terça-feira, 13 de novembro de 2018

XXI SEMINÁRIO NACIONAL “O QUE É A NATUREZA HUMANA? A CIÊNCIA EM DIÁLOGO COM A FILOSOFIA” Porto, 30 de novembro de 2018


O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) dedica este ano o seu XXI Seminário Nacional ao tema

O QUE É A NATUREZA HUMANA? A CIÊNCIA EM DIÁLOGO COM A FILOSOFIA”.
O Seminário decorrerá no próximo dia 30 de novembro, a partir das 09:30 horas, no Salão Nobre da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, no Porto.
É objetivo do CNECV refletir de forma aberta e construtiva sobre algumas das questões éticas suscitadas por temas tão atuais como a edição do genoma, robótica e Inteligência Artificial, e o que trarão as novas tecnologias aos mercados de trabalho do futuro.
A entrada é livre, mediante Inscrição.
Inscrições abertas – Formulário de inscrição


ORADORES: 

DAVID ARCHARD, Presidente do Nuffield Council on Bioethics, Reino Unido; JOHN HARRIS, Diretor do Institute for Science, Ethics and Innovation, Universidade de Manchester; HENRIQUE LEITÃO, investigador do Centro Interuniversitário de História da Ciência e da Técnica, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; MARIA MANUEL ARAÚJO JORGE, investigadora do Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras, Universidade do Porto; PEDRO FEVEREIRO, Professor Agregado em Biologia Celular e Molecular, Instituto de Tecnologia Química e Biológica, Universidade Nova de Lisboa; LLUIS MONTOLIU, investigador da Universidade de Barcelona; JORGE PORTUGAL, Diretor-geral da COTEC Portugal; MANUEL LOPES ROCHA, Advogado; MANUEL CARVALHO, Diretor do jornal “Público”; ALBERTO CASTRO, Professor de Economia, Católica Porto Business School; JOÃO CARAÇA, Doutorado em Física Nuclear (Oxford), Agregado em Física (Lisboa).



Mais informações: seminarionacional@cnecv.pt 

| Tel. 213910884 | www.cnecv.pt

Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, 9 de novembro de 2018

No IPDJ de Castelo Branco – 15 de novembro Encontro de Boas Práticas de Voluntariado



Os Serviços de Castelo Branco do Instituto Português do Desporto e Juventude organizam, no dia 15 de novembro, o Encontro de Boas Práticas de Voluntariado dos projetos candidatos ao Prémio Boas Práticas de Voluntariado Jovem da Região Centro.
Trata-se de uma iniciativa promovida pela Direção Regional do Centro do Instituto Português do Desporto e Juventude que tem como objetivo dar a conhecer as ações/projetos de voluntariado desenvolvidos no âmbito dos Programas: 
  • Geração Z e
  • Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas",

que simultaneamente:
- Contribuíram para o desenvolvimento pessoal e social dos voluntários (as) e para uma intervenção útil e eficaz na comunidade.



PROGRAMA



Provas de corta-mato nos parques da cidade





A Câmara Municipal da Marinha Grande associa-se à organização das provas de Corta-Mato Escolar dos Agrupamentos de Escolas Nascente e Poente, que decorrem nos dias 21 e 28 de novembro, respetivamente.

No dia 21 de novembro (quarta-feira), entre as 10h00 e as 13h00, o Parque da Cerca recebe o Corta-Mato Escolar, que vai contar com a participação de cerca de 400 alunos nascidos entre 1997 e 2010, do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente.

A prova vai ser apadrinhada pela atleta Inês Henriques, vencedora da medalha de ouro dos 50 kms em marcha atlética, em 2017 e 2018. Conta com o apoio da Associação Distrital de Atletismo de Leiria (ADAL), Bombeiros Voluntários da Marinha Grande (BVMG) e Polícia de Segurança Pública (PSP).

O Corta-Mato do Agrupamento Poente realiza-se no dia 28 de novembro (quarta-feira), entre as 10h00 e as 12h00, no Parque Mártires do Colonialismo.

Conta com a participação de cerca de 1000 alunos, nascidos entre 1999 e 2010. No âmbito da prova, vai ser homenageado um antigo aluno daquele Agrupamento, pelos resultados alcançados em provas nacionais de atletismo.

Pretende-se associar a esta prova desportiva o “Percurso Avós e Netos”, com a extensão de 1 km, pelo Parque Mártires do Colonialismo, dirigido aos alunos do 1º ciclo.

A iniciativa organizada pelo Agrupamento de Escolas Poente tem o apoio da Câmara Municipal, Ministério da Educação, Gabinete do Desporto Escolar, Clube de Atletismo da Marinha Grande, ADAL e BVMG.

Sensibilizar para prevenção de tráfico de seres humanos






O Auditório da Resinagem, na Marinha Grande, recebeu cerca de 120 alunos dos ensinos secundário e profissional na tarde do dia 13 de novembro, na sessão de sensibilização sobre tráfico de seres humanos.

A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal da Marinha Grande e pela Associação Saúde em Português, tendo envolvido alunos do Agrupamento de Escolas Nascente e da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande.

A sessão foi conduzida por Ana Figueiredo, daquela associação, com o objetivo de sensibilizar, prevenir e informar sobre o tráfico de seres humanos, bem como responsabilizar e alertar para os seus direitos cívicos enquanto crime público.

A atividade visou capacitar os jovens para a adoção de um papel ativo na prevenção, combate e acompanhamento de vítimas ou potenciais vítimas deste tipo de crime.

Esta ação incluiu-se no âmbito da exposição “Mercadoria Humana - Fotografia e Artes Plásticas”, que está em exibição na Galeria Municipal da Marinha Grande, situada no Edifício dos Arcos, frente ao Jardim Stephens, até ao dia 30 de novembro.

A exposição “Mercadoria Humana - Fotografia e Artes Plásticas” contempla fotografias e sete obras em fibra de vidro (manequins) sobre as quais foram realizadas intervenções plásticas, de modo a promover à comunidade local a sua visualização, sensibilizando e informando para o tráfico de seres humanos.

Trata-se de um projeto financiado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, através da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.



NACIONAL|PROSTITUIÇÃO | O caminho da abolição da violência contra as mulheres


Uma Estratégia Municipal de Intervenção na Área da Prostituição reposiciona a CML no quadro dos valores da dignidade das mulheres e de todos os seres humanos, no quadro da Constituição do nosso país.
A prostituição não é nem uma opção de vida nem a profissão mais velha do mundo. Não é uma oportunidade de carreira nem uma forma de empoderamento. A prostituição é uma grave forma de violência e exploração que o capitalismo sempre utilizou. O sistema prostitucional intrinca com as profundas desigualdades económicas e sociais e entre homens e mulheres e utiliza-as para gerar fabulosos lucros aos proxenetas e ao crime organizado. Utiliza sobretudo mulheres, raparigas menores de idades e crianças, submetendo-as a uma violência sem limites.
Para perpetrar a exploração, o capitalismo recicla as suas velhas teorias dando-lhes novas roupagens e aparência de modernidade. É assim em várias esferas da exploração e aqui também. É assim que tenta transformar um atentado contra a dignidade do ser humano numa actividade normalizada aceite socialmente. A defesa da utilização do termo «trabalho sexual» é a defesa da venda do ser humano, do seu corpo como mercadoria transacionável, como se pudesse ser separado da sua psique e dimensão social, como se essa venda de si mesmo pudesse não acarretar terríveis danos físicos e psicológicos.
Uma sociedade humanista tem que caminhar para a abolição da violência contra o ser humano, não para a sua aceitação. Não se trata de moralismo, tratam-se de valores.
São esses valores que estão inscritos no Artigo 1.º da Constituição da República Portuguesa, ao referir que a nossa sociedade se baseia na dignidade da pessoa humana e na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. De acordo com os princípios defendidos pela Constituição, o ordenamento jurídico português não pune a conduta da pessoa que se prostitui, mas sim o proxeneta, ou seja, quem explora a actividade de prostituição (crime de lenocínio previsto e punido pelo artigo n.º 169 do Código Penal). O nosso país está ainda vinculado à Convenção sobre a Eliminação de Todas as formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) – cujos Estados associados se comprometem a suprimir todas as formas de tráfico e de exploração da prostituição das mulheres – e à Convenção para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, que define a prostituição como incompatível com a dignidade e valor da pessoa humana.
Sendo este o ordenamento jurídico português – obviamente apenas possível de alterar no órgão legislativo do Estado, a Assembleia da República –, temos vindo a assistir, nos últimos meses, a uma tentativa de actuação à margem da lei portuguesa por parte do BE, a partir da posição que ocupa na Câmara Municipal de Lisboa (CML).
De forma totalmente abusiva e impositiva e sem qualquer discussão nos órgãos municipais eleitos na cidade de Lisboa, o vereador da CML responsável pela área social, eleito pelo BE, entendeu convocar, no passado mês de Abril, a primeira reunião de uma Plataforma Local na área do Trabalho Sexual, utilizando, portanto, uma terminologia que não tem cabimento no ordenamento jurídico português. Esta posição representou um enorme desrespeito pelo trabalho desenvolvido pela CML ao longo dos anos, nomeadamente com organizações como a Associação «O Ninho» ou o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), pautado pela intervenção na óptica do apoio e protecção das pessoas prostituídas, da promoção de soluções de saída do sistema prostitucional.
Mas não apenas isto. Sendo uma posição assumida em nome do município tratou-se, na prática, de disseminar publicamente a ideia de que a prostituição é um trabalho como qualquer outro, com todas as consequências e impactos ao nível da normalização e banalização da violência, nomeadamente junto das novas gerações. Todos têm direito a ter opiniões diferentes, não têm o direito de as imporem aos outros pela porta do cavalo, tentando instituir, pela prática, aquilo que não foi aceite pela maioria.
Na sequência da insistência da manutenção do nome da Plataforma por parte do vereador mencionado, o Movimento Democrático Português, a Associação «O Ninho» e a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres promoveram uma Petição «em defesa da dignidade das mulheres – prostituição não é trabalho» que, com mais de 3000 assinaturas, está neste momento em apreciação na Assembleia Municipal de Lisboa. Os peticionários exigem, entre outros, que não seja utilizado o termo «trabalho sexual» por parte dos órgãos do município, dos serviços e das empresas municipais.

Ao contrário do que alguns órgãos de comunicação social difundiram, citando algumas organizações e pessoas, a proposta que o PCP apresentou na CML para a criação de uma Estratégia Municipal de Intervenção na Área da Prostituição, não significa uma mudança em relação à prática da CML. Significa, sim, recentrar a acção do município de Lisboa nas políticas que sempre prosseguiu, dando continuidade a um trabalho de largos anos que contribua para a eliminação de todas as formas de violência, incluindo do sistema prostitucional.
É uma estratégia que articula várias dimensões, entre elas, a realização de um estudo, uma campanha pública de sensibilização e o alargamento dos programas específicos de formação profissional de emprego para as pessoas prostituídas, contribuindo para fomentar e apoiar a sua reinserção social e profissional, em cooperação com as entidades que trabalham no terreno. É, sim, uma proposta que reposiciona a CML no caminho que sempre trilhou, reforçando-o, no quadro dos valores da dignidade das mulheres e de todos os seres humanos, no quadro da Constituição do nosso país.
Fonte: abrilabril

Hora de Fecho: Brexit. Reino Unido e UE chegam a acordo inicial

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Negociadores britânicos e europeus chegam a entendimento para um novo texto que resolve o problema da fronteira nas Irlandas. May marca reunião de emergência para obter aprovação dos seus ministros.
O ex-presidente do Sporting e o líder da claque Juve Leo só vão ser interrogados pelo juiz Carlos Delca na quarta-feira. Greve dos funcionários judiciais obrigou a adiar as diligências.
A decisão chega depois de a administração de Donald Trump ter retirado o acesso do jornalista da CNN Jim Acosta à Casa Branca de forma permanente. CNN fala no direito à liberdade de imprensa.
O general Fernando Azevedo e Silva, ex-chefe do Estado Maior do Exército, é o escolhido por Jair Bolsonaro para ministro da Defesa. São já seis os ministros indicados pelo presidente eleito.
Gravação divulgada pelos serviços secretos turcos, em outubro, é atualmente a prova mais forte do alegado envolvimento do príncipe Mohammed no assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi.
Confederações patronais CIP e CCP defendem que o salário mínimo nacional não deverá ficar acima de 600 euros em 2019. Dizem que as propostas das centrais sindicais não são viáveis para as empresas.
Uma baleia morta deu à costa em frente à localidade de Barra de Mira, já próximo da praia do Areão, disse a coordenadora do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos, Marisa Ferreira.
Em preparação para a Liga das Nações, o seleccionador nacional, Fernando Santos, conta com 20 jogadores, já que André Gomes está lesionado e Pepe, William, André e Bernardo Silva falharam ao treino.
Em dezembro de 2014, um ano depois do acidente de Schumacher, a mulher do piloto escreveu uma rara carta onde falou sobre estado de saúde do marido. "É um lutador e não vai desistir", disse Corinna.
Uma homenagem pensada para o Festival da Canção deste ano transformou-se num álbum que espelha a diversidade da obra de um "autor-compositor incrível".
O grupo californiano Threatin comprou 'likes' e seguidores para conseguir enganar promotores de concertos e fazê-los marcar uma série de concertos 
Opinião

Rui Ramos
O Bloco não está mais moderado: está até, na recusa do pluralismo, muito mais radical. Antes, atacava as “políticas de direita”. Agora, ataca a ideia de que possa haver uma “direita”. 
Laurinda Alves
Importa perceber que o voluntariado é e será sempre uma demanda individual, uma busca pessoal e um verbo, digamos assim, que tem necessariamente que ser conjugado na primeira pessoa do singular. 
Paulo de Almeida Sande
Durante anos, muitos empresários, gestores, políticos, agentes de futebol, prevaricaram. Corrompidos ou corruptores, viveram acima daquilo que os seus rendimentos legítima e publicamente permitiam.
Daniel Araújo
Como seres humanos, todos nós procuramos o desenvolvimento e queremos ser melhores. Para tal, temos de ter um ambiente onde possamos crescer. Criar esse ambiente é a principal função dos líderes.
Tiago Macieirinha
Muitos de nós julgam saber o que levou António Costa a propor a substituição da Procuradora Geral da República. Poucos saberão, de facto, o que levou Marcelo Rebelo de Sousa a aceitá-la. 
MAGG

Marta Gonçalves Miranda
"Nenhuma criança deve sentir as emoções que Charlie está a sentir. Nenhuma criança", escreveu a mãe horas antes de o filho partir. 

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Os chamados «eventuais», trabalhadores com vínculos precários e contratos ao dia, que compõem 90% da força laboral do Porto de Setúbal, estão em protesto desde o dia 5 de Novembro.
Concentração de trabalhadores no Porto de Setúbal
Concentração de trabalhadores no Porto de SetúbalCréditos/ SEAL
No Porto de Setúbal, todas as operações são asseguradas por um conjunto de trabalhadores com vínculos precários, cerca de 300, que correspondem a 90% da força que, diariamente, assegura o seu funcionamento.
Os chamados «eventuais», alguns nesta situação há mais de 20 anos, assinam contratos ao dia, após serem chamados para trabalhar por SMS, uma situação que os desprove de direitos fundamentais como o subsídio de férias ou o uso da baixa médica.
Além disso, os trabalhadores denunciam ser alvo de perseguições e ameaças em diversos casos, como, por exemplo, recusarem ir trabalhar quando contactados, mesmo por questões de saúde.
O Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL) decretou uma greve ao trabalho suplementar que está a ser aplicada desde o passado dia 13 de Agosto, abrangendo as empresas de estiva e de trabalho portuário dos portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal (Madeira), Ponta Delgada e Praia da Vitória (Açores).
A estrutura sindical justificou a greve com as perseguições continuadas aos seus sócios, em diversas formas de repressão e discriminação salarial, exigindo ainda que fosse revertida a denúncia do contrato colectivo e regularizados os vínculos.

Repressão contínua nos portos portugueses

Em resposta, o SEAL afirma que 28 trabalhadores em greve foram notificados para assinarem uma carta de despedimento. Perante a ameaça, os trabalhadores com vínculos precários ameaçaram parar e as empresas recuaram nas intenções de despedimento colectivo encapotado.
Todavia, as empresas mantiveram a pressão sobre os trabalhadores, com um processo contínuo de cartas de aliciamento, com propostas individuais, o que o SEAL considerou ser «uma tentativa de divisão dos trabalhadores». Algo que decorreu «em tempos de greve, o que é ilegal face à legislação portuguesa», acrescenta o sindicato.
«Os trabalhadores eventuais, após a comprovação de que pelo menos um trabalhador já tinha cedido e assinado um contrato individual de trabalho, decidiram parar totalmente, pelo que as operações nos terminais de contentores e Ro-Ro de Setúbal se encontram totalmente paradas desde as 13 horas da última segunda-feira, dia 5 de Novembro», lê-se.

Governo questionado sobre situação dos eventuais

Considerando a questão como «revoltante», o deputado Bruno Dias, eleito do PCP, questionou a ministra do Mar sobre a precariedade dos trabalhadores dos PortosMarítimos Nacionais, na discussão do Orçamento do Estado 2019.
«Qual é a perspectiva do Governo relativamente à estabilidade, no vínculo e no futuro dos trabalhadores dos portos portugueses?», questionou o deputado, que salientou que, «mesmo no ponto de vista da simples assistência na doença, que adoeceu ou se magoou no trabalho, não ser admitida pela Segurança Social porque o trabalhador é eventual, é algo demasiado revoltante para continuar a ser considerado como normal e para continuar por mais dez ou 15 anos».

Em Agosto, o deputado comunista Bruno Dias confrontou o Governo com a sua evidente «incapacidade de intervir na defesa dos direitos dos trabalhadores», pois o problema há muito identificado continua por resolver.
No documento, Bruno Dias questiona a ausência do Governo em fazer cumprir os direitos dos trabalhadores e o porquê deste ter decretado serviços minímos à greve ao trabalho extraordinário, com o pretexto de «necessidades socais impreteríveis», sendo este, por definição legal, apenas um recuso único para situações extraordinárias.
«É verdade que há demasiada precariedade e demasiado trabalho extraordinário no sector portuário, mas isso resolve-se cumprindo a lei, e aumentando o efectivo de cada porto com mais trabalhadores efectivos nas empresas de trabalho portuário, combatendo a precariedade de uns e a sobrecarga de outros», lê-se.

Fonte: abrilabril

INTERNACIONAL|UNIÃO EUROPEIA Angela Merkel assume defesa do exército europeu

A chanceler alemã foi a Estrasburgo pedir a criação de «um verdadeiro exército europeu», dando lastro à ideia que Macron veiculou numa recente entrevista a propósito dos 100 anos do armistício.

O presidente francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel participam numa cerimónia militar comemorativa do centenário do armistício em Compiegne, França. 10 de Novembro de 2018
O presidente francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel participam numa cerimónia militar comemorativa do centenário do armistício em Compiegne, França. 10 de Novembro de 2018CréditosPhilippe Wojazer / EPA
«Devemos trabalhar no sentido de, um dia, criarmos um verdadeiro exército europeu», disse Angela Merkel no seu discurso perante o Parlamento Europeu, ao início da tarde de hoje.
A defesa de um «verdadeiro» exército da União Europeia surge poucos dias depois de o presidente francês defender a mesma ideia numa entrevista radiofónica na localidade francesa de Verdun. Emmanuel Macron participava num conjunto de iniciativas que assinalavam o centenário do armistício que pôs fim aos combates da I Guerra Mundial, precisamente no local onde se deu uma das principais batalhas do conflito.
Ontem, o ministro das Finanças francês argumentou a necessidade de transformação da União Europeia num «império pacífico», que possa disputar a hegemonia global com a China ou os EUA, numa entrevista ao jornal germânico Handelsblatt.
Numa audição com o ministro da Defesa, esta manhã, na Assembleia da República, o deputado do PS Vitalino Canas abriu a porta a uma mudança de posição sobre a questão: «Obviamente que se a França conseguir convencer a Alemanha a que haja exército europeu, os outros estados vão ter que assumir novas posições em relação a isso.»
Fonte: abrilabril


COIMBRA · REGIÃO | Livro sobre Coimbra reúne palavras de 34 autores de todo o mundo


O livro ‘Coimbra em palavras’, com textos e imagens de 34 autores de todo o mundo, que nasceram, vivem, viveram e/ou passaram pela cidade, publicado pela editora Aquarela Brasileira Livros, é apresentado na quinta-feira em Coimbra.
Os autores da obra, prefaciada por José Augusto Cardoso Bernardes, professor de literatura portuguesa na Faculdade de Letras e diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (UC), e com posfácio de Adriana Calcanhotto, cantora, compositora, escritora e embaixadora da Língua Portuguesa da UC, “contam e narram experiências vividas e imaginadas nesta cidade vibrante e cheia de história”.
Trata-se de “um trabalho que prima pela diversidade. Tem um olhar plural sobre Coimbra. É uma celebração à cidade e aos encontros que ela propicia”, afirma Wagner Merije, organizador, editor e coautor da obra editada pela Aquarela Brasileira Livros, de São Paulo.
O livro é “também um convite para que o leitor e a leitora conheçam, experimentem e redescubram uma das cidades mais enigmáticas de Portugal e do mundo”, sustenta ainda Wagner Merije, citado pela editora numa nota enviada à agência Lusa.
Assinada pela artista Élia Ramalho, a capa da publicação, que é feita de “prosa, poesias, crónicas, memórias e imagens”, dialoga com a “arquitetura, as personagens e os encantos da cidade”.
“Não há como não se sentir dentro da história quando por suas ruas caminhamos, não há como não nos impressionarmos com suas belezas, com sua interminável galeria de ilustres”, defende a Aquarela, sublinhando que nem sequer precisa de aludir à classificação da Universidade, Alta e Sofia como Património da Humanidade.
‘Coimbra em palavras’ é “uma oportunidade de descobrir a cidade por outros ângulos, por dentro de seus labirintos, a provar de seus sabores, a desvendar seus segredos, a viver próximo de sua alma, com direito a noites de fado, a dias primaveris, brindes e revelações inusitadas”.
Mas esta obra também pode ser “vista como uma retribuição à cidade e à Academia”, sublinha José Augusto Cardoso Bernardes, considerando que, na “ampla diversidade dos textos que a compõem”, Coimbra “tem também uma oportunidade rara de se ver refletida nesse espelho especialmente verdadeiro que é a literatura”.
Adriana Calcanhotto não sabe dizer se os textos a tocaram porque a cidade a toca, só sabe que leu o livro “de uma vez, com total identificação, já que o tempo todo essa cidade propõe as questões que estão aqui, todas elas e ainda mais, de muitos modos e jeitos e estilos e tempos”.
‘Coimbra em palavras’ reúne obras de Poeta G, Rita Gomes, Ricardo Almeida, Élia Ramalho, Raquel Lima, Wagner Merije, Marie Claire De Mattia, Bruno Mendonça, Marina Alexiou, Tiago Miguel Knob, Hérica Jorge, Fábio Lucindo, Elaine Santos, O Urso, Helen Maia, Jairo Fará, Julie-Cerise Gay, Zhang Qinzhe, Aline Ferreira, Vittorio Aranha, Moema Najjar, Rafael Cheniaux, Paula Machava, Sérgio Fagundes, Clara Pereira e Laylla O’Neall e ainda dos escritores e poetas, já falecidos, de Luís Vaz de Camões, Eça de Queirós, Florbela Espanca, Gregório de Matos, Gonçalves Dias, Tomás António Gonzaga.
O livro é apresentado na quinta-feira, a partir das 20:30, no bar Liquidâmbar, na Praça da República, na Alta de Coimbra.

Fonte: NDC

“TEMPORADA DARCOS” APRESENTA A ÓPERA “CANÇÃO DO BANDIDO” NO TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS

A “Temporada Darcos” apresenta, no dia 20 de novembro, terça-feira, pelas 21h30, a produção lírica Canção do Bandido, no Teatro-Cine de Torres Vedras.
Elaborada em parceria com o Teatro Da Trindade – Inatel, esta nova produção, com música de Nuno Côrte-Real e libreto de Pedro Mexia, surge a partir do conto tradicional O Macaco de Rabo Cortado.
Pretendendo ser uma sátira aos tempos modernos do consumismo, o espetáculo contará com alguns dos mais importantes cantores líricos portugueses da atualidade.
Um espetáculo para todos os públicos, que coloca a ópera em destaque com todo o seu esplendor. 

Ficha Técnica:
Ópera cómica em dois atos
Nuno Côrte-Real, Música
Pedro Mexia, Libreto
designar, Encenação


Destinatários: M/6
Lotação: 400
Preço: 5 €



Teatro-Cine de Torres Vedras
3ª a 6ª: 09h00 às 13h00 e 14h00 às 17h00
a partir das 18h00 em dias de espetáculo

Av. Tenente Valadim, n.º 19
2560 Torres Vedras

261338131