quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Chega quer plano nacional sobre armas ilegais atento a máfias de Leste e ciganos


O deputado único do Chega submeteu na quarta-feira no parlamento um projeto de resolução a recomendar ao Governo a criação de "um Programa Nacional de Controlo de Armas Ilegais" para combater a criminalidade organizada e violenta.

Segundo o texto, idealizado pelo partido da extrema-direita parlamentar é a organização e execução pelas autoridades de "operações policiais de grande envergadura, nas zonas territoriais previamente identificadas, para apreensão e recolha das armas ilegais, bem como eventual identificação e detenção dos seus proprietários ou possuidores".

A circulação e posse de armas ilegais está associada a certas características grupais como a nacionalidade ou a etnia, com expressiva incidência, por exemplo, de armamento russo em certas comunidades oriundas da antiga União Soviética ou em comunidades ciganas, onde se verifica excessiva prevalência de conflitualidade interfamiliar e intrafamiliar e outros crimes associados", lê-se no documento.

O também candidato presidencial sugeriu ainda ao executivo liderado pelo socialista António Costa "um grupo de trabalho que estude e apresente conclusões relativamente ao fenómeno da posse e circulação de armas ilegais", especificamente, "na comunidade cigana portuguesa".

O texto do Chega cita a título de exemplo um tiroteio ocorrido na terça-feira no Seixal, Setúbal, no qual um homem, que tinha um mandado de detenção, morreu e uma mulher ficou ferida, após abordagem por dois militares da GNR, que também sofreram ferimentos.

O incidente aconteceu ao final da tarde, início da noite, na localidade de Fernão Ferro e, segundo a GNR, foi ainda detido um outro homem por resistência e coação.

Lusa


Anadia deseja Boas Festas às Instituições de Solidariedade do Concelho


Nesta quadra natalícia, o Município de Anadia desejou as boas festas às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do Concelho, tendo, durante esta semana, a Vereadora da Ação Social, Jennifer Pereira e a sua equipa da Ação Social, entregue uma planta com as cores de Natal, mas como símbolo de esperança e crescimento dos laços de solidariedade, partilha e entreajuda e de um pequeno “mimo” aos seus colaboradores.

Neste ano marcado pelo flagelo da pandemia, a autarquia quis deixar uma palavra de encorajamento aos colaboradores das instituições que têm, ao longo destes últimos nove meses, demonstrado um grande espírito de missão, desempenhando um trabalho exemplar e preponderante, no que se refere ao acompanhamento dos mais frágeis e vulneráveis nestes tempos de grande adversidade.

Na mensagem que transmitiu às IPSS’s, o executivo da Câmara Municipal deixou “um agradecimento e reconhecimento a todos os colaboradores pela dedicação que têm demonstrado a esta causa solidária e em prol dos outros, desejando que esta época seja repleta de saúde e que o Ano Novo seja de renovada esperança e melhores dias”.

COP diz que “desporto tem sido “desprezado” pelo Governo durante a pandemia”

O Governo tem deixado o desporto "abandonado" e "desprezado" durante a pandemia de covid-19, defendeu o presidente do Comité Olímpico de Portugal, alertando para uma quebra "muito significativa", estimada em 52%, nos indicadores da prática desportiva no país.

"Não se tem lembrado muito. Por aquilo que é do nosso conhecimento, tem deixado um pouco abandonado, um pouco desprezado, um pouco esquecido o encontrar de soluções políticas para a situação que o sistema desportivo está a viver [...]. Começa a ser tarde para encontrar respostas políticas que ajudem a amenizar o impacto que a situação pandémica está a ter sobre o sistema desportivo", respondeu José Manuel Constantino ao ser questionado sobre se o Governo português se esqueceu do desporto durante a crise da covid-19.

Contrariamente a outros setores da sociedade, o desporto não foi contemplado nos apoios criados por parte do Estado para mitigar os efeitos da pandemia, algo que o presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) acredita resultar de uma combinação de ausência de vontade política e de falta de cultura desportiva por parte não só dos sucessivos Governos, mas também da opinião pública.

"O desporto não tem peso na agenda política do Governo, porque há uma deficiente perceção cultural sobre a sua importância na construção de uma sociedade moderna. Alguma razão tem de existir para o facto de a generalidade dos países europeus terem encontrado soluções para a situação e em Portugal elas ainda não terem ocorrido. Eu atribuo a isso à ausência de peso político na agenda governamental na área do desporto, e isso resulta de uma deficiente perceção sobre a importância cultural que o desporto tem na sociedade portuguesa", vincou.

Esse esquecimento a que o desporto parece votado pelo poder político é um reflexo da sociedade portuguesa, já que, como notou José Manuel Constantino, "os políticos não são uma parte estranha ao país, fazem parte do país, refletem um pouco aquilo que é a sensibilidade que o país tem relativamente aos problemas, e eles próprios elegem as suas prioridades muito em função daquilo que é a sua leitura das preocupações do país".

"Há aqui uma relação de mútuo efeito e, nesse sentido, a forma de superarmos esta situação terá de ser através de um combate de natureza cultural, tendo em vista, por um lado, sensibilizar os decisores políticos relativamente à importância do desporto, mas ao mesmo tempo também mobilizar a opinião pública em torno deste tema", completou.

Uma das 'discriminações' de que o setor tem sido alvo é a interdição do acesso dos espetadores aos recintos desportivos, algo que o presidente do COP crê resultar da falta de "vontade do ponto de vista das autoridades de saúde de encontrarem soluções transitórias que, mitigando o problema, permitissem, com alguma segurança, a retoma de público nas competições desportivas".

"Só posso entender nessa linha e entender também que não houve orientação política para que a situação fosse distinta daquela que é atualmente, porque há um conjunto de espetáculos onde é possível o acesso de público. Mesmo em Portugal, já houve espetáculos desportivos que correram bem, onde esse acesso foi permitido. Naturalmente que o quadro pandémico não é muito estimulante e é muito preocupante, mas eu creio que já houve um período em que teria sido possível encarar essa situação e regulá-la", defendeu.

De resto, as televisões, as fotografias de jornais mostram muitos espetáculos desportivos com centenas de pessoas a assistir fora do espaço desportivo propriamente dito, mas cá fora, à volta do campo. Enfim, em ajuntamentos que, naturalmente, comportam riscos. Eu creio que seria preferível deixar entrar essas pessoas e regulamentar a forma como se poderia ter acesso às bancadas. Mantendo as distâncias de segurança e os controlos de segurança, seria possível isso, seria preferível isso do que estarem cá fora completamente aglomerados, sem critérios, sem disciplina e correndo riscos", reforçou.

O COP tentou, nesse sentido, sensibilizar quer o Governo, quer a Direção-Geral da Saúde (DGS), "sempre por via da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto", que tem sido o seu "único e quase exclusivo interlocutor", para a importância do regresso do público, um esforço no qual é acompanhado pelas federações desportivas, cientes das "dificuldades financeiras muito significativas" enfrentadas pelas "organizações de base", uma realidade para a qual Constantino tem alertado desde o início da pandemia.

"Daí nós termos defendido logo em março a possibilidade de se criar um fundo especial de apoio ao desporto, que permitisse dotar as federações desportivas de meios financeiros suplementares para acorrer às situações de maior risco que estavam a viver e que se estão a viver ao nível da estrutura associativa de base", lembrou.

Sobre os verdadeiros impactos da crise pandémica no setor a curto, médio e longo prazo, o presidente do COP disse não ter "resposta para tudo", mas avançou que há "uma quebra muito significativa" nos indicadores de prática desportiva "num país que já os tinha baixos", particularmente nos escalões de formação e nas modalidades de pavilhão.

"Nós estimamo-la em cerca de 52% [...]. Se esses atletas vão ou não ser recuperados ou se vão migrar para outras modalidades, precisamos ainda de algum tempo para ter o quadro mais estabilizado e poder daí extrair alguma conclusão. Mas o risco é enorme. O risco de se perderem atletas, naturalmente, que precisa de ser rapidamente combatido, sob pena de termos aqui um problema gravíssimo a longo prazo", estimou.

Consequência decorrente desta redução abrupta de praticantes é, segundo o responsável do COP, "uma perda também muito significativa de receitas, designadamente dos clubes e das coletividades que gerem a prática desportiva de base e onde a ausência deste número tão significativo de praticantes significou também uma perda de receitas".

Embora alerte há meses -- sem sucesso - para os gravosos impactos do novo coronavírus no desporto nacional, o dirigente prometeu, na entrevista à agência Lusa, que não vai desistir de tentar sensibilizar o executivo de António Costa para a crise do setor, "mesmo que o resultado não seja imediato".

Lusa

Venezuela: Portugueses continuam a acreditar no potencial do país e à espera de melhores momentos


A comunidade portuguesa continua a acreditar que a Venezuela é um país com grande potencial e que em breve virão melhores momentos, apesar de a pandemia da covid-19 ter agravado a difícil situação económica, política e social local.

"A nossa comunidade é extremamente lutadora. Estamos acostumados a viver longe, a lutar contra as dificuldades. Somos lições de vida e de superação. Uma vez mais a comunidade portuguesa vai dar um passo à frente e as associações sempre vão estar na linha da frente", disse o presidente da Casa do Futebol Club do Porto (Casa do Porto) em Caracas.

Alvarinho Moreira falava à agência Lusa durante um almoço de solidariedade, o primeiro desde a pandemia da covid-19, que reuniu mais de meia centena de pessoas com o propósito de recolher fundos para ajudar o Lar da Terceira Idade Padre Joaquim Ferreira.

Por outro lado, explicou que "2020, na escala de valores de 1 a 20, foi um ano muito complicado, com 20 em dificuldade, 20 em adversidade, e uma pandemia extremadamente perigosa que estragou praticamente a economia no mundo inteiro".

"Evidentemente que vivemos num país como a Venezuela onde não já era fácil e tudo isto veio agravar mais a situação. Daí a emoção que sinto por ter, nestas circunstâncias, o apoio e solidariedade de tantas pessoas", frisou.

Alvarinho quer que 2021 "seja diferente para melhor, um ano de paz, tranquilidade, que regresse a saúde, com essa vacina [para o novo coronavírus] de que tanto se fala, e que se possa voltar à normalidade".

Há 43 anos na Venezuela, lamentou, no entanto, que nos últimos anos "muitos foram embora", em particular os mais jovens, porque "entenderam que não havia futuro na Venezuela". "Mas os que ficámos, acreditamos que este país merece que lutemos por ele".

"Vamos ficando, aqueles mais velhos, que temos interesses para defender, que estamos aqui há 40, 50 ou 60 anos de vida e temos aqui o produto do nosso trabalho, porque acreditamos neste país e gostamos deste país", disse.

Por outro lado, Jany Moreira, presidente da Federação Iberoamericana de Lusodescendentes, destacou o cariz social das associações portuguesas no país e a contribuição dos comerciantes e do Estado português na atenção aos portugueses, em particular os anciãos.

"Agora fazem falta muitos mais apoios, pois a Venezuela vive uma situação muito crítica na parte social e política, que com a situação da pandemia se agravou. Os nossos jovens emigraram para Portugal, a Europa e países da América Latina, mas temos uma grande estrutura associativa que assegura o que fazemos todos os dias pela nossa comunidade", disse, precisando que muitos empresários portugueses continuam a acreditar "no futuro" do país.

Alberto Viveiros, presidente da Associação de Jovens Lusodescendentes da Venezuela, é da opinião que a covid-19 "está a deixar uma aprendizagem" à população que, no futuro, apreciará mais os momentos de convívio e o compartilhar em comunidade.

"É verdade que uma grande parte de jovens emigraram, não é menos certo que uma grande parte dos jovens estão aqui, aguentando isto, esforçando-se, porque a Venezuela merece força (apoio), a nossa ajuda. Não podemos abandonar o barco quando estão por vir melhores momentos", disse à agência Lusa.

Viveiros disse ser ele próprio um exemplo de que muitos portugueses e lusodescendentes acreditam num melhor futuro e que estão na disposição de lutar por uma melhor Venezuela.

"Eu sou um exemplo. Estou aqui, com os meus filhos. Os meus pais estão fora (do país), não pude visitá-los devido à pandemia e tenho muitas saudades deles. Os jovens estão à espera para lutar por uma Venezuela digna, a de quando chegaram os nossos pais, cheia de valores", disse.

Por outro lado, insistiu que todos os portugueses e lusodescendentes devem tomar precauções acrescidas com a pandemia da covid-19.

"Há que cuidar-nos. O esforço é de todos e todos fazemos falta, não podemos cair. O vírus existe, está entre nós, temos de continuar a cuidar-nos em casa, cuidando dos nossos (familiares). O que fazemos em pandemia será retribuído depois", concluiu.

Segundo dados oficiais, na Venezuela residem aproximadamente 600 mil portugueses, um número que a comunidade portuguesa diz estar aquém da realidade, insistindo que são 1,5 milhões, incluindo os lusodescendentes.

Lusa

O Salvador desceu do Céu para te procurar

Nesta véspera do Natal do Divino Infante, seguem alguns pensamentos para meditarmos sobre o magno acontecimento da Cristandade

 “Tendo, pois, nascido Jesus em Belém de Judá, nos dias do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: ‘Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo’”.

(São Mateus, 21-12)

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 “Aquele que só pertencia a si mesmo, quis nascer para nós e dar-se a nós”.

(São Bernardo)

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 “Que queres mais, ó homem? Que esperas ainda para te dares sem reserva a teu Deus? Considera as penas que Jesus sofre por ti. Vê com que amor esse terno Salvador desceu do Céu para te procurar. Não ouves os seus gritos, os seus vagidos infantis? Apenas nascido, dirige-se a ti; escuta como ele te chama com seus vagidos. Parece dizer-te: ‘Ó alma a quem amo, eu te procuro; é por amor de ti, para obter o teu amor, que vim do Céu à Terra’”.

(São Bernardino de Sena)

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 “Não tendes razão de vos afligirdes por causa da sentença de morte pronunciada contra vós, pois hoje nasceu-vos Aquele que vos traz a vida”.

(São Leão)

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 “Para que o servo se tornasse Senhor, Deus quis fazer-se servo”.

(Santo Agostinho)

ABIM

No âmbito do projeto Compre Local, Consuma Nacional


MUNICÍPIO DE SILVES INCENTIVA COMPRAS NO COMÉRCIO LOCAL E LANÇA PLATAFORMA DIGITAL DE COMÉRCIO ELETRÓNICO

No âmbito do projeto Compre Local, Consuma Nacional, foi concluída hoje a 1.ª fase de ativação da plataforma digital de comércio eletrónico idealizada pelo Município de Silves. Esta ferramenta eletrónica, de utilização simples e aberta, poderá ser acedida em https://silvescomercial.pt/, e permite, não só, aproximar comerciantes e consumidores, como, também, divulgar e publicitar espaços comerciais e os seus produtos e serviços, estimulando a interação e as transações comerciais em segurança, uma vez que permitirá o acesso a produtos e serviços remotamente, com possibilidade do recurso facilitado a entrega domiciliária.

Desta forma, tanto os munícipes, como aqueles que nos visitam, poderão obter informação útil sobre os produtos ou serviços disponibilizados pelos comerciantes do concelho.

Até ao final de 2020 será implementada a 2.ª fase de ativação da plataforma digital de comércio eletrónico, esperando o Município que a iniciativa possa contribuir para o bem-estar da população e o fomento e estímulo da economia local. 

Até ao momento aderiram a esta plataforma cerca de oito dezenas de comerciantes, podendo todos os comerciantes do concelho que pretendam aderir este projeto inscrever-se em https://silvescomercial.pt/sugerir.

O Município de Silves convida, desta forma, todos a visitar esta plataforma e a fazer as suas compras, de forma segura e comoda, no comércio local.

FC Porto ganha ao Benfica e conquista Supertaça Cândido de Oliveira


Golos de Sérgio Oliveira, na cobrança de um penálti, e Luis Díaz

O FC Porto venceu a 42.ª Supertaça Cândido de Oliveira ao derrotar o Benfica, por 2-0, esta noite, em jogo realizado no Estádio Municipal de Aveiro.

O primeiro golo foi apontado por Sérgio Oliveira, aos 25 minutos, na cobrança de um penálti, a castigar falta de Vlachodimos sobre Taremi, por indicação do videoárbitro, que confirmou não haver o fora de jogo que o árbitro Hugo Miguel tinha assinalado a Marega.

Em cima do minuto 90, Luis Díaz, que tinha entrado aos 77 para o lugar de Taremi, confirmou o triunfo dos dragões.

O FC Porto conquistou a Supertaça pela 22.ª vez, depois de ter fechado a época anterior com a conquista do campeonato e da Taça de Portugal.

Ao contrário do habitual, a prova não abriu a temporada 2020/21, tendo sido adiada para dezembro devido aos reajustes no calendário provocados pela pandemia de covid-19.

Bancada.pt