sábado, 12 de janeiro de 2019

Shutdown de Trump bate recorde na história dos EUA

A paralisação parcial do Governo dos EUA torna-se hoje a mais longa da história, cumprindo 22 dias, afetando numerosas agências federais e deixando mais de 800 mil funcionários sem salários.
Resultado de imagem para Shutdown de Trump bate recorde na história dos EUA
O impasse político que separa o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Congresso criou o mais longo 'shutdown' da história dos EUA, batendo o recorde de 21 dias estabelecido durante a Presidência de Bill Clinton, em 06 de Janeiro de 1996.
Donald Trump continua a dizer que não assinará o projeto de orçamento para o ano fiscal em curso se o Congresso não incluir o financiamento de 5,7 milhões de dólares (cerca de cinco mil milhões de euros) para a construção de um muro ao longo de toda a fronteira com o México.
O 'shutdown' é o encerramento ou interrupção do funcionamento do governo federal, por bloqueio de financiamento, sendo afetados todos os serviços considerados não essenciais.
Isso acontece quando o Congresso não aprova o financiamento para todas as atividades do Governo e as agências federais, e decorre de um mecanismo legislativo, o "Antideficiency Act", que existe nos EUA há mais de 40 anos e já provocou pelo menos 21 vezes o encerramento parcial do Governo.
Na sexta-feira, cerca de 800 mil trabalhadores não receberam o seu cheque salarial (nos EUA, o salário dos funcionários federais é pago quinzenalmente) e muitos serviços revelam falhas, em setores como inspeções de alimentos, parques nacionais, aeroportos e finanças.
Ao longo dos últimos dias, multiplicam-se os relatos de atrasos nos aeroportos, parques nacionais com infraestruturas fechadas e contribuintes que não recebem as suas devoluções de impostos atempadamente, devido a esta paralisação do Governo.
Neste momento, não há qualquer solução fácil para terminar este 'shutdown', com Donald Trump a dizer que a construção do muro é condição essencial para garantir a segurança nacional e com os congressistas Democratas a assegurarem que não aprovarão o financiamento desse muro.
A saída para o impasse pode estar na declaração de emergência nacional, que permitirá ao Presidente reunir os 5,7 mil milhões de dólares dos cofres federais, contornando a oposição Democrata no Congresso.
Contudo, depois de ter ameaçado repetidamente decretar o estado de emergência nacional, Trump declarou na sexta-feira que não tenciona fazê-lo tão cedo.
Alguns legisladores Democratas anunciaram que contestariam em tribunal essa eventual decisão, alegando que Trump estaria a exceder a sua autoridade e a abusar do conceito de emergência nacional.
A alternativa será Donald Trump assinar as contas, nas condições dos Democratas (que têm o controlo da maioria na Câmara de Representantes), que apenas cedem 1,3 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros) para as questões de vigilância de fronteiras e controlo de imigração, mas que não podem ser usados para a construção do muro.
A dificuldade para esta solução está no facto de a construção do muro ter sido uma das promessas eleitorais mais emblemáticas de Donald Trump e também no facto de, nas últimas semanas, vários dirigentes Republicanos terem pressionado o Presidente a não abandonar essa mesma promessa.
Uma outra possibilidade é os Republicanos colocarem-se ao lado dos Democratas, isolando Trump na sua posição.
Nos últimos dias, alguns senadores Republicanos deram sinais de desconforto com a paralisação parcial do Governo e mostraram-se dispostos a votar ao lado dos Democratas, mencionando o facto de várias sondagens indicarem que os norte-americanos culpam mais o Presidente do que o Congresso, neste impasse político.
Do lado Democrata, as fileiras estão cerradas à volta da porta-voz da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que já disse que não cederá na recusa em financiar o muro, pelo que é mínima a possibilidade de uma reabertura do Governo por uma alteração de posição da oposição.
Lusa

Rede das Aldeias Históricas de Portugal partilha história de sucesso na Feira Internacional de Turismo de Madrid

De 23 a 27 de Janeiro, a Rede de Aldeias Históricas de Portugal promove "um destino que são 12" na FITUR, Feira Internacional de Turismo, em Madrid. Depois de ter sido o primeiro destino em rede, em todo o mundo, a receber a certificação Biosphere Destination, a Rede de Aldeias Históricas de Portugal foi convidada a marcar presença e a participar num painel na feira sobre o tema "Qualidade, Sustentabilidade e Turismo Inclusivo".
Sustentabilidade e tecnologia são as temáticas em destaque na edição de 2019 da FITUR, Feira Internacional de Turismo, um dos mais importantes certames internacionais do setor, que acontece de 23 a 27 de janeiro, em Madrid. A Rede de Aldeias Históricas de Portugal, que recebeu recentemente a certificação Biosphere Destination – o primeiro destino em rede, a nível mundial, e o primeiro a nível nacional, a ganhar esta distinção – marca presença no evento, assim como no espaço de debate, FITURTECHY, participando no painel "Qualidade, Sustentabilidade e Turismo Inclusivo", que toma lugar logo após a sessão inaugural da feira, no dia 23 de janeiro, no pavilhão 10.
Num claro reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Associação das Aldeias Históricas de Portugal em prol da preservação do património histórico-cultural, da natureza e das tradições das gentes locais do território, a associação é convidada a partilhar com profissionais de turismo, visitantes e restante mercado a sua história de sucesso como um destino sustentável, distinguido pelo seu compromisso pelo Instituto Turismo Responsável, reconhecido pela GSTC – Global Sustainable Tourism Council, entidade que, à escala global, estabelece os pressupostos de um turismo sustentável, de acordo com as orientações da UNESCO e da Carta Mundial de Turismo Sustentável.
De facto, nas Aldeias Históricas de Portugal a prioridade é o crescimento sustentado, em nome da preservação da natureza, do património das aldeias e do estilo de vida das gentes locais: privilegiam-se os recursos endógenos e as artes e ofícios tradicionais, que são característicos desta região e únicos no mundo. A Rede de Aldeias Históricas de Portugal acredita que apenas assim é possível oferecer uma experiência autêntica aos visitantes das aldeias, que procuram conhecer as suas tradições, costumes, monumentos e sítios em todo o seu esplendor.
Além de participar no fórum FITURTECHY, a Rede de Aldeias Históricas de Portugal apresenta "um destino que são 12" na área de expositores da FITUR, no pavilhão 9, estando integrada no espaço da Biosphere, entidade do Instituto de Turismo Responsável.
Numa feira que conta com um leque tão variado de participantes como profissionais de turismo e público comum, a Rede de Aldeias Históricas de Portugal promove, para mercados e turistas, um destino que apaixona tanto amantes de História como aventureiros, que encontram neste território um sem fim de trilhos para caminhadas e percursos de bicicleta e BTT, definidos e estruturados pela Rede de Aldeias Históricas de Portugal – como a Grande Rota 22 (GR), a maior rota de Walking & Cycling em Portugal, um percurso circular com cerca de 600 km, divididos por 12 etapas que iniciam e terminam em cada uma das aldeias.
A FITUR será, assim, mais uma oportunidade para a Rede de Aldeias Históricas de Portugal levar a profissionais e turistas de todo o mundo um destino que se destaca na oferta de uma experiência inesquecível e autêntica, em comunhão com a natureza e a História portuguesa.
A participação das Aldeias Históricas de Portugal na FITUR é apoiada pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Esta é a relação de premiados do concurso de Natal, em Mira…

Aconteceu na tarde deste sábado, no Mira Center, o sorteio referente aos prémios das compras do Natal de 2018 em Mira. Fica, aqui, a relação.
Prémios de 50,00 € (CMM)
OURIVESARIA S. PEDRO - CÉLIA SEQUEIRA; HOMEOPHARMA - PATRÍCIA (SEIXO); A VIELA - DORA SILVA; ANDRÉIA SOARES CABELEIREIROS - AMÁVEL DINIS; CASA MARGARIDO - CRISTINA OLIVEIRA; THINKING AHEAD - JAMES PETERS; OURIVESARIA S. PEDRO - JORGE SABORANO; MUNDO DA GUI - CRISTINA SALVADOR; TEIXEIRAS CONFECÇÕES - IVAN; IDEAL KIDS - AURINDA CATARINO; PHYSIO CLOSET - LENITA (CALVÃO); DELÍCIAS DE MIRA - JOÃO VERÍSSIMO; SAPATARIA MIRANDA - CATARINA DOMINGUES; PC FOTÓGRAFOS - RAQUEL PERDIGÃO

Demais Prémios:
CASA MARGARIDO - RUTE SANTOS; LIDIA´S FASHION - JOÃO PATARRA; HOMEOPHARMA - ESTELA MIRANDA FRANCISCO; MINIMERCADO LUSO-AMERICANO - ISABEL NETO; MATER NATURA - GRAÇA PAPEL; BELLA BOUTIQUE - FILIPA MILHEIRÃO; IDEAL KIDS - INÊS LAVRADOR; PC FOTÓGRAFOS - ADELINO RODRIGUES; CÉLIA SEQUEIRA - MARIA DO CARMO FERNANDES; PAPELARIA JARDIM - JOSÉ ANTÓNIO RODRIGUES; OLHAR CINTILANTE - CIDÁLIA SERRANO; OURIVESARIA S. PEDRO - ANA PAULA OLIVEIRA; CASA DA ÓPTICA - PAULA SILVA PEREIRA; SAPATARIA MIRANDA - PAULO APOLINÁRIO; KANGURU - MARIA DO CÉU ALMEIDA; CASA ARRAIS - RICK VAN; PASCOA´S  FASHION - ANA MARIA PIMENTEL; BOOK VIAGENS - EDITE MARIA BATISTA; MIRAMÉDICA - SÍLVIA DAMAS; ARLETE MODAS - JOÃO GONÇALO SOARES; DELÍCIAS DE MIRA - JOSÉ AUGUSTO DOMINGUES; DA VINCI - VERA LÚCIA MORAIS; FLOR DE MIRA - ARMINDA CATARINO; RESIDENCIAL CANHOTA - FERNANDO COELHO; SMILE - MARIA ISABEL GABRIEL; STYLE CABELEIREIROS - GABRIEL PINHO; MIRA SPORT - ADELINO JOSÉ TRAVELHO; ANDRÉIA SOARES CABELEIREIROS - SARA SILVA; TEIXEIRAS CONFECÇÕES - DINA FREIXO; FERNANDO RAMOS & FILHOS - AMÉRICO FERREIRA; CARLA ANDRÉIA GAB. ESTÉTICA - SARA GARRUCHO; NATALI VENCESLAU - VALTER; MUNDO DA GUI - DINA MILHEIRÃO GROSSO; HORA DO PECADO - ELSA PERDIZ; TRIANGULUZ - JOÃO ROCHA; THINKING AHEAD - HELENA FRESCO; LIZETE KOSMÉTIKA - SUZY FACÃO; SOL DESLUMBRANTE - JOSÉ DIAS; CASA SOL - ANA PAULA SILVEIRA; RESTAURANTE REAL - JOSÉ BARRIGA; MINIMERCADO VIELA - JOSÉ DANIEL FONTES; HOT ROOD - GUIDA PENA; TENDANCE COIFFURE - ANDRÉIA SIMÕES; TENDANCE COSMÉTICA - INÊS MORGADO; SAPATARIA CELINE - FERNANDO FRESCO; PHYSIO CLOSET - CLARA RUA; BIJOU ARTE - JULIETA MESQUITA; A PETISQUEIRA - GRAÇA CAMARINHA; ÓTICA HENRIQUE - CARINA PAIÃO; MIMOS ARTES DECORATIVAS - NICOLÁS FREITAS
Os vencedores devem apresentar-se na recepção do Mira Center, a partir da próxima terça-feira (15/Janeiro/2019), para confirmarem os seus prémios.

Cultura e muita agricultura

P
Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  
O que têm em comum Matera e Plovdiv? À partida não teriam muita coisa, mas este 2019 são as duas cidades que mais vão celebrar a cultura no espaço europeu. É já este sábado, 12, que a segunda cidade búlgara inaugura oficialmente as suas festividades enquanto Capital Europeia da Cultura; Matera, na região da Basilicata, Sul de Itália, faz a festa a partir do dia 19. Nós por cá, pela pena do Sousa Ribeiro, fazemos um zoom ao que poderá encontrar quem este ano se aventurar por estas paragens. Matera, a cidade maldita italiana, apresenta-se aqui. Plovdiv aqui. Boa viagem!


É de uma outra viagem que nos fala a Alexandra Prado Coelho. Concretamente a viagem no tempo de Jaime Vaz, o protagonista da semana. Hoje, ele é o proprietário da Garrafeira Nacional mas nesta conversarecua aos tempos em que ela era a Mercearia Nacional, herança do avô para o pai.


Já a Mara Gonçalves foi experimentar duas das propostas da Portugal Farm Experiences, uma plataforma que quer levar portugueses e turistas a pôr as mãos na terra. Através de visitas a quintas agrícolas conhecem-se produtores e põem-se as mãos ao trabalho. Quem sabe como se criam caracoletas, cogumelos shitake ou morangueiros suspenso? A Mara.


Continuamos à volta da terra – ou da serra, se preferir. Em Oliveira do Hospital, com vista para a Estrela, acaba de abrir o Museu do Azeite,criação do produtor António Dias. Lá dentro cabem vários tipos de lagares, desde os que seriam usados pelos romanos até à época contemporânea, inúmeras antiguidades e uma vista privilegiada para a serra. A Maria José Santana guia a visita.


A Ana Cristina Pereira, por seu turno, conta-nos a história da nova vida da Casa Manuel Espregueira e Oliveira, em Viana do Castelo. É uma casa com pergaminhos na cidade e agora abre-se ao turismo. É uma casa do século XIX, com certeza, mas com o conforto do século XXI. Boa estadia!


A fechar, duas propostas distintas para a mesa: o José Augusto Moreira conta-nos as aventuras do chef Rui Paula no reino do vegetarianismo e a Maria José Santana apresenta o Un Poco Loco, o primeiro restaurante-bar mexicano de Aveiro.

Fim de conversa. Volto para a semana à hora habitual. Até lá, boas viagens!
Público

Clássico de Alvalade termina empatado

'Leões' perderam a oportunidade de encurtar a distância para o líder

Resultado de imagem para Clássico de Alvalade termina empatado
A partida deste sábado entre Sporting e FC Porto, da 17.ª jornada da Liga, é definida pelo equilíbrio que tem sido tradicional nos clássicos portugueses. 
A melhor entrada do FC Porto teve resposta nas saídas rápidas do Sporting, a colocar a defesa dos 'dragões' em alerta. A primeira metade terminou com ligeiro ascendente do Sporting, que teve nos pés de Nani uma boa oportunidade para marcar.
A troca de Oliver pelo lesionado Maxi Pereira deu ao FC Porto um novo ajuste tático que permitiu o controlo do jogo nos primeiros instantes da etapa complementar.
Soares dispôs de uma oportunidade flagrante aos 55 minutos, mas não conseguiu finalizar da melhor maneira. Instantes depois foi Marega a falhar o alvo com um remate de pé esquerdo.
A resposta do Sporting não demorou. Bruno Fernandes colocou Casillas à prova aos 62 minutos, enquanto Bas Dost cabeceou desenquadrado minutos mais tarde.
Iker Casillas protagonizou ainda uma grande defesa, aos 77 minutos, em resposta a um remate de Gudelj.
A igualdade permite o FC Porto (43 pontos) manter a distância para o Sporting (35), que segue em quarto lugar. O Benfica é segundo (38 pontos) e o Sporting de Braga terceiro (37).

Fonte: Bancada
Foto: TSF

Hugo Miguel dirige clássico entre Sporting e FC Porto

Hugo Miguel, da associação de Lisboa, vai dirigir hoje o encontro entre o Sporting e o FC Porto.
Resultado de imagem para Hugo Miguel dirige clássico entre Sporting e FC Porto
O lisboeta vai ser assistido por Ricardo Santos e Bruno Trindade, com Tiago Martins, também da associação de Lisboa, a ser o videoárbitro.
Hugo Miguel vai dirigir pela terceira vez um encontro entre 'leões' e 'dragões' no campeonato, naquele que será o quinto clássico da carreira - esteve duas vezes em jogos entre Sporting e Benfica.
Em Janeiro de 2016, o juiz da associação de Lisboa esteve no triunfo do Sporting sobre o FC Porto, por 2-0, em Alvalade, e, cerca de um ano depois, em fevereiro de 2017, dirigiu o triunfo dos 'azuis e brancos' em casa, por 2-1.
Esta temporada, Hugo Miguel já arbitrou um encontro de cada uma das equipas - derrota do Sporting em casa do Portimonense (4-2) e vitória do FC Porto no terreno do Boavista (1-0).
O Sporting, quarto classificado, com 34 pontos, recebe hoje, às 15:30, o FC Porto, líder, com 42.
Lusa

ATUALIZAÇÃO: Explosão em Paris faz pelo menos quatro mortos

Resultado de imagem para ATUALIZAÇÃO: Explosão em Paris faz pelo menos quatro mortos
Quatro pessoas - dois bombeiros e dois civis - morreram na explosão que aconteceu este sábado numa padaria de Paris, adiantou esta manhã o ministro do Interior . A France Info fala em 36 feridos.
"Há dez pessoas em situação de emergência absoluta e 37 pessoas em uma emergência relativa", adiantou o ministro do Interior Christophe Castaner.
Um incêndio foi seguido de uma forte explosão numa padaria no 9º bairro de Paris. As autoridades investigam uma fuga de gás como a principal pista para explicar o sinistro.
O ministro do Interior Christophe Castaner deslocou-se ao local e adiantava que foram enviados para o 9º bairro parisiense 200 bombeiros e 100 policias.
"A situação está agora sob controlo. O balanço parece pesado. Estamos a acompanhar as vítimas. Todos os nossos serviços de atendimento estão mobilizados", sublinha Castaner.
Bárbara Baldaia / TSF

CEARTE e Politécnico de Tomar reforçam parceria na Conservação e Restauro

Desde há 6 anos a esta parte que CEARTE e Politécnico de Tomar (IPT) estabeleceram uma parceria para a realização do curso de Especialização Tecnológica em Conservação e Restauro de Madeira, criado pelo CEARTE e a funcionar anualmente no Polo deste Centro em Semide.
Uma delegação do IPT, chefiada pelo Vice-Presidente Professor Doutor João Coroado e com a participação do Diretor da ESTT Doutor João Patrício e pelo Diretor do Laboratório de Conservação e Restauro Doutor Ricardo Triães, visitou recentemente o curso atualmente a decorrer no Polo de Semide e as condições formativas do CEARTE.
Da visita e da reunião que se realizou foram muito elogiadas pelo IPT as excelentes condições de formação do CEARTE para esta nobre área de formação em particular as muito bem equipadas oficinas e laboratórios, a qualidade da equipa de formadores multidisciplinar, das quais se destacam atuais Conservadores Restauradores com empresa própria e que foram já formados no CEARTE e no IPT.
O Vice-Presidente do IPT deixou ainda uma mensagem a todos os formandos da grande importância desta formação muito pratica, mas sustentada em saberes tecnológicos e científicos, com empregabilidade garantida e, para quem pretender aumentar as suas qualificações, com possibilidade acesso facilitado e com créditos à licenciatura em Conservação e Restauro do IPT. Disse mesmo que os alunos saídos da formação do CEARTE e que ingressam nesta licenciatura chegam na vertente artística e pratica muito melhor preparados que os restantes.
No final ficou acordado uma atualização, com reforço de intervenções, do Protocolo de parceria entre as duas entidades que passará por aumentar o número de créditos atribuídos aos formandos deste curso do CEARTE que ingressem na licenciatura em Conservação e Restauro, numa maior disponibilidade do IPT para ministrar formação no curso em disciplinas muito cientificas designadamente Química aplicada à conservação e restauro, Legislação, ética e princípios deontológicos na conservação e restauro, Biologia aplicada à conservação e restauro e Diagnóstico em Conservação e Restauro, bem como disponibilização dos laboratórios do IPT para formação laboratorial.
Deste modo ambas as entidades concorrem mais fortemente para uma ainda maior qualidade do curso, que forma técnicos muito necessários no país, na área dos diagnósticos, peritagens e intervenções em arte sacra, esculturas e talhas de madeira.

Manhã de sábado: Um clássico dos dias de hoje à hora de antigamente

Logo Observador

Manhã de sábado

As principais notícias do dia
Bom dia!
Nunca um Sporting-FC Porto se jogou tão cedo em Alvalade. Gabriel, Padrão e José Alberto Costa, que passaram pelos dois lados do clássico, explicam porque é que o futebol às 15h30 "tem outro encanto".
Referências à Operação Marquês, recomendações para criar um tribunal contra a corrupção e revisão do sistema de recursos estavam no draft do relatório e fizeram o Governo perder a calma diplomática.
Num balanço do seu primeiro ano no Eurogrupo, Centeno aplaude o facto de Portugal ter deixado de ser tema. "Apresentámos um caminho e foi seguido à risca": em outubro é altura de voltar a escolher.
Falou para Rio, para os militantes, para os "outros" críticos mas também para "os portugueses", como se fosse candidato a primeiro-ministro. As 4 caras de Montenegro no dia em que desafiou Rui Rio.
Eurosondagem diz que portugueses não rejeitam cenário de maioria absoluta do PS, mas intenções de voto caem. PSD atinge mínimos históricos. Aliança registou 4% das preferências dos inquiridos.
"Vamos estar a fazer uma discussão interna enquanto os outros partidos estão a fazer campanha eleitoral", comentou Paulo Rangel, eurodeputado social-democrata sobre o desafio de Montenegro a Rui Rio.
Em discussão vai estar o modelo de greve que os magistrados do MP vão realizar em fevereiro, nomeadamente as datas para a marcação da greve, que poderá vir a ser dilatada no tempo.
Em relação ao ano anterior, estas infrações registaram uma ligeira diminuição em 2018, menos 2.385, tendo a PSP multado 18.860 e a GNR 22.801 condutores em 2017 (41.661 no total).
Donald Trump continua a dizer que não assinará o projeto de orçamento para o ano fiscal em curso se o Congresso não incluir o financiamento de 5,7 milhões de dólares (cerca de 5 mil milhões de euros).
Explosão aconteceu numa padaria no 9.º bairro de Paris, ferindo várias pessoas e destruindo montras nas redondezas. Ministro do Interior garante que situação está controlada, mas o "balanço é pesado". 

Opinião

Rui Ramos
Se houver mesmo um desafio a Rio, não é para o poupar a derrotas, mas para mudar uma estratégia que pode comprometer o PSD como grande partido. Rio é hoje apenas o nome do vazio que ele próprio criou.
Luís Reis
Factos: a carga fiscal em Portugal é a mais elevada de sempre e o PIB per capita coloca-nos em 15º entre os 19 estados-membros da zona euro, em 3 anos de “fim de austeridade” descemos três posições.
Zita Seabra
O PSD não precisa de ser confrontado do exterior e desafiado em ano de eleições. Necessita sim de se renovar e se questionar de dentro e por dentro e de sair da tristeza e do vazio em que se encontra.
Sebastião Bugalho
Anos e anos de suspense e alegada preparação para o cargo – e a frescura da chegada de Rio durou escassas semanas. A sua eleição para o cargo celebra um ano e a verdade é que foi um ano desastroso.
João Pedro Marques
O Império Português em África não foi uma excepção no tristíssimo capítulo do trabalho coercivo, não obstante o que Fernanda Câncio e outros “lusotropicalistas ao contrário” nos querem fazer crer. 
MAGG

Sofia Venâncio
Vídeo lançado em 2016 sobe diretamente ao 32º lugar do Top, com 20.8 milhões de streams.
Mais pessoas vão gostar da 360º. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
ObservadorEleito melhor jornal generalista 2018
©2019 Observador On Time, S.A.
Rua João Saraiva, n. 7, Lisboa

Explosão em Paris faz pelo menos 20 feridos

Ministro do Interior garante que situação está controlada, mas o "balanço é pesado".
As primeiras informações indicam que o que se passou foi um incêndio seguido de uma forte explosão numa padaria no 9º bairro de Paris. A France 3 adianta que há pelo menos 20 pessoas feridas.
As autoridades investigam uma fuga de gás como a principal pista para explicar o sinistro.
O ministro do Interior Christophe Castaner deslocou-se ao local e adianta que foram enviados para o 9º bairro parisiense 200 bombeiros e 100 policias.
"A situação está agora sob controlo. O balanço parece pesado. Estamos a acompanhar as vítimas. Todos os nossos serviços de atendimento estão mobilizados", sublinha Castaner.
Bárbara Baldaia / TSF
Foto: Benoit Tessier / Reuters

Macroscópio – Como se destrói um país seguido de outras histórias (e de uma árvore do Botswana)

15394f37-d15a-4db8-9900-7c4008f236fe.jpg

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
Instagram @jmf1957 

Com poucos dias de diferença tomaram posse dois presidentes de dois grandes países da América do Sul: Jair Bolsonaro no Brasil e Nicolas Maduro na Venezuela. Naturalmente que foi a cerimónia de Brasília que mais atenção concentrou, mas não faltaram artigos onde se estabeleciam paralelos entre dois líderes que, situando-se em extremos opostos do espectro político, partilham um registo populista. No New York Times, por exemplo, Jorge G. Castañeda, um antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do México, deixou a interrogação sobre Bolsonaro vs. Maduro: The Next Clash in Latin America?, enquanto no Washington Post Ishaan Tharoor elaborou sobre The looming showdown between Maduro and Bolsonaro. Apesar de nestes textos se reflectir sobre os desafios de um continente a passar por grandes mudanças – há mais um presidente populista a chegar ao poder por estes dias, Lopez Obrador no México, sendo que este disporá também de uma maioria legislativa de apoio, o que não sucede com Bolsonaro – a verdade é que a tentação dos paralelos leva porventura a alguns exageros. E é claramente exagerado colocar no mesmo patamar no que se refere ao respeito pela democracia um presidente brasileiro que acaba de tomar posse e um autocrata venezuelano que já vai para o segundo mandato num país literalmente devastado pelas suas políticas.
 
É precisamente por isso que inicio este Macroscópio chamando a atenção – até porque nunca é demais fazê-lo – para o drama venezuelano, um drama bem sintetizado no título do editorial do Washington Post: Latin America has never seen a crisis like Venezuela before: “The epic political and humanitarian crisis in Venezuela is due to pass a new juncture Thursday when President Nicolás Maduro is sworn in for a second six-year term. His first saw an implosion unprecedented in modern Latin American history: Though his country was not at war, its economy shrank by 50 percent. What was once the region’s richest society was swept by epidemics of malnutrition, preventable diseases and violent crime. Three million people fled the country. Yet Mr. Maduro, having orchestrated a fraudulent reelection, presses on with what the regime describes as a socialist revolution, with tutoring from Cuba and predatory loans from Russia and China.”
 

Em Portugal, no Observador, dedicámos também alguma atenção a este país onde ainda vivem tantos portugueses, tendo publicado dois especiais cuja leitura recomendo sem reservas:  
  • Venezuela até ao fundo: os números do país de Nicolás Maduro, de João de Almeida Dias, um apanhado quantificado daquilo que é o dia a dia num país que podia ser um dos mais ricos do mundo. Um exemplo: “Atualmente, estima-se que o salário mínimo da Venezuela, 4500 bolívares, valha 6,38 dólares norte-americanos, também equivalente a 5,57 euros. A impossibilidade de comprar comida de qualidade de forma regular e sustentada ficou já patente numa fotogaleria da autoria da Reuters, na qual, ao lado de bens de primeira necessidade, eram colocadas torres com o dinheiro necessário para comprá-los. À altura, em agosto de 2018, um quilo de carne valia 1,45 dólares; a mesma quantidade em carne de frango subia aos 2,22 dólares; um quilo de queijo custava 1,14 dólares; e um quilo de cenouras ficava por 0,46 dólares.”
  • “A Venezuela tornou-se o sonho de Pablo Escobar.” Entrevista ao “sicário financeiro” Russ Dallen, realizada por Edgar Caetano, uma conversa muito reveladora onde não se fala apenas de economia mas se conta também o que é viver em Caracas: “Antigamente a Venezuela tinha uma vida noturna ótima, as pessoas iam para as ruas comer e cantar, hoje ninguém sai à rua à noite porque a qualquer momento podemos ser assaltados… ou pior. Há muita gente que se dedica ao crime e até alguns polícias chegam a casa, mudam de camisa e vão para a rua assaltar. Alguns nem sequer se dão ao trabalho de mudar de camisa: fazem assaltos mesmo com a farda policial. Transformámos este país num narco-Estado que corresponderá ao sonho de Pablo Escobar, com um sistema judicial completamente corrupto e sem qualquer réstia de democracia.”
Sucede ainda que a experiência venezuelana tem lições mais gerais, como Sebastián Edwards, do Project Syndicate, argumenta em The New Old Populism. Para este autor, “As populist politics takes hold in developed countries, Latin America’s long experience with such governments is instructive. Ultimately, the lower- and middle-income voters who support populist leaders typically find themselves worse off than they were before.” Por outra palavras: mesmo havendo diferenças substantivas entre os populismos de um Trump ou de um governo italiano por comparação com os populismos latino-americanos, os pontos de contacto são numerosos e uma parte importante do discurso económico até coincide de forma surpreendente. Daí que o risco de virmos a ter resultados económicos semelhantes é real.
 

E mais real é se pensarmos que as economias desenvolvidas dão sinais de falta de vigor, porventura mesmo de alguma contração. Isso mesmo se discute na Spiegel em Germany Prepares for an Economic Downturn, um longo e informado dossier no qual Christian Reiermann passa em revista os principais indicadores e procura explicações para os resultados menos bons dos últimos trimestres. Mais: deixa um alerta para as fragilidades das economias desenvolvidas, um alerta cheio de condimentos para nos deixar a nós, portugueses, bem inquietos: “There is no doubt that the dangers are growing, and that this is happening at one of the worst moments imaginable. The IMF's Lipton is indeed not alone in his worry that governments and central banks aren't sufficiently prepared for a downturn. Many countries are still dealing with the consequences of the last financial crisis. State debt in France and the United States, for example, is about 100 percent of their GDP. If a new crisis were to take place, the governments of many countries would hardly have the financial elbow room for spending programs or tax rebates. The situation isn't particularly rosy when it comes to the central banks either.”
 

Mas se na Alemanha se acendem sinais amarelos, um pouco mais para leste a Polónia continua a mostrar como se concretiza um milagre económico. E se tantas vezes somos pessimistas, o artigo de Jan Cienski no Politico, Poland’s transformation is a story worth telling, é daqueles que revigora a confiança na capacidade do génio humano para, dadas as condições necessárias, se superar. É um testemunho muito pessoal que vai bem além da simples aridez dos números: “Looking at the numbers, there isn’t much question that the transformation that began in 1989 (...) has been the best time in the country's 1,000-year history. However, that isn't a story that the current Law and Justice party government is keen to tell. It's more concerned with highlighting wartime bravery (and covering up wartime cravenness) than extolling something that really makes Poland stand out: Its long record of economic growth created by home-grown entrepreneurs and foreign investors lured to a country of hard-working people keen to get rich. The scale of what’s happened in Poland over the last 29 years is difficult to grasp unless you were there at the beginning, as I was.” Devo dizer que este espírito empreendedor e trabalhador que o autor identifica foi precisamente o que mais me surpreendeu sempre que estive na Polónia, um país de onde sempre regressei, fosse qual fosse o momento político, com a sensação de que por lá havia, e continuará a haver, uma vontade de atingir a prosperidade que há muito eu não encontro em Portugal.
 

Um outros país onde também sempre encontrei muita vontade de trabalhar para se viver melhor foi a China – ou mais exactamente a China que segue a máxima de “enriquecer é glorioso” deixada pelas reformas de Deng Xiao Ping. É essa China que já se alcandorou hoje à posição de segunda economia mundial e começa a rivalizar em cada vez mais frentes com os Estados Unidos. O seu mais recente sucesso, já referido num Macroscópio anterior, foi o envio de uma nave para a face oculta da Lua, uma proeza científica que justifica um dos editoriais da edição desta semana da The Economist: How China could dominate science – Should the world worry? O texto deixa-nos alguns motivos de inquietação mas também explica que a China só poderá crescer muito cientificamente abrindo-se ainda mais, o que pode ajudar a controlar os riscos do mau uso político dos desenvolvimentos científicos. Em concreto, “Authoritarian governments have a history of using science to oppress their own people. China already deploys ai techniques like facial recognition to monitor its population in real time. The outside world might find a China dabbling in genetic enhancement, autonomous ais or geoengineering extremely frightening. These fears are justified. A scientific superpower wrapped up in a one-party dictatorship is indeed intimidating. But the effects of China’s growing scientific clout do not all point one way.
 
Para o fim desta newsletter deixei três leituras que podem enriquecer o fim-de-semana em que estamos a entrar (e não digo aquecer, pois o frio que se anuncia não passa só com letras...). São elas:
  • Combatiente por la paz, Mario Vargas Llosa, é um sentido testemunho pessoal sobre Amos Oz, o grande escritor israelita recentemente desaparecido, um texto muito franco do Prémio Nobel peruano – “Todas las veces que he dicho en mi vida que Israel era el único país donde yo me he sentido siempre un hombre de izquierda, era por las cosas que allí hacía, decía y escribía Amos Oz”. Eis uma passagem significativa do porquê deste sentimento: “Era un sionista convicto y confeso, porque creía que los israelíes tenían derecho a ocupar una tierra a la que estaban ligados históricamente y un país que habían construido, pero su sionismo no le impedía ver las injusticias que cometían los colonos en los territorios ocupados. Por eso defendió hasta el fin de sus días la idea de los dos Estados —uno israelí y otro palestino—, pese a que muchos de sus antiguos amigos, luego de la derechización tan atroz experimentada por el Gobierno israelí y el canceroso crecimiento de los asentamientos ilegales en los territorios ocupados, la encontraban ya imposible y tendían a sostener la idea de un solo Estado laico y compartido por las dos comunidades. A Amos Oz esta solución le parecía absolutamente irreal e inoperante (“eso sólo en Suiza”, insistía).”
  • Warnings From Versailles, de Margaret MacMillan, a consagrada autora de Sleepwalkers, o conhecido livro sobre como se chegou à imensa catástrofe que foi a I Guerra Mundial, analisa neste texto da Foreign Affairs as razões do fracasso da paz imposta pelos vencedores, considerando que “The terms of Versailles were not the only obstacle to a lasting resolution of European conflicts in 1919. London and Washington also undermined the chances for peace by quickly turning their backs on Germany and the rest of the continent.” É este ponto, o do abandono da Europa ao seu destino pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido no pós-guerra, que MacMillan não gostaria de ver repetir-se: “Today’s world is not wholly comparable to the worlds that emerged from the rubble of the two world wars. Yet as the United States once again turns inward and tends only to its immediate interests, it risks ignoring or underestimating the rise of populist dictators and aggressive powers until the hour is dangerously late. President Vladimir Putin of Russia has already violated international rules and norms, most notably in Crimea, and others—such as President Recep Tayyip Erdogan of Turkey or Chinese President Xi Jinping—seem willing to do the same. And as Washington and other democratic powers abdicate their responsibility for the world, smaller powers may abandon their hopes for a peaceful international order and instead submit to the bullies in their neighborhoods. A hundred years on, 1919 and the years that followed still stand as a somber warning.” Sobre este mesmo tema recordo que a semana passada ele foi o objecto das minhas habituais Conversas à Quinta com Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto: Versailles, uma paz que levou à pior das guerras.
  • The Mysterious Life (and Death) of Africa’s Oldest Trees, de Jaime Lowe com imagens maravilhosas de Mikhael Subotzky–Magnum Photos, é a sugestão que guardei mesmo para o fim finzinho pois será a leitura mais relaxante, mesmo que abordando um tema de algum alarme, o progressivo desaparecimento de um tipo muito especial de grandes e velhíssimas árvores africanas. Com efeito “A shocking study published in 2018 found that some of the most beautiful, and famous, baobab trees are dying. What will this mean for the people who depend on them—and for the planet?” Um dos lados interessantes deste inquérito que é também uma grande reportagem é que reenquadra o alarmismo mediático e explica como o problema pode ser bem mais complexo do apenas mais um efeito das alterações climáticas, o tipo de explicação-padrão que vai servindo para explicar todos os desastres naturais: “The mainstream news stories about baobab demise immediately connected the death of the trees to our current climate crisis. The articles tended to leave out any nuance about what we know, and what we don’t, about the current state of baobabs.” É um trabalho longo mas que vale a pena ler – ou, pelo menos, não deixar de apreciar as fotografias que o ilustram.
 
E por hoje é tudo. Tenham um bom fim-de-semana, com boas leituras e poucas gripes,

 
 
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
ObservadorEleito melhor jornal generalista 2018
©2019 Observador On Time, S.A.
Rua João Saraiva, n. 7, Lisboa