terça-feira, 16 de maio de 2017

SURPRESAS E OPORTUNIDADES

Na primavera de 1975, eu recebi uma grande oportunidade.
Fui convidado para trabalhar na Fábrica de Rações da Sadia, em Concórdia, SC, Empresa onde eu já trabalhava por quase três anos. Eu aguardava por isso... E o momento chegara...
Mas, conhecia pouco de nutrição animal e de fábrica de rações...
Problemas novos exigem princípios novos, e a responsabilidade que depositaram em mim exigiria muito esforço e dedicação. Eu entendia que estava posicionado dentro de área crucial para as Organizações Sadia, com uma extraordinária dinâmica, muita inovação científica e tudo me empolgava. Eu queria desafios!
E logo percebi que havia muito por fazer... A agradável surpresa foi
entender que havia dezenas e dezenas de ajustes finos a realizar...
Melhorar, o que já era muito bom!
Sim, as rações da Empresa eram excelentes, e os resultados zootécnicos eram os melhores do país, portanto a minha percepção era: Tinha que aprimorar aquilo que já era muito bom.
A surpresa e o inesperado para mim, foi perceber que havia muita folga de qualidade, isto é, o nível bom de nutrição para determinado nutriente era, digamos, dez e trabalhávamos com onze. Margem de segurança de dez por cento sobre um requerimento nutricional. Isso era assim em todas as rações comerciais... Nas rações das granjas da Empresa, a margem de segurança era ainda mais alta.
Uma ocasião eu questionei minha chefia nestes termos: Porque o nível de aminoácidos sulfurados nas dietas de suínos é tão alto? E informei que não havia nenhuma necessidade de suplementar metionina sintética naquelas dietas.
A resposta: Nós preferimos trabalhar com margem de segurança... Há muita variação de qualidade nas matérias primas... A gente gasta um pouco, mas...
BINGO! Que enorme oportunidade... Ali estava a chave de grandes
economias... Eliminar as variações, afinar os padrões de qualidade e diminuir as suplementações, operando com requerimentos nutricionais estipulados pelo National Research Council dos USA que eram a nossa referência...
Meus caros leitores, as surpresas são as coisas mais previsíveis no mundo dos negócios.
E comecei a fazer testes, e fui diminuindo os níveis daqueles nutrientes que estava seguro que poderiam ser baixados. E acompanhava a resposta nos lotes de frangos e de suínos...
Eureka... Tudo normal... Eu baixava índices nutritivos e os animais
respondiam com performance excelente porque o pecado era por excesso... Gastava-se muito por excesso de zelo e cuidado... Mas o preço era grande porque as produções eram enormes...
Gary Hamel, em seu livro, O Futuro da Administração, frisou: "Em uma época de mudanças excruciantes e hipercompetição, as capacidades humanas mais valiosas são aquelas menos administráveis."
Confesso que eu não era nada administrável.
Não era porque estudava e sabia que podia fazer mais com bem menos...
Sim, porque qualquer animal precisa metabolizar excessos e isso custa energia... Perde-se aqui e acolá...
E eu seguia baixando níveis nutritivos de todas as rações, sempre sem o consentimento de meus pares e principalmente de minhas chefias. Mas eu sabia que tinha que continuar a cortar gorduras em excesso.
Quando acreditamos em nós mesmos, e temos o aval daqueles que sabem das coisas, precisamos revolucionar o que fazemos. Devemos adotar ideias, as vezes contrárias as correntes da administração e de nossas chefias, se quisermos ter sucesso em nosso trabalho.
Se estou pleno de razão em algo, como posso recuar? Se tenho informações confiáveis de cientistas que corroboram que posso trabalhar com menos, porque RAIOS vou trabalhar com mais e encarecer o produto final?
E, no final era só alegria! Inovações criam surpresas e nossos cérebros amam surpresas positivas... Mesmo que ninguém o valorize pelos riscos que enfrentou, você sabe que fez a coisa certa... Você sabe que cumpriu bem o seu papel. O resto, é resto!
Sempre que nos deparamos com algo que pode ser melhorado, precisamos trabalhar por esta melhoria. Se não fizermos isso, alguém fará! E este alguém levará os louros...
As inovações transformam as pessoas e transformam as Empresas...
É preciso desafiar o "status quo" quando posso melhorar algo que o
sistema não permite mudar. Ora, é isso que movimenta o mundo. Isso é PROGRESSO!
Todos aqueles que inovam sempre tem dúvidas, e isso é normal. O
desafio é saber trabalhar bem a ambiguidade e a dúvida, equilibrando-as com sabedoria. E ter a coragem e a determinação de levar o projeto em frente... Pensando em progresso e em bem comum.
Hoje estou em Concórdia, a cidade berço da SADIA. É muito bom estar aqui... É muito bom recordar algumas coisas que fiz aqui... É bom recordar que não me acovardei...
E agradeço a Deus por tudo... Aleluia!

Concórdia, 16 de maio de 2017

Deslocalização Da Unidade Produtiva Da DS Smith Displays P&I, SA - ESCLARECIMENTO

Vivemos num Estado de Direito. A liberdade de expressão, um dos baluartes da Revolução dos Cravos ocorrida há 43 anos, assumiu-se como vetor fundamental da Democracia.
Ao mesmo tempo, a pouco e pouco, a evolução e o desenvolvimento tecnológico foram contextualizando a nossa existência num mundo cada vez mais global, num ciberespaço onde a comunicação se potencia a larga escala, em tempo real, assumindo grande importância no nosso quotidiano.
Vivemos a era da comunicação fácil em que as redes sociais, cheias de virtuosidades, constituem, ao mesmo tempo, canais de ultraje, mentira, ignorância, utilizados por vozes, muitas vezes cobardes, que dizendo por dizer, do alto de uma autoassumida mas inexistente sabedoria, ultrajam pessoas e instituições.
Não foi, não é, nem nunca será timbre desta Câmara Municipal cortar o exercício do direito de cidadania aos cidadãos. Contudo, quando a honra e o bom nome das pessoas e das instituições são atirados para a lama, recorrendo, escandalosamente, a argumentos falsos, à mentira e à calúnia, não podemos deixar de defender a sua honorabilidade.
Sobre os ataques à Câmara Municipal e aos seus membros, nomeadamente ao Presidente, não se pretende tecer mais considerações, a não ser reiterar o que foi dito, afirmar que as pressas não são boas conselheiras e recordar, para quem possa andar distraído, que o exercício de direito de cidadania se exerce na sua plenitude quando tivermos a capacidade de entender que no direito de cada um existe a obrigação que lhe é consonante.
Analisando o leque de comentadores em atividade nas redes sociais (facebooks e afins), torna-se um exercício fácil de verificar que os doutos comentários que proferem se alicerçam em nadas e que tais comentadores falam do que não sabem, salvas raríssimas e honrosas exceções, para além de terem memória curta e visão distorcida, nunca (ou pouco) marcaram presença nos locais que a Democracia elegeu para o debate e a troca de ideias.
Os órgãos dos municípios têm por atribuição especial o desenvolvimento socioeconómico que, necessariamente, passa pela criação de emprego e fixação das populações. Esta Câmara Municipal elegeu as empresas como parceiras incontornáveis para garantir o paradigma atrás referido.
Naturalmente que as empresas anseiam, da parte dos eleitos, que lhes sejam proporcionadas todas as possibilidades de apoio, nomeadamente ao nível da cedência de espaços industriais a preços reduzidos. Contudo, o incremento de tais medidas não poderá colidir com o legalmente estabelecido.
Querendo saber os terrenos que pisa para agir conscientemente à luz da lei, a Câmara Municipal encetou contactos com a CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, no sentido de obter esclarecimentos a esse nível e acolheu as diretivas veiculadas, no sentido de que o preço dos terrenos industriais a ceder ser o mais próximo do seu custo de mercado e de não atribuir qualquer apoio monetário por cada posto de trabalho cria-do, por não ter lei habilitante e enquadramento legal adequado (Parecer da CCDRC carregal-digital.pt/data/files/ee1ac1b6e0ac61b8.pdf)
É importante referir desde já que esta Câmara Municipal não podia ignorar os preços pratica-dos pelo anterior Executivo, aquando da celebração dos contratos com os empresários e que se cifravam na ordem dos €5,00 (cinco euros) por metro quadrado de terreno loteado, sem embargo de, para cada caso, serem analisados diversos fatores, tais como o volume de investimento e o número de postos de trabalho, permitindo assim uma redução do valor mencionado, o que tem sido feito por este Executivo.
Relativamente às notícias veiculadas, a propósito da deslocalização da unidade produtiva da DS Smith Displays P&I, SA e da alegada falta de empenhamento e diálogo desta Câmara Municipal, com a empresa, no concernente à criação dos requisitos necessários para a sua ampliação, a cronologia dos factos a seguir enumerada, demonstra o contrário e a seriedade das partes, com especial enfoque para a determinação desta Câmara Municipal.
Assim,
Em 24/11/2014
Empresa P&I - Displays & Packaging solicitou à Câmara Municipal a disponibilização de terreno para construção de armazém de matérias-primas de produto acabado.

• Em dezembro de 2014
Após visita ao local, verificou-se que só era possível a construção do armazém, se se adquirisse parte do terreno (2578m2), confinante a tardoz, terreno esse inscrito na matriz sob o n.º 571 e que era pertença de D. Elvira Teixeira de Sousa Leite.
Ao longo dos 5 meses seguintes, foram efetuados contactos telefónicos com os proprietários (D.ª Elvira e marido), que, sucessivamente, foram protelando a sua decisão até maio de 2015.
• Em 10/03/2015
Foi efetuada reunião com o Presidente da Câmara Municipal e com o Administrador da Em-presa.
• Em 16/06/2015
Através de uma informação elaborada pela Jurista e pela Técnica de Planeamento, a Câmara Municipal tomou conhecimento (após reunião formal com os proprietários), das condições de cedência, ou seja, os proprietários estariam dispostos a ceder/vender a área de 2578m2 pelo preço de 5€/m2.
• Em 25/06/2015
A Câmara Municipal deliberou concordar com a aquisição do terreno nos termos anteriormente definidos.
• Em 02/09/2015
Foi efetuada a escritura de compra e venda no Cartório Notarial da Notária Carmen Maria Coelho Mota Neves, em Vila Nova de Gaia, para aquisição de 2578m2, a favor do Município de Carregal do Sal, pelo preço total de 12890€.
• Em 10/11/2015
O Grupo Opção Actual solicitou à Câmara Municipal, tendo em vista a expansão das suas instalações, a aquisição de mais 14 769m2 de terreno nas imediações do lote industrial. Esta empresa era detentora de 100% da P&I, local onde ambas exercem a sua atividade, tendo como objetivo a construção de um pavilhão destinado a matérias-primas e produto acabado, a fim de não deslocalizar a atividade, com a criação de mais 20 postos de trabalho.
• Em 26/11/2015
A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou autorizar a transmissão do terreno (o adquirido à D.ª Elvira e outro já existente pertença da Câmara Municipal), pelo preço de 1,25€/m2 (incluía terreno não loteado).
• Em 03/12/2015
Foi efetuado o contrato promessa de compra e venda com a Empresa Opção Actual, Gestão, Participações e Investimentos, S.A, de um prédio rústico com a área de 2578m2 (área não loteada) e de parte de outro com a área de 12192m2 (área não loteada), pelo preço global de 18 462,50€.
Com a assinatura deste contrato foi paga a importância de €3 692,50 e a empresa ficou na posse da área em causa, podendo, a partir desta data, realizar todos os procedimentos e atos com vista à realização de operações urbanísticas, reputadas necessárias à atividade económica exercida. 
• Em 07/12/2015
Deu entrada na ERRANC (Reserva Agrícola), o pedido de desafetação de terreno para utilização de 2760m2 para construção de armazém destinado a produto acabado e criação de área de circulação.
• Em 15/12/2015
A ERRANC (Reserva Agrícola) emitiu parecer favorável condicionado à apresentação de parecer favorável final da ANPC, sob o projeto de segurança contra risco de incêndios no prazo de 30 dias.
• Em 08/04/2016
Foi efetuada a escritura de compra e venda de um artigo com a área de 2578m2 e parte de outro com a área de 12192m2, num total de 14770m2. Num e noutro caso, eram terrenos não loteados, que iam ao encontro do solicitado pela empresa.
• Em 31/05/2016
Foi efetuada nova reunião com o Presidente da Câmara Municipal e Administrador da Empresa. Após esta, não houve mais contactos no sentido de dar a conhecer os eventuais constrangimentos ou a definição dos projetos que pretendiam desenvolver.
• Há cerca de 2 meses, através de contacto telefónico, a Câmara Municipal foi informada da necessidade de mais terreno.
Foram envidados de novo todos os seus esforços, quer pela Câmara Municipal, quer pelo seu Presidente, no sentido de adquirir um terreno localizado dentro do polígono da empresa, terreno esse pertença do senhor António Ribeiro Borges, o que não conseguiu face à intransigência do proprietário em vender.
Mais recentemente, após a última sessão da Assembleia Municipal, ao ser equacionada a possibilidade de se encetar um processo expropriativo, os serviços jurídicos informaram esta Câmara Municipal da impossibilidade e falta de enquadramento legal para o efeito. Apesar do revés, esta Câmara Municipal e o Presidente tudo continuarão a fazer no sentido de poder vir a adquirir o terreno em questão, de modo a corresponder aos legítimos anseios da empresa.

Imagem 1 (em anexo). 
A vermelho – Delimitação do lote da empresa. A verde – Terreno pertença do senhor António Ribeiro Borges

De evidenciar que a Câmara Municipal tem lotes disponíveis, na nova fase do Parque Industrial, já concluída, em condições de ceder ao empresário. Esses terrenos foram disponibilizados à empresa que ficou em analisar essa possibilidade.


• Notícias veiculadas na comunicação social (fim de abril e início de maio)
• Após estas notícias, a Câmara Municipal diligenciou, de imediato, a realização de uma reunião com os administradores da empresa, o que veio a acontecer no passado dia 9 de maio de 2017.
• Em 11/05/2017, a Câmara Municipal rececionou a comunicação da empresa nos termos do termos do empresa nos termos do documento anexo (imagem 2).


Nota Final
A nobreza da atividade autárquica, obriga os eleitos ao primado da lei e exige destes o dever de informação, transparência e que falem sempre verdade.
O mesmo se passa relativamente ao direito do exercício de cidadania de qualquer cidadão.

Carregal do Sal, 15 de maio de 2017.

A Câmara Municipal de Carregal do Sal

Eu, Psicóloga: Se sentindo perdido ? Talvez seja hora de rever seus valores.

Você já  se sentiu perdido a ponto de não saber o que fazer? Muitos de nós já experimentamos esta realidade em alguns momentos das nossas vidas. Não sabemos para onde vamos, o que queremos, sabemos apenas que não é por ali...

Por onde queremos ir, afinal? Por onde é que vamos? Em momentos como estes procuramos por algo que nos oriente, que nos guie, desejamos uma bússola nos indique o caminho... Parecemos esquecer (ou desconhecer) que é em nós que está essa resposta. É dentro de nós que podemos encontrar esse rebuscado instrumento de navegação chamado Valores.

É frequente confundirmos Valores com Objetivos. Os Valores são uma direção . Os Objetivos são destinos. Quando alcançamos um objetivo , o trabalho está feito, terminámos. Os valores, por seu lado, são viagens de uma vida. Não acabam. Guiam-nos ao longo da vida.

No entanto, e ainda que sejam coisas diferentes, Valores e Objetivos estão relacionados. Muitas e diferentes pessoas partilham, por exemplo, o objetivo de fazer um curso superior, e terão chegado a esse “destino” quando tiverem o certificado na mão. Missão cumprida, tarefa concluída, objetivo alcançado! Contudo, diferentes Valores podem aí ter estado envolvidos: alguns fazem-nos por terem a educação, a aprendizagem, como Valor; outros porque Valorizam a possibilidade de um futuro mais estável financeiramente, e ver este como um caminho para lá chegar; outros vivem o Valor da amizade, e a universidade é um contexto facilitador para conhecer novas pessoas e fazer amigos. Não há Valores bons nem maus... são escolhas (não decisões) que não carecem de ser justificadas ou defendidas.

Há também pessoas, ou momentos, em que parece nada ser Valorizado, em que os Valores parecem não existir. Isso acontece, geralmente, em momentos de quase desespero, ou em que nos sentimos profundamente desesperançados e receamos expressar os nossos Valores, ou, tão só, por não termos tido ainda espaço para entrarmos em contato pleno com os nossos próprios Valores.

Nesse trabalho pode ser importante questionarmo-nos “Isto é algo que me importa, pelo qual me interesso?”, em vez de “Consigo alcançar isto?”. Quais os Valores aos quais eu aspiro? Que Valores quero que rejam a minha vida?

E quando olhamos para dentro e começamos a encontrar estas direções , podemos arriscar questionarmo-nos quais desses Valores que encontrámos são verdadeiramente nossos, quais podem ser resultado da pressão social, ou da vontade generosa de agradar outros. Quais quero manter? Por que estou a fazer isto? Faço-o por mim ou por outra pessoa?

Importa não esquecer que o propósito dos Valores tem que ver com (re)descobrir as nossas próprias vidas, (re)descobrirmo-nos a nós mesmos e... escolher por onde vamos. 

Debora Oliveira

Exposição de Fotografias Sénior - Biblioteca Municipal de Cantanhede


Exposição de Fotografias Sénior - Biblioteca Municipal de Cantanhede

Ivan Lins, Xinobi, degustações e outras surpresas dia 26 no Cineteatro Alba

A celebrar 47 anos de carreira e com mais de 50 discos gravados, Ivan Lins está em Portugal para uma digressão que começa na Casa da Música e Centro Cultural de Belém. Atua no Cineteatro Alba, no dia 26 de maio, pelas 21h30, numa noite com várias surpresas. Os bilhetes variam entre oito e dez euros e está disponível o serviço de babysitting gratuito.

Ivan Lins é o mais internacional artista da MPB, tendo gravado com grandes nomes da música brasileira e internacional. A lista é interminável: Elis Regina, Sarah Vaughan, Quincy Jones, Ella Fitzgerald, George Benson, Manhattan Transfer, Sting, Diana Krall entre muitos outros. Mesmo artistas mais recentes já gravaram com Ivan Lins: Maria Gadú, Tatiana Parra e António Zambujo. E como vem sendo habitual, o cantor, compositor e pianista brasileiro chega ao Cineteatro Alba acompanhado de um quarteto de luxo: André Sarbib (piano), Cláudio Ribeiro (Guitarra), Nema (baixo) e Chris Wells (bateria). Ivan Lins conta já com cinco Grammy, o último dos quais atribuído em 2015 pelo álbum “América Brasil”.

 Mas a noite reserva outras surpresas. O DJ Xinobi vai atuar no Espaço Café-Concerto a partir das 23h00, numa sessão com entrada livre. Xinobi, ou Bruno Cardoso, vem das sonoridades punk e da cultura Skate, foi guitarrista dos The Vicious 5 e um dos fundadores da editora Discotexas. Como Xinobi lançou o primeiro álbum, “1975”, há três anos, começando a explorar a linguagem House e Disco, com muitos elementos Dub e Funk. Xinobi chega ao Cineteatro Alba com um novo álbum, “On the Quiet”, fixando-se definitivamente na música House, ainda que se mantenha apegado às raízes – convidou Ian MacKaye, das bandas hardcore Minor Threat e Fugazi, para tocar em vários temas.

Ao longo da noite estão previstos vários momentos de degustação, onde o pão será o protagonista. Dada a proximidade do Festival Pão de Portugal, nos dias 9 a 11 de junho, serão apresentadas diversas iguarias preparadas pelas padarias locais. Serão expostos diversos pães regionais, e alguns típicos de Albergaria-a-Velha, e também um conjunto de peças decorativas em pão (Arte Seca em Pão). Está também prevista a realização de um showcooking.

 Os bilhetes para o concerto de Ivan Lins, na sala principal, às 21h30, têm o preço de dez euros e oito euros para os detentores de Cartão Amigo, Cartão Sénior Municipal, Cartão Municipal de Voluntário e Jovens SUB 23. Está disponível o serviço de babysitting gratuito. A entrada na atuação de Xinobi, a partir das 23h00, no Espaço Café-Concerto, é gratuita.

O concerto de Ivan Lins, o DJ set de Xinobi e os vários momentos surpresa e de degustação estão integrados na programação em rede da CIRA – Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro.

Eu, Psicóloga: Quando a boca cala o corpo paga a conta.

Normalmente, quando sentimos alguma dor, seja ela qual for, a última coisa em que pensamos é que ela possa ser uma mensagem direta no nosso organismo (tido como um Todo, mente e corpo, corpo e mente, numa permanente interação  que hoje é mais do que sabida e comprovada, de fato, existir). Ou se preferirem, um aviso do nosso corpo alertando-nos que em alguma área da nossa vida algo deveria melhorar.

Da cabeça aos pés, a ligação entre a mente e o corpo tem sido bastante estudada, comprovando-se sistematicamente que cada parte do nosso corpo tem uma linguagem a ser entendida. O nosso campo emocional está na base de mais de 90% das alterações ou acidentes ocorridos no nosso corpo e toda a matéria de que somos feitos (pensamentos e sentimentos, também têm “massa”, sabiam?!) está intimamente ligada à transmissão de sinais bioquímicos e electromagnéticos cuja informação é feita chegar ao cérebro que por sua vez, sob a forma de sinapses e outros circuitos, desencadeia reações  através de hormonais, impulsos nervosos, processos químicos do sistema endócrino e outros sinais para músculos, tecidos e glândulas, que estão contidas em cada gota do nosso sangue que circula em cada parte do nosso corpo. 


Existem situações na vida com as quais vivemos, ou aprendemos a viver. Porém não deixam de ser situações que nos incomodam, que (no fundo, bem lá no “fundo”) não resolvemos. A convivência com tais situações, mais tarde ou mais cedo, vai alterando o estado emocional e fisiológico de uma pessoa e essas alterações vão, pouco a pouco, reflectindo-se no nosso estado psicológico, apresentando sintomas de variada ordem (stress, cansaço, fadiga, depressão, pânico, entre muitas mais).

Uma das formas de manifestação desses desequilíbrios é a somatização , que quer dizer o processo de “passar” para o corpo os desajustes psicológicos, sob a mais variada forma , seja pela dor e outras desordens orgânicas. Em outras palavras Somatizar significa transformar uma dor emocional em outra física . Como diz o ditado : " quando a boca cala, o corpo paga".

É fundamental aprendermos a conhecer melhor o nosso corpo, tendo a capacidade de o sentir (que é como quem diz, de “nos sentirmos”), integralmente, por dentro e por fora. É preciso estarmos atentos às alterações que o corpo nos apresenta, pois, melhor do que ninguém (sim até mesmo mais do que a nossa “mente”), sabe e diz-nos exatamente onde é que estamos a falhar e no que é que deveríamos mudar. Quando o corpo fala precisamos parar e nos analisarmos.

Isso não significa que toda doença seja de fundo emocional. Mas com certeza toda emoção não tratada, que é silenciada, seja pelo medo, pela dificuldade em se  expressar ou por qualquer outro motivo em algum momento irá se manifestar, e uma das formas disso acontecer é através da doença , do stress, dentre outras formas. Por isso, preste  atenção naquele resfriado recorrente ou naquela dor de coluna que nunca passa. Você pode estar levando o "mundo" nas costas e não está percebendo. Outra forma de perceber como o nosso corpo sinaliza que as nossas emoções não estão bem: doenças que os médicos não descobrem a causa, ou não existe nenhuma causa ou indício físico, fique atento!  Algo emocional não está indo bem na sua vida. 

Por isso, chega de arranjar desculpas ou pretextos para ficar à espera daquilo que somente você poderá fazer por si. Desde praticar alguma atividade física, a fazer exercícios, passando por aliviar a mente e tornar os pensamentos mais ativos e construtivos, coloque em prática as suas decisões. E principalmente, procure um psicólogo para te ajudar a lidar com as suas emoções. O mundo espera por si. E está cheio de possibilidades. E o seu corpo não precisa pagar uma conta tão alta.

Debora Oliveira

4.º Concerto Solidário a favor dos BVC



4.º Concerto Solidário a favor dos BVC

Albergaria-a-Velha recebe amanhã reunião da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago

A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha recebe amanhã os membros fundadores da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago. As 37 instituições que constituem a Federação, entre elas três dezenas de autarquias, reúnem-se nos Paços do Município pelas 11h00, para discutir os estatutos da instituição. Após o almoço, os participantes visitam o Albergue de Peregrinos Rainha D. Teresa.

 A primeira reunião da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago ocorreu em 26 de abril, em Vila Pouca de Aguiar, Município que preside à Federação Europeia dos Caminhos de Santiago. As instituições que pretendem constituir a Federação comprometem-se a proceder ao levantamento e reconhecimento do percurso no seu território, com base em fontes históricas e científicas; em definir pontos de interesse para turismo e infraestruturas de alojamento e restauração; em identificar escolas e edifícios passíveis de reconversão em albergues; e proceder à limpeza e marcação do Caminho de Santiago.

As instituições que assinaram o protocolo de cooperação para a criação da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago são a Federação Europeia dos Caminhos de Santiago; as Câmaras Municipais de Albergaria-a-Velha, Alenquer, Alvaiázere, Anadia, Barcelos, Belmonte, Castelo Branco, Castro Daire, Chaves, Covilhã, Estremoz, Fundão, Golegã, Guarda, Lamego, Maia, Mealhada, Nisa, Penacova, Peso da Régua, Pinhel, Santa Comba Dão, Santa Marta de Penaguião, Sever do Vouga, Tomar, Vila do Conde, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Viseu, Vouzela; a Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa; o Serviço Diocesano da Pastoral do Turismo da Diocese de Bragança – Miranda; a APVL – Associação de Peregrinos Via Lusitana; e a Confraria dos Caminhos.

O Município de Albergaria-a-Velha é atravessado pelo Caminho Português, no sentido sul-norte. Há mais de dois anos a Autarquia inaugurou o Albergue de Peregrinos Rainha D. Teresa, uma estrutura de apoio que tem vindo a ganhar importância, e assinalou o trajeto em todo o Concelho. Os Caminhos de Santiago estão classificados como Património da Humanidade pela UNESCO, em Espanha e França. Em Portugal detêm o estatuto de Itinerário Cultural Europeu. 

Paleontólogos da Nova descobrem o maior anfíbio da Gronelândia

O fóssil da nova espécie de anfíbio com 208 milhões de anos

Equipa internacional integra dois cientistas da Universidade Nova de Lisboa

Uma nova espécie de anfíbio, com 208 milhões de anos, o maior descoberto até à data na Gronelândia, foi hoje anunciada por uma equipa internacional que integra os paleontólogos da Universidade Nova de Lisboa Octávio Mateus e Marco Marzola.

"É sem dúvida o maior anfíbio que temos na Gronelândia, porque este animal tem um crânio de 57 centímetros e um comprimento de 2,5 metros", afirmou à agência Lusa o italiano Marco Marzola, que se encontra em Portugal a fazer a sua tese de doutoramento sobre vertebrados que há 200 milhões de anos viveram na Gronelândia.

O investigador da Universidade Nova de Lisboa é o principal autor do estudo que acaba de ser publicado no "Journal of Vertebrate Paleontology", no qual descreve a nova espécie 'Cyclotosaurus naraserluki' em conjunto com o português Octávio Mateus, da mesma universidade, o norte-americano Neil Shubin, da Universidade de Chicago, e o dinamarquês Lars Clemmensen, da Universidade de Copenhaga.

Trata-se da oitava espécie de anfíbio 'Cyclotosaurus' que era até agora desconhecida dos paleontólogos, apesar de o crânio e de duas vértebras deste animal já terem sido escavados no início dos anos 1990 na Gronelândia pelo americano Farish Jenkins, da Universidade de Harvard, e se encontrarem em exposição no GeoCenter Møns Klint, na Dinamarca.

Desenho da vista dorsal do holótipo de Cyclotosaurus naraserluki, a nova espécie de anfíbio

| ANA LUZ/MUSEU DA LOURINHÃ/LUSA

Ao observarem "a arquitetura craniana e pormenores dos ossos do crânio", nomeadamente "orifícios no focinho e nos ouvidos", diferentes de ciclotossauros encontrados na Alemanha e na Polónia, os investigadores concluíram tratar-se de uma nova espécie, explicaram à Lusa Octávio Mateus e Marco Marzola.

O ciclotossauro da Gronelândia viveu há 208 milhões de anos, no Triásico, no início da evolução dos dinossauros, e permite aos paleontólogos melhor compararem fósseis de faunas escavadas em diferentes continentes.

Além dos 'Cyclotosaurus', também os 'Gerrothorax', outro género de anfíbio, foram encontrados na Alemanha, Suécia e Gronelândia.

Para os investigadores da Universidade Nova de Lisboa, as descobertas são prova científica de que, ao contrário do que se pensava, os achados paleontológicos da Gronelândia têm mais semelhanças com os da Europa do que com os da América do Norte.

"Sempre afirmámos que os dinossauros do Jurássico de Portugal são mais semelhantes aos da América do Norte do que aos do resto da Europa. Neste caso, é ao contrário", disse Octávio Mateus, para quem as semelhanças entre os fósseis de Portugal e da Gronelândia se explicam "pela latitude da Gronelândia que, naquele tempo, ocupava uma posição hoje equivalente ao norte de Portugal e à Galiza" e estava "muito mais a sul".

Uma vez que há 200 milhões de anos o sul da Gronelândia se encontrava próximo da Galiza e do norte de Portugal e o primitivo Oceano Atlântico era muito mais pequeno "os animais migravam de um lado para o outro".

Os paleontólogos portugueses encontraram semelhanças anatómicas entre a nova espécie agora descrita e o anfíbio 'Metoposaurus algarvensis', escavado em Loulé, Algarve, por uma equipa da Universidade Nova de Lisboa.

O nome da nova espécie resulta da junção do género "Cyclotosaurus", a que pertence, à palavra "naraserluki" que, entre a população nativa da Gronelândia, significa 'anfíbio salamandra', face às semelhanças deste predador com as salamandras, animais que pertencem aos anfíbios atuais.

Fonte: DN

Opinião: Coimbra. Aqui nasceu Portugal!

1. O segredo mais bem guardado da História de Portugal
Caros leitores de As Beiras, façam o favor de se sentar, respirar fundo e ouvir com atenção (mais de 70% vão ficar surpreendidos); Foi em Coimbra que nasceu Portugal!
Para além de aqui ter nascido, foi a partir de Coimbra que o Portugal recém-nascido, desabrochou, cresceu, se desenvolveu e se tornou Homem de corpo inteiro, ou seja; Reino cristão independente, num processo lento. Acidentado mas determinado, que demoraria cerca de 40 longos anos ( 1139-79 ). Foi um parto muito difícil!
Coimbra e o seu Condado foram o berço do novo Reino ao dar-lhe condições políticas e económicas, nesse conturbado Séc XII, face à poderosa hegemonia de Leão e de Castela que dominavam a Península!
Este facto é incontornável para os conhecedores mais profundos da História de Portugal, mas à sua volta, por razões que desconheço, tem-se criado uma verdadeira “Conspiração do silêncio”, perante a conivência dos poderes instituídos e das entidades culturais, perante a apatia e o desinteresse de todos nós!
Os professores não o ensinam aos alunos na escola, a população na sua maioria desconhece, a cidade e a Região saem profundamente prejudicadas face a outros centros mais criativos, mais lutadores, mais determinados, que descodificam a História à sua maneira criando uma narrativa própria que rentabilizam e tiram disso largos proveitos.
Neste caso, tal como em muitos outros, não reivindicamos o que é nosso, e como é óbvio, pagamos as consequências!
Passemos aos factos sobre “o segredo mais bem guardado da História de Portugal”!

2. O Condado Portucalense em desagregação
Com a morte prematura do Conde D. Henrique, seu filho Afonso Henriques, que tinha vivido a infância no pequeno Condado Portucalense, viu de repente goradas as suas esperanças de vir um dia a ser conde.
Sua mãe, D. Teresa, de origem galega, viu-se de repente, uma vez viúva, assediada a Norte por nobres galegos e posteriormente invadida por tropas de Leão querendo anexar e fazer regressar o Condado Portucalense ao Reino de Leão.
Afonso Henriques, rebelde, lutador e audaz, não estava pelos ajustes. Tinha sido preparado para ser Conde, de um pequeno condado é certo, e não queria que ele fosse desfeito e voltasse às origens galegas! Mas não tinha forças à sua volta em número suficiente capazes de lutar por aquilo que estava destinado a ser seu!
Na fronteira a Sul também não tinha saída possível, bloqueado pelos senhores de Entre Douro e Minho satisfeitos com seus feudos e regalias, que lhes davam paz, riqueza e poder. Em suma, o Condado Portucalense estava em vias de desintegração. A luta era desigual!

3. O primeiro passo decisivo para a fundação de Portugal
Foi então que Afonso Henriques, sem saída à vista, teve a suprema inspiração! Iria escolher Coimbra para a protagonista principal da História e em vez de poder vir a ser um simples conde de um pequeno Condado, como o Portucalense, em vias de extinção, lutaria para ser Rei dum território mais vasto, formado por dois condados (o Portucalense, em desaparecimento, e o de Coimbra, no seu auge), a que iria chamar Portugal!
E dirigiu-se a Coimbra, a cidade mais importante da época, capital do florescente condado de seu nome, de origem moçárabe, cosmopolita e multicultural. A luta ia começar. Foi o primeiro passo decisivo para a Fundação de Portugal!

Fonte: Diário as Beiras

Exposição de fotografia sobre população sénior na Biblioteca Municipal de Cantanhede

“Qual Seria a Sua Idade se não Soubesse que Idade Tem?” é a questão subjacente à exposição de fotografia que está patente ao público na Biblioteca Municipal de Cantanhede. São rostos e expressões de seniores que pretendem estimular a reflexão sobre as vantagens de uma vida ativa e sobre o modo como o seu potencial de conhecimento e capacidade de trabalho pode ser útil à comunidade. No total, são mais de 60 imagens de pessoas que, individualmente ou em grupo, deixam transparecer uma atitude de confiança perante a vida, mitigando o efeito da idade com uma postura positiva e de disponibilidade para novos desafios.
A exposição faz parte do programa de atividades do VIVER+DESAFIOS: Acredite no Potencial Sénior, projeto gerontológico que está a ser desenvolvido por Christiane Marques, estagiária de Gerontologia Social na Divisão de Educação e Ação Social da Câmara Municipal de Cantanhede. A inauguração contou com a presença do vereador Pedro Cardoso, que na ocasião valorizou “o alcance da abordagem extremamente criativa a uma questão que está na ordem do dia e que iniciativas desta natureza influenciam positivamente, neste caso através da mobilização dos seniores para ações que geram benefícios para os intervenientes, a vários níveis”. O autarca saudou a propósito “a elevada participação que as atividades do VIVER+DESAFIOS têm registado, o que é bem sintomático da disponibilidade e do interesse que este setor particular da população se envolve em projetos desta natureza, à semelhança de outros que a Câmara Municipal tem vindo a desencadear neste domínio”.
O projeto VIVER+DESAFIOS pretende realçar a importância do poder local na criação de condições favoráveis à elevação dos padrões de qualidade de vida dos seniores e na valorização do seu papel na comunidade, promovendo junto dos cidadãos desta faixa etária vivências ativas e criativas.
No caso da exposição de fotografia fotográfica, esta foi desenvolvida com um grupo de idosos não institucionalizados de São Caetano e Cantanhede. As quatro sessões fotográficas realizadas para o efeito contaram com o apoio da Associação FotografARTE e do fotógrafo Daniel Marques, professor na Universidade Sénior de Oliveira do Bairro.

Filipe La Féria apresenta: “OLÍVIA & EUGÉNIO”

Filipe La Féria Apresenta: OLÍVIA & EUGÉNIO uma lição de amor.
​Com Rita Ribeiro, Tomás de Almeida e Nuno Rodrigues
21 de maio | 17h00 no Teatro-Cine de Pombal.

Hora de Fecho: Em direto/ Contribuintes vão subsidiar resolução do BES

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Ex-ministra das Finanças diz que renegociação do prazo e juros do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução foi passar custos da resolução do BES para contribuintes. Bancos pagam menos que Estado.
Um Rendimento Básico Incondicional (RBI) é, para alguns, a única resposta para o impacto da tecnologia no emprego. Mas outros dizem que seria o caminho para o "suicídio". O tema foi debatido em Lisboa
Temos a lista completa de 92 PPR disponíveis aos aforradores, mas a maioria cobra muito ou rende pouco: ganharam, em média, 0,94% em 2016. Uma das nossas sugestões ganhou 10 vezes mais no ano passado.
"Como Presidente, tenho todo o direito de o fazer", afirmou Donald Trump, através do Twitter. E porquê partilhar informação com os russos? "Porque quero que eles intensifiquem a luta contra o Daesh".
O Washington Post avançou esta segunda-feira que Donald Trump terá partilhado informação bastante sensível com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo. Nem os aliados dos EUA têm tal informação
Rui Moreira defende que a cidade organizadora deve suportar os custos da Eurovisão, que ascendem em média a 30 milhões de euros. E há sítio no Porto? "Com esse valor construíamos um", disse.
O único presidente de junta que o PSD não recandidata em Lisboa é Daniel Gonçalves, nas Avenidas Novas. O candidato será o advogado Pedro Proença. Rodrigo Gonçalves também não vai para as listas.
Rodrigo Gonçalves, presidente interino da concelhia do PSD/Lisboa, não poupa nas críticas a Passos Coelho. O social-democrata diz estar a ser perseguido e acusa o líder do PSD de tiques estalinistas.
Monárquico defendeu Cristas por "usar calças". Ao Observador, reforçou que tem mais valor uma mulher trabalhar do que um homem, que não cuida da casa. CDS vai incluir monárquicos nas ações de campanha
Se é um amante de sushi, cuidado. O Anisakis está presente no peixe e só é eliminado através da congelação ou da cozedura. A infeção por este parasita, em casos extremos, pode ser fatal.
Entre 1963 e 1965, Ian Brady e a namorada violaram e assassinaram cinco crianças e jovens na zona de Manchester. Preso desde 1966, morreu esta segunda, aos 79. Um dos corpos nunca foi encontrado. 
Opinião

Rui Ramos
Se não devemos dar parabéns a António Costa pelo primeiro lugar no Festival da Eurovisão, por que razão é que temos de lhe dar os parabéns pelo crescimento económico no primeiro trimestre deste ano?

Maria João Avillez
Mesmo suspeitando eu que o dr. Salazar não apreciava os "efes" que delimitariam o perímetro da nossa alienação, para a minha felicidade eles muito contribuíram.

Laurinda Alves
Muito mais importante do que a Eurovisão, era a urgência de divulgar e amplificar a música do Salvador. O mundo estava a precisar de conhecer mais uma voz única. Uma voz que não se esquece e apetece.

P. Miguel Almeida, sj
Impressiona como o Papa denuncia, sempre que pode, uma espiritualidade beata e clerical que fecha os cristãos em guetos seguros e os convida a “descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja.

Manuel Villaverde Cabral
O que a regressão aos três FFF do tempo de Salazar mostra é que o baixo nível de instrução que perdura em Portugal só pode amplificar o lastro da (in)cultura salazarenta que o país transporta consigo.

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Homem esfaqueado na via pública em Santa Maria da Feira

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Um homem de 39 anos esfaqueou gravemente outro de 50 anos, durante uma discussão ocorrida hoje na via pública, em Santa Maria da Feira, disse à Lusa fonte da GNR.

O crime ocorreu cerca das 14h00, na rua São José, em Santa Maria de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira.
"A vítima estava a discutir com o agressor na via pública, quando terá sido esfaqueada na zona do abdómen", disse à Lusa o responsável pelas relações públicas da GNR de Aveiro, Tiago Meireles.
Segundo o mesmo responsável, o ferido "corre risco de vida", tendo sido transportado para o Hospital de São Sebastião, na Feira.
O agressor está detido e vai ser presente a primeiro interrogatório judicial na quarta-feira de manhã.

Fonte: Lusa
Foto: © Global Imagens

Eurovisão em Portugal “é oportunidade de investimento, não uma despesa”

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A oportunidade estratégica de realizar o Festival da Eurovisão 2018, em Portugal, tem repercussões que estão muito para além do concurso, defende o investigador Jorge Mangorrinha considerando que o evento gerará retornos superiores ao investimento.

Organizar a edição 2018 do Festival da Eurovisão "é uma oportunidade de investimento e não uma despesa", disse à Lusa Jorge Mangorrinha, autor de vários estudos sobre a Eurovisão, defendendo que Portugal deve aproveitar "a oportunidade estratégica" de realizar o evento cujas repercussões "estão muito para além do concurso propriamente dito".
Para o investigador da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, "importa ver este fenómeno eurovisivo tal como se apresenta a concorrência que existe na economia do turismo à escala mundial" já que o certame é potenciado por "uma rede em constante evolução, de povos e lugares que transcendem as fronteiras históricas da Europa, com efeitos nas correntes turísticas".
"A presença de dezenas de milhares de visitantes durante duas semanas é um desafio, não só para a RTP, mas também para o Governo, as empresas e a capital portuguesa", considera Mangorrinha, que nos dois últimos anos desenvolveu um estudo sobre como Lisboa se deverá preparar para receber o festival.
O anteplano que coordenou no quadro académico, "exercitando já essa possibilidade organizativa em Portugal, passou por admitir as variáveis essenciais: infraestruturas, transportes, plano de emergência e segurança, hotelaria, comércio, animação diurna e noturna, capacidade de carga dos espaços e especificidade da procura turística, com impactos físicos, culturais e económicos", explicou.
O estudo não deixa dúvidas de que Lisboa "tem condições para receber o Festival da Eurovisão", já que "o MEO Arena em particular e o Parque das Nações em geral, designadamente a estrutura da FIL, capacitam a cidade para o espetáculo e para os eventos paralelos, para além das praças principais da Baixa, que podem ser polos alternativos de atuação e promoção da música, nos dias antecedentes à final".
O facto de Portugal ser um país "com atrações reconhecidas (clima, luz, história, cultura, tradições, gastronomia, hospitalidade e diversidade concentrada) e de a marca 'Lisboa', em particular, ser reconhecida e premiada em termos internacionais" concorrerá, no entender do investigador, para um aumento da procura turística, designadamente "dos países "escandinavos e do Leste", aqueles em que "mais se faz sentir o entusiasmo pelos festivais da Eurovisão".
Para o autor do estudo, "os 20 a 30 milhões de euros de despesa [com a realização] podem ser recuperados ou ultrapassados em retorno, a curto, a médio e a longo prazo" no pressuposto de que "organizar é antes do mais prever estrategicamente", estudando em detalhe as parcerias a estabelecer e a criação de condições para a maximização da atratividade do evento, quer para os turistas quer para os residentes.
Ou seja, "obter amplo suporte público antes, durante e depois" de o festival gerar dividendos, "em termos de conhecimento, imagem, economia, cultura, reputação, estatuto e orgulho local", sublinhou Jorge Mangorrinha.
Porém, defendeu ainda o investigador, "a responsabilidade da RTP não se esgota na organização do festival em maio de 2018", devendo passar, também, por "promover a pedagogia nas suas grelhas de programação e alargar culturalmente os seus horizontes".
Até porque o festival será simultaneamente um desafio para a promoção da música portuguesa à qual "muitos se quererão juntar agora, até profissionalmente, mesmo que tenham sido, antes, preconceituosos acerca do tema", concluiu Mangorrinha.

Fonte: Lusa
Foto: © Getty Images