sábado, 14 de dezembro de 2019

Um é conhecido por “Dillinger”, o outro fugiu da Suécia. Dois homens há muito procurados foram detidos em Lisboa, diz PSP

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Dois homens, um deles com mandado de detenção europeu e o outro procurado há vários anos, foram detidos em Lisboa, na zona de Alcântara, esta semana, informou hoje a PSP em comunicado.
Através da Divisão Criminal da PSP de Lisboa, o primeiro, de 41 anos, foi detido na quarta-feira depois de comprar droga na zona de Alcântara. Estava em fuga das autoridades suecas há vários anos por crimes relacionados com tráfico de droga na Suécia.
Foi presente no Tribunal da Relação de Lisboa para determinação do cumprimento da pena de prisão efetiva.
Na quinta-feira foi preso, também na mesma zona da cidade, “um cidadão considerado como um dos mais cadastrados do país”, com um longo historial de crimes mas também de fugas, de acordo com o comunicado da PSP.
O homem, um português de 74 anos, tinha também um mandado de detenção, mas nacional, para cumprir pena de prisão efetiva.
No comunicado a PSP conta que o homem chegou no passado a ser apelidado de “Dillinger”, quando nos anos 1970 era “um famoso delinquente” da capital, conhecido por roubos, homicídios, burlas qualificadas e falsificação de documentos.
A alcunha relacionava-se com um famoso norte-americano assaltante de bancos, John Dillinger, do início do século XX.
O português “Dillinger” foi protagonista de diversas fugas da prisão, uma delas a grande evasão da cadeia de Vale de Judeus em 1978, quando os presos escavaram um túnel de dezenas de metros de comprimento e escaparam por ele.
Em 2005 foi detido em Espanha e extraditado para Portugal para cumprimento de sete anos de prisão.
E em 2016 “integrou um bando de velhas glórias na prática criminal, com os quais praticou diversos furtos qualificados sobre idosos, lucrando com isso o levantamento de grandes quantias de dinheiro nos CTT e agências bancárias por todo o distrito de Lisboa”, conta-se no comunicado.
O homem agora detido foi em 2917 investigado pela PSP por burlas qualificadas, uma delas a burla do “euromilhões”. Apesar de os seus parceiros terem sido detidos ele conseguiu escapar, mantendo-se desaparecido até à passada quinta-feira.
Além do mandado de detenção para cumprimento de um ano e 10 meses de prisão efetiva, o detido foi agora notificado da acusação do processo das burlas qualificadas, do qual virá expectavelmente a ser condenado, em cúmulo jurídico, a uma pena de prisão efetiva de maior grandeza, diz a PSP.
Lusa / Madremedia

Mercadinho de Natal invade Carapinheira

Nos dias 14 e 15 de dezembro, é tempo de sentir o espírito natalício na Carapinheira com a primeira edição do Mercadinho de Natal. A arte, a gastronomia e os serviços vão estar em destaque no Pavilhão da Associações (em frente à Igreja Matriz).Na sessão de abertura, no dia 14, a adjunta do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Célia Craveiro, congratulou-se “pela realização do evento e pela presença de muitos artesãos da freguesia, sendo, por isso, uma forma de dinamizar a economia local”.

“Espero que seja um fim de semana em grande, com grande espírito natalício e com boas vendas”, asseverou.

O presidente da Junta de Freguesia da Carapinheira, Victor Monteiro, agradeceu a presença de todos e referiu: “Esta iniciativa é promovida pela Junta de Freguesia e a sua organização ficou sob a responsabilidade das nossas colaboradoras Vera Pardal e Rosário Monteiro”.

Ao desejar “um bom Natal e um excelente ano de 2020”, o autarca reforçou: “Esta é uma ação de excelência e pretende também mostrar e promover as forças vivas do comércio local e os nossos artesãos”.

O Mercadinho de Natal conta com a presença de 30 artesãos, comércio e serviços e, no domingo, a partir das 16h, o espaço recebe ainda a representação de um presépio ao vivo.

A entrada é livre.

Mercadinho de Natal da Carapinheira | Pavilhão das Associações
Horário:
14/sábado | das 15h às 20h

15/domingo | das 10h às 20h
NDC

Centro | Natal foi celebrado pela Misericórdia de Montemor-o-Velho

Mais de 250 convivas marcaram presença no tradicional almoço de confraternização natalício promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho (SCMV). No dia 14, na Quinta do Taipal, utentes, familiares, funcionários e convidados celebraram o Natal e o espírito de partilha e confraternização.
Na ocasião, a adjunta do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Célia Craveiro, referiu: “Quando se aproxima esta época, somos convidados a refletir sobre mais um ano que passou e, por isso, é com orgulho e satisfação que deixo umas palavras de reconhecimento a todos os órgãos da SCMV, aos colaboradores, aos utentes, assim como destaco a qualidade dos serviços que prestam”.“Um feliz Natal e que 2020 seja um ano cheio de obras de misericórdia”, reiterou.
De igual modo, o provedor da SCMV, Manuel Carraco, referiu: “Este ano quisemos também realizar este momento de convívio num local diferente do habitual também para proporcionar novas experiências aos utentes e a possibilidade de conviverem de outro modo”.Para o futuro, o provedor garantiu que “existem grandes sonhos” e, por isso, gostaria de “criar instalações novas e de alargar os serviços da Unidade de Saúde”.
Após o almoço, a animação prosseguiu com a atuação da Escola de Concertinas da Granja do Ulmeiro.
NDC

Vila Real cumpre tradição de dar o pito, o doce que atrai novos e velhos

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A tradição do pito, que se cumpre em Vila Real, representa um negócio extra para as mulheres que vendem o doce típico de massa e abóbora e atrai muitos populares ao recinto da capela de Santa Luzia.

Uma tarja onde se lê: “Aqui nasceu a tradição pitos de Santa Luzia” chama a atenção para a rua que sobe à capela, na localidade de Vila Nova, numa das entradas da cidade de Vila Real.
Lá em cima, algumas mulheres ocupam stands com bancadas recheadas deste doce típico que protagoniza uma tradição popular que se repete todos os anos: a rapariga oferece hoje o pito ao rapaz que, em fevereiro, retribui com a gancha.
E nem a chuva ou o frio afasta os clientes, muitos homens e mulheres.
“Estou aqui a vender o pito. Já há mais de 40 anos que venho aqui", afirmou à agência Lusa Augusta Silva, 70 anos.
Contou que aprendeu a receita com a sogra. “Fazíamos a meias, eu dava o trabalho e ela dava os ingredientes e esticávamos a farinha com uma garrafa de vidro, pois não tínhamos rolo na altura”, referiu.
Para o dia de Santa Luzia, Augusta Silva fez à volta de 1.000 pitos.
“Estou aqui pela tradição. Este ano já não era para fazer, mas o bichinho anda cá”, salientou.
Um dos clientes de Augusta foi Albino Guicho, 60 anos, que disse que todos os anos vem visitar a capela e buscar “os pitinhos” para a família e amigos.
“Ainda sou do tempo em que isto era uma festa enorme”, lembrou.
O pito, com recheio de doce de abóbora e cobertura de massa de farinha, tem o formato de uma espécie de penso antigo que se colocava na vista. Santa Luzia é a padroeira dos doentes com problemas de olhos.
Esta tradição começou por ser religiosa e acabou, com o passar do tempo, por ter um cariz popular e são mulheres e homens de todas as idades que aderem à brincadeira.
“Damos a esmola à santinha e compramos o pito. O pito é para o meu homem, tem de ser, e depois é ele que me dá a gancha no São Brás”, afirmou Piedade Brás, 67 anos.
Ao lado, o marido Manuel Ferreira, de 63 anos, disse, entre sorrisos, que gosta do doce.
Maria José Seixas, 42 anos, é cozinheira num restaurante e aproveita as horas livres para ganhar um dinheiro extra. Para estes dias fez à volta de “1.500 pitos”.
“Aproveito, no dia de Santa Luzia, faço sempre uns pitinhos e há já quase 20 anos que venho. Aprendi com os meus avós. A tradição era fazer-se todos os anos e, para não deixar cair a tradição, comecei a fazer também como eles”, referiu.
É "mais um extra” que Maria José faz, com “muito sacrifício, mas que vale a pena”.
Durante este mês recebe encomendas e aproveita as horas livres para cozinhar o doce, tudo de forma manual, desde o estender a massa, cortar e fazer o recheio com as abóboras da própria horta.
Lusa

GNR realizou ação de sensibilização sobre segurança na utilização da Internet, em Águeda

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O Comando Territorial de Aveiro, através da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário de Águeda, realizou no dia 10 de Dezembro, uma ação de sensibilização sobre a importância da segurança durante a utilização da Internet, em Águeda.
Esta ação decorreu no âmbito das comemorações do “Dia Internacional das Pessoas com Deficiência” e teve lugar na Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Águeda – CERCIAG, onde estiveram presentes 80 pessoas com deficiência.
Os principais objetivos deste evento foram sensibilizar os presentes para os perigos e cuidados que devem ter durante a utilização e navegação na internet, e ainda a promoção dos direitos e garantias de condições de vida dignas destas pessoas.

Exposição de utentes da APCC vai também permitir experimentar como foram criadas as telas

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“Viagem elementArte” é o nome da exposição de pintura que a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) vai inaugurar no próximo dia 16 de Dezembro, pelas 10:45 horas, na Quinta da Conraria.
Trata-se de um conjunto de pinturas, criadas pelos utentes da instituição que frequentam a sala URDP 2, em que é abordada a questão da poluição e das alterações climáticas. Este foi o ponto de chegada de um percurso em que, em espaço de aula, se fizeram várias descobertas sobre a problemática ambiental, mas também sobre as capacidades de cada um dos intervenientes para intervir artística e socialmente.
Por isso, na inauguração, os visitantes terão ainda a oportunidade de ‘visitar’ os bastidores da criação artística e da forma como se trabalha a expressão criativa e multimédia naquele espaço. Com condução da professora Maria Rebelo, será possível experimentar os objetos e mecanismos suplementares que permitem a este conjunto de criadores realizar tarefas como pintar, cortar, colar ou agarrar.
Desta forma, será percetível como, independentemente da necessidade de criar ou adaptar objetos que possibilitem aos utentes serem ativos na execução motora, na URDP 2 se parte sempre da valorização das suas capacidades para escolher, decidir, apresentar ideias ou colaborar na evolução dos projetos. Ficará igualmente claro como, a cada atividade desenvolvida, se encontram novas soluções para permitir a participação e ultrapassar as limitações.
“Viagem elementArte” é uma jornada que passa pelos elementos da natureza (ar, água, terra e luz) e pelos seres vivos que neles coabitam, como forma de sensibilização para a beleza e o equilíbrio naturais e, deste modo, também de alerta para as ações que são necessárias tomar para manter e preservar a sustentabilidade do nosso planeta.
Esta exposição ficará patente até 10 de Janeiro de 2020, nos dias úteis entre as 10H45 e as 12H00 (com uma interrupção entre 24 de Dezembro e 2 de Janeiro). Este horário, coincidente com o funcionamento daquele espaço, permitirá também aos visitantes assistir à sua dinâmica criativa e de produção artística ao longo de todo o tempo da mostra.
A apresentação pública de produtos artísticos por parte da APCC é uma forma de apoiar e fomentar o processo inclusivo, em linha com a missão da instituição de promover a inclusão social de pessoas em situação de desvantagem, com especial incidência nos que têm deficiência ou incapacidade.

Anadia é o terceiro concelho no distrito de Aveiro em número de dormidas

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De acordo com os dados do INE – Instituto Nacional de Estatística, Anadia é o terceiro concelho, no distrito de Aveiro, com o maior número de dormidas registadas, ficando apenas à sua frente os municípios de Aveiro e Ovar.

O número de dormidas foi dado a conhecer na sessão de apresentação de Incentivos para o setor do Turismo que decorreu, no Curia Tecnoparque, em Tamengos, Anadia.
Em 2018, o número de dormidas no concelho de Anadia foi de 78.830, ou seja, mais 4,87%, comparativamente com o ano de 2017 que registou 75.169. De referir que desde 2013, o número de dormidas no concelho tem vindo, paulatinamente a subir de forma gradual e sustentada.
De salientar que a estada média em alojamento turístico, no concelho de Anadia, em 2018, foi de 2 noites, valor acima da estada média da Região de Aveiro (1,8 noites) e do Centro de Portugal (1,7 noites).
A sessão deu ainda conta dos incentivos a que os diversos agentes económicos se podem candidatar nas diferentes vertentes do Turismo, bem como foi dado conhecimento sobre as várias alterações legislativas que regem o setor.
O vereador da Câmara Municipal de Anadia, Ricardo Manão, referiu a importância deste tipo de ações, no sentido de “procurar informar” os diversos agentes económicos do setor do turismo relativamente aos sistemas de incentivo em curso, assim como quais os requisitos de ordem legal no licenciamento das atividades.
Ainda segundo o autarca, “este setor assume particular importância, quer para o concelho de Anadia, quer para a Região da Bairrada, num contexto em que mensalmente somos contactados por novos agentes que aqui se querem instalar, ao nível da animação turística, alojamento local, turismo rural, enoturismo, turismo desportivo, entre outros”.
A iniciativa foi promovida pelo Município de Anadia, em parceria com o Turismo Centro Portugal.

APPACDM de Coimbra promove ação de solidariedade de apoio a sem-abrigo

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“Retribuir à sociedade” e “trabalhar a consciência social” dos seus utentes. Este é o mote da iniciativa de solidariedade para com os sem abrigo que a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra vai realizar no próximo domingo, dia 15 de Dezembro.
A instituição vai estar na Loja do Cidadão, pelas 10:30 horas, com os utentes do Lar Residencial de S. Silvestre, a distribuir broinhas e café aos sem-abrigo, em parceria com o Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA). Pretende-se com esta iniciativa trabalhar a consciência social dos jovens, dando a conhecer esta realidade, mostrando as dificuldades e limitações inerentes a quem está nesta situação.
De acordo com a coordenadora do Lar de São Silvestre da APPACDM de Coimbra, Cláudia Gonçalves, o objetivo desta ação passa também por dar a conhecer aos utentes da instituição “outras realidades” e que “existem outras pessoas que também passam por dificuldades”. A coordenadora ressalva ainda o facto de a iniciativa permitir aos utentes perceberem que podem ajudar estas pessoas, o que é, também, um exercício do seu dever cívico e cidadania.
“A sociedade está habituada a que seja a instituição a requerer algo à comunidade”, refere Cláudia Gonçalves, rematando que querem, com a iniciativa, retribuir e cumprir o seu dever cívico e de responsabilidade social.
Num segundo momento desta iniciativa, no período da tarde de domingo, segue-se um passeio até ao Terreiro da Erva e Praça 8 de Maio, onde os utentes vão distribuir abraços a todos os que estiverem disponíveis para partilhar afetos.

No fim do dia, os utentes vão deslocar-se até à Câmara Municipal de Coimbra para verem a iluminação e decorações de Natal, terminando o dia com um ainda maior espírito natalício.