sábado, 9 de maio de 2020

Suíços protestam contra medidas de confinamento

Milhares de pessoas em protestos anti-confinamento na Alemanha ...
Centenas de pessoas manifestaram-se hoje em frente ao parlamento de Berna e noutras cidades da Suíça para protestar contra as restrições impostas pelas autoridades para lutar contra o novo coronavírus, noticia a agência Keystone-ATS.
A Suíça, que registou mais de 1.500 mortos e cerca de 30 mil pessoas contaminadas, começou a aligeirar as medidas de confinamento autorizando, há duas semanas, a abertura de cabeleireiros e floristas.
A partir de segunda-feira, as escolas, restaurantes, museus e livrarias vão seguir-lhes os passos, mas com condições específicas. Os ajuntamentos com mais de cinco pessoas continuam interditos.
Os manifestantes, que envergavam cartazes em que se podia ler, entre outros, "sem medidas de confinamento a Suécia tem os mesmos resultados que a Suíça", consideram que as restrições em vigor violam os seus direitos fundamentais, motivo pelo qual vaiaram hoje as forças policiais que procuravam controlar os protestos.
Entre 100 a 200 pessoas juntaram-se igualmente em Zurique e cerca de 80 em Saint-Gallen, em ações de protesto distintas às de Berna.
A Suíça entrou em confinamento em meados de março, ordenando o encerramento das escolas e dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais.
Lusa

Morreu Little Richard, estrela de Rock-and-Roll que influenciou várias gerações

Morreu Little Richard, pioneiro do rock'n'roll que influenciou ...
O músico Little Richard faleceu hoje, aos 87 anos, de causa ainda não revelada, confirmou o filho Danny Penniman.
Richard Wayne Penniman, conhecido pelo nome artístico Little Richard, foi eleito pela revista Rolling Stone como o 8.º maior artista de música de todos os tempos e ficou célebre por diversos êxitos musicais como "Tutti Frutti", "Long Tall Sally" ou "Good Golly Miss Molly".
Little Richard nasceu em 5 de Dezembro em Macon, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, e adotou o seu nome artístico em 1947, altura em que começou a ganhar notoriedade como músico.
Em 1951, Little Richard assinou o seu primeiro contrato com a RCA, onde gravou vários álbuns, mas a sua fama construiu-se sobretudo à volta das extravagantes atuações em palco.
Foi também de sua autoria uma das mais conhecidas expressões do Rock-and-Roll: "A-wop-bop-a-loo-lop-a-lop-bam-boom!".
A sua influência sobre várias gerações foi considerável, tendo sido reconhecido como modelo por Buddy Holly, Jerry Lee Lewis ou Elves Presley, e os Beatles e os Rolling Stones chegaram a servir de bandas de abertura dos seus espetáculos.
Em 1995, Litte Richard confessou à revista Penthouse que era homossexual, embora há três anos, numa outra entrevista tenha dito que considerava a homossexualidade "contrária à natureza".
"Nunca conheci um artista de R&B tão extrovertido, tão selvagem e tão barulhento", disse Chris Morris, musicólogo, no dia da morte de Little Richard.
Lusa

Rui Rio avisa que se a resposta europeia à retoma falhar vai crescer contestação à União Europeia

Dia da Europa. Rio avisa que se resposta à Covid-19 falhar, vai ...
O presidente do PSD, Rui Rio, avisou hoje que se a Europa não conseguir responder “com eficácia e força” à retoma da economia depois da pandemia “estará numa encruzilhada porque vai crescer a contestação ao projeto europeu”.
Num vídeo publicado nas redes sociais do PSD, Rui Rio considerou que “celebrar o Dia da Europa no 09 de maio de 2020 tem uma importância maior do que aquilo que é a celebração tradicional” desta data, uma vez que “este ano a Europa tem um desafio enorme à sua frente” que é a ameaça comum do novo coronavírus.
“Perante aquilo que aconteceu ao mundo e em particular à Europa, a Europa está num momento decisivo. Consegue responder com eficácia e com força aquilo que é a retoma da economia europeia - e no nosso caso particular da economia portuguesa - pós-pandemia e a Europa resolve por muitos e bons anos o problema de ceticismo que existe relativamente ao projeto europeu”, defendeu.
No entanto, caso essa resposta não aconteça, Rui Rio avisou que “a Europa estará numa encruzilhada porque aí vai crescer a contestação ao projeto europeu”.
“Têm surgido nos últimos anos resistência ao projeto europeu com movimentos de extrema, mais de extrema-direita do que de extrema-esquerda, contestando o projeto e pondo em causa aquilo que são os valores fundamentais da construção europeia”, lembrou.
A solução encontrada, na perspetiva do líder social-democrata, não pode ser aquela que um país em particular quer, mas sim “uma solução equilibrada e consensualizada”.
“Ou há aqui uma resposta eficaz como aquela que houve através do Plano Marshall a seguir à Segunda Guerra Mundial ou se não houver essa ação eficaz vai crescer o descontentamento para com a Europa e agora de uma forma muito pesada”, advertiu.
Para Rui Rio, é bom “evocar a Europa, levantar a bandeira europeia, levantar a unidade europeia”.
“Para que possamos, todos em conjunto – que é para isso que a Europa existe – ter uma resposta muito mais consolidada, muito mais firme e muito mais eficaz a este problema do que aquela que seria se cada um estivesse por si e não houvesse a União Europeia”, defendeu.
O Dia da Europa, que assinala os 70 anos da “Declaração Schuman”, é celebrado hoje maioritariamente ‘online’, face à pandemia do novo coronavírus, em cerimónias e conferências quer ao mais alto nível quer em iniciativas nacionais e regionais.
O Dia da Europa assinala o aniversário da histórica "Declaração Schuman", um discurso proferido em Paris, em 09 de maio de 1950, por Robert Schuman, o então ministro dos Negócios Estrangeiros francês, que expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa.
A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço.
Considera-se que a UE atual teve início com a proposta de Schuman.
Lusa

Um quarto das pessoas de famílias que ganhavam até 650 euros perdeu todo o rendimento

Pandemia tira rendimento a mais de um terço dos portugueses. E os ...
Uma em cada quatro pessoas cujo agregado familiar ganhava até 650 euros perdeu totalmente o seu rendimento desde o início da pandemia da covid-19, revela um inquérito da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) hoje divulgado.
Já “nas categorias de rendimentos superiores a 2.500 euros, apenas 6% de pessoas perderam o seu rendimento”, adiantam os dados do “Opinião Social”, o questionário do Barómetro Covid-19 da ENSP que acompanha semanalmente a perceção dos portugueses da pandemia.
O estudo alerta que “as consequências económicas da doença e do confinamento, como o desemprego ou redução das fontes de rendimento, podem afetar desproporcionalmente os grupos mais vulneráveis” e considera os resultados obtidos “bastante preocupantes”.
Segundo o estudo, a diminuição do rendimento desde o início da pandemia “não foi igualmente partilhada pelas diferentes classes de rendimento, assistindo-se a uma perda crescente nas categorias mais baixas”.
Mais de metade (52%) dos inquiridos referiram não ter perdas de rendimento, mas no grupo de pessoas cujo agregado familiar auferia entre 651 e 1.000 euros esta percentagem desce para 44%, subindo para 75% entre aqueles que o agregado recebe mais de 2.500 euros.

“Os dados preliminares parecem indicar que a infeção por covid-19 é marcadamente desigual, afetando de forma mais acentuada os concelhos e países que já têm um perfil socioeconómico mais precário e podendo mesmo exacerbar as vulnerabilidades socioeconómicas pré-existentes ao nível individual”, sublinha.
Em declarações à Lusa, a investigadora Joana Alves afirmou que “quem trabalha as desigualdades em saúde já sabe de estudos anteriores que existem diferenças sistemáticas de saúde entre as pessoas de diferentes níveis sociais”.
O barómetro quis perceber se também havia desigualdades na distribuição do número de casos de covid-19 ao nível dos concelhos em Portugal e em alguns países europeus.
“Em termos de resultados obtivemos três níveis de evidência”, sendo o primeiro a nível nacional, em que se observou que “os concelhos com maior densidade populacional, com maior taxa de desemprego, com menor média de rendimento e maior desigualdade de rendimento eram também aqueles concelhos que tinham o maior número de casos de covid-19″, sublinhou Joana Alves.
A nível internacional, confirmou-se que “os países com maiores desigualdades de rendimento e maiores taxas de desemprego eram aqueles também onde existia a maior incidência acumulada de casos por 100 mil habitantes”.
Por fim, a nível individual, constatou-se que “as consequências económicas e sociais da pandemia não estão a ser suportadas de uma forma igual pelos diversos agregados familiares”, disse Joana Alves, explicando que é como se fosse “uma escada social” em que os que “tinham menores níveis de rendimento eram também aqueles que sofriam as maiores perdas desde o início da pandemia”.
O estudo refere que as condições socioeconómicas também podem ter “uma influência significativa no risco de infeção”, explicando que “a falta de compreensão em algumas camadas populacionais” sobre como se propaga a doença pode dificultar a adoção de medidas como a etiqueta respiratória, higienização das mãos ou o uso apropriado de máscara.
Por outro lado, o trabalho precário e a dificuldade de acesso a apoios sociais podem impedir que as pessoas se resguardem mais em casa para se protegerem do vírus. “Trabalhos que não podem ser realizados à distância” ou “a necessidade de continuar a fazer pequenos trabalhos para garantir a subsistência” sujeitam as pessoas a uma maior exposição à infeção.
O estudo aponta ainda que os concelhos com mais médicos por mil habitantes têm um maior número de casos diagnosticados face aos restantes.
Para Joana Alves, “é necessário reforçar a capacidade de os países se organizarem numa definição de políticas conjuntas de saúde e económicas de combate à pandemia” para que “não se agravem as desigualdades entre os países com consequências para todos”.
Lusa / Madremedia

DELEGAÇÃO DA CRUZ VERMELHA E FARMÁCIAS HOMENAGEADAS EM TORRES VEDRAS

A Câmara Municipal de Torres Vedras prestou hoje homenagem aos voluntários da Delegação de Torres Vedras da Cruz Vermelha Portuguesa e aos profissionais das farmácias do Concelho pelo seu contributo no combate à pandemia de COVID19. 

O momento decorreu em frente ao Edifício da Câmara Municipal de Torres Vedras, ao início da tarde, e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, que agradeceu o trabalho destas entidades na situação que atravessamos. O edil referiu o papel importante das farmácias na proximidade com as comunidades urbanas e rurais do concelho e agradeceu à Cruz Vermelha Portuguesa pelas múltiplas tarefas que tem desenvolvido, destacando-se a colaboração no Centro de Testes à COVID-19, instalado no Centro de Educação Ambiental. 

Na ocasião Carlos Bernardes agradeceu ainda a Marta Rodrigues, chefe da Divisão de Ambiente e Sustentabilidade e responsável pela Proteção Civil Municipal, bem como aos demais colaboradores da Proteção Civil Municipal, pelo trabalho efetuado no terreno desde a primeira hora desta crise sanitária. 

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Rita Quaresma, da Delegação de Torres Vedras da Cruz Vermelha Portuguesa, Fausto Almeida, representando as farmácias da Associação Nacional das Farmácias, e Manuela Pacheco, representando as farmácias da Associação de Farmácias de Portugal, receberam do presidente da Câmara Municipal uma serigrafia alusiva às Linhas de Torres Vedras, evocando assim o sistema defensivo que há mais de 200 anos travou a invasão francesa.

Dezenas de passageiros da Etiophian Airlines entraram em Moçambique sem serem testados para o novo coronavírus

Foto de Adérito Caldeira

Mais de três dezenas de passageiros de um voo normal da Etiophian Airlines que aterrou no Aeroporto Internacional de Mavalane na passada segunda-feira (04), provenientes de diversos países com transmissão activa da covid-19, entraram em Moçambique sem serem submetidos a nenhum controle sanitário. “As equipas de terra não estavam organizadas e de facto as pessoas não foram testadas”, admitiu a Directora Nacional de Saúde Pública.

Desde a declaração do Estado de Emergência em Moçambique e com o agudizar da pandemia pelo mundo apenas uma companhia aérea continua a realizar voos regulares, e não só, para Moçambique, a Etiophian Airlines.

Na segunda-feira (04) aterrou na Cidade de Maputo, às 15h14, um Airbus A350-941 com a referencia ET819 proveniente de Adis Abeba transportando dezenas de passageiros nacionais e estrangeiros que não eram provenientes da Etiópia, mas de diferentes países do globo. Cumpriram os procedimentos de migração e deixaram o Aeroporto Internacional de Mavalane, alguns com voos de ligação para as províncias.

Confrontada pelo @Verdade porque razão estes passageiros provenientes de países com elevada transmissão activa do novo coronavírus não foram submetidos a nenhum teste ou abordados por algum funcionário da Saúde para apurar o histórico de viagem e impor a quarentena domiciliar obrigatória preconizada do Decreto Presidencial de Declaração do Estado de Emergência a Dra. Rosa Marlene disse: “Em relação ao voo da Etiophian Airlines o que aconteceu é que houve um problema na comunicação do voo, em princípio os voos estão reduzidos, quando chegou este voo da Etiophian Airlines as equipas de terra não estavam organizadas e de facto as pessoas não foram testadas”.

“Neste momento estamos a trabalhar, o Ministério da Saúde, a Direcção de Saúde da Cidade, os serviços de Migração e a própria companhia aérea, para a localização dos passageiros. Já conseguimos localizar a maior parte e estão a ser testados, é verdade que alguns estão nas províncias e estamos a contactar as delegações provinciais para conseguirmos localiza-los”, argumentou a Directora Nacional de Saúde Pública em conferência de imprensa nesta quinta-feira (07).

Diante da insistência do @Verdade, afinal na véspera 215 viajantes de um voo proveniente de Portugal haviam sido todos testados para a covid-19 e submetidos à quarentena, a Dra. Rosa Marlene admitiu que “não há diferença de procedimento, o voo da TAP houve uma comunicação atempada às autoridades incluindo a Saúde e organizamos para receber os passageiros, com o voo da Etiophian Airlines houve um problema de comunicação atempada que estamos a tentar corrigir”, tendo ainda referido que não saber com certeza quantos viajantes do ET819 entraram em Moçambique “acho que são 31 pessoas que vinham no voo”.

Porém a Directora Nacional de Saúde Pública faltou com a verdade pois o ET819 era um voo regular, aguardado pelas autoridades aeroportuárias do Aeroporto Internacional de Mavalane. O @Verdade apurou que o voo, que fez escala na Cidade de Maputo e seguiu viajem para a África do Sul, até registou um atraso de cerca de 2 horas ao horário inicialmente previsto.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Preço do sabão e óleo aumentam por culpa do Governo

Foto de Adérito Caldeira
Depois da escassez e aumento do preço do açúcar castanho os produtores de óleo e sabão revelaram que os preços dos produtos estão "mais caros 17 por cento desde Janeiro de 2020” porque o Governo de Filipe Nyusi removeu a isenção do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) que o sector beneficiava.

A representante de uma das maiores empresas agro-industriais em Moçambique anunciou nesta quinta-feira (07) que “preço do óleo e sabão já está mais caro 17 por cento desde Janeiro de 2020”, pois o Executivo ainda não renovou a isenção do IVA que tem beneficiado estes importantes produtos do cabaz dos moçambicanos.

“Antes da pandemia se sentir como agora no nosso país a nossa grande questão era como é que asseguramos que tenhamos um mercado com uma concorrência livre e justa. Se o IVA vai subir (ser cobrado), ao mesmo tempo temos muito óleo que entra da África do Sul e estão no mercado a um preço muito baixo, a nossa grande preocupação na altura era ter o nosso produto nacional mais caro do que o que vem de fora, não conseguíamos vender, o volume de vendas baixou consideravelmente e veio isso agravar-se com a pandemia”, explicou Cláudia Manjate.

Falando em conferência de imprensa a representante da Olam Moçambique pediu “pelo menos da pandemia, conseguimos uma isenção pelo menos durante esse período. Depois da pandemia voltamos à discussão como é que vamos aplicar o IVA e depois como é que lidamos com o óleo ilegal. Neste momento a tónica vai para a isenção tirada do IVA para que o óleo e o sabão sejam mais acessíveis”.

Estranhamente o Governo indicou na sua proposta de Orçamento de Estado para este ano, recentemente aprovada pela Assembleia da República, como um das medidas para mitigar o impacto da covid-19: “A Suspensão do pagamento do IVA para o óleo e produtos higiénicos não cobertos nos dispositivos em vigor, através da prorrogação da vigência da Lei no. 13/2016 de 30 Dezembro, até Dezembro de 2020”. A decisão não foi ainda formalizada em Boletim da República.
Orçamento do Estado de 2020, proposta

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | LAM colocam tripulações em risco da covid-19 e viola Decreto Presidencial do Estado de Emergência

Foto de Adérito Caldeira
As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) estão a colocar em risco de infecção pelo novo coronavírus as tripulações do seu avião que tem realizado voos charter entre a Península de Afungi e a Cidade de Pemba transportando trabalhadores da petrolífera Total e ainda está a violar o Decreto Presidencial de Declaração do Estado de Emergência. O @Verdade apurou que os tripulantes para além de não serem testados hospedam-se e convivem livremente com outros cidadãos na capital da Província de Cabo Delgado.

Uma aeronave Q400 das LAM está ao serviço da petrolífera que lidera o projecto de gás natural Mozambique LNG mantendo uma ponte aérea não regular, mas dependente das necessidades, entre a Península de Afungi e a Cidade de Pemba. Os passageiros são os trabalhadores da Total que deixam o epicentro da pandemia da covid-19 e, mais recentemente, também os funcionários da Saúde que estão a realizar os testes aos acampamentos da petrolífera francesa onde existem 49 infectados e de ontem saíram dezenas de outros portadores do coronavírus.

O @Verdade apurou que a tripulação é constituída por cinco pessoas, incluindo os dois pilotos, todas provenientes da Cidade de Maputo. Após cada voos os tripulantes hospedam-se numa unidade hoteleira na capital da Província de Cabo Delgado onde convivem livremente com outros cidadãos.

Contactada pelo @Verdade sobre as medidas preventivas que tem vigor nos voos entre Afungi e a Cidade Pemba a transportadora aérea de bandeira moçambicana esclareceu que “está a observar e implementar as medidas da Circular nº 02/GM/MTC/2020 (...) Acresce dizer que no Aeroporto de Pemba, o operador, em caso de voos regulares ou o fretador, quando se trata de voos charter – caso dos voos entre Pemba e Afungi – submete a lista nominal dos passageiros à autoridade de saúde para obter a autorização operacional.

O documento em alusão, elaborado pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, preconiza no seu número 2.2, relativo ao Transporte aéreo, que “Para as operações de voos domésticos são adoptadas as seguintes medidas: obrigatoriedade de desinfeção do calçado no embarque; medição de temperatura e desinfeção das mãos no embarque; retirada do serviço a bordo excepto o serviço de bebidas quente e água. A tripulação de cabine a bordo deve usar máscara durante o voo, de acordo com as recomendações das Autoridades Sanitárias”.

A Circular, rubricada pelo ministro Janfar Abdulai, e que estabelece o protocolo para os vários ramos de transportes, em nenhum momento define os procedimentos a observar no caso de transporte de passageiros que sejam casos suspeitos de covid-19 como são os trabalhadores da Total que estão nos acampamentos de Afungi.

O @Verdade questionou a Directora Nacional de Saúde Pública se tendo em conta o local de partida e as características dos passageiros as tripulações das LAM não deveriam fazer testes regulares de despiste do novo coronavírus e observarem a quarentena domiciliar obrigatória para todos os cidadãos que em Moçambique tenham estado em locais com casos activos, como aliás determina a alínea b do Artigo 3 do Decreto Presidencial de Declaração do Estado de Emergência.

“Vamos ver o que é que aconteceu com a não testagem das tripulações das Linhas Aéreas de Moçambique, mas está prevista a testagem sim para garantir que os tripulantes não sejam fonte de infecção”, afirmou na conferência de imprensa desta quinta-feira (07) a Dra. Rosa Marlene.

No entanto a Directora Nacional de Saúde Pública faltou com a verdade acrescentando que os tripulantes das LAM “observam quarentena, dependendo do tempo que tem em terra, nós garantimos que eles ficam fechados sem contactos com outras pessoas para não transmitir a infecção, mas vamos ver o que está acontecer para nós reforçarmos as medidas caso estejamos a relaxar”.

Importa recordar que apesar do Estado de Emergência as fronteiras terrestres, marítimas e aeroportuárias de Moçambique não foram encerradas. Os aeroportos de Maputo, Beira, Chimoio, Chingodzi, Quelimane, Nampula, Lichinga, Pemba e os aeródromos de Inhambane e Vilanculos foram deixados abertos ao tráfego nacional e internacional pelo Governo de Filipe Nyusi.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

António Costa: “Só unida e com uma resposta comum a Europa se poderá reconstruir”

António Costa pede "calma" sobre Covid-19 e mostra "confiança no ...
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que, tal como em 1950, quando foram lançadas as bases para o projeto europeu, "só unida e com uma resposta comum a Europa se poderá reconstruir".
Na rede social Twitter, António Costa desejou um feliz Dia da Europa, que assinala os 70 anos da histórica "Declaração Schuman".
"Hoje, como em 1950, só unida e com uma resposta comum a Europa se poderá reconstruir, reforçando-se enquanto Comunidade de valores, espaço de prosperidade partilhada e líder na resposta aos grandes desafios globais", defendeu o primeiro-ministro.
Numa outra publicação, o primeiro-ministro publicou ainda o excerto da sua declaração sobre este dia, que integra um vídeo publicado na página do Twitter do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no qual os 27 líderes da União Europeia dizem o que significa este projeto.
"A União Europeia é uma comunidade de valores. É o maior espaço económico de prosperidade partilhada e é a nossa força para enfrentar os desafios globais", enaltece António Costa no vídeo.
Na mensagem que acompanha esta vídeo, o primeiro-ministro refere que um "reencontro com a História 70 anos depois da Declaração Schuman", considerando que desde a Segunda Guerra Mundial que não se sofria "na sociedade e na economia uma crise desta magnitude".
O Dia da Europa, que assinala os 70 anos da "Declaração Schuman", é celebrado hoje maioritariamente 'online', face à pandemia do novo coronavírus, em cerimónias e conferências quer ao mais alto nível quer em iniciativas nacionais e regionais.
O Dia da Europa assinala o aniversário da histórica "Declaração Schuman", um discurso proferido em Paris, em 09 de maio de 1950, por Robert Schuman, o então ministro dos Negócios Estrangeiros francês, que expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa.
A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço.
Considera-se que a UE atual teve início com a proposta de Schuman.
Lusa

Canceladas etapas da Volta a Espanha em bicicleta que passavam por Portugal

Canceladas etapas da Volta a Espanha em bicicleta que passavam por ...
As etapas da Volta a Espanha em bicicleta que iam passar por Portugal foram canceladas, anunciaram hoje as autarquias, explicando que a decisão se deve à "imprevisibilidade da pandemia" da covid-19 e às alterações impostas pelo calendário.
"As autarquias de Porto, Matosinhos e Viseu e a Unipublic, a organizadora da La Vuelta 2020, anunciam que, atendendo à imprevisibilidade da pandemia da covid-19 e às alterações impostas pelo calendário internacional de ciclismo, está cancelada a vinda da Volta a Espanha a Portugal", referem as autarquias em comunicado.
Assim, não se realizará em Portugal a etapa cuja chegada estava prevista para o Porto e Matosinhos, nem a etapa que se iria iniciar em Viseu.
"Para as três cidades e para a Unipublic, só faria sentido a La Vuelta visitar Portugal num clima de festa e segurança que não será possível garantir em 2020", acrescenta.
A etapa com chegada ao Porto, tinha o seu início em Mós, na Galiza, enquanto a etapa seguinte partia de Viseu para Ciudad Rodrigo, em Salamanca.
Fica assim adiado o regresso da Vuelta a território português, depois de ter começado em Lisboa em 1997, com uma ligação ao Autódromo do Estoril. Seguiu-se a ligação de Évora a Vilamoura, com a despedida de Portugal a acontecer na terceira etapa, que começou em Loulé e terminou em Huelva, já em Espanha.
A organização da Volta a Espanha confirmou que chegou a acordo com as autarquias e que a edição deste ano da competição não vai passar por Portugal.
"Isto significa que a 15.ª etapa, que tinha o seu fim entre o Porto e Matosinhos, bem como a 16.ª etapa, com a sua partida de Viseu, vão ter os seus itinerários alterados. As alternativas para substituir Porto, Matosinhos e Viseu já foram aprovadas", explica a organização, salientando que as novas etapas serão anunciadas nas próximas semanas.
A edição de 2020 da Volta a Espanha já tinha sido encurtada para 18 etapas, depois de ter sido cancelada a partida dos Países Baixos, devido à pandemia de covid-19, bem como outras duas etapas, em Utrecht e Brabante do Norte.
O evento de 18 etapas estava previsto para decorrer de 14 de Agosto a 6 de Setembro, contudo, devido à pandemia foi alterado, como todo o calendário internacional, disputando-se agora entre 20 de Outubro a 08 de Novembro, com partida do País Basco.
Lusa

Menina desaparecida em Peniche. Buscas estão a usar drones e cães pisteiros

Foto: Manuel Fernando Araújo/Lusa
Dezenas de voluntários colaboram nas buscas. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.
Continuam as operações de busca em cinco zonas para encontrar a criança de nove anos desaparecida na freguesia de Atouguia da Baleia, em Peniche, desde a manhã de quinta-feira.
À Renascença, fonte do Comando Territorial da GNR de Leiria, indica que as operações “foram retomadas às 6h30 da manhã”. As buscas estão a ser feitas com o auxílio de “drones, patrulhas territoriais e cães pisteiros”.
Até agora “não houve quaisquer indícios” do paradeiro da criança, sendo que o perímetro de buscas “vai ser alargado”.

Dezenas de voluntários colaboram nas buscas.
A criança desapareceu de casa pelas 8h30 de quinta-feira. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.
Já em 2018, a criança desapareceu de uma outra casa onde a família residia no concelho, tendo sido depois encontrada pelas forças policiais.

Fonte:RR


Pesquisa de opinião mais que oportuna

A mídia alarmista e histérica parece ou finge não ter-se dado conta dos novos tempos e dos novos ares que tomaram a opinião pública brasileira nesses últimos anos. Desamparados pelas antigas e poderosas “fadas” que lhes ditavam as palavras de ordem do sucesso, a esquerda e o dito Centrão perderam o norte.
Em 1987, por ocasião dos debates em torno da Assembleia Constituinte — malfadada alfaiataria costurada entre a esquerda e o falso Centrão —, saiu a público o livro Projeto de Constituição angustia o País [capa ao lado], de Plinio Corrêa de Oliveira, com uma denúncia que ganhou as ruas do Brasil.
Tomamos aqui apenas um aspecto da obra, ou seja, a denúncia de que já naquele tempo os políticos profissionais não representavam mais os anseios populares. Em relação a eles, a opinião pública se mostrava, por motivos diversos, bem pouco entusiasmada.
Desde a promulgação da Constituição — da qual os políticos e o STF se servem para impulsionar agendas contrárias aos valores morais — passou muita água debaixo da ponte. Talvez, para surpresa deles, na medida em que o povo foi se politizando, os ponteiros da História giraram no sentido conservador e a distância entre políticos e a opinião pública aumentou consideravelmente.
Hoje temos centenas de grupos anticomunistas, antissocialistas e antiabortistas disseminados por todo o Brasil. Basta observar o número já incontável de blogs de orientação diametralmente oposta ao PT de Lula e ao PSDB de Fernando Henrique.
Com a eleição de um presidente conservador, foi quebrada a harmonia entre os três poderes. Com critérios ditatoriais, o presidente da Câmara dos Deputados pauta a seu bel-prazer os projetos ali apresentados, engavetando os que não convêm à esquerda e ao Centrão.
Rodrigo Maia (presidente da Câmara dos Deputados) e David Alcolumbre (presidente do Senado)
Em entrevista à Gazeta do Povo, o deputado federal Diego Garcia (PR), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, lamentou que enquanto Rodrigo Maia presidir a Câmara a pauta moral não caminhará. Isso pode ser comprovado pelas atividades parlamentares de 2019.
Aliás, o próprio Maia declarou no início do ano à Folha de S. Paulo que depois de superar a agenda econômica iria discutir o que fazer com a agenda de costumes. Acontece que os presidentes das duas Casas legislativas, a Câmara e o Senado, são apenas mandatários, como bem explica Plinio Corrêa de Oliveira no citado livro.
Com efeito, a relação entre o eleitor e o candidato por ele sufragado é, em essência, a de uma procuração. Uma vez eleito, o deputado ou senador se torna assim um procurador ou mandatário do eleitor, um executor de sua vontade.
Ele será um procurador fiel se agir de acordo com o programa eleitoral com o qual se apresentou às urnas. E será infiel, caso se desinteresse de fazer prevalecer seu programa nos debates parlamentares.
Ou, pior ainda, caso se manifeste ou vote contra esse programa — em relação ao qual assumiu compromisso com os eleitores — ele rompe o compromisso sagrado de fidelidade. Como quem outorga o mandato é o povo, os presidentes da Câmara e do Senado não podem agir ditatorialmente, excluindo a pauta conservadora.
Cumpre insistir sobre esse ponto essencial: o mandato não confere poderes ditatoriais ao Legislativo, pois, segundo a democracia, quem manda são os eleitores.
A pandemia do vírus chinês expôs mais uma vez o vácuo da mídia alarmista e dos governadores-interventores: a impopularidade de Dória e de outros que se faziam passar por centristas. Por que não se faz uma pesquisa sobre a atual popularidade desses ditadores, fadados a ser colocados em eterna quarentena política?!
Por Marcos Machado
ABIM

SECÇÃO DE COLUMBÓFILIA DA SOCIEDADADE COLUMBÓFILA REINICIA ÉPOCA DESPORTIVA

Os responsáveis pela Secção de Columbofilia da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, após a paragem motivada pela pandemia Covid – 19, agendaram recentemente um treino de preparação utilizando a sua viatura e destinado aos associados que estão a competir nesta época oficial que teve inicio no passado dia 23 de fevereiro. 

Respeitando e cumprindo rigorosamente as recomendações da Federação Portuguesa de Columbofilia, da Direção Geral de Saúde e o preconizado no Plano de Contingência que a Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, implementou no âmbito do Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo Coronavírus (Covid-19), de forma a prevenir e diminuir a evolução epidemiológica e sobretudo a salvaguarda do bem-estar dos seus associados a Secção de Columbofilia, vai promover a partir de Vendas Novas, um treino de adaptação dos alados ao reinício da época desportiva.

Carregal do Sal | Câmara distribui Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos estabelecimentos do Concelho

A Câmara Municipal entregou equipamentos de proteção individual nos estabelecimentos do Concelho que, autorizados a abrir portas, aguardam a visita dos respetivos clientes.
Pelo comércio local e serviços do Concelho foram distribuídas 5 000 máscaras reutilizáveis e solução desinfetante para mãos, oferecidos pela Câmara Municipal e entregues por trabalhadores da autarquia, durante esta semana.
Minimizar o risco de propagação da doença e, de forma particular, auxiliar o comércio local nesta fase que se sabe ser de particular dificuldade, decorrente da pandemia do COVID 19, são os objetivos desta ação que será complementada com outras medidas de estímulo ao consumo neste tipo de comércio, a anunciar brevemente.
Foram ainda cedidas 10 000 máscaras descartáveis às Juntas de Freguesia do Concelho para distribuição pela respetiva população.
Nesta fase, e porque ainda há dificuldades na obtenção deste equipamento, as máscaras serão prioritariamente canalizadas para a população mais idosa. Pretende-se, no entanto, que a medida chegue a todos os habitantes do Concelho, pelo que, conforme forem sendo disponibilizadas mais unidades, a Câmara continuará a fazer chegar máscaras às Juntas de Freguesia, para distribuição.

Teatro comunitário lusófono de Berlim cria radionovela em confinamento

Covid-19: Teatro comunitário lusófono de Berlim cria radionovela ...
O grupo de teatro comunitário "Raízes", formado por portugueses e brasileiros a viver em Berlim, criou uma radionovela chamada "As Berlindezas", durante o confinamento instaurado por causa da pandemia de covid-19.
O projeto retrata o momento presente, através de personagens fictícias, "num misto de realismo e alucinação, num prédio peculiar de Berlim, habitado por oito mulheres lusófonas", contou à agência Lusa Maria de Vasconcelos, fundadora e coordenadora do grupo.
A radionovela, que começou a ser divulgada na semana passada, surge numa altura em que o grupo, formado por 12 mulheres e dois homens, se viu obrigado a interromper os ensaios presenciais, por causa da pandemia de covid-19.
O "Raízes" tinha o primeiro espetáculo, "Identidade e emigração", agendado para 26 de junho, mas a estreia teve de ser adiada.
A experiência de viver fora do país esteve aliás na origem da criação do grupo teatral, no final de 2019.
"O objetivo, definido desde o início, é criar um espetáculo sobre a identidade e a emigração. Perceber até que ponto a saída do nosso país nos transforma", explicou Maria de Vasconcelos, que "nunca tinha dirigido um grupo de teatro comunitário, mas já tinha vontade de o fazer há muito tempo".
"Achei que aqui iria ser complicado por causa da língua. Apesar de falar alemão, encenar e dar aulas no idioma é mais complicado", contou a portuguesa, a viver na Alemanha há sete anos.
A alternativa foi criar um grupo de língua portuguesa, formado por portugueses e brasileiros.
"Infelizmente não tinha muito dinheiro para divulgar [o grupo] e não consegui chegar a outras comunidades lusófonas. Mas somos todos muito diferentes, com profissões e idades variadas, entre os 28 e os 60 anos", explicou Maria de Vasconcelos.
Para Camile Papazian, esta é a primeira experiência teatral. "A única apresentação em público que fiz na minha vida foi corporativa, ou seja, para a empresa onde trabalhava", contou a brasileira, que já tinha vontade de "desenvolver a expressão corporal", mas no Brasil não tinha tempo para atividades extra.
"Quando vi que éramos brasileiros e portugueses pensei: 'Está tudo em casa'. Percebi que há algumas diferenças, há palavras que eu não entendo, mas fomos comunicando de uma forma muito especial e agora somos um grupo muito coeso. Com eles não tenho vergonha nenhuma de atuar nem de fazer exercícios, sinto-me muito à vontade", acrescentou Camile.
"O objetivo de um grupo comunitário não é só a criação do espetáculo, é também que este grupo funcione como uma comunidade que se entreajuda e se torna quase uma família. É também uma forma de ativismo, uma forma de termos uma voz e a apresentarmos aos outros", frisou Maria de Vasconcelos.
Antes do distanciamento social e das medidas de contenção, o grupo ensaiava uma vez por semana. Agora, os exercícios são feitos virtualmente.
"Apesar de todas as diferenças que existem entre nós, tudo funciona de uma forma harmoniosa, todos temos um espaço para dizermos o que pensamos. Tem sido uma experiência incrível", afirmou a fundadora e coordenadora do grupo.
Pedro Monterroso, outro dos elementos, lamentou que haja apenas dois homens no grupo, mas frisou que a experiência tem sido "muito interessante".
"O teatro comunitário é de cariz político, procura empoderar as comunidades face à sociedade dominante, e isso interessa-me e fez-me querer participar", explicou o português.
Maria de Vasconcelos garantiu que, com ou sem confinamento, o grupo de teatro comunitário lusófono "Raízes" vai continuar a criar, estando já a preparar um novo episódio da radionovela "As Berlindezas".
Lusa

Estabilizando a la fuerza laboral durante una pandemia global


por Yesica Flores
El brote de COVID-19 ha exigido cambios de estilo de vida sin precedentes. Fuerzas laborales enteras se han refugiado en sus hogares. Para muchos empleados, esta podría ser su primera experiencia trabajando desde casa.

Y debido a la aparición repentina de la pandemia, el liderazgo de una organización puede no haber tenido el tiempo para comunicar las mejores prácticas de trabajo desde el hogar, por lo que queremos compartir algunas recomendaciones para ayudar a sus trabajadores a adaptarse a esta nueva situación personal-profesional, al mismo tiempo que sus empleados remotos se mantienen seguros y conectados.

La experiencia de trabajar desde casa se ha hecho más fácil en los últimos años. Acceder a una conexión a Internet ahora es un lugar común. El amplio uso de las suites de oficina en la nube y las aplicaciones SaaS ofrecen una experiencia perfecta cuando se realiza la transición de la oficina a la oficina en casa. Pero la mayoría de las organizaciones no se habrán visto obligadas a apoyar a toda su fuerza laboral con acceso remoto sin mucha advertencia o planificación. En algunos casos, la información confidencial se limita al acceso en la configuración de la oficina y no está disponible a través de las opciones de conexión remota.

Las personas en el hogar tienden a estar más relajadas con respecto a la seguridad informática. Su hogar es su fortaleza. Desafortunadamente, los ciberdelincuentes no discriminan entre oficinas y oficinas en el hogar, buscando “puntos débiles” o vulnerabilidades en la seguridad. Las vulnerabilidades y amenazas de phishing cuidadosamente diseñadas pueden afectar a los trabajadores a domicilio si bajan la guardia.

Recientemente, investigadores de Check Point encuestaron a más de 400 profesionales de seguridad desde el comienzo del brote de coronavirus y descubrieron estos hechos inquietantes:

  • Setenta y uno por ciento de los profesionales de seguridad han notado un aumento en las amenazas de seguridad.
  • El phishing fue la principal amenaza (con un 55 por ciento)
  • Sitios web maliciosos que ofrecen información falsa sobre pandemias (32 por ciento)
  • El malware (28 por ciento) y el ransomware (19 por ciento) completaron los resultados.
Esto sirve como punto de partida para las organizaciones, ya sea que sus aplicaciones y datos estén almacenados en centros de datos, nubes públicas o dentro de aplicaciones SaaS. En este sentido, para trabajar más seguro de forma remota hay que tomar en cuenta elementos como:

Todo su plan de acceso remoto debe construirse utilizando la mentalidad de cero confianza, donde todo debe verificarse y no debe suponerse nada. Asegúrese de comprender quién tiene acceso a qué información, segmentando a sus usuarios y asegurándose de autenticarlos con la autenticación multifactor. Además, ahora es el momento de reeducar a sus equipos para que entiendan por qué y cómo acceder a la información de forma segura y remota.

En un escenario típico, es posible que haya personas trabajando en computadoras de escritorio y portátiles dentro de la oficina. Suponiendo que sus dispositivos no se irán a casa con ellos, ahora tiene una gran cantidad de dispositivos desconocidos que necesitan acceso a sus datos corporativos. Debe pensar con anticipación sobre cómo manejar las amenazas planteadas por la fuga de datos, los ataques que se propagan desde el dispositivo a su red y debe asegurarse de que la postura de seguridad general de los dispositivos sea suficiente.
Para incorporar herramientas seguras de acceso remoto en sus flujos de trabajo, es fundamental contar con una red privada virtual (VPN) o un SDP. Esta infraestructura debe ser robusta y debe someterse a pruebas de resistencia para garantizar que pueda manejar un gran volumen de tráfico a medida que su fuerza laboral cambia de marcha de una oficina a otra.

Tómese el tiempo para identificar, especificar y etiquetar sus datos confidenciales a fin de prepararse para políticas que aseguren que solo las personas apropiadas puedan acceder a ellos. No haga suposiciones sobre la gestión de datos anterior y adopte un enfoque granular. Esto le servirá bien una vez que el acceso remoto esté totalmente habilitado. Nadie quiere proporcionar accidentalmente a toda la organización acceso a archivos de recursos humanos.

Realice una auditoría de sus políticas actuales relacionadas con el acceso y el intercambio de diferentes tipos de datos. Vuelva a evaluar tanto la política corporativa como su segmentación de los equipos dentro de su organización, para que pueda configurar adecuadamente los niveles de acceso, y tenga la seguridad de que todos tienen solo lo que necesitan.

Estas bases de la seguridad de acceso remoto ayudarán a las organizaciones a proteger mejor sus datos y redes contra amenazas e intercepciones en ambos extremos de la conexión. 

La transición para que las organizaciones y sus empleados cambien de oficinas formales a oficinas domésticas requiere una planificación y ejecución cuidadosas. Si se maneja teniendo en cuenta los consejos antes mencionados, las organizaciones pueden dar el primer paso para hacer que la transición sea más fluida y segura. Con el coronavirus probando la resistencia del mundo entero, las oportunidades de aprender unos de otros son inmensas.
Por Víctor Ruiz, fundador de SILIKN

Barreiras e forças de segurança impedirão peregrinos de chegar a Fátima

Barreiras e forças de segurança impedirão peregrinos de chegar a ...
Duarte Cordeiro revela o plano das autoridades para evitar aglomeração de pessoas no Santuário.
O acesso de peregrinos ao Santuário de Fátima vai ser impedido por barreiras e forças de segurança durante as celebrações do 13 de Maio, assinaladas este ano apenas com convidados, revelou esta sexta-feira o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.
Em entrevista à agência Lusa, o secretário de Estado Duarte Cordeiro destacou que estas barreiras impedirão a entrada de peregrinos no acesso a Ourém e, dentro de Ourém, no acesso ao Santuário.
"Há uma preocupação. A Igreja e o Santuário de Fátima decidiram celebrar o 13 de Maio na Basílica e no Santuário, mas apenas com convidados. Isso significa que não é desejável que os peregrinos se desloquem a Fátima", disse.
Duarte Cordeiro é o membro do Governo que faz a ligação, no âmbito do combate à pandemia, entre autarquias, entidades de saúde, da segurança social e da proteção civil na área de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), onde se inclui o Santuário de Fátima, no concelho de Ourém e distrito de Santarém.
O governante salientou que está a haver "uma estreita articulação" do Governo com o Santuário de Fátima e será através do Ministério da Administração Interna que o Executivo irá dar apoio "a uma operação que signifique procurar evitar deslocações a Fátima e que haja uma concentração de peregrinos".
"Vai haver uma operação, que foi desenhada pela Comissão de Proteção Civil do Distrito de Santarém e que vai ter o apoio obviamente das forças de segurança quanto à sua implementação para evitar que, no fundo, haja uma aglomeração de pessoas no Santuário", afirmou.
Esta operação, salientou, "passa por criar barreiras que, no fundo, permitam impedir o acesso por parte de visitantes ao Santuário, uma vez que as celebrações vão ser na Basílica e no Santuário apenas com convidados".
"Isso passa não só por evitar que cidadãos de fora do município de Ourém se desloquem para Fátima", como por criar barreiras que limitem a circulação de peregrinos "dentro do próprio Santuário, porque há hotéis e pode haver pessoas alojadas nos hotéis e também tem que se evitar essa deslocação", explicou.

Proibido acesso dos peregrinos a qualquer espaço do santuário

O Governo decidiu que as celebrações do 12 e 13 de maio no Santuário de Fátima podem contar com celebrantes, convidados e funcionários, que têm de manter uma distância de dois metros, devido à pandemia de Covid-19, de acordo com um despacho publicado na quinta-feira no Diário da República, assinado pelos ministros da Administração Interna e da Saúde.
Sendo "relevante para a comunidade católica portuguesa a celebração das aparições de Fátima", o Governo considera que, se forem cumpridos os termos fixados no despacho, a saúde pública será "adequadamente garantida".
Entre a tarde do dia 12 e o fim da manhã do dia 13 não será permitido o acesso dos peregrinos a qualquer espaço do santuário, acrescenta.
No início da semana, o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém, Miguel Borges, defendeu que o Governo deveria voltar a proibir as deslocações para fora dos concelhos de residência de forma a evitar a presença de peregrinos em Fátima, como foi feito no fim de semana da Páscoa e do 1 de Maio.
Lusa / TSF

Confinamento faz desemprego aumentar 34% em Março

Covid-19. Confinamento faz disparar desemprego em março com 52.999 ...
Face a igual período de 2019, houve 52.999 novos inscritos nos centros de emprego, segundo revela o Barómetro das Crises.
O confinamento social fez aumentar o desemprego em 34%, em março, face a igual período de 2019, com 52.999 novos inscritos nos centros de emprego, segundo revela o Barómetro das Crises, esta sexta-feira.
O Barómetro do Observatório sobre Crises e Alternativas analisou os efeitos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus e divulgou as suas conclusões numa publicação eletrónica intitulada “Novo Desemprego: as fragilidades de uma opção produtiva".
O estudo salienta que, em março, o primeiro mês de confinamento social, se verificou um agravamento de 34% no número de novos desempregados inscritos, face ao mesmo mês de 2019. Essa evolução refletiu-se no nível do desemprego registado no final de março: subiu 3% face a março de 2019 e 8,9% face ao mês anterior.
Segundo o autor da análise, João Ramos de Almeida, os valores percentuais são diferentes porque se tratam de dois conceitos diferentes.
O conceito de desemprego ao longo do mês diz quantos desempregados se inscreverem nesse mês, mostra o fluxo. O desemprego registado mede o nível do desemprego, do número de pessoas que estão disponíveis para trabalhar num dado mês (ao final desse mês) e que não foram ocupadas pelo Instituto de Emprego.
O autor do estudo considerou que “o confinamento social foi uma dura prova para os portugueses” e revelou os “sinais de fragilidade daquela que parece ser a estratégia produtiva nacional – os serviços e o turismo”. Isto porque foi neste setor que o desemprego mais cresceu.
Lusa

Trabalhadores independentes que pedirem novo apoio vão perder isenção

Covid-19: trabalhadores independentes que pedirem apoio vão perder ...
O apoio tem a duração de um mês e é prorrogável mensalmente até um máximo de três meses.
Os trabalhadores independentes que iniciaram atividade há menos de 12 meses e os isentos de contribuições que pedirem o novo apoio aprovado pelo Governo perdem a isenção quando esse apoio acabar, revela o diploma publicado em Diário da República.
"O pedido de concessão do apoio determina, a partir do mês seguinte ao da cessação do apoio, a produção de efeitos do enquadramento no regime dos trabalhadores independentes ou a cessação da isenção", estabelece o decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira, publicado no final do mesmo dia e que entra esta sexta-feira em vigor.
Em causa está a medida extraordinária de incentivo à atividade profissional para os trabalhadores que "em março de 2020 se encontravam exclusivamente abrangidos pelo regime dos trabalhadores independentes", indica o diploma que inclui várias medidas que visam aumentar proteção social no contexto da pandemia da covid-19.
O apoio que tem como limite máximo 219,4 euros (metade do IAS - Indexante de Apoios Sociais) pode ser atribuído aos trabalhadores independentes que tenham iniciado atividade há mais de 12 meses e não preencham as condições previstas nos anteriores apoios, ou que tenham iniciado atividade há menos de 12 meses ou aos que estejam isentos do pagamento de contribuições.
De acordo com o diploma, o apoio tem a duração de um mês e é prorrogável mensalmente até um máximo de três meses.
O valor do apoio tem em conta o rendimento relevante e é calculado "com base na média da faturação comunicada para efeitos fiscais entre 01 de março de 2019 e 29 de fevereiro de 2020 (...), tendo como limite máximo metade do valor do IAS e mínimo correspondente ao menor valor de base de incidência contributiva mínima", lê-se no diploma.
De acordo com o decreto-lei, "o valor da média da faturação determinante do cálculo do apoio é transmitido pela Autoridade Tributária e Aduaneira à Segurança Social".
Até agora, apenas tinham direito a um apoio financeiro devido à pandemia covid-19 os trabalhadores independentes com paragem de atividade ou quebra de faturação superior a 40% desde que tivessem contribuições registadas em pelo menos três meses seguidos ou seis meses interpolados nos últimos 12 meses.
Este apoio, de valor mais elevado (até 658,22 euros), é prorrogável até um máximo de seis meses.
Lusa / TSF