domingo, 7 de março de 2021

Manifestação em Braga contra o confinamento teve mais polícias que manifestantes

 A manifestação marcada para as 12:00 horas em frente ao edifício da Câmara de Braga não atraiu participantes, chegando-se a contar mais polícias do que manifestantes, constatou O MINHO no local.

A iniciativa tinha sido convocada através das redes sociais com o propósito de acompanhar outras ações levadas a cabo no país contra o confinamento e contra o estado de emergência.

Cerca das 12:00 horas, apenas uma pessoa se encontrava na Praça do Município, com um cartaz que não chegou a ser empunhado. O manifestante acabou por se ir embora alguns minutos depois de ter chegado.

Dentro de carros estacionados ao redor da praça estavam também outros elementos que pretendiam aderir ao protesto, mas não chegaram a sair dos carros ao perceberem que não estava ninguém na praça, para além de uma ou outra família que passeavam com as crianças.

No entanto, o comando distrital da PSP de Braga não facilitou, e empenhou cerca de 10 agentes e três carros patrulhas, assim como uma carrinha, para as imediações daquela praça, de forma a prevenir possíveis confrontos.

Cerca das 12:20, todos os carros e agentes foram desmobilizados do local, uma vez que manifestação confinou-se.

Fonte: O Minho

MUNICÍPIO DA COVILHÃ VAI TER UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE A FUNCIONAR NA PRÓXIMA SEMANA


Na próxima semana, a Câmara Municipal da Covilhã, em colaboração com o ACES Cova da Beira, coloca a nova Unidade Móvel de Saúde ao serviço dos covilhanenses de todo o Concelho.

Esta viatura constitui-se como recurso de excelência, que vai permitir o reforço dos serviços de saúde, aumentando a prevenção e o diagnóstico precoce, garantindo mais e melhor acompanhamento de proximidade das populações mais isoladas e carenciadas.

A Unidade Móvel de Saúde é uma viatura elétrica equipada com nebulizador ultrassónico portátil, aspirador de secreções, monitor ambulatório de pressão arterial e oxímetro, aparelho de eletroestimulação portátil, andarilho, pedaleira, mala térmica, instalação elétrica na bagageira e quatro portas USB, espaços de arrumos, recipiente fechado para colocação de resíduos hospitalares e dispositivos médicos reutilizáveis, suporte para antissético líquido das mãos, papel de limpeza, entre outros equipamentos e valências necessários para prestar cuidados de saúde com qualidade.

Recordamos que a cerimónia de entrega das Unidades Móveis de Saúde aos Presidentes dos Municípios que integram a CIM-BSE decorreu no passado dia 3 de março, na Guarda, contando com a presença do Presidente do Município da Covilhã, Vítor Pereira, da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, do Secretário de Estado Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales e do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.

A candidatura prevista no pacto da CIM-BSE na PI 9.7 (Investimentos na saúde e nas infraestruturas sociais) feita no âmbito de uma candidatura financiada pelo Programa Operacional Centro 2020, designada “Unidades Móveis de Saúde para o território CIM-BSE”, contou com um investimento de 612.079 euros e uma comparticipação de 85% pelo FEDER.

Medalha de ouro no triplo salto para Pedro Pichardo nos Europeus de atletismo

O português Pedro Pichardo conquistou hoje a medalha de ouro do triplo salto dos Campeonatos da Europa de atletismo em pista coberta, com a marca de 17,30 metros.

Em Torun, Polónia, Pichardo superou todos os adversários por larga margem, com o pódio a ficar completo com o azeri Alexis Copello (17,04) e o alemão Max Hess (17,01).

Pichardo, de 27 anos, nasceu em Cuba e naturalizou-se português no final de 2017.

Há dois anos, foi quarto classificado nos Campeonatos do Mundo, mas no seu currículo conta ainda com duas medalhas de prata, em 2013 e 2015, ainda como atleta de Cuba.

Esta é a segunda medalha de Portugal nestes Europeus de Torun, depois do ouro de Auriol Dongmo no lançamento do peso, sexta-feira, elevando para 25 o total das medalhas lusas em todas as edições dos campeonatos.

Lusa


COVID-19: Número de mortes volta a subir

Portugal regista este domingo mais 28 mortes e mais 682 novos casos de infeção por Covid-19 do que os registados no boletim epidemiológico de sábado.

Estão confirmadas 16.540 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 28 do que no último boletim epidemiológico.

O número de pessoas infetadas pela doença até agora é de 810.094, mais 682 nas últimas 24 horas. Há, neste momento, 61.987 casos ativos.

A DGS esclarece ainda que dos dados apresentados da Região Autónoma da Madeira, "88% dos casos teve um período entre o diagnóstico e notificação superior a 48 horas, decorrente de intercorrências informáticas de um laboratório na região e que se encontram em processo de regularização".

Até ao momento, 731.567 pessoas conseguiram recuperar, das quais 966 nas últimas 24 horas.

Há 25.513 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde.

Pandemia já ‘silenciou’ quase 300 jogos da I Liga

A pandemia de covid-19 foi responsável, durante um ano, pela realização de quase 300 jogos da I Liga sem a habitual 'banda sonora' dos adeptos nos estádios, algo inédito na história do futebol português.

Depois da paragem de três meses no ano passado, por causa do novo coronavírus, a I Liga regressou em junho e, já contando a 22.ª jornada da atual edição, que se realiza este fim de semana, um total de 283 jogos já foram disputados à porta fechada, ou seja, sem aplausos, assobios ou cânticos, que compõe a 'música' de qualquer jogo de futebol em todo o planeta.

Há um ano que os estádios portugueses perderam a sua 'banda sonora', que foi substituída pelos gritos de jogadores e treinadores e pelos apitos dos árbitros, entre o puro silêncio que invadiu as bancadas.

Durante um ano, em jogos do principal escalão, os açorianos do Santa Clara tiveram direito a algum apoio no seu estádio, mas mesmo assim de forma muito restritiva, aconteceu o mesmo com Tondela e Farense, mas apenas em uma ocasião.

Os 1.924 espetadores que estiveram no Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, que tem capacidade para 12.500, no jogo Santa Clara-Sporting (1-2), da quinta ronda, em 24 de outubro de 2020, representa a maior 'enchente' no último ano em jogos do primeiro escalão.

Antes disso, em 03 de outubro, no primeiro jogo com adeptos desde o início da pandemia, 873 adeptos foram apoiar o Santa Clara na receção ao Gil Vicente (0-0), enquanto, mais recentemente, no final de fevereiro, já depois da nova vaga de surtos, 924 pessoas estiveram no recinto micaelense no triunfo sobre o Paços de Ferreira (3-0).

Ainda sem imaginar que iria existir uma nova vaga da covid-19 no país, a quinta jornada desta época serviu mesmo para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) encetar dois testes-piloto no regresso do público aos jogos, com 860 pessoas a marcarem presença no Estádio Algarve, no desaire do Farense com o Rio Ave (1-0), e 132 a assistir ao triunfo caseiro do Tondela sobre o Portimonense (1-0), no Estádio João Cardoso.

Além da I Liga, a final da Taça de Portugal de 2019/20, conhecida também como a maior festa do futebol português, não resistiu à pandemia e foi disputada, entre FC Porto e Benfica, totalmente à porta fechada, passado do Estádio Nacional, em Oeiras, o habitual e histórico palco, para Coimbra.

Esta época, o palco do jogo decisivo, entre Benfica e Sporting de Braga, vai ser novamente o Estádio Cidade de Coimbra, desta vez pelas más condições do recinto localizado no vale do rio Jamor.

Também a recente fase final da Taça da Liga, vencida pelo Sporting, decorreu sem adeptos, em Leiria, depois de a LPFP ter alimentado alguma esperança em acolher espetadores.

Durante o último ano, a seleção nacional teve 'direito' a ter algum apoio nas bancadas, em jogos realizados em Portugal continental, com o Estádio José Alvalade a abrir as suas portas, de forma muito limitada, em outubro de 2020.

No dia 07, num particular com a Espanha (0-0), 2.500 adeptos estiveram no recinto 'leonino' para apoiar Portugal e, uma semana depois, em 14, 5.000 marcaram presença no triunfo sobre a Suécia (3-0), para a Liga das Nações.

O mesmo cenário aconteceu lá 'fora' e nas principais Ligas europeias, embora Inglaterra, Alemanha e França tenham avançado para a reabertura dos estádios no final do ano passado, de forma muito restritiva, situação que durou pouco tempo devido à nova vaga da covid-19, que voltou a 'fechar' a Europa e grande parte do mundo em janeiro.

Lusa

GNR vai estar nas estradas a fiscalizar veículos pesados na próxima semana

A GNR vai levar a cabo uma operação de fiscalização intensiva de veículos pesados em todo o país, ao longo da próxima semana, com vista a promover a segurança rodoviária e diminuir o risco de acidentes de viação.

A operação começa na segunda-feira, dia 8 de março, e termina no dia 14, estando orientada para as vias mais críticas à sua responsabilidade e com maior volume de tráfego de veículos pesados, segundo um comunicado da Guarda Nacional Republicana.

Para tal, vão ser mobilizadas as subunidades de trânsito dos Comandos Territoriais do Continente e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT).

Estas ações de fiscalização "visam melhorar a sustentabilidade, a concorrência e as condições de trabalho em transporte rodoviário", através do cumprimento dos regulamentos existentes, incidindo particularmente nas matérias de manipulação e de Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR).

Entre 2019 e 2020, a GNR registou 11.159 acidentes envolvendo veículos pesados, dos quais resultaram 14 vítimas mortais e 36 feridos graves, entre condutores e passageiros.

Na semana em que os Serviços Europeus de Inspeção de Transportes, membros da Euro Contrôle Route (ECR), vão levar a cabo ações de controlo de veículos pesados, a GNR "junta-se a essa iniciativa para sensibilizar a sociedade, em especial os operadores económicos que se dedicam ao transporte rodoviário de mercadorias, para a importância da adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas", acrescenta a nota.

Lusa

Imagem: Watts On

Casal se converte do esoterismo pela Medalha Milagrosa

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”

  • Plinio Maria Solimeo

Ocaminho da graça de Deus é surpreendente. Nos meios mais hostis, as graças atuam sobre pessoas, mesmo junto àquelas menos preparadas para recebê-las, e acabam triunfando apesar de todos os percalços.

Foi o que ocorreu com um jovem francês, Misha Demidjuk [foto abaixo]. Filho de um comunista radical e de uma mãe seguidora da Nova Era, não foi batizado nem recebeu formação religiosa em casa. Cresceu assim pagão e ateu, e correu mundo entregando-se a uma vida de sexo e aventuras.

Entre outras coisas, foi cozinheiro na Austrália e dirigiu um bar em Mali, numa acidentada vida. Foi quando voltou à França que começou a sentir um grande vazio em sua existência, que nem viagens nem experiências no mundo podiam preencher. Era esse um primeiro apelo da graça no interior de sua alma.

Contudo Misha, em vez de se abrir a ela, procurou preencher esse vazio dedicando-se ao xamanismo. Muito resumidamente, esse culto animista esotérico, consiste num conjunto de ritos e práticas, dirigidas pelo Xamã (feiticeiro) que, por meio da magia e contato com o mundo preternatural, obtém curas e outras vantagens para seus adeptos.

Parece inacreditável que o homem moderno seja capaz de fazer pactos com o demônio, pois é o que encontra nesse mundo preternatural. Dir-se-ia que ele considerava tudo isso como histórias de épocas de trevas, nas quais a ignorância e o atraso teriam levado alguns à ilusão de terem estabelecido um comércio com seres supostamente superiores aos homens, e a procurar deles aquilo que a ciência do tempo não lhes permitia alcançar por outros meios.

Dir-se-ia também que ele, já no terceiro milênio, não teria necessidade desse recurso, pois lhe bastariam a ciência e a técnica que, somadas ao seu trabalho, garantir-lhe-iam os elementos para a completa felicidade nesta Terra.

Essa concepção materialista é um pouco simplista, e contrasta com o que se passa diariamente sob nossos olhos pelo que vemos nas páginas dos jornais e noticiários de televisão, relatando crimes hediondos praticados com o fim de se conseguir de forças extranaturais uma vantagem para si próprio, para terceiros, ou um mal para o inimigo.

Por isso, na mesma época em que a ciência e a técnica parecem não ter limites para progredir, a imensa sensação de vazio espiritual que deixa sem sentido todo esse progresso, faz o homem voltar-se para as forças extranaturais mais frequentemente do que em épocas precedentes.

Foi o caminho que seguiu esse jovem incauto, tido como normal que, por uma curiosidade malsã, cedeu ao desejo de explorar esse mundo esotérico para procurar preencher o vazio de sua vida. Misha deveria saber que:

“Sempre que se procuram determinados efeitos por meios desproporcionados, os quais de nenhum modo podem conduzir ao resultado desejado, se confia, ao menos implicitamente, na atuação de ‘forças misteriosas’ para se obter esse resultado.

Como essas forças não vêm de Deus nem de seus anjos, só podem provir do espírito das trevas. E assim, a partir da superstição se chega facilmente, ainda que de forma não inteiramente consciente, ao recurso implícito ao demônio.

Em suma, o desejo de subjugar as ‘forças superiores’ e dessa maneira chegar a ‘ser como deuses’ (Gn 3,5), é o fundamento de toda a superstição e de toda a magia”.

Pois sempre que se entra nesse mundo preternatural, acaba-se chegando cedo ou tarde, a ter um o recurso implícito com demônio.

“Como em todo contrato, cada parte [homem e demônio] procura atender os seus interesses. Se, de um lado, o espírito maligno aceita o acordo unicamente para o mal, a outra parte, o homem, poderá exigir que esse mal lhe traga alguma vantagem, ao menos subjetiva: dinheiro, honras, vingança, prazer; do contrário não haverá razão para haver acordo[…].

“É fácil, sobretudo para os cristãos, compreender que um pacto formal, um recurso explícito ao demônio, é contrário à lei de Deus. Mas o recurso implícito, mediante práticas supersticiosas, nem sempre aparece claramente como um recurso ao Maligno e choca menos o senso moral […].

“Em muitos casos, o homem se dá conta disso; porém, cego por suas paixões desregradas, já não cogita de averiguar a origem do resultado obtido: o que lhe interessa é alcançá-lo. Assim vai se acostumando aos poucos a ver o demônio não como o ‘espírito do mal’ que ele é, mas apenas como um ‘ser poderoso’, que ele pode utilizar a seu proveito, como uma espécie de divindade conivente com suas paixões, a quem convém cultuar”[i].

Foi assim que Misha, à medida que se precipitava mais profundamente nesse abismo, começou a ter contato com os “espíritos”. Num curso de formação xamânica em 2005, ele conheceu, Letícia, com quem se casou.

Acontece que a graça de Deus como que perseguia esse casal. Na sua entrevista à revista francesa Famille Chrétienne, Misha diz que em determinado momento, tanto ele quanto a esposa, “cansados dos gurus”, decidiram deixar tudo e se instalar em uma pequena cidade nos Alpes, dedicando-se a dirigir uma propriedade rural. Isso já não vai sem uma graça especial.

Os demônios, entretanto, não quiseram largar sua presa. Assim que, declara ele, “nesse momento um espírito com o qual havia estado em contato, regressou para me atormentar”. Isso porque, quando o homem abre sua alma à ação do demônio, este facilmente exerce sobre ele a mais cruel e implacável tirania, da qual é muito difícil de se livrar.

Frequentemente, para isso, é preciso mesmo recorrer aos exorcismos da Igreja. Mas não foi o que sucedeu com Misha e sua esposa. Ainda sob o impulso de uma graça especial, “decidimos queimar tudo o que se relacionava com o esoterismo que tínhamos em casa, incluindo nossos amuletos, e nos fomos sem nada”.

Ocorreu então o imprevisível. Ao sair de casa, Letícia percebeu que, sem se dar conta, ficara ainda com um amuleto. Este caiu no chão e se rompeu. E o que não podiam esperar, sucedeu: em seu interior encontraram uma Medalha Milagrosa! [foto abaixo]

Essa medalha que, pelo número de milagres obtidos mereceu ser chamada a “Milagrosa” por excelência, foi revelada a Santa Catarina Labouré em 1830, na Rue du Bac, em Paris [foto acima]. As primeiras medalhas foram cunhadas em 1832, e distribuídas naquela cidade. Foi tão extraordinário o número de graças obtidas por aqueles que a portavam no pescoço, que a medalha começou a se difundir por todo o mundo até os dias de hoje.

Pode-se supor o quanto marido e mulher ficaram impressionados com o achado, sobretudo com o que vinha escrito na medalha. Procuraram pesquisar e, “graças a isto, diz Letícia, descobrimos a capela da Rue de Bac, e nos enviaram medalhas já bentas. Começamos então a rezar todo o tempo: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós’”.

Um dia Misha ia se dirigindo a algum lugar em sua motocicleta recitando esta oração, quando diz que recebeu uma graça verdadeiramente mística: De repente, não sabe como, ele “encheu-se de amor a Maria”. Ele descreve esse amor como sendo “gigantesco, humano e maternal”, uma graça “sensacional”.

Ainda sem saber qual o próximo passo a dar, o casal resolveu comprar uma Bíblia. Misha leu o Antigo Testamento, e Letícia o Novo. E juntos começaram a rezar.

O próximo passo foi procurar uma igreja. E assim o pároco de Bugarach, onde se tinha instalado a família nesse tempo, os ajudou muito nesse princípio de conversão. Misha afirma: “No esoterismo tudo se centra na vontade da pessoa, mas na Igreja aprendemos a fazer a vontade de Deus. Por isso gosto muito de Joana d’Arc: ajoelhava-se e rezava para fazer a vontade de Deus”.

À medida em que se ia aprofundando no conhecimento da fé católica, cresceu na família o desejo do batismo, desejosos de se tornar parte da Igreja. Afirma Letícia: “Estava lendo o Ato dos Apóstolos com todos aqueles batizados massivos, espontâneos, era o que toda minha alma queria seguir”. Finalmente Misha, Letícia e seus quatro filhos se batizaram em 2014.

Misha descobriu então o artesanato de madeira e a ele se dedicou, passando a confeccionar brinquedos “inteligentes”; primeiro para seus quatro filhos, depois, com o êxito na empresa, para a venda. Em 2016 comprou um antigo presbitério em Chalabre, reformou-o, e para ele se mudou com a família e atelier.

Sobre sua empresa, comenta um jornal da região: “Em meio ao mundo dos tablets e videogames digitais, ainda existem os jogos de construção em madeira que mantêm todo o seu charme e ainda estimulam as crianças.

Em Kercorb, em Chalabre, Misha Demidjuk é um daqueles inventores que colocam a cabeça para trabalhar em fabricar e comercializar produtos originais, no caso dele, um jogo artístico para crescer e rejuvenescer”[ii].

A conversão da família foi profunda. Eles passaram a viver segundo a vontade de Deus, inclusive no trabalho. Diz Misha: “Ponho meu trabalho em oração para deixar a porta aberta a Deus. Já sabe, o ora et labora”.

Nestes tempos de pandemia, a fé dos Dmidjuk foi posta a prova, pois, como ocorreu com milhões de pessoas em todo o mundo, com o confinamento o atelier que tinham conseguido com tanto trabalho pôr em funcionamento, viu-se ameaçado de fechamento por falta de fregueses.

Misha prometeu então fabricar um ex-voto para dedicá-lo ao Sagrado Coração de Jesus em Paray-le-Monial — onde esse divino Coração manifestou a Santa Margarida Maria seu grande amor aos homens —, se conseguisse manter o atelier.

Publicou então um vídeo na internet apresentando seus brinquedos e objetos em madeira. A quantidade de pedidos que recebeu disparou como nunca, nem ele nem sua esposa tinham visto. A tal ponto que ultrapassou a capacidade do atelier atender a todos os pedidos.

Os esposos, agradecidos, então afirmam: “Seguiremos com as peregrinações, porque tudo o que nos passa está sempre firmado com a mão do Senhor”[iii].

ABIM


[i]Gustavo Antônio Solimeo e Luiz Sérgio Solimeo, Anjos e Demônios – a luta contra o poder das Trevas, Artpress, 1996, pp.149-151-153

[ii]https://www.ladepeche.fr/article/2018/06/25/2824337-le-jeu-en-bois-de-misha.html

[iii]https://www.religionenlibertad.com/personajes/566649808/misha-demidjuk-esoterismo-conversion-catolicismo.html?utm_source=boletin&utm_medium=mail&utm_campaign=boletin&origin=newsletter&id=31&tipo=3&identificador=566649808&id_boletin=93499549&cod_suscriptor=452495753

https://www.famillechretienne.fr/36128/article/ils-ont-abandonne-lesoterisme-pour-le-christ

Pode a Igreja privar da comunhão quem promove o aborto?

Como o ensinamento da Igreja a respeito do aborto não mudou, nem pode mudar, os políticos que promovem o aborto, como é o caso do presidente Biden dos Estados Unidos [ foto], deveriam continuar proibidos de comungar, e até mesmo ser excomungados, ou seja, excluídos da Igreja.

Padre David Francisquini

Pergunta — Vejo em órgãos da imprensa que alguns bispos norte-americanos têm afirmado que o Presidente Biden, por ser favorável ao aborto, deveria ser proibido de comungar, enquanto outros dizem que a Eucaristia não pode ser utilizada como arma de guerra cultural. Embora eu tenha certeza de que os primeiros têm razão, gostaria de conhecer os motivos pelos quais a Igreja pode privar da comunhão quem promove o aborto.

Resposta — O pedido de nosso leitor tem todo o propósito, uma vez que a mídia do mundo inteiro divulgou a nota na qual o atual presidente americano Joe Biden, e sua vice Kamala Harris, manifestaram o propósito de transformar a decisão judicial Roe v. Wade (1973), da Corte Suprema americana, em lei federal que permite o aborto. Paralelamente, publicou fotografias e vídeos nos quais se vê Joe Biden comungando.

Na Argentina, a mesma perplexidade resultou de o atual presidente ter comungado, junto com sua concubina, numa missa celebrada na cripta da Basílica de São Pedro, poucos meses antes de apresentar o projeto que liberou o aborto no país vizinho.

Diante desses escândalos, os fiéis se perguntam se a doutrina da Igreja em relação ao aborto teria mudado. Porque, se não mudou, os políticos que promovem o aborto deveriam continuar proibidos de comungar, e até mesmo ser excomungados, ou seja, excluídos da Igreja.

Como o ensinamento da Igreja a respeito do aborto não mudou, nem pode mudar, há motivos de sobra para que essas duas penalidades sejam aplicadas aos homens públicos que discordam abertamente do ensinamento da Igreja Católica, pois a matéria é gravíssima em si mesma; e além do mais, ocasiona o massacre anual de milhões de inocentes no ventre materno.

Magistério ordinário e universal

O ensinamento da Igreja sobre o aborto é uma verdade irreformável. Declarou-o João Paulo II na encíclica Evangelium vitæ“Com a autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus sucessores, em comunhão com os Bispos da Igreja Católica, confirmo que a morte direta e voluntária de um ser humano inocente é sempre gravemente imoral. Esta doutrina, fundada naquela lei não-escrita que todo o homem, pela luz da razão, encontra no próprio coração (cf. Rm 2, 14-15), é confirmada pela Sagrada Escritura, transmitida pela Tradição da Igreja e ensinada pelo Magistério ordinário e universal (n° 57).

No texto acima, o negrito que colocamos na última frase destaca duas observações importantes:

1.  O Papa não fez uma declaração solene ex cathedra, usando as fórmulas habituais, em cujo caso a encíclica Evangelium vitæ seria infalível ex sesse — ou seja, por si mesma. Limitou-se a reiterar que esse é um ensinamento do “Magistério ordinário e universal”. Mas, no fim da frase, colocou uma nota que remete para o n° 25 da Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II, o qual, por sua vez, remete para o n° 3 da Constituição Dogmática Dei Filius, que declara solenemente: “Deve-se, pois, crer com fé divina e católica tudo o que está contido na palavra divina escrita ou transmitida pela Tradição, bem como tudo o que a Igreja, quer em declaração solene, quer pelo Magistério ordinário e universal, nos propõe a crer como revelado por Deus”. Em outros termos, trata-se de uma doutrina irreformável, não por ser uma declaração ex cathedra, mas por ter sido ensinada sempre, por todos e em todas as partes.

2.  Na encíclica Evangelium vitæ,porém, o Papa não diz que essa doutrina “está contida” na Revelação (como recita a fórmula da declaração Dei Filius), mas apenas que ela “é confirmada” pela Sagrada Escritura. Caso dissesse “está contida”, João Paulo II teria afirmado que tal doutrina deve ser crida com fé divina; e implicitamente, que sua negação importa numa heresia.

Dizendo do segundo modo — “está contida”, ou seja, que o ensinamento está apenas baseado nas Escrituras (que, de fato, não fazem nenhuma menção direta ao aborto) — ele evitou engajar sua autoridade magisterial até o ponto de transformar automaticamente esse ensinamento moral num dogma de fé. A infalibilidade dessa doutrina passa a depender, então, de uma avaliação do grau de conexão com a divina Revelação dessa verdade ensinada universalmente pelo magistério.

Pecadores públicos

Ensina São Paulo: “Todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do Corpo e do Sangue do Senhor” e “come e bebe a sua própria condenação” (I Coríntios, 11, 27 e 29).

No meu humilde entender, essa relação entre o ensinamento tradicional e a Revelação é íntima, e além do mais o Papa afirma que ele é transmitido pela Tradição. Por isso, pode-se concluir, segundo meu ponto de vista, que já é uma doutrina infalível a ser crida com fé divina, sendo hereges os que a negam. Mas há teólogos que opinam diferentemente, para os quais a negação dessa doutrina mereceria apenas a censura de “doutrina errônea”, evitando cominar os dissidentes com a qualificação de hereges.

Os católicos que batalham contra o aborto teriam preferido que João Paulo II não deixasse pairar ambiguidade a respeito de um aspecto tão relevante da questão, tanto mais quanto tal aspecto tem consequências canônicas graves. Contudo, o então Cardeal Joseph Ratzinger, na conferência de apresentação da Evangelium vitæ, confirmou os rumores de que a palavra “infalível” figurava nos primeiros esboços da encíclica, mas a ideia foi abandonada. Segundo ele, seria “um pouco absurdo” solenizar ensinamentos tão evidentes nas Escrituras e na Tradição. A posteriori¸ em vista das atitudes de Biden, Fernández e tantos outros políticos “católicos” — e, infelizmente, do apoio que recebem de tantos bispos e cardeais —, estamos vendo que transformar a condenação do aborto voluntário em dogma de fé explícito não era nem um pouco absurdo.

Seja como for, mesmo não sendo formalmente hereges os políticos que promovem o aborto e os bispos que os apoiam, certamente são pecadores públicos, por dissentirem abertamente do ensinamento oficial da Igreja. Esse fato, que é evidente para todo fiel zeloso da fé, foi também reiterado pelo mesmo Cardeal Ratzinger, então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, numa carta ao arcebispo de Washington Theodore McCarrick (hoje reduzido ao estado leigo, devido a crimes de abuso sexual) afirmando que, sendo o aborto um pecado grave, e sua despenalização uma lei injusta, nunca é lícito fazer propaganda ou cooperar com a sua adoção. De onde resulta que, “quando a cooperação formal de uma pessoa se torna manifesta — entendida, no caso de um político católico, como fazer campanha e votar reiteradamente em favor de leis permissivas do aborto e da eutanásia” —, seu pastor, seja o vigário ou o bispo, deve informá-lo da doutrina da Igreja e adverti-lo de que, se persistir na sua atitude, não poderá apresentar-se para receber a Sagrada Comunhão, “até que ponha fim à sua situação objetiva de pecado”. A carta prossegue citando um documento do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos: “Quando a pessoa em questão, com obstinada persistência, ainda se apresenta para receber a Sagrada Eucaristia, ‘o ministro da distribuição da Comunhão deve recusar-se a dá-la’”.1

Comunhão indigna, alimento para a própria condenação

Se Nosso Senhor expulsou os vendilhões
do Templo, o que faria com aqueles que
não se importam que seu Corpo e seu Sangue
sejam profanados, em benefício dos que
promovem o maior massacre de inocentes
 da história da humanidade?
[Foto: Frederico Viotti – Igreja de
São Roque, Paris.

De fato, tais políticos pró-aborto são publicamente indignos de receber a Sagrada Comunhão (cânon 915), de receber a Extrema-unção (cânon 1007) ou de se beneficiar de funerais religiosos (cânon 1184). O motivo é que eles são ‘pecadores manifestos’, designação que o novo Código de Direito Canônico dá aos que o antigo incluía como ‘pecadores públicos’.

A recusa dos sacramentos é particularmente obrigatória no caso da Sagrada Comunhão, não apenas para evitar o escândalo dos fiéis, mas sobretudo para evitar que o pecador cometa um sacrilégio. Pois, como ensina São Paulo, “todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do Corpo e do Sangue do Senhor” e “come e bebe a sua própria condenação” (I Coríntios, 11, 27 e 29).

O Pontifício Conselho dos Textos Legislativos sublinha, muito apropriadamente, que “a proibição feita no citado cânon [915], por sua natureza deriva da lei divina e transcende o âmbito das leis eclesiásticas positivas: estas não podem introduzir modificações legislativas que se oponham à doutrina da Igreja”. Disso resulta que “nenhuma autoridade eclesiástica pode dispensar em caso algum desta obrigação do ministro da sagrada Comunhão, nem emanar diretrizes que a contradigam”.

Merecem a mais peremptória condenação, portanto, os sacerdotes, bispos e cardeais que, passando por cima da legislação eclesiástica, dão a comunhão a políticos abortistas ou justificam que isso seja feito. Por sua atitude, estão implicitamente negando que a Eucaristia é o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor; ou negando que os políticos são pecadores manifestos ao aprovar leis injustas; ou ainda isentando o aborto da qualificação de crime abominável. Mais provavelmente eles negam tudo isso, mas não têm a coragem de dizê-lo de modo claro e se escondem atrás de desculpas esfarrapadas, como indicado pelo nosso missivista.

Se Nosso Senhor expulsou os vendilhões do Templo, o que faria com aqueles que não se importam que seu Corpo e seu Sangue sejam profanados, em benefício dos que promovem o maior massacre de inocentes da história da humanidade? Peçamos a Nossa Senhora que dê coragem aos poucos Pastores corajosos, nos Estados Unidos e alhures, que ainda defendem a honra de seu Filho e não hesitam em enfrentar os modernos Herodes, como fez São João Batista ao preço de seu próprio sangue.

ABIM

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1.<https://www.ewtn.com/catholicism/library/worthiness-to-receive-holy-communion-general-principles-2153>

Portugal empata com República Checa no apuramento para o Europeu de futsal

A seleção portuguesa, campeã europeia de futsal, empatou hoje 3-3 com a República Checa, em jogo da terceira jornada do Grupo 8 de apuramento para o Europeu de 2022, realizado em Lodz, na Polónia.

Em jogo disputado em terreno neutro, devido às restrições motivadas pela pandemia de covid-19, Miguel Ângelo, Pany Varela e Fábio Cecílio marcaram os golos da equipa das 'quinas', enquanto Seidler, Slovácek e Holy foram os autores dos golos checos.

Após um empate (2-2) e um triunfo (3-0) sobre a Polónia, nas rondas anteriores, Portugal manteve-se na segunda posição do grupo, com cinco pontos, a dois da República Checa -- que voltará a defrontar na terça-feira, também em Lodz -- e com um ponto de vantagem sobre os polacos, enquanto a Noruega ainda está em 'branco'.

Lusa

Polícia francesa evacua cais lotados junto ao Sena em Paris

Sol e temperatura amena atraíram os cidadãos, que desrespeitaram as regras de distanciamento físico.

A polícia francesa evacuou este sábado os cais junto ao rio Sena, em Paris, onde o sol e a temperatura amena atraíram inúmeros cidadãos, que desrespeitaram o afastamento neste período de elevado número de infeções por Covid-19.

A polícia francesa evacuou este à tarde os cais junto ao rio Sena, em Paris, onde o sol e a temperatura amena atraíram inúmeros cidadãos, que desrespeitaram o afastamento neste período de elevado número de infeções por Covid-19.

A polícia de Paris publicou vários 'tweets' apelando ao respeito pelas regras sanitárias no cais (uso de máscara e distanciamento físico), antes de decidir dispersar os pequenos grupos e evacuar aqueles locais na margem do Sena.

Na semana passada aconteceu uma situação idêntica, mas a polícia interveio pouco antes do recolher obrigatório, em vigor a partir das 18:00, refere a Agência France-Presse (AFP).

Para este fim de semana, a polícia também proibiu o consumo de álcool no cais do Sena e nas margens do Canal Saint-Martin entre as 11:00 e as 18:00, assim como em vários outros pontos da capital francesa.

Paris e Ile-de-France, que escaparam do confinamento no fim de semana, estão entre as regiões onde o vírus está a circular de forma particularmente rápida.

Em toda a França, a vigilância foi reforçada nos 23 departamentos, onde o executivo convida "a não sair, tanto quanto possível" das fronteiras.

No norte do país, o departamento de Pas-de-Calais vivia hoje o primeiro fim de semana de novo confinamento, medida que já vigorava nas aglomerações de Dunquerque (norte) e Nice (sudeste).

Para mais de dois milhões de pessoas qualquer deslocação obriga a que possuam uma declaração para viagens excecionais, um limite de cinco quilómetros e a uma hora ao redor do seu domicílio.

As autoridades francesas, para quem o confinamento generalizado é o último recurso, contam com a aceleração da vacinação, já que, atualmente, menos de 3,4 milhões de franceses receberam, pelo menos, uma dose.

Lusa

Imagens: EPA/CHRISTOPHE PETIT

Representante de Portugal é hoje escolhido na final do Festival da Canção

O representante de Portugal no Festival Eurovisão da Canção, que decorre em maio nos Países Baixos, é hoje escolhido entre os dez temas que disputam a final do Festival da Canção, que decorre em Lisboa.

A RTP1 transmite hoje à noite, em direto dos estúdios de Lisboa, a final da 55.ª edição do Festival da Canção, que será apresentada por Filomena Cautela, Vasco Palmeirim e Inês Lopes Gonçalves.

As dez canções em competição são, por ordem de atuação: "Saudade" (tema composto por Karetus e interpretado por Karetus e Romeu Bairos), "Joana do Mar" (tema composto e interpretado por Joana Alegre), "Dia Lindo" (Fábia Maia), "Na mais profunda saudade" (Hélder Moutinho/Valéria), "Por um triz" (Carolina Deslandes), "Dancing in the stars" (Neev), "Não vou ficar" (Pedro Gonçalves), "Contramão" (Filipe Melo/Sara Afonso), "Volte-Face" (Pedro da Linha/Eu.Clides) e "Love is on my side" (Tatanka/The Black Mamba).

As canções que estão na final foram escolhidas em duas semifinais, que se realizaram nos dias 20 e 27 de fevereiro nos estúdios da RTP, em Lisboa.

Na final, o peso das votações é repartido entre os telespectadores e um júri, com representantes de sete regiões de Portugal Continental e ilhas. Em caso de empate, prevalece a escolha do público, que pode votar através de chamadas de valor acrescentado. As votações estão abertas e os números de telefone correspondentes a cada canção estão disponíveis no 'site' da RTP.

A música "Medo de Sentir", interpretada por Elisa e composta por Marta Carvalho, venceu em 2020 o Festival da Canção e deveria ter representado Portugal no Festival Eurovisão da Canção, que estava previsto para Roterdão, nos Países Baixos, mas que foi adiado um ano devido à pandemia da covid-19.

Este ano, não há risco de o concurso, que reúne representantes de 41 países, não acontecer, visto que os concorrentes vão gravar as atuações nos seus países.

As semifinais da 65.ª edição do festival Eurovisão da Canção estão marcadas para os dias 18 e 20 de maio e, a final, para o dia 22 do mesmo mês.

Portugal participou no Festival Eurovisão da Canção pela primeira vez em 1964, tendo entretanto falhado cinco edições (em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016).

Entre 2004 e 2007, inclusive, e em 2011, 2012, 2014, 2015 e 2019, Portugal falhou a passagem à final.

Portugal venceu pela primeira e única vez o Festival Eurovisão da Canção em 2017, com o tema "Amar pelos dois", interpretado por Salvador Sobral e composto por Luísa Sobral. Na sequência da vitória, Lisboa acolheu, no ano seguinte, o concurso.

Lusa

Brasil considerado um viveiro de novas variantes do vírus que provoca a Covid-19

O Ministério da Saúde teme que nas próximas semanas o número de mortos diários passe dos quase 2000 destes dias para mais de 3000.

O Brasil continua a bater recordes diários de casos e mortes por Covid-19 e já é considerado um viveiro de novas variantes do vírus.

A Organização Mundial de Saúde alertou para a situação "muito séria" num país na contramão do mundo e que pode, assinala, "afetar os vizinhos sul-americanos".

Segundo reportagem do jornal Valor, o Ministério da Saúde teme que nas próximas semanas o número de mortos diários passe dos quase 2000 destes dias para mais de 3000.

Sendo que em todas as capitais estaduais as taxas de ocupação de leitos supera os 60% e em cerca de um terço delas já passa dos 90%.

Governadores estaduais usam palavras como "caos", "pânico" e "colapso" para descrever as situações nos hospitais e nos cemitérios dos seus estados e aumentam as restrições à abertura do comércio, à circulação de pessoas. É assim em São Paulo e grande parte de Minas Gerais, os dois estados mais populosos, e noutros pontos do país.

Perante a situação, o presidente Jair Bolsonaro, que ao longo da pandemia negou a sua importância, estimulou ajuntamentos, criticou o uso de máscaras, promoveu remédios sem eficácia e atrapalhou a compra de vacinas, pergunta aos brasileiros até quando eles vão continuar a chorar e a acovardar-se em lockdowns.

Bolsonaro pondera uma comunicação ao país, tendo reservado quatro minutos de emissão a cada dia da última semana, mas à última hora vai adiando o melhor momento para essa comunicação, com receito de represálias em forma de panelaços - protestos ruidosos às janelas contra os governantes comuns no Brasil e na América do Sul.

João Almeida Moreira  e Imagem:TSF