico muito grande, com o apoio da OMS respondeu de uma forma vigorosa de tal forma que conseguiu eliminar a malária. Há quase um ano que não há transmissão da malária em Cabo Verde o que é um grande exemplo que quando um país reage de forma vigorosa pode chegar potencialmente a erradicação da malária”, destacou o director do Programa Mundial da Malária na Organização Mundial da Saúde.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique