segunda-feira, 15 de março de 2021

Presidente da República veta diploma por inconstitucionalidade

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje o diploma do parlamento que despenaliza a antecipação da morte medicamente assistida, por inconstitucionalidade.

Esta decisão foi anunciada através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet, cerca de duas horas depois de o Tribunal Constitucional ter anunciado que declarou inconstitucionais normas deste diploma, por "insuficiente densidade normativa", na sequência de um pedido de fiscalização preventiva de Marcelo Rebelo de Sousa.

"Na sequência do acórdão do Tribunal Constitucional de hoje, que considerou inconstitucionais normas do diploma submetido a fiscalização preventiva da constitucionalidade, o Presidente da República devolveu à Assembleia da República, sem promulgação, nos termos do n.º 1 do artigo 279.º da Constituição, o decreto da Assembleia da República que regula as condições especiais em que a antecipação da morte medicamente assistida não é punível e altera o Código Penal", lê-se na nota.

Lusa

30 anos de Ciência e Tecnologia em papel de jornal


Partindo da análise de milhares de artigos de jornais diários, pagos e de circulação nacional, ou seja, sem contemplar os jornais ditos regionais, refletiu-se sobre as representações que os portugueses têm da ciência e da tecnologia, de 1976 até 2005.

A comparação efetuada, entre os jornais de “qualidade” e os jornais “populares”, revelou-se frutuosa, ainda que as fronteiras entre estes dois tipos de jornais sejam cada vez mais ténues.

A grande diferença identificada entre estes dois tipos de jornal refere-se à tendência geral observada. Nos jornais de “qualidade, foi possível identificar uma forte tendência para o aumento dos artigos sobre assuntos de ciência e tecnologia. Curiosamente, no caso dos jornais “populares”, verificou-se uma maior apetência para a publicação de artigos sobre estes assuntos até finais da década de 1980. A partir daí, observou-se uma opção editorial marcada pela diminuição de publicação destes artigos. Acrescente-se que, no caso dos jornais “populares”, boa parte deste artigos debruçou-se sobre estas temáticas de forma superficial, abordando o assunto do ponto de vista da curiosidade e da bizarria.

No que diz respeito aos principais atores presentes, em ambas as tipologias de jornal, os artigos revelaram uma ciência e tecnologia de rosto masculino, não consonante com a proporção e importância das mulheres na ciência e tecnologia produzidas em Portugal, ainda que se tenha observado uma crescente presença de mulheres, à medida que nos aproximamos da atualidade.
Relativamente aos temas dominantes, em ambos os tipos de jornal, observou-se um predomínio generalizado dos artigos que versavam sobre questões de biologia humana e saúde. A presença paradigmática da medicina e da saúde, revelou uma imagem da ciência e tecnologia muito conectada com as preocupações quotidiana com a saúde. Não obstante as nuances de proporção, ao longo dos anos, também ambos os tipos de jornal deram especial ênfase à astronomia e ao espaço, e à história, arqueologia e antropologia. Se no caso da astronomia e do espaço, os artigos eram muito relacionados com a conquista espacial e a guerra fria, no caso da história, arqueologia e antropologia, os artigos reportavam descobertas arqueológicas, bem como o património histórico português, em Portugal e no mundo. Saliente-se, que esta visão de auto-valorização da história e património nacionais estava mais patente nos jornais “populares”. Também não é de descurar a relevância dada às questões ambientais e relacionadas com a energia nuclear e de uma crescente consciencialização das populações, para os problemas decorrentes da má gestão ambiental – mais nos jornais de “qualidade” – e aos computadores, informática e internet - nos jornais “populares”.

No sentido de compreender as geografias da ciência e da tecnologia, considerou-se relevante analisar a localização geográfica, dos eventos relatados nos jornais. Assim, os dados recolhidos permitem afirmar que independentemente, do tipo de jornal os eventos ocorreram maioritariamente na Europa, primeiro, e na América do Norte, depois. Estamos perante uma ciência e tecnologia Made in Europe e Made in USA and Canada. Nos últimos anos, ambos os tipos de jornais transmitiram uma imagem da ciência e da tecnologia de “rosto europeu”.

Quanto ao discurso dominante utilizado na comunicação de questões de ciência e tecnologia, também se identificaram algumas nuances. Ao longo dos anos, nos jornais de “qualidade” observou-se a evolução de um discurso dominante de benefício dos desenvolvimentos, científicos e tecnológicos, para um discurso tendencialmente enfatizador dos riscos. Nos jornais “populares”, o discurso do benefício foi predominante. De um modo geral, a imagem da ciência e da tecnologia, parece ser dominada por um discurso de benefício e de promessa.

Estes são alguns dos itens que permitem compreender e refletir sobre a presença da ciência e da tecnologia na imprensa portuguesa, num longo período da história recente de Portugal. Dá que pensar…


Rui Brito Fonseca
Presidente e Professor Coordenador no Instituto Superior de Ciências Educativas do Douro, em Penafiel (desde 2019). Professor adjunto no Instituto Superior de Ciências Educativas, em Odivelas (desde 2010). Doutorado em Sociologia e Mestre em Ciências do Trabalho, pelo ISCTE-IUL. É também licenciado em Ciência Política com especialização em relações internacionais, pela Universidade Lusófona. É desde 2000 investigador, tendo vindo a desenvolver trabalho sobre comunicação, media e compreensão pública da ciência, sobre tecnologias da informação e comunicação em saúde e sobre toxicodependências, em diversos projetos de investigação.

Região de Leiria reclama ação ao Governo para abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil

 As Câmaras Municipais de Leiria e da Marinha Grande, as Comunidades Intermunicipais da Região de Leiria e do Oeste, o Turismo do Centro de Portugal, o Politécnico de Leiria, a NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria, a ACISO – Associação Empresarial Ourém-Fátima e o Gabinete Económico e Social da Região de Leiria tornaram público na passada sexta-feira uma posição conjunta em que consideram estarem reunidas todas as condições para a criação de um aeroporto civil na Base Aérea de Monte Real.

Esta posição resulta de uma reunião ocorrida quinta-feira, 11 de março, no contexto dos recentes desenvolvimentos em torno do processo de construção de um novo aeroporto de Lisboa e do trabalho que está a ser desenvolvido em defesa da abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil.

Os signatários realçam que a adaptação desta infraestrutura pode ser concretizada no curto prazo, preparando, desse modo, uma resposta rápida para a retoma do turismo nacional e servindo como unidade de apoio ao Aeroporto Humberto Delgado até à construção de um novo Aeroporto.

O investimento, destacam, é de cerca de 20 milhões de euros, ao qual deve acrescer a criação de acessibilidades, um montante valor infinitamente menor do que outros investimentos aeroportuários em discussão, sendo de 1,3% do montante necessário para o Aeroporto no Montijo e 0,26% no caso de Alcochete.

No documento, os representantes das instituições participantes no encontro consideram que, face ao atual contexto pandémico e suas repercussões futuras, do ponto de vista do enquadramento turístico, os destinos com as características da região Centro estão na linha da frente da procura e das tendências internacionais”, solicitando ao Governo que dê seguimento aos compromissos assumidos relativamente a Monte Real, considerando este investimento como “estratégico para o desenvolvimento da Região Centro, que tem sido privada, nas últimas décadas, de relevante investimento público, e para a correção das assimetrias do país”.

Recordando as palavras do Primeiro-Ministro num evento em Leiria em que considerou a abertura da base Aérea à aviação civil é justa e necessária, os signatários do documento defendem que o Governo deve assumir a concretização de um estudo com o objetivo de clarificar a viabilidade da operação civil, de modo a assegurar o alinhamento entre o interesse de participação de stakeholders e as condições necessárias ao sucesso da solução.

“Este estudo deverá formalizar o interesse da Força Aérea no alargamento ao tráfego civil e respetivas condições de utilização da base. O Governo deverá garantir o apoio político necessário à viabilização do projeto, quantificando o investimento a ser concretizado”, referem, manifestando “total disponibilidade para colaborar no processo tendente à abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação Civil, nomeadamente no que diz respeito a diligências junto do setor privado para captação de investimento”.

No documento referem ainda que a abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil é uma janela de oportunidade para a região e para o país com um impacte estruturante no futuro do desenvolvimento económico da Região Centro e de Portugal.

Portugal fora da “lista vermelha” do Reino Unido a partir de 6.ª feira

 O Reino Unido vai autorizar os voos diretos e retirar Portugal da "lista vermelha" de países cujos viajantes estão sujeitos a quarentena em hotéis no Reino Unido a partir de sexta-feira, anunciou hoje o Ministério dos Transportes britânico. 

No anúncio refere-se que serão também retomadas as ligações aéreas.

A decisão foi tomada "na sequência de indícios de que se reduziu o risco de importação de uma variante preocupante destes destinos", explica em comunicado, salientando que "Portugal adotou medidas para mitigar o risco das suas ligações com países onde as variantes se tornaram uma preocupação e agora tem vigilância genómica em vigor".

Todavia, as ligações aéreas não deverão ser retomadas imediatamente, já que o Governo português prolongou até 31 de março a suspensão dos voos, comerciais ou privados, com origem ou destino no Reino Unido e Brasil.

Apesar deste alívio das restrições, o regime de confinamento devido à pandemia de covid-19 mantém-se em Inglaterra, pelo que continua a ser proibido viajar sem justificação válida, como férias, e a circulação está essencialmente limitada a nacionais e residentes dos dois países.

As pessoas que cheguem ao Reino Unido continuam também sujeitos a quarentena de 10 dias e três testes, um antes do embarque, e dois, ao segundo e oitavo dia da quarentena obrigatória de 10 dias, que pode assim ser feita na respetiva residência.

Portugal é o único país europeu numa lista de países africanos e sul-americanos cujas viagens para o Reino Unido estão proibidas para reduzir o risco de importação de variantes do novo coronavírus mais infecciosas e resistentes às vacinas, como aquelas descobertas no Brasil e África do Sul.

Os viajantes dos 33 países da chamada "lista vermelha", que incluem também o Brasil, Angola, Cabo Verde e Moçambique, são obrigados a cumprir quarentena de 10 dias num hotel designado pelas autoridades e pagar o custo de 1.750 libras (2.030 euros).

A medida foi introduzida a 15 de fevereiro, mas o Reino Unido já tinha suspendido os voos diretos de Portugal a 15 de janeiro, medida que Portugal reproduziu a 23 de janeiro.

O anúncio de Londres coincide com o início hoje do desconfinamento em Portugal, que começou pela reabertura de creches e ensino pré-escolar e do primeiro ciclo, lojas de comércio local de bens não essenciais para venda ao postigo, cabeleireiros, manicures, livrarias, comércio automóvel, mediação imobiliária, bibliotecas e arquivos.

Novas fases de alívio de restrições estão planeadas para 05 e 19 de abril e 03 de maio, mas as medidas podem ser revistas sempre que Portugal ultrapassar os "120 novos casos por dia por 100 mil habitantes a 14 dias" ou que o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 ultrapasse o valor 1.

O Governo britânico começou a aliviar o confinamento em Inglaterra na semana passada, com a reabertura das escolas, mas disse que pretende continuar a proibir as viagens não essenciais para o estrangeiro, nomeadamente para férias, até 17 de maio.

O Reino Unido contabilizou hoje 65 mortes e 125.580 desde o início da pandemia, o número mais alto na Europa e o quinto a nível mundial, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.

No âmbito da mesma decisão, o Ministério dos Transportes adicionou a Etiópia, Omã, Somália e Qatar à "lista vermelha" de países com interdição de viagens e removeu as Ilhas Maurícias.

Lusa

Seis países já suspenderam vacina da AstraZeneca

São já seis os países europeus que suspenderam a utilização da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19Irlanda e Países Baixos seguem os passos da NoruegaFinlândiaDinamarca e Bulgária. Decisões tomadas na sequência do alerta da autoridade norueguesa do medicamento que detetou quatro novos casos de "coagulação grave do sangue em adultos" que tomaram a vacina.

O ministro irlandês da Saúde, Stephen Donnelly, esclareceu que medida é "temporária" e "preventiva".

Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde e o Infarmed consideram "não haver evidência" da vacina da AstraZeneca estar ligada a maior risco de formação de coágulos sanguíneos. Num comunicado conjunto adiantam que a substância vai continuar a ser administrada em Portugal.

A AstraZeneca mantém que não há provas de uma ligação da vacina aos coágulos de sangue.

Uma avaliação em linha com o que tinha sido dito pela Organização Mundial de Saúde na sexta-feira.

"É importante registar que a Agência Europeia de Medicamentos afirmou não haver qualquer indicação de uma ligação entre a vacina e coágulos de sangue e que a vacina pode continuar a ser utilizada enquanto a sua investigação estiver em curso," afirmouTedros Adhanom Ghebreyesus, director-geral da OMS

Passaporte Covid-19

União Europeia quer criar um "passaporte verde" para a Covid-19. Anúncio feito este domingo pelo c**omissário do Mercado InternoThierry Breton**. O projeto vai ser apresentado quarta-feira para entrar em vigor antes do verão. O certificado deverá indicar se uma pessoa foi vacinada contra a Covid-19, se esteve doente e já recuperou ou se fez um teste com resultado negativo.

Em França, os serviços de saúde da região de Paris voltam a estar sob forte pressão. As unidades de ccuidados intensivos estão à beira da ruptura e este fim-de-semana vários pacientes iveram de ser transferidos para outras regiões francesas menos afectadas.

Gabriel Attal, porta-voz do governo francês, assistiu a uma das operações de tranferência de doentes e declarou que "a situação é tensa e preocupante na região de Ile-de-France. Estamos a multiplicar as transferências de emergência porque cada cama conta".

A preocupação aumenta também em Itália. De tal forma que quase todo o país volta a entrar em confinamento esta segunda-feira. Até 6 de Abril, depois da Páscoa, portas encerradas em escolas, restaurantes, lojas e museus.

Teresa Bizarro

Imagem: SIC NOTICIAS

 

Um ferido grave e um ligeiro após queda de placa em prédio em obras no Porto

Dois trabalhadores ficaram hoje feridos, um deles com gravidade, após a derrocada de uma placa num prédio devoluto que estava em obras, na zona de Paranhos, no Porto, segundo as entidades de socorro local.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto e o Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto indicaram à agência Lusa que o ferido leve foi transportado para o Hospital de Santo António, enquanto o ferido grave foi encaminhado para o Hospital de São João.

Em declarações à Lusa no local do acidente, o comandante do Batalhão de Sapadores de Bombeiros do Porto, Carlos Marques, adiantou que o trabalhador em estado grave "foi imobilizado, estando consciente e cooperante".

Este operacional explicou que a derrocada da placa aconteceu entre o primeiro e o segundo pisos do prédio.

Acrescentou que se aguarda pela chegada de uma equipa da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), enquanto elementos do Batalhão de Sapadores de Bombeiros do Porto "estão a avaliar as condições de estabilidade" do edifício.

O alerta foi dado pelas 14:08

Inicialmente, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) indicou à Lusa que três pessoas poderiam estar soterradas.

Fonte: Lusa

 Imagem: JPN

AUTARQUIA DE SILVES CONCLUIU PAVIMENTAÇÃO DE CAMINHO NO ALGOZ


Foi concluída a obra de pavimentação do caminho de ligação entre a Ribeira Baixa e a Ribeira Alta, com a extensão de 1,5 km, na freguesia do Algoz.
A pavimentação do caminho em betuminoso contemplou a construção da rede de drenagem de águas pluviais e passagens hidráulicas, para além da instalação de sinalização e equipamento de segurança, num investimento que ascendeu a 120 mil euros.
Esta obra, entre muitas outras similares, já concretizadas ou em vias de conclusão, integra a linha de orientação estratégica do Município de Silves de proceder à reabilitação e requalificação da extensa rede viária em todo o concelho, naturalmente, executada de forma gradual, otimizando os recursos financeiros disponíveis e priorizando os investimentos, atendendo ao objetivo de melhoria do bem-estar e das condições de mobilidade das populações, bem como de elevação dos níveis de competitividade do território.

Covilhã | 2º FÓRUM DO ASSOCIATIVISMO FOI UM SUCESSO


A Câmara Municipal da Covilhã organizou o 2º Fórum Associativismo, no passado sábado, dia 13 de março, a partir do Salão Nobre dos Paços do Concelho. Devido aos constrangimentos provocados pela atual situação pandémica, o evento realizou-se em formato online, com transmissão direta em streaming nas páginas de Facebook e Youtube do Município da Covilhã.

O Fórum teve como principais objetivos promover a reflexão e o debate sobre a implementação do Regulamento de Apoio ao Associativismo e apresentar a Plataforma do Associativismo. As intervenções dos dirigentes associativos que participaram neste 2º Fórum pautaram-se pela apresentação de problemas, ideias e soluções para as coletividades, sendo praticamente unânimes os elogios a esta iniciativa, ao Regulamento de Apoio e à atuação do Município na área do associativismo.

O Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, abriu os trabalhos, agradecendo a todos os homens e mulheres que representam o movimento associativo, “importante pilar da vida do Concelho da Covilhã, agregador de vontades e dinamizador de múltiplas atividades culturais, recreativas e desportivas”.

Devido à situação pandémica, a atividade das coletividades foi drasticamente reduzida, o que levou o autarca a garantir que “as associações contarão integralmente com a verba que lhes foi concedida nas candidaturas para o ano de 2021, na linha de apoio à atividade regular”, apesar de não lhes ser possível cumprir os planos de atividade.

Vítor Pereira afirmou ainda que a nova Plataforma do Associativismo será “uma ferramenta de extrema importância” no reforço do “triângulo de ligação e apoio” entre as Associações, o Município e os Munícipes. “É mais um passo que damos em conjunto. Porque foi sempre em profunda ligação que trilhámos o presente, na construção de um melhor futuro”, concluiu o autarca.

Após intervenções online do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo e do Presidente da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Augusto Flor, que saudaram a realização desta iniciativa, coube a Francisco Mota, do Gabinete de Apoio ao Associativismo, apresentar a análise e o balanço da implementação do Regulamento de Apoio ao Associativismo. Nestes três anos (2019, 2020 e 2021) foram apresentadas 260 candidaturas à linha de apoio “Atividade Regular”, 137 candidaturas à linda de apoio “Investimento e aquisição de equipamentos” e 61 candidaturas à linha de apoio à “Atividade Pontual de caráter supraconcelhia”. Destaque para a elevada taxa de execução das candidaturas, acima dos 90% em 2019 (nas três linhas de apoio: Atividade Regular, Investimento e Aquisição de Equipamentos e Atividade Pontual Supraconcelhia) e até início de março, as candidaturas relativas a 2020 já superavam os 70% de execução. No âmbito da implementação do Regulamento de Apoio ao Associativismo, as verbas a atribuir às associações totalizaram um montante de 925.000 Euros.

Seguiu-se a apresentação da Plataforma do Associativismo, portal eletrónico direcionado especificamente para o movimento associativo, que se traduzirá numa ferramenta muito relevante para a divulgação de atividades e partilha de informação, ligando Associações, Câmara Municipal e Munícipes. A Plataforma estará online e disponível para os Munícipes no dia 31 de maio (Dia Nacional das Coletividades).

Para José Miguel Oliveira, Vereador com o pelouro do Associativismo, “a Plataforma será uma ferramenta que vai marcar um novo paradigma no nosso movimento associativo”. Concluindo os trabalhos deste 2º Fórum Associativo da Covilhã, o Vereador agradeceu a participação dos dirigentes e reafirmou a disponibilidade da Autarquia para trabalharem “todos em conjunto por um objetivo comum: o Associativismo da Covilhã”.

Balanço da iniciativa Aveiro Steam City e metas para o último ano da iniciativa

 18 de março, 11h30, Paços do Concelho

O Aveiro STEAM City é atualmente o principal projeto da operação Aveiro Tech City, que entrou no terceiro e último ano de execução com uma distinção da Universidade de Harvard que atribuiu à cidade de Aveiro e ao projeto o “Prémio Inovação no envolvimento comunitário”. As razões para esta distinção, o balanço das realizações conseguidas até agora e as ambições para o último ano são os temas para a sessão do próximo dia 18 de março, às 11h30 com o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.


A sessão vai ter lugar nos Paços do Concelho e vai lembrar todos os projetos que ajudaram a transforma o Município de Aveiro num laboratório tecnológico a céu aberto.

 

O projeto Aveiro STEAM City é cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Regional – FEDER, através do programa Urban Innovative Actions. O seu investimento global é de 6.115.915€ com o apoio FEDER 4.892.732€.

 

 

AVEIRO LANÇA VÍDEOS COM ARTISTAS EM LOCAIS EMBLEMÁTICOS

 Moullinex, Beatbombers e André Cabral entre os convidados

A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) através do Teatro Aveirense, acaba de anunciar o seu projeto Artistas no Território, um ciclo de vídeos com atuações de vários criadores em locais emblemáticos de Aveiro. Com início marcado para 17 de março, os vídeos serão lançados ao longo de vários dias, contando com André Cabral ft. Ecko Deck, Beatbombers, Filipe Caldeira, Holy Nothing, Moullinex e SinØ.

Inserida na estratégia “Cultura em Tempos de (In)certeza”, a iniciativa visou o convite a artistas da música, da dança e do novo circo, desafiando-os a atuar em simbiose com lugares marcantes da paisagem e história de Aveiro, promovendo simultaneamente o território. Os locais escolhidos foram o Centro Histórico, a Igreja das Carmelitas, o Parque da Cidade, as Dunas de São Jacinto, o Cais da Ribeira de Esgueira e o CMIA - Centro Municipal de Interpretação Ambiental.

Sendo esta uma iniciativa com o carimbo do projeto Aveiro 2027 – Cidade Candidata a Capital Europeia da Cultura, os vídeos são difundidos no microsite Plataforma, alojado no site da candidatura, em www.aveiro2027.pt. A iniciativa surge também enquadrada pelo Plano Estratégico Para a Cultura 2019-2030, nomeadamente no seu Eixo 1 - Criação.

Sobre a estratégia “Cultura em Tempos de (In)Certeza”

A CMA lançou em Junho de 2020 um programa de apoio à comunidade artística designado “Cultura em Tempos de (In)Certeza”. Desta iniciativa fazem parte medidas em várias áreas e com diferentes objetivos, entre as quais a valorização e capacitação de equipamentos culturais, intervenções de arte no espaço público, reforço da estratégia digital, bolsas de apoio, criação de novas redes e ações de formação e mentoria.

Link direto para os vídeos:

https://www.youtube.com/channel/UCWGdZGekSz937pA_N13Nhiw/playlists


Woke – Um Guia para a Justiça Social


Titania McGrath, «ícone millenial na vanguarda do activismo online», que, sem largar o assento, acredita, por mais absurda e demencial que seja a sua narrativa, levar a bandeira do movimento de justiça social «Woke» a todo o mundo, publica agora o seu livro em Portugal, com edição da Guerra e Paz. Woke – Um Guia para a Justiça Social chega à rede livreira nacional no próximo dia 23 de Março e promete ser o livro sério mais cómico do ano, ou será o livro cómico mais sério do ano? Não sabemos. Nem sabemos se Titania McGrath existe ou não. Mas alertamos, antes que nos cancelem: este não é um texto politicamente correcto.

«Poetisa interseccional radical, comprometida com o feminismo, a justiça social e o protesto pacífico armado», detecta o preconceito e o privilégio como um desembestado cão de caça da moralidade e morde sem reservas as canelas da injustiça, das afrontas de género, das humilhações raciais. Assim é Titania McGrath, a mulher de que todos falam no Reino Unido, que incendiou o Twitter e para a qual «se não queres ser censurado, não digas as coisas incorrectas.» Mas quem é esta mulher?

Titania McGrath não existe enquanto indivíduo e este livro é uma prodigiosa sátira criada por Andrew Doyle, professor, doutorado em poesia renascentista, brilhante humorista e cronista habitual na revista online spiked!, na qual fala sobre temas políticos e, em particular, de liberdade de expressão.

Ou talvez Titania exista, enquanto representante de milhares de mulheres e homens, que, em nome de causas razoáveis e justas de equidade social, se tornam inquisidores da opinião pública, polícias do politicamente correcto, fundamentalistas do feminismo radical e das loucuras identitárias, que visam «cancelar» a História.

Titania existe certamente, nas páginas de Woke – Um Guia para a Justiça Social, livro que chega agora a Portugal, com tradução do professor João Brás, que considerou as ideias de Titania «manicomiais». Sátira brilhante, este livro é profundamente sério e urgente: mostra o absurdo de um movimento tomado pelo fanatismo e incendiado pelo «fogo da purificação» que está a corromper causas nobres, parodiando-as de forma absurda.

A obra foi considerada «Livro do Ano» pelo jornal The Times e elogiado pelo reconhecido pivô britânico Piers Morgan, que o considerou «Absolutamente hilariante». O humorista Ricardo Araújo Pereira também já reagiu à publicação do livro em Portugal. «Esta é uma sátira que demonstra, mais uma vez, que há poucas coisas mais engraçadas do que o fanatismo», destacando a importância de Titania McGrath ser uma criação de um humorista de esquerda e homossexual.

Fazendo-nos rir, recuperando a tradição satírica e polémica de Jonathan Swift, Andrew Doyle vestiu-se de Titania para apontar o dedo ao absurdo de uma facção apoiada em radicalismos excêntricos e imposturas identitárias, que florescem do movimento woke. A Guerra e Paz Editores desafia os leitores a fazerem o mesmo. Em anexo encontrará uma máscara da activista (em tamanho A3, um formato inclusivo a todos os tipos de rosto) e algumas das suas mais absurdas e hilariantes frases. Entoe-as em voz alta e purifique-se!

Woke – Um Guia para a Justiça Social estará disponível, a partir do dia 23 de Março, na rede livreira nacional, mas o livro já pode ser adquirido, até ao dia 20 de Março, em pré-venda, no site oficial da editora.

Woke – Um Guia para a Justiça Social
Titania McGrath
Não-Ficção / Actualidade
136 páginas · 15x23 · 14,00€
Nas livrarias a 23 de Março

Proença-a-Nova | Hortas pedagógicas são novidade no regresso às aulas


Os alunos do Pré-Escolar e do 1º Ciclo das Escolas Básicas de Proença-a-Nova e de Sobreira Formosa têm à sua disposição a partir desta segunda-feira, 15 de março, uma horta pedagógica que será integrada nas suas atividades escolares e que esteve a ser construída e preparada durante o período em que estiveram na modalidade de aulas online devido ao Estado de Emergência e ao confinamento geral da população provocados pela crise de saúde pública. Para João Manso, vice-presidente da Câmara Municipal, “estas hortas, requeridas pelos docentes do 1º Ciclo, são espaços de elevado conteúdo pedagógico, onde os professores poderão desenvolver diversos conteúdos programáticos de forma prática e agradável aos alunos, criando-lhes valores de autoestima, responsabilidade cívica e ambiental”. Em fase de preparação encontra-se a horta pedagógica na Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca, prevendo-se a sua utilização a partir do momento em que regressem os alunos, previsto para 5 de abril, depois da pausa letiva da Páscoa.

Integrada no “HUB das Ciências” do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar 2.0, cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu, esta iniciativa pretende desenvolver de uma forma mais eficiente alguns conceitos que são lecionados na escola, oferecendo um espaço complementar para a prática do ensino das ciências experimentais, especificamente de conteúdos e matérias na área das Ciências Naturais, proporcionando atividades lúdicas e simples que cativem a atenção e despertem a curiosidade, promovendo hábitos de estudo e autoaprendizagem. Paralelamente, pretende-se ainda sensibilizar os alunos para uma alimentação e estilos de vida mais saudáveis e sustentáveis.

Município de Leiria recebe pelo quarto ano galardão “Autarquia + Familiarmente Responsável”


Pelo quarto ano consecutivo, Leiria é um dos 81 municípios do país amigo das famílias.

A autarquia recebeu a bandeira verde com o galardão “autarquia + familiarmente responsável”, atribuído pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, através do Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, criado em 2008, com o objetivo de dar visibilidade às autarquias que se destaquem por práticas amigas das famílias.

A distinção “Autarquia Familiarmente Responsável” é atribuída através de uma bandeira às autarquias que em cada ano se distinguem pelo melhor conjunto de práticas adotadas em matéria de responsabilidade familiar para com os seus munícipes e os seus colaboradores.

O inquérito do Observatório avalia iniciativas dos municípios que decorreram no ano anterior, em 10 áreas, entre as quais o apoio prestado à maternidade e paternidade, o apoio às famílias com necessidades especiais, medidas de conciliação entre trabalho e família, serviços básicos, educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre e participação social.

Em 2020, com pandemia COVID-19 a agravar a situação social de muitas famílias, o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis criou uma plataforma online em que partilha um levantamento de boas práticas e das medidas excecionais de apoio às famílias implementadas pelos municípios portugueses, entre eles o de Leiria.

“A distinção obtida constitui um incentivo para que o Município continue a desenvolver programas e projetos que visem a melhoraria da qualidade de vida e bem-estar das famílias, sendo objetivo da Câmara Municipal manter este reconhecimento por parte do Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis”, destaca Ana Valentim, vereadora do Desenvolvimento Social do Município de Leiria.

Évora | promove ações de sucesso escolar com 130 crianças eborenses


O Educarte é um Projeto Municipal de Promoção do Sucesso Escolar, cofinanciado pelo Alentejo 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu. É uma oferta de educação não formal que pretende desenvolver a literacia emocional, contribuindo para o sucesso educativo das crianças. O Projeto desenvolve ações que promovem a aquisição de competências, atitudes e comportamentos, necessários à vida em sociedade e complementa, também, as práticas educativas, apostando na qualificação emocional das crianças.

Ao focarmo-nos nas emoções temos que abordar as nossas relações com os outros. Assim sendo, as ações do Educarte são pensadas e realizadas para o trabalho em grupo, mas, também, para o trabalho individualizado (sempre que se justifique) sendo o principal objetivo o desenvolvimento de ações preventivas do insucesso escolar e da indisciplina. Neste sentido, pretende-se que os docentes, as crianças e as famílias participem nos conteúdos das ações a desenvolver.

O Educarte desenvolve ações em quatro estabelecimentos de ensino dos agrupamentos de escolas Severim de Faria, André de Gouveia e Gabriel Pereira, sendo eles as escolas Básicas de Almeirim, dos Canaviais e a do Rossio de S. Brás e o Jardim de Infância de Sto. António, com um total de 130 crianças.

Os conteúdos pedagógicos estão divididos por várias ações, sendo estas o Laboratório de Emoções (ciclo de competências pessoais e sociais), o Emocionarte (ações de meditação, relaxamento e treino do tempo de atenção), o Educarte (aplicação dos conhecimentos e conteúdos do Laboratório de emoções a elementos artísticos) e o Streetlearning (ação de apoio na concretização dos produtos, preferencialmente multimédia, do Educarte).

Para a monitorização e avaliação das ações, o projeto conta com a assessoria técnico-pedagógica de uma equipa pluridisciplinar do Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora.

Para além destas ações desenvolvidas com as crianças das turmas participantes, o projeto também acompanha, individualmente, alunos e famílias que façam parte dos agrupamentos referidos.

O Educarte desenvolve, ainda, um ciclo de atividades com as famílias e faz o envio de mensagens semanais e newsletters mensais, com reflexões, sugestões e procurando sensibilizar e motivar para a gestão de emoções.

Castelo de Paiva | Para mitigar o efeitos negativos da crise originada pela pandemia

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO DE PAIVA DISPONIBILIZA APOIOS A EMPRESÁRIOS LOCAIS

 

      Município de Castelo de Paiva tem vindo, nos últimos tempos, a fazer um trabalho de proximidade e promoção do combate à pandemia, junto de várias entidades e da população. Uma acção que tem passado pela protecção da saúde, apoio social às famílias e também à economia, com a criação de uma série de iniciativas municipais nas mais diversas áreas, apresentando agora a autarquia novas medidas de apoio às empresas do comércio local.

 

     Na gestão municipal, destaca o presidente Gonçalo Rocha, “ sentimos essas dificuldades diárias e temos que continuar a fazer tudo o que está ao nosso alcance para ajudar a população, as empresas locais, a reabilitação da nossa economia, daí levar a cabo uma série de iniciativas durante estes meses pandemia, sendo que a edilidade paivense vem agora, ainda numa fase complicada que a todos afecta, reforçar as medidas de apoio e empresários locais, que visam mitigar o efeitos negativos da crise originada pela pandemia no tecido empresarial e no comércio local, disponibilizando ajuda aos empresários em nome individual e empresas privadas que tenham por objecto a prática de actos de comércio e prestação de serviços com domicílio fiscal/sede no concelho de Castelo de Paiva, no âmbito da pandemia causada pelo vírus “SARS-COV-2”.

      Tendo em conta, a situação de Estado de Emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública, tendo o mesmo vindo a ser renovado sucessivas vezes, a última das quais pelo Decreto do Presidente da República n.º 21-A/2021, de 25 de Fevereiro, obrigando à aplicação de Medidas de Confinamento que deram origem ao encerramento temporário de vários estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, o que levou a uma redução significativa da sua actividade económica, sobretudo ao nível aos empresários em nome individual e empresas privadas dedicados ao pequeno comércio e à restauração, foi fundamental executar medidas de carácter temporário e extraordinário que resultem directamente num apoio ao impulsionamento da actividade económica no actual contexto de pandemia e que contribua para a garantia da manutenção dos postos de trabalho.

        Assim, nestes termos, e por proposta do presidente da edilidade, Gonçalo Rocha, Executivo Municipal deliberou aprovar a atribuição de um apoio financeiro não reembolsável (prestação única) a empresas privadas que tenham por objecto a prática de actos de comércio e prestação de serviços com domicílio fiscal/sede no concelho de Castelo de Paiva, que possuam estabelecimento comercial/prestação de serviços aberto ao público e até 8 (oito) trabalhadores ao seu serviço, no montante de 250,00 (duzentos e cinquenta euros).

     Órgão Executivo de Castelo de Paiva deliberou ainda, aprovar a atribuição de um apoio financeiro não reembolsável a empresários em nome individual, com domicílio fiscal/sede no concelho de Castelo de Paiva, que tenham por objecto a prática de actos de comércio e prestação de serviços com domicílio fiscal/sede no concelho de Castelo de Paiva, que possuam estabelecimento comercial aberto ao público, excepto se no ano económico de 2020 não tiverem exercido actividade, nem tiverem obtido qualquer rendimento da categoria B, no montante de 250,00 (duzentos e cinquenta euros).

     A autarquia refere que, o acesso ao apoio financeiro seja efectuado mediante a apresentação de candidatura, em modelo próprio que constará no site do Município e nos postos de atendimento ao munícipe, nos 15 (quinze) dias seguintes à data da aprovação da presente proposta, acompanhada dos elementos probatórios a apresentar pelos requerentes e que estarão enumerados em documento anexo à minuta do formulário de candidaturadevendo ser consultados os sectores de actividades e respectivos CAE contemplados com estes apoios municipais, agora apresentados.

            Por outro lado, as candidaturas serão analisadas pela DGFPD – Divisão de Gestão Financeira, Patrimonial e do Desenvolvimento, no domínio do GIP – Gabinete de Inserção Profissional, que concederá dois dias úteis para efeitos de supressão de irregularidades/falta de documentos que sejam detectadas, sendo da competência do Presidente da Câmara Municipal, a decisão sobre a atribuição do apoio previsto na presente proposta, através de despacho que será publicado no sitio de internet da Câmara Municipal, e do qual dará conhecimento ao órgão executivo.

 


Carlos Oliveira

Integração de Pessoas com Deficiência ou Incapacidade no Município de Évora


A integração de pessoas com deficiência na Câmara Municipal de Évora dá resposta às políticas inclusivas da Autarquia através de um trabalho regular realizado pela Divisão de Gestão de Pessoal (DGP) em parceria com entidades desta área e serviços camarários tão variados como as Piscinas Municipais, o Ponto Jovem, o Complexo Desportivo, Educação, Ambiente, entre outros.

É nesse sentido que o Município elaborou uma Candidatura à 3ª edição da "Marca Entidade Empregadora Inclusiva", dado que a Câmara, como entidade empregadora inclusiva, tem nos seus serviços quase três dezenas de trabalhadores nestas condições.

Este trabalho de integração de pessoas com deficiência é feito há vários anos e com bons resultados. A DGP é a Divisão que com as várias entidades (APCE, APPACDM, IEFP, Agrupamentos de Escolas e outras), articula a integração destes cidadãos nas várias Unidades Orgânicas da Câmara.

Atualmente, no Município, são 28 os trabalhadores com deficiência e incapacidade igual ou superior a 60%. Destes, três estão com contrato de trabalho a termo certo ao abrigo do programa de Emprego Apoiado em Mercado Aberto. Este consiste no desenvolvimento de atividade profissional por pessoas com deficiência e incapacidade e capacidade de trabalho reduzida, em postos de trabalho em regime de emprego apoiado, integrados na organização produtiva ou de prestação de serviços dos empregadores, sob condições especiais.

Tem como principais objetivos proporcionar às pessoas com deficiência e incapacidade e capacidade de trabalho reduzida, o exercício de uma atividade profissional e o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais necessárias à sua integração, sempre que possível, em regime normal de trabalho.

A Câmara Municipal conta ainda, ao abrigo da medida de contrato de emprego e inserção+ para pessoas portadoras de deficiências e incapacidades, com uma pessoa, sendo que o período para a realização das atividades, no âmbito dos projetos de trabalho socialmente necessário, não pode, neste caso, ultrapassar os 12 meses. Em breve serão integradas mais duas pessoas no âmbito da medida CEI+.

Marinha Grande | REALIZAÇÃO DE QUEIMA DE SOBRANTES EM SEGURANÇA

A  Câmara Municipal da Marinha Grande informa que o uso do fogo para eliminação de sobrantes de exploração agrícola ou florestal, cortados e amontoados, conhecido como queima de sobrantes, só pode ocorrer fora do período crítico e desde que o risco de incêndio florestal seja de nível reduzido a elevado, obrigando a comunicação prévia.

Antes da realização da queima de sobrantes, é obrigatória a sua comunicação online na plataforma:

Para realizar uma queima evite períodos de vento forte, os dias mais quentes e a proximidade de pastos, silvados, matos ou árvores; deve queimar amontoados de pequena dimensão e queime os sobrantes pouco a pouco; tenha um recipiente com água ou uma mangueira junto do local. Mantenha-se atento e vigilante e não abandone o local até a queima de terminada. Se a queima ficar descontrolada, mantenha-se em segurança e ligue o 112.

São vários os casos em que estas atividades se descontrolam e originam incêndios com graves consequências ecológicas e socioeconómicas. Assim, torna-se urgente uma alteração de comportamentos na sociedade de modo que possam ser realizadas com um menor risco e com menor probabilidade de originar incêndios rurais.

O não cumprimento da obrigação constitui contraordenação punível com coima de €280 a €10.000, no caso de pessoa singular e, de €1.600 a €120.000, no caso de pessoas coletivas.

Em caso de dúvida ligue para a linha de apoio da GNR - SOS Ambiente (808 200 520), para a Câmara Municipal da Marinha Grande (244 57 33 00) ou para a Junta de Freguesia da sua área de residência.

IPO de Coimbra inicia identificação de variantes do SARS-COV-2

 O IPO de Coimbra iniciou em janeiro deste ano a pesquisa SARS-CoV-2 para diagnóstico da COVID-19. Esta resposta é assegurada pelo recentemente criado Setor de Virologia do Serviço de Patologia Clínica, enquadrado no Plano de Expansão da Capacidade Laboratorial Nacional de SARS-CoV-2.

Diariamente são efetuados entre 120 a 150 testes, que dão resposta às necessidades da instituição para tratamentos de quimioterapia, radioterapia, cirurgias, procedimentos invasivos e internamentos. A recente atualização da norma 19/2020 da DGS não vem trazer grandes alterações à dinâmica institucional, dado que precocemente o   IPO de Coimbra assumiu um rastreio mais alargado, frequente e eficiente de doentes e profissionais.

O IPO de Coimbra prima por uma prestação de cuidados de qualidade e de proximidade, com uma articulação estreita entre os diferentes serviços clínicos, o que leva a uma constante necessidade de atualização de metodologias e de conhecimentos.  Neste sentido, esta semana o Setor de Virologia do Serviço de Patologia Clínica vai iniciar a identificação de variantes SARS-CoV-2. Importa testar e identificar as diferentes variantes para conseguir associar o quadro clínico do doente oncológico à possível gravidade da infeção SARS-CoV-2 pelas respetivas mutações do vírus. 

Foi entendido iniciar a testagem das variantes, pela mais detetada em Portugal em fevereiro 2021, a variante do Reino Unido, com uma amostragem nacional de 58,2% (Fonte INSA); e pela variante Brasileira, que apesar da baixa incidência no país (10%), apresenta graves consequências clínicas. 

Desta forma O IPO de Coimbra irá criar a imagem epidemiológica dos doentes oncológicos com diagnóstico de SARS-CoV-2 e da respetiva associação à mutação, sempre que ela existir.

Covid-19: estudo avalia resposta dada à pandemia no espaço lusófono


Um inquérito aplicado a mais de uma centena de entidades – de profissionais de saúde a académicos e organizações não-governamentais – mostra que a falta de recursos e a comunicação pouco clara dirigida aos cidadãos dificultaram a resposta à pandemia de Covid-19 no espaço lusófono.

Este inquérito foi realizado no âmbito de um estudo liderado por André Dias Pereira, investigador do Instituto Jurídico e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), e financiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Intitulado “Responsibility for Public Health in the Lusophone world: doing justice in and beyond the COVID emergency”, o estudo centrou-se na recolha e análise de dados relativos à preparação e resposta à pandemia de Covid-19 em Angola, Brasil, Moçambique, Portugal e Região Administrativa Especial de Macau, com o objetivo de «propor soluções de políticas de saúde pública, permitindo a construção de sistemas de resposta eticamente adequados às dificuldades apresentadas em situações de pandemia», explica André Dias Pereira.

Este projeto, realça, «combina uma análise profunda à mais recente legislação e bibliografia sobre o assunto, com dados obtidos por meio de um questionário, endereçado a um número significativo de participantes, por forma a reunir diferentes experiências e analisar as dificuldades éticas identificadas na resposta à pandemia, que são problemas que vão perseguir e condicionar as opções políticas dos próximos anos e cujas repercussões ainda estão por avaliar; sem deixar de mencionar o catastrófico impacto económico da pandemia, transversal a todos os Estados».

Os inquiridos no âmbito do estudo defendem ainda «que o investimento na prevenção, além de ser muito eficaz na mitigação da pandemia, é também um dos vetores em que deverá haver mais concentração de alocação de recursos».

Deste projeto resultará um livro branco, dirigido às comunidades lusófonas e agências dos governos dos países e região administrativa especial envolvidos, onde são apresentadas propostas e recomendações que possam ser implementadas na prática para potenciar os sistemas de saúde, preparando-os para dar resposta a situações de emergência de saúde pública.

Todos os resultados obtidos pela equipa de André Dias Pereira, que integra académicos, juristas e advogados, bem como especialistas em Bioética, vão ser apresentados na conferência final do projeto, que tem lugar no próximo dia 25 de março, das 9h às 17h30, em formato online.

Nesta conferência, que reúne participantes de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Macau, vão também ser analisados os impactos da pandemia de Covid-19 no mundo lusófono, como, por exemplo, o problema dos doentes não-Covid, em especial os doentes oncológicos; a experiência de Macau contra a Covid-19; a atuação do Congresso Nacional brasileiro frente à pandemia; e a influência da Covid-19 no funcionamento das instituições universitárias de Angola.

O programa detalhado da conferência está disponível em: http://direitodasaudepublicanomundolusofono.net/pt/activities/confer%C3%AAncia-final e mais informação sobre o projeto em: http://direitodasaudepublicanomundolusofono.net/.


Cristina Pinto

Cantor Carlos Paião vai ter estátua em sua homenagem no centro de Ílhavo

 O cantor e compositor Carlos Paião vai passar a ter uma estátua no centro da cidade de Ílhavo, por decisão da Câmara Municipal, que desafiou o artista plástico Albano Martins para a esculpir, revelou hoje a autarquia.

A estátua de homenagem a Carlos Paião será colocada na Calçada do Jardim Henriqueta Maia que tem o seu nome, no âmbito da requalificação em curso do Centro Urbano de Ílhavo, no distrito de Aveiro.

Compositor, intérprete e instrumentista, Carlos Paião viveu grande parte da sua vida em Ílhavo, terra natural dos seus pais, e foi num festival da canção de Ílhavo que começou a ser notado e publicamente reconhecido.

"A escultura, com a inscrição '#emplayback', será feita em bronze, com 1,80 metros de altura e ficará colocada ao nível do solo. Este contexto permitirá um enquadramento de Carlos Paião com o espaço requalificado, integrando-o nas vivências culturais que ali forem desenvolvidas e promovidas no futuro, bem como uma interação e uma proximidade muito direta com as pessoas que usufruem daquela zona, valorizando e simbolizando a relação de intimidade que o artista sempre procurou manter com o seu público e fãs", revela uma nota municipal.

A iniciativa, que conta com a curadoria de Nuno Sacramento, "espelha o reconhecimento público da Câmara Municipal de Ílhavo do papel cultural e do peso musical de Carlos Paião, enquadrado no esforço conjunto, desenvolvido em 2020, pela autarquia e pelo biógrafo Nuno Gonçalo da Paula (autor da biografia de Carlos Paião), com o propósito de assinalar os 40 anos do lançamento do primeiro disco e da profissionalização da sua intensa carreira, tragicamente interrompida ao fim de uma década".

Com a nova estátua a erigir no centro da cidade, a Câmara "procura, mais uma vez, manter viva na memória coletiva as tradições, a cultura e as pessoas que notabilizaram e levaram mais longe o nome de Ílhavo e das suas gentes, para além de prestar o seu reconhecimento público deste notável autor e artista português, acarinhado por quem o consagrou e imortalizou".

O escultor incumbido de criar a estátua, Albano Martins, nasceu no Porto, em 1971, é licenciado em Artes Plásticas -- Escultura, pela Faculdade de Belas Artes do Porto e mestre em Design, Materiais e Gestão do Produto, pela Universidade de Aveiro.

Paralelamente à sua atividade artística, foi Professor de Escultura e Desenho no Ensino Superior Artístico e em vários Cursos Profissionais de Arte e Design.

Carlos Paião nasceu a 01 de novembro de 1957, em Coimbra, e morreu a 26 de agosto de 1988, num acidente de viação.

Entre as músicas que escreveu e cantou estão, entre outras, "Cinderela", "Pó de Arroz" e "Versos de Amor".

Lusa

Imagem: Aveiro Mag

PJ apreendeu mais de 800 quilos de cocaína escondida em isoladores sísmicos

 A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu 806 quilos de cocaína escondida em isoladores sísmicos idênticos aos utilizados na construção de pontes e deteve dois homens, numa operação em colaboração com a polícia espanhola.

Em comunicado, a PJ explica que a droga estava dissimulada em 12 isoladores sísmicos que tinham sido transportados por via marítima até um porto nacional.

Sobre os dois homens detidos, que já tinham antecedentes criminais e ficaram em prisão preventiva depois de presentes às autoridades judiciais, recaem fortes suspeitas de integrarem uma organização criminosa com ligações a vários países e que se dedicava à introdução de grandes quantidades de cocaína no continente europeu.

A operação "Sismo" decorreu de uma investigação iniciada de forma coordenada em Portugal e em Espanha, em meados de 2020.

No âmbito desta investigação, o Cuerpo Nacional de Policia já tinha detido em território espanhol dois homens e identificado uma mulher, todos nacionais de um país da América Latina e fortemente suspeitos de integrarem a mesma organização, além de ter igualmente apreendido uma "elevada quantidade de cocaína".

Em comunicado, a PJ explica que a forma como a droga vinha dissimulada "tornou extremamente difícil a sua deteção" e que, para se proceder à remoção da cocaína do interior das peças de engenharia, "foi necessário recorrer a maquinaria pesada de corte, habitualmente utilizada na indústria de metalomecânica".

"Este modus operandi era até agora desconhecido", sublinha.

Na operação hoje divulgada esteve envolvida a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes e a Diretoria do Norte da PJ, em estreita articulação com o Cuerpo Nacional de Polícia de Espanha.

As diligências realizadas em território nacional contaram com o apoio da Autoridade Tributária e Aduaneira.

 

Fonte: Lusa