O Orçamento e as Grandes Opções do Plano do Município de Silves para o ano de 2023 foram aprovados por maioria na Câmara Municipal, com os votos a favor da CDU (4) e as abstenções dos vereadores do PSD (2) e do PS (1). Os documentos serão ainda submetidos à Assembleia Municipal, cuja sessão está agendada para 27 de dezembro do corrente.
A proposta de orçamento atinge os 65,4 milhões de euros, representando o acréscimo de 7,2 milhões de euros, comparativamente a 2022, cujo orçamento ascendeu a 58,2 milhões de euros.
Prevê-se que as receitas correntes atinjam 58,2 milhões de euros e as despesas correntes o valor de 41,5 milhões de euros. As receitas de capital apontam para 5,4 milhões de euros e as despesas de capital (investimento) para 22,9 milhões de euros, sendo este último valor um indicador fundamental da grande dinâmica municipal em termos de concretização de projetos e obras.
A título meramente exemplificativo destaque para a Variante ao Perímetro Industrial do Algoz, a Requalificação Urbana das Ruas da Baixa de Armação de Pêra – 1.ª fase, a Requalificação da Rua D. João II em Armação de Pêra, a Requalificação do Centro Histórico de S. B. de Messines, a Reabilitação de Infraestruturas na Vila de Pêra, a Requalificação do Acesso à Estação de Silves, a Reabilitação da Estrada da Antiga Alicoop – limite do concelho de Lagoa, a Escola EB1 de Alcantarilha, a Construção/Alteração da Albergaria para Residência Sénior em S. Marcos da Serra e a Beneficiação/Adaptação funcional dos Centros de Saúde de Armação de Pêra, S. B. de Messines, Alcantarilha e Tunes.
A atividade do Município de Silves prossegue num quadro de finanças públicas equilibradas e saudáveis, potenciando-se os recursos financeiros através do aproveitamento de fundos nacionais, fundos comunitários e outros meios externos, bem como do uso do planeamento plurianual, tendo como objetivo último a alavancagem do investimento e da capacidade de realização da autarquia nos vários domínios de intervenção.
Os documentos previsionais ora aprovados, que orientam a gestão municipal, assentam em 31 linhas de orientação estratégica que, por sua vez, sustentam a intervenção autárquica de forma abrangente, integrada e alicerçada na definição de prioridades.