segunda-feira, 3 de abril de 2017

Jogador impedido de contactar árbitros e entrar em recintos desportivos

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Fazer da cabeça do árbitro uma bola é obra.
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Marco Gonçalves, jogador do Canelas que no domingo agrediu o árbitro José Rodrigues no encontro com o Rio Tinto, foi ouvido hoje no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, ficando proibido de contactar árbitros e frequentar recintos desportivos.

O jogador vai ainda responder pelo crime de ofensa à integridade física qualificada, segundo informações prestadas pelo advogado Nélson Sousa à saída do tribunal.
O advogado esclareceu também que, durante a tarde, Marco Gonçalves não prestou qualquer tipo de declarações, considerando que "esta não era a altura para isso".
O arguido foi interrogado pelo Ministério Público, durante a manhã, tendo ficado sujeito a termo de identidade e residência.
O Ministério Público entendeu, porém, que esta medida de coação não era bastante para assegurar as exigências cautelares do processo. Assim, promoveu a aplicação de medidas de coação diversas do termo de identidade e residência e notificou o arguido para se apresentar, de tarde, no Juízo Central de Instrução Criminal do Porto para interrogatório judicial.
Fonte: Lusa
Foto: © Global Imagens

Macroscópio – O Novo Banco: podia ser de outra maneira? E mais quatro pequenas pérolas

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
O Banco de Portugal apresentou, na passada sexta-feira, o acordo com a Lone Star para o fundo americano ficar com o banco que um dia foi Espírito Santo. É uma solução complexa, que ainda não corresponde propriamente a uma venda mas que permite ao “banco de resolução” escapar ao prazo que ameaçava a sua existência, 3 de Agosto de 2017. Agora ainda temos pela frente alguns meses até a Lone Star ficar à frente dos destinos do Novo Banco, muitos detalhes ainda terão de ser finalizados, mas escapando à (natural) troca de galhardetes entre o Governo, os partidos da geringonça e os partidos da oposição, tentemos perceber o que se passou realmente e conhecer as primeiras análises à decisão do Banco de Portugal, apoiado desta vez por António Costa e Mário Centeno.
 
Para ajudar os meus leitores a fazerem um ponto da situação recorro ao Observador e ao Jornal de Negócios. No Observador o texto a ler é Isto é um acordo, ainda não é a venda. O que há para resolver no Novo Banco, de Edgar Caetano, Ana Suspiro e João Cândido da Silva. É um texto organizado em seis pontos:
  1. Costa garante custo zero para os contribuintes. Será assim?
  2. Operação depende de troca de obrigações, ruinosa para os credores
  3. Bancos têm razões para ficar satisfeitos com a solução?
  4. O Estado fica com 25% e tem direito a quê?
  5. A venda ficou mesmo fechada ou ainda há questões pendentes?
  6. Quem é o comprador do Novo Banco?
Do quinto destes pontos extraí uma passage que ajuda a perceber como a venda ainda continua por encerrar: “Há várias matérias ainda em aberto. Portugal comprometeu-se com a Comissão Europeia a vender até agosto deste ano, mas o acordo agora alcançado com o fundo Lone Star permite às autoridades portuguesas ganhar tempo para fechar o dossiê. E uma matéria central, reconheceu Mário Centeno, na negociação entre o Fundo de Resolução e o comprador, será a troca “voluntária” de 500 milhões de euros de obrigações em títulos com um prazo mais alargado.”
 
Dos vários textos do Jornal de Negócios, aquele por onde a leitura se deve iniciar é o que explica porque É preciso injectar 1.500 milhões para vender o Novo Banco. Nele Maria João Gago escreve que “O Estado recebe zero pela venda do Novo Banco, mas é preciso injectar 1.500 milhões na instituição. Este custo é da Lone Star e dos obrigacionistas. Banco tem folga para cobrir perdas com activos problemáticos. Mas o Fundo de Resolução pode ter de gastar 3.890 milhões.” Como leituras complementares recomendo ainda O que ganha e perde o Estado com acordo de venda feito para o Novo Banco? e Perguntas e respostas sobre a troca de dívida. Do mesmo Jornal de Negócios retirei este esquema que ajuda a perceber a solução encontrada pela equipa chefiada por Sérgio Monteiro:
Passando às análises começo por António Costa, director do Eco, que em Novo Banco: Ainda bem que se fez este péssimo negócio procede a uma análise relativamente detalhada, e longa, dos principais pontos do acordo, análise da qual retira que todas as outras alternativas eram piores ou inexequíveis: “E alternativas, há? Há, mas são… inviáveis. Se os termos deste negócio são o que são, a nacionalização seria assumir estes riscos já à cabeça (…) e arriscar outros, pesados, no futuro. Alguém pode dizer que a fatura ficaria fechada aqui? Não nos esquecemos do que ainda há a pagar do BPN (…). E a CGD, que ainda agora recebeu mais 2,5 mil milhões em capital público. Além disso, há outro ‘pormaior’: quem disse que a Comissão Europeia, e as Direção-Geral da Concorrência (DGComp) aceitaria tal decisão? Se impôs tantos entraves e limitações à posição de 25% no capital, isto é, sem votos e sem administradores, o que leva a considerar que aceitaria a nacionalização? Nada.”
 
Bruno Faria Lopes não se desvia muito desta opinião na crónica publicada no Jornal de Negócios, A venda menos má do BES menos mau, mesmo levantando alguns problemas que merecem ser considerados, em especial sobre a troca de obrigações “voluntária”. Nela defende que “A venda não é boa porque surpreende, por outro lado, os credores institucionais e estrangeiros do banco - isto já depois da surpresa no final de 2015 para alguns credores do Novo Banco. Não admira que a emissão de dívida subordinada da Caixa tenha sido feita antes: o juro a pagar teria sido ainda maior do que 11%. A operação de troca de dívida acontece porque nem o Lone Star quer pôr mais capital, nem o Estado quer arriscar mais dinheiro público - arranja-se esta ideia de partilha do fardo com os privados (…). Mas os privados desconfiam que um negócio desta importância não vai abaixo por 500 milhões e sabem que o poder negocial do Estado é baixo - a adesão está longe de ser garantida (…). Resta saber porquê correr o risco de danificar ainda mais a imagem externa portuguesa por 500 milhões de euros.”
 
Regresso ao Eco para ler Paulo Ferreira, que não se desvia desta linha e, em Sim, esta venda do Novo Banco é a melhor solução, faz também uma análise mais política: “O PS começou por criticar a aplicação do mecanismo de resolução decidida pelo Banco de Portugal e pelo anterior governo. Mas sem ela, esta solução não teria sido possível. O PSD e o CDS criticam agora a venda feita à Lone Star. Fazem mal, porque com os dados que temos em cima da mesa não havia melhor solução nem o anterior governo conseguiu vender o banco. E o Bloco de Esquerda e o PCP criticaram antes e criticam agora, com receio de eventuais custos futuros para os contribuintes e com argumentos que ficam a dever à verdade. Alguém lhes explique que a nacionalização que defendem não teria custos incertos no futuro. Teria custos assegurados no presente.”

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Quatro pequenas pérolas
 
Deixo agora o novo banco para vos recomendar quatro trabalhos jornalísticos – na verdade, mais do que jornalísticos – que bem merecem a vossa atenção.
 
Começo por um daqueles que é muito raro encontrar na imprensa portuguesa, pois trata-se de um ensaio que reúne densidade histórica e pertinência política. Refiro-me a O consenso, a crónica deste domingo de Vasco Pulido Valente no Observador. O parágrafo inicial, que reproduzo a seguir, é melhor do que qualquer introdução que eu pudesse escrever: “Espero que, apesar dos acanhados limites da sua inteligência e da sua quase completa incultura histórica, os promotores do consenso — que hoje vão do Presidente da República ao mais pequeno oportunista do CDS; e, como de costume, vêm da classe dirigente e dos grupos privilegiados da sociedade portuguesa — percebam a figura triste e nociva que andam a fazer. O consenso foi desde o duvidoso princípio do nosso liberalismo a suprema ambição de quase todos os regimes e governos (tirando, claro, o Terror de D. Miguel, o de Afonso Costa e a Ditadura de Salazar). Nem sempre se chamou consenso. Teve vários nomes: conciliação, partilha, fusão, pastel, marmelada, amalgação, convivência, juste milieu, regeneração e união nacional (muito antes do Estado Novo). E conduziu invariavelmente às piores catástrofes, quando não conduziu ao longo monopólio do poder de um único partido.” Se por acaso o deixaram escapar este fim-de-semana, nunca é tarde para o descobrirem e darem por bem empregue o tempo de leitura.
 
Sempre na categoria de “leituras longas”, ou “long reads” como já institucionalizaram os anglo-saxónicos, o Financial Times de hoje publicava uma interessante e reveladora entrevista com Donald Trump, realizada por três dos seus jornalistas mais conhecidos – Lionel Barber, Demetri Sevastopulo e Gillian Tett. Em Trump on Merkel, Twitter and Republican infighting — FT interview vai-se bem além da pergunta-resposta (que de resto nunca é apresentada como tal), fazendo-se também uma análise a estes dois meses e meio de Trump na Casa Branca. Eis uma pequena passagem: “If his foreign policy is less revolutionary than first feared, Mr Trump’s domestic agenda remains controversial. He was propelled to office on a populist wave as Republicans, and enough blue-collar Democrats, rallied to his cause, abandoning Hillary Clinton, the establishment favourite. (…) The president has championed the cause of US manufacturing, cajoling foreign and US corporations to think again about locating jobs and factories in America. However, the self-styled dealmaker is finding governing harder than he imagined, even though the Republican party enjoys majorities in the House of Representatives and Senate.” (O Observador realizou uma síntese desta entrevista em "Gostei muito de Merkel. E ela disse-me o mesmo".)

Já o Guardian tem um trabalho de Jason Burke que, pelo que me foi dado ver durante o fim-de-semana, agitou bastante as águas e gerou alguma controvérsia, mas que contém informação preciosa sobre as características dos terroristas que têm atacado nas nossas cidades. O título é desafiador – The myth of the ‘lone wolf’ terrorist – e a investigação, bastante exaustiva, suporta-o: “The lone-wolf paradigm can be helpful for security services and policymakers, too, since the public assumes that lone wolves are difficult to catch. This would be justified if the popular image of the lone wolf as a solitary actor was accurate. But, as we have seen, this is rarely the case. The reason that many attacks are not prevented is not because it was impossible to anticipate the perpetrator’s actions, but because someone screwed up. German law enforcement agencies were aware that the man who killed 12 in Berlin before Christmas was an Isis sympathiser and had talked about committing an attack. Repeated attempts to deport him had failed, stymied by bureaucracy, lack of resources and poor case preparation. In Britain, a parliamentary report into the killing of Lee Rigby identified a number of serious delays and potential missed opportunities to prevent it. Khalid Masood, the man who attacked Westminster last week, was identified in 2010 as a potential extremist by MI5.”
 

Fecho com uma leitura aparentemente mais leve, ou talvez não. No dia das mentiras o Observador, em vez de inventar a sua proverbial “mentira”, tratou de saber porque é que 1 de abril é quando um político quiser. Neste especial Vítor Matos não recorda apenas algumas mentiras que ficaram famosas, como recorda que a mentira, em política, não é invenção recente: “A mentira faz parte da vida e fez sempre parte da política: Nicolau Maquiavel, em O Príncipe, escreveu em pleno Renascimento que “os homens são tão ingénuos e tão conformados com as necessidades do momento, que quem engana encontrará sempre quem se deixe enganar”. Também estipulou que os príncipes que “souberam com inteligência enganar os cérebros dos homens, no final ultrapassaram aqueles que se basearam na verdade”. Ora, se Trump, Clinton e Bush, ou Costa, Passos e Sócrates nos enganaram é porque houve uma maioria que se deixou enganar.” Conclusão pessimista? Talvez não se lermos a conclusão do artigo: “A mentira é tão útil e tão pouco penalizada na política, que os norte-americanos têm há muito esta piada fácil: “Como é que se percebe que um político está a mentir? Ele mexe os lábios”.
 
Espero que não fiquem a pensar que, ao acabar com estas frases a minha selecção de hoje subscrevo este cinismo maquiavélico, até porque apenas vos quero dar pistas para que, pensando, não se deixem enganar. Tenham bom descanso e melhores leituras.
 
 
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CASO BES Ex-diretora financeira do BES “sem pinga de sangue” com dívida da ESI

A ex-diretora financeira do BES disse que quando soube que faltavam 1,3 mil milhões de euros de dívidas da ESI nas contas ficou "sem pinga de sangue". 

Banco Espírito Santo 
Fotografia: Fernando Fontes / Global Imagens
Isabel Almeida disse em Tribunal que, quando soube que faltavam 1,3 mil milhões de euros de dívidas da ESI nas contas do grupo, ficou “sem pinga de sangue” e a achar que havia um erro. A antiga diretora do Departamento Financeiro, Mercados e Estudos (DFME) do Banco Espírito Santo (BES), depôs esta segunda-feira, no âmbito do julgamento, que decorre desde 06 de março no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém, dos pedidos de impugnação das contraordenações aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP) ao ex-presidente do BES, Ricardo Salgado (quatro milhões de euros), e ao ex-administrador Amílcar Morais Pires (600.000 euros) por terem permitido que fossem comercializados títulos de dívida da Espírito Santo Internacional (ESI) junto de clientes do BES, apesar de conhecerem a situação líquida negativa da ESI.

Isabel Almeida, arrolada como testemunha neste processo, disse ao tribunal que o valor do passivo da ESI foi transmitido por Ricardo Salgado numa reunião realizada em 09 de setembro de 2013, tendo ficado “absolutamente incrédula” com a explicação do então contabilista, Francisco Machado da Cruz, de que existiam emissões que não tinham sido registadas. 

Ricardo Salgado “disse que eventualmente podia ser um problema de consolidação” da ESCom (Espírito Santo Comercial) e foi referida a existência de ativos em Angola, investimentos que teriam valorizado e dos quais “nunca tinha ouvido falar”, e também (nessa ou na reunião que se realizou uns dias depois) de “diversas operações do GES [Grupo Espírito Santo] realizadas no passado que tinham grande prejuízo”, acrescentou. 

Isabel Almeida disse ao tribunal que achou o discurso de Ricardo Salgado “um bocadinho esquisito” porque não se estava a falar de contas consolidadas mas de dívida da ESI, o que era para si “uma situação totalmente nova”, que lhe causou “muita estranheza”.

Machado da Cruz e Carlos Calvário terão sido incumbidos de analisar em detalhe o problema, o que a levou a alimentar “uma réstia de esperança de que havia um erro”.

A situação era tão mais “preocupante” quanto, devido à alteração legislativa ocorrida na primavera de 2013, estava em curso uma operação para lançar um produto novo junto dos clientes, já não sob a forma de fundo, como acontecia com o ES Liquidez, mas de papel comercial.

Segundo Isabel Almeida, no verão de 2013 o fundo atingiu o seu máximo, cerca de dois mil milhões de euros, sendo os investidores sobretudo institucionais, como a PT, e clientes venezuelanos, esperando-se agora aumentar o retalho, com uma emissão da ordem dos 1,6 mil milhões de euros, operação que acabou por ser suspensa em 02 de dezembro. 

A ex-diretora financeira do BES afirmou que foi em setembro de 2013 que pediu a um colaborador, Gonçalo Gaspar, um balanço mensal das emissões, mapas que foram hoje alvo de muitas questões e que Isabel Almeida afirmou ter achado “caricato” o BdP os ter usado quando o seu âmbito “nada tinha a ver com a totalidade da dívida” do grupo. 

Justificou esta iniciativa com a necessidade de estar munida de informação para dar resposta célere aos pedidos que lhe eram feitos pelos administradores, primeiro esporadicamente e depois com maior regularidade, sobre prazos e renovações das emissões. 

O depoimento de Isabel Almeida prossegue na terça-feira, num julgamento que tem sessões de segunda a quinta-feira e que está em fase de audição de testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pelo BdP. 

Fonte: Dinheiro Vivo

Festa da Primavera na Marinha Grande


Atividades para crianças na Praça Guilherme Stephens
Festa da Primavera na Marinha Grande

A Praça Guilherme Stephens, na Marinha Grande, acolhe a Festa da Primavera, até ao dia 8 de abril. Nos dias 11 e 12 de abril há ateliês nos Serviços Educativos do Museu do Vidro. A participação é gratuita.

A Festa da Primavera começou por ser assinalada há duas semanas com a decoração  do Centro Tradicional com flores artificiais elaboradas pelos alunos do ensino pré-escolar e 1º ciclo do concelho, a partir de materiais reciclados.

No passado sábado, entrou em funcionamento a tenda da Festa da Primavera, instalada na Praça Guilherme Stephens, com muita animação de rua e atividades no interior do recinto.

O programa integra ateliês infantis, insufláveis, animação de rua e outras atividades, com o objetivo de proporcionar ocupação às crianças durante as férias da Páscoa e aproximar público ao Centro Tradicional da cidade.

O programa da Festa da Primavera é o seguinte:

1 a 8 ABR . Praça Guilherme Stephens
11 a 12 ABR . Serviços Educativos do Museu do Vidro

HORÁRIO:
3, 4 e 8 ABR: 14h00 - 19h00 (Praça Guilherme Stephens)
5 a 7 ABR: 9h30 – 12h30 e 14h00 – 19h00 (Praça Guilherme Stephens)
11 e 12 abr: 10h00-13h00 (Serviços Educativos)

3 e 4 ABR 
14h00-19h00
 - Pinturas faciais e modelagem de balões
- Ateliê de tererés
- Cantinho do artista – Cria a tua obra de Arte

5 ABR . 9h30-12h30
OFICINA QUADROS DE LÃ (carece de inscrição prévia)
Com lã mágica, agulha e muita imaginação vamos criar maravilhosos quadros de lã.

6 ABR . 9h30-12h30 
OFICINA DESCOBRIR A LUZ – VITRAIS (carece de inscrição prévia)
Na primavera as flores voltam a colorir os campos e as árvores. E a luz, será diferente? Como nos chega ela através das janelas? Poderemos pintá-la?

7 ABR . 9h30-12h30 
OFICINA GALINHA EM TRICOT (carece de inscrição prévia)
Nesta oficina vamos criar uma galinha em tricot de tear, descobrindo novas formas de tricotar.  

De 5 a 7 ABR 
10h00-12h30 e das 14h00-19h00:
Insuflável Quinta dos Animais
Pinturas Faciais e modelagem de balões;
14h00-19h00:
- Ateliê de Tererés
- Cantinho do artista – Cria a tua obra de Arte


8 ABR . 
14h00-19h00
DISCOTECA INFANTIL
Um espaço de folia infanto-juvenil, a primeira discoteca salão de Coiffure e caracterização. Um espaço de dança, caracterização festiva, onde ao som de música criamos penteados, decoramos cabeças e pintamos as caras. Transforma-te enquanto danças.


11 ABR . Serviços Educativos do Museu do Vidro
10h00-13h00 OFICINA UMA DESCOBERTA FOTOGRÁFICA DA PRIMAVERA (carece de inscrição prévia)
Nesta Oficina a Primavera estará em destaque! Vamos potenciar o olhar das crianças, através da criação fotográfica, para as especificidades da natureza na Primavera.
OBS.: Cada criança terá de trazer máquina fotográfica digital ou reflex.

12 ABR . Serviços Educativos do Museu do Vidro
10h00-13h00 OFICINA OVOS COLORIDOS (carece de inscrição prévia)
Nesta oficina os ovos da Páscoa podem ser de muitas cores ou podem ser de uma só cor, ou podem ser às bolinhas, ou às riscas ou podem ser aquilo que a imaginação de cada um quiser.   

Inscrições e Informações:
Todas as atividades são gratuitas.
A participação nas oficinas necessita de inscrição prévia.

Inscrições através do telefone 917 991 704 e do e-mail: 
As inscrições deverão conter nome, idade e contacto móvel do Encarregado de Educação e serão aceites por ordem de chegada, limitadas a 2 oficinas por criança.

Campanha ‘Portugal sem fogos depende de todos’ arranca hoje

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A primeira fase da campanha 'Portugal sem fogos depende de todos', promovido pelas empresas associadas ao Movimento ECO, tem início hoje e pretende sensibilizar os proprietários dos terrenos para a importância da sua limpeza.

A campanha foi hoje apresentada no Ministério da Administração Interna e este ano recupera a parceria entre o Governo e o Movimento ECO, projeto iniciado em 2006 com o objetivo de contribuir para a prevenção dos incêndios florestais e sensibilizar a opinião pública para os comportamentos de risco.
A primeira fase da campanha, que vai passar em televisões entre hoje e 16 de abril, é dedicada ao tema da "limpeza do mato", com o objetivo de sensibilizando os proprietários para a necessidade de limparem o mato a 50 metros à volta da sua casa.
A segunda fase, que vai decorrer nos meses de julho, agosto e setembro, pretende transmitir as atitudes de risco a evitar, como não atirar cigarros para o chão, não fazer fogueiras e não lançar foguetes.
A campanha deste ano de sensibilização não vai transmitir imagens de incêndios florestais, estando centrada nos atos negligentes e é protagonizada por figuras públicas que vão mobilizar os portugueses para comportamentos exemplares.
Fonte: Lusa
Foto: © Global Imagens

MOÇAMBIQUE Segurança Social suspende 3.698 pensões por falta de prova de vida



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O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) de Moçambique vai suspender o pagamento de pensões a 3.698 beneficiários por não terem realizado a Prova Anual de Vida, anunciou hoje o organismo em comunicado. 

O período para realização da prova de vida decorreu entre o início do ano e 31 de março e as pensões suspensas dizem respeito a pensionistas registados na cidade de Maputo.

«De um universo de 17.602 pensionistas registados na capital do país a 31 de Dezembro de 2016, 13.904 realizaram a Prova Anual de Vida, o que corresponde a 78.99%», refere-se no documento.

O comunicado cita o delegado do INSS da cidade de Maputo, Sarmento Senda, segundo o qual a maioria das suspensões suspensas (2.176) correspondem à pensão por velhice, 49 por invalidez e 1.473 de sobrevivência.

«Não é motivo para nos orgulharmos, porque estamos cientes de que para muitos a pensão é a única fonte de sustento», acrescentou. 

No entanto, «temos de ter a certeza de que estamos a pagar à pessoa certa, daí a necessidade da realização da Prova Anual de Vida», explicou o delegado, que referiu que o INSS só irá retomar o pagamento quando os pensionistas cumprirem o procedimento.

A Segurança Social moçambicana abriu uma exceção a cerca de 150 pensionistas com dificuldades de locomoção, que não precisaram de se deslocar à delegação da cidade de Maputo para realizar a prova.
"Foram criadas brigadas para fazerem o registo destes pensionistas nos seus domicílios», acrescentou Sarmento Senda. 

A Prova Anual de Vida deve ser feita todos os anos e abrange os titulares dos três tipos de pensões, sendo 373 por invalidez, 10.618 por velhice e 6.611 de sobrevivência. 

A cidade de Maputo, que tem o estatuto de província, é a que possui maior número de pensionistas, com um total de 17.602, seguida pelas províncias de Maputo e Sofala, com 8.698 e 8.418, respetivamente, sendo Niassa a que apresenta menor número, com 516.

Não se esqueçam, dia 5 entre as 15 horas e as 19:30 horas vai decorrer uma sessão de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


Em Abril vão decorrer colheitas de sangue nos dias 5, 12 e 19 entre as 15 horas e as 19:30 horas, dias 8 e 22 entre as 9 horas e as 13 horas, todas no Posto Fixo da ADASCA.

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição. Não deixem de consultar o site www.adasca.pt

Também podem inscrever-se como potenciais dadores de medula óssea em simultâneo.
Gestos simples que salvam vidas, seja o leitor também um salvador de vidas

Solidários, seremos união. Separados seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” Bezerra de Menezes.

J. Carlos

Polícia liberta mulher que esteve 16 anos em cativeiro em casa da família

Polícia libertou mulher que esteve 16 em cativeiro em casa da família

Mulher foi presa aos 20 anos, quando estava grávida. Deu à luz num quarto sem luz, o filho foi dado pelo pai e pelo irmão, e foi lá mantida durante 16 anos, até ser libertada pela polícia. “A única reação dela ao ver a equipa de policiais foi abrir os braços e vir na nossa direção”, indicou um agente de autoridade.

Uma mulher brasileira foi resgatada pelas autoridades depois de passar 16 anos em cativeiro dentro da casa da própria família, no interior do Ceará. Maria Lúcia de Almeida Braga, libertada aos 36 anos, foi fechada aos 20 dentro de um quarto com 3 metros quadrados sem casa de banho, apenas com uma rede, onde dormia.
Foi uma denúncia anónima que levou à libertação da mulher, que a família decidiu encarcerar depois de engravidar aos 20 anos, de um desconhecido. A mãe opôs-se mas o pai e o irmão decidiram fechá-la no compartimento, que estava escondido o suficiente para impedir que os vizinhos ouvissem os seus gritos.
Maria Lúcia deu à luz nesse quarto e o seu bebé foi entregue a outra família, que entretanto já foi identificada. O quarto não tinha eletricidade, a única luz que entrava provinha de uma pequena janela, e não havia como tomar banho. Segundo as autoridades, comia duas vezes por dia e fazia as necessidades fisiológicas no chão.
Quando as autoridades chegaram ao local, no dia 9 de março, encontraram a mulher nua e sem conseguir falar, num lugar com um cheiro fétido a urina e fezes. O caso só é agora divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará porque foi detido o irmão da vítima, João de Almeida Braga, de 47 anos, conforme indica a Polícia Civil.
“A única reação dela ao ver a equipa de policiais foi abrir os braços e vir na nossa direção”, indicou um agente de autoridade. “No dia em que a encontrámos, a vítima estava atónita. Ao longo dos últimos 20 dias, já ganhou algum peso, já escreve e começa a falar, mas ainda com dificuldade. Aos poucos, está a começar a viver”, acrescentou.
Fonte: Mundo ao minuto
Foto: Policia Civil Ceará

Divulgação Semanal CAE Portalegre ! Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

11 anos de CAE Portalegre

Divulgação Semanal
Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

Mais info em: http://caeportalegre.blogspot.pt/
Facebook : https://www.facebook.com/CAEdePortalegre
8 ABR. SÁB. 22H
Virgem Suta
Pop | GA | 10€ | M/4 anos

A história dos Virgem Suta (Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda), não é a história normal das bandas de hoje em dia. Não foram descobertos através do Myspace, não fizeram uso das autoestradas da informação para conquistar os milhares de fãs, valeram-se sim de duas guitarras, da voz e da quase 'ousadia' de uma mão cheia de canções e, sem exageros líricos, as suas autoestradas foram outras.
Os Virgem Suta transpiram portugalidade e assumem-no. Mas são tão contemporâneos que a raiz portuguesa só lá está porque não têm outro remédio. Não tenhamos dúvidas que se fossem espanhóis, tocariam castanholas. Assim, tocam adufe e cavaquinho, porque é isso que lhes é natural. A isto, aliam uma ironia que aparece a espaços, insólita, não de riso fácil, mas daquele que só é esboçado depois de se ter desconstruído a mensagem.
8 ABR. SÁB. 23H
Caterina Palazzi- Sudoku Killer (Itália)
Jazz / Punk / Rock | CC | 3€ | M/12 anos


Cinco anos depois da estreia dos Sudoku Killer, a compositora e contrabaixista Caterina Palazzi está de regresso com um novo álbum, intitulado "Infanticide", e uma digressão de 50 datas, com passagens pela Itália, Noruega, os Estados Unidos e o CAE.
Este rock provocador e pouco convencional remete-nos, no forte título do novo álbum, para o disco "Incesticide", dos Nirvana, sendo este novo álbum dos Sudoku Killer inspirado, tanto em termos musicais como emocionais, por esse disco intemporal. Nas palavras da artista, “Infanticide tem como objetivo o assassínio virtual de uma visão infantil do mundo, com os bons da fita como vencedores e os maus da fita como derrotados”.
CINEMA CAEP.
Morada: Praça da Republica nº 39, 7300-109 Portalegre
Blog: http://caeportalegre.blogspot.pt/
Facebook: https://www.facebook.com/CAEdePortalegre

“Arte Vetraria Muranese – A.Ve.M” no Museu do Vidro


Inauguração a 8 de abril
“Arte Vetraria Muranese – A.Ve.M” no Museu do Vidro


A exposição “Arte Vetraria Muranese – A.Ve.M”, pertencente à Coleção Lutz H. Holz,  é inaugurada no Museu do Vidro, na Marinha Grande, no próximo sábado, 8 de abril, pelas 17h00. A entrada é livre.

Numa combinação de inovação, design, arte e ciência do vidro, a exposição “Arte Vetraria Muranese – A.Ve.M.” dá-nos a conhecer alguns dos melhores exemplares em vidro de Murano produzidos pela fábrica, realizadas através de processos inovadores à época por mestres vidreiros e designers.

As peças em exibição pertencem à coleção de Lutz H. Holz que iniciou a sua coleção de vidro de Murano há 12 anos quando comprou as três primeiras jarras. Nos meses que se seguiram começou “a aprender mais sobre vidro, através de livros, visitas a museus e da minha primeira visita a Murano”. A sua “paixão pelo vidro estava a crescer e transformou-me num colecionador”, admite. 

O tema central da sua coleção é o vidro de Murano do séc. XX. As peças da A.Ve.M. são uma parte importante e especial da coleção.

Fundada em Murano - Veneza no ano de 1932 por Galliano Ferro, Emilio Nason e Antonio-Luigi Ferro, em parceria com os seus dois filhos Ottone e Egidio, a Arte Vetraria Muranese - A.Ve.M. deu um importante contributo para a introdução do design no fabrico de vidro em Murano, tendo contado com a colaboração de artistas e designers como Vittorio Zecchin, Giulio Radi, Giorgio Ferro e Anzolo Fuga.

A exposição “Arte Vetraria Muranese – A.Ve.M” pode ser visitada no Museu do Vidro, de 8 de abril a 1 de outubro, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Rede de Bibliotecas de Cantanhede promoveu ações de sensibilização sobre Bullying e Violência no namoro

 “Bullying” e “Violência no namoro” foi o mote para três ações de sensibilização promovidas pela Rede de Bibliotecas de Cantanhede, em parceria com o Gabinete de Apoio à Vítima (APAV) de Coimbra, que decorreu do auditório deste equipamento cultural, a 31 de março. As sessões foram direcionadas a alunos dos 7º e 8º anos de escolas do concelho
Assistiram às sessões das 10h30 e 12h00, subordinadas ao tema “Bullying” mais de 200 alunos do 7º ano, dos Agrupamentos de Escolas Marquês de Marialva, Cantanhede e Gândara Mar, Tocha. À sessão das 14h30 e sob a temática “Violência no namoro”, assistiram 136 alunos do 8º ano, do Agrupamento Marquês de Marialva.
As sessões foram dinamizadas por técnicas deste serviço com especial destaque para Natália Cardoso, coordenadora do Gabinete de Apoio à Vítima (APAV) de Coimbra e contou com a presença de Pedro Cardoso, responsável pelo Pelouro da Educação e Ação Social.
Nas ações sobre violência foi discutida a problemática dos comportamentos violentos e abusivos entre pares e entre namorados, com referência aos fatores que na adolescência potenciam estas práticas e a identificação de alguns sinais de alerta que podem ajudar a diagnosticar uma relação abusiva. O vereador Pedro Cardoso, destacou “o trabalho importante e meritório da APAV no apoio às vítimas e na sensibilização da comunidade para estas problemáticas”. Sublinhou ainda que “o Bullying e a violência no namoro, comportamentos violentos e abusivos, são inadmissíveis! Toda e qualquer violência, física ou psicológica, é um atentado à dignidade humana e com a qual não podemos pactuar. Ninguém pode ficar indiferente e/ou calado! São problemas demasiado sérios que afetam muitas pessoas. Não se trata de uma piada, uma brincadeira nem se quer é normal. Mas acreditamos que todos juntos, e estes jovens de forma especial, fazemos a diferença!”, deixando assim um repto para uma atitude proactiva e uma verdadeira cidadania participativa.

Recorrendo a esquemas simples e a filmes curtos e apelativos, Natália Cardoso estimulou alunos e professores a refletirem sobre as causas e que podem levar os conflitos amorosos ao uso da violência e a equacionarem formas de prevenção possíveis.
A Associação de Apoio à Vítima (APAV) tem como missão apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhe serviços de qualidade, gratuitos e confidenciais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia de forma qualificada e humanizada, vítimas de crimes através da sua Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima e da sua Linha de Apoio à Vítima – 116 006 (dias úteis. das 9h00 às 19h00).

A APAV presta ainda às vítimas, apoio emocional e apoio jurídico especializado e de forma gratuita e confidencial

Sociedade Participativa e Sustentável: O Papel do Cidadão no Ambiente.

Seminário em Cantanhede
O Papel do Cidadão no Ambiente para uma Sociedade Participativa e Sustentável, é o mote do Seminário homónimo que vai decorrer no próximo dia 8 de abril, em Cantanhede.
O Seminário, agendado para o auditório da Biblioteca Municipal desta localidade, pretende partilhar alguns exemplos de promoção de uma cidadania ambiental pró-ativa a nível da administração local e regional, das ONG´s e das Eco Escolas, em aspetos relacionados com o consumo sustentável, a proteção da natureza e a resolução de problemas ambientais e como o papel do cidadão é fundamental em todas estas vertentes.
Entre os oradores confirmados encontram-se Dr.ª Carla Graça, Vice-Presidente da Associação Zero; EngªCristina Garrett, diretora da Direção de Serviços de Ordenamento do Território, Direção Geral do Território; Doutora Sandra Caeiro, docente da Universidade Aberta; Dr. José Soares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria; Dr.ª Catarina Soares da Escola Técnico Profissional de Cantanhede; e Dr.ª Isabel Roque do Agrupamento de escolas de Gândara-Mar.
Este seminário insere-se no âmbito das atividades presenciais da Unidade Curricular de Trabalhos de Campo II da licenciatura em Ciências do Ambiente (LCA) do Departamento de Ciências e Tecnologia e inclui, também, a apresentação de alguns trabalhos de projeto desenvolvidos pelos estudantes desta UC do ano letivo anterior.
Este ano, as atividades de campo decorrerão pela primeira vez na cidade de Cantanhede e tem o apoio da Autarquia Local. Como parceiro de organização, o Centro Local de Aprendizagem da UAb desta cidade foi fundamental para o boa organização das atividades de campo. Os alunos irão visitar empresas da região e conhecer exemplos de boas práticas ambientais e empresariais.
A participação é gratuita (programa em anexo).
Encontrará o formulário de inscrição emhttp://bit.ly/2nYHPP9
Para mais informações ou esclarecimentos deverá contactar o Centro Local de Aprendizagem da Universidade Aberta em Cantanhede: 231 410 879 | 915 676 340 | cla_can@uab.pt | www.facebook.com/CLA.UAb.Cantanhede
 
Sónia Valente (Coordenadora)