Lusa
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
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Com RR / Marta Grosso
Imagem: Manuel de Almeida / Lusa
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Grupo de 14 governantes compromete-se a construir economia oceânica sustentável
O painel de alto nível para uma economia sustentável do oceano, que integra 14 chefes de Estado e do Governo, incluindo o primeiro-ministro português, comprometeu-se a "restaurar a saúde" do oceano e construir uma economia oceânica sustentável.
"Temos a oportunidade e responsabilidade coletiva de proteger e restaurar a saúde do nosso oceano e construir uma economia oceânica sustentável que pode fornecer alimentos, capacitar comunidades costeiras, abastecer as nossas cidades, transportar bens e fornecer soluções inovadoras para os desafios globais", lê-se no documento "Transformações para uma Economia Sustentável do Oceano" do painel de alto nível, a que a Lusa teve acesso.
Os governantes defendem que, através deste compromisso, será possível dar um impulso à economia, tornando-a resiliente face a futuras crises.
Neste sentido, os 14 chefes de Estado e do Governo instaram outros governantes, indústrias e demais partes interessas a juntarem-se a este objetivo.
O painel é constituído pelos primeiro-ministros de Portugal, António Costa, da Austrália, Scott Morrison, das Frigi, Frank Bainimaram, da Jamaica, Andrew Holness, do Japão, Yoshihide Suga, e da Noruega, Erna Solberg.
Integram ainda este grupo os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, do Gana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, da Indonésia, Joko Widodo, do Quénia, Uhuru Kenyatta, do México, Andrés Manuel López Obrador, da Namíbia, Hage G. Geingob, e do Palau, Tommy Remengesau.
"O oceano é a casa de muitos ecossistemas complexos que enfrentam ameaças significativas. As ações que tomamos agora podem salvaguardar a capacidade de regeneração do oceano [...]. Ações rápidas devem ser tomadas hoje para enfrentar as alterações climáticas, acidificação, aquecimento dos oceanos, poluição marinha, pesca excessiva e a perda de habitats e biodiversidade", sublinharam.
"Comprometemo-nos com transformações ousadas em direção a uma economia oceânica sustentável, onde a proteção e conservação ambiental, a produção económica e a prosperidade andam de mãos dadas", asseguraram.
Essa transformação, conforme notaram, deve abranger todos os setores, e seguir um conjunto de princípios, nomeadamente, o alinhamento, inclusão, conhecimento, legalidade, precaução, proteção, resiliência, solidariedade e sustentabilidade.
Os governantes propõem-se a, até 2025, gerir de forma totalmente sustentável a área oceânica sob a jurisdição nacional, um caminho que esperam que seja seguido por todos os Estados costeiros e oceânicos até 2030.
No entanto, ressalvaram, no mesmo documento, que "proteção, produção e prosperidade" implicam transformações em cinco áreas -- riqueza, saúde, igualdade, conhecimento e finanças do oceano.
Ao nível da saúde do oceano, traçaram como meta, até 2030, o equilíbrio dos 'stocks' de peixes selvagens, o cultivo de uma aquicultura sustentável e a minimização dos resíduos.
Entre as ações prioritárias incluem-se a eliminação da pesca ilegal e dos subsídios que contribuam para a sobrepesca, a minimização das capturas acessórias e a adoção de planos científicos para garantir uma gestão de pesca que responda às alterações climáticas e à "incerteza" dos ecossistemas.
Adicionalmente, ambicionam que, na próxima década, a energia do oceano seja uma das principais fontes de energia, que o turismo costeiro e oceânico seja sustentável e resiliente, que os investimentos em transporte marinho acelerem a transição para embarcações com baixo impacto e zero emissões e que as atividades de mineração marinha no fundo do mar sejam cientificamente informadas e ecologicamente sustentáveis.
Por sua vez, no que concerne à saúde do oceano, os governantes desejam que, no período em causa, os objetivos do Acordo de Paris sejam alcançados, que os ecossistemas marinhos e costeiros estejam "saudáveis, resilientes e produtivos", além de apontarem a redução da poluição oceânica.
Neste âmbito, o painel definiu como prioritário incentivar o uso de alternativas aos plásticos e o 'design' de produtos sustentáveis, aplicar regras sobre transferências de resíduos e exportações ilegais e promover uma agricultura que minimize o uso de pesticidas e fertilizantes.
Já para a igualdade do oceano foi perspetivado, para a próxima década, o acesso equitativo aos recursos e uma distribuição "justa" dos benefícios, através de práticas comerciais "sustentáveis e transparentes", de condições que facilitem o envolvimento das mulheres nas atividades oceânicas e de uma governança inclusiva, que assegure os interesses das comunidades locais.
"É importante que as pessoas entendam o significado e a influência do oceano no seu bem-estar [...]. As pessoas devem estar habilitadas a adquirir conhecimento e as capacidades necessárias para participar e beneficiar das oportunidades do oceano", apontaram, definindo como prioridade a disponibilização de conhecimento sobre oceanos a todos e o investimento na alfabetização e consciencialização sobre o oceano.
Incentivos ao uso de inovações e tecnologias para a recolha de dados, pesquisa, monitorização, fiscalização e tomada de decisões, a capacitação em ciências marinhas e a digitalização de informações sobre os oceanos são algumas das atividades definidas como prioritárias neste âmbito.
Por último, no que se refere à área financeira, os membros do painel de alto nível definiram ser urgente financiamentos diretos do setor público para investimentos na economia oceânica sustentável, apoiar o uso de financiamentos sustentáveis e reduzir o risco de investimentos, combinando o financiamento público e privado com "produtos de seguro" inovadores.
Lusa
Campanha do Turismo do Centro apela aos portugueses para manterem o “espírito de Natal” e comprarem produtos regionais
O Turismo Centro de Portugal apresentou uma campanha de Natal, que tem como principal objetivo agradecer o esforço dos portugueses, num ano em que lhes foi pedido distanciarem-se de quem mais gostam, e incentivá-los a manter o espírito nesta época festiva. Em paralelo, a campanha incentiva à compra e oferta de produtos regionais, como forma de ajudar à recuperação da economia.
A campanha assenta em várias plataformas. No site do TCP (www.turismodocentro.pt) e nas principais redes sociais em que a entidade marca presença está já disponível um pequeno filme promocional de 43 segundos, intitulado “Natal no Centro de Portugal: mantenha o espírito”. A mensagem do filme recorda o quão diferente foi 2020 e pede a todos para que mantenham o espírito neste Natal. “Este ano demos menos beijos, menos abraços. Demo-nos menos. E demos espaço. Distanciámo-nos de quem sempre esteve ao nosso lado. Querido Pai Natal, pode não parecer, mas este ano portámo-nos bem”.
Paralelamente, o TCP lançou também um passatempo nas suas páginas de Instagram e Facebook, que visa promover a economia regional e apelar à responsabilidade social de todos.
Para lembrar que o Natal pode e deve ser celebrado, ainda que de forma diferente, os vencedores do passatempo terão a possibilidade de oferecer produtos e experiências da região Centro de Portugal àqueles que mais amam. Assim, e ao contrário do que habitualmente acontece, os prémios não irão contemplar os vencedores do passatempo, mas pessoas por eles designadas – como os avós ou tios que não podem ver nesta altura. O TCP encarrega-se depois de fazer chegar os prémios aos respetivos destinatários. O enfoque é a partilha e a solidariedade, dada a conjuntura económica e social difícil motivada pela atual pandemia.
Ainda no mesmo âmbito, no site do TCP serão publicados nos próximos dias vários artigos com sugestões de compras de produtos e presentes de Natal produzidos na região.
"Com esta nova campanha, pretendemos agradecer publicamente ao enorme sacrifício que os portugueses foram obrigados a fazer em 2020. Em nome de uma causa maior, que é a saúde de todos, deixámos de poder abraçar os nossos idosos. O sacrifício foi duro, muitas vezes cruel, mas os portugueses estiveram à altura. Como ilustra o vídeo promocional que hoje apresentamos, pode não parecer, mas este ano portámo-nos bem e é preciso manter o espírito”, explica Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal.
“Ao mesmo tempo, queremos com esta campanha incentivar os portugueses a consumirem produtos nacionais, em particular da região Centro. Milhares de empresas e de famílias dependem, mais do que nunca, da solidariedade dos seus concidadãos e não há época do ano mais apropriada para o fazerem do que o Natal”, acrescenta Pedro Machado.
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Lusa / Madremedia
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Lusa
António Costa: “A passagem do ano vai ter todas as restrições, não haverá seguramente festas e festejos”
O primeiro-ministro, António Costa, adiantou hoje que no sábado anunciará as medidas para o Natal “com as melhores condições possíveis”, mas avisou desde já que “a passagem do ano vai ter todas as restrições”.
Em entrevista, esta manhã à Rádio Observador, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o plano de confinamento para o Natal será anunciado no próximo sábado pelo Governo.
Segundo o chefe do Governo, as medidas serão definidas a partir de mais uma reunião do Infarmed, que terá lugar na quinta-feira.
As medidas conhecidas no fim de semana vão vigorar até 6 de janeiro. “O Governo propôs ao Presidente da República, e o senhor Presidente da República aceitou que desta vez, quando anunciarmos a renovação do estado de emergência, possamos anunciar não só as medidas para a próxima quinzena como as medidas para a quinzena seguinte, ou seja, até 6, 7 de janeiro”, revelou hoje António Costa, em entrevista à rádio Observador.
Assim, de acordo com o primeiro-ministro, “é fundamental que as pessoas possam ter uma noção antecipada do que vai ser o Natal”, sendo esta semana decisiva para a decisão sobre essas medidas, que irá anunciar no próximo sábado.
Sem anunciar quais são, o chefe do executivo deixou uma certeza: "Vamos todos fazer o esforço para podermos ter o Natal com as melhores condições possíveis, mas a passagem do ano vai ter todas as restrições. Não haverá seguramente festas e festejos".
Costa deixou claro que este "não vai poder ser um Natal normal", estando o Governo a trabalhar com os especialistas para que estes ajudem "as famílias a poder compreender bem a lógica de transmissão dos vírus e o que é necessário evitar o mais possível".
Quanto mais o Natal for à mesa, mais perigoso é porque à mesa nós estamos sem máscara. Quanto mais pessoas estiverem à mesa mais perigoso é porque maior é o risco de contaminação", exemplificou.
Assim, a lógica do chefe do executivo é "o máximo de pedagogia e o mínimo de regras".
"O nosso objetivo coletivo devia ser que nos dias 24 e 25 as pessoas pudessem deslocar-se e se pudessem encontrar em segurança, evitando ao máximo os riscos de contágio", disse, reiterando o esforço "para encontrar uma solução" para o Natal.
No entanto, e apesar de ir anunciar já no sábado as medidas para o Natal, Costa deixou um aviso: "tudo depende de como a pandemia evolui até lá".
Na mesma entrevista, Costa revelou que o Governo vai apresentar esta quinta-feira o plano nacional de vacinação contra a covid-19.
À agência Lusa, o gabinete de António Costa adiantou que na véspera desta apresentação, na quarta-feira à tarde, o primeiro-ministro recebe na residência oficial, em Lisboa, a equipa que está a elaborar este plano.
Nesta reunião participam ainda, além da equipa coordenadora do plano, os ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, assim como o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.
Lusa
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Liga Portuguesa Contra o Cancro regressa às escolas com o tema da prevenção do HPV
Está de volta às escolas ou roadshow da Liga Portuguesa Contra o Canker (LPCC) “HPV e Quê?”, Que visa sensibilizar para a prevenção da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), responsável pelo cancro do útero.
Na segunda edição nacional desta iniciativa, agora promovida online, abrimos novas escolas e dinâmicas de interação como alunos, adaptados à realidade atual e contactados como Waze, ou artista de hip-hop e conhecido youtuber, embaixador do LPCC desta iniciativa, que dará cinco concertos online.
Roadswow pelas escolas da Região Centro
Na iniciativa, ele viaja por todo o país. Em dezembro, as escolas da Região Centro receberam este roadshow:
02 / dez, Ílhavo - Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
03 / dez, Águeda- Escola Secundária Adolfo Portela
04 / dez, Coimbra - Escola Secundária Dom Dinis
Ao longo do ano, com mais de cinco anos, no 3º ciclo e no ensino secundário, tenho a oportunidade de integrar esta ação educativa e interativa.
Todas as iniciativas estão online
Em época de pandemia, todas as ações desta iniciativa migram obrigatoriamente para ou online, incluindo informações, esclarecimentos e esclarecimentos, dois profissionais de saúde serão sempre transmitidos via videoconferência para as diferentes escolas.
Ou a mesma coisa acontece com as atividades lúdicas desse roadshow, geralmente, talvez via Kahoot.
HPV é o vírus sexualmente transmissível mais comum
Ou o HPV, ou vírus do papiloma humano, é o vírus sexualmente transmissível mais comum. O cancro do útero, ou o segundo mais frequente nas mulheres, é a doença mais relevante associada à infecção por HPV. Por meio da vacinação, é possível prevenir várias infecções e cânceres associados à infecção pelo HPV. Portanto, disponibilizar informações científicas, atuais e validadas, que é o aspecto mais relevante.
Na população sexualmente ativa, estima-se que 75 a 80% das mulheres e homens sexualmente ativos são infectados pelo HPV em um determinado momento da vida. Na maioria dos dois casos, a infecção do cabelo por HPV desaparece espontaneamente após 1 a 2 anos. Nos casos em que o HPV não foi eliminado, uma infecção pode evoluir para doença.
Em 2008, a vacinação contra o HPV foi incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV). Atualmente, qualquer pessoa vacinada há mais de 17 anos pode se beneficiar da vacinação gratuita, bastando comparecer ao Centro de Saúde / USF de sua área de residência. Por enquanto, aves de rapina nascidas a partir de 2009 também podem ser vacinadas gratuitamente, não pelo Programa Nacional de Vacinação (PNV), a partir de outubro de 2020.
Para mais informações consulte as diretivas https://hpveque.hpv.pt/ e www.ligacontracancro.pt
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