Estratégia municipal aposta na regeneração da mancha florestal do concelho, implementando, entre outros, projetos de conservação e gestão.
A Câmara de Águeda tem desenvolvido, ao longo dos últimos anos, um trabalho de conservação e gestão da mancha florestal do concelho, o maior do distrito de Aveiro, implementando projetos em toda a área do Município que passam não só pela reabilitação como pela reflorestação. No último ano, esta aposta estratégica de sustentabilidade ambiental traduziu-se, entre outros aspetos, na plantação de 7.150 árvores em todo o concelho.
“Esta é uma preocupação e aposta objetiva do Município, consciente de que é através das medidas que implementamos em todo o concelho, e que são exemplo e modelo a seguir para outros municípios da região e do país, que contribuímos para a preservação ambiental e para a qualidade de vida das gerações futuras”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, salientando, neste ação, o trabalho que é realizado de uma forma constante e sustentada pelos sapadores florestais e pelos serviços municipais na área do ambiente.
As medidas e ações concretas que a Câmara de Águeda implementa, numa política municipal de aplicação de boas práticas ambientais, permitiram ao Município atingir um índice superior a 80%, em 2020, no índice de sustentabilidade, um indicador atingido apenas por nove municípios do país, e pelo qual recebeu mais uma vez o galardão Bandeira Verde ECOXXI.
A propósito do Dia Mundial da Árvore, que se celebra hoje, o Executivo Municipal (composto por Jorge Almeida, Edson Santos, Elsa Corga e João Clemente) plantou 12 Carvalhos Alvarinho (Quercus Róbur L.) no Parque de Alta Vila. Neste momento simbólico, para além destas árvores, foi plantada uma da mesma espécie oferecida pelo ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), numa ação regional para assinalar esta efeméride.
“Ao plantarmos estas árvores no Parque de Alta Vila, para além do simbolismo associado ao Dia Mundial da Árvore, mantemos o propósito de renovar de vida um parque que é um ex-libris de Águeda”, disse Jorge Almeida, convidando a população a desfrutar deste espaço de excelência natural.
A plantação destas árvores neste parque urbano é um dos exemplos das medidas de intervenção ambiental preconizada pela Câmara de Águeda. Tal como já referido, no último ano, o Município plantou 7.150 árvores em vários projetos realizados em diferentes áreas do concelho.
“Mantemos a nossa aposta na preservação ambiental e na (re)florestação de espécies autóctones e para tal replicamos as medidas e intervenções um pouco por todo o concelho, nas várias freguesias”, frisou Jorge Almeida, acrescentando que se trata de um posicionamento estratégico com vista à aplicação de boas práticas de sustentabilidade ambiental e de engenharia natural.
De referir, a título de exemplo, a intervenção que está a ser realizada, desde Dezembro, nas margens dos rios Águeda e Alfusqueiro, no âmbito do LIFE Águeda – Ações de Conservação e Gestão para Peixes Migradores da Bacia Hidrográfica do Vouga. Nesta ação em concreto, que se prolonga até final do ano, para além da renaturalização dos habitats ribeirinhos e controlo e erradicação das espécies exóticas invasoras, começaram, esta semana, a ser plantadas 1.500 árvores para jusante de Águeda e outras 1.500 para montante.
A intervenção da Câmara de Águeda vai além das zonas ribeirinhas, implementando estratégias de conservação ambiental em toda a mancha florestal do concelho, um posicionamento que visa, por um lado, a proteção do meio ambiente, e, por outro, a prevenção dos incêndios florestais, para além de que é um fator de atração turística para o concelho, com trilhos pedestres e cicláveis que passam em zonas florestais de beleza imperdível.