sábado, 14 de novembro de 2020

Câmara de Anadia testa funcionários à Covid-19


Cerca de 300 funcionários e colaboradores da Câmara Municipal de Anadia realizaram, na sexta-feira (13 de novembro), testes de diagnóstico à Covid-19. Apenas um caso positivo de infeção por SARS-CoV-2 foi detetado através desta pesquisa. O funcionário em causa já se encontra em isolamento, estando a ser acompanhado por autoridades de saúde locais.

Estes testes, integralmente pagos pelo Município de Anadia, foram efetuados em instalações municipais por profissionais de saúde, que recolheram uma amostra de produto de cada pessoa, através de uma zaragatoa posteriormente analisada em laboratório. O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga acompanhou e supervisionou esta ação preventiva e de combate à doença Covid-19.

O Município de Anadia avançou com esta medida tendo em conta o agravamento da situação pandémica no concelho, e também pelo facto de os seus trabalhadores prestarem diariamente serviços essenciais – designadamente administrativos e de resposta nas infraestruturas básicas e de recolha de resíduos – a toda a comunidade anadiense. A testagem visou ainda quebrar uma possível cadeia de transmissão da Covid-19.

Segundo Teresa Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Anadia, “investir na prevenção é absolutamente fundamental para mitigar a propagação do novo coronavírus SARS-CoV-2”, e também para “sensibilizar as pessoas para a grave situação que estamos a viver a nível local, regional, nacional e mundial”. “Quanto mais informados estivermos e quanto mais cuidados adotarmos, menor será o risco de contágio” – destacou ainda a autarca.

Aveiro: “Chegarem a uma obra pública e a perturbarem é uma ilegalidade grave” – Ribau Esteves sobre os incidentes em S. Bernardo

“Uma grave ilegalidade e incorreção dos cidadãos que foram perturbar pessoas a fazer o seu trabalho”. O presidente da Câmara de Aveiro criticou, desta forma, a presença de elementos da associação cívica ‘Juntos pelo Rossio’ e Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) em S. Bernardo, esta sexta-feira, quando decorria o abate de árvores nas imediações da EB 2,3 no âmbito da empreitada de requalificação em curso naquela zona.

Ribau Esteves abordou o assunto na Assembleia Municipal, ontem à noite, depois de interpelado, no período aberto ao público, justamente, pelos dois ativistas que tentaram o embargo extrajudicial.

David Iguaz (‘Juntos pelo Rossio’) e Joaquim Ramos Pinto (ASPEA) queixaram-se de terem sido “intimidados e agredidos” por pessoas que estariam encarregadas de proceder ao corte das árvores na Rua Egas Moniz, exigindo à Câmara o apuramento de responsabilidades. O presidente da ASPEA disse mesmo que os alegados autores, dois homens, que deixaram o local após a chamada da PSP, “mais pareciam capangas”.

O presidente da Câmara entendeu que não deveria “falar muito”, de “mais este trabalho de equipa” dos ativistas em causa, uma vez que a contestação ao abate de árvores está a ser tratada pela via judicial.

“Trataremos da providência cautelar apresentada no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Aveiro logo que notificados e agora desta formalidade do embargo extrajudicial, analisando a questão jurídica”, começou por dizer.

Na sua opinião, contudo, fica claro que “o que os dois querem é circo, fazem tudo para arranjar problemas para a Câmara e serem notícia de jornal”:

“Nós estamos aqui para gerir bem, defender o interesse público, fazer obras que qualifiquem o nossos territórios, colocar as árvores nos sítios certos. Queremos muito mais árvores, mas no sítio correto”, afirmou.

“Aquilo que não está bem”, para Ribau Esteves, “e os cidadãos não têm o direito de fazer é chegarem a uma obra pública e a perturbarem, essa circunstância é uma ilegalidade grave e na minha opinião uma imoralidade.”

“A obra está a decorrer, as pessoas estão a fazer o seu trabalho. O cidadão não tem o direito de perturbar uma obra que é da Câmara, tem empreiteiro e está a ser feita com total e absoluta legalidade. É uma grave ilegalidade e incorreção dos cidadãos que foram perturbar pessoas a fazer o seu trabalho”, acusou.

O edil lembrou que as duas associações colocaram “mais de 12” queixas contra a Câmara sobrecarregando os tribunais “com processos que não interessam para nada”.

Discurso direto

“Pensei que o David Iguaz viesse aqui anunciar que o Instituto de Conservação da Natureza e Florestais (ICNS) chumbou, mais uma vez, o reconhecimento de interesse público das árvores do Rossio. É a decisão definitiva, mas sujeita a audiência de interessados, por isso o movimento entregou mais um recurso. O conjunto arbóreo do jardim do Rossio, a alameda de plátanos ou os exemplares isolados de alguns e plátanos e palmeiras não apresentam interesse público relevante para classificação, não se justificando a necessidade da sua cuidadosa conservação, diz o despacho de arquivamento do processo. Mais uma derrota do movimento nesta segunda decisão do ICNF” – Ribau Esteves.

Fonte:https://www.noticiasdeaveiro.pt/aveiro-chegarem-a-uma-obra-publica-e-a-perturbarem-e-uma-ilegalidade-grave-ribau-esteves-sobre-os-incidentes-em-s-bernardo/

Reforma Agrária – Questão de Consciência

 

Nos conturbados anos 60, alastrava-se pelo País uma agitação subversiva do setor rural e sindicatos de esquerda

A cidade pode dormir em paz, quando o sentinela está acordado

  • Hélio Brambilla

Àmedida que vão se dissipando as nuvens plúmbeas da pandemia (a maior operação de engenharia social de que se tem registro na História), o mundo vai despertando do lockdown imposto por ditadorzinhos locais e mundiais, e começa a entender o real sentido dessa operação: implantar o igualitarismo social escravizante, embora a “eficiência” desse nivelamento social já se tenha patenteado na catástrofe econômica dos países onde o comunismo foi implantado.

A previsão pandêmica era que alguns países terão recuo de até 17% no PIB, perdendo-se assim grande parte do que é produzido em um ano. Era este o cálculo vaticinado por certa mídia sensacionalista para muitos países, inclusive o Brasil. Nisso havia até uma “torcida” para que a previsão de fato se materializasse. Embora lamentando a perda dos brasileiros cujas vidas foram ceifadas pela covid-19, caminhamos para o final de 2020 com os indicadores econômicos apontando para uma queda de 5% no PIB.

A população ordeira, pacífica e cheia de fé esforçou-se para minimizar as consequências da tragédia. Um esforço que seria em vão, se o produtor rural também tivesse parado de produzir. E sem o esforço dos nossos intrépidos caminhoneiros, como teria podido chegar à mesa da população essa alimentação farta, sadia e barata? Esses nossos heróis não são nacionalistas e regionalistas no mau sentido. Têm os olhos abertos para muito além das nossas fronteiras, pois nossa produção de excedentes alimentares ajuda a alimentar mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.

Agitação agrária produzida nas cidades

As famigeradas “ligas camponesas”

É reconfortante ressaltar sempre a situação excelente da agropecuária nacional, como temos feito. Mas o quadro atual seria muito diferente, caso tivessem prevalecido as propostas de caráter comunista que, 60 anos atrás, muitos tentavam impor ao nosso País. Fatores prejudiciais ou impeditivos da produção, se fossem assim implantados, teriam transformado o Brasil em outra Cuba ou Venezuela.

Naqueles conturbados anos 60, alastrava-se pelo País uma agitação subversiva do setor rural, paradoxalmente dirigida quase toda nas cidades. Imprensa, rádio e TV ocupavam-se dela com largueza. Era assunto corrente nas tribunas, nos meios políticos, nas universidades. E também nas sacristias, lamentavelmente. Jornais da corrente comuno-progressista divulgavam textos incendiários da luta de classes. Exemplo característico são os versos de Vinicius de Morais, publicados no semanário “Brasil, Urgente”, dirigido por Frei Carlos Josaphat, O.P.:

Senhores barões da terra
Preparai vossa mortalha
Porque desfrutais da terra
E a terra é de quem trabalha
Bem como os frutos que encerra. […]

        

Chegado é o tempo da guerra
Não há santo que vos valha. […]

Queremos que a terra possa
Ser tão nossa quanto vossa
Porque a terra não tem dono
Senhores donos da terra. […]

Não a foice contra a espada
Não o fogo contra a pedra
Não o fuzil contra a enxada:
– Granada contra granada!
– Metralha contra metralha!

E a nossa guerra é sagrada!
A nossa guerra não falha!

Paralelamente à fermentação dos ânimos, tramitavam no Legislativo federal projetos e mais projetos de Reforma Agrária, de cunho nitidamente confiscatório e socialista.

Alvos doutrinários para uma contra-revolução

Alguns problemas doutrinários e práticos afloravam em todo esse debate, ou nele estavam subjacentes.

·   Seria legítimo e conforme à justiça haver fazendeiros, donos da terra, e de outro lado trabalhadores rurais que não fossem donos do solo, vivendo de salário? Os comunistas afirmavam que não. Que diziam a esse respeito os proprietários? Que diziam os trabalhadores rurais?

·   Os comunistas afirmavam que a supressão da propriedade rural não prejudicaria a produção agrícola. Que diziam a esse respeito os proprietários? Que diziam os trabalhadores rurais?

·   Alguns socialistas sustentavam que, segundo os ditames da justiça e as conveniências da produção agrícola, não deveria haver propriedades grandes, mas tão-somente médias e pequenas. Outros socialistas, mais radicais e mais próximos do comunismo, afirmavam que só deveria haver propriedades pequenas. Que diziam disso proprietários e trabalhadores rurais?

·   Convicções filosóficas e religiosas, direitos e interesses múltiplos se mesclavam ante problemas desse vulto. As opiniões se dividiam, e consequentemente a subversão encontrava fácil terreno para vicejar. Sob as vistas condescendentes do presidente João Goulart, agitadores de toda ordem proliferavam e ganhavam terreno.

·   O que diziam de todas essas importantes questões os brasileiros de todas as profissões e classes sociais?

O ponto mais importante: uma questão de consciência

Um slogan das “Marchas da Família com Deus pela Liberdade”, que ainda hoje tem atualidade

Nesse panorama assim conturbado, o autêntico sentinela não podia calar-se. O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira compreendeu que só uma obra de envergadura, elucidando os aspectos doutrinários, morais e técnicos do problema agrário, poderia convencer os meios católicos e os ambientes rurais sobre a injustiça do que se propunha. Só assim se cortaria o passo à crescente agitação ameaçadora. Daí surgiram os pontos básicos para a elaboração do livro Reforma Agrária – Questão de Consciência.

A fim de realizar o projeto, o Prof. Plinio pediu a valiosa cooperação de dois Bispos – D. Antonio de Castro Mayer e D. Geraldo de Proença Sigaud – companheiros de luta desde os tempos do jornal “Legionário”. O economista Luiz Mendonça de Freitas foi também convidado a redigir a parte econômica da obra.

No dia 10 de novembro de 1960 – exatamente 60 anos atrás – um grande anúncio da Editora Vera Cruz, na primeira página de um dos mais importantes jornais do País, comunicava o lançamento de Reforma Agrária – Questão de Consciência. Outro anúncio foi difundido em um canal de TV de São Paulo. Precedera essa propaganda um artigo de lançamento, de autoria do Prof. Plinio, publicado em Catolicismo no mês de outubro daquele ano.

A candência do tema atraiu a atenção de muitos, e a primeira edição de cinco mil exemplares esgotou-se em 20 dias. Seguiram-se três outras edições, escoando-se 30 mil exemplares. Um levantamento de “O Globo” constatou, em 30 de junho de 1961, que Reforma Agrária – Questão de Consciência está entre os livros mais vendidos do Brasil. Tornara-se um best-seller nacional. O fato surpreendeu, pois não era habitual a tiragem maior que dois mil exemplares para um livro doutrinário e técnico.

Reformas de base e a queda de um presidente

João Goulart: “O veto desta minoria reacionária ao meu governo […] fortaleceu-se quando afirmei que as reformas de base são um imperativo da hora em que vivemos”.

Entrementes o País foi sacudido por uma convulsão política, que o abalou de alto a baixo. A crise se deflagrara com a inopinada renúncia do Presidente Jânio Quadros em agosto de 1961, enquanto o vice-presidente João Goulart se encontrava em visita à China comunista. Sucessivas manobras político-ideológicas acabaram conduzindo-o à Presidência da República.

A partir daí os setores esquerdistas viram-se com as mãos livres para convulsionar ainda mais o País, por meio de greves e agitações tanto políticas quanto sindicais. Eram elas apoiadas e insufladas por elementos da esquerda católica, tendo à frente importantes membros da hierarquia católica.

Nosso espaço é insuficiente para narrar a batalha feroz que se seguiu, num debate de ideias jamais visto no Brasil. Chegava assim ao auge a dramática controvérsia referente às “reformas de base”. E do próprio cerne da controvérsia emergia a questão de consciência, três anos antes apontada por Reforma Agrária – Questão de Consciência como o nervo mais sensível da matéria em debate.

Aos poucos, todos esses lances de caráter doutrinário, somados a outras iniciativas de diversos setores da sociedade empenhados na luta anticomunista, foram gerando em largas faixas da opinião nacional uma crescente rejeição ao esquerdismo. Tal rejeição se consubstanciou numa imensa onda de indignação dos elementos mais sadios da opinião pública contra a política cripto-comunista do Governo João Goulart.

Criara-se assim o clima ideológico e psicológico que constituiu o fator determinante da Revolução de 1964. Quando, a partir de 19 de março daquele ano, as grandes e memoráveis Marchas da Família com Deus pela Liberdade começaram a atrair para as ruas imensas multidões, delas participaram com entusiasmo os membros da TFP, alegres por oferecerem seu peculiar contributo para a criação desse clima ideológico e psicológico, que se traduzira em tais manifestações de patriótico inconformismo. Com o suceder das Marchas, ficava claro o sentir do povo brasileiro, e ninguém mais deteria o curso dos acontecimentos.

No derradeiro discurso televisionado (que antecedeu de um dia à sua queda), um exasperado presidente Goulart vituperou acerbamente aqueles que lutavam contra seus aliados, os “católicos esquerdistas”, e contra as “reformas de base”: “O veto desta minoria reacionária ao meu governo […] fortaleceu-se quando afirmei que as reformas de base são um imperativo da hora em que vivemos”.

Era tarde. Um dia depois o Brasil o removia da Presidência.

Com a TFP, inviabilizando a Reforma Agrária

Iniciativas do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, implementadas ao longo de contínuas atuações da TFP, desmontaram todos os argumentos da ação agro-reformista no Brasil.
ABIM

PS propõe aumentar em 100 euros limite até ao qual não se paga IRS


O valor do mínimo de existência, limite até ao qual não se paga IRS, deverá aumentar em 100 euros no próximo ano, segundo uma proposta de alteração do PS ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) entregue hoje no parlamento.

"De forma a proteger o rendimento das famílias, no IRS a liquidar no ano de 2021, relativo aos rendimentos auferidos em 2020, ao valor a que se refere o n.º 1 do artigo 70.º do Código do IRS, acrescem excecionalmente 100 euros, retomando-se no IRS relativo ao ano de 2021, a aplicação da fórmula que consta do referido artigo", lê-se na proposta dos socialistas.

O valor do mínimo de existência corresponde ao montante até ao qual os contribuintes não pagam IRS.

Segundo a lei, o valor do mínimo de existência corresponde a 14 vezes 1,5 Indexantes de Apoios Sociais (IAS), ou seja, a 9.215,08 euros.

No próximo ano, tendo em conta uma inflação negativa ou nula, o IAS deverá ficar congelado, o que significa que se se aplicasse a fórmula prevista na lei, o mínimo de existência não seria aumentado no próximo ano.

Hoje é último dia para os partidos entregarem propostas de alteração ao OE2021, sendo que até ao momento há mais de 1.500 propostas, segundo a página da Assembleia da República.

A votação final global do OE2021 está marcada para dia 26.

Lusa

Brasil regista 29.070 novos casos e chega a 5.8 milhões de infeções


O Brasil contabilizou 456 mortes e 29.070 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 164.737 óbitos e 5.810.652 infetados desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.

Contudo, os números divulgados pelo Ministério da Saúde são parciais, por não englobarem os óbitos registados nas últimas 24 horas no estado de São Paulo, e as infeções e mortes contabilizadas no Paraná, devido a um problema técnico no sistema de monitorização dos dados estaduais, que se arrasta desde a semana passada.

Sobre esse problema, o Ministério da Saúde confirmou hoje, em conferência de imprensa, que tem indícios de que a tutela foi alvo de um ataque cibernético, tal como ocorreu no Superior Tribunal de Justiça do Brasil, no início do mês.

"Após o início das investigações sobre o vírus que afetou a nossa rede de tecnologia, há indícios de que a pasta também foi alvo de ataques cibernéticos, embora não haja relatório conclusivo. O Ministério não divulgou informações até agora para preservar dados e não comprometer provas", disse o secretário executivo da tutela, Élcio Franco.

Segundo o secretário, não houve "sequestro, comprometimento ou vazamento" de informações do sistema do Ministério, frisando que a situação deverá estar normalizada a partir da próxima segunda-feira.

"A dificuldade de acesso à rede nos últimos dias enfrentada por alguns estados e a inviabilidade de conferências de imprensa semanais deu-se em razão do bloqueio da base de dados, realizado para preservar as informações do Ministério", justificou Franco.

Segundo os dados divulgados hoje pelo Governo, no Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, mais de 5,2 milhões de pessoas já recuperaram da covid-19, enquanto que 378.348 pacientes infetados continuam sob acompanhamento médico.

Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 523 vítimas mortais e 29.052 casos confirmados nas últimas 24 horas, num total de 5.811.699 infeções e 164.855 óbitos.

Num momento em que o Brasil enfrenta uma forte polémica em torno da Coronavac, possível vacina chinesa contra a covid-19, o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) garantiu hoje que o órgão regulador do Brasil "passa longe de qualquer tipo de politização" sobre o imunizante.

"A Anvisa não deseja, não quer e passa longe de qualquer tipo de politização a respeito desta questão e de qualquer outra. É a mesma Anvisa que atuou na cedência dos testes rápidos, na disponibilização dos ventiladores (...). Não mudou absolutamente nada, não houve troca de corpo técnico", declarou Antonio Barra Torres, numa audiência virtual com parlamentares.

Apesar de ainda se encontrar na terceira fase de testes, a Coronavac já está a ser alvo de uma forte disputa política no Brasil, principalmente entre o Presidente do país, Jair Bolsonaro, e o governador de São Paulo, João Doria, que se tornou um dos adversários mais ferrenhos do chefe de Estado e que acolhe no seu estado o desenvolvimento dessa vacina.

O Instituto Butantan, vinculado ao estado de São Paulo informou hoje que 10 mil dos 13 mil voluntários da CoronaVac (77%) já foram testados. Do total de voluntários, uma parte recebeu o imunizante em causa e outra metade uma substância placebo, sem efeitos práticos no organismo.

Lusa

Portugal procura assegurar ‘meias’ da Liga das Nações na receção à França


A seleção portuguesa de futebol, detentora do troféu, procura hoje assegurar a qualificação para as meias-finais da Liga das Nações, precisando vencer a campeã mundial, França, no Estádio da Luz.

Com duas rondas por disputar na fase de grupos, portugueses e franceses seguem lado a lado no topo do grupo 3 da Liga das Nações A, ambos com 10 pontos e sem qualquer desaire, mas com vantagem da equipa das 'quinas' na diferença de golos, que, na prática, lhe confere a liderança (9-1 contra 7-3).

Uma vitória de uma das equipas será garantia de apuramento automático, já que o vencedor passará para a frente com três pontos à maior, faltando disputar apenas uma jornada, a sexta e última, na qual Portugal visitará a Croácia e a França receberá a Suécia, sendo que croatas e suecos já estão afastados da 'corrida' ao apuramento.

Caso se verifique um empate sem golos na Luz, a seleção nacional manter-se-á na frente e com melhor diferença de golos, tendo em conta que trouxe um 'nulo' (0-0) de Paris, enquanto uma igualdade com golos colocará a França no topo. Em ambos os casos, o apuramento para as 'meias' apenas ficará definido na derradeira ronda do grupo.

Portugal, que vem de um triunfo expressivo no particular com Andorra (7-0), está na máxima força, pelo que o onze escalado por Fernando Santos não deverá andar muito longe daquele que empatou 0-0 em Paris, no jogo da terceira jornada, embora não possa contar com o central Pepe, lesionado.

Já os franceses estão privados do avançado Ben Yedder, que teve um teste positivo para o novo coronavírus e não viajou para Lisboa, enquanto a principal 'figura', Kylian Mbappé, tem treinado condicionado e nem sequer participou no particular com a Finlândia, que os campeões mundiais perderam por 2-0.
O jogo entre Portugal e França está agendado para 19:45, no Estádio da Luz, em Lisboa, e será dirigido pelo alemão Tobias Stieler.

Lusa

Mulher detida em Lamego por violar confinamento obrigatório


Mulher de 79 anos infetada e com ordem de confinamento pelas autoridades de saúde “foi intercetada quando regressava à sua habitação, após se ter dirigido a um estabelecimento comercial”, adianta a GNR em comunicado.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve uma mulher de 79 anos, em Lamego, distrito de Viseu, por violação do dever de confinamento obrigatório, anunciou esta sexta-feira aquela força de segurança.

“O Comando Territorial de Viseu da GNR, através do Posto Territorial de Lamego, deteve, no dia 11 de novembro, uma mulher de 79 anos por violação do dever de confinamento obrigatório, na localidade de Lamego”, afirma a Guarda, num comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a nota de imprensa, “a detida, já referenciada pelo incumprimento do confinamento obrigatório no domicílio decretado pela Autoridade de Saúde Pública devido à Covid-19,”, uma vez que se trata de uma cidadã infetada pelo novo coronavírus.

A mulher, esclarece o comunicado, “foi intercetada quando regressava à sua habitação, após se ter dirigido a um estabelecimento comercial”. O regresso a casa foi feito “depois de reunidas todas as condições de segurança” e “acompanhada pelos militares”.

A GNR esclarece que a detida, por ter cometido um crime de desobediência, foi constituída arguida, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Lamego.

Lusa

Empresários arremessam garrafas contra PSP e queimam caixões no Porto


Um grupo de empresários do setor da restauração, bares e comércio arremessaram hoje garrafas contra agentes da PSP e queimaram caixões durante uma manifestação na Avenida dos Aliados, no Porto.

Este protesto, que começou cerca das 16:00 e reúne mais de mil empresários a contestar medidas que consideram restritivas impostas pelo Governo de António Costa para travar a pandemia de covid-19, resultou em "desacatos" com a polícia que o está a controlar, constatou a Lusa no local.

Além do arremesso de garrafas contra elementos das forças de segurança, os manifestantes colocaram caixões [simbolizando a morte do setor] a arder, obrigando a intervenção policial.

O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 23 de novembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado e municípios vizinhos. A medida abrange 114 concelhos, número que passa a 191 a partir de segunda-feira.

Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.

Fonte e Foto: Lusa

Santuário de Fátima cancela celebrações dos dias 21 e 22 de Novembro


O concelho de Ourém é considerado de alto risco, pelo que vigoram em Fátima as restrições decorrentes do estado de emergência.

O Santuário de Fátima anunciou esta sexta-feira que cancelou celebrações religiosas previstas para os dias 21 e 22, devido às regras impostas ao concelho de Ourém, considerado de alto risco de contágio pelo novo coronavírus.

Em comunicado, o Santuário de Fátima refere que as medidas restritivas em vigor a partir das 00h00 de segunda-feira obrigam "ao cancelamento da missa das 12h30 e da Hora de Reparação, às 14h00, na capelinha das aparições", no dia 21, "bem como das missas das 15h00, 16h30 e 18h30 na Basílica da Santíssima Trindade".

"O mesmo se passará no domingo, dia 22, acrescendo neste dia o cancelamento da oração de vésperas, às 17:30, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima", refere o santuário, acrescentando que, "neste fim de semana, será igualmente suspensa a bênção dos veículos".

Mantém-se a recitação do rosário às 18h30 e às 21h30, no sábado e no domingo, "dado que são duas celebrações que habitualmente o santuário transmite através dos meios de comunicação social e digital", mas, no entanto, "nenhuma destas duas celebrações deve contar com a presença física de peregrinos".

Nesse fim de semana, os postos de informação e os espaços museológicos estarão encerrados, a partir das 13h00, acrescenta.

O Santuário de Fátima avança ainda que também será suspenso o retiro "Não tenhais medo", que iria realizar-se dos dias 20 a 22.

"Esta iniciativa, que já tinha estado agendada para os dias 30 e 31 de outubro e 1 de novembro, é agora suspensa novamente devido à pandemia. Embora reconhecendo a importância e pertinência desta oferta espiritual, tão necessária no tempo em que vivemos, o Santuário de Fátima opta, de novo, por uma atitude de responsabilidade, contribuindo assim para o esforço nacional de mitigação do perigo de contágio do coronavírus", justifica.

Lusa

Trump admite pela primeira vez hipótese de derrota


O ainda Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, admitiu hoje, pela primeira vez, que poderá não vencer as presidenciais, hipótese que o chefe de Estado norte-americano nega desde que o democrata Joe Biden foi declarado vencedor.

Trump fez uma declaração, na Casa Branca, em Washington, sobre a propagação da pandemia nos Estados Unidos da América (EUA) e os avanços no desenvolvimento de vacinas e terapêuticas para combater o SARS-CoV-2, em que nem por uma vez referiu o nome do presidente eleito.

"Idealmente, não iremos para um confinamento, eu não irei para um confinamento, esta administração não irá para um confinamento. Esperançosamente, o que quer que aconteça no futuro, quem sabe que administração será... Acho que o tempo dirá", disse o chefe de Estado dos EUA.

Nos primeiros comentários, a imprensa americana destacou que foi a primeira vez que Trump não denunciou ilegalidades (não comprovadas) no processo eleitoral e admitiu, até, que pode não ser o vencedor das presidenciais.

Esta foi a primeira conferência de imprensa de Trump desde que foi anunciada a vitória do candidato democrata e agora Presidente eleito, Joe Biden -- de acordo com as previsões feitas por vários órgãos de comunicação social norte-americanos, como, por exemplo, a CNN, o The New York Times, o The Washington Post, entre outros.

O ainda Presidente aproveitou a declaração para falar sobre o anúncio de uma vacina contra a covid-19, desenvolvida pela farmacêutica multinacional Pfizer e pela BioNTech, que cuja eficácia anunciada de 90% "excedeu largamente as expectativas".

Donald Trump falou também do investimento que a sua administração fez na Operação Warp Speed e deixou um 'aviso' à Pfizer, que admitiu não pertencer a esta parecia público-privada, iniciada pela administração Trump, para facilitar e acelerar o desenvolvimento, fabricação e distribuição de vacinas, terapêuticas e diagnósticos contra a covid-19.
"A Pfizer disse que não pertencia à [Operação]Warp Speed, mas isso foi uma representação infeliz. Eles fazem parte [da parceria], foi por isso que lhes demos os 1,95 mil milhões de dólares e foi um erro infeliz quando o disseram", considerou Trump.

O Presidente dos Estados, que sempre foi cético em relação ao distanciamento físico e à utilização de máscaras como maneiras de combater a disseminação do novo coronavírus, mudou o discurso e pediu à população para estar "vigilante, principalmente, à medida que o tempo fica mais frio".

Trump finalizou a declaração e afastou-se do púlpito, não permitindo quaisquer questões dos jornalistas.

Lusa

Marcelo diz que solução encontrada nos Açores “não é ideal” mas é a “única constitucional”


Marcelo Rebelo de Sousa afirmou hoje que a solução governativa encontrada nos Açores "não é ideal", mas frisou que o Presidente da República não tem de "gostar ou desgostar" daquela que era a "única solução constitucional".

"Para quem como eu tem tido um mandato preocupado em fazer pontes, em reforçar a moderação, o aceitar como boa a alternativa mas evitar a radicalização, é evidente que não é uma solução ideal aquela que significa uma coisa diferente", disse o Presidente da República, quando questionado sobre a solução de governo na região, que integra PSD, CDS e PPM, e que é viabilizada pelo Chega e pela IL no parlamento regional.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas antes de se reunir com empresários do setor do turismo, restauração e hotelaria da região Centro, no Luso, concelho da Mealhada.

O Presidente da República realçou que a solução encontrada "era a única solução constitucional".

"Como única solução foi aquela que o senhor Representante da República acolheu. Gostar de é uma coisa diferente. Nem o Representante da República nem o Presidente da República tinham de gostar ou desgostar", acrescentou.

O líder do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, foi indigitado no sábado presidente do Governo Regional pelo representante da República para os Açores, Pedro Catarino.

O PS venceu as eleições legislativas regionais, no dia 25 de outubro, mas perdeu a maioria absoluta, que detinha há 20 anos, elegendo 25 deputados.

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representavam 26 deputados, anunciaram esta semana um acordo de governação, tendo alcançado acordos de incidência parlamentar com o Chega e o Iniciativa Liberal (IL).

Com o apoio dos dois deputados do Chega e do deputado único do IL, a coligação de direita soma 29 deputados na Assembleia Legislativa dos Açores, um número suficiente para atingir a maioria absoluta.

Lusa