segunda-feira, 18 de julho de 2022
Plano de Promoção das Acessibilidades de Évora (PPAE). CÂMARA MUNICIPAL PROMOVE AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO PARA ENTIDADES E TÉCNICOS DO MUNICÍPIO
Reguengos de Monsaraz | Jorge Palma, Tiago Bettencourt e Buba Espinho no Monsaraz Museu Aberto
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto vai decorrer de 23 a 31 de julho com um programa dedicado ao património da vila medieval. Este certame cultural organizado desde 1986 pelo Município de Reguengos de Monsaraz e que a partir de 1998 se começou a realizar com periodicidade bienal, pretende abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo.
O Dia Aberto nos Perdigões começa às 9h com a partida de todos os interessados desde a Praça da Liberdade até ao complexo arqueológico. Pelas 9h30 realiza-se a visita a este sítio pré-histórico guiada por António Valera, Diretor do Núcleo de Investigação Arqueológica da Era Arqueologia, entidade que desde 1997 está a efetuar escavações arqueológicas no local.
Segue-se pelas 11h uma visita à reserva de materiais na Torre do Esporão e a palestra “Entre animismos, banquetes e familiaridades: a relação homem/animal nos Perdigões”, por António Valera e Nelson Almeida, investigador no Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa. A participação no Dia Aberto é gratuita, mas limitada ao número de vagas disponíveis, devendo os interessados inscrever-se através do e-mail da Era Arqueologia (geral@era-arqueologia.pt).
A cerimónia de abertura da 24.ª edição do Monsaraz Museu Aberto vai realizar-se às 18h30 no Largo D. Nuno Álvares Pereira, em Monsaraz. Pelas 19h decorre a visita à exposição de fotografias da década de 1970 que vai estar patente nas ruas de Monsaraz e à mostra de serigrafia e litografia “A Essência da Cor”, de Manuel Cargaleiro, que poderá ser apreciada na Igreja de Santiago.
A partir das 22h acontece o primeiro concerto com o Quinteto Jazz de Lisboa no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa. Formado em 1998, este grupo composto por Ná Ná Sousa Dias (saxofone), José Carvalho (voz), Leandro Leonet (bateria), Miguel Braga (piano) e José Lima (baixo e contrabaixo) apresenta uma sonoridade muito própria, com a fusão do Jazz com fado e música popular portuguesa,
No dia 24 de julho o programa do festival Monsaraz Museu Aberto integra às 22h30 um concerto com Tiago Bettencourt na Praça de Armas do Castelo. Tiago Bettencourt vai apresentar na vila medieval os seus grandes sucessos musicais, mas também o seu novo disco de originais editado em 2020, o sétimo da sua carreira intitulado "2019 Rumo ao Eclipse", que teve a participação especial de Mariza na faixa “Nuvem”, contou com os coros de Mariana Norton e Cláudia Pascoal nos temas “Manhã”, “Fêmea” e “Fachada”, com Fred Ferreira na bateria em “Dança” e “Não Queiras Mais de Mim” e ainda com a voz de Ivo Canelas em “IntroFachada”.
No dia seguinte, 25 de julho, a bienal cultural apresentará às 19h na Igreja de Santiago a palestra "Memória e Paisagem: Patrimónios megalíticos na construção das identidades locais", por Rui Mataloto, arqueólogo responsável pela Carta Arqueológica do concelho de Reguengos de Monsaraz. Segue-se pelas 21h30, no mesmo local, o concerto dos Klang.data de Paulo Amendoeira e Bernardo Cruz. A fechar a noite, a partir das 22h30 no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa será apresentado o bailado “Tristão e Isolda” pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora.
Na terça-feira, 26 de julho, pelas 19h António Valera vai proferir na Igreja de Santiago a palestra “No centro dos Perdigões: uma estrutura cerimonial pré-histórica inédita na Península Ibérica”. A fechar o dia, às 22h, decorre no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa o concerto “Singularidades da Guitarra Portuguesa: História, Repertório e Técnica”, com Henrique Leitão.
No dia 27 de julho, pelas 18h, na Igreja de Santiago realiza-se a palestra "Os Judeus em Monsaraz", por Duarte Galhós, Técnico Superior de Historia da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz. Uma hora depois, no mesmo local, decorre a palestra: "A importância da Rede de Judiarias de Portugal no setor turístico nacional", por António Pita, Presidente da Rede de Judiarias de Portugal.
A partir das 22h realiza-se um concerto com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa. Jorge Peixinho fundou o grupo em 1970, o primeiro em Portugal de música contemporânea, tendo sido distinguido com a medalha de Mérito Cultural atribuída pela Secretaria de Estado da Cultura como reconhecimento da sua actividade de divulgação da cultura musical contemporânea nacional e estrangeira. A discografia do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa compreende obras de Jorge Peixinho e criações de outros compositores, tendo gravado também obras de compositores portugueses para a Tribuna Internacional de Compositores e participado em várias obras originais para teatro, cinema e multimédia.
Na quinta-feira, dia 28 de julho, decorrerá às 19h na Igreja de Santiago, a palestra “Marcas da devoção no termo de Monsaraz: o Património Religioso e a Valorização dos Territórios”, por Antónia Conde, do Departamento de História da Universidade de Évora/CIDEHUS.
No dia 29 de julho o programa da bienal cultural abre às 19h na Igreja de Santiago com o lançamento do livro “Monsaraz, estórias e lendas”, de Isidro Pinto. A Praça de Armas do Castelo recebe a partir das 22h um concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense.
No sábado, dia 30 de julho, pelas 22h realiza-se a Gala do Cante, na Praça de Armas do Castelo, com as atuações de Buba Espinho, Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, José Manuel Farinha e Joana Godinho.
A fechar o Monsaraz Museu Aberto, no dia 31 de julho, às 22h, Jorge Palma sobe ao palco da Praça de Armas do Castelo. Poeta, músico, cantor e compositor, Jorge Palma lançou o seu primeiro disco a solo em 1972 e durante as cinco décadas de carreira gravou dezenas de temas que marcaram a música portuguesa, como “Frágil”, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume”, “Bairro do Amor”, “Estrela do Mar” ou “Encosta-te a Mim”.
No Monsaraz Museu Aberto vai estar patente na Igreja de Santiago a exposição de serigrafia e litografia “A Essência da Cor”, de Manuel Cargaleiro, com 57 obras que mostram o seu traço marcado pela exploração da cor, gerando composições geométricas e movimentos pictóricos que remetem para uma manta de retalhos. Manuel Cargaleiro nasceu em 1927 e é um artista de referência na arte portuguesa do século XX até à atualidade.
Nas ruas da vila medieval poderá ser apreciada a exposição de fotografias da década de 1970 intitulada “Memórias de Monsaraz”. Um grupo de fotógrafos amadores e profissionais fotografou o concelho de Reguengos de Monsaraz para participar num concurso de fotografia promovido pela autarquia e o resultado deste périplo fotográfico foi um espólio inigualável de fotografias a preto e branco sobre as gentes, as povoações e o vastíssimo património cultural e arquitetónico. Para esta exposição foram selecionadas 23 fotografias de Monsaraz que mostram como era a vila medieval na década de 1970.
A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto tem entrada livre, exceto nos concertos de Tiago Bettencourt e de Jorge Palma que terão bilhetes à venda a cinco euros.
Carlos Manuel Barão
Câmara de Águeda entrega “Chapéu de Ouro” à CP – Comboios de Portugal
Entrega do galardão foi o ponto-alto das VII Jornadas Internacionais de Turismo, que decorreram sexta-feira e sábado, no Centro de Artes de Águeda
A Câmara Municipal de Águeda entregou, no encerramento das VII Jornadas Internacionais de Turismo, no sábado, o galardão “Chapéu de Ouro” do Município à CP – Comboios de Portugal, reconhecendo os esforços e iniciativas desenvolvidas relacionadas com a Linha do Vouga, nomeadamente a dinamização do “Comboio Histórico do Vouga”.
“Este é um prémio singelo, mas com muito amor da nossa parte”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, na entrega desta distinção, que considera “um ato de absoluta e inteira justiça”, que reconhece publicamente todo o trabalho que tem vindo a ser feito pela CP.
Na cerimónia, o Edil lembrou todos quantos se dedicam à causa da ferrovia, à promoção dos turismo ferroviário e a tudo o que a ele está associado, como a recuperação do património ferroviário (utilizando, por exemplo, as oficinas de Sernada do Vouga). “Esta entidade tem caras e muitas estão aqui, hoje, a receber este prémio, que é absolutamente merecido”, declarou, sublinhando que se tratam de amigos que “nos ajudam a construir um sonho”, a quem estende “um enorme abraço de gratidão”.
O Presidente da Câmara de Águeda reiterou a importância deste legado histórico da Linha do Vouga, certo de que a parceria que o Município mantém com a CP vai permitir “continuar a construir este sonho” de dinamizar esta linha e o seu “potencial absolutamente incrível”, nomeadamente turístico. Um sonho defendido, “com muita teimosia e persistência”, há alguns anos e que “agora começa a dar os seus resultados”, através deste trabalho de parceria com a CP.
Porque a “viagem” faz-se de percursos, Jorge Almeida lembrou o trabalho e cumplicidade com antigos dirigentes da CP, designadamente Luís Queiró, Carlos Nogueira e, mais recentemente, Nuno Freitas, um homem “apaixonado pela ferrovia, com uma capacidade enorme de mobilizar e fazer, de ir buscar o que estava abandonado” e que deixa o caminho aberto para “um futuro muito promissor” para os comboios.
Pedro Moreira, Presidente da CP – Comboios de Portugal, recebeu o prémio com “um grande orgulho, não só para mim, mas para todos os colegas aqui presentes e para todos os trabalhadores da CP”, acrescentando que esta distinção significa que “o trabalho que temos realizado nesta área tem um resultado muito bom”.
Na hora do reconhecimento, Pedro Moreira destaca que estes resultados “só foram possíveis, porque houve aqui uma conjugação de capacidades”, na realização dos comboios históricos, associado “às iniciativas que foram criadas pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia de Macinhata do Vouga, aliando alguns eventos, com atores que simulam tempos que já nos esquecemos, com os cantares que nos recebem e acompanham nos comboios e o próprio Museu Ferroviário”. Tudo isto, defendeu, “cria uma experiência; não é só viajar num comboio histórico, que por si só é agradável, mas cria esta ligação emocional”, que torna este projeto diferenciador e que atrai tantos aficionados e turistas.
Refira-se que durante dois dias, no Centro de Artes de Águeda, decorreram as VII Jornadas Internacionais de Turismo, um evento que reuniu diversos intervenientes e empresas do setor do turismo numa troca de experiências e boas práticas, cujo tema este ano foi “Novos começos, Novas oportunidades” e contou, pela primeira vez, com a parceria com Rio Grande (Brasil), cidade geminada com Águeda há mais de 25 anos.
Estes dois dias de trabalhos, de networking, de apresentação de novas oportunidades e ideias de negócio na área do turismo, envolveu, no total, seis painéis, um workshop e uma mostra de gastronomia local.
No final do encontro, Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, sublinhou a riqueza “das apresentações e das boas práticas partilhadas, uma forma muito enriquecedora de dar a conhecer o que cada um de nós faz e que contributo pode ter para a dinamização ainda mais crescente do setor do turismo, de uma forma abrangente e sustentável”. Salientou a parceria “muito positiva” com o Rio Grande e a participação nas jornadas de Cabo Verde e Cuba, nomeadamente com a presença de Yusmari Diaz Perez, embaixadora de Cuba em Portugal, que apresentou o potencial turístico do país, e associou-se à entrega do “Chapéu de Ouro” à CP.
Após a cerimónia, a diplomata acompanhou a programação do AgitÁgueda e toda a dinâmica cultural e social envolvente.
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Região de Coimbra Empreende + Ideia de negócio de Cantanhede entre as 30 selecionadas
Já são conhecidas as 30 ideias de negócio selecionadas, entre 92 candidaturas apresentadas, no âmbito da 1.ª edição do Programa de Aceleração de Ideias de Negócio “Região de Coimbra Empreende+”. Entre estas encontra-se uma ideia de negócio desenvolvida por Robert Cartaxo, de Cantanhede, que convenceu o júri com o projeto Selectronics.
Engenheiro de som e músico profissional, Robert Cartaxo formou-se na Trebas Institute - Escola Superior de Tecnologia e Multimédia, no Canadá. Desde muito novo revelou-se um apaixonado pela área áudio-sonora, nomeadamente na recriação de dispositivos eletrónicos analógicos "vintage".
“Desde cedo criei, construí e reparei processadores, quer para uso pessoal, quer para algumas pessoas conhecidas. Agora, tenho a vontade de partilhar estes conhecimentos adquiridos e fazer desta paixão um negócio”, explica.
De acordo com o empreendedor, a candidatura ao programa de aceleração de ideias de negócio “teve, desde a primeira hora, a intenção de aliar a tecnologia a uma vertente pedagógica, com vídeo-aulas online, dotando os clientes dos conceitos básicos de eletrónica e dos conhecimentos técnicos de base para a montagem de circuitos impressos”.
Congratulando-se com a escolha de um projeto desenvolvido no concelho, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, adianta que “Cantanhede quer criar um ecossistema de empreendedorismo, que não só integre os nossos jovens, mas também atraia outros a vir para junto de nós”.
“Queremos estar na linha da frente nestas dinâmicas de empreendedorismo e inovação”, refere a autarca, garantindo que “o Município estará sempre recetivo para ajudar à promoção de projetos empresariais inovadores e à dinamização de soluções empresariais que respondam às necessidades locais”.
Dinamizado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, em parceria com o Instituto Pedro Nunes, o projeto “Região de Coimbra Empreende+” visa estimular para o empreendedorismo na região, através de ações do programa de aceleração de ideias, para formação, capacitação e mentoria de projetos nos 19 concelhos da Região de Coimbra.
Marinha Grande | COMEMORAÇÃO DO 102º ANIVERSÁRIO DE JOAQUIM CORREIA
AO SABOR DO VENTO 24/07 entre as 17h e as 19h30 @ Posto de Turismo de Proença-a-Nova
O Posto de Turismo de Proença-a-Nova recebe a terceira paragem da experiência “Ao Sabor do Vento”, de Hugo Vasco Reis, no dia 24 de julho, entre as 17h e as 19h30. Desenvolvido para o projeto FÔLEGO, “Ao Sabor do Vento” é uma experiência sonora imersiva em que o público é convidado a escutar sons da natureza e do quotidiano - que geralmente não recebem a devida atenção.
Recolhidos pelo artista e sonoplasta em locais do concelho como a Serra das Talhadas, Figueira, Chão do Galego e Ribeira da Isna, estes sons configuram uma “paisagem sonora” de Proença-a-Nova e serão apresentados ao público num sistema de som de alta fidelidade, no Posto de Turismo de Proença-a-Nova.
Em “Ao Sabor do Vento”, o compositor Hugo Vasco Reis parte da recolha de sons para a criação de cinco obras baseadas em paisagens sonoras associadas a cada um dos municípios do território do FÔLEGO: Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei. Cada um destes municípios receberá uma sessão única, com uma paisagem sonora única, que o público poderá descobrir. Como em todas as iniciativas do FÔLEGO, a entrada é livre.
Próximas datas:
– 24 de Julho em Proença-a-Nova (Posto de Turismo)
– 31 de Julho em Mação (local a anunciar)
– 07 de Agosto na Sertã (local a anunciar)
O FÔLEGO convida todos a participar nesta experiência única, que apresentará os sons numa forma diferente de escuta, numa simbiose entre a evolução de um ecossistema e a prática artística.
MAIS SOBRE O FÔLEGO
O FÔLEGO - programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – decorre no Centro de Portugal.
O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.
Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.
Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.
O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.
Programa e mais info: http://www.folego.pt/