quinta-feira, 30 de maio de 2019

Prescrição de exercício físico


DGS presente em formação sobre modelo sueco nos CSP.

No âmbito do projeto «EUPAP – An European Model for Physical Activity on Prescription», cofinanciado pela Comissão Europeia e cujo objetivo é transferir o modelo sueco de prescrição de atividade física nos cuidados de saúde primários (CSP), a Direção-Geral da Saúde (DGS) marcou presença numa ação de formação que decorreu de 20 a 22 de maio, em Goteburgo, Suécia, destinada a profissionais dos diferentes países com o objetivo de capacitar relativamente às diferentes particularidades normativas, técnicas e científicas do modelo sueco e, simultaneamente, o necessário enquadramento enquanto futuros multiplicadores da formação nos seus territórios.

A delegação portuguesa foi constituída pelo médico Nuno Piteira e pelo profissional do exercício Pedro Morouço, ambos também envolvidos no projeto-piloto português de implementação da consulta de atividade física e que decorre em diversas unidades de saúde familiar de Portugal continental.

A formação permitiu aos participantes obter conhecimento sobre o processo de prescrição da atividade física no sistema nacional de saúde sueco, já com 20 anos de experiência e evidência científica

O projeto EUPAP teve início em março de 2019 e encerrar-se-á em fevereiro de 2022, é coordenado pela Agência Sueca de Saúde Pública e conta com a DGS como um dos 9 parceiros do consórcio.

Proteção civil

INEM participa no maior exercício europeu, de 28 de maio a 1 de junho.

Entre os dias 28 de maio e 1 de junho, Portugal vai acolher o exercício europeu de proteção civil designado CASCADE’19, o maior de sempre em território nacional e que se realiza com a participação de cinco outros países.

Organizado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, com a colaboração da Direção-Geral da Autoridade Marítima e cofinanciado pela União Europeia, o exercício vai mobilizar mais de 600 operacionais de Portugal, Alemanha, Bélgica, Croácia, Espanha e França.

O exercício decorre nos distritos de Aveiro, Évora, Lisboa e Setúbal, em cerca de 20 localidades e abrangendo mais de 60 cenários distintos. Condições meteorológicas adversas, como precipitação muito intensa no distrito de Aveiro, e um evento sísmico que afeta os distritos de Évora, Lisboa e Setúbal, desencadeiam uma série de ocorrências em cascata, como cheias, poluição marítima, ruturas de barragens, acidentes químicos, colapso de estruturas, acidentes ferroviários e rodoviários, e incêndios urbanos, cujas consequências são danos materiais avultados e um número significativo de vítimas mortais.

O CASCADE’19 visa treinar a resposta internacional na sequência do acionamento do Mecanismo de Proteção Civil da União e, simultaneamente, a resposta interna a emergências de elevada complexidade.

Será objeto de avaliação por parte de um conjunto de observadores e avaliadores nacionais e estrangeiros, tendo como objetivos identificar boas práticas, falhas e constrangimentos, e melhorar os processos de gestão das emergências.

Para saber mais, consulte: 
Instituto Nacional de Emergência Médica > Notícias
CASCADE’19 – https://cascade2019.pt/

Congresso | Cirurgia de ambulatório

Raquel Duarte no 13th IAAS, na Alfândega do Porto, dia 27.
O Centro de Congressos da Alfândega do Porto acolhe o 13.º Congresso Internacional de Cirurgia Ambulatória (13th IAAS – International Congress on Ambulatory Surgery). A iniciativa, promovida pela Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória, decorre entre os dias 27 e 29 de maio.
No primeiro de três dias do congresso, a Secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, manifestou a sua felicidade em saber que o programa científico da iniciativa confirma que o «futuro é (realmente) hoje».
«O campo da cirurgia de ambulatório teve uma grande melhoria nos últimos anos em todo o mundo, incluindo Portugal. As vantagens da cirurgia de ambulatório são universalmente aceites, e a sua expansão mundial em países desenvolvidos e em desenvolvimento deve ser uma das prioridades da Associação Internacional de Cirurgia Ambulatória e associações nacionais», observou a governante na sessão de abertura.
«Todos os profissionais de saúde sabem que a cirurgia de ambulatório é a melhor maneira de fornecer cuidados cirúrgicos e tratamento para a maioria dos pacientes. Os avanços tecnológicos neste campo permitirão que mais pacientes e mais procedimentos cirúrgicos sejam incluídos nos centros de cirurgia de ambulatório», assegurou Raquel Duarte, afirmando que o segredo para o sucesso desta prática assenta em um fator principal «trabalho em equipa! São os profissionais que garantem os elevados padrões de qualidade e segurança no nosso trabalho.»
Ao longo da sua intervenção, a governante recordou que 2019 encerra as comemorações do XX aniversário da Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória. «A cirurgia de ambulatório evoluiu muito e agora é uma das áreas mais relevantes no Serviço Nacional de Saúde», revelou.
As taxas de cirurgia de ambulatório melhoraram muito em Portugal na última década. Em 2018, 375 mil cirurgias em regime de ambulatório corresponderam a quase dois terços das cirurgias realizadas nesse ano, segundo a Secretária de Estado da Saúde.
Fazer melhor continua a ser uma das prioridades quando pensamos em políticas de saúde, frisou a governante. «Devemos continuar a melhorar essa resposta no Serviço Nacional de Saúde, pois traz enormes benefícios aos nossos pacientes. Existem vantagens clínicas óbvias, como a diminuição de infeções hospitalares e cardiovascular, respiratória, sintomas gastrointestinais resultantes, resultantes da hospitalização. Este tipo de resposta também permite aos pacientes uma recuperação pós-operatória mais rápida, com retorno precoce às atividades diárias, vida familiar e atividade profissional.»
A cirurgia de ambulatório melhora o acesso, reduzindo as listas de espera para cirurgia, permitindo significativa eficiência hospitalar quando comparado à cirurgia com internamento hospitalar. Também permite uma forte racionalização e reorientação dos custos hospitalares.
«Temos que manter o bom trabalho. Cruzar experiências com especialistas de todo o mundo é sempre fundamental quando projetamos o futuro da medicina, uma área que está em constante evolução e que é tão relevante para uma melhor qualidade de vida dos nossos pacientes.
Hoje, a perspectiva de saúde pública passa pela cobertura universal de saúde. Garantir acesso equitativo às melhores práticas de medicina, particularmente aquelas que trazem benefícios significativos de saúde, é uma responsabilidade que nos une no dever compartilhado de garantir o direito à saúde e a cuidados de saúde», concluiu Raquel Duarte, aquando da sua intervenção.
O Congresso vai abordar as diversas temáticas que moldam a atualidade da cirurgia ambulatória em Portugal e no mundo, incluindo tópicos como as novas tendências cirúrgicas, anestésicas e tecnológicas.

Cirurgia hepatobiliar

Ministra da Saúde na sessão de abertura de simpósio internacional, em Lisboa.
A Ministra da Saúde, Marta Temido , participou esta sexta-feira, dia 24 de maio, na sessão de abertura do International Symposium on Innovative Expert Hepatobiliary Surgery(Simpósio Internacional de Cirurgia Hepatobiliar Especializada Inovadora), que se realizou no auditório da Fundação Champalimaud, em Lisboa.
Na sua intervenção, a Ministra da Saúde referiu «as doenças hepatobiliares são responsáveis por mais de dois milhões de óbitos em todo o mundo, associadas fundamentalmente a complicações da cirrose, hepatites virais e carcinomas hepatocelulares» e que «em Portugal, estas doenças estão no top 10 da mortalidade, acompanhando, sem surpresas, o panorama mundial».
Marta Temido salientou que a «evolução destas doenças segue em paralelo com as profundas alterações no panorama epidemiológico e demográfico e tem uma ligação umbilical aos estilos de vida – em que se destaca o consumo do álcool, que urge combater e mudar.»
«Estas doenças constituem um desafio para os sistemas de saúde e impelem-nos a acompanhar em permanência os últimos desenvolvimentos tecnológicos, as mais recentes abordagens terapêuticas, mas também a inovar nas nossas estratégias de prevenção» explicou a Ministra, na sua intervenção.
Esta iniciativa é organizada por Les Compagnons Hépato-Biliaires (Os Companheiros Hepatobiliares), que reúnem 89 especialistas de 26 países.

Aveiro | CHEDV | Refoço quadro clínico

Centro hospitalar vai contratar 17 novos especialistas.
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) vai reforçar o seu quadro clínico, tendo sido aprovada a contratação de 17 novos especialistas para integrarem as equipas das especialidades médicas e cirúrgicas da instituição.
Das 17 vagas atribuídas, foram entregues duas às especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Pediatria e Patologia Clínica, enquanto às restantes especialidades contempladas foi atribuída uma vaga.
Para Miguel Paiva, Presidente do Conselho de Administração «a contratação de novos médicos para estas 13 especialidades vai permitir reforçar a capacidade da instituição em dar resposta às necessidades assistenciais da nossa população. O nosso objectivo é melhorar o serviço e assegurar a evolução no cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantida para que os doentes da nossa região consigam ter acesso às consultas e às cirurgias dentro dos prazos legalmente definidos. Para além disso, o reforço do quadro permite aos actuais profissionais melhores condições de trabalho bem como o rejuvenescimento das equipas, um aspecto muito valioso e que cria oportunidades para que os jovens médicos que vamos formando se fixem na instituição
O CHEDV conta com um total de 14 especialidades médicas e 9 especialidades cirúrgicas, assegurando ainda o funcionamento de serviços de urgência nas suas três unidades hospitalares.
Recorda-se que  foi divulgado, no dia 16 de maio,  concurso para a contratação de um total de 1.264 médicos para reforçar as instituições do Serviço Nacional de Saúde, dos quais 398 para médicos de família, 13 na área da saúde pública e 853 na área hospitalar.

Para saber mais, consulte:

Visite:

Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga 

Hospitalização domiciliária no CHO

Modelo de prestação de cuidados chega a cerca de 200 utentes no Oeste.
O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) prevê este ano, 2019, colocar duas centenas de doentes em hospitalização domiciliária, projeto que vai arrancar em junho na região, disse esta quinta-feira, dia 23 de maio, a Presidente do Conselho de Administração do centro hospitalar, Elsa Banza.
O CHO estima que as duas equipas de apoio à hospitalização domiciliária, uma em Torres Vedras (distrito de Lisboa) e outra nas Caldas da Rainha (distrito de Leiria), possam tratar este ano uma centena de doentes cada uma, disse à agência Lusa a responsável.
A Presidente do Conselho de Administração do CHO adiantou que o projeto vai arrancar em junho, com 10 camas de hospitalização domiciliária, cinco das quais na área de influência do Hospital de Torres Vedras e outras cinco na área do das Caldas da Rainha.
A responsável admitiu que o número de doentes a que o CHO vai chegar «é muito pouco» face aos mais de 13 mil doentes internados em 2008 nos dois hospitais, por isso espera em 2020 «alargar o projeto a pelo menos 10 camas em cada lado».
Opção pela hospitalização domiciliária exige o consentimento do doente e da respetiva família
A hospitalização domiciliária «é uma alternativa ao internamento hospitalar para doentes agudos que tenham condições sociais e clínicas para estarem no domicílio», explicou Elsa Banza.
O projeto visa «contribuir para dar mais conforto a estes doentes, libertar camas hospitalares e reduzir o risco de complicações para estes doentes, como as infeções hospitalares», acrescentou.
As camas de hospitalização domiciliária vão ficar a um máximo de 30 quilómetros e 30 minutos de distância em relação a cada hospital.
A opção pela hospitalização domiciliária exige o consentimento do doente e da respetiva família, bem como o cumprimento de um «conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitam a sua hospitalização no domicílio», refere o despacho que determina a estratégia de implementação de Unidades de Hospitalização Domiciliária no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
As equipas de apoio vão ser multidisciplinares, integrando médicos, enfermeiros, uma assistente técnica, uma gestora, uma assistente social, uma farmacêutica, uma psicóloga e uma nutricionista.
A Caixa Agrícola de Torres Vedras ofereceu à instituição uma viatura para transportar a equipa de Torres Vedras, assim como 12 camas elétricas articuladas para apetrechar o serviço de Medicina B do hospital local, anunciou hoje o CHO.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os Hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e de Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
Fonte: Lusa

Nova unidade em Leiria

USF Fonte do Rei vai prestar cuidados a mais de 10 mil utentes.
A Unidade de Saúde Familiar (USF) Fonte do Rei, inserido no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Litoral, começou a funcionar esta sexta-feira, dia 24 de maio, em Maceira, concelho de Leiria.
Esta unidade vai prestar cuidados assistenciais a mais de 10 mil utentes, estando preparada para inscrever, a curto prazo, mais 360 utentes, que passam a ter médico de família atribuído.
A nova USF integra uma equipa formada por sete médicos de Medicina Geral e Familiar, seis enfermeiros e cinco secretários clínicos. Funciona todos os dias úteis, das 8 às 20 horas, com consultas programadas dos diversos grupos vulneráveis e de risco, assim como consulta de diabetes, hipertensão arterial, atendimento de situações de doença aguda no próprio dia, renovação de receituário crónico, cuidados de enfermagem e cuidados domiciliários.
Com a entrada em funcionamento da USF Fonte do Rei, passaram a ser 11 as USF em funcionamento na área de influência do ACES Pinhal Litoral.
Deste modo, a Administração Regional de Saúde do Centro reforça a prestação de cuidados de saúde de proximidade às populações, elevando-se os índices de bem-estar e saúde das comunidades.

Cobertura Universal de Saúde das populações migrantes

 Cobertura Universal de Saúde das populações migrantes: um desafio atual
“A Cobertura Universal de Saúde é um desafio que todos os sistemas de saúde enfrentam, mas quando consideramos a Cobertura Universal de Saúde das populações migrantes os desafios tornam-se mais complexos e exigem ações adicionais e mais coordenadas”, considerou a Ministra da Saúde no discurso que proferiu sobre os migrantes e os Direitos Humanos numa sessão paralela promovida por Portugal à margem da sessão plenária da 72ª Assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), que decorre em Genebra, na Suiça.
Referindo-se ao tema escolhido pela própria OMS para comemorar este ano o Dia Mundial da Saúde – Cobertura Universal de Saúde –, Marta Temido sublinhou que “o acesso a serviços de saúde atempados, adequados e de qualidade é muitas vezes uma das principais restrições que, se não forem devidamente abordadas, podem contribuir para uma deterioração do estado de saúde das populações migrantes”.
A Ministra da Saúde falou ainda sobre Portugal, um país de origem para a migração mas que, desde o final dos anos 70, tem experimentado um crescimento progressivo da sua população imigrante, particularmente vinda dos países africanos de língua portuguesa e, mais recentemente do Brasil, Europa Oriental e Ásia.
Nos últimos anos anos, Portugal tem trabalhado para a proteção da saúde como um direito humano. Com um longo historial de defesa dos direitos dos migrantes e políticas específicas e de promoção da migração e da saúde, tanto a nível nacional como internacional, Portugal apoiou fortemente o Plano Estratégico e de Acção  da OMS Europa para os Refugiados e a Saúde dos Migrantes e tem participado ativamente nas Consultas Globais sobre a Saúde dos Migrantes.
Portugal aprovou também, em 2018, o Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular, um marco na história do diálogo global e da cooperação internacional sobre migração.
De salientar ainda, a aprovação de um Plano Estratégico para a Migração (2015-2020), que estabeleceu as bases para uma política de migração abrangente que inclui migrantes, refugiados e novos cidadãos portugueses, que assumem funções de mediadores culturais.

CONVITE: LIVRO | Os Últimos Terranovas | Sede Delegação Aveiro | 14 Junho | 18H30


A Delegação Distrital de Aveiro da Região Centro da Ordem dos Engenheiros e Eng. Senos da Fonseca têm a honra de convidar todos os interessados para apresentação

de Livro “OS ÚLTIMOS TERRANOVAS PORTUGUESES” a ter lugar pelas 18h30 do próximo dia 14 de junho, na sede Distrital de Aveiro.

A entrada é livre, mas carece de inscrição através do SiGOE ou em alternativa email: aveiro@centro.oep.pt ou tel: 234 386701

Évora | Sessão de apresentação do Plano Local de Habitação




A Câmara Municipal de Évora realiza a sessão pública de apresentação do Plano Local de Habitação de Évora no dia 3 de Junho de 2019, às 17 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Esta sessão dá início ao processo participativo para a construção do Plano.

Refira-se que o Plano Local de Habitação é um instrumento estratégico de resposta às necessidades de habitação e que envolve a participação dos cidadãos e instituições na sua construção. Tem como alvo todos os munícipes com extremas necessidades de habitação ou os que não podem aceder ao mercado habitacional.

Conheça toda a informação sobre este Plano em http://www.cm-evora.pt/pt/site-viver/Habitar/Plano_Local_Habitacao_Evora/

Município celebra Dia Mundial do Ambiente com entretenimento e ciência

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No âmbito do Dia Mundial do Ambiente, o Município de Leiria promove, no próximo dia 5, um conjunto de atividades direcionadas para as crianças dos jardins de infância e 1.º ciclo do ensino básico.

O quartel dos Bombeiros Municipais recebe a projeção do filme “A menina que caminhava ao contrário” e, no Jardim de Santo Agostinho, são dinamizadas atividades associadas ao ambiente, numa lógica de sensibilização para a preservação dos ecossistemas e sustentabilidade ambiental.

As iniciativas têm início marcado para as 9:30 e contam com a colaboração do Exploratório – Centro de Ciência Viva de Coimbra.

Outras atividades

Na mesma semana, estão previstas ainda duas iniciativas ligadas às questões ambientais.

No dia 7, decorre, no Estádio Municipal, a palestra “Sea, Sharks & Rock and Roll”, por João Correia, licenciado em biologia marinha e doutorado em pesca comercial de tubarões e raias em Portugal.

Esta ação, destinada a crianças e jovens dos 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e dos ensinos secundário e superior, divide-se por três sessões, marcadas para as 9:30, 11:00 e 14:00.

No dia 8, realiza-se a Campanha Praia Limpa, uma iniciativa que reúne voluntários para a limpeza do areal da Praia do Pedrógão e que acontece das 9:00 às 13:00.

Os interessados deverão contactar o Centro de Interpretação Ambiental (cia@cm-leiria.pt ou 244 845 651), estando as inscrições limitadas a 50 participantes, a quem é garantido o transporte de partida e de regresso.

Pampilhosa da Serra | Barragem do Cabril acolhe provas do Circuito de Pesca Embarcada ao Achigã


No próximo fim-de-semana, dias 1 e 2 de junho, a albufeira da Barragem do Cabril, em Pampilhosa da Serra, acolhe as duas primeiras provas do circuito de pesca embarcada ao achigã, promovido pela Bass Nation Portugal.

Tal como revelou Flávio Jerónimo, Vice-Presidente da Bass Nation Portugal, “até ao momento estão inscritos 20 barcos para o circuito completo, o que corresponde a 20 equipas de dois elementos cada”. 

Deste modo, as duas primeiras provas decorrerão na albufeira da Barragem do Cabril, em Pampilhosa da Serra, enquanto que as duas últimas serão realizadas na albufeira da Barragem do Alqueva, completando assim o leque de 4 provas do circuito. 

A classificação será determinada pela pesagem dos 5 melhores exemplares de cada uma das equipas, elegendo-se assim a equipa vencedora no final de cada uma das quatro provas. No final do circuito, a equipa vencedora da classificação geral, ganhará o acesso à prova internacional da especialidade que se disputa nos Estados Unidos. 

Promovido pela BNP com o apoio do Município de Pampilhosa da Serra, este é um acontecimento de renome que reúne várias equipas e que, de ano para ano, tem vindo a demonstrar a vitalidade desta prática, impulsionando ainda o desenvolvimento socioeconómico das localidades por onde passa. 

Flávio Neves Salgado

Leiria | Festa do Dia da Criança recebe mais de 1.500 alunos



O Município de Leiria e a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais promovem no dia 31 de maio, no Estádio Municipal, mais uma edição da Festa do Dia da Criança, onde mais de 1.500 alunos participam em atividades artísticas, culturais e desportivas, no âmbito do Dia Mundial da Criança.

Durante o período da manhã, as crianças de 21 escolas de ensino público e privado do concelho terão a oportunidade de praticar alguns desportos, como andebol, atletismo, patinagem, ténis e voleibol, para além de experimentarem jogos e ações de prevenção rodoviária, proteção civil, ambiente e reciclagem, saúde, robótica, património cultural, línguas, entre outros.

Para a tarde, está a agendada exibição do espectáculo “Estrela no Universo”, um projeto musical e teatral que se caracteriza pela sua interactividade com o público.

O Dia Mundial da Criança foi assinalado pela primeira vez em 1950, por iniciativa das Nações Unidas.

TORRES VEDRAS TAMBÉM SE ASSOCIOU À INICIATIVA "A EUROPA NA MINHA REGIÃO"

O Município de Torres Vedras associou-se à iniciativa “A Europa na minha região”, uma campanha da Comissão Europeia que incentiva os cidadãos a descobrirem os projetos europeus na zona onde vivem e a partilhar as suas imagens e experiências.
Assim, o recém intervencionado Castro do Zambujal foi palco no dia 27 de maio para uma atividade no âmbito desta iniciativa celebrativa do Dia da Europa, que tem sido comemorado ao longo do corrente mês.
Na ocasião foram proporcionadas atividades que recriaram o quotidiano deste sítio na Pré-História como moagem de cereais, fabricação de ornamentos, ensino de técnicas de pintura, fabricação de instrumentos líticos, ensino de técnica de fogo e de cozinha pré-histórica, em que participaram cerca de 150 crianças e jovens (da Escola EB 2,3 do Maxial, das escolas básicas do 1.º Ciclo com jardim de infância do Varatojo e da Fonte Grada e do projeto "Farol"), bem como membros do núcleo da Boavista-Olheiros do projeto municipal "Clube Sénior", entre outros visitantes.
No período da tarde o Castro do Zambujal recebeu a visita do vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Luís Caetano, e do vogal executivo do Centro 2020, Jorge Brandão. No início dessa visita o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, frisou que sem a comparticipação financeira da União Europeia teria sido impossível realizar a intervenção de valorização do Castro do Zambujal (recorde-se que a mesma foi cofinanciada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), sendo por isso tanto mais premente a integração de Portugal nessa entidade.
Na ocasião foi realizada uma visita guiada ao local, onde foram explicados os seus vários espaços, tendo também sido referido como enquadramento que o Castro do Zambujal, datado do terceiro milénio a. C., terá sido criado por colonos do Mediterrâneo Oriental que procuraram na Península Ibérica minérios, nomeadamente o cobre para a produção de bronze, enquadrando-se na cultura campaniforme que é observável por toda a Europa.

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Também integrado nas comemorações do Dia da Europa, igualmente no dia 27 de maio, no período da tarde, uma turma da Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância da Conquinha composta por 18 alunos realizou uma visita de estudo intitulada “Biodiversidade das dunas”, em que os mesmos tiveram a oportunidade de observar na Praia Azul as suas espécies dunares autóctones, respetivas características e funções. Nesta atividade os alunos contaram com o apoio de um guião pedagógico produzido no âmbito do projeto “Conhecer para Preservar | Rede Natura 2000”, o qual foi financiado pelo POSEUR (Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos).
Também no âmbito da celebração do Dia da Europa, foi realizada no dia 15 de maio uma visita técnica da comissão diretiva do POSEUR às obras de requalificação efetuadas nas praias Azul e Formosa, as quais foram igualmente comparticipadas por este programa.

Praias fluviais de Figueiró dos Vinhos com época balnear mais reduzida que as praias de concelhos limítrofes

Alertámos o ano passado e a decisão já foi, parcialmente, corrigida este ano - de 1 de julho a 15 de setembro - ainda que fique aquém das praias do concelho vizinho de Pedrogão Grande e de Castanheira de Pêra.

Posição do PSD na reunião de câmara de 29 maio 2019
Época balnear Praia fluvial de Aldeia Ana de Aviz e de Fragas de S. Simão


A portaria nº 141/ 2019, de 14 de maio, publicada pelo Governo em Diário da República, refere que a época balnear decorre entre 1 de maio e 15 de outubro no quadro da exploração e funcionamento das concessões de apoio balnear.
A maioria das praias portuguesas inicia a época balnear durante o mês de junho.
No distrito de Leiria ultrapassam as três dezenas as praias, marítimas e praias fluviais, que vão estar disponíveis para banhos este verão.
A fixação da época balnear prevê que seja assegurada a respetiva vigilância e assistência a banhistas, por parte dos municípios ou entidades gestoras de espaços costeiros e fluviais. 
Congratulamo-nos que a nossa chamada de atenção, na reunião de câmara de 9 de maio de 2018, tenha sido, parcialmente, ouvida. Na altura alertámos, em comparação com as demais do distrito, para a reduzida época balnear das nossas praias fluviais: de 1 de julho e 31 de agosto.
Felizmente essa decisão já foi, parcialmente, corrigida este ano - de 1 de julho a 15 de setembro - ainda que fique aquém das praias do concelho vizinho de Pedrogão Grande e Castanheira de Pêra.
Pedrógão Grande 
Mega Fundeira (fluvial)…15 de junho a 15 de setembro
Cabril (fluvial…..15 de junho a 15 de setembro
Mosteiro (fluvial) …. 15 de junho a 15 de setembro 

Castanheira de Pera 
Corga (fluvial)…1 de junho a 15 de setembro

As praias mais perto de nós e que connosco concorrem pela atração de visitantes iniciam a época balnear mais cedo. Se queremos atrair pessoas ao nosso concelho - e já não nos referimos à Bandeira Azul que já tivemos quando o PSD era poder e agora já não temos - é preciso estar atento ao que os outros fazem. Podemos arranjar todos os argumentos que quisermos. Evocar todos os constrangimentos, principalmente os que nos derem mais jeito, mas factos são factos.
Figueiró dos Vinhos é um concelho marcado pelo envelhecimento e desertificação humana, por desemprego, por fraco poder de compra, por uma crise económica e social, pela incapacidade de atração e fixação de pessoas e pela inexistência de uma estratégia de desenvolvimento e progresso. 

Estamos em crer que o momento que o concelho vive exigiria que se fizesse mais, muito mais e principalmente num sector em que temos inúmeras potencialidades.

PSD saúda todas as colectividades do concelho de Figueiró dos Vinhos

Dia Nacional das Colectividades
Comemora-se um pouco por todo o país, o Dia Nacional das Colectividaes efeméride que reconhece o importante contributo do associativismo para o desenvolvimento cívico, social, cultural, desportivo, recreativo e educativo da nossa comunidade.
Em Figueiró dos Vinhos, conheçmos bem esta realidade! São muitas as entidades associativas sediadas no nosso território e distribuídas pelas cinco freguesias do concelho. De âmbito cultural, desportivo, recreativo e social estatutariamente constituídas e tantas outras – que não tento estatuto jurídico se organizam, associam e trabalham em prol de um amor bairrista à sua terra de que são exemplo as comissões de festas das nossas aldeias, os grupos e bairros de Carnaval ou mais recentemente as marchas populares – parceiros insubstituíveis das autarquias na construção quotidiana deste concelho, que ambicionamos cada vez melhor e mais desenvolvido.
Saúdamos, nesta ocasião, todas as coletividades e associações do nosso concelho, expressando, aos seus dirigentes, actuais e passados, e aos seus associados profundo reconhecimento pelo trabalho altruísta e de inegável valor, muitas vezes esquecido e desvalorizado, em prol do desenvolvimento da nossa terra e da qualidade de vida das nossas populações.

Bienal de Arte: prazo para candidaturas prorrogado até 21 de junh


Prazo para candidaturas prorrogado até 21 de junho

A 1.ª Bienal de Arte da Expofacic terá tema livre e a exposição estará patente no próprio certame e na Casa Municipal da Cultura de Cantanhede.

O prazo para apresentação das candidaturas foi prorrogado até às 17H00 horas do dia 21 de junho de 2019 e os artistas cujas candidaturas forem selecionadas, serão notificados até ao dia 08 de julho de 2019 para submeterem as obras à avaliação presencial pelo Júri.

O Júri anunciará os vencedores e procederá à entrega dos respetivos certificados, em cerimónia a realizar na Expofacic, no Dia da Arte e Cultura, 31 de julho.

A 1.ª Bienal de Arte Expofacic tem tema livre, pelo que as obras não estão vinculadas a nenhum dos temas ou atividades que definem o Certame ou que estejam previstas no mesmo devendo ser utilizado processador de texto na elaboração da memória descritiva da obra e da nota biográfica a apresentar com a candidatura.

Mário Nicolau

Covilhã | TERTÚLIAS SOBRE ARTE ASSINALAM “NOITES COM COR” NA TINTURARIA


A Câmara Municipal da Covilhã promove no próximo dia 6 de junho, quinta-feira, com a presença do artista covilhanense António Sousa Amaral, a segunda edição de “Noites com Cor”, na Galeria de Exposições - Tinturaria.

Trata-se de uma tertúlia sobre arte, que permite uma interação entre os artistas convidados e o público presente, onde todas as questões sobre a obra e o processo criativo podem ser colocadas.

Esta iniciativa cultural, terá início pelas 21h30 e será marcada por um momento musical proporcionado pela EPABI - Escola Profissional de Artes da Covilhã, através da atuação do Ensemble de Guitarras e dos Quintetos de Sopros e de Metais.

Tinturaria – Galeria de Exposições
Rossio do Rato, 6200-380 Covilhã | T. 275 332 111
Horário: De terça a domingo, das 10h00 às 18h00

Covilhã | TINTURARIA MOSTRA 25 TELAS A ÓLEO DE ANTÓNIO SOUSA AMARAL


A Câmara Municipal da Covilhã inaugura no dia 4 de junho, pelas 18h00, a exposição “Boa-Vai-Ela” do artista covilhanense António Sousa Amaral, na Galeria Tinturaria.

Trata-se de uma mostra de pintura que reúne 25 telas a óleo e três instalações, nas quais o artista plástico expressa a sua visão da realidade através de um estilo muito próprio e pessoal.

António Manuel Sousa Amaral, nasceu em Vila do Carvalho, a 27 de março de 1962. Frequentou o curso complementar de Design, com Attilio Marconi, (1984/85); a Escola António Arroio (1986/87); e o curso de Design de Interiores e Equipamento no IADE. Concluída licenciatura em Design, foi assistente do pintor espanhol Rodolfo Romero Passaporte, membro fundador e colaborador da revista “SUBVERSÕES”, sendo atualmente professor de Design, Comunicação, Audiovisuais e multimédia na Escola Secundária Quinta das Palmeiras. Durante os últimos 30 anos tem realizado várias exposições individuais e coletivas no país e no estrangeiro

A exposição estará patente ao público de 4 a 28 de junho, na Galeria de Exposições Tinturaria, podendo ser visitada de terça a domingo, entre as 10h00 e as 18h00, com entrada livre.

Tinturaria – Galeria de Exposições

Rossio do Rato, 6200-380 Covilhã | T. 275 332 111 

Horário: De terça a domingo, das 10h00 às 18h00

Figueiró dos Vinhos vê aprovada candidatura ao programa “WiFi4EU”

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No âmbito do programa “Promoção da conectividade à Internet em comunidades locais: WiFi4EU” promovido pela Agência de Execução para a Inovação e as Redes da Comissão Europeia, Figueiró dos Vinhos foi um dos Municípios contemplados com a aprovação de uma candidatura.

Este programa atribuiu a Figueiró dos Vinhos um montante de 15.000 euros, no âmbito da segunda call da iniciativa WiFi4EU, na qual 80 municípios portugueses recebem uma verba igual, destinada a criar redes WIFI para acesso à internet em espaços públicos ou reforço de redes WIFI existentes.
Assim, na zona central da vila, ocorrerá um reforço da área já abrangida por rede de acesso à internet WIFI, e criar-se-á uma nova área de cobertura de rede de internet gratuita, compreendendo toda a zona do Parque do Vale da Pipa.
Esta intervenção irá permitir reforçar o acesso à Internet por parte do cidadão comum, o que é sem dúvida uma mais-valia e um claro sinal de aproximação das condições de acessibilidade tecnológica, cada vez mais importante para a vida das pessoas.   

Pampilhosa da Serra | Município assinala Dia da Criança com semana de atividades


Como forma de assinalar o Dia da Criança, celebrado a 1 de junho, o Município de Pampilhosa da Serra em articulação com instituições locais que intervêm junto do público infantojuvenil, promove, de 31 de maio a 8 de junho, a Semana da Criança e da Juventude. 

Para o efeito, o programa contém diversas atividades de animação direcionadas aos públicos mais jovens. Esta comemoração visa ainda a promoção dos Direitos da Criança, reconhecendo a sua importância para um desenvolvimento harmonioso, onde a família e a proteção das crianças e jovens são uma prioridade. 

Do programa previsto destacam-se as seguintes atividades: 

31 de maio
09h00 – 17h00 - Animação na Praia Fluvial (Pré-Escolar; 1º Ciclo e 2º Ciclo)
09h00 – 17h00 - Pista de Karts na Praça do Regionalismo 

01 de junho
10h – 18h - Insufláveis na Praia Fluvial 
10h00 – 18h00 - Pista de Karts na Praça do Regionalismo com o apoio da Escola Segura da Lousã
09h00 – 20h00 - III Encontro Distrital de Escolinhas – Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra 

02 de junho
15h00 – Festa da Primavera da Academia de Bailado da Lousã (NAVE Exposições)

Participação do grupo de ballet da Pampilhosa da Serra no evento

04 de junho
21h30 – Estreia do Videoclip do hino do direito das crianças

08 de junho
15h00 - Audição de Ballet – Encerramento 2018/2019 com o apoio da Academia de Bailado da Lousã

Auditório do Edifício Monsenhor Nunes Pereira

Flávio Neves Salgado

Universidade de Coimbra | Desafios na Saúde - o papel da Matemática| 7 de junho| Departamento de Matemática| Polo I - UC


No próximo dia 7 de junho, o Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) acolhe o workshop “Challenges in Healthcare | The role of Mathematics”, promovido pela Rede Portuguesa de Matemática para a Indústria e Inovação (PT-MATHS-IN).

A iniciativa, com início às 9h15, na Sala Pedro Nunes, visa fomentar a interação entre indústria e investigadores na discussão de intervenções inovadoras da matemática, neste caso dedicada ao tema da Saúde.

Segundo a organização do evento, o objetivo é «inspirar novas abordagens para encarar os desafios enfrentados pela indústria da saúde nos dias de hoje. Reunindo especialistas do ecossistema de saúde e investigadores de várias áreas, este workshop pretende discutir esses desafios, ouvir as perspetivas sobre as últimas tendências em saúde e identificar oportunidades promissoras onde a matemática desempenha um papel significativo para melhorar esse campo».

O consórcio PT-MATHS-IN, que reúne os treze principais centros de investigação em matemática do país, serve de interface entre a indústria portuguesa e a comunidade da matemática industrial.
Segue o programa do evento em anexo.


Cristina Pinto

Datas e horários das sessões de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Datas de horários das sessões de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA actualizadas no site www.adasca.pt
como ainda a do dia 16 de Junho no Salão da Junta de Freguesia de Cacia.
Numa parceria com o Litoral Centro, informação de Norte a Sul de Portugal http://litoralcentro-comunicacaoeimagem.pt/

Sociedade | E se as câmaras produzissem e distribuíssem energia? Isso podia reduzir incêndios e combater a desertificação do interior


Rodrigo Mendes | MadreMedia

29 mai 2019 12:47

Trabalha com a Geografia e o Direito e quer trazer para Portugal um projeto que, diz, pode ser a solução para a desertificação do interior e para o défice energético do país.

A ideia é reinventar o ordenamento do território com base em projetos de geração de energia produzida e distribuída pelas câmaras municipais, o que pode ajudar Portugal a resolver o problema da pobreza energética ao mesmo tempo que o do povoamento do interior, evitando ainda os incêndios florestais.

Esta é a proposta do advogado e geógrafo brasileiro Luiz Ugeda, um dos oradores da Conferência Ibero-americana de Energia, que começa amanhã em Lisboa.

Com 20 anos de experiência no setor elétrico brasileiro - trabalhou nas distribuidoras de energia de São Paulo (Eletropaulo) e do Rio de Janeiro (Light) e na agência reguladora de energia elétrica brasileira (Aneel) -, Luiz Ugeda acredita que o défice energético português pode ser reduzido com projetos combinados de energia solar e de biomassa que utilizem os resíduos de madeira tão comuns nos campos e matas nacionais.

Ao lado de outras duas investigadoras, Geana de Miranda Leschko e Safira de La Sala, Ugeda irá apresentar na Coniben, este ano subordinada ao tema “Sustentabilidade e Transição Energética: novos rumos do setor da energia”, um trabalho que mostra o que têm em comum os casos do Brasil, Espanha e Portugal.

E dá o exemplo: “A Câmara de Barcelona, que iniciou a sua operação em julho de 2018, tem sido uma grande referência neste tema. Estima-se que a energia gerada em Barcelona chegue para servir 20 mil famílias na área metropolitana". A iniciativa já está a inspirar outras municipalidades espanholas, como Cádiz e Pamplona. Agora, diz o sócio da Geodireito, falta um projeto-piloto em Portugal. Há interessados, há conhecimento e técnica, resta saber se há vontade política.

Está a fazer um doutoramento em Geografia na Universidade de Coimbra, o que o ajudou a fazer o levantamento das necessidades do país. Isso, e a experiência que traz do Brasil, foi o que o levou a reinventar uma política de ocupação do território? 

A ideia não é exatamente reinventar, mas talvez olhar o território de forma a ter um sentido de unicidade. Ou seja, de maneira a não se fazer a tradicional distinção entre capital, interior, zonas urbanas, zonas rurais, mas sim pesando o território de forma integrada. Penso que a palavra mágica é coesão territorial. Essa coesão fica muito comprometida quando se tem índices demográficos decrescentes; é como se fosse um telemóvel sem bateria: tem todas as funcionalidades disponíveis, mas não tem a energia necessária para o fazer trabalhar. O que precisa ser repensado é como trazer a de volta para o telemóvel. A premissa maior, aqui, é como podemos requalificar o território para o tornar coeso, integral.

E como é que isso se faz?

O que temos destacado, e é uma experiência que observamos na América do Sul do século XIX, é que não se ocupam territórios sem gente, sem demografia. Nessa época, os países da América do Sul, como o Brasil, a Argentina ou a Venezuela, brigavam pelos melhores imigrantes. Estes países precisavam de deixar de ser países de cabotagem, precisavam de ocupar o seu interior. E para isso era preciso gente, mas não qualquer tipo de gente, pessoas que estivessem dispostas a aceitar e a integrar aquela realidade. É possível observar inúmeros exemplos no Brasil - e no Brasil já republicano, pós 1889 -, com a criação de Belo Horizonte, fundada em 1898, Goiânia, em 1933, ou o grande projeto que foi Brasília, uma capital planeada, a primeira do mundo, exatamente para deslocar população para o interior. Foi uma forma de dizer: é aqui que o Brasil tem de se centrar a partir de agora e daí encadear o seu ordenamento de território. Foi um grande projeto de ordenamento territorial, foi necessário criar instâncias para falar com os indígenas, para, entre aspas, ladrilhar o território forma coesa. O que refletimos, neste momento, é que a Europa tem índices de demografia negativos - este não é um problema exclusivamente português, é um problema europeu - e tem de se espelhar em exemplos que ocorreram pelo mundo fora para tentar reorganizar o seu território tendo em vista as questões demográficas, que vão bater em várias outras, como a da segurança social, a das terras que ardem em Portugal praticamente todos os anos, e por aí adiante. Alocar pessoas às regiões é uma forma de proteger o território e o blindar a riscos naturais.
  
Para as pessoas quererem fixar-se no interior tem de haver desenvolvimento ou, se preferir, bem-estar, qualidade de vida. O que propõe?

O desenvolvimento virá a partir do momento em que forem compreendidos os objetivos de Portugal, por exemplo, em termos de política de imigração. A grande questão, e que talvez precise de destacada, é como aliar política de imigração a ocupação do interior. A partir do momento em que se consegue criar polos de atração no interior, é possível reverter a situação. Os aceleradores podem ser mão-de-obra qualificada, por exemplo.

É advogado, trabalha na área da energia, qual a proposta que traz para Portugal?

O Brasil tem uma rica experiência de geração de energia a partir de biomassa, produz muitos resíduos, principalmente bagaço da cana de açúcar. Existem em Portugal alguns estudos sobre o aproveitamento de biomassa, ou seja, restos de árvores ou a flora que, de certa forma, serve de rastilho e provoca as terras ardidas. Alguns empresários brasileiros têm olhado para a interioridade de Portugal no sentido de identificar, dentro do conhecimento e da perceção que o Brasil tem do ordenamento do território e do uso dos recursos naturais pela agroindústria, oportunidades para desenvolver o interior. E o que vemos no imediato é que Portugal vive uma situação de pobreza energética - existe uma procura reprimida neste segmento - ao mesmo tempo que o interior está desertificado. O que temos percebido também é que existem iniciativas de câmaras municipais fora de Portugal no sentido de produzirem e comercializarem a sua própria energia elétrica, o que lhes dá também uma sinalização financeira diferente. O que temos feito é um brainstorm a partir de uma nuvem de palavras que temos percebido: demografia, pobreza energética, interioridade, ordenamento do território. Quando começamos a correlacionar estes temas, percebemos que pode ser alguma coisa interessante para Portugal: requalificar o interior, produzir energia, gerar riqueza.

A Geodireito representa interesses concretos. Há pessoas que querem desenvolver estes projetos em Portugal?

Sim. Como sempre há portugueses que querem desenvolver projetos no Brasil.

A experiência que tem é do Brasil e de Espanha. Portugal tem outra dimensão. O modelo que pretendem desenvolver é replicável aqui? 

Portugal é um país de média dimensão no contexto europeu - é 40 vezes maior do que o Luxemburgo. Gosto muito da expressão utilizada pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa de que Portugal é uma plataforma: para a Europa, para África, para a América Latina... Na verdade, o que aqui se procura é construir pontes. Existe uma oportunidade de requalificar o interior de Portugal através de um modelo que pode ser aplicado em Espanha, em Portugal, na Grécia ou em África ou no Brasil e noutros países da América Latina. E essa possibilidade pode ajudar Portugal inverter a sua curva demográfica, outro grande desafio. Se se conseguir fazer isso produzir riqueza no interior via setor elétrico e via setor agroindustrial, melhor.

Já teve conversas sobre esta matéria com algum governante português?

Ainda não. O que temos são estudos empresariais que identificam as melhores áreas, os municípios mais propensos a instituir uma política destas.

E quais são?

Portugal, mesmo sendo este país pequeno no contexto global, tem diferentes geografias: um Alentejo muito mais plano e uma região do Doutro e Minho muito mais acidentada; um Alentejo que tem uma regularização de propriedades muito maior e um norte de Portugal com problemas fundiários significativos. O que queremos em primeiro lugar é desenvolver um projeto-piloto e mostrar como seria na prática, a sua funcionalidade, e então passar a mensagem para a sociedade. Queremos, em primeiro lugar, ver como é que conseguimos ancorar o projeto de uma forma segura e com qualidade em Portugal.

A legislação portuguesa tem entraves? Quais são os principais obstáculos?

Não temos visto na legislação impeditivos que vetem a iniciativa nesse sentido. O setor elétrico português é maduro, tem empresas muito bem instituídas e organizadas. Portugal é reconhecido mundialmente como um dos países de vanguarda nas energias alternativas, mas tem a questão da biomassa, que é uma lacuna quando observamos a grandeza das outras energias. Quando olhamos para o interior e vemos vazio, acreditamos que esta pode ser uma solução, uma alternativa bastante interessante a equacionar. Foi isso que o Brasil fez com os grandes projetos hidroelétricos na Amazónia. O que aconteceu na região de Taipu, fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, foi um desenvolvimento gritante.

Já tivemos outros projetos de centrais de produção de biomassa, até financiados com dinheiro comunitário, e não tiveram esse efeito.

Um país tão próximo quanto a Espanha tem mostrado que é possível: existe algo semelhante ao que pretendemos fazer em Barcelona e em municípios mais pequenos também. No Brasil brincamos, dizemos que o nosso campo é mais sofisticado do que as nossas cidades. Porque esta visão de ruralidade leva muita tecnologia para o campo, agregamos esse valor. Hoje, qualquer um pode ser gerador e consumidor de energia ao mesmo tempo. Isso muda a geografia do sistema elétrico e impõe que os países tenham sistemas muito robustos de informação geográfica para poder viabilizar as redes inteligentes que estão por trás - no Brasil há medidores inteligentes para saber o que está a ser produzido e consumido em cada ponto. De certa forma, o setor elétrico também vai a ter uma lógica muito algorítmica, de revolução 4.0. Neste aspeto, a compreensão de mecanismos geográficos, para saber como é que essa riqueza se vai distribuir no território, vai ajudar até a ter políticas públicas eficientes de reordenamento territorial de reocupação do interior. Acreditamos que as coisas caminham juntas.

E o lóbi EDP, pensaram em como lidar com o assunto?

A EDP também é muito forte no Brasil. É claro que Portugal tem essa característica, a da centralidade da EDP no modelo elétrico português. Mas, como eu disse antes, existe uma procura de geração de energia que é reprimida em Portugal. Não queremos reinventar a roda ou dizer o que deve ser feito, o que pretendemos é disponibilizar o nosso conhecimento e identificar em Portugal parceiros que aceitem fazer um programa piloto, viabilizar um projeto neste sentido. Tecnicamente está tudo muito claro, a lógica do planeta já indica as melhores áreas. Mas para este tipo de construção acreditamos que a variável política e institucional é muito relevante.

É isso que vai dizer amanhã na Conferência Ibero-americana de Energia?

Vamos usar o exemplo do Brasil, de Portugal e de Espanha e correlacionar estes três modelos regulatórios, bastante diferentes entre si, e identificar as virtudes e os desafios de cada um deles. É possível trocar experiências e a nossa provocação é muito centrada nas câmaras municipais: como é que as câmaras municipais podem ser agentes ativos do processo energético e, num cenário de pobreza energética, passar a produzir energia, em vez de apenas consumir, reforçando também a sua capacidade económico-financeira e contribuindo para povoar o interior. O desafio é político: como será isto na realidade portuguesa, em que existe uma grande empresa nacional, e como ajudar os municípios a entrar neste circuito. Quando se fala em pobreza energética, fala-se dos Planos Diretores Municipais, que precisam de códigos de obras mais eficientes, por exemplo. Tem de haver uma convergência de fatores.

O projeto-piloto tem determinadas características. O que implica em termos práticos?

Existem duas frentes, a agro e a da co-geração. Quanto às culturas existentes, o céu é o limite. Mas aí virão também outras questões, desde logo ligadas à segurança alimentar: vamos plantar energia em detrimento de alimento? Tudo isto tem de ser discutido. No Brasil, a equação é mais simples, por causa da produção de cana-de-açúcar: parte vai gerar álcool, parte vai para gerar açúcar e o bagaço vai para a caldeira para gerar energia. A mesma logística gera três bens. Em Portugal não no interior uma cultura com estas características, e acreditamos que é por isso que isto não foi feito antes. O eucalipto é uma cultura de longa maturação, sete anos, não é como a cana-de-açúcar, que tem três, às vezes quatro colheitas por ano. Então, há que pensar como adaptar o modelo a um ciclo longo, uma conta que ainda não está feita. Tem de haver uma cultura longa que viabilize este tipo de empreendimento. Mas temos no Brasil profissionais que podem olhar para esta realidade e dizer outros tipos de cultura que cabem aqui. Paralelamente, em Portugal há a questão da gestão energética pelos municípios, é necessário criar esse diálogo entre o local e o nacional. E é isso que queremos ajudar a fazer.

Fonte:24.sapo