terça-feira, 27 de junho de 2017

Aldeias de Portugal - Ovelhinha Distrito: Porto - Concelho: Amarante - Freguesia: Gondar

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Ovelhinha é uma aldeia da freguesia de Gondar, a cerca de cinco quilómetros de Amarante. Situada na margem do rio Fornelo, é uma pequena aldeia típica, como que renascida das cinzas. Durante as Invasões Francesas, quando as tropas gaulesas batiam em retirada de Amarante, incendiara Ovelhinhas, que ainda hoje conserva as ruínas de algumas casas então destruídas pelo fogo. De resto, trata-se de uma pequena a ldeia..


.Ovelhinha, 4600 Amarante, Portugal

Egas Moniz ficará eternizado junto à casa onde nasceu

Resultado de imagem para Egas MonizCâmara assinala 90 anos da angiografia com inauguração de estátua
28.06.1927. Noventa anos após a realização da primeira Angiografia Cerebral, a Câmara Municipal de Estarreja presta homenagem ao cientista avancanense que a inventou. Esta quarta-feira, dia 28 de junho de 2017, é inaugurada a Escultura a Egas Moniz, que vai eternizar um grande Homem da nossa História. Uma iniciativa à qual se associa a SPNR – Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia.
No rescaldo da Brain Week’17 – Semana do Cérebro e do Congresso Nacional de Neurorradiologia, que decorreu em Estarreja entre 31 de maio e 6 de junho, fruto de uma parceria entre a CME e a SPNR e que assinalou tão importante marco histórico para a Medicina Universal, a autarquia estarrejense promove a Sessão de Inauguração da Escultura a Egas Moniz, da autoria de Albano Martins, esta quarta-feira, pelas 10h30, na Quinta do Marinheiro, Avanca, onde se situa a Casa-Museu Egas Moniz.
Ao obter a primeira arteriografia do corpo humano vivo, Egas Moniz tornou-se no primeiro a conseguir ver os vasos sanguíneos do cérebro, num passo que revolucionou a Medicina. Hoje, passado quase um século, esta técnica continua a ser amplamente utilizada em todo o mundo. A angiografia cerebral é útil não só no diagnóstico, mas também no tratamento de doenças, como o AVC. Valeu ao professor o Prémio de Oslo
Quando em junho de 1927, consegui ver pela primeira vez as artérias do cérebro, através dos ossos do crânio, tive um dos maiores deslumbramentos da minha vida”.
Egas Moniz, no livro “Confidências de um Investigador Científico”

CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja
Tel. (+351) 234 840 612 (Ext. 404) 

Albergaria conVIDA acolhe campanha solidária a favor das vítimas dos incêndios

O evento Albergaria conVIDA – Feira Regional de Artesanato e Gastronomia de Albergaria-a-Velha vai acolher uma campanha solidária a favor das vítimas dos incêndios de Pedrógrão Grande, que afetou também os Concelhos de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra e Góis. Quem quiser ajudar pode comprar a pulseira “conVIDAS”, que vai estar à venda durante os quatro dias do evento, pelo valor simbólico de um euro.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha e o Município de Albergariaa-Velha dinamizam a campanha, apelando ao espírito solidário dos portugueses, com a finalidade de minimizar os estragos provocados pelos incêndios e reconfortar as vítimas, colaborando com as entidades locais no apoio e reorganização da comunidade residente nas zonas afetadas. A campanha conta igualmente com o apoio das empresas Resende & Seixas e MultiOpticas de Albergaria-a-Velha.

 O posto de venda da pulseira “conVIDAS”, que é assegurado pela ação de voluntários do Banco Local de Voluntariado do Município, fica situado ao lado da Biblioteca Municipal. As verbas angariadas serão depositadas na conta solidária criada para o efeito.

A mudança nas empresas

A palavra MUDANÇA requer muita atenção, pois ela suporta um conjunto de ferramentas que nos levam a alterar os nossos comportamentos!
O que observo nas empresas é que estas, hoje em dia, são realmente “obrigadas” a efectuá-las para se adaptarem ao mundo competitivo dos negócios! Todos nós já passámos por fases de mudança nas nossas vidas; umas positivas, outras menos positivas, mas sempre benéficas, de onde retirámos GRANDES APRENDIZAGENS!
Nas empresas acontecem situações semelhantes de constantes adaptações! Como o mercado não é estático, necessitamos de corrigir a rota no sentido de alcançarmos os nossos objectivos! A estruturação dos mesmos e a resiliência em atingi-los vai fazer com que a busca de algo diferente surja inevitavelmente no nosso caminho. Temos SEMPRE a OPORTUNIDADE de MUDAR, se para isso não desenvolvermos algum tipo de resistência.
No meu trabalho como Coach, identifico uma fórmula consistente: I  x  V  + PP >  R (Insatisfação  x  Visão  +  Primeiros Passos  >  Resistência), que desenvolve qualquer Pessoa ou Organização!
Numa primeira fase, a insatisfação faz com que nós possamos agir de forma diferente, criando um caminho para aumentarmos o nosso grau de satisfação! Juntamente com uma visão mais desenvolvida num espaço de 360º vai permitir-nos observar algo mais que não estávamos ainda a ver.

Seguido dos primeiros passos que são necessários dar podemos chegar a um nível bastante interessante!!! Estas 3 componentes juntas se formarem um todo maior que a resistência que, por vezes, acontece, superamos qualquer desafio e crescemos nas nossas empresas.

Quando alguém traça um objectivo, alguma vez pensou que a meta estava somente um passo mais à frente?

É verdade que, muitas vezes, ao desenharmos um plano de acção, este, apesar de uma estratégia bem definida e coerente, necessita de correcções e precisamos de acrescentar alguma mudança ao mesmo para atingirmos o SUCESSO!

Estamos igualmente a presenciar uma Era de Mudança em termos globais, onde o mundo está num frenético desenvolvimento. As nossas empresas criam sistemas para acompanhar esta aceleração não só a nível tecnológico, como também a nível de recursos humanos. A própria identidade das empresas sofre esse choque  e necessitamos de ferramentas ágeis para processar esses ajustamentos.

Esta simples fórmula descrita acima vai conduzir-vos ao encontro do sucesso, se corretamente aplicada. Utilizem-na nas vossas vidas e nas vossas empresas e digam-me o resultado!

Continuação de uma EXCELENTE semana com EXCELENTES Negócios!
Fonte: O Algarve Económico

Concurso para concessão de bar

A Docapesca – Portos e Lotas, S.A. publicou, esta Terça-feira, 27 de Junho, em Diário da República, o aviso de procedimento para atribuição de licença de exploração de um quiosque/bar situado na Avenida dos Descobrimentos, em Lagos.
A empresa que ganhar o concurso fica com o direito de explorar o espaço pelo período de 5 anos.
As condições da utilização (principais características da utilização, os critérios de escolha das propostas, bem como a data limite para a sua apresentação), constam de edital que pode ser consultado nos serviços da Docapesca – Portos e Lotas, S.A. em Faro, na Rua Miguel Bombarda, Edifício Varandas de Faro, Bloco D – Loja A, 8000-394 Faro e no website www.docapesca.pt.
As propostas podem ser entregues pessoalmente ou por correio registado com aviso de recepção nos serviços da Docapesca em Faro, na morada acima indicada, no prazo de 30 dias úteis a contar da publicação deste anúncio e devem ser mantidas durante 90 dias.
Fonte: O Algarve Económico

Tribunal europeu autoriza hospital a desligar suporte de vida de bebé Charlie

Juízes rejeitaram recurso dos pais de Charlie Gard, o bebé que está ligado a um suporte de vida num hospital londrino
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Já há decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos sobre Charlie Gard, o bebé com 10 meses que está internado há vários meses num hospital londrino, com uma doença rara, e no centro de uma batalha legal que opõe os pais e os médicos do hospital.
O hospital pretende desligar as máquinas que mantêm a criança viva, de modo a dar-lhe uma morte com dignidade, pois acreditam que mais nada pode ser feito pela criança, enquanto os pais, Chris Gard e Connie Yates, acham que o bebé poderia beneficiar de um tratamento experimental nos EUA. O casal já angariou mais de um milhão de libras em donativos para financiar a viagem.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) rejeitou o recurso dos pais de Charlie, seguindo assim a linha da decisão do Alto Tribunal de Justiça do Reino Unido, que autorizou o hospital a retirar a ventilação artificial a Charlie, permitindo que lhe fossem prestados apenas cuidados paliativos.
De acordo com a BBC, os juízes do TEDH acreditam que Charlie está a ser exposto a uma "dor e a um sofrimento contínuos" e que um tratamento experimental, "sem perspetivas de sucesso", não seria benéfico para a criança.
A BCC afirma ainda que o suporte de vida que mantém Charlie Gard vivo deve ser desligado dentro de dias. A decisão deverá ser tomada depois de ser levada em conta a opinião dos pais do bebé.

Fonte: DN

GNR Coimbra | Atividade operacional semanal

Atividade operacional semanal


O Comando Territorial de Coimbra levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Coimbra, na semana de 20 a 26 de junho, que visaram a prevenção e combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras, registando-se os seguintes dados operacionais:
  1. Detenções: 13 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • Sete por condução sob o efeito do álcool;
  • Um por condução sem habilitação legal;
  • Um por posse de arma proibida;
  • Um por incêndio/fogo posto.

  1. Apreensões:
  • Nove sementes de cannabis;
  • Uma planta de cannabis;
  • Uma arma de fogo;
  • Uma arma branca (moca).

  1. Trânsito:
Fiscalização: 297 infracções detectadas, destacando-se:
  • 172 por excesso de velocidade;
  • 26 por condução sob efeito do álcool;
  • 16 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
  • 14 por falta de inspeção periódica obrigatória.
Sinistralidade: 62 acidentes registados, destacando-se:
  • Um ferido grave;
  • 20 feridos leves.

  1. Fiscalização Geral: 13 autos de contra-ordenação:
  • 12 no âmbito da legislação da proteção da natureza e do ambiente;
  • Um no âmbito da legislação policial.

  1. Ações de sensibilização:
  • 12 no âmbito florestal, tendo sido sensibilizadas 110 pessoas;
  • Uma no âmbito rodoviário, tendo sido sensibilizadas 37 alunos/crianças.

GREVE DOS TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA É INEVITÁVEL

A partir de dia 29 de junho e por tempo indeterminado
GREVE DOS TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA É INEVITÁVEL
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“GOLPE DE TEATRO” DO GOVERNO VAI PÔR EM CAUSA SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
 Apesar de todos os esforços efetuados pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica para evitar a greve por tempo indeterminado, a partir de 29 de junho, foram desenvolvidos intensos contactos nos dias subsequentes à manifestação do passado dia 21 de junho, visando dar corpo ao compromisso do Secretário de Estado da Saúde (SES), quanto às garantias formais de aprovação das carreiras, com imediato envio para Conselho de Ministros. Após reunião com o Governo, realizada ontem, percebemos que as “pequenas alterações” que pretendiam efetuar aos textos das carreiras, eram afinal a “grande alteração” de passar as carreiras de três para duas categorias, com todas as implicações ao nível da estrutura hierárquica da carreira, dos concursos e da avaliação do desempenho.
Perante este cenário errático do Governo, sem quaisquer garantias de cumprimento dos acordos já assinados, foi informado o Ministério da Saúde que não existiam condições para qualquer acordo que permitisse cancelar a greve decretada, lamentando-se os prejuízos que os utentes e doentes do SNS irão sofrer, enquanto vítimas de todo este processo surreal.” – Almerindo Rego, Presidente dos STSS
Em face destas propostas do Governo que, pela sua natureza, iriam provocar uma nova negociação e, provavelmente, uma nova publicação em BTE, eternizando assim o processo legislativo, os sindicatos rejeitaram liminarmente as propostas, exigindo o compromisso público e devidamente assinado pelos membros do Governo, com envio imediato para aprovação em Conselho de Ministros. Perante esta posição dos sindicatos, que pressionaram os representantes do Ministério da Saúde a melhor explicitar as razões das suas propostas, verificou-se, entretanto, um “golpe de teatro”: afinal as propostas apresentadas já não eram uma imposição da Sec. Est. do Orçamento mas, pasme-se, da Sec. Est. da Administração e Emprego Público, ou seja a secretaria de estado que tinha acompanhado as negociações ao longo dos últimos três anos, assinando os compromissos negociais com o anterior e o atual Governo!!!!! Em face disto constituiu-se um impasse negocial, sendo-nos afirmado que seriam transmitidas as nossas posições ao Secretário de Estado da Saúde e, portanto, ficaríamos a aguardar novos, ou não, desenvolvimentos.
CERCA DE 10 MIL PROFISSIONAIS EM EXERCÍCIO NOS SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SAÚDE QUEREM VER A CARREIRA REGULARIZADA
Com uma taxa de adesão na ordem dos 100%, nos principais hospitais centrais, a Greve dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica paralisou o serviço nacional de saúde, nos dias 21 e 22 de junho. A luta começou com uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde e continuará agora por tempo indeterminado. As suas reivindicações continuam a ser a revisão/criação das carreiras que lhes são negadas há 17 anos, mesmo após ter sido fixada a imperatividade desta atualização através da Lei do Orçamento para 2014. No decurso da greve, serão assegurados os serviços mínimos que permitam minorar situações extremas dos utentes e doentes do SNS, nos termos do pré aviso de greve e dos acordos firmados com os serviços de saúde.
Recorde-se que no final do ano passado, os TSDT realizaram uma greve histórica de 15 dias seguidos, com taxas de adesão a rondar os 80% diariamente. Uma luta que ficou para a história destas profissões e que paralisou o SNS – Sistema Nacional de Saúde. Os TSDT são constituídos por 19 profissões e abrangem áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia, a farmácia, a cardiopneumologia, entre muitas outras, num total de cerca de 10 mil profissionais em exercício nos serviços públicos de saúde. Esta greve afetará assim praticamente todos os serviços de saúde, com especial incidência nos blocos operatórios, altas e internamentos hospitalares, diagnósticos diferenciados em todas as áreas de intervenção clínica, planos terapêuticos em curso, distribuição de medicamentos, prevenção em saúde, etc.

Presidente do Sindicato
Almerindo Rego

Macroscópio – Então expliquem-me lá isso do SIRESP

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
 
O colapso do aparelho da protecção civil no fogo de Pedrógão Grande foi-se tornando evidente ao longo dos últimos dias. E a cada dia que passa vamos conhecendo mais pormenores. Hoje, por exemplo, foi conhecida a chamada “fita do tempo”, ficando evidente que houve gravíssimas falhas no sistema de comunicações, o SIRESP. Isso mesmo pode ser lido nos jornais que tiveram acesso à documentação, o Público (Pedrógão: pessoas cercadas pelo fogo e sem assistência devido a falhas do SIRESP) e o Jornal de Notícias (As 10 falhas críticas das comunicações no fogo de Pedrógão), ou na síntese do Observador onde se dá conta do conteúdo da "caixa negra" da Proteção Civil.
 
Mas o que é o SIRESP? Porque falha o SIRESP? O que sabemos sobre a forma como o Estado contratou este serviço? São muitas as perguntas que têm sido feitas nos últimos dias agora que parece evidente que a falha no sistema de comunicações de emergência pode ter sido uma das responsáveis pelas dimensões da tragédia. Ora a verdade é que há muito sabíamos que este sistema tinha problemas de fiabilidade.
 
No final de Janeiro de 2014 a TVI transmitiu uma reportagem de investigação no programa Repórter TVI onde a jornalista Ana Leal revisita a forma como o sistema se comportou em anteriores situações de desastre, ouve utilizadores que lhe relatam os limites do sistema e interroga os responsáveis da época. São 36 minutos que vale a pena ver, ou rever, especialmente à luz do que agora sabemos sobre o que se passou em Pedrógão. Esta reportagem surgiu na sequência das falhas do SIRESP nos temporais e nos fogos de 2013, também reportadas e comentadas na TVI.  
 
Começando pelo princípio, podemos encontrar no Jornal de Negócios uma cronologia de Uma história que atravessou Governos – começou ainda com Guterres e chega a Costa – sendo que, como recordou o Jornal Económico, estamos perante uma história de 12 anos de suspeitas e falhanços, sendo que antes de Pedrógão já nos incêndios do ano passado se haviam registado falhas graves (DN). O mesmo fez o Observador, num texto mais desenvolvido de Pedro Rainho: As polémicas do sistema de comunicações que falhou (outra vez). Aí se recorda, nomeadamente, a história da primeira adjudicação, nos últimos dias do governo de Pedro Santana Lopes, e a forma como António Costa, enquanto ministro da Administração Interna de José Sócrates, acabaria por relançar o sistema: “Quando chegou ao Governo, Costa pediu um parecer sobre o negócio à Procuradoria-Geral da República. Mas, apesar do tom crítico da análise ao documento e de ter declarado nulo o ato de adjudicação — parecer que daria ao então ministro respaldo para anular o concurso inicial e procurar novos interessados que não a SLN –, Costa optou por voltar-se para o mesmo consórcio e renegociar as condições do contrato original, abdicando de uma série de funcionalidades e reduzindo, com isso, o valor global do negócio.”
 
Continuando a procurar perceber o que é o SIRESP recordo que o Observador preparou um Explicador – Como funciona este sistema de emergência que falha nas catástrofes? – que, até pela lista de perguntas, é um bom guia para perceber o que tem de especial o SIRESP que o distinga, por exemplo, do que oferecem as redes abertas de telecomunicações. Recordemos essas perguntas:
  1. O que é o SIRESP?
  2. Como funciona?
  3. Quando começou a funcionar?
  4. Que empresas estão na sua origem?
  5. O negócio foi polémico?
  6. Quanto custou?
  7. Que entidades usam este sistema?
  8. O sistema cobre o país inteiro?
  9. É a primeira vez que dá problemas?
  10. Quais foram as falhas no incêndio do Sardoal?
  11. Que falhas houve em Pedrógão Grande?
 


Vejamos agora alguns textos que têm informação importante sobre este sistema, a forma como foi adjudicado, a origem das diferentes controvérsias e os seus elevados custos:
  • SIRESP: o país numa rede de interesses, um texto que vale não apenas pelo seu conteúdo, muito directo, como por ter sido escrito (para o jornal online Eco) por Fernando Alexandre, que como secretário de Estado do anterior Governo renegociou esta PPP (sim, porque o SIRESP também é uma PPP). Reparem nesta passagem: “A opção por uma Parceria Público-Privada (PPP) foi um excelente negócio para os privados envolvidos. Os privados desta parceria são os suspeitos do costume: SLN/BPN (hoje Galilei, uma sociedade em liquidação com milhões de euros de dívidas ao Estado português), PT (que durante muitos anos fez grandes negócios por ajuste directo com o Estado Português) e, claro, o BES (neste caso através da sua parceria com a Caixa Geral de Depósitos na ESegur). Estes associados, conhecidos pelas suas ligações ao poder político representam o pior da promiscuidade no nosso regime económico e político, como hoje todos sabemos.”
  • SIRESP, a história de uma parceria público-privada que custou mais do que parece merecer, um texto de Paulo Pena no Público (acesso condiciona) que coloca o dedo nalgumas feridas, algo assumido logo de entrada: “Daniel Sanches assinou o contrato. António Costa renegociou-o. A PGR investigou-o. Três dos accionistas privados desapareceram com estrondo: SLN, GES e PT.” Nesse artigo nota-se que, em 2005, “Mais uma coincidência: esta terá sido a primeira renegociação complexa de um dossiê "quente" que António Costa confiou a Diogo Lacerda Machado, o ex-consultor do primeiro-ministro que agora vai integrar a administração da TAP.” A participação de Lacerda Machado nessa renegociação está hoje sob escrutínio público.
  • Para que serve o SIRESP?, um post de Manuel Vilarinho Pires no blogue Gremlin Literário, onde se chama a atenção (não é o único local, mas seleccionei este) para o contrato do SIRESP (este é o link para o texto integral) e para a sua cláusula 17 onde se isenta o consórcio de continuar a assegurar o funcionamento da rede nos casos de força maior, sendo que "Constituem, nomeadamente, casos de força maior actos de guerra ou subversão, hostilidades ou invasão, rebelião, terrorismo ou epidemias, raios, explosões, graves inundações, ciclones, tremores de terra e outros cataclismos naturais que directamente afectem as actividades objecto do Contrato". Ou seja, estas situações “correspondem, como é norma, exactamente às situações de emergência que justificam a existência do sistema, mesmo quando um oportuno raio cai do céu. É a cláusula de pára-raios”. (Este texto do Público também trata desta cláusula do contracto.)
  • A história do SIRESP em números, de Joaquim Miranda Sarmento no jornal Eco, também um bom levantamento de todo o processo e onde se nota que “Do ponto de vista operacional, o contrato não tinha cláusula de fiscalização e acompanhamento da instalação dos equipamentos. Também tem um anexo (anexo nº 29) de penalizações que faz com que o valor a pagar pelo Estado apenas se reduza em casos em que o sistema falhe durante vários dias, o que significa que no caso de Pedrógão Grande, não se afigura que as cláusulas de penalização possam ser acionadas.”
 
Sobre o que se passou em concreto em Pedrógão Grande, e depois da perplexidade de a empresa responsável pelo sistema ter vindo hoje dizer que o SIRESP “esteve à altura” e “não houve interrupção” do serviço (relatório integral aqui), há mais alguns textos a referir:
 
O tema, como se percebe lendo o relatório onde se pedem mais meios, se sugerem mais investimentos e se propõe que a empresa que gere o sistema fique ainda com mais competências, vai continuar a estar muito presente na discussão pública. Espero ter contribuído para que todos os leitores do Macroscópio possam seguir esse debate de forma mais informada e crítica.
 
Por hoje é tudo. Tenham boas leituras e bom descanso.
 
 
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Mata e Hotel do Buçaco reclassificados como sítios de interesse nacional

O presidente da Câmara da Mealhada, Rui Marqueiro, considerou hoje que há monumentos nacionais com menos valor do que o Buçaco e que “só por distração dos organismos” é que ainda não lhe foi atribuída aquela classificação.
“Não sei bem o que se passou nestes últimos anos, mas só por distração dos organismos, que tomavam conta do Buçaco, é que ainda não foi classificado como monumento nacional. Há monumentos nacionais com muito menos valor histórico, patrimonial e natural que o Buçaco”, sustentou.
O projeto de decisão relativo à reclassificação como conjunto de interesse nacional/monumento nacional (MN) do Palace Hotel do Buçaco e mata envolvente foi hoje publicado em Diário da República.
A intenção de reclassificação inclui também as capelas e ermidas, Cruz Alta e tudo o que nela se contém de interesse histórico e artístico, em conjunto com o Convento de Santa Cruz do Buçaco, no Buçaco, freguesia do Luso, concelho da Mealhada, distrito de Aveiro.
Em declarações à agência Lusa, o autarca da Mealhada explicou que o Buçaco (Convento de Santa Cruz e o Palácio) está classificado desde 1943 como imóvel de interesse público e que só em 1996 é que a classificação se alargou à mata.
“Agora, depois de algum trabalho, tentámos a classificação como monumento nacional e depois tentaremos ser Património Mundial da Humanidade. Este é um património com valor histórico, patrimonial, religioso, militar e natural e não há assim tantas coisas em Portugal que juntem isso tudo”, referiu.
No seu entender, este é mesmo um local de muitos valores, onde despontam vários estilos arquitetónicos, para além de uma fauna e flora riquíssimas.
“Mas também há muito dinheiro para gastar na sua recuperação, uma vez que esteve abandonado. E o maior problema não é a recuperação, é mesmo o restauro, no palácio, na casa dos brasões, na igreja e nos altares”, acrescentou.
De acordo com Rui Marqueiro, o Buçaco “é o terceiro local com maior visitação por parte das agências”, logo a seguir à Universidade de Coimbra e ao Portugal dos Pequenitos.
“Com esta reclassificação e posteriormente como Património Mundial da Humanidade, disputaremos taco a taco com a Universidade de Coimbra. Mas há todo um trabalho a fazer para que os operadores encaminhem as agências para esta joia”, concluiu.

Fonte: Notícias de Coimbra

Pedrógão Grande: Sinalizadas 42 pessoas com necessidade de acompanhamento psicológico

O INEM sinalizou 42 pessoas da zona afetada pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande com necessidade de acompanhamento e de reavaliação, disse hoje a coordenadora do Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC).
Até ao momento, foram sinalizadas 42 pessoas com necessidade de "acompanhamento e de reavaliação", por estarem num "processo de luto", em que perderam familiares ou casas na sequência do incêndio que provocou 64 mortos, disse à agência Lusa a coordenadora do CAPIC do INEM, Sónia Cunha, referindo que foram identificados seis casos "com sinais de risco".
As seis situações mais graves e complexas "foram consideradas de emergência e encaminhadas para os serviços de urgência dos serviços psiquiátricos dos CHUC [Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra]", afirmou Sónia Cunha, que esteve a coordenar uma equipa de cerca de 60 psicólogos de diferentes instituições que estiveram a garantir a resposta de emergência até quinta-feira.
Segundo a especialista, os casos foram sendo identificados ao longo da semana passada, tendo sido feitos contactos de monitorização para avaliar "a evolução das reações", para saber se estas se intensificaram ou diminuíram.
Este ‘follow up' "dá sinais de que a pessoa pode vir a desenvolver uma patologia e que tem de ser referenciado".
Sónia Cunha sublinhou que os vizinhos e os familiares devem estar atentos "a sinais de risco" e procurar "ajuda via 112, centro de saúde ou, até, através da linha Saúde 24, para pedir aconselhamento".
Os sinais poderão ser uma "alteração significativa do comportamento", ou a pessoa não conseguir "assumir tarefas e responsabilidades habituais", como não conseguir trabalhar ou não conseguir dormir.
Segundo a coordenadora do CAPIC, que esteve hoje no terreno, os sinais de alerta normalmente são detetados pelas pessoas mais próximas ou pelas equipas de saúde de proximidade.
"Não são tanto os psicólogos", constatou, sublinhando que estes profissionais devem ser "gradualmente" retirados do terreno e a resposta deve-se centrar posteriormente nas unidades de saúde de referência.
"Até um mês, [a situação] ainda é considerada de crise", podendo haver reações "intensas" por parte das pessoas, mas, a partir daí e até três meses após o incidente, "há uma aparente normalização da comunidade".
Sónia Cunha vincou ainda que é necessário preparar os psicólogos para a efeméride de um ano desde o incêndio, porque "é uma data crítica".
A normalização, segundo a literatura científica, poderá apenas ser completamente reposta passados três anos, "dependendo das comunidades", explanou a coordenadora do CAPIC.

Fonte: MadreMedia/Lusa

Pedimos desculpa pelo incómodo... esta é a nossa missão social


Estamos a incomodar os leitores do Litoral Centro com a divulgação de mais uma sessão de colheitas de sangue, que vai decorrer no dia 28 de Junho entre as 15 horas e as 19,30 horas no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro, sendo que as datas para Julho podem ser consultadas no site: www.adasca.pt no espaço agenda.


"É ao abrigo umas das outras que as pessoas vivem", provérbio Irlandês, ou seja, todos dependemos uns dos outros, uma vez que a necessidade não avisa quando nos bate à porta.


J. Carlos

A Excursão anual da ADASCA a Belmonte vai decorrer no dia 26 de Agosto



Caros amigos dadores,

Estão abertas as inscrições para a excursão que a ADASCA vai realizar no dia 26 de Agosto (conforme o cartaz) encontrando-se a ficha e programa disponíveis no site www.adasca.pt
 de onde podem ser impressos.

As inscrições podem ser entregues na Sede da ADASCA no decorrer das colheitas de sangue.

J. Carlos

Associação Académica da Universidade de Aveiro‎39º Aniversário AAUAv "A um brilho dos quarenta"



Os estudantes são o papel principal no trabalho da Associação Académica da Universidade de Aveiro. Por esse motivo, o 39º Aniversário da instituição será destinado a eles.
A Universidade de Aveiro vive uma época de mudança e a AAUAv caminha lado-a-lado com esta ambição. Não são apenas 39 anos de existência. São 39 anos de conquistas nas várias áreas de ação e acima de tudo, na representação e defesa do interesse dos estudantes da Universidade de Aveiro.
"A um brilho dos quarenta" é um passo firme na concretização de um ano comemorativo de uma data que se aproxima. Refletir, repensar e continuar o projeto inacabado que é esta instituição, são os votos que se lançam.
"Aveiro como brilha o teu olhar" com esta vida académica na prática.

Fonte: facebook

Reformas antecipadas para carreiras longas chegam no 4º trimestre deste ano

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, à chegada para a reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa, 22 de julho de 2016. MÁRIO CRUZ/LUSA
Entre setembro e outubro entram em vigor as regras que permitem a reforma antecipada sem penalização dos trabalhadores com muito longas carreiras.
O novo regime que vai entrar em vigor ainda este ano abrange as pessoas com mais de 60 anos de idade e pelo menos 48 anos de descontos e ainda os que têm já mais de 46 anos de descontos e começaram a trabalhar antes dos 16 anos.
“O governo vai avançar com a iniciativa legislativa para que entre em vigor já este ano a despenalização das muito longas carreiras contributivas”, precisou esta terça-feira o ministro do Trabalho e da Segurança Social no final de uma reunião da Concertação Social. O calendário está a ser desenhado para que o novo regime entre em vigor entre “setembro e outubro” deste ano, referiu.
De acordo com os dados facultados por Vieira da Silva estas novas regras poderão chegar a cerca de 15 mil pensionistas em dois anos. O custo da medida rondará os 49 milhões de euros por cada ano completo de pagamento (14 pensões).
Para quem tenha já 48 ou 46 anos de descontos (caso, tenha começado a descontar antes dos 16 anos de idade nesta segunda situação), o acesso à reforma sem qualquer corte (mensal ou pelo factor de sustentabilidade) será uma realidade ainda este ano. Os restantes pensionistas com pelo menos 40 anos de descontos terão de esperar, já que as novas regras apenas irão ficar definidas em 2018.
Sem este regime específico para aquelas duas situações de carreiras contributivas muito longas, ou seja, sem esta possibilidade de se reformarem em qualquer idade (desde que tenham mais de 60 anos) sem penalização, a idade ‘pessoal’ de acesso à pensão destas pessoas seria aos 63 anos e 3 meses. Por isso, quem no momento de avançar com o pedido de reforma tenha já ultrapassado estes patamares etários, terá uma bonificação no valor da reforma. Esta bonificação será de 1% por cada mês além dos dos 63 anos e 3 meses de idade.
Para mais tarde ficará o desenho do regime de acesso às reformas antecipadas para as pessoas que têm pelo menos 60 anos de idade e 40 de descontos. A próxima reunião sobre este tema ficou agendada para 13 de setembro e, até lá, os parceiros sociais deverão pronunciar-se sobre os cálculos que o governo ontem lhes apresentou e que estimam os custos para a segurança social num cenário de acesso à reforma sem penalização para todas as pessoas que reúnam aquela dupla condição.
Para acomodar estes acréscimo de despesa sem por em causa a sustentabilidade da segurança social seria necessário que os descontos para a segurança social aumentassem dos atuais 34,75% para 41,44%. Numa primeira reação, as confederações patronais consideraram incomportável um cenário de subida da TSU da ordem dos 7 pontos percentuais.

Fonte: Dinheiro Vivo
Foto: MÁRIO CRUZ/LUSA

Hora de Fecho: Petya. Ataque informático atinge vários países

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A velhice na sociedade actual, que nos chama velhos aos 40 e nos condena a um longo ostracismo até que a vida natural em nós se apague, 50 ou 60 anos mais tarde, é um longo, lento e doloroso naufrágio

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