segunda-feira, 29 de junho de 2020

Greve dos trabalhadores do SUCH com adesão entre 70% e 100%

A greve de hoje dos trabalhadores das cantinas, lavandarias, limpeza e manutenção dos hospitais regista “praticamente 100% de adesão” na área da alimentação e “superior a 70%” nos restantes setores, disse à Lusa fonte sindical.
De acordo com Francisco Figueiredo, da direção nacional da Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht), na sequência do protesto dos trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), em hospitais como o São João (Porto), Pedro Hispano (Matosinhos) e da Universidade de Coimbra apenas estão “a ser assegurados os serviços mínimos aos doentes acamados e aos médicos e enfermeiros que trabalham na urgência”.
Já nas áreas das lavandarias, resíduos e manutenção dos hospitais, disse, a paralisação está a registar uma adesão “superior a 70%”.
Para o dirigente sindical, estes níveis de adesão são “demonstrativos do descontentamento que existe no seio dos cerca de 3.500 trabalhadores do SUCH face à atitude da administração do SUCH e do Ministério da Saúde, ao não terem em conta o papel imprescindível que tiveram e continuam a ter no combate à pandemia”.
“Estes trabalhadores sentem-se discriminados em relação aos demais trabalhadores da saúde, na medida em que foram confrontados com as mesmas condições – aumento carga diária de trabalho, férias adiadas, recusa de dispensas para assistência aos filhos e família, elevados ritmos de trabalho e falta de pessoal, de EPI [equipamentos de proteção individual] e de testes de despistagem –, mas tiveram uma proteção muito mais frágil do que os médicos e enfermeiros”, sustenta.
A agência Lusa tentou ouvir a administração do SUCH, mas tal não foi possível até ao momento.
Segundo Francisco Figueiredo, “os trabalhadores do SUCH são equiparados aos trabalhadores da saúde para cumprimento de deveres, mas não são equiparados aos trabalhadores da saúde para beneficiar de direitos” e os seus “trabalho e empenho nesta fase difícil da vida não foram minimamente valorizados pela administração do SUCH nem pelo Governo”.
Concentrados esta manhã em frente às instalações da empresa no Porto, um grupo de cerca de uma centena de trabalhadores do SUCH entregou à diretora regional do Norte uma moção na qual se reclama a “negociação imediata do acordo de empresa para 2020; aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores com efeitos a 01 de janeiro e a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais”.
Os grevistas exigem ainda o pagamento do subsídio de risco de 7% e do trabalho prestado ao sábado e domingo com um acréscimo de um euro por cada hora prestada, assim como a atualização do subsídio de refeição para 5,10 euros e a criação de um regime de diuturnidades, a vencer de quatro em quatro anos, no valor de 20 euros cada.
A atribuição de uma compensação extraordinária “para que os trabalhadores que também estiveram na linha da frente contra a pandemia de covid-19 sejam compensados; a criação de um complemento de doença e de acidente de trabalho; a realização dos testes de despistarem da covid-19 a todos os trabalhadores e o reforço do quadro de pessoal, contra os ritmos intensos de trabalho, por melhores condições de vida e de trabalho”, são outras das reivindicações hoje apresentadas.
À Lusa, Francisco Figueiredo salientou que “os salários praticados no SUCH são muito baixos”, recebendo “mais de 90% dos trabalhadores apenas o salário mínimo nacional”, sendo que “a administração não retomou as negociações de revisão do acordo de empresa para 2020, apesar dos diversos pedidos feitos pela FESAHT”.
Lusa

ATIVIDADES DO COMPLEXO DAS PISCINAS MUNICIPAIS DE SILVES COM NOVOS HORÁRIOS


O Complexo das Piscinas Municipais de Silves (CPMS) reabriu no passado dia 15 de junho, com algumas das suas atividades. Devido à situação que o país atravessa, fruto da pandemia de Covid-19, e às medidas de desconfinamento que têm vindo a ser gradualmente implementadas pelo Governo, este espaço tem novos horários de funcionamento.

O novo ginásio do CPMS foi um dos espaços que abriu, com limitação de utentes e funcionamento em blocos de horários de duração de 90 minutos. Os interessados deverão fazer a sua marcação prévia através da receção, pelo telefone 282 440 270. As aulas de grupo/terra, tais como, Yoga, Pilates, Zumba, Localizada, Pump, Cycling, HIIT e Core Training, também voltaram a funcionar com blocos de horários e que a marcação deverá ser feita no dia anterior ou no próprio dia (depende de vaga) que pretende efetuar o treino. Mais se informa, que a partir do dia 1 de julho, estas atividades serão pagas.

Relembramos que para frequentar as instalações do CPMS deverá cumprir as seguintes regras:

- Usar máscara;
- Desinfetar os pés e mãos à entrada;
- Só pode entrar no edifício na presença de menos de dois utentes na receção, caso contrário terá de aguardar a sua vez no exterior;
- Dirigir-se à receção e confirmar a sua entrada para o treino, assim como a sua saída;
- Vir devidamente equipado de casa;
- Trazer um calçado limpo para utilização exclusiva dentro das áreas de prática de atividade física.

Para conhecer todas as regras de utilização do ginásio, clique em https://www.facebook.com/municipiodesilves/videos/3057192797636647/

VISEU, amanhã | Município realiza amanhã balanço da 1ª fase de implementação da linha “VISEU AJUDA”

Termos de organização da 2ª fase da linha municipal de emergência social serão também apresentados.

Decorre amanhã, dia 30 de junho, pelas 11 horas, na Mata do Fontelo (junto à Capela de São Jerónimo), uma sessão de balanço da 1ª fase de implementação da linha municipal de emergência social “VISEU AJUDA”. Por esta ocasião, serão também apresentados os termos de organização da 2ª fase.

Participam desta sessão o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, o Vereador Jorge Sobrado, que coordenou a primeira fase deste projeto, e a Vereadora da Ação Social e Proteção Civil, Cristina Brasete.

Em funcionamento desde o passado dia 23 de março, a linha municipal de emergência social “VISEU AJUDA” é um serviço de apoio extraordinário, criado e disponibilizado pelo Município de Viseu, no âmbito da crise social e económica gerada pela pandemia COVID-19. Nestes cerca de 3 meses de funcionamento, a linha prestou um serviço 7 dias por semana, entre as 9 e as 20 horas, a pessoas e famílias residentes no concelho, em situação de carência, isolamento ou outra de emergência social.


Com a sua criação, o objetivo do Município foi o de disponibilizar uma resposta imediata para um conjunto de bens e serviços básicos, urgentes e inadiáveis, nomeadamente de aquisição e/ou entrega de refeições ao domicílio, de medicamentos e de compras de supermercado ao domicílio (alimentares e outras essenciais), assim como reparações domésticas urgentes. Mais tarde, veio ainda a servir como ponto de apoio à Associação Planalto Beirão para agendamento de recolha de resíduos ao domicílio de pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

A par deste apoio no terreno, o serviço estendeu o seu âmbito de ação ao apoio psicológico, disponibilizando uma equipa de quatro psicólogos, dos quais dois em regime de voluntariado, para, através de atendimento telefónico e confidencial, prestar apoio em questões como a gestão do isolamento, a separação familiar ou a ansiedade. 

Viseu programa verão com agenda segura e os olhos postos na retoma económica e cultural

A Cidade de Viseu | UCP
O projeto multidisciplinar “CUBO MÁGICO” irá ocupar 18 locais ao longo de dois meses, com mais de 500 propostas para todos os públicos. Uma aposta atrativa e responsável para a comunidade e visitantes

Viseu dá o passo para colocar-se na linha da frente dos destinos portugueses com alternativas de programação responsáveis e atrativas para a sua comunidade e visitantes.
A aposta do Município e dos seus parceiros – Turismo do Centro, Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, VISEU MARCA, AHRESP e Associação Comercial do Distrito de Viseu – tem como principal objetivo impulsionar a retoma da economia, designadamente do comércio local, da restauração e hotelaria e das indústrias criativas, com uma agenda cultural e de animação urbana integrada num evento único e irrepetível.
O protocolo que sela a cooperação das instituições foi também assinado esta segunda-feira, estando também em preparação uma candidatura a fundos comunitários para financiar a iniciativa, no âmbito da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões e ao abrigo do Programa de Estabilização Económica e Social.
“CUBO MÁGICO é o programa de verão alternativo e seguro que o Município propõe para um reencontro com a Cultura da Cidade de Viriato, mas também com o nosso comércio tradicional, gastronomia, património e natureza”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques.
O Presidente da Câmara enunciou ainda os três princípios que definem o modelo de organização do programa: “desconcentração geográfica das atividades, distribuição temporal alargada e microescala dos eventos, que assumirão uma vocação familiar”.
O CUBO MÁGICO será assim realizado entre 21 de julho e 21 de setembro, com 18 locais a acolher programação, propondo um reencontro com muitas das manifestações culturais e criativas que definem hoje a identidade da cidade de Viseu.
No total, serão mais de 500 as propostas que irão ter lugar por toda a cidade, organizadas em oito faces de programação: “Luz, Câmara, Ação” (Cinema e Fotografia), Tradições do Feirar, Rua Direita, Arte Urbana, Concertos & Espetáculos, Mercados & Gastronomia, Exposições & Oficinas e Saúde & Bem-Estar.
Segundo o Vereador da Cultura e do Turismo, Jorge Sobrado, “o projeto é uma boia de salvação lançada à economia local e é uma resposta disciplinada e em segurança à procura expectável da comunidade, turistas e da nossa diáspora. Numa cidade e num destino como Viseu, a impreparação seria a única opção imperdoável.”
“O CUBO MÁGICO irá reencarnar e reinterpretar parcialmente algumas iniciativas marcantes do calendário habitual de Viseu, mas não só. Terá a capacidade de surpreender e inovar, em segurança”, explicou Jorge Sobrado.
Uma das prioridades de programação do CUBO MÁGICO é a revitalização da Rua Direita, através da reocupação de 15 lojas devolutas.
Nesta rua, serão organizados bairros temáticos temporários, constituídos por uma diversidade de operadores e atividades: Bairro dos Sabores (que inclui uma loja de vinhos), o Bairro das Artes e o Bairro de Freguesias. O reforço da oferta existente, associada à animação de rua e música ambiente, visa contribuir para a dinamização comercial. Os comerciantes são convidados a alterar os seus horários para o período da tarde e noite.
Durante o verão, a Rua Direita receberá ainda uma instalação decorativa e de luz que tem por inspiração uma arte e ofício tradicional de Viseu, marcante na história desta rua emblemática: a cestaria.
“Iniciaremos com o CUBO MÁGICO um programa sistemático de reanimação social, económica e cultural da rua que culminará com um programa de incentivo ao arrendamento, previsto no programa VISEU INVESTE+”, assinalou o Presidente da Câmara, Almeida Henriques.
Outra das apostas visa a retoma da atividade dos artistas e agentes culturais locais. Ao todo, serão promovidos mais de 250 micro-eventos de artistas, criadores e promotores culturais da região, na área da música, teatro, cinema, fotografia, artes formativas, entre outras. “Representam mais de 90% da programação total”, assinalou o Vereador da Cultura.
Quinze entidades e estruturas artísticas apoiadas pelo programa municipal VISEU CULTURA terão a oportunidade de trazer a público os seus projetos, devidamente reestruturados, entre os quais se destacam o Festival de Jazz, o Karma is Not a Fest, as sessões do ShortCutz, as atividades do CRETA, exposições e oficinas de criação.
Ao todo, estes projetos representam uma expectativa de realização de cerca de 100 atividades de microescala durante o verão.
No ano em que Viseu se assume como território de cinema e fotografia, a programação nestas áreas adquire especial importância. O recinto da feira semanal receberá um programa de “Cinema Drive In” – um formato seguro e confortável –, com a presença do Embaixador de Viseu Mário Augusto. A 7ª arte será ainda presença assídua no Campo de Viriato e no Parque Aquilino Ribeiro. Exposições e workshops de fotografia serão também integrados.
Cancelada que está a Feira de São Mateus em 2020, o CUBO MÁGICO será o veículo para trazer de volta, em segurança, ainda que em condições e local distinto, algumas “tradições do feirar”.
Parte do Campo da Feira de São Mateus será utilizado para instalar operadores representativos do certame como no Bairro da Restauração (parcialmente aberto), as farturas da Feira (idem), alguns divertimentos (desde que com atividade autorizada e protocolos certificados pela Direção-Geral de Saúde) e um palco com plateia limitada e controlada nos termos da legislação em vigor, com sistema eletrónico de pré-reserva associado.
Outra das grandes tradições da Feira – as enguias em conserva da Murtosa – terão morada no Mercado 2 de Maio. Ali bem perto, o Mercado 2 de Maio irá acolher, no seu piso superior, várias opções de street food. Pelo piso inferior passarão as famosas enguias da Feira de São Mateus, os produtores de vinho do Dão, o artesanato e produtores de produtos como queijos, enchidos, biscoitos, hortícolas, etc.
No Parque Aquilino Ribeiro, os reencontros serão com o “Cinema na Cidade”, com assinatura do Cine Clube de Viseu, bem como com as tendências zen e saudáveis, que serão reinterpretadas de experiências como o “Viseu Sabe Bem” e o “Viseu Vegan Fest”. O parque da cidade será também palco de atividades de “Saúde & Bem-Estar”.
evento gastronómico “Viseu Estrela à Mesa” também não falta à chamada e terá a sua terceira edição no Rossio, ainda que adaptada. A reserva de lugares e a aquisição de experiências será feita exclusivamente por via digital, reduzindo contacto e afluência desajustada de público.
Ao longo de dois fins-de-semana, a cozinha gourmet de chefs de topo da gastronomia nacional e regional promete conquistar o público. O embaixador de Viseu e Estrela Michelin Diogo Rocha será o curador da iniciativa e a Escola Profissional Mariana Seixas parceiro da organização.
A Proteção Civil Municipal coordenará o plano de segurança do programa público, em cooperação com todas as autoridades competentes. Um especial plano de higienização de espaços e equipamentos será posto em prática, estando também todos os operadores aderentes vinculados ao cumprimento dos protocolos definidos pela Direção-Geral de Saúde.
O acesso aos espetáculos e outros momentos de programação exigirá pré-reserva por via digital, através da rede Blueticket, ainda que sendo maioritariamente de natureza gratuita.
A definição de circuitos para os visitantes, o reforço da higienização e a faculdade de fecho momentâneo do acesso a espaços que evidenciem uma procura desajustada de públicos são algumas das medidas já previstas.
O CUBO MÁGICO é uma iniciativa do Município de Viseu. A VISEU MARCA, a CIM Viseu Dão Lafões, o Turismo do Centro, a AHRESP e a ACDV (Associação Comercial do Distrito de Viseu) são parceiras nesta organização.
A Mistolin é parceira de higiene e desinfeção dos espaços e equipamentos do CUBO MÁGICO.
São patrocinadores do evento o banco Santander, Altice, Sumol, Galp, Fidelidade, Nutriva, Lugrade, Ribeiro Santo, Super Bock, Litocar e Rede Expressos.
A EDP Distribuição é patrocinadora do tema “Arte Urbana” do CUBO MÁGICO. A NOTCH é parceira na organização do “Viseu Estrela à Mesa”. A OMB Grupo Óptico associa-se às sessões de cinema do CUBO MÁGICO.
A este leque de parceiros junta-se, ainda, a FNAC e a Blueticket, no desenvolvimento de uma solução de bilhética adequada ao panorama atual de controlo de entradas.

Associação de Municípios vai gerir Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes


Os municípios de Ferreira do Zêzere, Gavião, Idanha-a-Nova, Mação, Nisa, Oleiros, Ourém, Pampilhosa da Serra, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Rodão assinaram, no dia 26 de junho, a escritura para a constituição da Associação de Municípios para a Gestão do Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes – CIRAE, estrutura localizada no concelho de Proença-a-Nova e até aqui gerida pela Pinhal Maior. A nova associação, pessoa coletiva de direito público, tem como principal objetivo a exploração e promoção do CIRAE, visando sempre o bem-estar animal e a defesa da saúde pública, conforme referido nos estatutos.
Para João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, a realização da escritura é a conclusão de um processo longo, devido ao número de municípios que envolve e, ao mesmo tempo, é o início de uma nova etapa para este equipamento que tenta responder aos desafios criados pela nova lei. “Temos vários projetos alinhavados para este Centro, nomeadamente a ampliação das instalações para duplicarmos a sua atual capacidade, a criação de um centro cirúrgico e ainda de um espaço de hotel para os animais ficarem temporariamente enquanto os seus donos vão de férias. Além disso, vamos intensificar as ações de adoção de animais e de sensibilização para o seu não abandono, numa altura em que, devido à atual situação pandémica e dificuldade de algumas famílias, foi notório o aumento do número de animais na rua”, refere o autarca.
Depois de realizada a escritura pública, a associação será registada no RNPC (Registo Nacional de Pessoas Coletivas) e será realizada Assembleia Geral para eleição dos corpos sociais. À recentemente criada Associação juntar-se-á muito em breve o Município de Penamacor.

GNR dispersou aglomerado que se preparava para corrida ilegal em Famalicão

Ajuntamento concentrava 50 a 60 pessoas e 20 viaturas na passagem superior da A7, em Seide, Famalicão.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) dispersou, na noite de domingo, um aglomerado de 50 a 60 pessoas e 20 viaturas na passagem superior da Autoestrada 7 (A7), em Seide, Famalicão, anunciou aquela força de segurança esta segunda-feira.
Em comunicado, a GNR acrescenta que a concentração visaria a realização de uma corrida ilegal na A7.
“Apesar da dispersão rápida à chegada da patrulha da GNR, foi ainda possível identificar 17 cidadãos”, acrescenta.

No sábado, entrou em vigor o novo regime de contraordenações para quem violar as regras estabelecidas no âmbito da pandemia de covid-19, como ajuntamentos, uso de máscara ou consumo de bebidas alcoólicas na rua.
O valor das multas varia entre 100 e 500 euros para pessoas singulares e de 1.000 a 5.000 euros para entidades coletivas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 500 mil mortos e infetou quase 10,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Lusa

São Pedro e a chave do Céu e a da Terra

Neste dia 29 de junho a Santa Igreja celebra a festividade de São Pedro e São Paulo. Em memória desta importante comemoração — hoje tão diminuída e abafada devido ao processo de autodemolição da Igreja promovido pela própria autoridade eclesiástica —, transcrevemos a seguir trecho de uma conferência de Plinio Corrêa de Oliveira de 11-11-1988. 
“Bem no meio da praça de São Pedro, chama a atenção um obelisco — agulha de pedra muito alta, coberta de inscrições egípcias. Os faraós mandavam erigir obeliscos narrando os fatos do reinado deles, ou coisas do gênero. O Egito foi a mais gloriosa das nações antigas, e a Grécia formou grande parte de sua cultura aproveitando elementos da cultura egípcia. Os romanos, por sua vez, inspiraram-se em larga medida na cultura da Grécia. 

Assim, um obelisco no centro daquela praça romana tem muito significado. No alto do obelisco foi colocada uma cruz, simbolizando assim o triunfo da Santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre o mundo inteiro. 

E a ideia que preside o conjunto da praça e da Basílica de São Pedro é a representação de uma chave. É muito significativa tal representação em forma de chave, lembrando as chaves do Apóstolo São Pedro –– a chave dos Céus e a da Terra –– o poder exercido no Reino do Céu e, indiretamente, no Reino da Terra!”

ABIM

Estudo: AgitÁgueda tem um impacto na economia local superior a 8 milhões de euros


Estudo revela que o AgitÁgueda tem um impacto profundo na economia local, seja na restauração, alojamento local ou no comércio tradicional. Por cada euro investido, há um retorno de 11,4 euros.
O impacto total do AgitÁgueda é de mais de 8 milhões de euros, que se materializa em gastos com os transportes (1.071.214 euros), na restauração (2.958.295 euros), em alojamento (1.551.784 euros), em compras (1.137.803 euros), bem como na publicidade/publicitação (1.200.000 euros). O AgitÁgueda tem ainda um impacto adicional nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU em 177.537 euros.
“Os dados apurados tornam claro que investir na realização de um evento como o AgitÁgueda é uma aposta ganha do Município”, defende Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, salientando que o retorno conseguido é “muito elevado” e tem reflexos diretos e visíveis na economia local, nomeadamente no comércio tradicional, na restauração e na hotelaria que, por esta altura, atinge a quase capacidade total de alojamento.
A par do impacto tangível, que é indicado por este estudo nos diversos sectores da sociedade, Edson Santos aponta para todo um enorme impacto intangível e indiscutível do AgitÁgueda, com efeitos na comunidade local e regional. “Este evento projeta Águeda a nível mundial, sendo conhecida como a cidade dos chapéus coloridos, o que tem um impacto profundo nas suas gentes, com um orgulho, sentido de pertença e identidade muito vincadas”, disse o Vice-Presidente da Câmara de Águeda.
Não obstante o crescimento que o festival tem tido ao longo dos anos, a preocupação ambiental e de sustentabilidade estão sempre bem presentes na organização do evento.
Segundo o estudo, elaborado pela Tayloring Business & Technology durante o evento do ano passado, o AgitÁgueda teve um custo global de 711.630,14 euros e uma receita apurada de 53.465,60 euros, o que resultou num custo líquido de 658.165 euros na edição de 2019.
Retorno do investimento
A análise aos dados financeiros permite concluir, tendo em conta o impacto de 8 milhões de euros de retorno do investimento realizado e o custo líquido associado ao AgitÁgueda, que por cada euro investido, existe um retorno de 11,4 euros.
Dos gastos totais já referidos, de destacar os relacionados com a restauração, em que os visitantes gastaram 2.958.295 euros nos restaurantes do concelho durante o AgitÁgueda, o que, atendendo aos 173.491 visitantes mensurados no estudo, revela um gasto médio de 17,05 euros por pessoa.
As compras efetuadas no comércio local durante o evento, de 1.137.803 euros, permite estimar um gasto médio por pessoa de 6,56 euros.
Importa aferir ainda os indicadores de consumo, que, segundo a SIBS (Sociedade Interbancária de Serviços), aponta para um movimento de 27,7 milhões de euros (entre pagamentos eletrónicos e em numerário), em julho de 2019, um crescimento de 6,5% face ao mesmo período de 2018.
Durante o AgitÁgueda (6 a 28 de julho de 2019) houve um movimento de 26.437.954 euros, sendo que, de entre as várias operações realizadas, mais de 9 milhões de euros respeitaram a pagamentos eletrónicos em compras e mais de 8 milhões de euros foram levantamentos efetuados nas caixas ATM.
Nos 23 dias do AgitÁgueda – Art Festival de 2019 passaram pelo evento 800 grupos e artistas.
Notoriedade além-fronteiras
O impacto do festival pode ainda ser provado na notoriedade do concelho além-fronteiras, com notícias publicadas nos meios de comunicação social de 44 países (512 notícias publicadas nos media, 282 publicações nas redes sociais e 14,4 milhões de impressões) e com os vários prémios internacionais já conquistados, entre os quais o Best Iberian Festival Awards. Toda esta notoriedade levou, por exemplo, a que a CNN tenha considerado Águeda como tendo uma das ruas mais bonitas e coloridas do mundo.

Quanto a visitantes, como já referido, o AgitÁgueda atraiu 173.491 visitantes, sendo que 16% são locais, ou seja, de Águeda. Quanto a estrangeiros, foram os franceses que mais visitaram Águeda por altura do festival, seguindo-se os alemães e os suiços. Os alemães foram os que mais pernoitaram em Águeda para assistirem a mais dias de festival, seguindo-se os franceses e os ingleses.
Importa referir que o estudo fez uma medição de 173.491 visitantes apenas no mês de julho, sendo que ficam de fora desta contabilização o período de agosto e setembro, meses em que a instalação dos guardas-chuvas coloridos fica disponível nas ruas da baixa da cidade e que continua a atrair milhares de visitantes.
O Posto de Turismo recebeu, durante o período do AgitÁgueda, um aumento significativo de procura, com um total de 4.492 visitantes nos 23 dias do evento, o que revela uma média de 195 pessoas por dia a se deslocarem ao Posto de Turismo para obter informações.
O estudo evidencia ainda, com base num inquérito realizado durante o evento, que 59% dos visitantes estavam em Águeda propositadamente para assistir ao festival e que 40% era a primeira vez que vinham ao AgitÁgueda. Entre os 60% que já tinham vindo ao AgitÁgueda, a maioria (35%) tem sido presença assídua desde a primeira edição (em 2006), tendo os “repetentes” vindo, em média, a oito edições do festival.
Entre os vários eventos associados ao festival, a animação de rua, os concertos, a arte urbana e o Umbrella Sky Project (ruas dos chapéus) foram os que atraíram mais visitantes.

Dirigente elogia suspensão de lei que permitiria expulsar de jovens portugueses clandestinos na Califórnia

Dirigente elogia suspensão de lei que permitiria expulsar de ...
A decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de impedir o fim do programa que protege jovens imigrantes ilegais (DACA) veio dar alguma segurança a jovens portugueses da Califórnia, onde várias famílias residem clandestinamente, disse à Lusa o responsável comunitário Diniz Borges.
O professor e presidente da coligação de luso-americanos na Califórnia, CPAC, disse à Lusa que a continuidade do DACA "é uma forma de os jovens pelo menos terem alguma segurança", visto que este programa protege de deportação os imigrantes que foram levados para os Estados Unidos em criança.
"Numericamente sabemos que a percentagem não é significativa, não é o mesmo da comunidade hispânica, mas afeta algumas famílias que vivem na Califórnia clandestinamente e que emigraram nos últimos dez a quinze anos", indicou o responsável.
O programa Ação Diferida para a Chegada de Crianças (DACA, na sigla em inglês), foi iniciado em 2012 pelo então Presidente Barack Obama e protege de deportação 650.000 jovens, conhecidos como "dreamers". Entre eles, de acordo com números veiculados em 2017 pela secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, contam-se 520 jovens portugueses.
Diniz Borges explicou que muitas das famílias portuguesas que emigraram sem papéis não terão tido noção do que isso representaria no futuro para as crianças.
Sem DACA, um jovem indocumentado tem mais dificuldades em seguir para a universidade e não consegue obter um número de segurança social, essencial para integrar o mercado de trabalho ou abrir conta no banco.
"Existem particularmente várias famílias que estão aqui na zona do vale de São Joaquim que vieram para a agropecuária, foi uma forma de conseguirem um emprego sem dar muito nas vistas", descreveu o presidente.
O vale central da Califórnia tem uma grande tradição de propriedades agrícolas e pecuárias detidas por famílias de origem portuguesa, calculando-se que metade dos produtores de leite sejam lusodescendentes.
"Na última onda de emigração, algumas dezenas de famílias vieram para esta zona por motivos da crise de 2007/2008", explicou Diniz Borges.
"Essa recessão económica sentiu-se muito particularmente nos Açores e vimos pela primeira vez gente a chegar". O professor disse que a região esteve "muitos anos sem emigrantes, clandestinos ou mesmo pelo sistema legal" e que "foi a recessão económica que trouxe uma nova onda de emigrantes, maioritariamente clandestinos".
A administração de Donald Trump havia anunciado o cancelamento do DACA em 2017, decisão essa que foi desafiada em tribunal e chegou ao Supremo.
A maioria do coletivo de juízes rejeitou a 18 de junho os argumentos do Governo, mas deixou em aberto a possibilidade de uma nova tentativa de justificação de encerramento do programa.
O presidente reagiu à sentença garantindo que vai renovar os esforços para terminar com a proteção legal a estes jovens imigrantes.
A Califórnia é o Estado com a maior comunidade luso-americana dos Estados Unidos, contabilizando perto de 347 mil pessoas de origem portuguesa.
Lusa / Madremedia

CDS propõe que drones monitorizem praias não vigiadas

CDS propõe que drones monitorizem praias não vigiadas - Sociedade ...
O CDS-PP entregou na Assembleia da República um projeto de resolução no qual recomenda ao Governo o reforço, pela Marinha e Polícia Marítima, da vigilância nas praias não concessionadas e também com recurso a drones.
A iniciativa, que deu entrada no parlamento na quinta-feira, pede ao Governo que “reforce o apoio da Marinha nas praias vigiadas e aumente a vigilância nas praias não vigiadas, quer seja por efetivos militares ou da Polícia Marítima, ou por meio de UAV (veículos aéreos não tripulados)”, como drones.
“Os efetivos militares, ou a própria Polícia Marítima, devem estar também ao serviço para criar um aumento da vigilância das praias não vigiadas. Propomos inclusivamente a utilização dos drones, que a Marinha já tem mas que eventualmente pode reforçar através de um aluguer”, assinalou o deputado João Gonçalves Pereira.
Devido à pandemia de covid-19, os banhista são aconselhados a adotar medidas, como a manutenção da distância de segurança no areal e no mar, pelo que o CDS-PP está preocupado que as praias não vigiadas possam ser mais concorridas este ano e com os riscos que daí podem advir.
“As condicionantes, as novas regras que são impostas para a lotação nas praias vigiadas, que obrigam a um distanciamento e obrigam necessariamente a uma diminuição do número de pessoas na praia, obriga as pessoas a tentarem encontrar outras soluções”, assinalou o deputado João Gonçalves Pereira em declarações à agência Lusa.
“E as outras soluções passam necessariamente por praias não vigiadas”, notou.
Salientando que “o CDS está com uma grande preocupação relativamente à assistência a banhistas para este ano”, o centrista exemplificou que “entre Sines e Troia são 75 quilómetros de praia e apenas três quilómetros são vigiados”.
“As praias não vigiadas não têm essa mesma assistência [a banhistas] e já começamos a ter números muito preocupantes”, alertou o deputado, indicando que “até ao final de maio já houve 46 mortes por afogamento, mais 64% face ao período homólogo”.
Neste projeto de resolução, os deputados centristas recomendam também ao executivo liderado pelo socialista António Costa que crie “um apoio excecional para que os concessionários das praias vigiadas possam fazer face à redução da atividade e adaptarem-se a todas as obrigações de segurança” e também “incentivos sociais e fiscais para quem trabalhar sazonalmente como nadador-salvador”.
“O concessionário de praia este ano vai ter, não só uma limitação que decorre das regras dos próprios restaurantes e bares, mas vai ter essas mesmas restrições no seu concessionário, como ainda tem um custo acrescido face às obrigações de segurança, dos produtos que vai ter que vai ter de utilizar, de proteção individual dentro dos restaurantes”, justificou Gonçalves Pereira.
O CDS pede que sejam fornecidos “aos nadadores-salvadores os equipamentos de proteção individual necessários” - como máscara, óculos, bata ou avental, touca, luvas e desinfetante - e que sejam homologados “novos equipamentos de salvamento”.
Nesta resolução, que pretende “dar um contributo a esta discussão”, o grupo parlamentar dos democratas-cristãos pede ainda que sejam promovidas “campanhas de sensibilização face ao risco de afogamento”, estimando que este verão os nadadores-salvadores não serão "suficientes para responder às necessidades de apoio aos banhistas".
No texto defende-se também que "é necessário proceder a alterações à legislação em vigor", e indica que o CDS já está "a trabalhar" nesse âmbito.
Lusa

Mais de 20 concelhos em risco muito elevado de incêndio

Temperaturas sobem. Mais de 20 concelhos em risco elevado de incêndio
Mais de 20 concelhos do interior Norte e Centro, Alentejo e Algarve apresentam hoje um risco muito elevado de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que coloca em risco elevado cerca de 50 municípios.
Segundo o IPMA, em risco muito elevado estão mais de duas dezenas de concelhos dos distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Beja e Faro.
Em risco elevado de incêndio estão cerca de cinco dezenas de municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Castelo Branco, Viseu, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Beja e Faro.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.
Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Lusa

Um ferido grave em tentativa de homicídio em Lamego

SIC Notícias | Um ferido grave em tentativa de homicídio em Lamego
Um homem foi ontem detido por tentativa de homicídio em Lamego, depois de ter disparado sobre outro homem, que ficou ferido com gravidade, disse à agência Lusa fonte do Comando Nacional da PSP.
Segundo a mesma fonte, o incidente aconteceu durante a tarde em Lamego e foi descrito como um desentendimento entre duas pessoas.
O autor do disparo foi detido pela PSP e a vítima foi hospitalizada no Hospital de São João, no Porto, em estado grave com ferimentos na cabeça.
O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária e não foram adiantadas mais informações sobre os envolvidos.
Lusa

Londres divulga hoje lista de países que entram nos primeiros “corredores de viagem”

Londres divulga hoje lista de países que entram nos primeiros ...
O governo britânico divulga hoje a lista de países que serão incluídos nos primeiros "corredores aéreos" com o Reino Unido a partir do início de Julho, havendo ainda dúvidas quanto à inclusão de Portugal.
O Governo britânico está a avaliar a criação de "corredores de viagem" com uma série de destinos para que os britânicos possam ir de férias sem precisar de cumprir a quarentena de 14 dias no seu regresso ao Reino Unido atualmente em vigor.
De acordo com a edição de quinta-feira do Daily Telegraph, o Governo britânico está a delinear um plano com três etapas, a primeira das quais prevê acordos com destinos de férias populares na Europa, incluindo França, Itália, Espanha, Grécia e Alemanha.
Porém, adianta o jornal, estes países de "baixo risco" não deverão incluir Portugal devido ao aumento de casos de coronavírus nos últimos dias na região de Lisboa e sul do país.
O jornal The Sun coloca Portugal em dúvida, mas o Daily Mail refere que "é provável que seja incluído na lista de destinos, apesar de preocupações com surtos" no país.
Segundo a imprensa britânica, numa segunda fase, a partir de Agosto, seriam adicionados destinos de médio curso, como Turquia, Marrocos, além de ilhas francesas da Reunião no Oceano Índico, algumas ilhas das Caraíbas e Dubai.
No final do verão serão incluídos países que implicam voos de longo curso, como Vietname, Singapura, Hong Kong ou Canadá, embora as listas de nomes variem.
O ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, afirmou na quarta-feira que a lista de países com os primeiros "corredores" será revelada hoje, quando está prevista a primeira revisão desde que entrou em prática a quarentena, introduzida há três semanas para tentar travar a pandemia de covid-19.
Desde 08 de junho que todas as pessoas que chegam do estrangeiro ao Reino Unido, incluindo britânicos, são obrigadas a permanecer em isolamento durante 14 dias para reduzir a probabilidade de contágio.
Na sexta-feira, o ministro da Administração Interna português, Eduardo Cabrita, disse que "não há nenhuma razão" para a aplicação de quarentena no regresso ao Reino Unido, mas não quis antecipar o anúncio do Governo britânico sobre o corredor aéreo com Portugal.
Portugal é um dos países que tem manifestado interesse em negociar um "corredor aéreo" com o Reino Unido para poder receber turistas britânicos, que representaram quase 20% do total em 2019.
Lusa

Mil cruzes em frente ao Congresso recordam a Bolsonaro vítimas da pandemia

Visão | Covid-19: Mil cruzes em frente ao Congresso recordam a ...
Mil cruzes cravadas em frente ao Congresso brasileiro, como parte de uma manifestação simbólica, recordaram as mais de 57 mil vítimas da covid-19 no Brasil e o "negacionismo" do presidente Jair Bolsonaro.
Durante três horas as cruzes "decoraram" os amplos jardins em frente à sede do Congresso e que constitui parte da esplanada dos ministérios, a ampla avenida em Brasília onde estão localizados os principais edifícios públicos do país, incluindo o da presidência.
O ato batizado de "Stop Bolsonaro" foi organizado por um movimento de esquerda que se identificou como "Resistência e Ação" e que, desta forma, quis recordar as milhares de vítimas do novo coronavírus no Brasil, o segundo país com mais mortes e infetados com a doença no mundo.
"Mais de 50 mil mortes. Bolsonaro pare de negar", lia-se, em grandes letras, no única inscrição que acompanhava as cruzes cravadas no centro do poder no Brasil.
O líder de extrema-direita é um dos governantes mundiais mais céticos sobre a gravidade da pandemia, chegando a chamar a covid-19 de "gripezinha", defendendo a imediata normalização de todas as atividades e o fim das medidas de distanciamento social impostas pelos governadores e municípios para enfrentar o novo coronavírus.
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, decorridos quatro meses e um dia desde o primeiro caso registado, o Brasil contabilizou até sábado 57.070 mortes e 1.313.667 casos confirmados do coronavírus.
Estes números confirmam o Brasil como o segundo país com mais vítimas e contágios no mundo depois do Estados Unidos, bem como um dos novos epicentros mundiais da pandemia, além de ser a nação que registou a média mais alta de vítimas nos últimos dias.
Apesar de a pandemia continuar a avançar e de o país ainda não ter atingido o pico da curva de contágio, a maioria dos governos regionais e municipais que impuseram medidas de distanciamento para conter a doença já iniciaram processos graduais de desconfinamento.
Outros pequenos atos convocados através das redes sociais com a 'hashtag' #StopBolsonaroMundial, que pediu a renúncia do chefe de Estado e criticou a sua política negacionista perante a pandemia, registaram-se hoje em algumas cidades brasileiras e no exterior, principalmente na Europa.
Em Brasília, onde o protesto incluiu também uma cerimónia ecuménica com a participação de líderes indígenas, os manifestantes pediram ao congresso a abertura de um processo político de destituição contra Bolsonaro.
"Foi um ato para denunciar os responsáveis por este genocídio", afirmou a professora Lucia Iwanow, uma das organizadoras do protesto.
Entre os manifestantes em Brasília destacou-se a presença do ex-ministro Gilberto Carvalho e da deputada federal Erica Kokay, dois importantes dirigentes do Partido dos Trabalhadores, a força política que governou durante 13 anos o país, primeiro com Luís Inácio Lula da Silva (2002-2010) e depois com Dilma Rousseff (2011-2016) no cargo de Presidente da República.
Fonte e Foto: Lusa

Rede Nacional de Postos de Vigia é hoje reforçada

Rede Nacional de Postos de Vigia é hoje reforçada - Atualidade ...
A Rede Nacional de Postos de Vigia para vigilância e deteção de incêndios rurais vai ser hoje reforçada com a entrada em funcionamento de mais 153, passando a estar ativos em todo o país 230 postos.
Estes 153 novos postos de vigia fazem parte da rede secundária e vão juntar-se aos 77 que já estavam em funcionamento desde 07 de maio.
No total e durante a época mais crítica de fogos, até 15 de outubro, vão estar ativos 230 postos com 920 operadores, que asseguram o funcionamento 24 horas por dia.
Os 77 postos de vigia, que constituem a rede primária, estão em funcionamento entre 07 de maio e 06 de novembro.
A Rede Nacional de Postos de Vigia é coordenada pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e integra o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais de 2020.
Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), este ano foi feito um balanceamento de cinco postos de vigia da rede secundária para a rede primária, permitindo "uma cobertura mais completa e eficaz do território nacional", nomeadamente nos distritos de Vila Real, Castelo Branco e Aveiro.
O MAI precisa que a atividade da Rede Nacional de Postos de Vigia na área da vigilância e deteção de incêndios rurais nascentes permite "uma intervenção dos meios de combate de forma mais célere e precisa".
Além do alerta às entidades responsáveis pelo combate, a rede de postos de vigia contribui ainda para a georreferenciação da ocorrência, através do processo de triangulação e da produção de informação complementar útil de apoio à decisão operacional.
A fase mais crítica de incêndios vai começar na quarta-feira com um novo reforço de meios de combate, passando a estar operacionais, até 30 de setembro, 11.825 operacionais, 2.746 equipas, 2.654 veículos e 60 meios aéreos.
Os meios são este ano reforçados em 3% face a 2019, nomeadamente com mais guardas florestais e sapadores florestais.
Dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas dão conta de que se registaram, entre 01 de janeiro e 28 de junho, 2.035 incêndios rurais que resultaram em 3.886 hectares de área ardida, 55% dos quais referente a matos, 39% a povoamentos florestais e 7% a terrenos agrícolas.
Fonte e Foto: Lusa

VISEU | Apresentação da Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos

Home pt - Hotel Grão vasco

Hoje, segunda-feira, dia 29 de junho, o Hotel Grão Vasco acolhe, pelas 14 horas, a apresentação da mais recém-criada Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE), assim como o conjunto de propostas que esta pretende concretizar para promover a revitalização deste setor.

Participam deste momento de apresentação o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, o Vereador da Cultura e Turismo, Jorge Sobrado, o Presidente da Associação, Pedro Magalhães, entre outros convidados.

Recentemente formada, a APSTE é já constituída por mais de 130 empresas e profissionais ligados ao setor dos serviços técnicos para eventos no país. Nasceu neste contexto da pandemia COVID-19 com o objetivo de reunir estes profissionais, até então dispersos, garantindo a sua credibilidade e representatividade no mercado e servindo de interlocutora perante as entidades competentes.

Para além disso, a Associação pretende ser um pilar na profissionalização de todos os associados; contribuir para a definição e regulamentação da prestação de serviços do setor; e promover o reconhecimento do setor junto do mercado, bem como a importância deste na economia do país.

As mais de 130 empresas associadas representam mais de mil postos de trabalho diretos e três mil indiretos - entre técnicos de som, de iluminação, vídeo e outros profissionais -, tendo, em 2019, apresentado um volume de faturação superior a 129 milhões de euros. Em consequência do cancelamento e adiamento de milhares de eventos no país, este setor teve prejuízos de mais de 20 milhões de euros no segundo trimestre de 2020, segundo comunicação do Presidente da Associação, Pedro Magalhães.

Corte de trânsito na rua do gravito

CORTE DE TRÂNSITO NA RUA DO GRAVITO | Câmara Municipal de Aveiro

Na segunda-feira, dia 29 de junho, a Rua do Gravito estará vedada ao trânsito automóvel durante todo o dia para arranjos finais, no âmbito da sua qualificação. 

As alternativas de circulação estarão devidamente sinalizadas, com a circulação a retomar o seu curso normal no dia seguinte, terça-feira, 30 de junho. 

A obra de qualificação da Rua do Gravito e da Rua do Carmo encontra-se na última fase de execução e é um investimento da Câmara Municipal de Aveiro de 547.373,19€, para recuperar importantes vias do núcleo central da Cidade. A empreitada está a cargo da empresa Ângulo Recto – Construções, Lda..

Pedro Martins sagra-se campeão grego com o Olympiacos

Clube conquista 45.º título
Olympiacos de Pedro Martins sagra-se campeão grego... mas título ...
Pedro Martins conquistou hoje o seu primeiro título de campeão, recuperando, a seis jornadas do fim, o título para o Olympiacos, que assim assegura o seu 45.º campeonato grego de futebol.
A cumprir o seu segundo ano no campeonato helénico, Pedro Martins, que na época passada foi segundo, precisava vencer em casa do AEK Atenas, terceiro classificado, o que veio a conseguir, impondo-se por 2-1 e mantendo os 19 pontos de avanço para o segundo, o PAOK.
Com o guarda-redes José Sá e o central Ruben Semedo no 'onze' inicial e Cafu no banco, o Olympiacos adiantou-se no marcador, aos 38 minutos, pelo avançado marroquino Youssef El-Arabi, que, ao segundo poste, emendou, de primeira e sem deixar cair, um longo cruzamento na esquerda.
Aos 45, o guineense Mohamed Mady Camara surgiu na área em corrida, aproveitando um cruzamento atrasado para atirar de primeira e ampliar a vantagem.
O avançado argentino Sergio Araújo reduziria, aos 66, para o AEK de Paulinho, com um desvio de cabeça na pequena área, na sequência de um canto, reacendendo a luta pelo resultado, que, no entanto, não se alterou.
Depois de conquistar sete títulos consecutivos, o Olympiacos viu em 2018 o AEK de Atenas ser campeão e em 2019 o PAOK, agora treinado por Abel Ferreira, e que aguarda o resultado de um recurso que apresentou pela perda de sete pontos.
Em causa, o facto de Ivan Savvidis ser o acionista principal de PAOK e Xanthi, propriedade múltipla que não é permitida pelos regulamentos.
Horas antes, o PAOK venceu por 2-0 em casa do Aris Salónica de Bruno Gama, porém, esse triunfo de nada valeria caso o rival vencesse, como veio a suceder.

Comité Central do PCP formaliza que vai ter candidato presidencial e recusa dar “para peditório” do Chega

Expresso | PCP formaliza que vai ter candidato presidencial e ...
O secretário-geral do PCP anunciou hoje que o Comité Central do partido decidiu apresentar candidato próprio às eleições presidenciais de 2021 e recusou-se a comentar a manifestação do Chega, alegando que não contribui para esse peditório.
Estas posições foram transmitidas por Jerónimo de Sousa em conferência de imprensa, durante a qual confirmou a intenção de o PCP apresentar o seu candidato presidencial já em setembro, mesmo antes da realização do congresso do partido, que se realiza no final de novembro em Loures.
Questionado se poderá concorrer pela terceira vez em eleições presidenciais, Jerónimo de Sousa afastou essa possibilidade, alegando que o seu partido "encontrará mais e melhores soluções para uma batalha tão difícil".
O perfil do candidato comunista é o de alguém "que parta do cumprimento da Constituição da República e da afirmação dos valores de Abril, e que combata as desigualdades e lute pelos direitos de quem trabalha".
"Tendo em conta esta batalha, vai ser um bom ou uma boa candidata, mas o Comité Central ainda não assumiu o nome do camarada ou da camarada que vai assumir essa grande responsabilidade", disse.
Em relação ao próximo congresso, nesta reunião foram aprovados "os critérios e o processo para a elaboração da lista do Comité Central a eleger.
Por outro lado, ainda no plano interno, foi apontada "a necessidade da planificação, desde já, da terceira fase de preparação do congresso, a partir de final de setembro, "de modo a assegurar o máximo envolvimento e participação dos membros do partido e garantir a justa e necessária orientação dos comunistas portugueses para enfrentar os exigentes desafios dos tempos complexos que se vivem".
Na conferência de imprensa, Jerónimo de Sousa foi questionado sobre a manifestação realizada no sábado pelo Chega, em Lisboa, mas disse que não daria "para o peditório de algumas forças que se apresentam por aí agora no terreno".
"Em 1974, era muito mais difícil", comentou, numa alusão à extrema-direita em Portugal.
O líder comunista repudiou depois o racismo e a xenofobia e considerou que em Portugal "existem claramente episódios racistas".
"Mas com segurança afirmo que o povo português não é racista na sua maioria. Quanto ao PCP, é preciso que se saiba que antes do 25 de Abril de 1974 ser contra o colonialismo era crime. E só havia um partido que era criminalizado por isso: O PCP. Mantemos esse posicionamento de solidariedade com os povos, contra o colonialismo, contra o racismo e xenofobia", acrescentou.
Lusa