quarta-feira, 24 de junho de 2020

Câmaras do Porto e Gaia lembram a DGS de que “a noite de São João foi ontem”, depois de a autoridade emitir recomendações esta manhã

Às 10h desta quarta-feira, a Direção-Geral da Saúde lançava nas redes sociais três quadras a lembrar os cuidados a ter no São João. Mas se é verdade que hoje é que é o dia do Santo Popular, o certo é que a festa já passou — e, como lembram os autarcas de Porto e Gaia, passou bem.
A Norte, é a noite mais longa do ano, mas desta vez, por causa das restrições devido à pandemia da covid-19, aconteceu dentro de casa. Durante toda a noite do dia 23 para 24 foi possível ouvir foguetes no Porto, a festejar o São João, que hoje se assinala. O dia do santo é esta quarta-feira, mas a festa, como os outros Santos populares, celebra-se na véspera.
Foi isto que Rui Moreira, o independente que lidera a câmara do Porto, e Eduardo Vítor Rodrigues, socialista à frente da autarquia de Vila Nova de Gaia, vieram esta tarde informar a Direção-Geral da Saúde (DGS) de que "a noite de São João se comemora a 23 de junho, ontem", depois de a DGS divulgar esta manhã, nas redes sociais, recomendações para a noite de São João.
Numa nota conjunta, os autarcas destaca que a noite de São João "decorreu com um elevado nível de civismo e cumprimento rigoroso generalizado de todas as normas atendendo à situação que o país vive relativamente à pandemia".
"Graças ao elevado grau de responsabilidade individual, mas também às medidas tomadas pelas autarquias em coordenação com as forças de segurança, os portuenses e gaienses (mas de uma forma geral todos os munícipes dos 17 concelhos da Área Metropolitana do Porto) deram um extraordinário exemplo ao país, que os presidentes Rui Moreira e Eduardo Vítor Rodrigues sublinham nesta nota", pode ler-se.
A região Norte deixou hoje de ser aquela com maior número de infetados em Portugal, sendo ultrapassada pela de Lisboa e Vale do Tejo, onde o crescimento dos casos levou o Governo a aplicar na terça-feira medidas restritivas específicas para a Área Metropolitana de Lisboa, incidindo sobretudo nos concelhos de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures.
Lisboa continua a ser o concelho com maior número de casos e está agora com um total de 3.191, mais 47 do que na terça-feira, enquanto Sintra está com um total de 2.370 casos, mais 45 do que na terça-feira. Loures tem 1.707 (mais 27 do que na terça-feira), a Amadora está com 1.511 (+32) e Odivelas com 1.017 (+32).
Dos cinco concelhos do Norte com mais casos acumulados apenas Vila Nova de Gaia registou alterações desde segunda-feira, para um total de 1.628 casos (mais 11 casos na terça-feira e mais seis hoje). O Porto, com 1.414 infeções, Matosinhos, com 1.292, Braga, com 1.256, e Gondomar, com 1.093, não registaram alterações.
Pedro Soares Botelho / Madremedia

Um quarto de terras públicas da Amazónia brasileira tem registo ilegal de propriedade

Um quarto de terras públicas da Amazónia brasileira tem registo ...
Quase um quarto das terras públicas na Amazónia brasileira foram registadas ilegalmente como propriedades privadas, aponta um levantamento divulgado pelo Instituto Pesquisa Amazónia (Ipam) e pela Universidade Federal do Pará (Ufpa).
O levantamento descobriu que de 49,8 milhões de hectares de floresta amazónica, uma área que equivale ao tamanho da Espanha, de terras sem destino dos estados e do Governo central do Brasil, cerca de 11,6 milhões de hectares (23%), foram ilegalmente declaradas como imóveis rurais, de uso particular, no sistema nacional de Cadastro Ambiental Rural (CAR).
As terras sem destino na floresta amazónica são áreas que ainda não foram classificadas como zonas de proteção ou para uso sustentável de recursos naturais, como previsto na Lei de Gestão de Florestas Pública do Brasil, de 2006.
Os estados brasileiros eram proprietários da maior parte destas terras, 32,7 milhões de hectares, enquanto o Governo Federal possui 17,1 milhões de hectares.
O levantamento indicou que a apropriação ilegal de terras públicas, ato conhecido no Brasil pelo termo grilagem, se traduz em ações de desflorestação.
Nessas áreas, os pesquisadores identificaram 2,6 milhões de hectares derrubados até 2018, uma área do tamanho do estado brasileiro de Sergipe.
"Tal destruição gerou a emissão de 1,2 bilião de toneladas de CO2, o principal gás do efeito estufa. Oitenta por cento da área desmatada (2,1 milhões de hectares) apresenta registo no CAR, demonstrando a intenção de uso privado de uma área pública", revela o levantamento.
Se toda a área registada até hoje como propriedade privada na Amazónia brasileira fosse legalizada, de 2,2 a 5,5 milhões de hectares poderiam ser derrubados nos próximos anos -- isso seguindo os limites definidos pelo código florestal do país.
A pesquisa mostrou ainda que, nos últimos anos, a apropriação ilegal de florestas em áreas sem destino aumentou.
Em 2019, foi a categoria fundiária onde mais se derrubou floresta na Amazónia, de acordo com dados do Deter, o sistema de alertas de desmatamento do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A tendência se mantém em 2020.
Paulo Moutinho, do Ipam, um dos autores principais do estudo, explicou que na Amazónia pessoas chamadas popularmente de grileiros apropriam-se indevidamente destas terras públicas registando-as como suas ou no nome de outras pessoas que atuam como fantasmas para em seguida desflorestar os locais.
"Depois de desflorestar a área, coloca algumas cabeças de gado para se dizer pecuarista e tenta de todos os jeitos a regularização, ou espera um desavisado comprar a terra. Uma vez vendida, essa terra entra no sistema de produção agropecuária, e o novo dono e seus produtos carregam esse passivo, enquanto o grileiro passa para a próxima área", acrescentou o especialista.
Os investigadores frisaram que o CAR, sistema brasileiro de registo de terras, constituído por um sistema de autodeclaração dos proprietários de terra, permite que infratores tentem forjar uma ocupação irregular declarando-a como regular. Por isso, segundo os investigadores, é preciso barrar a validação desses cadastros falsos no sistema.
"Esses registos estão na base de dados do Governo. Para atuar contra a ilegalidade, é fundamental que o poder público atue para, no mínimo, avaliar a legalidade da ocupação destas áreas, pois isso é roubo do património público", disse Moutinho.
Já a pesquisadora Claudia Azevedo-Ramos, da Ufpa, que liderou o estudo, destaca o papel dessas florestas em processo de apropriação ilegal para a preservação do meio ambiente.
"É preciso destinar essas florestas para fins de proteção e uso sustentável. Preservar esses ecossistemas significa respeitar os direitos das populações tradicionais e indígenas, que muitas vezes são expulsos pelos grileiros, além de manter a chuva e o clima estáveis, fundamentais para a produção agrícola na Amazónia", concluiu.
Lusa

PSD cancela Universidade de Verão devido à pandemia

PSD cancela Universidade de Verão devido à pandemi - Atualidade ...
O PSD cancelou a Universidade de Verão da JSD, a tradicional iniciativa de formação política e que funcionava como 'rentrée' do partido, devido à pandemia de covid-19, disse hoje à Lusa fonte oficial social-democrata.
Em maio, o presidente do PSD, Rui Rio, já tinha anunciado o cancelamento da festa do Pontal no Algarve e do Chão da Lagoa na Madeira devido à covid-19, justificando a decisão com "as regras do bom senso".
"Seguindo as regras do bom senso, e de respeito pela lei e pela saúde de todos nós, o PSD decidiu não realizar nenhuma das suas festas de Verão, designadamente a do Chão da Lagoa na Madeira e a do Pontal no Algarve. Só com disciplina e unidade conseguiremos vencer a covid-19", escreveu então Rio numa publicação na rede social Twitter.
Nessa altura, ainda estava a ser ponderada a realização da Universidade de Verão, em moldes diferentes, mas o PSD decidiu agora cancelá-la.
A Universidade de Verão é uma iniciativa de formação de jovens quadros criada em 2003 e promovida conjuntamente pelo PSD, a JSD, o Instituto Sá Carneiro e o Partido Popular Europeu. Junta cerca de cem pessoas, entre os jovens e a organização num hotel de Castelo de Vide (Portalegre) e realiza-se habitualmente entre final de Agosto e início de setembro.
A Universidade de Verão do PSD nasceu quando o partido era liderado por Durão Barroso, e a ideia inicial era funcionar apenas como um palco de ?rentrée' para o líder, evoluindo depois para um projeto de formação de jovens quadros, modelo que vigora até hoje.
São selecionados anualmente cerca de 100 jovens entre as centenas de candidaturas, tendo em conta critérios de género, idade e distribuição geográfica. Com direito a jornal diário e um canal de televisão interno, no final todos os "alunos" recebem um diploma.
Pela iniciativa passam habitualmente as principais figuras do partido, com o encerramento a cargo do presidente do PSD, e também muitos convidados de outras formações políticas - o antigo Presidente da República e fundador do PS Mário Soares foi um deles, em 2011 -, bem e personalidades independentes.
Os dados da Direção Geral de Saúde indicam 1.543 mortes relacionadas com a covid-19 em Portugal e 40.104 casos confirmados desde o início da pandemia.

Reino Unido regista 154 mortes, ultrapassa as 43 mil

Reino Unido regista 154 mortes, ultrapassa 43 mil
O Reino Unido registou 154 mortes nas últimas 24 horas, menos do que na véspera, elevando para 43.081 o total acumulado durante a pandemia de covid-19, anunciou hoje o ministério da Saúde britânico.
Dos 232.086 testes efetuados, 653 foram positivos, aumentando para 306.862 o número de casos de contágio desde o início da pandemia.
Na terça-feira, o balanço tinha sido de mais 171 mortes e 874 novos infetados relativamente à véspera.
A redução da mortalidade e da taxa de infeção levou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciar a reabertura no início de julho de bares, restaurantes, cabeleireiros, museus e cinemas -- encerrados desde o final de março.
No entanto, representantes da classe médica escreveram hoje uma carta aberta na publicação especializada British Medical Journal alertando para o "risco real" de uma segunda vaga da pandemia do novo coronavírus quando o país está prestes a entrar numa fase importante do fim do confinamento.
"Embora seja difícil prever o formato da pandemia no Reino Unido, as evidências disponíveis mostram que os focos são cada vez mais prováveis e que uma segunda vaga constitui um risco real", escreveram os signatários, entre os quais o presidente da Associação Médica Britânica, que representa os médicos do Reino Unido.
Os signatários pedem o estabelecimento de uma comissão "construtiva" e "não partidária" que produzirá uma avaliação a partir de agosto e no final de outubro, o mais tardar.
Lusa

PR diz que Portugal está “longe dos cenários de pré-rutura ou rutura” do SNS

PR diz que Portugal está "longe dos cenários de pré-rutura ou ...
O Presidente da República defendeu hoje que a situação de Portugal no âmbito da pandemia de covid-19 está "longe dos cenários de pré-rutura ou rutura" do Serviço Nacional de Saúde (SNS), verificando-se uma tendência decrescente no número de mortes.
No final da reunião com especialistas para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, no Infarmed (Lisboa), o chefe de Estado explicou que na "longa reunião de hoje se fez, entre outras, uma reflexão sobre os resultados do desconfinamento, feito em três momentos no país".
"A realidade atual mostra que não se verificou uma subida em termos de óbitos, há uma tendência relativamente estável decrescente; relativamente aos internados, hospitalizados ou internados em cuidados intensivos, existe nos últimos dias, nas últimas semanas, uma ligeira subida numa tendência que é de estabilização da descida, longe dos cenários de pré-rutura ou rutura como aconteceria num cenário de duplicação do numero de infetados por causa dos desconfinamentos", defendeu.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou ainda que foi feita uma análise comparativa com outros países, quer nos efeitos do desconfinamento, quer no número de testes realizados.
"Portugal está no grupo dos cinco países que mais testes realizaram por cem mil habitantes, o que não é indiferente quando se compara o número de infetados", sublinhou.
Lusa

Aveiro otimiza a recolha seletiva de biorresíduos no município



O SMART BIOWASTE é uma das soluções premiadas, do Aveiro Urban Challenges, que vem otimizar as necessidades do município, a nível ambiental. O desenvolvimento desta tecnologia, tornará o processo de recolha de biorresíduos (restos alimentares e resíduos de jardim), mais eficaz, uma vez que o software permitirá, entre várias coisas, monitorizar a capacidade dos contentores e gerir os seus circuitos de recolha, ao mesmo tempo que incentivará os utentes a melhorar a sua performance ao nível da separação dos biorresíduos. O desafio foi lançado pela VEOLIA, entidade parceira da iniciativa, que acontece no âmbito do projeto Aveiro Tech City
Das 39 candidaturas recebidas, o júri pré-selecionou 15 entidades que tiveram a oportunidade de apresentar a sua solução para um dos cinco desafios definidos, em colaboração com os parceiros Aveiro Tech City. A 2BConnect é uma das cinco start-ups vencedoras, premiadas pela solução que apresentaram na área do ambiente, mobilidade e energia.
O SMART BIOWASTE é um sistema de gestão da recolha seletiva de biorresíduos, que pretende abordar todas as fases do processo. Construída a pensar nas cidades inteligentes, a plataforma que dá vida ao sistema permitirá interagir com uma grande variedade de metodologias IoT, com o objetivo de implementar métodos de trabalho mais eficientes, adaptados às necessidades específicas de cada cidade.

Projetado para ser usado por entidades de recolha de biorresíduos, esta plataforma permitirá interagir com todos os elementos operacionais do processo de recolha e planeamento preditivo, assim como, vai permitir fazer o registo do inventário e operação dos contentores, tendo em conta o planeamento inteligente de circuitos de recolha através da monitorização dos níveis de volume dos mesmos. A plataforma pretende ainda informar e responsabilizar os utentes a melhorar a separação de biorresíduos através de incentivos, materializados em ofertas de serviços e/ou equipamentos patrocinados, que contribuirão para uma maior valorização da atividade de recolha dos biorresíduos.

A 2BConnect será premiada com o valor total de 20.000€ para o desenvolvimento desta solução, até outubro deste ano. Nas próximas semanas, cumprindo o programa desta ação, os finalistas vão iniciar o desenvolvimento dos respetivos projetos, recebendo mentoria dos nossos parceiros, bem como da Beta-i.

O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.

Isabel Carriço


VISEU, amanhã | Agenda do dia (com Reunião do Executivo Municipal)


CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU REDUZ O ENDIVIDAMENTO EM 25% | RÁDIO ...
AGENDA | 25 de junho de 2020
9H30
Reunião do Executivo Municipal de Viseu
O Executivo Municipal de Viseu reúne amanhã, quinta-feira, pelas 9H30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Da ordem de trabalhos constam, entre outros temas, a aprovação do plano final de consignação da Mobilidade Suave, nomeadamente a execução da 1ª fase da ciclovia de Viseu; a aprovação dos termos da candidatura ao programa operacional CENTRO 2020, no domínio da “Sustentabilidade e eficiência no uso de recursos”, relativa à componente “MUV BIKE”, especificamente o sistema de bicicletas públicas partilhadas (Bike Sharing); e a aprovação de um protocolo de cooperação interinstitucional, tendo em vista a animação económica, turística e cultural local no verão de 2020.

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, falará aos Órgãos de Comunicação Social, pelas 11H30, realizando uma comunicação-síntese da reunião, nos Paços do Concelho.


16H00
Consignação da empreitada de requalificação do Bairro de Santa Rita, em Abraveses

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, e o Vereador com o pelouro das Obras Municipais, João Paulo Gouveia, participam amanhã do ato público de consignação da empreitada de requalificação do Bairro de Santa Rita, em Abraveses (junto ao Polidesportivo), pelas 16 horas. A intervenção decorre no âmbito do programa municipal “Eu gosto do meu Bairro”.

Depois de receber “luz verde” por parte do Tribunal de Contas, avançam assim as obras num dos bairros mais antigos de Viseu, datado dos anos 70. O investimento ascende a 940 mil euros e o prazo de execução da obra é de um ano.

O projeto de requalificação contempla, essencialmente, trabalhos ao nível de passeios, arruamentos, estacionamento, espaços verdes, acessibilidades (melhorias ao nível da mobilidade condicionada), iluminação pública, redes de abastecimento de água, drenagem de esgotos e pluviais, para além de instalações elétricas e telecomunicações, entre outras.

18H00
Visita guiada do artista Pedro Cabrita Reis à exposição “I Dreamt Your House Was a Line” e lançamento do livro, na Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea

A Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea de Viseu recebe amanhã, pelas 18 horas, o artista contemporâneo Pedro Cabrita Reis, que realizará uma visita guiada à sua exposição/instalação “I Dreamt Your House Was a Line”, a primeira depois da inauguração, que decorreu no passado dia 18 de maio, Dia Internacional dos Museus.

Participam desta iniciativa o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, o Vereador da Cultura, Jorge Sobrado, e a Presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves, Ana Pinho.

Por esta ocasião, é também lançado o livro homónimo que celebra a escultura reinstalada em Viseu, no ano 2020, a mais recente versão da sua obra, sucessora de todas as outras versões que viajaram pela Europa desde a sua conceção, em 2003, em Dartmouth, nos EUA. Marca ainda presença no Centro de Arte Contemporânea, para este lançamento, Nuno Crespo, autor do ensaio encomendado para esta publicação.

Esta é uma publicação coeditada pelo Município de Viseu e pela Fundação de Serralves (que, desde 2017, acolhe a exposição na sua Coleção).  

A propósito da presença do artista em Viseu, e do lançamento do livro da exposição, decorrerá ainda uma breve conversa entre este e o autor do ensaio Nuno Crespo.

Pedro Cabrita Reis é um dos mais reconhecidos artistas contemporâneos do país. Esta é a primeira vez que expõe a “solo”, em Viseu. O artista é conhecido pelas suas amplas instalações e construções. Esta obra, embora dialogando com estruturas edificadas e a linguagem da construção é, simultaneamente, uma forma expandida de pintura em que questões como figura, fundo, gesto, abstração, perceção ótica e corpórea assumem uma escala arquitetónica. A exposição “I Dreamt Your House Was a Line” está patente neste Museu Municipal até ao dia 15 de novembro.


TEATRO AVEIRENSE REALIZA “CICLO EUROPA”


Conversas depois de cena com Carlos Moedas, Jacinto Lucas Pires e João Garcia Miguel
O Teatro Aveirense realiza um ciclo sobre a Europa, apresentando dois espetáculos e duas conversas em torno deste tópico tão relevante para o quotidiano dos portugueses. O Ciclo Europa irá decorrer esta sexta-feira e sábado, dias 26 e 27 de junho, com os espetáculos “Sr. Moedas”, da Companhia João Garcia Miguel e “Canto da Europa – Leitura Encenada”, de Jacinto Lucas Pires.
Após o espetáculo de sexta-feira, Carlos Moedas participa em “Conversas depois de cena”, enquanto que no sábado, Jacinto Lucas Pires será o convidado deste momento especial. João Garcia Miguel estará presente nas “Conversas” dos dois dias.
O Ciclo Europa começa com o espetáculo “Sr. Moedas”, na sexta-feira. Um monólogo interpretado pela atriz Sara Ribeiro, que em palco se desdobra em múltiplas personagens. O espetáculo faz uma introspeção aos tempos de Carlos Moedas em Bruxelas, tendo como inspiração a própria visão do ex-Comissário sobre a Europa e a sua experiência na Comissão Europeia. “Sr. Moedas” e a importância da União Europeia na vida de todos nós.
“Através da entrevista que realizámos ao Comissário, tivemos acesso privilegiado às suas histórias, ideias e vivências, pelo que as transportámos para cena, transmitindo não só aspetos relativos à sua experiência profissional, mas também fazendo um retrato pessoal, abordando até a sua infância no Alentejo, o período de escola e a família”, explica João Garcia Miguel, autor e encenador do espetáculo.
Antes de chegar ao Teatro Aveirense, a peça passou por Lisboa, Holanda, Roménia, Itália e Letónia, integrando a iniciativa internacional “Comichão Europeia”: “Depois de toda a viagem que fizemos com esta produção, percebemos que era tão importante dar a conhecer a visão portuguesa face a Europa além-fronteiras, como promover o debate e questionamento entre os portugueses e é por isso que estamos a levar a peça mais longe, também fora das grandes cidades, porque a Europa é um assunto de todos”, acrescenta o encenador.

Canto da Europa
No dia seguinte, sábado, 27 de junho, o Salão Nobre do Teatro Aveirense recebe “Canto da Europa – Leitura Encenada”, um texto de Jacinto Lucas Pires que canta um continente, olhando-o a partir de um dos seus cantos. É Portugal, no canto da Europa, a cantar o continente dos seus sonhos e das suas realidades. Encontro de teatro e música, este espetáculo é também marcado pelo confronto entre o contemporâneo e o erudito. E esse é o caminho para cantar um continente também ele feito de confrontos de ideias, culturas e de épocas.

AVEIRO TECH CITY OTIMIZA A RECOLHA SELETIVA DE BIORRESÍDUOS NO MUNICÍPIO
Aveiro Urban Challenges 

O SMART BIOWASTE é uma das soluções premiadas, do Aveiro Urban Challenges, que vem otimizar as necessidades do município, a nível ambiental. O desenvolvimento desta tecnologia, tornará o processo de recolha de biorresíduos (restos alimentares e resíduos de jardim), mais eficaz, uma vez que o software permitirá, entre várias coisas, monitorizar a capacidade dos contentores e gerir os seus circuitos de recolha, ao mesmo tempo que incentivará os utentes a melhorar a sua performance ao nível da separação dos biorresíduos. O desafio foi lançado pela VEOLIA, entidade parceira da iniciativa, que acontece no âmbito do projeto Aveiro Tech City.
Das 39 candidaturas recebidas, o júri pré-selecionou 15 entidades que tiveram a oportunidade de apresentar a sua solução para um dos cinco desafios definidos, em colaboração com os parceiros Aveiro Tech City. A 2BConnect é uma das cinco start-ups vencedoras, premiadas pela solução que apresentaram na área do ambiente, mobilidade e energia.
O SMART BIOWASTE é um sistema de gestão da recolha seletiva de biorresíduos, que pretende abordar todas as fases do processo. Construída a pensar nas cidades inteligentes, a plataforma que dá vida ao sistema permitirá interagir com uma grande variedade de metodologias IoT, com o objetivo de implementar métodos de trabalho mais eficientes, adaptados às necessidades específicas de cada cidade.
Projetado para ser usado por entidades de recolha de biorresíduos, esta plataforma permitirá interagir com todos os elementos operacionais do processo de recolha e planeamento preditivo, assim como, vai permitir fazer o registo do inventário e operação dos contentores, tendo em conta o planeamento inteligente de circuitos de recolha através da monitorização dos níveis de volume dos mesmos. A plataforma pretende ainda informar e responsabilizar os utentes a melhorar a separação de biorresíduos através de incentivos, materializados em ofertas de serviços e/ou equipamentos patrocinados, que contribuirão para uma maior valorização da atividade de recolha dos biorresíduos.
A 2BConnect será premiada com o valor total de 20.000€ para o desenvolvimento desta solução, até outubro deste ano. Nas próximas semanas, cumprindo o programa desta ação, os finalistas vão iniciar o desenvolvimento dos respetivos projetos, recebendo mentoria dos nossos parceiros, bem como da Beta-i.
O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.


“Juntos pela floresta, todos contra o fogo no Concelho de Estarreja 2020” Inscrições até dia 02 de julho

Estão abertas inscrições para a 14ª edição do projeto “Juntos pela Floresta, todos contra o fogo no Município de Estarreja”, até ao dia 02 de julho no GAME – Gabinete de Atendimento do Munícipe. Promovido pela Câmara Municipal, o projeto tem como missão contribuir para a redução da área ardida e do número de ocorrências no concelho.
Pretende-se que a iniciativa avance no terreno no período entre 13 a 30 de julho. O projeto pretende integrar um total de 18 jovens.
O projeto existe em Estarreja desde 2006, constituindo uma mais-valia, quer para os jovens participantes, quer para a floresta do concelho. Coordenado pelo Gabinete de Proteção Civil e Florestal do Município, o projeto conta com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Estarreja e Guarda Nacional Republicana.

BREVE DESCRIÇÃO DO PROJETO
O Projeto existe em Estarreja desde 2006. É coordenado pelo Gabinete de Proteção Civil e Florestal da Autarquia que articula com os Agentes da Proteção Civil locais (Bombeiros e GNR) as ações desenvolvidas.
Colaboram o Setor de Higiene e Limpeza Pública e o Setor de Ambiente da Câmara Municipal de Estarreja.
Este Projeto faz parte integrante do POM 2020 (Plano Operacional Municipal), aprovado pela CMDF (Comissão Municipal de Defesa da Floresta).

Objetivo geral:
Contribuição para a redução da área ardida e do número de ocorrências no Concelho de Estarreja.

Objetivos específicos:
- Vigilância móvel ativa (bicicleta)
- Alerta de fogos florestais
- Recolha de lixo em áreas florestais
- Georreferenciação de lixeiras clandestinas em espaço florestal
- Meio de dissuasão
- Sensibilização da população
- Inserção no Plano Operacional Municipal de cada ano

Quem pode participar:
Jovens com idades compreendidas entre os 16 e 25 anos e que preencham os requisitos do projeto “Estarreja Compartilha”.

Requisitos:
- Autonomia e responsabilidade
- Espírito de equipa e de entreajuda
- Saber andar de bicicleta
- Respeito pela natureza

O que oferecemos:
- Formação (área florestal do concelho, legislação sobre o setor florestal, orientação em campo).
- Contacto com a proteção civil (autarquia, bombeiros, GNR)
- Seguro
- Bolsa (1€/hora – máximo 100 horas por mês)
- T-shirt do projeto
- Luvas
- Certificado de participação
- Máscaras de proteção
- Solução antisséptica de base alcoólica

O que emprestamos:
Kit 1.ºs socorros
Binóculos
Bússolas
Cartografia
Bicicleta e capacete (se necessário)

CALENDARIZAÇÃO
Horário do projeto 10h – 16h (contínuo)
Turnos (dias consecutivos, inclui fim de semana)
1.º Turno 13 a 21 de julho
2.º Turno 22 a 30 de julho

Carla Miranda

Este Vírus Que Nos Enlouquece: A primeira tradução é portuguesa


Portugal é o primeiro país a publicar a tradução do livro Este Vírus Que Nos Enlouquece, de Bernard-Henri Lévy. Editado pela Guerra e Paz, Editores, na colecção Livros Vermelhos, a obra chega às livrarias portuguesas a 7 de Julho, três dias antes da publicação nos Estados Unidos (Yale University Press), em Espanha e em Itália, neste caso pela E La Nave Va, editora fundada por Umberto Eco.
 
Com entrada directa para 1.º lugar no top de Não-Ficção da FNAC, em França, e em 7.º no top FNAC de todos os livros, Este Vírus que nos Enlouquece, de Bernard-Henri Lévy, chegou carregado de controvérsia às livrarias francesas no dia 10 de Junho.
 
Bernard-Henry Lévy, que recentemente esteve em Portugal, abrindo na Gulbenkian o congresso de homenagem aos 40 anos de vida literária de António Lobo Antunes, enviou já uma primeira mensagem aos leitores de língua portuguesa.
 
«Deixa-me muito feliz reencontrar os meus amigos portugueses e brasileiros com a edição de Este Vírus Que Nos Enlouquece, numa editora que se chama Guerra e Paz e na colecção Livros Vermelhos. Livros Vermelhos, na Guerra e Paz, Um Vírus Que Nos Enlouquece é todo um programa.»
 
A tradução do original francês é de João Luís Zamith e de André Tavares Marçal, com revisão de Ana de Castro Salgado. Neste livro, o filósofo denuncia a tentativa visível de utilização da pandemia pelos usurários da morte e pelos tiranos da obediência, cujo objectivo é estrangular a liberdade dos cidadãos a coberto da urgência sanitária e do delírio higienista.
 
Uma tese polémica, num pequeno livro de grande intensidade emocional. Nas livrarias portuguesas a 7 de Julho.
 
Este Vírus Que Nos Enlouquece
Bernard-Henri Lévy
Não-Ficção / Ensaio
104 páginas · 15x20,5 · 12,00 €
Nas livrarias a 7 de Julho
Guerra e Paz, Editores


Discurso do líder da bancada, João Cardoso, na Assembleia Municipal 24 de Junho 2020, Dia do Concelho. de Figueiró dos Vinhos



Exmo. Senhor ...
Minhas Senhoras e meus Senhores,

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Luís Vaz de Camões

As festividades em honra de S. João Batista, padroeiro de Figueiró dos Vinhos são por excelência motivo de orgulho de todos os Figueiroenses.
Dia em que revisitamos as nossas raízes, a nossa identidade, os nossos antepassados – homens e mulheres – que ano após ano, século após século, consolidaram as nossas fronteiras e lhe deram consistência, transformando a floresta em rendimento, o campo em sustento, o municipalismo em autonomia concelhia, a fixação da população em riqueza. Quanto mais nos reencontramos com o nosso passado, mais afirmamos o nosso presente e mais projetamos o nosso futuro. E esse futuro somos nós!
A nossa história fez-se de encruzilhadas da grandeza da alma e generosidade dos nossos heróis e dos muitos anónimos que percorreram lado a lado nas guerras e nas conquistas, nas festas e nas folias, nas alegrias e nas adversidades, na altivez e na humildade.
Somos Figueiroenses! Somos a semente do nosso próprio futuro!

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança,
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
Luís Vaz de Camões

O Cardeal D. José Tolentino de Mendonça no discurso que proferiu na cerimónia do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, convidou-nos a refletir sobre a “afirmação da vida e da saúde” lembrando que “todas as vidas contam”. No momento em que nos últimos meses se abateu “sobre nós uma imprevista tempestade global que condicionou radicalmente as nossas vidas e cujas consequências estamos ainda longe de mensurar. A pandemia que principiou como uma crise sanitária tornou-se uma crise poliédrica, de amplo espetro, atingindo todos os domínios da nossa vida comum. Sabendo que não regressaremos ao ponto em que estávamos quando esta tempestade rebentou, é importante, porém, que, como sociedade, saibamos para onde queremos ir”.

Desconfinar é sentir-se protagonista e participante de um
projeto mais amplo e em construção, que a todos diz respeito.
Cardeal José Tolentino de Mendonça

Num momento em que o país e os portugueses estão mobilizados para este combate e se tenta retomar alguma dinâmica económica e social cabe-nos, uma vez mais, ter uma palavra de reconhecimento e agradecimento aos profissionais de saúde que na linha da frente do combate à pandemia todos os dias arriscam a sua vida para salvar a do próximo.
Reconhecemo-lo nos profissionais de saúde, mas também em todos os outros que desde a primeira hora têm vindo a garantir o socorro de emergência, a segurança pública, o acesso a bens e serviços essenciais a toda a comunidade, a higiene e limpeza de locais públicos, a cuidar dos mais velhos e necessitados, bem como a toda a população que colaborou e respeitou o apelo ao isolamento social e acatou as ordens impostas pelo Estado de Emergência e as recomendações das Autoridades. Agradecemos e elogiamos o esforço de todos os que desempenhando as suas funções nas mais diferentes áreas, enfrentam riscos acrescidos, sem nunca perderem o seu espírito de missão e o verdadeiro sentido de serviço público.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria;
E em mi converte em choro o doce canto.
Luís Vaz de Camões

Três anos passaram sobre a tragédia dos incêndios. A intensidade com que todos vivemos aqueles dias não permite que nos esqueçamos do que aconteceu: as pessoas, o sofrimento, a perda de familiares e amigos, a destruição de bens e património das muitas vítimas que ficaram mais pobres. Uma palavra de esperança e de coragem a quem viveu e ainda vive este drama. Jamais esqueceremos.
É tempo de termos consciência de que o futuro de Figueiró dos Vinhos é aquilo que os figueiroenses quiserem que seja. É, porventura aí que se encontra a esperança e a sobrevivência das gerações futuras. Para isso é essencial refletir sobre as políticas e sobre a dimensão ética da decisão pública local e nacional.
Recordamos as palavras do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa proferidas após a cerimónia de homenagem às vítimas dos incêndios: “Houve mudança de legislação, houve medidas tomadas, o problema é o terreno. E o terreno é feito com pessoas de carne e osso, com realidades económicas e sociais. Pessoas e famílias que não têm meios para poderem agir em muitos casos, os condicionamentos económicos e sociais que acabaram por tornar difícil a aplicação dessas medidas. Tudo tem a ver com um problema que eu disse, que é o desenvolvimento económico e social”.
Na verdade, esta constatação de que o maior problema é o desenvolvimento económico e social, faz-se sentir de forma muito significativa na vida dos figueiroenses.
O que faz um concelho forte é a sua capacidade de gerar riqueza, promover o investimento e o emprego e fixar e aumentar a sua população. Em 2013, o então candidato do PS, Jorge Abreu estabeleceu como “prioridade a fixação de pessoas em Figueiró”. Os últimos números do Instituto Nacional de Estatística revelam o que tem sido a estratégia fracassada da gestão socialista no nosso concelho: a perda acentuada de população.
De idêntico modo, os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Emprego e Formação Profissional revelam que o desemprego está a aumentar e o emprego a diminuir no concelho de Figueiró dos Vinhos. A realidade é ainda mais dramática pois Figueiró dos Vinhos é um dos três municípios que está em contraciclo com todos os outros concelhos do distrito de Leiria: há agora mais pessoas sem emprego do que há um ano.
Também o Conselho de Finanças Públicas se tem pronunciado, mais uma vez, sobre o Município de Figueiró dos Vinhos. O problema não é novo e bem o dispensávamos. Não sendo novo, nem para o Conselho de Finanças Públicas, nem para a Direção-Geral das Autarquias Locais, podemos até dizer que é recorrente na gestão socialista da câmara municipal. Refere o Relatório nº 5/2020, recentemente tornado público, que no final de 2019 quase dois terços dos municípios portugueses apresentavam um Prazo Médio de Pagamentos inferior a 30 dias. Em contraciclo com estes concelhos está a câmara de Figueiró dos Vinhos com um prazo médio de pagamento superior a sete meses (211 dias). Também a Direção-Geral das Autarquias Locais confirma este número na publicação que fez em 28 de abril de 2020. Dos 308 municípios do país há 296 concelhos que pagam melhor que Figueiró dos Vinhos e apenas 11 que pagam a prazo superior.
Na Saúde não se prevê melhoras. Os Figueiroenses bem podem esperar por soluções para os seus problemas, na mesma medida em que o executivo PS, sem capacidade reivindicativa e de reconhecimento pelos seus pares, pode esperar pelo agendamento de uma reunião que não consegue com a Ministra da Saúde, também ela PS. Relembramos que a verba prevista pela câmara municipal de Figueiró dos Vinhos nas Grandes Opções do Plano para 2020 e no que respeita a Melhoria das Condições de Acesso aos Cuidados Primários de Saúde é de 500€.
No Turismo é mais do que evidente a ausência de uma estratégia coerente que alavanque o concelho num setor em que temos inúmeras potencialidades. Mais uma vez as nossas praias fluviais ficaram sem Bandeira Azul. Também aqui a verba prevista nas Grandes Opções do Plano para 2020 para a reformulação/dinamização de Espaços Públicos na vila e nas Freguesias mereceu uns previstos 500€, e o Parque de Campismo ficou orçamentado com 1€, apenas para manter a rúbrica aberta.
Hoje, lamentamos também que as comemorações do Dia do Concelho não possam englobar as cerimónias religiosas e a evocação ao nosso santo padroeiro S. João Batista, sendo no entanto compreensível esta medida. Porém, o que não é compreensível é que a nossa igreja matriz continue fechada e vedada aos figueiroenses com grave prejuízo para os paroquianos e para a dinamização do comércio local.
Não há dúvida que o Turismo é um fenómeno de extrema complexidade. Torna-se necessário planear um conjunto de atrativos que provoque o desejo de permanecer, para não criarmos, por nossas próprias mãos, o turista de passagem. Vejam-se, por exemplo, as repercussões da constituição da Cooperativa do Ramo Cultural. REDE CULTURA 2027 LEIRIA – Cooperativa de Responsabilidade Limitada. O que ganha Figueiró dos Vinhos com esta Cooperativa do Ramo Cultural se a oferta de produtos culturais, subjacente à viabilidade da mesma, está dependente da população que serve? O Estudo de viabilidade económica subjacente à sua constituição alerta para a evolução negativa da população em 11 municípios onde se inclui Figueiró dos Vinhos, sendo que estes representam apenas 30% da população global enquanto os outros 15, os chamados grandes municípios a maioria do litoral, registaram uma evolução positiva em termos demográficos e representam 70% da população global.
A falta de empenho na captação de investimento privado, o desequilíbrio financeiro e aumento da dívida da câmara municipal, as graves problemáticas da gestão da água e saneamento, entre tantos outros fatores exige uma dimensão superior da instância política.

E afóra este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mór espanto,
Que não se muda já como sohia
Luís Vaz de Camões

Temos defendido que as políticas municipais devem potenciar o desenvolvimento económico e a captação de investimento gerador de riqueza e emprego para o nosso concelho. Hoje, como no futuro, essas políticas são e serão cada vez mais decisivas na concorrência entre os municípios para atração de atividades económicas dos diversos setores e para a fixação de populações.
Conscientes das nossas responsabilidade e dos desafios que nos esperam, desejamos neste dia assegurar aos Figueiroenses que somos essa alternativa, que não nos conformamos, nem resignamos perante o estado a que o concelho chegou, transmitindo-lhes um sinal de esperança, na convicção de que podem contar connosco e com a nossa determinação para lutar por um concelho próspero, desenvolvido, moderno, com emprego, que apoie os mais desprotegidos e que crie condições para os mais jovens aqui se fixarem e viverem.
Um presente e um futuro construído com políticas credíveis direcionadas para a criação de emprego, capazes de estancar a desertificação humana e que visem o desenvolvimento económico e o turismo, o apoio às famílias, às empresas e ao comércio local. Mas também outras que perspetivem uma intervenção mais marcante do município na educação, na cultura, na ação social, na habitação e urbanismo, no saneamento e qualidade de Vida. Em suma é preciso inverter esta política que tem levado ao empobrecimento do concelho e dos Figueiroenses.
A terminar agradecemos a todos e a cada um dizendo que é para nós uma honra servir o Concelho de Figueiró dos Vinhos. O PSD e os seus eleitos, na Câmara, na Assembleia Municipal e nas Juntas e Assembleias de Freguesia, continuarão determinados em levar por diante o mandato que lhes foi confiado pelos cidadãos do concelho, honrando os seus compromissos na oposição e assumindo com frontalidade e determinação a diferença de um projeto alternativo para o concelho, sendo certo de que se fossemos poder faríamos muitas coisas melhor, de forma diferente e certamente com melhores resultados para as pessoas e para o desenvolvimento e progresso do nosso território.


Viva o concelho de Figueiró dos Vinhos!
Viva Figueiró! 



AVEIRO | CONCLUÍDA PERMUTA PARA CONSTRUÇÃO DE NOVA ROTUNDA NO “TÚNEL DE ESGUEIRA”


Projeto está em fase final de execução. Concurso público da obra é lançado durante o verão 
CONCLUÍDA PERMUTA PARA CONSTRUÇÃO DE NOVA ROTUNDA NO “TÚNEL DE ...
Depois de visado pelo Tribunal de Contas, a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) formalizou ao início da manhã desta quarta-feira, 24 de junho, a permuta de terrenos com António Bóia e Irmãos no valor de 526.826,60€ (sendo que deste valor 325.000€ foram pagos pela CMA em cheque), passando a pertencer à CMA um terreno com 3.026m2 para a construção de uma nova rotunda a nascente do “Túnel de Esgueira”, de acordo com o previsto no Plano de Ação para a Regeneração Urbana do PEDUCA, constituindo este ato um autêntico momento histórico dada a importância e a antiguidade do objetivo dessa construção pela CMA.
O projeto global da intervenção encontra-se em fase final de execução, prevendo-se que esteja terminado durante o mês de julho, para que, ato imediato à sua conclusão, se avance com o lançamento do concurso público para a execução da respetiva obra.

A empreitada vai tratar da construção da rotunda a nascente do “Túnel de Esgueira”, que vai integrar a via de cintura interna à Cidade de Aveiro, visando melhorar a acessibilidade e qualificar o eixo de ligação ao núcleo central de Esgueira, bem como da construção de uma nova rotunda a poente, a projetar no entroncamento entre a Rua de Viseu e a Rua do Senhor dos Milagres / Avenida da Força Aérea, com o mesmo objetivo de qualificar o importante eixo de ligação urbana, neste caso à Avenida Dr. Lourenço Peixinho e à zona das Barrocas. Está ainda prevista a recuperação dos elementos dos painéis de azulejo das paredes do viaduto.