quinta-feira, 5 de abril de 2018

Colheita de Sangue dia 7 das 9 às 13:00 horas no Posto Fixo da ADASCA

Não fique indiferente… o próximo pode ser um

 de nós no dia seguinte! 


ABRIL
Dias 11, 18 e 25 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 7, 14, 21 e 28 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

MAIO
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 5, 12, 19 e 26 das 9 horas às 19:30 horas (Sábados)

JUNHO
Dias 6, 13, 20 e 27 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

JULHO
Dias 4, 11, 18 e 25 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 7, 14, 21 e 28 das 9 horas às 13 horas (Sábados)

AGOSTO
Dias 1, 8, 15, 22 e 29 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
Dias 4, 11, 18 e 25 das 9 horas às 13 horas (Sábados)
                                                                                
Estão criadas as condições para os aveirenses aderirem à dádiva, como ainda os que vivem nos arredores de Aveiro. As oportunidades ajustam-se, assim haja vontade.

Local: Mercado Municipal de Santiago, loja G
Rua de Ovar, Aveiro
Tel.: 234 095 331
geral@adasca.pt
Coordenadas GPS: N 40.62659 | W -8.65133
J. Carlos
Site: www.adasca.pt 

Tenor italiano Andrea Bocelli em Fátima a 13 de maio

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O tenor italiano Andrea Bocelli apresenta a 13 de maio, em Fátima, um recital de Ação de Graças pelo Centenário das Aparições, anunciou hoje o santuário em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Tenor, compositor e produtor, Bocelli far-se-á acompanhar pela pianista francesa Elisabeth Sombart e pela violinista ucraniana Anastasyia Petryshak, sob a já habitual direção musical de Carlo Bernini.
A fadista portuguesa Ana Moura surgirá no tema “Ave de Fátima”, um dos 11 a apresentar, considerado pelo santuário como um dos momentos altos do recital, especialmente voltado para a interpretação de música sacra.
“Um ano depois de Fátima se ter despedido do Papa Francisco, após a canonização de Francisco e Jacinta Marto, momento que emocionou Portugal e o mundo cristão e selou as celebrações do Centenário das Aparições, o tenor italiano, um dos artistas mais apreciados em todo o mundo, visitará Fátima brindando os peregrinos com a sua música”, diz o Santuário de Fátima, em nota de imprensa.
O recital tem início às 16:00, na Basílica da Santíssima Trindade.
“Andrea Bocelli, que conseguiu fazer do bel canto um dos géneros mais ouvidos em todo o mundo, com êxitos tão importantes como Con te Partirò, interpretará Pietà, de Stradella; Sancta Maria, de Mascagni; Panis Angelicus, de Frank, Mission de Morricone; Ave Maria de Schubert, Agnus Dei, de Bizet e outras canções”.
O Santuário recorda ainda que Andrea Bocelli, uma das “melhores vozes de todos os tempos, assumiu-se como um prodígio nos anos 90, com mais de 90 milhões de discos vendidos em todo o mundo”.
“Ao aliar a gloriosa tradição do bel canto à sensibilidade e à estética da música moderna, Bocelli conquista o coração e a alma do público, sem nunca sacrificar a integridade da sua arte”, reforça ainda o santuário.
Com dez óperas gravadas – “que vão de Werther a Carmen passando por Romeu e Julieta e La Tosca – e vários álbuns de música popular, já venceu cinco BRIT Awards e três Grammy Awards, para além de ter realizado vários concertos em espaços icónicos como o Santuário da Aparecida, no Brasil, ou a Praça de São Pedro, onde cantou para o Papa Francisco, em 2015, Amazing Grace, durante o encontro que celebrou os 50 anos de ecumenismo na Igreja Católica”.
“O recital, patrocinado pela empresa brasileira Dançar Marketing e pelo Colégio Vértice, é uma oferta ao Santuário de Fátima e consequentemente aos seus peregrinos, proporcionando um momento de ação de graças pelo Centenário das Aparições, através da música, que é uma das mais sublimes formas de oração”, acrescenta.
Há 35 anos que a empresa reúne milhões de espetadores nos seus incontáveis espetáculos, projetos sociais, reunindo no seu portfólio a produção de grandes tournées internacionais de artistas emblemáticos como Sarah Brightman, George Benson, Diana Krall, Chris Cornell, Jeff Beck, Richie Sambora, entre outros.
A entrada no recital é gratuita, mas sujeita à reserva de um ingresso, através do ‘site’ bocelli.fatima.pt.
Fonte: Lusa


Facebook: Cambridge Analytica acedeu a dados de 87 milhões de utilizadores

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Até agora a estimativa era de que a Cambridge Analytica teria acesso aos dados pessoais de 50 milhões de pessoas. Esse número foi esta quarta-feira atualizado pela rede social, num comunicado em que a rede social enumera as medidas que está a tomar para restringir a informação pessoal a que as aplicações podem aceder no Facebook.
“No total, acreditamos que a informação do Facebook de cerca de 87 milhões de pessoas – a maioria dos Estados Unidos – possa ter sido partilhada indevidamente com a Cambridge Analytica.
A informação consta de um documento assinado por Mike Schroepfer, o responsável tecnológico da empresa. No entanto, não são fornecidos quaisquer pormenores sobre como o Facebook chegou a esta nova estimativa, mais elevada.
O responsável tecnológico do Facebook enumerou num documento as alterações que a rede social fará para restringir a informação a que podem aceder as aplicações, como já tinha anunciado Mark Zuckerberg.
“Hoje, queremos informar-vos sobre as mudanças que estamos a efetuar para melhor proteger a vossa informação no Facebook”, pode ler-se no documento.
A rede social Facebook tem estado no centro de uma vasta polémica internacional com a empresa Cambridge Analytica, acusada de ter recuperado dados de milhões de utilizadores da rede social, sem o seu consentimento, com fins políticos.
Desde o início do escândalo, as ações do Facebook já caíram 16%.
Atualização dos termos de utilização
Também esta quarta-feira foi anunciada uma atualização dos termos de utilização e política de dados para "tornar tudo muito mais claro".
Em comunicado, o Facebook refere que "é importante mostrar claramente aos utilizadores como funcionam os seus produtos, uma vez que só assim poderão tomar decisões informadas sobre a sua privacidade".
Nesse sentido, a rede social de Mark Zuckerberg adianta que "está a atualizar os seus termos de utilização, que incluem o seu compromisso para com todos os que usam a rede social - os serviços oferecidos estão descritos numa linguagem fácil de entender", tal como a política de dados, que "está também a ser atualizada para que se possa compreender mais claramente que dados são recolhidos e como é que estes são utilizados no Facebook, Instagram, Messenger e outros produtos".
De acordo com a rede social, as atualizações têm como objetivo "tornar tudo mais claro", sublinhando que o Facebook "não está a pedir novos direitos de recolha, utilização e partilha de dados aos utilizadores, nem a alterar nenhuma das opções de privacidade feitas por estes até à data".
Durante os próximos sete dias, "os utilizadores poderão dar o seu 'feedback' sobre os termos de utilização e política de dados. Uma vez finalizados, os documentos serão publicados e será pedido aos utilizadores que concordem com eles no Facebook, juntamente com informação sobre as opções que têm sobre a sua privacidade", adianta.
RTP
Imagem: Reuters

Lula perde, Costa recua, Catarina avisa

P
 
 
Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 

Bom dia! Já é quinta-feira
e estas são as últimas lá de fora:  

O Supremo autorizou a prisão de Lula. Ao fim de 11 horas de votações, o recurso do antigo Presidente foi recusado por seis votos contra cinco. Cabe ao juiz Sergio Moro dar a ordem efectiva de prisão. O PT já veio apontar o dedo ao "rasgar da Constituição" mas, é bom lembrar, para além da condenação por causa do apartamento em Guarujá, o ex-Presidente enfrenta mais sete denúncias que ainda têm decisões pendentes.
A Cambridge Analytica acedeu a dados de 87 milhões de utilizadores,mais 37 milhões do que se pensava no início da polémica. Pouco depois, Mark Zuckerberg deu uma conferência por telefone com vários media internacionais, incluindo o PÚBLICO, admitindo que corrigir o Facebook “deve demorar anos”. O Diogo escreve sobre isto, no Editorial a que chamou "a verdade da mentira".
Trump está a preparar novas sanções contra a Rússia: amanhã deve pôrmais meia dúzia de oligarcas próximos de Putin na lista negra, escreveu esta noite oWashington Post. Não sabemos ainda se a lista inclui os oligarcas que o procurador especial Mueller está a investigar, por alegado financiamento à campanha de Trump.
Luther King teve uma homenagem em Washington. 50 anos depois do seu assassinato, milhares de pessoas marcharam em silêncio para assinalar a data. A CNN fez-lhe uma outra (homenagem), com um texto que tem este mote: e se ele tivesse vivido?

O que marca o dia

O recuo de Costa no apoio à Cultura. Eram sete da manhã quando o primeiro-ministro publicou uma carta aberta aos agentes culturais, anunciando para 2,2 milhões para impedir o fecho de estruturas e dar tempo para avaliar os critérios do concurso. Costa antecipou-se às críticas que ouviria no debate quinzenal, só não se sabe se conseguirá com isto travar os protestos de amanhã (as primeiras reacções naTSF, esta manhã, indicam que não). Sobretudo tendo em conta os elogios que faz ao ministro e secretário de Estado.
Os avisos de Catarina Martins. Em entrevista ao PÚBLICO e Renascença, a líder do Bloco deixa um alerta ao primeiro-ministro: “Não pode dar poder de veto ao PSD sobre investimento”; marca as linhas para o programa de estabilidade (rever a meta do défice em baixa “é muito perigoso”; “Para Centeno brilhar, os serviços públicos não podem ficar às escuras”); e aponta a mira a um novo alvo (“Os reitores estão a boicotar a integração de precários”).
Rui Rio também está sob pressão. Paulo Rangel deixou-lhe um desafio. E Montenegro está de saída, mas só do palco do Parlamento.
Entretanto...
O Governo abriu uma guerra de duas frentes, com empresas de meios aéreos.
... deixou os trabalhadores dos hospitais sem respostaface ao problema das progressões nas carreiras (conta o Negócios).
O Parlamento abriu a porta a uma mudança nas telecomunicações,admitindo baixar o período de fidelização, num momento em que as operadoras já antecipam movimentos com uma subida de preços, acrescenta o JN.
E vai receber nos braços uma polémica difícila que atravessa os voos da Ryanair.

Ler devagar

1. Alexander Nix é um vilão de Bond, génio da tecnologia ou vigarista? Quão eficientes eram os métodos vendidos pela empresa Cambridge Analytica, acusada de abusar de milhares de perfis do Facebook para ajudar a eleger Donald Trump e outros políticos? As dúvidas somam-se - sobre os métodos e o que eles dizem sobre o fundador da empresa. O Washington Post fez a lista do que já está à vista.
2. Comiam pizza e jogavam ao pião. Estão acusados de terrorismo. Moraram em Aveiro, onde mandaram imprimir T-shirts com a frase “Islam is beauty forever”. Detidos à espera de julgamento em Monsanto e em França, negam ligações ao Daesh. A Ana Henriques consultou o processo que mostra a vida da dupla em Portugal e as deslocações ao exterior que faziam. E começa assim:"Tinha uma vida de playboy: bebia álcool, tinha namorada e não queria saber da religião para nada."
3. A Itália, a formar governo, pode ficar ainda mais dividida. Um mês depois da ida às urnas em Itália, o Presidente Mattarella começou finalmente a ouvir os partidos e os seus antigos e novos interlocutores. Ontem, na véspera das audiências mais esperadas (aquelas em que o chefe de Estado vai receber os dois verdadeiros candidatos à chefia do governo), um deles decidiu não esconder a estratégia – um risco, já que ninguém tem maioria para governar sozinho. E a estratégia é dividir a direita e o centro-esquerda. Como é que a Itália sai disto, Sofia Lorena?
4. Os novos e velhos "mundos da ansiedade". As “políticas do medo” não se reduzem a geografias concretas. Não são propriedade de sociedades ou “culturas” específicas. São resultado de múltiplos factores históricos, entre os quais o crescente encontro da diferença. Os historiadores José Pedro Monteiro e Miguel Bandeira Jerónimo lembram-nos outros tempos de tensão e ameaça, para nos mostrar que há menos de novo no que falamos hoje do que pensamos. 

A agenda de hoje

É dia de debate quinzenal, que nos dirá se os 2,2 milhões de Costa ajudam a serenar a polémica na Cultura. Dia para ouvir Marcelo e Costa, na conferência internacional “Educação Superior nas situações de Emergência”.
Noutros fórum, é de seguir a assembleia-geral da EDP, que reconduzirá António Mexia na presidência da empresa. E o depoimento de Daniel Proença de Carvalho no julgamento da Operação Fizz.
Mais logo, é noite de teste para o Sporting, que defronta o poderoso Atlético de Madrid, que Jorge Jesus diz ser “o favorito número um” a vencer a prova
Que seja feliz, o Sporting sim, mas sobretudo o seu dia. 
Nós voltamos a falar amanhã. Até já!

Dos 27 municípios com dívidas acima do limite, cinco estão em rutura financeira

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A dívida total dos municípios melhorou em quase 500 milhões de euros em 2017, mas 27 continuam acima do limite legal previsto e, desses, cinco estão em situação de rutura financeira, segundo o Conselho de Finanças Públicas (CFP).
No relatório sobre a 'Execução orçamental da Administração Local 2017' divulgado hoje, o CFP afirma que a dívida total dos municípios diminuiu cerca de 5.033 milhões de euros em 2016 para 4.540 milhões de euros (493 milhões de euros) em 2017.
Ainda assim, no final de 2017, "27 dos 308 municípios encontravam-se acima do limite da dívida total", alertava o CFP.
Recorde-se que a Lei das Finanças Locais (LFL) estabelece que a dívida total do município (que inclui a dívida de entidades participadas pelo município) não pode ultrapassar, em 31 de dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores.
Segundo o CFP, entre os 27 municípios que furam esse limite, 15 têm rácios da dívida entre 150% e 225%: Alandroal, Alpiarça, Celorico da Beira, Covilhã, Évora, Freixo de Espada à Cinta, Gondomar, Lamego, Mourão, Nazaré, Reguengos de Monsaraz, Santa Comba Dão, Santarém, Tabuaço e Tarouca.
Com rácios da dívida entre 225% e 300% estão sete municípios: Alfândega da Fé, Aveiro, Fundão, Paços de Ferreira, Portimão, Seia, Vila Nova de Poiares.
Com dívida total superior em 3 vezes a média da receita corrente líquida entre 2014 e 2016 (rácios de 300%), ou seja, que segundo a LFL estão em rutura financeira, estão cinco municípios: Cartaxo, Fornos de Algodres, Nordeste, Vila Franca do Campo, Vila Real de Santo António.
Segundo o CFP, a "evolução favorável em 2017 resulta num menor número de municípios que teria de recorrer a mecanismos de recuperação financeira ou de saneamento financeiro".
"O número de municípios em situação de rutura financeira (definida pela LFL como aqueles municípios em que o rácio da dívida total é superior a 300%) diminuiu de 7 para 5", refere o CFP.
Assim, a entidade liderada por Teodora Cardoso afirma que, dos 308 municípios, 249 - ou cerca de 80% - encontram-se em situação de equilíbrio financeiro (com rácios abaixo de 100%), segundo a LFL.
De acordo com a LFL, e em função dos rácios de dívida, dos restantes 59 municípios, 32 municípios devem aderir facultativamente ao Saneamento Financeiro (com rácios entre 100% e 150%), 15 têm adesão obrigatória ao Saneamento Financeiro (rácio entre 150% e 225%), 7 podem optar entre a adesão obrigatória ao Saneamento Financeiro ou ao FAM (rácio entre 225% e 300%) e 5 têm adesão obrigatória ao FAM (rácio superior a 300%).
Para apoiar municípios com dívidas elevadas, o FAM foi criado em 2014 com contribuições do Estado e dos municípios. Hoje, ronda os 550 milhões de euros e as contribuições municipais deixam de ser exigidas em 2021.

Fonte: MadreMedia/Lusa
Foto: AFP/ADRIAN DENNIS

Concurso para provimento do lugar de Diretor do Agrupamento de Escolas de Mira

AVISO
Encontra-se aberto o Concurso para provimento do lugar de Diretor do Agrupamento de Escolas de Mira, pelo prazo de dez dias úteis a contar do dia seguinte ao da publicação do Aviso nº 4108/2018, publicado no Diário da República, no dia 27 de Março de 2018.
Para mais informações, pode consultar o Aviso, o Regulamento do Procedimento Concursal e o Formulário de Candidatura em anexo.
Anexos:
Fazer download deste ficheiro (Aviso DR.pdf)Aviso nº 4108/2018, publicado no Diário da República186 kB
Fazer download deste ficheiro (Regulamento Concurso Diretor.pdf)Regulamento do Procedimento Concursal para cargo de Diretor124 kB
Fazer download deste ficheiro (form_candid_diretor.pdf)Formulário de Candidatura para Diretor77 kB

Primeiro-ministro anuncia novo reforço de financiamento de 2,2 milhões de euros para as artes

O primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira, um novo reforço de 2,2 milhões de euros, este ano, no financiamento do programa de apoio às artes, atingindo agora 19,2 milhões de euros, valor que afirmou ultrapassar o referencial de 2009.
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Esta decisão foi transmitida por António Costa através de uma carta aberta que dirigiu ao setor da cultura, que foi publicada no portal do Governo pelas 7 horas.
"Para podermos ter a serenidade necessária à correta avaliação deste novo modelo e sua eventual correção, devemos aumentar a dotação orçamental. Foi isso que decidimos", escreve António Costa.
Com esta solução, por outro lado, segundo o primeiro-ministro, o Governo "não põe em causa o modelo com base no qual o concurso foi realizado".
"Não prejudicamos as 140 entidades que beneficiaram do apoio, não alteramos a avaliação do júri e respetiva hierarquização, e criamos aqui o espaço necessário para uma reflexão serena sobre o novo modelo de concurso que deve ser consolidado. Este reforço de 2,2 milhões de euros significa um total de investimento orçamental, este ano, de 19,2 milhões de euros, o que ultrapassa, aliás, o referencial comparativo de 18,5 milhões de euros do ano de 2009", sustenta.
O novo reforço de financiamento estatal, de acordo com o primeiro-ministro, "simboliza e reafirma, em atos e não apenas em palavras, a aposta [do Governo] na cultura e na criação como uma prioridade estratégica e um desígnio nacional".
Nesta carta de resposta aos agentes culturais que têm contestado os critérios inerentes à aplicação do programa de apoio às artes, o líder do executivo observa que, na presente conjuntura, "há uma circunstância particular que merece ponderação", já que o país está perante "um novo modelo de concurso, cuja avaliação só é necessariamente possível com a conclusão dos resultados".
"Há um conjunto de críticas que têm sido formuladas, que o Ministério da Cultura já assumiu, deverem ser ponderadas para melhorias futuras. Por isso, será porventura prudente não interromper o apoio a entidades que no passado dele beneficiaram antes de termos definitivamente avaliado e consolidado o novo modelo de concurso", defende.
Neste ponto, António Costa deixa também o recado de que "não há apoios vitalícios" e que o seu Governo irá respeitar a avaliação feita pelo júri.
"Mas julgo que é justo que possamos aumentar o orçamento de forma a viabilizar as candidaturas de entidades anteriormente apoiadas e que, neste concurso, mais uma vez o júri considerou elegíveis. Claro que, ao fazer este alargamento, temos também de o estender àquelas entidades que, não tendo beneficiado dos apoios no ciclo anterior, ficaram agora melhor classificadas. De outra forma estaríamos a subverter a avaliação do júri", sustenta.
Na carta aberta, o primeiro-ministro insurge-se também contra a ideia de ter havido agora um corte ou diminuição no apoio às artes.
"Pelo contrário, do anterior ciclo de financiamento para o atual, houve, desde o início, um aumento de 41%. Os números são claros. No quadriénio 2013-2016, a verba alocada foi 45,6 milhões de euros. No ciclo 2018-2021, agora a concurso, a verba inicial era de 64 milhões de euros", aponta.
Costa refere ainda que, no passado dia 20 de março, face à dinâmica do processo em curso, anunciou "um reforço anual de dois milhões de euros para o orçamento de apoio às artes".
"Com esse reforço, o financiamento passou para 72,5 milhões de euros, ou seja, mais 59 por cento face ao ciclo anterior", acrescenta.
Este reforço do Programa de Apoio Sustentado às artes, anteriormente anunciado, aplica-se às seis modalidades dos concursos: circo contemporâneo e artes de rua, dança, artes visuais, cruzamentos disciplinares, música e teatro.
Segundo números da DGArtes, este ano, no total das seis modalidades, foram admitidas a concurso 242 das 250 candidaturas apresentadas. Os resultados provisórios apontam para a concessão de apoio a 140 companhias e projetos.
Sem financiamento, de acordo com estes resultados, ficaram companhias como o Teatro Experimental do Porto, o Teatro Experimental de Cascais, as únicas estruturas profissionais de Évora (Centro Dramático de Évora) e de Coimbra (Escola da Noite e O Teatrão), além de projetos como a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Bienal de Cerveira e o Chapitô.
Estes dados deram origem a contestação no setor, e levaram o PCP e o Bloco de Esquerda a pedir a audição, com caráter de urgência, do ministro da Cultura e da diretora-geral das Artes, em comissão parlamentar.
Lusa

Município de Cantanhede diminuiu a dívida, reduziu o passivo e aumentou a poupança

A redução da dívida e do passivo, o aumento da poupança e o pagamento da totalidade das faturas recebidas até 31 de dezembro de 2017 são os dados mais relevantes do Relatório de Gestão do Município de Cantanhede que o executivo camarário liderado por Helena Teodósio aprovou ontem, 3 de abril, com cinco votos a favor e uma abstenção. Na apreciação ao documento, a presidente da Câmara Municipal enfatiza o significado daqueles indicadores, destacando a“evolução positiva das contas da autarquia e a sustentabilidade das opções que têm pautado a sua atividade”.
A redução da dívida de médio e longo prazo situou-se nos 3.480.295 euros, um decréscimo de mais 24,5% que em 2016, enquanto a de curto prazo baixou 531.338 euros, ou seja, mais 11,32% relativamente ao exercício anterior. “Estes resultados e a diminuição do passivo em 4.818.348 euros mostram bem a assertividade da gestão camarária e o alcance do esforço de consolidação financeira que a autarquia empreendeu no último ano”, sublinha Helena Teodósio.
Outro dado a que a autarca releva é a poupança, que “corresponde a 6.825.250 euros libertados da receita corrente e canalizados para financiamento de despesas de capital, ou seja, para investimento, valor que representa, relativamente a 2016, uma variação positiva de 5,59%, confirmando assim a melhoria da eficiência na gestão das operações no âmbito de um efetivo controlo orçamental da despesa”.
Por outro lado, a Câmara Municipal encerrou as contas de 2017 sem dívidas a fornecedores e com todas as faturas de empreiteiros entradas até 31 de Dezembro liquidadas, o que, “além de ilustrar bem uma disponibilidade de tesouraria muito favorável, ajuda a explicar os 24 dias de prazo médio de pagamento aos fornecedores, menos quatro do que em 2016”, refere a líder do executivo camarário.
Adiantando ainda que os resultados líquidos do exercício ascenderam a 2.735.089.27 euros e que o saldo de gerência transitado para 2018 se cifrou em 303.319 euros, Helena Teodósio perspetiva o futuro “com confiança na execução de um programa queserve o interesse coletivo e que oferece garantias de que serão dados mais alguns passos no processo de desenvolvimento económico e social do concelho. Temos uma agenda ambiciosa para os próximos anos, de acordo com um planeamento que visa a maximização dos benefícios económicos, sociais e culturais numa lógica de sustentabilidade”.
Segundo a autarca, “o objetivo é avançar com a modernização das infraestruturas e dos equipamentos coletivos, melhorando continuamente os fatores que concorrem para a valorização da base económica e do tecido social, no âmbito de uma estratégia em que não será nunca descurada a consolidação financeira da autarquia”.
Na introdução ao Relatório de Gestão de 2017, a presidente da Câmara Municipal considera que o documento “permite perceber o grau de concretização dos objetivos previamente enunciados, aquilatando até que ponto os recursos usados para esse efeito foram os previstos, mas também para perspetivar de que modo o desempenho anual está alinhado com as orientações estratégicas de carácter estrutural. Além de darresposta cabal às exigências dos normativos legais que regulam a sua elaboração, obedecendo a critérios de rigor, transparência, clareza e objetividade da informação, houve o cuidado de apresentar os dados com o devido enquadramento dos conceitos aplicáveis, de modo a facilitar a sua interpretação”, sublinha.

Estágios e Jogos Seleção Portuguesa e Polaca de Futebol de Praia em Buarcos

No âmbito do projeto Figueira Beach Sports City, dinamizado pelo Município da Figueira da Foz, com o objetivo de promover a cidade como um destino preferencial para a prática de desportos de praia, realizar-se-ão entre os dias 10 e 14 de Abril os estágios das Selecções Portuguesa e Polaca de Futebol de Praia.
As Seleções aproveitarão este estágio para realizar dois jogos de teste oficiais nos dias 13 e 14 de Abril pelas 16.30h, na zona desportiva da Praia de Buarcos.
A Seleção Polaca de Futebol de Praia é a primeira Seleção Internacional a usufruir das condições do Centro de Estágio de Desportos de Praia, criado especificamente para o efeito pelo Município da Figueira da Foz, sendo que a Seleção Nacional, repete a sua presença, depois de em Dezembro de 2017 ter realizado o seu primeiro estágio na Figueira da Foz.

IRS: Mais de um milhão de acessos por dia “entopem” o Portal das Finanças

Ao quarto dia mantêm-se as dificuldades para entregar a declaração anual de rendimentos.

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As dificuldades de acesso ao Portal das Finanças mantêm-se quatro dias depois do início do prazo para a entrega da declaração do IRS, que este ano está a ser assinalado por uma afluência dos contribuintes bastante superior à de anos anteriores.
“A capacidade do sistema informático é aumentada todos os anos, mas é impossível prever estes picos nas tentativas de acesso, que chegam a ultrapassar um milhão por dia”, disse à VISÃO Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos.
Este ano, dois factos novos estão na origem da “pressa” dos contribuintes em apresentarem o IRS logo no início do prazo, que começou no domingo, dia 1: o fim da declaração em papel e a obrigatoriedade da sua entrega através da Internet e, acima de tudo, a estimativa divulgada pelo Ministério das Finanças de que, este ano, os reembolsos deverão chegar à carteira dos contribuintes no prazo de 12 dias ou até menos.
Para Paulo Ralha estas duas razões, além de explicarem porque é que “o sistema está a ser solicitado em demasia”, indicam também uma mudança de atitude por parte dos contribuintes: “antes, os utilizadores do portal, deixavam a entrega do IRS para os últimos dias do prazo, mas agora estão a querer fazê-lo logo nos primeiros dias. Tem que haver um equilíbrio porque é impossível dar resposta a estes picos no acesso”.
Outro problema notado por quem conseguiu aceder à sua declaração de IRS, nestes primeiros dias, foi a existência de falhas no simulador que indica a quantia a pagar ou a devolver pelo fisco, depois do acerto final de contas com os contribuintes. Mais uma razão, segundo o sindicalista, para adiar a entrega do IRS por algum tempo, “até estar tudo afinado”.
Para ontem, foi agendada uma reunião entre os responsáveis da Autoridade Tributária e a nova bastonária dos Contabilistas Certificados, Paula Franco. Em comunicado, a bastonário mostrou-se preocupada com a impossibilidade do “normal cumprimento de algumas das mais importantes obrigações declarativas do nosso calendário fiscal”, e disponibilizou-se para discutir “os problemas existentes e resoluções para os mesmos”.
No Ministério das Finanças, são reconhecidos os “problemas pontuais” no acesso ao sistema, mas uma porta-voz garantiu que, apesar dos constrangimentos, “o número de declarações entregues continua a aumentar”. Até às 13h de ontem, dia 3, o fisco já tinha recebido mais de 425 mil declarações de IRS, mais 20% que em igual período do ano anterior. Dessas, 265 mil eram declarações automáticas.
Todos os anos, cerca de 5 milhões de contribuintes entregam a sua declaração anual de IRS ao fisco. Este ano, cerca de 3 milhões terão acesso a uma declaração automática, que deverão confirmar antes de a submeter. Independentemente do tipo de rendimento a declarar, o prazo de entrega vai prolongar-se por dois meses, até 31 de maio.
Visão