segunda-feira, 3 de setembro de 2018

INÍCIO VIDA E FUTURO "Os nossos filhos não têm idade quando estão doentes"

Manuela Paiva é diretora do Serviço de Ação Social do IPO de Lisboa. Há mais de 20 anos que está ligada à área da pediatria. E conhece bem a realidade dos pais que têm de enfrentar a vida dos filhos com uma doença oncológica. Ao fim deste tempo diz que o Estado não pode ser cego a olhar para este problema.
"Há situações muito complicadas. Há pais que optam por esconder a doença do filho para não perderem o emprego"
Os nossos filhos não têm idade quando estão doentes. Temos de estar presentes, sempre, deixamos tudo para estar ao seu lado. O Estado não pode ser cego nestes casos. Tem de perceber e alguma coisa tem de mudar para dar apoio. Há alguma legislação que tem de ser adaptada. E há novas realidades que têm de passar a estar integradas." Manuela Paiva é diretora do Serviço de Ação Social do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, antes era só responsável por esta área no serviço de pediatria. Conhece como ninguém as histórias de Elisabete, Vera, Diana e Sónia. E sofre. Ao fim de tantos anos, mais de 20, as lágrimas ainda lhe surgem no rosto quando os dias são mais pesados no piso 7 do edifício da Praça de Espanha.

"Temos tido aqui situações muito complicadas. De pais que estão a trabalhar a contrato e que ficam sem nada porque este não foi renovado, que têm de ir para o desemprego pela pressão que sofrem devido às faltas e a ausências no trabalho. Ou então pais que optam pura e simplesmente por tentar esconder que têm um filho com cancro para não serem despedidos. A realidade é esta", argumenta a técnica. E alerta: "Por vezes, nem é só o que está na legislação. Há muitos pais que ainda sentem na pele a pressão das chefias, que nem sempre percebem pelo que estão a passar."

No seu gabinete, onde as cores sobressaem em fotografias, pinturas, livros, sinal de que algo de bom há de surgir no meio das adversidades, reconhece que "hoje o estigma do cancro já não é tão grande", mas sublinha, mais uma vez: "As políticas sociais têm alguma coisa, mas já não têm o que deveriam ter."

No dia que nos recebe, a tristeza passa por aquele piso. Uma jovem saía para uma unidade de cuidados intensivos fora do IPO. Não sabiam se voltava. "Às vezes é assim", desabafa. Mas quando é, a equipa - médicos, enfermeiros, auxiliares, voluntários -, aqueles que os próprios pais dizem que se tornam na sua família, dá tudo. E os sorrisos surgem pelos corredores, nos quartos, na sala de lanche.

O apoio aos pais deveria começar logo quando são confrontados com a notícia do diagnóstico

Eles sabem de antemão que "os pais nunca estão preparados para deixar os filhos entregues a outras pessoas. Normalmente fica a mãe. É assim na Europa em que vivemos, são as mães que assumem o papel de cuidador porque também não é possível por lei estarem os dois. Ou até alternadamente. E o Estado tem de perceber isso", diz Manuela Paiva. Por isso defende: "O apoio aos pais deveria começar logo quando são confrontados com a notícia do diagnóstico. O Estado dá 30 dias por ano para apoio a um filho. Se há dois filhos, um dos pais tem de começar a trabalhar."

Manuela Paiva foi chamada a integrar um grupo de trabalho criado no Ministério da Saúde, no tempo do secretário de Estado Francisco Leal da Costa, juntamente com outros técnicos da Saúde e da Segurança Social. O objetivo era estudarem a realidade da doença oncológica do ponto de vista laboral e social. Foi elaborado um documento sobre cuidados paliativos pediátricos. "Há situações que avançaram, como a dos cuidados paliativos, que é muito importante, mas há outras em que ainda nada se fez."

grupo de trabalho criado no tempo de secretário de Estado Leal da Costa, composto por técnicos da Saúde e da Segurança Social analisou a legislação e realidade dos pais que têm filhos com doenças oncológicas e crónicas. Foi feito um doucmento, mas em matéria laboral nada mudou ainda

Por exemplo, neste documento estava consignado apoio financeiro aos pais que necessitem, o prolongamento das baixas e dos subsídios e até o prolongamento do luto por um filho. A lei só dá cinco dias, mas o objetivo é passar para um mês, evitando que a maioria tenha de recorrer a baixas.

O DN contactou o Ministério da Saúde para saber até onde tinha chegado este documento, se tinha avançado para a Segurança Social e se havia alguma iniciativa sobre a matéria e no que respeita ao apoio aos pais. A resposta que chegou referia apenas: "Sobre cuidados a crianças com doenças crónicas complexas foi criada uma nova resposta, integrada na rede de cuidados continuados e com uma unidade-piloto a funcionar há mais de um ano. Aguarda-se decisão política para estender esta resposta ao resto do país. Esta resposta dá um apoio efetivo à parentalidade, quer através da unidade de internamento quer da unidade de dia."

Fonte: DN


INÍCIO VIDA E FUTURO Os IPO deviam ter "gabinetes de segurança social para doentes tratarem de problemas"

Margarida Cruz é diretora-geral da Acreditar. Acompanha há muito a realidade de pais que têm filhos com doença oncológica e fala ao DN dos desajustes da lei, das chefias menos compreensivas, dos problemas que chegam às instituições sem rostos e que acabam por ser resolvidos de forma cega. Aos pais que se confrontam com tudo isto a Acreditar procura dar algum "fôlego e conforto"

A Acreditar fez há um ano um inquérito que revela que as despesas dos pais com filhos com cancro aumentam substancialmente. Estas famílias deveriam ter mais apoios?

Há duas questões fundamentais que se colocam assim que os pais sabem do diagnóstico do filho: a do tempo e a do dinheiro. A do tempo porque estamos a falar de uma doença que tem muitas vicissitudes e os tratamentos podem demorar muito tempo. O normal são os dois anos, mas se há uma recaída ou outras complicações, facilmente se esgota o período máximo de licença dada para acompanharem o filho, que é de quatro anos. A outra tem a ver com o dinheiro. O inquérito que fizemos às famílias detetou que, de uma forma geral, não só ficam a ganhar menos, devido às baixas ou à licença por assistência, como têm mais despesas, o que significa que a sua vida piora quando mais precisam. Estamos a falar de um impacto de mais de 500 euros em média por mês, juntando a perda de rendimento e as despesas acrescidas com a doença. Isto para uma família de rendimento médio é muito, para as famílias de rendimentos ainda menores é fortíssimo. E temos de pensar que muitas destas famílias têm outros filhos.

De que modo o Estado pode apoiar estas famílias?

O ideal era que estas famílias pudessem ter um apoio que tivesse como referência o índice 100% durante o tempo em que estão a acompanhar o filho. Se pensarmos que hoje a média de novos cancros pediátricos é de 400 por ano, isto não terá um impacto com grande significado em termos de Orçamento do Estado. Até porque estes apoios não seriam necessários para todos os casos. A segurança económica é fundamental para os pais que têm um filho nesta situação. Em termos de legislação, a flexibilidade laboral está relativamente assegurada. Já se pode trabalhar a meio tempo e muitos destes pais até gostariam de poder compatibilizar o facto de terem um filho doente e o seu trabalho, até porque há trabalhos em que se eles se mantiverem fora um ano ou dois acabam por ficar desatualizados.

Uma coisa é o que a legislação já define, outra é o que ocorre em muitas situações nos locais de trabalho, que nem esta é respeitada. Como é que isso é possível?

Depende das pessoas. Da sensibilização das entidades patronais. A legislação já integra algumas coisas e é mais ao menos aberta, mas é preciso uma ação de sensibilização junto da sociedade para que as entidades patronais percebam a importância de os pais poderem acompanhar os filhos e manterem-se ativos do ponto de vista profissional, até para o seu equilíbrio emocional. Há mais trabalho a fazer na sensibilização do que propriamente na alteração da legislação.

Mas há casos, por exemplo com recaídas e outras sequelas, em que os pais não conseguem conciliar as duas coisas e esgotam rapidamente as licenças a que têm direito. Esses não deveriam ser revistos?

Há pouco tempo estive na comissão de Segurança Social e do Trabalho no Parlamento e mencionei um caso, que não é único, em que os pais já esgotaram os quatros anos a que tinham direito, a criança teve várias recaídas. Estes casos têm de ser protegidos, como os dos pais que não têm direito a qualquer remuneração ou até a licenças de acompanhamento porque não trabalharam seis meses completos ou porque estavam com contratos a prazo. Estas pessoas estão completamente desprotegidas do ponto de vista laboral e económico. Aqui teria de haver uma medida da parte da Segurança Social que garantisse a estas famílias o mínimo de rendimento para uma vida com alguma qualidade. Nem todas têm um emprego estável, normal. Há muitas que não têm e normalmente são estas, que até já viviam com dificuldades económicas, as mais afetadas por tudo isto.

Lidam com estas realidades aqui na Acreditar?

Tivemos um caso de uma família na Acreditar, e também não é único, que se viu na iminência de ser despejada de sua casa por não conseguir pagar as prestações da casa ao banco. Ora, temos os pais em estado de choque no hospital a acompanhar um filho e ao mesmo tempo, têm de enfrentar o problema de serem postos na rua? Não estou a dramatizar, são situações reais. Todos os anos me deparo com situações destas, embora agora menos do que no período da crise.

E o que faz a Acreditar?

As entidades são cegas e neutras. Os casos humanos raramente lhes chegam com um rosto. E o que fazemos é levar esse rosto a estas entidades. Em primeiro lugar, averiguamos a situação que existe e como a podemos ajudar a resolver. Se a dívida pendente é de valores incomportáveis ou não. Já tivemos de resolver algumas destas situações, mas procuramos sempre que o apoio em numerário que damos não seja para todo o sempre. O nosso trabalho é mais acalmar os pais e dar-lhes algum fôlego. Depois, tentamos ajudá-los de forma mais eficiente levando-os a negociar com a entidade em causa para que continuem a assumir os seus compromissos. Mas também damos cabazes com roupa, alimentos, próteses, porque nem todas as famílias as conseguem pagar e não têm apoios.

A questão laboral é a de que os pais mais se queixam?

Os pais têm normalmente dois tipos de queixas: a parte laboral e a falta de tempo para tratar de toda a papelada e informação que recebem. As assistentes sociais do IPO desdobram-se para os conseguir apoiar, mas a arquitetura legislativa é muito complexa. Uma família que se depara com a doença de um filho e que logo a seguir está a receber informação do que pode fazer para receber alguns apoios - como subsídio para uma terceira pessoa, licença de assistência - e tem de ir para a Segurança Social (SS) tratar de tudo fica desesperada. Não sei se as pessoas têm noção do que é dizer a uma mãe - que está ali dias e dias a fio junto do filho e que não tira sequer uma ou duas horas para ir almoçar com calma, porque não o quer deixar sozinho, porque sente que o está a abandonar - que tem de ir para as filas da Segurança Social para tratar de todos estes problemas. É muito complicado sobretudo quando se sabe que na Segurança Social às 9.30 já não há senhas para tratar de assuntos. É uma questão que parece de somenos importância, mas para os pais que têm um filho doente não é.

O que se pode fazer?

Defendo que nos hospitais onde são tratadas doenças oncológicas deveria haver um gabinete da Segurança Social que permitisse às pessoas tratar de todas estas situações com conforto e conhecimento. É fundamental.

Como é que isso seria possível?

Penso que com uma boa parceria entre a nossa associação ou outra associação, a Segurança Social e o hospital, se conseguiria garantir um gabinete de apoio aos doentes. A Acreditar está disponível para isso, estamos disponíveis inclusivamente para participar nesta iniciativa com pessoas e com formação.

Alguma vez o propuseram às entidades competentes?

Ao ministério ainda não, mas também tenho de dizer que estou à espera de uma reunião com o ministério há muito tempo. O último e-mail que enviei foi em maio e não tive qualquer resposta, nem sim nem não. Zero. No ano passado, fomos à Assembleia da República, mas gostaríamos de explicar aos governantes todas as situações por que passam as crianças doentes e os próprios pais com mais detalhe. Nós estamos disponíveis para construir soluções e não para levantar problemas. Há uns dois anos tivemos uma reunião muito produtiva com o Ministério da Educação sobre a necessidade de um apoio mais eficaz às crianças doentes na escola à distância. E entretanto isso veio a ser legislado. Não sei se foi através da nossa intervenção, não sou assim tão arrogante ao ponto de pensar que foi, se calhar foi a nossa e a de mais dez associações, mas deu resultados. E a medida está a ter um impacto imenso na qualidade de vida destas crianças e dos próprios pais, para quem é muito importante a garantia de que os filhos podem continuar a sua escolaridade com qualidade e de que vão ter futuro.

Mas esta medida poderia beneficiar todos os doentes de oncologia...

Claro, e estamos a falar de poucos hospitais. Um gabinete com estes serviços é absolutamente premente, melhorava muito a qualidade de vida destas pessoas. Uma mãe ou um pai que esteja aqui e a pensar nos outros filhos que deixou em casa, nas dificuldades económicas que tem, na entidade patronal que liga a perguntar quando volta ou se não volta, ou até a pressionar para não voltar, como já vi em muitas situações, tem um desgaste muito grande. Tudo isto, associado à doença do filho, deixa-os mais frágeis, sozinhos, e precisam de um apoio para tratar das questões mais burocráticas, para se sentirem mais confortáveis.

Referiu a questão de serem pressionados a rescindir os contratos...

Acompanhei pelo menos dois casos em que houve essa pressão por parte da entidade patronal. Num deles a mãe estava tão exausta que acabou por aceitar, o outro conseguimos reverter a situação.

Isso entronca na falta de sensibilidade das entidades patronais para estas situações?

Já trabalhei noutro contexto laboral, sei que as empresas vivem no limite e as pessoas têm de se desdobrar para fazer muita coisa, e a falta de uma pessoa pode ter um impacto grande. Tenho noção disso. Mas também já lidei com muitas empresas que têm outra abordagem em relação aos problemas de pais com filhos com cancro e que conseguem encontrar soluções em que uns e outros não ficam prejudicados. Portanto, tem muito que ver com a forma como as próprias empresas encaram a questão. Se me perguntar se a sensibilização vai resolver todos os casos? Claro que não. Haverá sempre pessoas ou patrões que não são sensíveis à sensibilização, mas acho que haveria mais se as pessoas conhecessem esta realidade. A realidade do cancro pediátrico é uma realidade muito pequena e muito desconhecida, as pessoas não estão informadas sobre ela. Há pessoas que hoje ainda não sabem que o cancro atinge as crianças.

Há ainda algum estigma? Os próprios pais ainda podem ter algum receio de o referir a nível laboral?

O estigma há cada vez menos. Nas escolas, por vezes é complicado as crianças lidarem com a situação de um colega que está a fazer tratamentos e que passa por grandes alterações a nível físico, mas desde que se vá às escolas e se fale com elas, percebem e tudo é atenuado.

A nível laboral, os pais que trabalham para o Estado vivem uma realidade diferente do que os que trabalham no privado?

Estão um bocadinho mais protegidos.

Os que têm mais problemas são os que dependem de pequenas e médias empresas, grandes empresas?

Depende. Não tem que ver com a dimensão da empresa e até do Estado. Tem que ver com as pessoas, com quem está à frente das empresas, dos serviços, muitas vezes das chefias intermédias. Tem que ver com a forma como interpretam a legislação, como encaram a situação, etc.

Tudo isto entronca com o estatuto do cuidador, porque é que acha que é urgente resolver-se esta questão?

Quando se fala de cuidador pensa-se muito na terceira idade, e não é assim. Estes pais podem caber na definição de cuidador. Acho fundamental que um pai ou mãe que dedica vários anos da sua vida a tratar de um filho doente seja reconhecido como cuidador, seja protegido pela legislação e tenha direitos. O contributo destas pessoas é fundamental para a sociedade, no sentido em que permitem a outras ter uma vida com mais qualidade. Este reconhecimento social seria extraordinariamente importante para pessoas que passam anos a anular-se do ponto de vista profissional. Conheço aqui muitas pessoas que deixaram de ser aquilo que eram antes de ter um filho doente. Tiveram de repensar e de reformular toda a sua vida. Portanto, é importante que a sociedade reconheça esta realidade e que todos nós percebamos que temos de suportar estes apoios. Custos que qualquer sociedade civilizada deveria pagar.

Porquê?

Porque a experiência diz-me que nenhum pai recupera da morte de um filho. Consegue viver-se e voltar a dar algum sentido à vida, mas recuperar mesmo? Isso não acontece, mas ao menos que seja dado às pessoas um tempo para chorar, conseguir estar com a família ou com elas próprias. Às vezes, estiveram anos fora da família, morre um filho e têm de voltar ao trabalho cinco ou seis dias depois. É uma coisa absolutamente desumana.

A lei prevê que o luto por um filho é igual ao de qualquer outro familiar...

É igual para todas as situações, e achamos que o mínimo deveria ser de 30 dias. O ideal até deveria ser dois meses. Não podendo ser, o mínimo deveria ser os 30 dias. Quando fui à comissão parlamentar houve uma senhora deputada que falou da necessidade de as pessoas nestas situações voltarem à sua vida normal e de poderem estar ocupadas. Claro que sim, isso é importante. Mas não tão depressa.

O trabalho da Acreditar existe há 24 anos e tem vindo a crescer e o que está previsto para o futuro?

Em breve vamos iniciar obras na casa de Lisboa de forma a podermos receber mais crianças. Neste momento, temos três casas, Lisboa, Coimbra e Porto, esta última é a mais recente. Apoiamos 1365 famílias, a nível económico, habitação, alimentar, escolar, material e emocional, em todas as fases da doença e o nosso trabalho é em todas estas fases proporcionar as respostas mais adequadas.

Fonte: DN


LUSIAVES: Posição Oficial do PS de Mira

LUSIAVES: Rejeitar ou Referendo Municipal!
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Nos últimos dias muito se tem falado da instalação dum mega aviário (15 milhões de pitos) entre a Praia, Videira, Barra, Seixo, Cabeças Verdes, Carapelhos, Cabeço, Portomar e Lagoa. Para que não reste qualquer dúvida, o Partido Socialista de Mira é contra esta instalação neste local. Somos contra, mas de forma elevada e responsável apresentamos motivos e propostas.O PS de Mira mantendo uma atitude de responsabilidade, respeitou (naturalmente) os resultados das últimas eleições autárquicas, os quais deram uma maioria ao PSD, liderado por Raul Almeida, dizendo-lhe para governar, cumprindo as promessas que fez aos Mirenses e cumprindo o seu Programa Eleitoral. Verificamos que não é o que está a acontecer e os últimos meses têm sido demasiado “maus”. Posto isto, o PS não pode continuar calado, assistindo ao desnorte do atual executivo e às suas decisões catastróficas para as nossas Terras, colocando o futuro dos nossos filhos e netos, perigosamente, em causa.
Para nós, a estratégia de desenvolvimento sustentável do nosso Concelho assenta na QUALIDADE AMBIENTAL e numa aposta mais séria e efetiva no TURISMO. Não somos contra o investimento empresarial, bem pelo contrário, no entanto existem áreas empresariais que são totalmente incompatíveis com o que pretendemos para o nosso território e esta é, claramente, uma delas.

Neste momento, a nossa maior riqueza - o AMBIENTE, está a sofrer vários “ataques”, pondo em causa a saúde dos nossos cidadãos. O nosso sistema hídrico tem sido alvo de descargas diárias, provenientes da rede pública de saneamento, o que por si só, já é preocupante. E como se não bastasse os atuais representantes da Câmara, em vez de concentrarem as suas energias para resolver estas situações, pretendem a instalação de milhões de frangos, a Norte do Concelho. Estamos cercados por carvão a Sul, a calamidade do saneamento, as descargas de químicos, as descargas de produtos hospitalares (lavandaria dos CHUC instalada no Rovisco Pais) e agora por um mega aviário. O nosso sistema hídrico está a tornar-se numa “fossa”, onde a vida poderá tornar-se “impossível”, com repercussões inimagináveis, a nível de saúde pública.
O Presidente Raul tem uma postura pouco transparente ao abordar este assunto. Em momento algum afirma, claramente, ser a favor da instalação desta unidade: nem no seu programa eleitoral, nem em reuniões públicas, nem sequer na sessão realizada no Seixo. Porém, procurou os investidores, ofereceu-lhes ótimas condições (requisitos que nunca propôs aos empresários locais), continua a tentar desbloquear todo o processo permitindo este investimento…aliás, no dia seguinte à sessão do Seixo e depois de ouvir vários populares a manifestarem-se contra o investimento, sabem o que fez? Aprovou em reunião de Câmara um parecer favorável ao Estudo de Impacte Ambiental. Resumindo: anda há 2 anos, de forma “discreta”, a tratar do assunto e quando questionado sobre a sua posição, diz: “A decisão não está tomada! E não sou a favor, nem contra…” Embora todas as suas atitudes indiquem que já decidiu há muito…Raul Almeida tem direito à sua opinião, mas tem o dever e a obrigação de a transmitir, de forma clara e sem rodeios, a todos os Mirenses. Tendo maioria na Assembleia Municipal, naturalmente, irá fazer o que quiser, mas não o revela e pretende decidir por todos nós, isto é ser “desonesto intelectualmente”.
Exigimos respeito pelas nossas populações e como tal pedimos para terminarem com este processo, rejeitando esta unidade industrial naquele local. Caso assim não pretendam, em alternativa, propomos um Referendo Municipal sobre esta matéria, visto este delicadíssimo tema não ter sido sufragado em momento algum. Prova disso, é a posição do atual Presidente da Câmara:
- Antes das eleições, disse: “Nim!” - Durante as eleições, disse: “Nim!” - E agora continua a dizer: “Nim!”
Assim, não  há legitimidade política para decidir pelos Mirenses sobre este assunto.
A maioria dos Mirenses foram enganados sobre os verdadeiros propósitos (irresponsáveis e “negociais”) de quem elegeram. A instalação desta estrutura, numa zona tão sensível, não afetará apenas o nosso (já tão degradado) sistema hídrico, mas terá um grande impacto na SAÚDE PÚBLICA. Todas as atividades turísticas, desportivas e lúdicas serão ameaçadas. A manutenção da Bandeira Azul poderá ser posta em causa. E, não menos grave, é que as próprias populações serão ameaçadas, tal a proximidade desta mega estrutura. Vários estudos científicos indicam que populações mais expostas a este tipo de explorações avícolas ou agropecuárias têm aumento de doenças respiratórias. Há uma deterioração do nosso ar puro levando a um crescimento de patologias ou doenças imprevisíveis, particularmente, doenças respiratórias, como: asma, doença pulmonar obstrutiva crónica, pneumonias, entre outras. Não haverá nenhum Estudo de Impacte Ambiental que consiga desmentir tais evidências. Está em causa a saúde de todos.
A vida económica é importante, mas tal argumento não pode sobrepor-se à saúde pública, à vida, à sobrevivência e dignidade duma Terra e das suas Gentes. E mesmo a propalada criação de postos de trabalho é argumento falacioso, pois conhecemos o sistema destas instalações e sabemos que é reduzido o número de trabalhadores, quando comparado com a propaganda negocial, com a terrível carga de ocupação e os efeitos perigosos que transporta. E questionamos: Será que não há outras empresas interessadas naqueles terrenos e nas mesmas regalias, que possam vir a criar postos de trabalho?
O Partido Socialista de Mira, reunido a 1 de Setembro de 2018, propõe, desde já, a REJEIÇÃO deste investimento. Caso o PSD continue a pretender impor o projeto (contra a vontade da população), em alternativa, propomos um REFERENDO MUNICIPAL e rejeitamos incondicionalmente esta forma de atuar da atual Câmara.
Alertamos os nossos conterrâneos e as forças vivas do Concelho – empresas, associações ambientais, sociais e turísticas, comércio local, autarquias – para esta gravíssima situação. O tempo não é de silêncio, nem de nos deixarmos embalar pela música da irresponsabilidade e do “porreirismo”. É tempo de agir determinadamente.
Não se trata de nenhum mero confronto político-partidário, porque o que está a acontecer no nosso concelho, é demasiado grave e sério e como tal tem de ser denunciado e travado.
Apelamos a todos os Mirenses, independentemente das suas cores partidárias, para tomarem posição sobre esta instalação que será uma tragédia para a nossa Terra.
Partido Socialista de Mira


Eleições 2018 | “Economia” é o assunto mais comentado no Facebook

Eleições 2018 | “Economia” é o assunto mais comentado no FacebookOs brasileiros estão, cada vez mais, buscando debates sobre temas como “Economia”, “Segurança” e “Corrupção” no Facebook. Segundo levantamento realizado pela própria rede social, mais de 100 milhões de usuários discutiram os três temas citados, que lideram um ranking de 10 sugestões elencadas por volume de discussão. Temas como “Direitos Humanos”, “Saúde” e “Habitação” ficaram nas últimas posições. O Facebook diz que, mensalmente, o Brasil tem 127 milhões de pessoas ativas na plataforma.
O levantamento considerou como recorte de tempo o período entre 16 de agosto e 29 de agosto, que marca o início oficial das atividades eleitorais. Ao todo, foram 368 milhões de interações, sem medir “sentimento”, ou seja, o grau de satisfação (ou da falta dela) sobre os temas identificados. “Os dados foram levantados por uma equipe de analistas do Facebook, para medir o volume de conversa sobre os principais temas na plataforma. Eles não medem sentimento ou opiniões — ou seja, apenas conta-se a quantidade de vezes que cada um dos assuntos foi mencionado na plataforma”, diz o Facebook em comunicado à imprensa.
Veja a lista completa com o ranking por tópicos, bem como especificações de gênero e idade.

Por Rafael Arbulu | 03 de Setembro de 2018 às 11h15

El avance del e-commerce en México


por Yesica Flores
El comercio electrónico es uno de los sectores de acelerado desarrollo en México, de acuerdo con cifras de la Asociación de Internet.mx, las ventas se han incrementado en más del 280% del 2012 al 2017. Este crecimiento está respaldado por las expectativas y planes de compras del consumidor en días festivos y fechas comerciales como Navidad (61%), Hot Sale (54%) y Buen Fin (49%).
Para celebrar este progreso en el mercado y en el marco del 6to Aniversario de Linioanalizamos los mejores impulsos al e-commerce mexicano que incluyen los elementos en los que Linio ha evolucionado rápidamente, como la logística, los métodos de pago, los clientes y las nuevas tendencias como el m-commerce.
Contexto latinoamericano
 El desarrollo del mercado se ha visto influenciado por el progreso conjunto de toda la región, en los países en los que Linio tiene presencia, el ticket promedio incrementó en un 87% y el tiempo de entrega de paquetes de origen internacional se redujo en más del 40% del 2016 al 2018. Lo que muestra un rápido entendimiento de las necesidades del cliente y el mejoramiento de los procesos de distribución.
Aunado a eso, encontramos algunos atributos en la región que podrían estar influyendo positivamente a nivel local:
  • En Chile el año pasado casi el 20% de las ventas totales del e-commerce se realizaron desde un dispositivo móvil.
  • El crecimiento del comercio electrónico en Argentina está respaldado por una satisfacción de compra de un 98% de todos los usuarios.
  • De acuerdo con proyecciones de Worldline, las ventas del comercio electrónico en Perú se incrementarán en un 170% del 2016 al 2019.
  • Las ventas en línea en Colombia han incrementado más del 200% del 2013 al 2017.
  • Históricamente en Ecuador y Venezuela los métodos favoritos de pago son en efectivo.
Linio contribuye con la evolución del e-commerce mexicano
Desde nuestros primeros días, en Linio apostamos por una visión que incluía el papel de nuestros clientes como el pilar sobre el que se inspiran y optimizan todos los procesos. Luego de seis años podemos caracterizar en cinco elementos nuestra transformación, estas particularidades asumen una gran relevancia dentro del comercio electrónico nacional en el que muestran un importante avance.
Crecimiento desde el 2014*
Pagos con tarjetasClientesCompradores móvilesTicket promedioReducción del Tiempo de entrega
19%203%176%87%

61%
*Fuente: Linio.com.mx
Los aspectos que tienen un crecimiento amplio indican tendencias importantes: el aumento de la confianza del consumidor que prefiere realizar su proceso de compra desde dispositivos móviles y se atreve a adquirir cada vez más productos de mayor precio como tecnología y muebles. Por otro lado, la reducción del tiempo de entrega de envíos señala el enfoque que hemos asumido para modernizar toda la logística.
Los pagos con tarjetas reflejan un cambio en los hábitos de usuario de los mexicanos, ya que en un inicio el pago con efectivo y contra entrega eran los más utilizados debido a la desconfianza de usar tarjetas, actualmente con el incremento en la confianza y la disminución de fraudes, nuestros clientes realizan más compras con tarjetas de débito y crédito lo que ha beneficiado y acelerado los procesos.
Como parte de la celebración de #Los6deLinioMX queremos agradecer y festejar a nuestros clientes con beneficios exclusivos enfocándonos en los productos más codiciados como Smart TV’s, smartphones, computadoras y videojuegos. Con descuentos hasta de un 40%, en Linio encontrarán promociones en relojes, accesorios, belleza, salud, hogar, calzado, deportes, fotografía, mascotas, cupones únicos para la App y descuentos pagando con PayPal y Scotiabank.
Fuentes:
Asociación de Internet MX
CACE
CCCE
CCS
Linio
Worldline
*La aplicación de Linio fue seleccionada en la lista de “Lo mejor de 2017” en la App Store,
descarga la app aquí y realiza tus compras fácil, cómodas y seguras*

O Google é de esquerda, Trump é de Plutão

P
 
 
4.0 Tecnologia, inovação e empreendedorismo
 
 
  João Pedro Pereira  

Na semana passada, chegaram às notícias acusações de enviesamento ideológico por parte do Google e do Facebook. Fora duas situações muito diferentes e uma delas (pelo menos) descabida – mas, ainda que por linhas tortas, trazem à tona um tema relevante.
A primeira situação começou com uma busca que Donald Trump fez no Google. O Presidente americano pesquisou “Trump news” e não gostou do que viu. Daí a vociferar no Twitter foi um curto passo: os resultados do Google eram manipulados; as notícias da imprensa conservadora ficavam de fora; e os meios de comunicação de esquerda tinham primazia. 
Uma das coisas óbvias que escapou a Trump – que muitas vezes parece habitar num planeta só seu desligado do que se passa na Terra – é que o Google mostra resultados diferentes a pessoas diferentes, levando em linha de conta múltiplos factores: do historial de pesquisa à localização geográfica, passando por uma miríade de outras variáveis, que são computadas de forma secreta pelos algoritmos. Outra é que o Google tem pouco interesse, do ponto de vista do negócio, em ter inclinações ideológicas. 
Já no caso do Facebook, a crítica foi interna. Um funcionário queixou-se de que a cultura da empresa não tolerava que os trabalhadores expressassem ideias conservadoras ou que de alguma forma se desviassem da “ideologia com pendor de esquerda”.
É bem possível que as maiores plataformas de informação do mundo tenham inclinações ideológicas, mesmo que apregoem (e, talvez até, acreditem) ser neutras. O problema está bem diagnosticado: os algoritmos secretos e não escrutináveis que regem boa parte das nossas vidas foram feitos maioritariamente por homens jovens, brancos, com uma formação nas áreas científicas e pertencentes à metade de cima da pirâmide socioecónomica. Ora, os algoritmos não são tábuas rasas e acabam por espelhar quem os cria.
É verdade que as empresas tecnológicas se têm esforçado por ter diversidade na sua massa de trabalhadores – mas os números mostram que a diversidade é (mais ou menos) conseguida sobretudo com empregos em posições não técnicas.
Trump não tem razão ao afirmar que os resultados do Google são manipulados pela empresa com base numa agenda política. Mas, para variar, um dos seus tweets tocou num assunto que merece ser discutido.
Censura? Uma breve nota adjacente: José Pacheco Pereira, aqui no PÚBLICO, argumentou que a filtragem de conteúdos feita por plataformas como o Facebook equivale a censura. Seria preferível, disse o colunista, que as autoridades fossem chamadas a actuar em casos de crime, sendo tudo o resto deixado para o domínio da liberdade de expressão, por muito repugnante que o conteúdo seja. Há vários problemas.
Em primeiro lugar, mesmo nos casos de crime, não é crível que as autoridades sejam rápidas o suficiente para evitar os efeitos nefastos. Em segundo, e como acontece com a imprensa, estas plataformas devem assumir, para benefício de todos, uma responsabilidade no discurso público (Pacheco Pereira múltiplas vezes falou do "lixo" nas caixas de comentários de jornais; o lixo existe e o PÚBLICO não aceita muitos tipos de comentário, alguns dos quais seriam perfeitamente legais). Em terceiro, há o problema de tolerar os intolerantes, que Rui Tavares já aqui analisou. Por fim: o Facebook é um grande palco, mas não é sinónimo de Internet. Nas democracias, esta continua a poder ser usada livremente, incluindo por pessoas com ideias repugnantes. 
4.0 é uma newsletter semanal dedicada a tecnologia, inovação e empreendedorismo. Críticas e sugestões podem ser enviadas para jppereira@publico.pt. Espero que continue a acompanhar.
  

3 consejos comprobados para mejorar tus ventas B2B


por Yesica Flores
En las ventas B2B, mucho depende de unos pocos. A comparación de un negocio B2C que busca llegar a la mayor cantidad de personas posibles, una empresa B2B se enfrenta a un número reducido de clientes en sectores muy específicos. Y aunque los tickets promedio de venta son mucho más elevados, esto conlleva a que el proceso de venta sea lento y complejo.
“Como empresa B2B tu prioridad debería ser invertir en una fuerza comercial sólida”, recomendó Israel de la Cerda, socio-director en G2 Consultores, y especialista en startups. “Tu enfoque debería estar en nutrir un área de ventas para empezar, pero al mismo tiempo también deberías adoptar prácticas de marketing para hacer que la labor de tus vendedores sea más productiva”, agregó.
Las compras de soluciones y servicios son cautelosamente estudiadas por parte de las compañías. De acuerdo con Harvard Business Review, el número de personas dentro de una empresa involucrada en contratar un proveedor es en promedio de 6.8. Los diferente roles, trasfondos y perspectivas, hacen que difícilmente se puedan poner de acuerdo más allá de buscar obtener el mayor beneficio para su organización y en su aversión al riesgo.
Para aumentar las posibilidades en este delicado proceso de ventas, los especialistas en startups de G2 Consultores te dan las siguientes recomendaciones:
  1. Simplifica el proceso de compra para tu cliente
De acuerdo con un estudio realizado por CEB y Gartner, los encargados en una empresa de contratar un proveedor de servicios viven bajo un constante estrés. Los encuestados, más de mil ejecutivos senior, aseguraron haber tardado más del doble del tiempo previsto al contratar a un proveedor, y más del 65% afirmó haber tardado el total del tiempo estimado para la compra tan solo preparándose internamente para realizarla.
Uno de los principales culpables de esta complejidad es el exceso de información. Las empresas saturan al cliente con información sobre sus características, que muchas veces no es algo que le interese a los clientes.
Por el contrario, los que tuvieron más éxito en ventas según el estudio, fueron aquellos que se acercaron a los potenciales compradores con un enfoque de diagnóstico y recomendaciones.
Es decir, en lugar de abrumar a los compradores con información poco relevante para ellos, realizan una evaluación de manera objetiva de la situación de la empresa y trazan una serie de rutas o escenarios para diferentes cursos de acción, incluyendo la compra de la solución que ofrece el proveedor en cuestión.
De acuerdo con el reporte, un enfoque de diagnóstico en las ventas incrementó la facilidad de compra en un 62% y demostró ser efectivo para ganar ventas de alta calidad.
  1. ¿Qué le interesa a los compradores B2B?
 Como en cualquier otra compra, una venta B2B está influenciada por factores objetivos y subjetivos, con un peso diferente para cada uno de acuerdo con el tipo de organización y las personas encargadas de la compra.
En la base de esta “pirámide de las necesidades” al realizar una compra está lo más básico: que se cumpla con las especificaciones requeridas a un precio aceptable. En un segundo nivel está el valor agregado, ¿que tan barata es esta opción a comparación de otras y cuál es la calidad del producto?
Conforme se va avanzando en esta pirámide, más subjetivos son los criterios. Mientras que cerca de la base encontramos factores medibles como reducción de esfuerzo por parte del comprador, ahorro de tiempo y una mayor organización. En los escalones más elevados encontramos elementos difíciles de cuantificar o que son específicos para cada comprador, como un empate en la cultura de las dos organizaciones o qué tan buen trabajo hace el vendedor para mitigar los temores puntuales que genera esa compra.
Los factores más importantes para cerrar una venta dependerán de cada industria. Aunque algunos elementos son más decisivos para vender que otros, mientras más necesidades satisface un proveedor de forma adecuada, más posibilidades hay de que la empresa vuelva a comprar y lo recomiende.
Hay tres cualidades, de acuerdo por un estudio realizado por Bain & Company, que son catalogadas como las más importantes por los compradores B2B: calidad del producto, expertise y calidad de respuesta. Es decir, qué tan bueno es el producto, qué tanta pericia se percibe en el proveedor y la calidez de la relación con el proveedor.
  1. Comprende a tus clientes para poder retenerlos
Los clientes esperan de sus proveedores una compresión de sus necesidades como individuos y como organización.
Conocer a tus clientes y sus aspiraciones profesionales, la manera en la que prefieren interactuar, así como los retos que enfrentan dentro de su organización y las maneras en las que puedes ayudarlos, harán que la relación fluya con más naturalidad, se afiancen a tu empresa y te consideren un aliado a lo largo de su carrera.
Toda esta información resultará de escuchar atentamente a tus clientes y hacerles las preguntas adecuadas, lo que te dará pauta para saber en qué puntos del trabajo o la interacción debes mejorar.
Lo principal es alinear a tu equipo de trabajo con las expectativas de tu cliente para generar valor en cada paso y ayudarles a conseguir sus metas.

Inauguração do Vila Galé Touros, maior resort do Rio Grande do Norte (Brasil), marca a criação de um novo polo turístico no estado



Inauguração do Vila Galé Touros, maior resort do Rio Grande do Norte, marca a criação de um novo polo turístico no estado

  • Oferta diferenciada de gastronomia reúne seis restaurantes
  • O Resort ocupa uma área de 113 mil m² e marca a criação de um novo polo turístico na região da Costa das Dunas
  • Com investimento estimado em R$ 150 milhões de reais, a unidade deverá empregar cerca de 300 colaboradores

Touros, 3 de setembro de 2018. A Vila Galé, maior rede de resorts do país, inaugurou oficialmente o Vila Galé Touros Hotel Resort Conference & Spa neste sábado (1).  A cerimônia contou com a presença de autoridades políticas, clientes e celebridades. A inauguração marca a criação de um novo polo turístico no estado, já que o hotel passa a ser o único deste porte na região da Costa das Dunas, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil.

“Mais do que nunca, temos a preocupação de criar algo diferente e inovador, valorizador da oferta hoteleira e turística do país. Acreditamos no poder do turismo de transformar a vida das pessoas ao nosso redor. Portanto, é com muito orgulho que iniciamos mais este novo projeto: Vila Galé Touros, para diversificar ainda mais a oferta hoteleira na região. O resort terá seis restaurantes das mais diversas gastronomias disponíveis, piscinas, Spa Satsanga e tudo isso enquadrado neste cenário maravilhoso que é a região de Touros. Estamos confiantes de que será um sucesso”, explica Jorge Rebelo de Almeida, Presidente da Rede Vila Galé.

Com investimento avaliado em R$ 150 milhões de reais, a unidade deverá empregar cerca de 300 colaboradores, além da criação de 1.200 empregos indiretos, uma vez que, em operação, devem ser contratados fornecedores locais para o abastecimento de frutas, verduras, legumes, bebidas, serviços de transporte.  E a movimentação na economia local não termina só com o funcionamento do hotel. Como o Vila Galé Touros terá um dos maiores Centros de Convenções do estado, a previsão é de que mais serviços locais sejam contratados. Pensando no público corporativo e nos eventos empresariais, o Centro de Convenções desta unidade tem a capacidade de acomodar até 1.200 pessoas.

Diferenciais do Vila Galé Touros Hotel Resort Conference & Spa

O oitavo resort da rede Vila Galé impressiona pela extensão: são 113 mil m² ao longo de um terreno paradisíaco, à beira da praia de Touros. Rodeado pela natureza exuberante, o resort ainda possui oferta gastronômica diferenciada, formada por seis restaurantes, incluindo Massa Fina, culinária italiana; Potiguar, culinária regional; Inevitável, gastronomia mediterrânea; Nep Lounge, restaurante infantil e Versátil, buffet variável.
Já a oferta para as famílias foi ampliada e inclui, além do tradicional Clube Nep com piscina e escorregadores, uma tirolesa. Para os adultos, a novidade é a caminhada pela trilha ecológica, localizada nos arredores do resort, na qual é possível avistar um lindo pôr-do-sol ao final do percurso de um hectare.

Touros: Berço do Brasil

Outro diferencial deste resort é o cenário em que está enquadrado. Localizado em Touros, a uma hora de Natal, capital do Rio Grande do Norte, o resort possui em suas proximidades diversos passeios de aventura e pontos turísticos que valem a visita. O Parrachos de Perobas, ideais para mergulho, uma visita à Vila de São Miguel do gostoso e até um passeio para conhecer o Farol do Calcanhar, o segundo maior da América Latina são algumas das sugestões de roteiro na região.
Além dos pontos turísticos, há um aspecto histórico fundamental: existe a teoria de que Pedro Alvares Cabral pisou, pela primeira vez em Touros, quando chegou ao Brasil, e não na Bahia, como comumente se ensina nos livros de história. As evidências são muitas: as correntes marítimas levam naturalmente à costa de Touros, o monte avistado pelos portugueses seria o Pico do Cabugi, a água doce relatada pelos portugueses não poderia ter sido encontrada em Porto Seguro, dentre outras. O slogan “Touros: O Brasil nasceu aqui” nunca fez tanto sentido.

PRINCIPAIS FACILIDADES DO VILA GALÉ TOUROS – RESORT HOTEL, CONFERENCE & SPA:
- 514 quartos
- Restaurante Versátil (buffet)
- Restaurante Massa Fina (culinária italiana)
- Restaurante Inevitável (gastronomia mediterrânea)
- Restaurante Nep Lounge (voltado para o público infantil)
- Restaurante Potiguar (culinária regional)
- Restaurante Fado (gastronomia portuguesa)
- Piscinas exteriores para adultos e crianças
- Spa Satsanga com sauna, jacuzzi, banho turco, piscina interna e salas para massagens
- Academia, circuito de cooper, quadras poliesportivas
- Três bares
- Salão de beleza
- Atividades e animação diária para adultos e crianças (caminhadas, aulas de yoga, Bike, ateliers de artes plásticas e de culinária, workshops de relaxamento)
- Clube Nep para as crianças, com trampolins do Nep, escorregadores e piscina
- Horta pedagógica
- Biblioteca
- Salão para eventos
- Maior Centro de Convenções de todos os hotéis do estado
- Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
- Wi-fi gratuito

Download de imagens em:  https://we.tl/t-OXjvEParhW  
(disponível até 10/09/2018)

Vila Galé é responsável pela gestão de 31 unidades, sendo vinte e três em Portugal e oito no Brasil (Angra dos Reis/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Cumbuco/CE, Fortaleza/CE, Guarajuba/BA, Salvador/BA, Cabo do Santo Agostinho/PE e Touros/RN). Atualmente com cerca de 3.200 funcionários, o Grupo detém a maior rede de resorts do país. Em 2017, o Grupo teve faturamento de ‎€ 173 milhões de euros, considerando todas as unidades hoteleiras no mundo.  A rede ainda prevê a abertura de unidades hoteleiras  em Portugal, nomeadamente Vila Galé Elvas, no Alentejo  e Vila Galé Serra da Estrela, em Manteigas. Saiba mais sobre os hotéis Vila Galé no Brasil e Portugal em www.vilagale.com

Brasil 

 
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“Não seria realista pensar que antes do final do ano podemos chegar a um dígito nas taxas de referencia” Governador do Banco de Moçambique

Foto cedida pelo Banco de MoçambiqueAs últimas decisões da instituição dirigida por Rogério Zandamela, que há vários meses anunciou o fim da crise em Moçambique, indicam que a recuperação da economia para a bonança dos anos 2011 - 2015 ainda vai demorar, ou talvez nunca mais voltará a acontecer. “Não seria realista pensar que antes do final do ano podemos chegar a um dígito nas taxas de referencia” respondeu o Governador do Banco de Moçambique ao @Verdade acrescentando que: “Não digo que é impossível, tudo é possível, podemos ter milagres”.
Reunido na passada quinta-feira (30) o quarto Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique em 2018 decidiu, sem surpresas, reduzir a taxa de juro de política monetária, denominada de taxa MIMO, em 75 pontos base, para 15 por cento, dando sequência ao relaxamento da política monetária iniciado em finais de 2017.
De acordo com o Governador do banco central: “A redução da taxa MIMO é fundamentada pelo facto de a avaliação das perspectivas de curto e médio prazos continuar a indicar a manutenção da inflação em um dígito, num contexto em que não há indícios de que o actual nível da procura agregada poderá criar pressões significativas sobre os preços”.
“Adicionalmente, em face da volatilidade que se observa no mercado cambial, o CPMO deliberou aumentar o coeficiente de Reservas Obrigatórias para os passivos em moeda estrangeira em 500 pontos base, para 27 por cento, tendo mantido as taxas da Facilidade Permanente de Cedência (FPC) em 18 por cento, e da Facilidade Permanente de Depósitos (FPD) em 12 por cento assim como o coeficiente de Reservas Obrigatórias para os passivos em moeda nacional em 14 por cento”, afirmou Rogério Zandamela em conferência de imprensa.
Estas taxas de referencia do BM é que determinam o custo do dinheiro nos bancos comerciais , portanto enquanto as taxas MIMO, FPC e FPD estiveram nos dois dígitos irão manter os produtos de crédito nesse patamar asfixiando as famílias e o sector empresarial produtivo moçambicano.
“Nós somos conservadores, não trabalhamos em sonhos”
Foto cedida pelo Banco de Moçambique
Questionado pelo @Verdade, tendo em conta que politicamente a crise acabou, se os moçambicanos podem ter esperança de ver as taxas de referência do banco central descerem para um dígito, como estiveram durante os anos 2011 a 2015 quando a economia registou o seu momento mais pujante, Zandamela começou por dizer: “Eu não posso me pronunciar de como é que vamos tomar essas decisões, mas dada a conjuntura actual que nós vivemos simplesmente poderia dizer que não é tão provável”.

“Estamos numa conjuntura de ainda volatilidade, tem muito a ver com factores domésticos mas também internacionais. As taxas de juro do país não são só determinadas aqui, são também determinadas por aquilo que acontece fora. Sendo uma economia relativamente pequena somos também tomadores de uma componentes de juros e não seria realista pensar que antes do final do ano podemos chegar a um dígito nas taxas de referencia. Não digo que é impossível, tudo é possível, podemos ter milagres e surpresa ou um boom que não esperamos e se assim for vamos todos celebrar”, explicou o Governador do banco central.
Rogério Zandamela concluiu afirmando que: “Nós somos conservadores, não trabalhamos em sonhos, vivemos nesta base de cautela que é parte do nosso trabalho. Não é muito provável que isso possa acontecer antes do final do ano, mas não é impossível”.
Analistas do sector financeiro ouvidos pelo @Verdade disseram que a descida das taxas de referências era mais do que esperada, aliás o corpo técnido do Fundo Monetário Internacional que recentemente visitou o nosso país assinalou que há espaço para o Banco de Moçambique continuar a relaxar a política monetária, e consideram animador o facto do banco central não tentar responder as expectativas criadas pelos políticos e manter-se focado nos objectivos de estabilização macroeconómica.
O que o Banco de Moçambique continua a dizer é que temos de continuar a viver de acordo com as nossas possibilidades, não com o nosso desejo resumiu ao @Verdade um experiente economista do sector financeiro.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique