sábado, 6 de outubro de 2018

Diversos








Moçambique vai emitir Garantia Soberana de 2,2 biliões de dólares para ENH participar da Área 1 offshore da Bacia do Rovuma


Grafismo do Mozambique LNG

O Governo de Moçambique vai assegurar a participação da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) no Consórcio que vai explorar o de Gás Natural Liquefeito (GNL) existente na Área 1 Offshore da Bacia do Rovuma emitindo uma Garantia Soberana de 2,2 biliões de dólares.

O @Verdade descobriu que o Executivo de Filipe Nyusi inscreveu na proposta de Orçamento de Estado para 2019, que foi esta semana submetido à Assembleia da República, um pedido de autorização para emitir uma Garantia Soberana de 136,1 biliões de meticais (cerca de 2,2 biliões de dólares norte-americanos ao câmbio actual) para o “Apoio ao sector empresarial do Estado da indústria extractiva”.

Questionado pelo @Verdade o ministro da Economia e Finanças precisou esta semana que a Garantia destina-se à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos para que possa realizar os 15 por cento correspondentes a sua participação no Plano de Desenvolvimento do projecto de exploração de Gás Natural Liquefeito (GNL) existente na Área 1 Offshore da Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado. “(...) O Estado só tem duas hipóteses: não pôr a ENH como accionista, portanto o Estado sai o que não nos parece correcto, ou então mantemos e passamos a Garantia” disse Adriano Maleiane.

De acordo com o governante a emissão desta Garantia Soberana não está condicionada ao esclarecimento das dívidas ilegais ou mesmo às negociações que decorrerem com os credores das empresas Proindicus, EMATUM e MAM para a reestruturação das amortizações.

Aliás o ministro declarou que a emissão desta Garantia Soberana já está a acontecer e decorre ao abrigo do Decreto 77/2017 que estabelece os procedimentos relativos à emissão e gestão da Dívida Pública e das Garantias emitidas pelo Estado.

“Essa Garantia agora está na fase de para a Procuradoria”, que deverá emitir um parecer ou opinião legal para a certificação jurídica da legalidade da contratação da dívida e só depois será ratificada pelo Conselho de Ministros, explicou Adriano Maleiane que adiantou que “a análise preliminar, em termos de risco é praticamente zero”.

O titular da Economia e Finanças esclareceu que quem vai pedir financiamento é uma SPV, acrónimo em inglês de Special Purpose Vehicle que é uma entidade instrumental offshore normalmente criada para a execução de projectos financeiros desta natureza. “Os financiadores querem que esta SPV tenha suporte das concessionárias. Então cada um vai ao seu Governo, ou outras formas, garantir que a SPV consiga dizer que temos Garantias, no caso da ENH é o Governo de Moçambique e não há desembolso financeiro”.

Insustentabilidade da Dívida Pública negociada com FMI

O @Verdade entende que este processo de emissão da Garantia Soberana deverá estar concluído em breve para que a ENH possa concluir o financiamento à tempo de materializar a sua participação no momento da Decisão Final de Investimento na Área 1 Offshore da Bacia do Rovuma que espera-se aconteça durante o 1º semestre de 2019.

Na Área 1 Offshore da Bacia do Rovuma, também conhecido campo Golfinho/Atum, existem 75 triliões de pés cúbicos de gás natural que deverão ser explorados por um consórcio liderado pela empresa norte-americana Anadarko (com 26,5 por cento), a japonesa Mitsui (com 20 por cento), a indiana ONGC (16 por cento), a indiana Barhat Petro Resources (10 por cento), a tailandesa PTT Exploration & Production (8,5 por cento), a também indiana Oil India (4 por cento) e a moçambicana ENH (com 15 por cento).

Entretanto a concessão desta Garantia Soberana à ENH deverá agravar a já insustentável Dívida Pública de Moçambique.

“Nós combinamos discutir com o Fundo Monetário Internacional como é que nós colocamos está dívida na nova metodologia. Porque a nova metodologia diz que a Garantia Soberana vai para o stock (da Dívida Pública) imediatamente, o que nós estamos a dizer é que se é Garantia e tem que ir 100 por cento para o stock não é mais fácil Governo endividar-se e repassar. Nós combinamos que para este caso na análises vai ficar sempre à parte ou retirando estas Garantias”, esclareceu ao @Verdade o ministro Maleiane.

Mas se o outro projecto de exploração de gás natural na Área 1 e 4 da Bacia do Rovuma, o campo de Mamba-Prosperidade, também avançar em 2019 o @Verdade entende que Moçambique poderá ter que emitir uma outra Garantia Soberana de alguns biliões de dólares para que a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos possa realizar a sua participação de investimentos.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Juristas e OAM procuram formas de acabar com a “cultura e tradição” que permitem transformar meninas em esposas

Foto de Emildo Sambo

Perto de 100 pessoas, entre elas magistrados, activistas e advogados, sentaram à mesma mesa, na quarta-feira (03), em Maputo, para discutir, mais uma vez, como o país pode proibir, definitivamente e sem excepções, as uniões prematuras e forçadas envolvendo crianças e raparigas. A “cultura e a tradição” que permitem transformar as meninas em esposas devem acabar e várias vozes levantaram-se pelo fim do problema mas até aqui não se sabe como solucioná-lo, efectivamente.

E todos reconheceram que a Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras, em forja, jamais será suficiente para eliminar um problema enraizado nas comunidades.

Segundo Benilde Nhalivilo, presidente do Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança (ROSC), as uniões prematuras e forçadas constituem um assunto delicado e sensível, visto que é falar (indiretamente) dos protagonistas, que são pessoas próximas das vítimas e de todos nós.

Ela acrescentou que, desde o começo da elaboração do Anteprojecto de Lei de Prevenção e Combate às Uniões Prematuras, foram auscultadas pelo menos 1.500 pessoas, entre crianças de ambos os sexos, líderes comunitários e religiosos e matronas dos ritos de iniciação.

O trabalho deverá prosseguir para que se encontre uma maneira adequada e eficaz de fazer face ao que Carlos Mondlane, presidente da Associação Moçambicana dos Juízes, classificou como uma “catástrofe social que estamos a viver”.

Uma lei não basta para resolver o problema. “É preciso um amplo trabalho de sensibilização e consciencialização” das comunidades, argumentou Benilde, secundada por Cardo Morresse, da Ordem dos Advogado de Moçambique (OAM).

Para Cardo Morresse, é necessário chamar à atenção as famílias, porque as uniões forçadas ocorrem, em grande medida, nas comunidades.

Ele também concorda que a criança é um “assunto sensível”. Quando se tem relatos de que meninas foram ou são coagidas a serem-se mulheres de homens mais velhos ou a casarem com outras crianças, não é possível não ranger os dentes de tantos nervos à flor da pele.

São milhares as ocasiões em que, “em nome da cultura e da tradição, são postos em causa os direitos humanos, em particular da criança” devido às uniões forçadas.

O orador disse, num outro desenvolvimento, que o país precisa harmonizar toda a legislação sobre a criança, para melhor protegê-la, em particular quando se debate o combate às uniões forçadas.

Aliás, Carlos Mondlane considerou – em alusão aos pais e encarregados de educação e àqueles que consentem ter meninas como suas esposas – que uma pessoa de boa índole social não devia ser promotora de uniões prematuras e forçadas entre adultos ou entre crianças. Uma sociedade sã não deviam tolerar isso.

Na óptica do interlocutor, ninguém deve interromper as etapas de desenvolvimento de uma criança. Esta tem o direito de crescer e se tornar um adulto.

Para a representante do Alto Comissariado do Canadá em Maputo, Isabel Blanco, o casamento infantil afecta 70 milhões de raparigas em todo o mundo. Na África Oriental e Austral existem 7 mil vítimas nesta situação.

Já em Moçambique, como é sabido, metade das raparigas casam antes de atingir 18 anos.

Segundo Isabel Blanco, a futura lei de combate às uniões forçadas deverá ser uma ferramenta poderosa para contornar este problema.

Uma vez aprovada a lei, “poderão surgir desafios relacionados com a sua implementação. Pesquisa demonstram que uma reforma legal é de difícil implementação com vista a impulsionar a mudança de comportamento”.

Na perspetiva da fonte, a dificuldade a que se refere tem a ver com a falta de vontade para intervir em casos de uniões prematuras, escassez de abrigos para as raparigas sujeitas às uniões forçadas, a falta de opções por parte das vítimas, sobretudo as que já tenham filhos e a falta de entendimento político sobre como lidar com as raparigas que manifestam vontade de permanecer “casadas”, pese embora consciente de que serão alvos de estigmatização na sociedade.

O combate efectivo às uniões forçadas e entre crianças depende em parte do entendimento das suas causas intersectoriais, disse Blanco, ajuntando que “o sucesso do anteprojecto ora em debate, assim como de qualquer outra lei, depende da disponibilidade de recursos para a sua implementação”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique


Nyusi anuncia início da desmilitarização da Renamo; Ossufo ameaça usar “rangers” para evitar fraude nas Autárquicas

Foto da Presidência da República

O Presidente Filipe Nyusi anunciou que o processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração dos homens armados do partido Renamo inicia no sábado (06). Entretanto Ossufo Momade ameaçou usar esses seus “rangers” para evitar o “enchimento de urnas e anular os votos da Renamo” na eleição agendada para próximo dia 10 de Outubro em 53 municípios.

Discursando na manhã desta quinta-feira (04), durante as comemorações dos 26 anos da assinatura do primeiro Acordo Geral de Paz entre o partido Renamo e o Governo do partido Frelimo o Chefe de Estado anunciou que: “iremos lançar no próximo sábado, dia 6 de Outubro, o início efectivo do processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração”.

“Até sábado já se encontrarão no território nacional todos os peritos solicitados para testemunhar o processo provenientes da Tanzania, do Zimbabwe, dos Estados Unidos da América, da Suíça, da Alemanha, da Noruega, Irlanda e Índia e a eles se juntará o General Javier Aquino, da República da Argentina, que irá liderar o grupo” acrescentou o Presidente Nyusi.

De 58 anos de idade o General argentino indicado por consenso, entre o Presidente da República e o coordenador da comissão política da Renamo, tem muita experiência em processos similares. Foi observador militar na missão da ONU para o Iraque e Kuwait em 1993 e chefiou a missão das Nações Unidas na Colômbia, em 2016, supervisionando o desarmamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a guerrilha mais antiga da América Latina, desmobilizada e transformada em partido político.

Mas este avanço crucial no processo de paz poderá sofrer um revés em função do decurso das eleições Autárquicas agendadas para próximo dia 10 de Outubro em 53 municípios do nosso país.

“Lamentamos profundamente o facto desta campanha (eleitoral) à semelhança das anteriores ser caracterizada por violência consubstanciada por destruição de materiais de propaganda, intimidação, espancamento e até baleamentos de membros e simpatizantes de partidos da oposição, sobretudo da Renamo, sob olhar cúmplice das autoridades policiais” começou por declarar disse Ossufo Momade.

Numa declaração telefónica, nesta quarta-feira (04), a partir da Serra da Gorongosa o líder interino do partido Renamo indicou o baleamento de um membro do seu partido na cidade de Tete por um alto responsável provincial do partido Frelimo e os espancamentos protagonizados por membros do partido no poder a simpatizantes da oposição na cidade de Xai-Xai como “barbaridades” que levaram os nossos membros e simpatizantes da “perdiz” a solicitar que a direcção do partido “ordene os rangers para intervirem em sua defesa já que a polícia nada faz”.

Ossufo Momade alertou ainda que: “Temos igualmente conhecimento que estão sendo preparados grupos das Forças de Defesa e Segurança para junto das mesas de votação criarem distúrbios e por forma a facilitarem o enchimento de urnas e anular os votos da Renamo(...) Se a Frelimo não der ordens aos seus camaradas para pararem com este plano não teremos outra alternativa senão ordenarmos aos nossos rangers para frustrarem essa intenção”.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Workshop CAMINHO PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA | COMPROMISSO DA ESCOLA E DA FAMÍLIA (Insc. obrigatória até 24/out.) – 27/10/2018 / Centro Associativo Municipal de Leiria


O atual enquadramento legal da Educação determina grandes mudanças,
requerendo a TODOS os educadores um envolvimento proativo e informado.


Workshop / Formação

27 de outubro de 2018 (sábado)



9h30m - 12h30m

| CAMINHO PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA |
COMPROMISSO DA ESCOLA E DA FAMÍLIA

FORMADORA

IDALINA DE OLIVEIRA RITO GORDO
PROFESSORA
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – ÁREA DE TEORIA E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
DOUTORAMENTO EM EDUCAÇÃO – ESPECIALIDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


Fazer inscrição aqui.
(Clicar para aceder ao questionário de inscrição.)

CONTEÚDOS A ABORDAR:

1. Educação Inclusiva: a emergência de uma mudança de paradigma - princípios orientadores e enquadramento legal (DL n.º 54/2018).
2. Opções teóricas e metodológicas: abordagem Multinível e Desenho Universal para a Aprendizagem - implicações na organização das práticas de ensino e na avaliação das aprendizagens.
3. Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva: uma visão alargada, integrada e participada de todos os intervenientes no processo educativo.
4. Participação da Família – um compromisso de colaboração.


Auditório do Centro Associativo Municipal de Leiria
(Me



Workshop/Formação: entrada livre sujeita a inscrição prévia on-line
Certificado de participação: 3€ (opcional)
Material: 1,50€

Workshop cortesia da formadora
INSCRIÇÕES – 24 de outubro (data limite)

INSCRIÇÕES LIMITADAS À CAPACIDADE DO AUDITÓRIO



Inscrições através do mail adav.leiria.formar@gmail.com (a preencher ficha de inscrição on-line) ou do telemóvel 965 11 22 19. 



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LEPANTO, 447 ANOS DEPOIS…

Lepanto

A grandiosa vitória da Cristandade sobre o Império Otomano — que envidou no século XVI todos os esforços para dominar o Velho Continente — nos leva a confiar que obteremos nos presentes dias outra vitória contra o grande perigo que nos ameaça: a tomada do poder pela esquerda comuno-bolivarina.

♦  Paulo Roberto Campos
            Neste dia 7 de outubro de 2018, em que celebramos 447 anos da vitória da Cristandade na batalha naval no golfo de Lepanto [quadro acima], o Brasil encontra-se numa encruzilhada, em uma outra grande batalha. Naquele ano, por intercessão da Santíssima Virgem do Rosário, as esquadras católicas impediram que o poderio maometano tomasse a Europa. Peçamos também a Ela que proteja nossa Pátria, impedindo que nestas eleições o Brasil seja dominado por movimentos esquerdistas que sonham implantar aqui um tipo de governo bolivariano nos moldes daquele que subjugou a infeliz Venezuela com a nefasta dupla Chávez–Maduro.
Para quem duvide da realidade da ameaça, basta recordar a recente declaração de um dos próceres da esquerda lulopetista, o ex-ministro José Dirceu, réu triplamente condenado a mais de trinta anos de prisão e a quem a Justiça deixa incompreensivelmente em liberdade para atacar o Brasil e a própria instituição que lhe concedeu a liberdade. Em entrevista ao jornal “El País” (27-9-18), ele declarou que “é uma questão de tempo” para o PT “tomar o poder”. E sugeriu, segundo o Portal “180 graus” (Piauí), de se “tirar todos os poderes do Supremo” …
Na mesma data de Lepanto, celebramos também o dia de Nossa Senhora do Rosário — festividade estabelecida pelo Papa São Pio V em ação de graças pela vitória contra o Islã. Rezemos ao menos um terço suplicando-Lhe uma nova vitória da Cristandade no Brasil e a restauração moral de nosso povo nascido nesta Terra de Santa Cruz.

Um pouco de história da providencial batalha de Lepanto

Lepanto
No século XVI, o poderio otomano (sobretudo o Império turco, de religião muçulmana) crescia espantosamente e tudo empreendia para aniquilar e dominar a Europa cristã. Os turcos já haviam conquistado Constantinopla e ocupado a ilha de Chipre, de onde pretendiam marchar em direção ao Ocidente.

Em face do iminente perigo para a Cristandade, o Sumo Pontífice de então, o Papa São Pio V [imagem ao lado], conclamou os príncipes europeus a se unirem numa frente comum contra o inimigo. Reuniu uma pequena esquadra composta com o apoio de Felipe II da Espanha, das Repúblicas de Veneza e de Gênova e do Reino de Nápoles, além de um contingente dos Estados Pontifícios.
São Pio V não desanimou ante a desproporção das forças, pois confiava mais na proteção de Deus e de sua Santíssima Mãe. Entregou ao generalíssimo D. João d’Áustria o comando da esquadra e deu-lhe um estandarte com a imagem de Nossa Senhora, pedindo-lhe que partisse logo ao encontro do inimigo.
Há 447 anos, em 7 de outubro de 1571, a esquadra católica, composta de aproximadamente 200 galeras, concentrou-se no golfo de Lepanto. Dom João D´Áustria mandou hastear o estandarte oferecido pelo Papa e bradou: “Aqui venceremos ou morremos”, e deu a ordem de batalha contra os seguidores de Maomé. Os primeiros embates foram favoráveis aos muçulmanos, que, formados em meia-lua, desfecharam violenta carga. Os católicos, com o Terço ao pescoço, prontos a dar a vida por Deus e tirar a dos infiéis, respondiam aos ataques com o máximo vigor possível.
Lepanto
Mas, apesar da bravura dos soldados de Cristo, a numerosíssima frota do Islã, comandada por Ali-Pachá [pintura ao lado], parecia vencer. Após 10 horas de encarniçado embate, os batalhadores católicos receavam a derrota, que traria graves consequências para a Civilização Cristã europeia. Mas, óh prodígio! Ficaram surpresos ao perceberem que, inexplicavelmente e de repente, os muçulmanos, apavorados, bateram em retirada…

Obtiveram mais tarde a explicação: aprisionados pelos católicos, alguns mouros confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu, ameaçando-os e incutindo-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir.
Logo no início da retirada dos barcos muçulmanos, os católicos reanimaram-se e reverteram a batalha: os infiéis perderam 224 navios (130 capturados e mais de 90 afundados ou incendiados), quase 9.000 maometanos foram capturados e 25.000 morreram. Ao passo que as perdas católicas foram bem menores: 8.000 homens e apenas 17 galeras perdidas.
Enquanto se travava a batalha contra os turcos em águas de Lepanto, a Cristandade rogava o auxílio da Rainha do Santíssimo Rosário. Em Roma, o Papa São Pio V pediu aos fiéis que redobrassem as preces. As Confrarias do Rosário promoviam procissões e orações nas igrejas, suplicando a vitória da armada católica.

Quadro representando a visão que São Pio V teve da vitória de Lepanto
Quadro representando a visão que São Pio V
teve da vitória de Lepanto
O Pontífice, grande devoto do Rosário, no momento em que se dava o desfecho da gloriosa batalha, teve uma visão sobrenatural, na qual ele tomou conhecimento de que a armada católica acabara de obter espetacular vitória. E imediatamente, exultando de alegria, voltou-se para seus acompanhantes exclamando: “Vamos agradecer a Jesus Cristo a vitória que acaba de conceder à nossa esquadra”.
A milagrosa visão foi confirmada somente na noite do dia 21 de outubro (duas semanas após o grande acontecimento), quando, por fim, o correio chegou a Roma com a notícia. São Pio V tinha meios mais rápidos para se informar…
Em memória da estupenda intervenção de Maria Santíssima, o Papa dirigiu-se em procissão à Basílica de São Pedro, onde cantou o Te Deum Laudamus e introduziu a invocação Auxílio dos Cristãos na Ladainha de Nossa Senhora. E para perpetuar essa extraordinária vitória da Cristandade, foi instituída a festa de Nossa Senhora da Vitória, que, dois anos mais tarde, tomou a denominação de festa de Nossa Senhora do Rosário, comemorada pela Igreja no dia 7 de outubro de cada ano.
Na. Sra. do Rosário de Lepanto [foto Michael Gorre]
Na. Sra. do Rosário de Lepanto
[foto Michael Gorre]
Ainda com o mesmo objetivo, de deixar gravado para sempre na História que a Vitória de Lepanto se deveu à intercessão da Senhora do Rosário, o senado veneziano mandou pintar um quadro representando a batalha naval com a seguinte inscrição: “Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit”. (Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória).
Consumado o milagroso triunfo em Lepanto, outro prodígio salvou a armada católica: uma furiosa tempestade ameaçava levar ao fundo do mar todas as naus. Mais parecia uma tempestade desencadeada pelos demônios, como vingança pela derrota que acabavam de sofrer, pois viam escapar de suas garras a Europa Cristã que os seguidores de Maomé tentaram conquistar para o domínio muçulmano. Em meio à fúria das águas, os navegantes começaram a rezar à Santíssima Virgem, Rainha do Santo Rosário, e a tempestade serenou milagrosamente.
*   *   *
A grandiosa vitória da Cristandade sobre o Império Otomano — que envidou no século XVI todos os esforços para  dominar o Velho Continente —  nos leva a confiar que obteremos nos presentes dias outra vitória contra o grande perigo que nos ameaça: a tomada do poder pela esquerda comuno-bolivarina.
Fonte; ABIM

PEDRO CARDOSO ACOMPANHOU INÊS HENRIQUES NA MATA NACIONAL DO BUSSACO



Pedro Cardoso, atleta da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, a convite da equipa DCI Pedrulha/Mealhada, acompanhou no passado dia 3 de outubro, juntamente com os atletas da DCI, Inês Henriques, na Mata Nacional do Bussaco, onde a campeã europeia, plantou um cedro do Bussaco no “Trilho dos Famosos”, deixando assim, a sua marca na passagem pela serra do Bussaco, prometendo voltar “para conhecer um pouco melhor a mata, porque sem dúvida nenhuma que é algo que não existe em mais parte nenhuma”. 

Inês Henriques, atleta que se sagrou campeã europeia nos 50 Km marcha, em agosto deste ano, em Berlim, esteve a convite da Fundação Mata do Bussaco, nesta plantação, integrando a partir dessa data o Trilho dos Famosos, inaugurado no passado mês de abril e que reúne um conjunto de personalidades de vários quadrantes da vida portuguesa. 

A campeã europeia nos 50 Km marcha, que em 2017 conquistou o título de campeã do mundo, deixou algumas ideias aos responsáveis da Fundação, no sentido de os motivar a trabalhar para alcançar o título de Património Mundial da UNESCO.

COIMBRA · REGIÃO | Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra lança campanha para contrariar estereótipos

O que faz um super-herói? Que qualidades inigualáveis deve ter? Como podemos reconhecê-lo no meio de uma multidão? E podemos convocar a sua presença sempre que pretendermos? Exigir-lhe provas sucessivas da sua heroicidade? Afinal de contas, quem quer mesmo ser super-herói se nunca se candidatou a esse papel?

A Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) é, em parceria com a organização húngara EgyüttHató Egyesület, a promotora do projeto “Here We Are”, que pretende dar visibilidade às pessoas com deficiência, aos seus desejos e necessidades, dentro das comunidades em que se inserem. Com este objetivo, colaborou com a produtora CASOTA Collective na criação de “Give Us a Break”, um vídeo promocional que procura suscitar a discussão sobre aquelas questões.
Os protagonistas foram o André Vitorino, o Bernardo Vieira e o Diogo Sacramento, três jovens utentes da Associação que, juntamente com o Ivo Rodrigues, integraram aquele projeto europeu.
O produto final deste esforço coletivo de criação – que envolveu ainda o Gabinete de Voluntariado e o Departamento de Expressão Plástica da instituição e que é dado a conhecer hoje (6 de outubro), Dia Mundial da Paralisia Cerebral – pretende ser um contributo para promover a inclusão através do combate aos estereótipos.
No âmbito do projeto “Here We Are”, e cumprindo o seu propósito de ter uma forte vertente pública, através da utilização das redes sociais, Internet e comunicação social, foram ainda realizadas diversas outras atividades, como um debate sobre o olhar dos Media e da sociedade sobre as pessoas com deficiência (maio de 2017) ou a iniciativa “És Capaz?”, que permitiu experimentar diversos jogos do género sala de fuga que simbolizavam os obstáculos do quotidiano (abril de 2018), entre outras.
Fonte: noticiasdecoimbra
Veja o vídeo:

Hora de Fecho: "As feministas não têm de deixar de ser femininas" /premium

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Diz que é difícil vingar num meio humorístico dominado por homens, preocupa-a o politicamente correto e admira os “bons malandros”. Maria Rueff está de volta com o Zé Manel Taxista.
Mário Centeno avisa partidos e sindicatos que não cede nos salários e recuperou todos os custos das medidas tomadas em anos passados para dizer que tem 800 milhões para a Função Pública.
O papa ordenou a realização de uma investigação aprofundada aos arquivos do Vaticano sobre o cardeal norte americano Theodore McCarrick, acusado de ter cometido abusos sexuais, anunciou a Santa Sé.
Candidato da extrema-direita às eleições presidenciais brasileiras recorreu ao Facebook para apelar ao voto útil. "Meus amigos, vamos evitar uma segunda volta", pediu.
O treinador do Sporting criticou a "especulação" em torno da alegada violação de Ronaldo e disse que o caso é fruto de "ciúmes" de pessoas que estão fora e também dentro do país. "É muito feio."
Sexta-feira começaram os primeiros rumores de que o treinador português tinha os dias contados no clube. Imprensa britânica garante que a direção vai manter José Mourinho aos comandos do plantel.
Em "O carisma de Hitler", Laurence Rees analisa como Hitler se tornou num líder capaz de galvanizar as massas e de inspirar fidelidade e confiança. Um dom que deixou a humanidade à beira do abismo.
A CES, maior feira de tecnologia do mundo, realiza-se em Las Vegas, mas há seis anos que há um mini-evento a decorrer em Paris. O Observador foi a esta pré-apresentação saber o que esperar para 2019.
Os Tribalistas estão de volta, com novo álbum editado no ano passado e uma digressão que passa por Portugal em duas datas, já este mês. Falámos com os músicos.
Durante 18 anos, Alexander McQueen abalou os fundamentos da moda, aproximando-a da arte e das emoções. Nove anos depois do último desfile, recordamos a vida do génio através da sua obra. 
Opinião

Rui Ramos
As “esquerdas radicais” não são verdadeiramente alternativa às “direitas populistas”, e vice-versa. A única coisa que sabem é chamar-se fascistas e comunistas uns aos outros. 
Luís Reis
A PGR deveria ter sido reconduzida, Ivo Rosa merecia ter sido sorteado impecavelmente, a decisão sobre o Infarmed só podia ter sido anunciada depois de ponderada e Tancos tinha que ter sido evitado.
Sebastião Bugalho
Por mais simbólica que a criação da 'geringonça' possa ser, por mais português que seja o gosto que o eleitorado lhe tomou, as suas consequências não são tão claras quanto os holofotes que lhe apontam
Pedro Braz Teixeira
Deve-se diminuir as transferências para as autarquias com prazos de licenciamento superiores a um ano e dar um prémio àquelas onde o prazo é inferior a seis meses.
Filipe do Paulo
O Ministério da Educação e o Governo têm usado de uma inflexibilidade desusada face ao corpo docente, tão mais extraordinária por ser suportada por uma maioria parlamentar dos partidos mais à esquerda
MAGG

Marta Cerqueira
Há uma página de Facebook na qual os lisboetas partilham vídeos e fotos de carteiristas apanhados em flagrante.

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