sábado, 21 de novembro de 2020

Jorge Fonseca conquista medalha de bronze nos -100 kg nos Europeus de Judo


O judoca português Jorge Fonseca conquistou hoje a medalha de bronze na categoria de -100 kg nos Europeus de Praga, ao vencer o georgiano Varlam Liparteliani, por ippon, já no prolongamento do combate.

Jorge Fonseca junta o bronze em Europeus, a sua primeira medalha em absolutos na competição continental, ao título de campeão mundial da categoria, conquistado em 2019 em Tóquio, tornando-se então o primeiro campeão do mundo no judo português.

Hoje, na O2 Arena, em Praga, Jorge Fonseca garantiu o bronze aos 2.26 minutos do ‘golden score’, período após os quatro minutos regulamentares, e quando Liparteliani foi castigado com uma terceira penalização (shido).

Lusa

Imagem: Observador

Rochele Nunes conquista bronze e Portugal termina Europeus de Judo com três medalhas

A judoca Rochele Nunes garantiu hoje a medalha de bronze nos Europeus de Praga, na categoria de + 78 kg, ao vencer a bósnia Larisa Ceric por ippon, ao fim de três castigos.

Rochele Nunes, de origem brasileira e que passou a representar Portugal no início de 2019, marcou presença nos seus segundos Europeus, depois de em 2019, nos Jogos Europeus de Minsk, ter ficado perto do bronze, sendo quinta classificada.

Na edição deste ano, em Praga, adiada de maio para novembro devido à pandemia da covid-19, Portugal contou com 16 judocas e conquistou três medalhas, de bronze por Rochele e por Jorge Fonseca (+100 kg) e de prata por Telma Monteiro (-57 kg).

Lusa

Imagem: Record

AVEIRO | NOVA AGROVOUGA 100% ONLINE COMEÇA SEXTA-FEIRA

Internautas podem realizar visita virtual ao recinto do evento; Agrovouga mantém a aposta na Agro Sustentabilidade, enquanto estratégia de desenvolvimento da Região 

A Nova AGROVOUGA arranca esta sexta-feira, 27 de novembro e estende-se até segunda-feira, 30 de novembro, num formato 100% online e disponível 24 horas por dia, em www.agrovouga.pt.

Na visita virtual o Parque de Feiras e Exposições de Aveiro continua a ser um epicentro do evento, que faz parte da estratégia de feiras à escala regional da Câmara Municipal de Aveiro (CMA).

O destaque vai para a Conferência de Abertura do evento que está marcada para as 15h00 de sexta-feira, 27 de novembro, com a presença do Presidente da CMA, José Ribau Esteves, da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque e do Presidente da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira, Manuel dos Santos Gomes e que pode ser seguida no website oficial.

Para Ribau Esteves “o que procuramos este ano é que apesar de não podermos conviver e ter experienciais em conjunto, mantenhamos viva a Nova Agrovouga, e possamos adquirir produtos - utilizando as boas ferramentas tecnológicas - para que em casa ao longo do ano possamos ir degustando a Agrovouga. Sabermos que comprámos este ou aquele produto na Agrovouga 2020 e que no Natal, em casa com a nossa família e ao longo dos meses, vamos poder ter a mesma experiência real de provar alimentos, testar novas formas de trabalhar a terra e o campo, com a nota de que foi a Agrovouga que nos proporcionou essa possibilidade, é o propósito desta edição”, afirma o Autarca.

Na nova Agrovouga 2020 os visitantes poderão visitar os stands de produtores de leite, comprar vários produtos gastronómicos identitários ou adquirir produtos únicos no nosso “Wine Market”, com enfoque especial para os produtos vínicos locais, da nossa Bairrada, ou no “Bio Market”, um conceito inovador e ancorado nas tendências alimentares do momento.

Este novo formato, determinado pelas condicionantes do Combate à Pandemia do Coronavírus / Covid-19, continuará a juntar à reconhecida dinâmica do evento que imprimimos na primeira edição do seu novo formato em 2019, as novas tendências nos domínios da inovação, tecnologias amigas do ambiente, energias renováveis, investigação e gestão da floresta, a valorização dos produtos locais e serviços do ecossistema, as novas formas de consumo, os produtos biológicos e a sustentabilidade.

De igual modo, pretende-se construir um evento agregador, inclusivo e interativo em que o visitante possa experimentar e vivenciar experiências únicas e onde consiga sentir o que carateriza o Município, a Região de Aveiro e Portugal.

A responsabilidade e a sustentabilidade são mais dois ícones que caraterizaram a nova Agrovouga, no respeito pelo que é natural, dignificando o que de melhor se faz e produz no Município e na Região de Aveiro.

Visite e saiba tudo em: www.agrovouga.pt




Miguel Oliveira conquista primeira pole position em MotoGP


O GP de Portugal de MotoGP, a disputar no domingo, é a 14.ª e última corrida da temporada.

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) garantiu o primeiro lugar da grelha de partida para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, derradeira prova do campeonato do mundo, que se disputa domingo no Autódromo Internacional do Algarve.

É a primeira 'pole position' da carreira do piloto luso na categoria rainha do Mundial de velocidade, que efetuou o tempo de 1.38,892 minutos, um novo recorde do Autódromo Internacional do Algarve.

O piloto português deixou o italo-brasileiro Franco Morbidelli (Yamaha) na segunda posição, a 44 milésimos de segundo, e o australiano Jack Miller (Ducati) em terceiro, a 146 milésimos do português.

O GP de Portugal de MotoGP, a disputar no domingo, é a 14.ª e última corrida da temporada.

Lusa

Câmara de Setúbal muda as fechaduras na tomada de posse do estádio do Bonfim


A Câmara Municipal de Setúbal vai na terça-feira mudar as fechaduras do Estádio do Bonfim, casa do Vitória de Setúbal, cujos direitos de superfície o município adquiriu pelo preço de um milhão e quinhentos mil euros.

"Encontra-se agendada para o próximo dia 24 de novembro, a partir das 14:00, visita técnica das instalações acompanhada por membros do executivo camarário e funcionários para mudar as fechaduras. Após este levantamento do estado em que se encontram as instalações e tomada de posse das mesmas, será regulado o uso do imóvel", lê-se na carta enviada ao presidente da direção do clube, Paulo Rodrigues.

O documento, a que a agência Lusa teve acesso, assinado por Maria das Dores Meira, presidente da edilidade, refere que na ocasião será feita a vistoria e efetivada a tomada de posse do estádio e demais edificações.

"Sendo o município de Setúbal o superficiário e proprietário de todas as edificações acima do solo por um período de 90 anos, que ainda não se iniciou, impõe-se ao município, através dos seus serviços e órgãos, não só vistoriar o local como tomar posse das instalações, destinar e organizar a utilização do espaço", refere a nota.

Maria das Dores Meira confirmou à Lusa a visita ao Estádio do Bonfim na terça-feira e explicou as implicações da ação.

"Assumimos um património durante 90 anos, vamos ver como está e mudar as chaves da fechadura. Esta tomada de posição também é simbólica, para as pessoas perceberem que hoje o estádio não é do Vitória, é da Câmara, e sendo do município é de toda a cidade e também do Vitória", frisou.

A presidente da Câmara Municipal de Setúbal disse que tem de haver um protocolo de gestão com o Vitória de Setúbal, clube presidido por Paulo Rodrigues.

"Não vamos dizer à direção para se pôr na rua. Não é isso que está em causa. Vamos dizer que está aqui outra chave para trabalharem, foram eleitos pelos sócios e têm de trabalhar até os sócios quererem. São os sócios os donos do Vitória e não esta direção ou outra qualquer, sendo certo que a direção pode governar, não nos vamos meter na vida da direção", disse.

Lusa

Caríssimos Leitores do Litoral Centro

Começo por desejar-vos um Feliz Natal! É da praxe, mas é também verdade que até as coisas mais banais podem ser revestidas de poesia e ternura. 

Natal é, na realidade, e antes de tudo, a manifestação da infinita bondade de Deus – para quem nEle acredita, evidentemente -, em relação aos homens. 

Natal deveria ser, também uma cruzada de bem-fazer da parte dos homens a favor dos seus irmãos, dos desprotegidos, dos infelizes, dos que mal têm forças para sorrir neste Natal, o caso dos nossos deficientes, idosos, dos que sofrem nos hospitais, dos que sofrem por causa das guerras que vimos assistindo por este mundo já de si aterrorizado e, porque não recordar aqueles que por qualquer motivo foram parar a uma prisão. Todos somos seres humanos e mortais, ninguém por cá fica esquecido às garras das morte... 

No entanto, queremos assegurar-vos que as nossas “Boas Festas” levam, na genuína intenção pelo menos, o cunho da gratidão, da amizade, da fraternidade profundamente sentida. 

Uma vez que o Litoral Centro é uma edição diária em formato Online/digital de âmbito nacional e além fronteiras, temos a oportunidade de publicar artigos relacionados com a época natalícia. Já se notam algumas movimentações por força da época que se aproxima, damos assim especial atenção a reflexões mais propícias à quadra natalícia, porque nem sempre nos deparamos com notícias que nos edifiquem, que nos animem e nos transmitem uma mensagem de ESPERANÇA. 

Joaquim Carlos 
Director 

NB: Os leitores podem enviar-nos as suas mensagens acompanhas de imagens de iluminações de Natal das vossas localidades, ou outras que estaríamos de partilhar pelo email: editorlitoralcentro@gmail.com

Aproveitem e façam uma subscrição gratuita do Litoral Centro, inserindo o vosso email no espaço subscrição “Digite seu e-mail:” seguindo as indicações.

Enquanto alguém se lembrar de mim, não posso morrer


A várias vozes, com várias tonalidades, numa narrativa intensa, intimista. Assim se vive em Está Frio Lá fora…, o ambicioso romance de estreia de António Panarra. O amor de uma vida contado numa história que expressa a liberdade sexual, a bondade intrínseca do ser humano e que naufraga numa irreparável perda. Está Frio Lá Fora… chega às livrarias no próximo dia 17 de Novembro, com a chancela da Guerra e Paz Editores.

Uma longa jornada de memórias, amor, perda e procura. Está Frio Lá Fora… é um romance que nos leva a percorrer as três últimas décadas da vida das suas personagens. No centro do enredo uma paixão entre dois homens que supera o tempo, os encontros e desencontros, a vida e até a própria morte. Uma ode à liberdade sexual pós-modernista, na qual o autor expõe, numa narrativa intensa, geografias íntimas, recônditos prazeres e ternuras doridas.

Esta é a história de Afonso e de Manuel. Mas também de Ilena, de Simone ou de Sancha. Homens e mulheres de intrincadas e complexas histórias. Entre Lisboa e Cambridge, Madeira e Grécia. Narram-se os trilhos percorridos na perspetiva de cada personagem, num jogo de vozes e tonalidades que enriquece a experiência da leitura.

Todos os amores resultam em perda, e a morte anunciada de uma das personagens dá uma nova dimensão ao livro, mostrando que em cada um de nós habita um herói, uma heroína, um Ulisses em busca da sua Ítaca, uma Penélope a quem já não lhe basta esperar.

Neste desfecho, no qual se apela à sobrevivência – «apetência de todo o náufrago» –, é-nos transmitida uma mensagem fortíssima: «Enquanto alguém se lembrar de mim, não posso morrer.»

Está Frio Lá Fora… é a vida de cada um, dissecada, cirurgicamente, camada por camada: a fina consciência do bem e do mal e a crença na bondade intrínseca do ser humano. Um romance de grande fôlego que marca a estreia literária de António Panarra, médico internista de profissão e que é também formado em História.

A obra chega às livrarias a partir do próximo dia 17 de Novembro. Poderá ainda ser adquirida através do site da Guerra e Paz Editores.

Está Frio Lá Fora…
António Panarra
Ficção / Romance
864 páginas · 15x23 · 18,00 €
Nas livrarias a 17 de Novembro

Vice-PR do Brasil nega existência de racismo no país após morte violenta de cidadão negro


O vice-presidente brasileiro, general Hamilton Mourão, afirmou hoje que "não existe racismo" no Brasil, ao comentar o caso de um homem negro que foi espancado e morto num supermercado no país, na noite de quinta-feira.

"Lamentável isso aí [caso de assassinato de homem negro]. Isso é lamentável. Em princípio, é segurança totalmente despreparada para a atividade que tem de fazer [...] Para mim, no Brasil não existe racismo. Isso é uma coisa que querem importar aqui para o Brasil. Isso não existe aqui", afirmou Mourão à imprensa local.

Um dos jornalistas no local voltou a reforçar a pergunta, pedindo que Mourão confirmasse que não acredita na existência de racismo no Brasil.

"Não, eu digo para você com toda a tranquilidade: não tem racismo aqui", frisou o general, argumentando que esse problema existe nos Estados Unidos da América (EUA).

"Eu digo para vocês o seguinte, porque eu morei nos EUA: racismo tem lá. Eu morei dois anos nos EUA, e na escola o 'pessoal de cor' andava separado. Eu nunca tinha visto isso aqui no Brasil. Saí do Brasil, fui morar lá, era adolescente e fiquei impressionado com isso aí. Isso no final da década 60", relatou o vice-presidente sobre a sua experiência em território norte-americano.

A opinião de Hamilton Mourão, porém, não é compartilhada por outros políticos brasileiros, que consideram o racismo como "a origem de todos os abismos" do país.

"Amanhecemos transtornados com as cenas brutais de agressão contra João Alberto Freitas, um homem negro, espancado até à morte no Carrefour. O racismo é a origem de todos os abismos desse país. É urgente interrompermos esse ciclo", escreveu o ex-presidente Lula da Silva na rede social Twitter.

Já o candidato à prefeitura de São Paulo e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que o racismo é "estrutural" no país sul-americano.

"'Não existe racismo no Brasil', disse Mourão há pouco. O racismo não só existe, como é estrutural. O combate a ele está no centro do nosso projeto de inversão de prioridades. Vamos transformar São Paulo na capital da resistência a esse Governo genocida", disse no Twitter Boulos, que concorreu à Presidência do Brasil em 2018.

"Quando o Presidente é racista e o vice-presidente Mourão nega o racismo no Brasil e fala em pessoa de cor, nós vemos o nível a que chegamos. Crimes como o assassinato de João Alberto no Carrefour não são factos isolados. Tem racismo e tem Bolsonaro estimulando ódio e preconceito", disse, por sua vez, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann.

Até ao momento, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ainda não se pronunciou acerca da morte do homem, de 40 anos, que foi morto violentamente por seguranças da rede de supermercados Carrefour, na cidade brasileira de Porto Alegre.

A morte ocorreu na véspera do Dia da Consciência Negra, uma celebração instituída no Brasil em homenagem a Zumbi, líder histórico do quilombo Palmares, uma comunidade criada por negros fugidos no nordeste do Brasil que resistiam à escravidão imposta pelos portugueses durante a colonização.

Nesse sentido, Bolsonaro publicou apenas uma foto de uma camisola da equipa de futebol Santos, assinada pelo ex-jogador de futebol Pelé, que recebeu hoje de manhã, numa alusão às comemorações do Dia da Consciência Negra.

Bolsonaro chegou a ser julgado em 2018 pelo crime de racismo. Em causa está uma conferência realizada pelo agora Presidente no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril de 2017, em que, perante uma audiência de 300 pessoas, Bolsonaro supostamente teria usado expressões de natureza discriminatória contra negros quilombolas.

Os negros quilombolas são os descendentes de escravos negros que fugiram antes da abolição e vivem em pequenas comunidades rurais do interior do país, em áreas demarcadas.

Lusa

Marcelo pede convergência e diz que não faltarão eleições para julgar responsáveis


O Presidente da República pediu hoje que haja a "convergência possível" no combate à covid-19 e que os portugueses não se "dividam irremediavelmente" neste momento, dizendo que mais tarde não faltarão eleições para julgar responsáveis.

Numa comunicação ao país a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, em que anunciou a renovação do estado de emergência até 8 de dezembro, deixou um apelo aos portugueses: "Continuem, como até agora, a ser solidários, num momento, num processo tão longo de provação coletiva, assim confirmando a sua responsabilidade cívica e ética, e que se não dividam irreparavelmente entre os defensores vida e da saúde e os defensores da economia, da sociedade e da cultura, entre os defensores da dureza sanitária e os defensores da abertura económica".

"E que recusem a violência física na discussão democrática a favor e contra o que quer que seja. E que partidos e parceiros sociais continuem a fazer a convergência possível. Há mais do que tempo para se ajuizar de atos e autores, para demarcar campos e para apurar e julgar responsáveis. Não faltarão eleições para isso. Este tempo ainda é outro: o tempo de convergir no possível, mesmo discordando", acrescentou.

O chefe de Estado considerou que "é natural que haja portugueses - e são muitos, e nas fases piores das pandemias como esta, são muitos mais - que criticam o que entendem ser erros, omissões, avanços, recuos, ziguezagues".

"Em maio e junho sobre a Grande Lisboa, em agosto e setembro sobre a segunda vaga, em outubro, hoje, amanhã, depois, criticando tudo o que vier tarde ou mal explicado, por defeito de porta-voz ou por defeito de decisão", referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu, em seguida, que, apesar de todas as críticas, não é altura de "baixar os braços" no combate a esta epidemia.

Lusa

Trump acusa Pfizer de atrasar notícia da vacina para o prejudicar


Donald Trump aludiu hoje novamente a uma alegada conspiração para que a informação preliminar sobre a vacina contra o coronavirus fosse divulgada só depois da votação, para o prejudicar, responsabilizando diretamente a farmacêutica Pfizer.

Hoje, Trump devia dar uma conferência de imprensa para anunciar uma descida do preço dos medicamentos, mas, visivelmente irritado, atacou a empresa farmacêutica e não aceitou perguntas dos jornalistas.

Ainda sem ter aceitado a derrota nas eleições presidenciais de 03 de novembro, Trump atacou também a entidade reguladora da alimentação e dos medicamentos (FDA, na sigla em Inglês).

"Vocês não teriam uma vacina nos próximos quatro anos se não fosse eu, porque a FDA nunca teria sido capaz de fazer o que fez se não os tivesse forçado a fazê-lo", começou por dizer.

"A Pfizer e outros incluídos decidiram não avaliar os resultados da sua vacina, por outras palavras, só apresentaram a vacina depois das eleições", denunciou, mas sem avançar qualquer prova.

Esta acusação, dirigida à Pfizer, à FDA e aos democratas, já tinha sido feita em 09 de novembro, o que levou inclusive a revista Science a averiguar a base da alegação, comprovando que não havia provas que a suportassem.

Hoje, a Pfizer e a sua parceira alemã, a BioNTech, pediram uma autorização de emergência à FDA para poderem começar a distribuir a sua vacina, que poderia ser administrada a grupos de riscos a partir de dezembro.

A Pfizer não utilizou fundos públicos dos EUA no desenvolvimento da sua vacina, se bem que tenha depois chegado a acordo com o governo federal para a venda de 100 milhões de doses por 1,95 mil milhões de dólares (1,645 mil milhões de euros).

Já a farmacêutica norte-americana Moderna utilizou fundos federais no desenvolvimento da sua vacina, a qual apresentou resultados preliminares muito parecidos aos da Pfizer.

Lusa

União de Leiria afasta Portimonense da Taça


A União de Leiria protagonizou a primeira grande surpresa na presente edição da Taça de Portugal em futebol, ao vencer 1-0 o Portimonense, da I Liga, eliminando os algarvios da prova.

Um golo de Rui Gomes, aos 80 minutos, foi o suficiente para a equipa leiriense, nona classificada da Série E do Campeonato de Portugal, seguir em frente, frente a um Portimonense que agrava a sua crise de resultados, já que ocupa a última posição na I Liga.

A formação de Leiria é assim a primeira a fazer 'tombar' uma equipa da I Liga, numa eliminatória que arrancou com a passagem do Gil Vicente (I Liga) e do Amora (Campeonato de Portugal), equipa que surpreendeu em casa do Feirense (II Liga).

Lusa

Ana Gomes apanha Ventura nas intenções de voto para as presidenciais e Marcelo ganha com mais de 63%


A ex-eurodeputada socialista Ana Gomes "apanhou" o líder do Chega, André Ventura, nas intenções de voto para as presidenciais, num estudo da Eurosondagem em que Marcelo Rebelo de Sousa aumenta a vantagem alcançando 63,1%.

Na sondagem, para o Porto Canal e o semanário Sol, André Ventura recua um ponto percentual relativamente ao estudo de 16 de outubro e é ultrapassado por Ana Gomes, que sobe 0,1 pontos percentuais e surge agora na segunda posição.

Ana Gomes tem 10,1% e André Ventura 10%, um empate técnico e uma diferença mínima que se pode diluir no erro máximo da amostra, de 2,51%.

Este é o primeiro estudo da Eurosondagem após a decisão dos órgãos nacionais do PS de não dar indicação de voto em qualquer dos candidatos a Belém.

Marcelo Rebelo de Sousa, que ainda não anunciou a recandidatura, sobe 2,1 pontos percentuais relativamente a outubro e reforça a vantagem para 63,1%.

Marisa Matias, a candidata apoiada pelo BE, desce 1,3 pontos percentuais relativamente a outubro, mas mantém o quarto lugar com 7,2%.

Quem também desce, 0,5 pontos percentuais, é o candidato apoiado pelo PCP, João Ferreira, que aparece na quinta posição com 5% das intenções de voto.

Tiago Mayan Gonçalves, apoiado pela Iniciativa Liberal, sobe 0,3 pontos e surge agora no estudo com 1,3%.

Neste estudo, a Eurosondagem presumiu que se vão abster os 17,6% de inquiridos que não quiseram ou souberam responder às questões.

Sem a distribuição dos indecisos, Marcelo conta com 51,9%, Ana Gomes e André Ventura, ambos com 8,3%, Marisa Matias com 6%, João Ferreira com 4,1% e Tiago Mayan Gonçalves com 1,1%.

O estudo foi efetuado entre os dias 16 e 19 através de 1.525 entrevistas validadas, tendo a amostra um erro máximo de 2,51% para um grau de probabilidade de 95,0%.

Lusa

Anadia atribui 30 mil euros à ASAC


A Câmara Municipal de Anadia aprovou, na sua reunião de executivo, no passado dia 18 de novembro, a atribuição de uma verba de 30.000,00€ à Associação Social de Avelãs de Caminho (ASAC) destinada a apoiar o investimento que a Instituição está a realizar na remodelação das instalações, por forma a colmatar as dificuldades sentidas no funcionamento das respostas sociais.

A intervenção decorre de uma candidatura apresentada pela ASAC ao Programa Operacional Regional do Centro (Portugal 2020), no valor de 610.158,66€, e comparticipada pelo FEDER em 85%. Os restantes 15% são suportados pela Instituição.

O apoio municipal tem em consideração o esforço que está a ser desenvolvido pela Instituição, com este elevado investimento na requalificação e remodelação das suas instalações, no sentido de tornar as diferentes valências mais funcionais, para que possa prestar um serviço de qualidade superior, nomeadamente criando um maior conforto e bem-estar aos seus utentes, apesar de todas as dificuldades inerentes ao momento atual de alguma adversidade.

Para além do apoio financeiro, o executivo deliberou ainda isentar a ASAC do pagamento das taxas municipais devidas pela ocupação da via pública, no âmbito dos trabalhos de conservação das instalações.

Costa anuncia hoje medidas após aprovação do prolongamento do estado de emergência


O primeiro-ministro anuncia hoje as medidas de combate à covid-19 no âmbito do decreto presidencial que prorroga por mais 15 dias o estado de emergência em Portugal, diploma que foi aprovado na sexta-feira no parlamento.

A autorização para prolongar o estado de emergência a partir do próximo dia 24, até 08 de dezembro, teve votos contra do PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, enquanto BE, CDS-PP e PAN se abstiveram.

No final do debate parlamentar, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, admitiu que o número de concelhos com elevados níveis de contágio vai aumentar, passando agora as duas centenas, e adiantou que o Governo "continuará" a atuar em termos de medidas restritivas com base numa lógica de diferenciação ao nível local.

Esta estimativa sobre o número de municípios com mais de 240 casos por cem mil habitantes nos últimos 15 dias foi apresentada por Eduardo Cabrita horas antes de o Governo se ter reunido em Conselho de Ministros na tarde de sexta-feira.

Perante os deputados, este membro do Governo considerou deu ainda como quase certo de que, dentro de 15 dias, o parlamento se volte a reunir para deliberar sobre um novo decreto presidencial então para a segunda prorrogação do estado de emergência.

O decreto presidencial que renova o estado de emergência volta a permitir o confinamento compulsivo de pessoas infetadas ou em vigilância ativa, assim como o encerramento total ou parcial de estabelecimentos, serviços e empresas.

De acordo com o diploma, fica parcialmente suspenso o exercício dos direitos à liberdade e de deslocação, permitindo-se, "na medida do estritamente necessário e de forma proporcional, o confinamento compulsivo em estabelecimento de saúde, no domicílio ou, não sendo aí possível, noutro local definido pelas autoridades competentes, de pessoas portadoras do vírus SARS-CoV-2, ou em vigilância ativa".

O projeto de decreto do Presidente da República limita também o exercício da iniciativa privada, social e cooperativa, estabelecendo que "pode ser determinado pelas autoridades públicas competentes o encerramento total ou parcial de estabelecimentos, serviços, empresas ou meios de produção e impostas alterações ao respetivo regime ou horário de funcionamento".

Este diploma permite também que sejam adotadas medidas restritivas para conter a covid-19 por grupos de municípios, incluindo a proibição da circulação em determinados períodos ou dias da semana.
Nos termos do diploma, "nos municípios com níveis mais elevados de risco, podem ser impostas restrições necessárias para reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia, devendo as medidas a adotar ser calibradas em função do grau de risco de cada município".

Segundo o projeto de decreto, fica parcialmente suspenso o exercício dos direitos à liberdade e de deslocação para que sejam permitidas estas restrições nos municípios, "podendo, para este efeito, os mesmos ser agrupados de acordo com os dados e avaliação das autoridades competentes, incluindo a proibição de circulação na via pública durante determinados períodos do dia ou determinados dias da semana, bem como a interdição das deslocações que não sejam justificadas".

O diploma do Presidente da República que renova o estado de emergência estabelece ainda que "pode ser limitada a possibilidade de cessação dos vínculos laborais dos trabalhadores dos serviços e estabelecimentos integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

Lusa

Apresentação de Nossa Senhora no Templo

 

Neste dia 21 de novembro a Igreja celebra especialmente a festividade da Apresentação da Santíssima Virgem no Templo de Jerusalém. Quando ainda uma pequenina menina de apenas três anos, Ela consagrou-se de corpo e alma a Deus.

Essa celebração passou a ser realizada no Oriente desde o séc. VI. Em 1562, o Papa Gregório XI introduziu a festividade na diocese de Avinhão, na França. E o Papa Sixto V, em 1850, estabeleceu-a como obrigatória para toda a Igreja.

A respeito dessa sublime Apresentação, segue um belo texto do Padre Manuel Bernardes — um dos clássicos da literatura portuguesa do século XVIII — em sua famosa obra Nova Floresta:

“Maria foi transplantada da casa de seus venturosos pais Joaquim e Ana, em Nazaré, ao Templo da Cidade Santa de Jerusalém, para que ali, como em lugar mais próprio, se dedicasse toda ao culto de Deus e ministérios do seu serviço.

Havia no Templo um quarto ou apartamento sinalado para o colégio de Virgens, que ali se recolhiam e criavam em costumes virtuosos, e serviam em alguns competentes ministérios do mesmo Templo até que tomavam estado de matrimônio.

Da mão de Santa Ana foi recebida a Sagrada Menina por um sacerdote, que alguns dizem foi o Santo Zacarias (pai de São João Batista), um dos convidados a esta função como parente; ou o Santo Simeão, que depois de breves anos viu em seus braços o bendito fruto desta mesma menina. A qual, posta no último degrau, depois de haver tomado a bênção e beijado a mão a seus pais, subiu logo todos por si mesma sem embaraço, sem pesar e sem tristeza ou mostras de sentimento por deixar tão amável companhia.

Fez a Virgem Santíssima voto de pobreza e de virgindade, se assim fosse aceito e agradável a Deus.

Por isso, a Igreja a intitula e invoca Virgem das virgens, porque foi a primeira a quem depois seguiram numerosos esquadrões delas. Adducentur Regi Virgines post eam (As Virgens sejam conduzidas ao Rei após Ela).

Tudo o que pôde, deu aos pobres. Absteve-se de colóquios humanos, porque a sua conversação era no Céu, seu vestido era chão e muito ordinário, seu comer tênue e parcíssimo, e os Anjos lho ministraram muitas vezes; que não era menos digna disso do que Elias no deserto e outros Santos, que lograram este favor, e o favor era aqui dos Anjos em serem admitidos a este ministério”.

ABIM

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(*) Nova Floresta, 5° tomo, Meditações sobre os principais mistérios da Virgem Santíssima Senhora Nossa, Lisboa, 1737, Iª edição; excertos das pp. 74, 77, 83, edição de Lello & Irmão, Editores, Porto, 1974.