domingo, 9 de agosto de 2020

Boletim InfoADASCA

Hoje mais do que nunca, por vivermos num tempo cibernético, a informação é poder.
No mundo da dádiva de sangue não existe uma publicação imparcial, que se preocupe a informar os dadores de sangue com verdade, descolada de interesses instalados, que permita dar voz aos desencantados com o sistema vigente.
De vez em quando, surgem umas publicações sem qualidade, morrendo prematuramente.
Com a suspensão da Revista Tribuna da ADASCA, surge agora este Projecto editorial de periodicidade mensal. A edição 0 não mais nem menos doa que um teste gráfico.
Edição nº. 1, a matéria é diferente, com visão para propósitos bem definidos, sempre com a preocupação de informar, esclarecer os seus leitores para temas de interesse público.
A ADASCA investe grandes somas em publicidade, apostando apenas num jornal de Aveiro (Correio do Vouga), porque o outro não cumpre com o que está estabelecido no seu estatuto editorial.


Feto de 20 semanas encontrado no sistema de águas residuais de Vila Real de Santo António

Um feto humano com cerca de 20 semana e 15 centímetros de comprimento foi encontrado esta sexta-feira num sistema de filtragem de água residuais em Vila Real de Santo António, distrito de Faro, confirmou à Lusa fonte da PSP.

A mesma fonte informou que a Polícia de Segurança Pública (PSP) foi alertada "às 19:00 de sexta-feira" para uma ocorrência na Estação Elevatória da Escola Secundária de Vila Real de Santo António, detetada quando “um funcionário estava a fazer a manutenção e encontrou o feto”.
No local, a força policial confirmou a situação e, por se considerar que se “enquadra na tipologia de crime contra a vida”, foi contactada a Polícia Judiciária que “desenvolveu as diligências que considerou necessárias”.
Segundo a PSP, o óbito foi confirmado pela delegada de saúde de saúde de Vila Real de Santo António e o corpo transportado para o Instituto de Medicina Legal, no hospital de Faro, para ser feita a autópsia.
Lusa

Miguel Oliveira alcança melhor classificação de sempre no MotoGP

O piloto português alcançou este domingo a sexta posição no Grande Prémio de Brno, na República Checa.

Miguel Oliveira (KTM) alcançou este domingo a melhor classificação da carreira em MotoGP. O piloto português alcançou este domingo a sexta posição no Grande Prémio de Brno, na República Checa.
Depois da queda em Espanha, o português da KTM partiu da 13.ª posição na terceira corrida do Mundial e realizou uma notável recuperação, concluindo a prova imediatamente atrás do italiano Valentino Rossi.
A corrida foi ganha pelo sul africano Brad Binder, também em KTM, seguido por Franco Morbidelli em Yamaha e Johann Zarco, piloto francês da Esponsorama Racing.
A próxima corrida do Mundial de MotoGP realiza-se na Áustria a 16 de agosto.
Lusa

Nagasaki assinala 75.º aniversário do bombardeamento com apelos a um mundo sem armas nucleares

Nagasaki assinalou hoje o 75.º aniversário do bombardeamento atómico da cidade japonesa com apelos às potências nucleares para abrirem o caminho para um mundo sem estas armas, cuja ameaça se está a tornar mais real.

Na declaração lida na cerimónia em memória das vítimas do ataque dos Estados Unidos, o presidente da Câmara de Nagasaki Tomihisa Taue, apelou aos países participantes na próxima conferência de revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) "a mostrarem um caminho viável para o desarmamento nuclear efetivo.
Taue recordou que 2020 marca meio século desde a entrada em vigor deste tratado, mas que "nos últimos anos tem havido um aumento dos movimentos dos Estados dotados de armas nucleares para retrair a promessa de desarmamento nuclear, tal como demonstrado por iniciativas como a eliminação do Tratado sobre as Forças Nucleares de Interesse Intermédio, ou INF".
O presidente da Câmara de Nagasaki, a segunda cidade e até agora a última cidade a ser atacada por armas nucleares, observou que, além disso, estão a ser feitos progressos no desenvolvimento de novas armas nucleares, mais sofisticadas, pequenas e fáceis de usar, tornando "cada vez mais real a ameaça da utilização de armas nucleares".
Presente na cerimónia, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reiterou o compromisso do Japão em alcançar um mundo sem armas atómicas, mas, como em Nagasaki, três dias antes, evitou referir-se ao pacto de proibição destes dispositivos, do qual não é signatário. O Japão é um dos países sob o guarda-chuva nuclear dos Estados Unidos.
Há precisamente 75 anos, os EUA lançavam a segunda bomba atómica no Japão, desta vez sobre Nagasaki. Com o nome de código "Fat Man", a bomba causaria a morte a cerca de 70 mil pessoas, mais de cem mil feridos e a destruição da cidade e que levou à capitulação do Japão e ao fim da Segunda Guerra Mundial.
Três dias antes, do dia 6 de agosto de 1945, em Hiroshima, às 08:15, hora local, era lançada a primeira bomba atómica em cenário de Guerra, pelo bombardeiro norte-americano Enola Gay. A bomba tinha o nome de código "Little Boy", três metros de comprimento, 71 cm de largura e uma potência equivalente a 13 quilotoneladas de TNT, provocando a morte a 140.000 pessoas.
Este apelo em Nagasaki surge três dias depois do apelo em Hiroshima que assinalou na quinta-feira o 75.º aniversário do bombardeamento atómico da cidade japonesa, com o autarca da cidade a criticar o Governo Japonês por se recusar a assinar o tratado de proibição de armas nucleares.
O apelo foi feito pelo presidente da Câmara de Hiroshima, Kazumi Matsui, a cerca de 800 pessoas reunidas no Parque da Paz da cidade, entre as quais primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e sobreviventes do ataque nuclear.
Lusa

Explosões em Beirute: Nitrato de amónio tinha como destino empresa portuguesa em Moçambique

As 2.750 toneladas de nitrato de amónio que se encontravam num armazém em Beirute e que provocaram duas explosões que devastaram a capital libanesa tinham como destino uma empresa portuguesa.

As mais de duas mil toneladas de nitrato de amónio que se encontravam num armazém em Beirute, e que provocaram as duas explosões, destinavam-se à Fábrica de Explosivos de Moçambique (FEM), que é propriedade da empresa portuguesa Moura & Silva, da Póvoa de Lanhoso.
A notícia é avançada pelo jornal 'Público', que ouviu o porta-voz da empresa.
"Esta foi uma encomenda normal, de uma matéria que a empresa utiliza na sua atividade comercial, cumprindo sempre de forma escrupulosa todos os requisitos legais e melhores práticas internacionais", assegurou.
O porta-voz da empresa explica, no entanto, que aquela carga ainda não era da empresa. Apenas foi feita a encomenda, que seria paga quando chegasse ao seu destino, a cidade da Beira, no Norte de Moçambique.
A empresa não adiantou à publicação qual a utilidade da carga deste produto, que tanto pode ser utilizado como fertilizante, como para criar explosivos.
créditos: EPA/TONY VRAILAS

Encomenda atribulada 

Em 2013, o navio “Rhosus”, com bandeira da Moldávia e proveniente da Geórgia, fez uma escala em Beirute, a caminho de Moçambique, de acordo com uma fonte de segurança libanesa.
Segundo o portal Marine Traffic, chegou a 20 de novembro de 2013 e nunca mais saiu, devido a problemas técnicos.
De acordo com as fontes de segurança libanesas, enquanto o “Rhosus” estava em trânsito em Beirute, uma empresa libanesa teria apresentado uma reclamação contra a companhia à qual a navio pertence, pressionando a justiça local para apreender o “Rhosus”.
A carga foi colocada num armazém e o navio, danificado, acabou por se afundar.
Madremedia

Paris impõe uso de máscara no exterior em certas zonas a partir de segunda-feira

O uso de máscara no exterior vai passar a ser obrigatório em algumas áreas movimentadas da cidade de Paris e da região a partir de segunda-feira, anunciaram as autoridades locais.

Todos os indicadores mostram que o vírus voltou a circular de forma ativa na região" parisiense, escreveram em comunicado. O uso de máscara vai ser obrigatório para maiores de 11 anos a partir de segunda-feira, às 08:00 locais (07:00 em Lisboa).
Na capital, as áreas em causa são, particularmente, o cais do rio Sena e mais de uma centena de ruas em quase todos os bairros.
Trata-se de zonas turísticas, feiras ao ar livre ou ruas muito comerciais, como o cais do Sena, o canal Saint-Martin" e também "Butte Montmartre, [zona] muito turística]", explicou à agência France-Presse Nicolas Nordman, o vereador de segurança da Câmara Municipal de Paris.
"Os critérios são os locais onde existem pessoas, onde é difícil respeitar o distanciamento e locais de celebração, onde poderá ter havido um relaxamento das barreiras" de prevenção nas últimas semanas, acrescentou.
Num primeiro momento, "vai haver pedagogia, a obrigatoriedade vai ser lembrada durante quinze dias às pessoas que entrarem na área em causa e as multas (135 euros) vão ocorrer num segundo momento", indicou.
A incidência [da infeção]é particularmente alta na casa dos 20-30 anos. Também é maior em Paris e nos departamentos dos subúrbios como Seine-Saint-Denis, Vale do Marne, Altos do Sena e Val-d'Oise", apontou.
A decisão de tornar o uso de máscara obrigatório nas áreas mais frequentadas foi tomada com base nas recomendações de saúde formuladas pela agência regional de saúde da região de Île de France.
Estas áreas, que serão objeto de avaliações regulares, devem sofrer alterações nas próximas semanas, em função da frequentação dos espaços e da evolução da pandemia.
O uso de máscara, antes apresentado como "inútil" pelas autoridades, passou a ser obrigatório em locais públicos fechados no dia 20 de julho. Há uma semana, os autarcas foram autorizados a impor o uso no exterior "quando as circunstâncias locais assim o exigirem".
Os últimos números oficiais, de sexta-feira, indicam que a França registou 12 mortes por coronavírus e 2.288 novos casos, o que, segundo a Direção Geral da Saúde, confirma um aumento na circulação do vírus. No total, o país regista mais de 331 mil casos e 30.324 óbitos.
Lusa

Está lançada a aplicação “Anadia + Digital”

O Município de Anadia lança aplicação (App) para dispositivos de comunicação móveis. “Anadia + Digital” é a designação da nova ferramenta digital com a qual, a autarquia pretende alcançar uma maior aproximação e interação com os munícipes ou com quem visita o concelho. Esta aplicação, agora implementada pela Câmara Municipal, nasce a partir de um projeto apresentado, no âmbito do Orçamento Participativo Jovem Anadia, pelo anadiense José Maria Andrade.
Com esta aplicação os utilizadores têm acesso a um vasto conjunto de informações, desde noticias, eventos, pontos de interesse turísticos e culturais, entre outro tipo de informações úteis sobre o Município. A nova ferramenta permite ainda a pesquisa e partilha nas redes sociais, bem como a apresentação de sugestões.
Através do “Anadia + Digital” os munícipes poderão ainda solicitar a emissão de novos cartões (Anadia Jovem, Anadia Sénior, da Biblioteca e da Piscina), mediante o preenchimento de formulário adequado, possibilitando, para o efeito, o envio dos documentos comprovativos necessários, procedendo, posteriormente às notificações para levantamento presencial do cartão.
No caso do Anadia Jovem e Anadia Sénior, permite ainda a visualização de informações referentes aos benefícios para os portadores destes cartões, bem como a informação das entidades aderentes, nomeadamente empresas que concedem descontos neste âmbito. Também a informação necessária no que concerne às vantagens para os portadores dos cartões das piscinas e biblioteca municipal está aqui disponível.
Esta solução digital tem acautelada a conformidade e observância do Regulamento Geral de Proteção de Dados e ademais legislação complementar em vigor e permite o acesso a informação útil.
A App é gratuita e está disponível para instalação nas plataformas digitais GooglePlay (Android) e Appstore (Iphone).

COVID-19: Nova Zelândia marca hoje o centésimo dia sem contágios locais

9 coisas para fazer em Wellington, a capital da Nova Zelândia

A Nova Zelândia atingiu hoje a marca dos 100 dias sem qualquer contágio local no país por coronavírus, embora as autoridades tenham advertido que baixar a guarda estava fora de questão.

Existem atualmente 23 casos de infetados com a covid-19 no arquipélago, mas todas foram detetadas na fronteira, ao entrarem no país, e estão em quarentena.
Conseguir 100 dias sem transmissão na população é um passo importante, contudo, como todos sabemos, não nos podemos dar ao luxo de qualquer negligência", disse o diretor de Saúde, Ashley Bloomfield.
"Temos visto no estrangeiro quão rápido o vírus pode reaparecer e propagar-se em lugares onde anteriormente estava sob controlo, e temos de estar preparados para rapidamente refrear quaisquer novos casos no futuro na Nova Zelândia", acrescentou.
A Nova Zelândia, com uma população de cinco milhões de habitantes, teve 1.219 casos confirmados de coronavírus desde fevereiro, com o último diagnóstico a 01 de Maio. Registaram-se 22 mortes.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou ao país de exemplar por "eliminar com sucesso a transmissão na população".
A Nova Zelândia fechou as suas fronteiras a 19 de março. As fronteiras da Nova Zelândia são agora estritamente controladas, sendo qualquer pessoa que entre no país sujeito a uma quarentena de 14 dias.
No caso de uma segunda vaga, o governo solicitou que todos os agregados familiares guardassem kits de abastecimento de emergência, incluindo máscaras.

Processo de investigação Clínica

Governo cria grupo de peritos para acompanhar processo.

O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho, constituído por peritos, que irá acompanhar tecnicamente a organização e desenvolvimento do processo de investigação clínica, a realizar nos termos da Lei de Investigação Clínica.
No preâmbulo do diploma, publicado esta terça-feira, dia 21 de julho, em Diário da República, o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, justifica a decisão, referindo que “no contexto da situação epidemiológica em Portugal originada pela doença COVID-19, reveste-se da maior importância, de entre outras medidas extraordinárias, apoiar formas de tratamento da doença, nomeadamente através do uso de plasma convalescente COVID-19”.
Recorde-se que o governo criou, em maio de 2020, um grupo de trabalho para o desenvolvimento e criação de proposta de um Programa Nacional de Transfusão de Plasma Convalescente COVID-19 (PNTPC) para o tratamento de pacientes com Covid-19, que tinha por missão definir os critérios mínimos de inclusão e exclusão dos doentes para entrarem em ensaios clínicos.
Concluídos os trabalhos, o grupo de trabalho apresentou uma proposta, com medidas de recrutamento de dadores, de análise para quantificação de anticorpos neutralizantes virais e para a sua implementação em ensaios clínicos.
Ao grupo de peritos agora criado, composto por elementos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, compete a instrução e acompanhamento do processo de investigação clínica, com a inclusão dos critérios clínicos definidos para as atividades do plasma convalescente COVID-19, bem como a indicação das entidades intervenientes no processo.

Para saber mais, consulte:

Saúde – Gabinete do Secretário de Estado da Saúde
Cria um grupo de peritos que acompanha tecnicamente a organização e desenvolvimento do processo de investigação clínica

IPST: Campanha apela à dádiva de sangue

António Sales presente no lançamento de nova campanha do IPST.

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, participou hoje na apresentação da campanha “Dê Sangue – Ajude a Vida a Vencer”, lançada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).
“Apesar da pandemia, tivermos mais de 82 mil dádivas de sangue nos primeiros seis meses deste ano, o que representa uma quebra apenas uma quebra de 7% relativamente ao ano passado”, salientou António Lacerda Sales.
No decurso do lançamento da Campanha de Verão da Dádiva de Sangue, o governante reiterou que durante a pandemia não houve ruturas de stock de sangue em Portugal, elogiando a forma como os portugueses souberam com “a sua resiliência, a sua força e a sua solidariedade estar à altura da difícil provação que vivemos e que continuamos a viver ”.
Colocando a tónica na “cooperação, na vitalidade coletiva e na solidariedade de um povo”, o Secretário de Estado concluiu: “ Se queremos salvar vidas, temos de dar o exemplo e mostrar que dar sangue pode contribuir para transformar a vida de alguém, que um dia poder ser da nossa família, do nosso círculo de amigos e de muitas outras pessoas do nosso país ”.
NB: Relativamente à dedicação das associações que não cancelaram as suas actividades nem uma palavra de reconhecimento público. Ingratidão à moda portuguesa.

BI dos cuidados paliativos

Portugal vai ter nova ferramenta de monitorização até ao final do ano.

A Ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou a criação de um “BI dos cuidados paliativos”, até ao final do ano, que irá permitir a monitorização das equipas a nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários.
“A Comissão Nacional de Cuidados Paliativos (CNCP) e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) estão a desenvolver um BI dos cuidados paliativos para permitir a monitorização das equipas a nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários”, afirmou Marta Temido, durante a audição na Comissão Parlamentar de Saúde, que decorreu a 22 de julho, na Assembleia da República.
De acordo com a Ministra da Saúde, sem esta ferramenta “torna-se difícil todos saberem cada um dos pormenores daquilo que é o desenvolvimento o trabalho que tem estado a ser realizado”.
“Este é um aspeto que está no terreno e que esperamos que esteja concluído até ao final do ano”, acrescentou.

Nota | Carreiras Médicas

Novas regras já estão em vigor

Entra hoje em vigor o Decreto-Lei n.º 46/2020 que altera o regime especial para admissão do pessoal médico à categoria de assistente da carreira especial médica e da carreira médica das entidades públicas empresariais integradas no Serviço Nacional de Saúde.
Este decreto-lei vem tornar definitivas as regras temporárias instituídas pelo Decreto-Lei n.º 24/2016, de 8 de junho, que permitiu a colocação mais célere recém-especialistas em zonas geográficas carenciadas, promovendo o preenchimento das necessidades reportadas pelos serviços e estabelecimentos de saúde do SNS, a renovação dos quadros clínicos e, simultaneamente, a redução das desigualdades entre cidadãos no acesso à saúde.
Para além disso, houve um aperfeiçoamento de alguns aspetos, tais como os métodos de seleção, fazendo refletir no procedimento concursal fatores relevantes do percurso profissional dos médicos a recrutar, garantindo uma maior adequação às necessidades do SNS.
Este trabalho envolveu e integrou contributos das associações sindicais representativas da carreira médica, e está em linha com o defendido no Programa do XXII Governo Constitucional quanto ao reforço da capacidade do SNS através da alocação dos recursos humanos, técnicos e financeiros adequados, para alcançar objetivos concretos de redução do tempo de espera no acesso aos cuidados de saúde, assim como para exames e tratamentos, de forma a assegurar cuidados de saúde de qualidade a toda a população, com segurança e em tempo útil.
Lisboa, 25 de julho de 2020

SNS: Atividade assistencial

Conselho das Finanças Públicas destaca subida das consultas no SNS em 2019.

As consultas e os atendimentos nas urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentaram no ano passado, segundo o relatório do Conselho de Finanças Públicas hoje divulgado sobre a evolução orçamental do SNS entre 2013 e 2019.
Nos cuidados de saúde primários foram feitas mais de 31 milhões de consultas médicas (31.569 milhares) em 2019, o número mais alto verificado no período em análise.
O número de consultas de enfermagem ascendeu a mais de 19 milhões (19.286 milhares) no ano passado, ligeiramente acima (1%) do valor verificado em 2018.
Já as consultas proporcionadas por outros técnicos de saúde ascenderam a 664 mil em 2019, ou seja, um crescimento de 13,2% face ao ocorrido em 2018, e que confirma a trajetória ascendente e ininterrupta ocorrida desde 2013.
No que toca aos cuidados de saúde hospitalares, foram efetuadas em 2019 mais de 12 milhões de consultas médicas, ou seja, 1,9% acima do número verificado no ano anterior. Por sua vez, os atendimentos nas urgências ascenderam a quase 6,5 milhões em 2019.

ARS Algarve | Novo data center

ARS aposta na inovação e renova infraestruturas tecnológicas.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve tem, desde início do mês de julho, um novo data center modular que vai permitir centralizar, de forma progressiva, os sistemas de tecnologias de informação utilizados nas unidades de cuidados de saúde primários da região.
«Esta aposta em inovação tecnológica tem por objetivo dotar a região algarvia de uma infraestrutura imprescindível para o futuro, que irá contribuir para melhorar a qualidade dos sistemas e recursos informáticos e, desta forma, reforçar a proximidade entre o cidadão e os serviços de saúde», revela o Presidente da ARS Algarve, Paulo Morgado, em comunicado.
De acordo com a ARS Algarve, este novo data center, instalado no Centro de Saúde de Faro, vai permitir centralizar, de forma progressiva, os sistemas de tecnologias de informação utilizados nas unidades de cuidados de saúde primários e que se encontravam dispersos pela região, num ambiente controlado e vocacionado para aplicações de Alta Disponibilidade, reduzindo os riscos de perda de dados, facilitando o acesso aos mesmos e implementando uma cultura de transparência, segurança, controlo e monitorização.
Através de plataformas de gestão integrada vai ser possível, entre outros:
  • Otimização dos circuitos no âmbito da transferência de dados dos utentes (alojamento dos seus dados, por exemplo, exames e análises clínicas);
  • Implementar novos serviços digitais, desenvolver os já existentes;
  • Alargar os serviços eletrónicos disponíveis para o cidadão possibilitando desburocratizar processos e procedimentos;
  • Melhorar o acesso aos cuidados de saúde, bem como uma maior e melhor articulação entre cuidados;
  • Garantir maior transparência no processo de informação e referenciação.

O novo equipamento, que assenta numa solução 100% portuguesa desenvolvida por uma empresa nacional, está integrado no Projeto de Reestruturação tecnológica na prestação de cuidados de saúde e representa um investimento total de cerca de 400 mil euros, dos quais 60% são cofinanciados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito do Programa Operacional (PO) CRESC Algarve 2020.

«Esta é mais uma das medidas digitais integradas na estratégia nacional de modernização do SNS +Proximidade do Ministério da Saúde, que a ARS Algarve tem vindo a implementar nas unidades de saúde, com vista a reforçar/melhorar a acessibilidade e o atendimento ao cidadão», destaca ainda a ARS.

CHL | Nova técnica endoscópica

Nova técnica permite redução de procedimentos invasivos e internamento.

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) vai investir numa uma nova técnica assistencial através da instalação de um equipamento de disseção endoscópica da submucosa no seu Serviço de Gastrenterologia. A nova técnica permitirá privilegiar os tratamentos ambulatórios, evitando internamentos, bem como reduzir procedimentos invasivos.
A instalação do equipamento é apoiada através da doação de 120 mil euros pelo grupo CAC – Companhia Avícola do Centro, mediante a assinatura de um protocolo de cooperação assinado no dia 21 de julho.  
«Com este protocolo, o Centro Hospitalar de Leiria promove a melhoria da qualidade de um trabalho que já é uma referência na região Centro e no país», afirmou a Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Rosa Reis Marques.
«Hoje, voltámos a colocar o CHL no caminho do crescimento e do desenvolvimento do SNS», declarou, por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho. «Estamos a sinalizar mais um impulso ao investimento neste serviço», disse, recordando que «há pouco tempo iniciámos a técnica da ecoendoscopia, que implicou um investimento de cerca de 400 mil euros».

Nova técnica 
A disseção endoscópica da submucosa é uma técnica desenvolvida no Japão «que permite a excisão de lesões tumorais do tubo digestivo», explicou a Diretora do Serviço de Gastrenterologia do CHL, Helena Vasconcelos.  «Comparativamente à alternativa da cirurgia, é minimamente invasiva e com menor necessidade de anestesia geral, menor risco de morbimortalidade, maior rapidez e menor tempo de internamento», acrescentou. 
A responsável do Serviço de Gastrenterologia revelou ainda que o plano para implementação desta técnica no CHL inclui a formação de dois médicos, estando prevista a deslocação de um deles ao Japão, com bolsa atribuída pela Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.  
Serviço de Gastrenterologia: resposta aos doentes da especialidade
O novo equipamento vem reforçar o trabalho que está a decorrer, desde fevereiro deste ano, no âmbito da ampliação da Unidade de Ambulatório de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Leiria. «A obra, que terminará no próximo mês de agosto, vai permitir aumentar o número de gabinetes de consulta e de salas de exames,  o recobro de cinco para 11 camas, bem como  aumentar a resposta aos doentes desta especialidade, reduzindo as listas de espera», revelou Licínio de Carvalho. Este último investimento ronda os 250 mil euros. 

INEM: Reforço no verão

INEM aumenta capacidade de resposta com oito ambulâncias sazonai
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estabeleceu oito protocolos sazonais com vista ao reforço da capacidade de resposta do Sistema Integrado de Emergência Médica em regiões do país que vêem a sua população aumentar no verão.
Estes protocolos prevêem uma disponibilidade adicional de oito ambulâncias de socorro em outras tantas Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa e Corpos de Bombeiros do país.
A celebração destes protocolos decorre do planeamento efetuado pelo INEM e pelos seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica, com vista a garantir uma melhor resposta a situações de acidente ou doença súbita, em zonas do país que vêem a sua população aumentar no verão.
Com estes protocolos, as entidades parceiras comprometem-se a operar uma ambulância de socorro com a respetiva tripulação, 24 horas por dia, durante a vigência dos mesmos. Ao INEM caberá o correspondente pagamento às entidades parceiras.
As oito entidades que celebraram protocolos para este reforço sazonal são as seguintes:
Estes protocolos constituem um reforço sazonal ao Sistema Integrado de Emergência Médica, sendo que este sistema conta, já desde 2018, com pelo menos um Posto de Emergência Médica em todos os concelhos do país.
O Sistema Integrado de Emergência Médica é composto regularmente por 364 Postos de Emergência Médica. Às ambulâncias afetas a estes postos acrescem as 56 Ambulâncias de Emergência Médica e as 40 Ambulância de Suporte Imediato de Vida operadas diretamente pelo INEM.
O INEM recorda uma informação que pode salvar vidas: em caso de emergência ligue 112 e colabore com as autoridades.

ARS Algarve | Mais 31 enfermeiros

Cuidados de saúde primários da região reforçam capacidade de resposta.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve contratou 31 enfermeiros para reforçar as equipas das diversas unidades de saúde dos três agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região:
  • ACES Barlavento – 12
  • ACES Central – 17 
  • ACES Sotavento – 2 
A integração destes novos enfermeiros, ao longo dos meses de julho e agosto, contratados ao abrigo das medidas excecionais relativas à pandemia da Covid-19, «vai permitir aumentar a capacidade de resposta dos serviços de saúde de proximidade e garantir uma prestação de cuidados de qualidade e adequada às necessidades da população», destaca a ARS Algarve, em comunicado. 

Covid-19 | Hospital de Braga

Hospital desenvolve estratégia para reforço das medidas preventivas no combate à doença.

Com o objetivo de reforçar a importância das medidas preventivas no combate à Covid-19, o Hospital de Braga desenvolveu uma estratégia de prevenção e promoção da saúde.
Através de mensagens positivas e com conteúdo que respeitem as orientações das autoridades de saúde, foram afixadas, em diversos pontos do hospital, «informação que pretende reforçar a importância do cumprimento escrupuloso das medidas definidas para o contínuo combate a esta pandemia», destaca o Hospital de Braga, em comunicado.
De acordo com o hospital, esta estratégia, dirigida a utentes e profissionais, é um processo dinâmico e, sempre que necessário, será monitorizado e atualizado.
O hospital observa ainda que «encontram-se implementadas diversas medidas para a salvaguarda e proteção, quer dos utentes, quer dos profissionais», nomeadamente:
  • O número de pessoas a circular foi limitado «ao essencial», para garantir a manutenção de distâncias de segurança entre as pessoas, quer em espaços de circulação, quer em espaços de espera.
  • Aconselha-se que os utentes não se façam acompanhar por outras pessoas (apenas em caso de menores ou na impossibilidade do utente se deslocar sozinho) e que devem comparecer no hospital com a antecedência estritamente necessária para efetivar os atos agendados (cerca de 15 minutos antes).
O Hospital de Braga informa ainda que, além das medidas acima destacadas, e «para continuar a garantir-se uma maior segurança aquando da vinda ao hospital, mantém-se a medição da temperatura corporal, desinfeção das mãos e a utilização generalizada de máscaras pelos utentes e profissionais».

HISTÓRIA, SONHO REAL

Para esses dias em que esquerdistas esquizofrénicos procuram reescrever a História — editando-a de acordo com seus interesses ideológicos partidários — seguem algumas frases para refletirmos neste fim de semana.

“A História é a testemunha dos tempos, a luz da verdade, a vida da memória, a mestra da vida, a mensageira da antiguidade”.
(Cícero)
“Cícero afirmou que a História é a mestra da vida; e eu digo que a vida é também a mestra da História, pois entendendo a vida se conhece melhor a História”.
(Plinio Corrêa de Oliveira)
“O historiador e o poeta se distinguem um do outro, não pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si porque um escreve o que aconteceu, e o outro o que poderia ter acontecido”.
(Aristóteles)
“O romance é a história dos homens, e a História é o romance dos reis”.
(Alphonse Daudet)
“Afirma-se que a História é o breviário dos reis”.
(Henri de Saint-Simon)
 “A História, de qualquer modo que seja escrita, sempre encanta”.
(Plinio o Moço)
“A História não estuda só os fatos materiais e as instituições, seu verdadeiro objeto de estudo é a alma humana”.
(Fustel de Coulanges)
ABIM

Ator Alberto Villar morre aos 87 anos

O ator Alberto Villar, morreu hoje aos 87 anos, em Lisboa, onde estava hospitalizado, confirmou à Lusa fonte familiar.

Morreu o ator Alberto Villar | TVI24
Nascido em 1933, Villar estreou-se como amador no Grupo Miguel Joaquim Leitão, em Leiria, e, como profissional, em 1959, na companhia itinerante de Rafael de Oliveira, onde se manteve até 1961, e com a qual percorreu o país em sucessivas digressões.
Um convite para participar na peça "O Alfageme de Santarém", de Almeida Garrett, na RTP, levou-o a decidir encetar pela carreira de ator a tempo inteiro. Seguiu-se na RTP "Carmosina" (1963), ao lado de Alina Vaz, peça baseada na obra do escritor francês Alfred de Musset, numa adaptação televisiva de Ema Paul.
A sua carreira foi marcada por várias digressões, tanto em Portugal como no estrangeiro, nas distintas companhias a que pertenceu, nomeadamente na de Amélia Rey Colaço/Robles Monteiro, Metrul, onde foi também encenador, na de Francisco Ribeiro, ou no Teatro de Todos os Tempos e na Companhia Independente de Teatro e no Teatro Experimental de Cascais (TEC).
Uma das últimas vezes que surgiu em palco foi em 2015, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, na peça "Cyrano de Bergerac", de Edmond de Rostand, que João Mota encenou.
Em 2016, participou, com Carlos Quintas, na peça "Faz-te ao Largo" , de Carlos Cabral, encenada por Ruy de Matos e levada à cena no Teatro Armando Cortez, em Lisboa.
Alberto Villar era o nome artístico de José Alberto do Espírito Santo, nascido em Leiria a 02 de novembro de 1933.
No Teatro Nacional D. Maria II, desde a sua reabertura, em 1978, participou em várias peças, designadamente, "Auto da Geração Humana", "O Judeu", "Pedro, o Cru", "Auto de Santo António", "As Fúrias", "Ricardo II", "Felizmente Há Luar", "As Alegres Comadres de Windsor" ou "Os Filhos do Sol". A sua carreira de mais de 50 anos está muito associada ao D. Maria II, onde esteve em cena quando se deu o incêndio no edifício, em 1968.
"Foi um dia muito triste", recordou, numa entrevista à agência Lusa, referindo "a força e o ânimo da Sra. D.ª Amélia [Rey-Colaço] para [continuar] como companhia, noutro teatro".
Estrearam em seguida, no então Teatro Avenida, em Lisboa, "A Invasão", de Miguel Franco, em que fez parte do elenco. A peça "saiu de cena pouco depois da estreia, proibida pela Censura, após uma ida ao teatro do almirante Américo Thomaz", então Presidente da República.
"Ficámos todos arrasados, mas seguimos em frente pois a companhia dependia da bilheteira, já que era muito curto o apoio do Estado", afirmou.
Não foi a primeira vez que Villar sentiu a repressão da Censura. Em 1973 fez parte do elenco da peça "Fonte de Ovejuna", de Lope de Vega, segundo versão de Natália Correia, pelo TEC, numa encenação de Carlos Avilez.
"A estratégia era apresentar a peça em Espanha e, confiando numa boa apresentação e recolher boas críticas, como aconteceu, e apresentá-la depois em Portugal, contornando a Censura Prévia".
A peça em que no final as atrizes despiam as blusas e de peito nu se dirigiam à plateia foi apresentada em Portugal, mas com advertência das autoridades de "apenas o ser no concelho de Cascais", contou numa entrevista à agência Lusa.
No Teatro Nacional D. Maria II exerceu ainda as funções de diretor de cena, tendo trabalhado com Filipe la Féria, nomeadamente em "A Casa do Lago", com Ruy de Carvalho, Eunice Muñoz, Maria de Lima, Luís Zagalo, Gustavo Gaspar e Pedro Lima.
Com La Féria participou nos musicais "Amália" e "Love Story", entre outros.
Como bolseiro do Ministério da Cultura efetuou, em 1985, um curso de encenação e 'régie' no Teatro Nacional de Chaillot, em Paris, sob a orientação de Antoine Vitez (1930-1990).
Alberto Villar contracenou, entre outros, com os atores Raul Solnado, Camilo de Oliveira, Eunice Muñoz, Catarina Avelar, Guida Maria, Rita Ribeiro e Alina Vaz, com quem codirigiu o projeto "Viagens ao Teatro", que esteve em cena, em Lisboa, durante 25 anos.
Imagem:TVI24

Nova prova desafia ciclistas amadores a “vencerem” a Torre da Serra da Estrela

Os praticantes e adeptos do ciclismo vão poder contar, a partir deste ano, com um novo desafio no Centro de Portugal: o Serra da Estrela Riders Challenge. O evento, com um concito inovador, foi apresentado no Centro de Interpretação da Torre do Estrela Geopark.
 A prova, de inscrição gratuita, vai decorrer de 15 de agosto a 18 de outubro. Nesse período, os ciclistas amadores podem enfrentar as encostas da Serra da Estrela. O conceito deste desafio de ciclismo de estrada passa por cumprir três etapas, correspondentes a três circuitos desenhados nas vertentes que rodeiam o maciço central, com inícios e finais em Manteigas e em Seia. Ao contrário dos eventos com data e hora específica, neste desafio os participantes têm cerca de dois meses para alcançarem o objetivo final – a conclusão das três etapas – podendo escolher dias e horários para cumprir os diversos trajetos.

A Etapa Este, com uma distância de 77 km, comporta um desnível acumulado de 2.550 metros e passa por Manteigas, Vale da Amoreira, Verdelhos, Teixoso, Covilhã, Piornos, Torre, com regresso a Manteigas. A Etapa Oeste, de 102 km e desnível acumulado de 2.450 m, tem início e final em Seia ou Manteigas, com passagem pela Torre, Sabugueiro, Seia, Gouveia, Penhas Douradas e Manteigas. A Etapa Sul, com 115 km e desnível acumulado de 3.100 m, passa por Seia, Valezim, Vide, Pedras Lavradas, Alvoco da Serra, Loriga, Adamastor, Torre, Sabugueiro e Seia.
A sinalização de percursos, registo de dados, validação dos objetivos e a performance dos atletas é feita através de dispositivos eletrónicos e plataformas digitais já desenvolvidas para este fim, recursos que a organização utiliza para gerir e verificar todos os dados.
A apresentação contou com as presenças de Emanuel de Castro, coordenador executivo da Associação Geopark Estrela, António Queiroz, diretor da Ultra Spirit Sports, Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal em Bicicleta, e José Mendes, ciclista do FC Porto e campeão nacional de estrada, além de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal e dos autarcas de Manteigas e Seia, Esmeraldo Carvalhinho e Filipe Camelo.
"É uma honra o Geopark Estrela poder acolher a apresentação deste projeto, tão importante para a divulgação do território”, começou por dizer Emanuel de Castro, lembrando que a Estrela integra, desde julho, os 161 Geoparks da UNESCO no mundo, num “reconhecimento internacional que veio dar uma nova responsabilidade e abrir novas possibilidades no desenvolvimento das comunidades deste território”.
António Queiroz apresentou sucintamente o Serra da Estrela Riders Challenge, sublinhando a “ligação natural que há muito existe entre a Serra da Estrela e o ciclismo”. “Queremos contribuir para o desenvolvimento do turismo sustentável nesta região”, disse, acrescentando que o desafio agora apresentado “é baseado em três circuitos, três etapas que passam pela Torre e pelos pontos mais icónicos da Serra, de forma a incutir nas pessoas a vontade de ficarem durante três dias”. “Um fim de semana não é suficiente, os participantes terão de ficar alojados três dias, ou voltarem cá três vezes”, frisou.
Joaquim Gomes salientou a importância histórica da região da Serra da Estrela para o ciclismo, que lhe deu “as maiores glórias, mas também os maiores desaires” enquanto ciclista profissional, tendo ambas as situações contribuído para a sua formação. “Quando vejo estes projetos numa região tão fantástica e quando vejo que a bicicleta tem uma importância cada vez maior na sociedade, fico muito orgulhoso. O futuro ligado à bicicleta está assegurado nesta região”, sustentou.
José Mendes partilhou da mesma opinião: “A Serra da Estrelas é das subidas mais desafiantes que um ciclista pode ter. Este circuito é um atrativo para as pessoas desafiarem os seus limites e verem até onde podem chegar. Estão reunidos todos os ingredientes para que este desafio seja um sucesso“.
Esmeraldo Carvalhinho, na qualidade de um dos anfitriões da prova, frisou que o ciclismo tem a capacidade “de aproveitar o potencial natural do nosso concelho de Manteigas”. “Estas atividades trazem à Serra milhares de pessoas e são importantíssimas para o nosso território”, disse.
Pedro Machado recordou que o ciclismo é um setor que, a nível europeu, representa 8 mil milhões de euros em viagens e 35 mil milhões em atividades, sendo “um setor poderoso na atratividade de receitas e de pessoas”. “O turismo deve representar valor acrescentado para as comunidades residentes, que devem sentir que ter turistas é uma vantagem. Eventos como este têm essa capacidade”, disse. “Acredito que a Serra da Estrela pode ter 365 dias de época alta, com neve no inverno e muitos meses de atividades, o que permite combater a sazonalidade e criar animação durante todo o ano. O pedestrianismo, o cicloturismo, a escalada, são atividades, entre outras, pelas quais a extraordinária Serra da Estrela tem grande apetência”, destacou.
A finalizar a apresentação, Filipe Camelo, manifestou visão idêntica, dizendo que “há condições pra aproveitarmos a Serra durante as quatro estações, trazendo valor acrescentado a todos. Acredito que esta prova, nestes moldes, trará valor acrescentado para a região”.