quinta-feira, 15 de julho de 2021
SILVES MEDIEVAL VESTE CIDADE COM CORES E ADEREÇOS DE OUTRORA
Livros | A Escrava Isaura tem nova edição: a obra de Bernardo Guimarães é um marco na literatura contra a escravatura
Aveiro | Menos carros para uma cidade mais saudável e amiga do ambiente
Contributo e recomendações da MUBi para o Plano Municipal (de Aveiro) de Adaptação às Alterações Climáticas
O Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas deve constituir-se como uma oportunidade para que o Município de Aveiro alinhe as suas políticas e gestão autárquica com os objectivos europeus de acção climática e as metas para esta década de redução de gases com efeito de estufa.
O sector dos transportes passou em 2019 a ser o sector com maior peso nas emissões em Portugal, e os transportes rodoviários são responsáveis por 95.4% das emissões do sector. De acordo com os Censos de 2011, para 70% dos residentes no município de Aveiro, o carro era o principal modo de transporte nas deslocações casa-trabalho ou casa-escola.
A União Europeia e os Estados Membros adoptaram a meta de redução de emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 55% até 2030. Os centros urbanos são responsáveis por mais de 70% das emissões a nível global. Os compromissos e metas climáticas para esta década colocam, por isso, uma enorme exigência às áreas urbanas.
É hoje em dia consensual que a mudança de motorização nos veículos automóveis individuais é largamente insuficiente para dar resposta às metas e compromissos de redução de emissões na presente década. Reduzir as emissões do sector da mobilidade e transportes requer uma gama abrangente de políticas públicas que conduzam a uma significativa redução do número de automóveis em circulação e da sua utilização.
Recomendações:
O PMAAC deverá, igualmente, preconizar a revisão dos planos municipais de ordenamento do território, incluindo o Plano Director Municipal, com o propósito de estarem alinhados com os objectivos de acção climática e de redução de emissões. Estes deverão, também, contribuir para reduzir as desigualdades territoriais e sociais através de políticas para ampliar o acesso a actividades, serviços e oportunidades por parte de todas as gerações e classes sociais de forma segura, atraente e sustentável – promovendo a integração dos sistemas de transporte e políticas de mobilidade com o planeamento de uso do solo e o urbanismo compacto e de proximidade.
Deverá prever um forte investimento no transporte público e conter medidas de apoio à implementação de soluções que promovam a sua complementaridade com os modos activos.
O PMMAC deverá integrar medidas de desincentivo ao uso do automóvel, como políticas de gestão e tarifação do estacionamento, medidas de dissuasão e limitação do tráfego motorizado nos centros urbanos, áreas residenciais e envolventes de escolas e Zonas de Emissões Reduzidas. Deverá, também, incluir a disseminação de medidas físicas e de gestão de acalmia do tráfego motorizado e a generalização do limite máximo de velocidade de 30 km/h.
A MUBi recomenda, ainda, que o PMAAC estabeleça metas globais e sectoriais de redução das emissões, a 5 e a 10 anos, assim como metas de quotas modais, também a 5 e a 10 anos. Ambas deverão estar alinhadas com os compromissos internacionais e objetivos e planos estratégicos nacionais existentes e em desenvolvimento. O PMAAC deverá, também, propôr o ano de neutralidade climática no município de Aveiro.
Cada medida deverá ter definida a equipa responsável pela sua liderança/coordenação e previstos os recursos humanos a serem alocados.
O PMAAC deverá conter um plano detalhado de monitorização e avaliação permanente da implementação das medidas, indicadores e dos resultados alcançados, um plano de comunicação e um plano de participação pública estruturada, com acompanhamento das suas diversas etapas.
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Ana Teixeira
Vouzela | Dia aberto nos núcleos museológicos de Alcofra e Vilharigues a 24 e 25 de julho
A iniciativa conta com o apoio da Junta de Freguesia de Alcofra e da União de Freguesias de Vouzela e Paços de Vilharigues.
Richard Garriott já foi ao espaço, mas diz que subir à montanha mais alta de Portugal foi mais complicado
Mesmo para quem já foi ao espaço, como o norte-americano Richard Garriott, presidente do Clube dos Exploradores, subir à montanha mais alta de Portugal conta-se entre os desafios mais difíceis de sempre.
“Esta foi, definitivamente, a subida mais difícil em que já participei. Ainda bem que não sabia que ia ser tão difícil, se não teria questionado se devia ter vindo”, confessou à Lusa o norte-americano que lidera a sociedade fundada em 1904 nos Estados Unidos.
“Já fiz muitas viagens, mas na maior parte delas estava dentro de uma cápsula ou sentado numa cadeira”, atirou o norte-americano filho de um astronauta da NASA, que esteve em 2008 na Estação Espacial Internacional como “turista espacial” e desceu à Fossa das Marianas, o ponto mais fundo do oceano, no Pacífico.
A subida ao Pico foi o último ponto da Cimeira Global da Exploração, que juntou cientistas, aventureiros e criadores de novas tecnologias a trocarem experiências e a anunciarem cenários futuros para a exploração ligadas à ciência e ao ambiente.
Entre eles, a geóloga Nina Lanza, responsável por uma das equipas que opera o robô Perseverance, em Marte, e o surfista português Hugo Vau, detentor do recorde da maior onda já surfada.
O caminho começa no fim da estrada que leva à Casa de Apoio da Montanha, a 1.200 metros de altitude. O primeiro gesto “oficial” de quem inicia a jornada é tocar no Anjo, uma escultura metálica antes dos degraus que sinalizam o início.
Entre os membros do Clube dos Exploradores, admite-se uma obsessão com os “primeiros”, como o primeiro a ir ao cimo do Evereste, o primeiro a explorar o ponto mais fundo do oceano.
Richard Garriott tem os seus bem decorados: “Fui a primeira pessoa a juntar a exploração da Terra de polo a polo, a ir ao espaço e a ir ao ponto mais profundo…e a subir ao cimo do Pico”.
O percurso até ao cimo do vulcão adormecido fez-se de noite, uma noite praticamente sem dormir em busca da emoção de ver o Sol nascer a mais de 2.200 metros de altitude.
São mais ou menos quatro horas para cima e quatro horas para baixo numa montanha que é “um desafio para a maior parte das pessoas, uma superação”, diz à agência Lusa a guia Raisa de Oliveira Santos, de 31 anos, uma natural de Porto Alegre que há seis anos se apaixonou, primeiro por uma pessoa, e depois pelo arquipélago dos Açores.
Noite fora, incentiva constantemente o grupo que tem que vencer 47 marcos de distância para chegar à cratera, onde o aguarda a última etapa: os cerca de 70 metros do Piquinho, uma elevação que se sobe à força de mãos e pés, trepando a caminho da recompensa de chegar ao topo.
Para muitos, é uma etapa que o rigor da subida não permite ultrapassar.
Ricardo, de 23 anos, guia há cinco pessoas na viagem ao cimo do Pico. Se Raisa é efusiva e motivadora, o jovem natural das Lages é a presença serena que acompanha os que ficam mais para trás e os ajuda a encontrarem um ritmo que lhes permita a tal “superação”.
Por vezes, corre mal, como para um candidato a alpinista que chegou ao cimo da montanha e aí torceu um pé e ficou inutilizado para a difícil descida.
Nesses casos, a solução é chamar a equipa especial de resgate dos bombeiros, composta por seis a oito elementos que se vão revezando a carregar a maca na descida
Outras vezes, o desfecho é feito de emoções diferentes: “Tive uma subida complicada com uma senhora que tinha bastante dificuldade. Chegámos à cratera e eu aconselhei-a a não subir o Piquinho. Ela olhou para mim a chorar e disse que tinha mesmo que o fazer”, recorda.
“Tinha esta viagem planeada com o filho, que tinha morrido um mês antes. Eu disse-lhe: ‘A senhora vai subir o Pico’. Assim foi e lá em cima, abraçámo-nos”, acrescenta o estudante de Psicologia, que vive a maior parte do ano em Lisboa.
Começado o percurso, ao fim de poucos minutos já se trilha por cima de basalto que começou como lava cuspida pelo vulcão e que, ao solidificar, ganhou para sempre a forma da massa incandescente que escorreu pela montanha, como se fossem claras em castelo.
A cerca de 1.500 metros de altura, para-se para o primeiro descanso e para comer e beber água. O cacimbo que acompanhou a primeira hora de subida desapareceu. Desligam-se as lanternas, olha-se para cima e para os lados e há um céu de planetário.
Nina Lanza, a geóloga norte-americana com a cabeça em Marte, olha e aponta: ali Cassiopeia, ali Júpiter, ali a Ursa Maior.
“É sempre maravilhoso estar um pouco mais perto do espaço e de Marte, que vive no meu coração e que levo para todo o lado, tal como estar nesta montanha vulcânica em que vemos coisas iguais às que existem em Marte, como as crateras basálticas”, disse à Lusa.
Cerca das seis da manhã, no alto do Piquinho, concentram-se algumas dezenas de pessoas de vários grupos que subiram durante a noite.
Todos os olhos estão virados para nascente. Bebe-se café e chá quente. Partilha-se um cobertor. Quase não há vento, mas, para aquecer, há quem se encoste a uma das rochas aquecidas pelas fumarolas que não deixam esquecer que se está em cima de um vulcão formado há centenas de milhares de anos.
A recompensa do esforço que começou pelas duas da manhã aparece com o sol. Os excursionistas que chegaram ao Piquinho põem-se em equilíbrio precário nas rochas do cume para as fotografias. Nina Lanza faz o pino.
Desde há dois anos, o único português membro do Clube dos Exploradores é Hugo Vau, que surfou em 2018 na Nazaré a que foi considerada a maior onda de sempre, com uma altura estimada de 35 metros.
Junte-se mais de dois quilómetros a esse recorde e o lisboeta que se fixou na ilha Terceira também parece estar no seu elemento. Durante a noite, foi a voz mais animada durante a subida, encorajando os da dianteira e impacientando-se quando o ritmo era mais lento.
O sol já está bem marcado no horizonte e a oeste desenha-se nas nuvens a sombra da montanha. Hugo vai à mochila e pega numa garrafa de aguardente portuguesa para propor um brinde, a que nenhum astronauta ou cientista resiste.
A “Big Mama” que lhe trouxe reconhecimento foi uma onda grande, mas a maior chegará dentro de algumas semanas: “Ter uma criança a caminho é a maior e mais longa onda da minha vida e a que me vai dar mais felicidade”.
“Para mim, é uma grande honra fazer parte deste grupo de pessoas extraordinárias. Eu simplesmente ia à praia surfar quando era miúdo. Quando vou para a água, vou com a intenção de me divertir, primeiro que tudo, mas também explorar os meus limites, colocar-me em situações em que não sabemos como vamos reagir. Há uma ambição de experimentar, de ter sensações novas”, diz à Lusa.
A sensação de estar acima das nuvens e o golo de aguardente dão ânimo ao grupo para começar a descida, que não é fácil.
O cansaço da subida acumula-se nas pernas e até à Casa da Montanha há os mesmos 47 postes para contar e a passagem por zonas como o “Vale dos Caídos”, onde os trilhos forrados de brita vulcânica são especialmente escorregadios.
António Pereira Neves / Lusa
Imagem: Itinari
Com mais 58 mil casos num mês, cuidados intensivos aumentam 122% mas óbitos estabilizam
Portugal registou mais de 58 mil novos casos de infeção no último mês, período em que os internamentos em cuidados intensivos aumentaram 122%, mas com o número de mortes a ter um crescimento de apenas de 0,8%.
Se em 14 de junho, o país tinha 858.072 casos confirmados de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicam que quarta-feira, véspera do Conselho de Ministros de hoje de avaliação da pandemia, já tinham sido notificados 916.559 casos, o que representa um aumento de 6,8% no espaço de um mês.
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo foi onde se verificou mais infeções no último mês, com quase 32 mil, mas foi o Algarve que registou o maior aumento percentual de casos de covid-19, com 24%, passando dos 22.653 para os 28.205.
A 14 de junho, Lisboa e Vale do Tejo registava um total 326.412 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, número que aumentou para os 358.162 registados na quarta-feira, o equivalente a mais 9,7% nesse período.
Durante o último mês, o Norte deixou de ser a região do país com mais casos de infeção registados desde o início da pandemia, uma liderança que passou a ser assumida por Lisboa e Vale do Tejo, com uma diferença de pouco menos de dois mil casos.
Entre 14 de junho e 14 de julho, o número de infeções no Norte aumentou 4%, passando de 342.464 para os 356.182, indicam ainda os dados da DGS.
Relativamente às restantes regiões, os casos confirmados também aumentaram 4% no Centro (de 120.517 para 125.267) no prazo de um mês, 5% no Alentejo (de 30.438 para 31.980), 14,5% nos Açores (de 5.799 para 6.640) e 3,4% na Madeira (de 9.789 para 10.123).
Já no que se refere aos casos ativos no país, aumentaram de 25.403 para os atuais 47.108, o que representa um crescimento de 85%.
Apesar de muito distante dos números do início do ano, a evolução da pandemia no último mês também se reflete na pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde, com um crescimento de 115% nos internamentos (de 340 a 14 de junho para 734 a 14 de julho) e de 122% nos cuidados intensivos (de 77 para 171 na quarta-feira).
As "linhas vermelhas" de controlo da pandemia estabelecidas por diversos especialistas preveem 245 camas em cuidados intensivos como o valor crítico para Portugal continental, apontando para uma distribuição regional de 85 camas no Norte, de 56 no Centro, de 84 em Lisboa e Vale do Tejo, de 10 no Alentejo e de 10 no Algarve.
Tendo em conta os 171 doentes que estavam em cuidados intensivos na quarta-feira, Portugal continental atingiu os 69,7% do limiar definido como crítico de 245 camas ocupadas, quando, a 16 de junho, este valor estava nos 36%, o que representava 88 internados nessas unidades.
Apesar desta maior pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde, e ao contrário de outras vagas, o número de óbitos registou apenas um ligeiro aumento de 0,8%, com mais 135 mortes no período em análise para um total de 17.182 desde o início da pandemia em Portugal.
A evolução negativa da pandemia no último mês é também evidente nos indicadores que compõe a matriz de risco, que passou do quadrante laranja para o vermelho, com a taxa de incidência de novos casos de infeção a aumentar de 83,4 para os 346,5 no território continental em cerca de trinta dias.
Já o índice de transmissibilidade - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa com o vírus -- passou no continente de 1,10 para os 1,15, acima do limite estabelecido de 1.
O ritmo de administração de vacinas também acelerou no último mês, passando de 42% para 60% da população com a primeira dose (de cerca de 4,3 milhões para 6,2 milhões de pessoas), enquanto o número de utentes que concluíram a vacinação subiu dos 25% para os 42% (de cerca de 2,5 milhões para 4,3 milhões).
As pessoas entre os 50 e 64 anos e entre os 25 e os 49 anos foram as faixas etárias com crescimentos mais significativos de inoculações desde 13 de junho, passando de 69% para os 90% e dos 19% para os 57% com a primeira dose, respetivamente.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.053.041 mortos em todo o mundo, entre mais de 187,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
Lusa
França pede teste com menos de 24 horas a quem regressa de Portugal
A França anunciou hoje que todas as pessoas não vacinadas contra a covid-19 chegadas de Portugal ou Espanha que queiram entrar no país terão de apresentar um teste com menos de 24 horas, em vez das 48 horas atuais.
As pessoas podem ir a Espanha e a Portugal, especialmente quando estão vacinadas. Quando não estão vacinadas, quando vêm desses dois países onde a situação é difícil, é preciso apresentar um teste com menos de 24 horas", anunciou esta manhã o secretário de Estado de Assuntos Europeus, Clément Beaune, na rádio "Franceinfo".
A medida vai entrar em vigor já a partir deste fim de semana.
Até agora, um teste PCR ou antigénio de menos de 48 horas era suficiente para voltar a entrar em França.
Questionado se há isolamento para os passageiros provenientes de Portugal ou de Espanha, o secretário de Estado disse que não, já que se trata de países da União Europeia.
Na semana passada, este mesmo governante "desaconselhou" os franceses a viajarem para Portugal e Espanha, tendo sido depois corrigido por diversos membros do Governo francês que esclareceram que não havia qualquer interdição de deslocação para os dois países.
Em França já morreram 111.442 pessoas devido à covid-19 e foram detetados 5.829.724 casos da doença.
Lusa
Promoção da Saúde Mental
Entidades da Cova da Beira celebram protocolo colaborativo.
O Auditório do Hospital Pêro da Covilhã , inserido no Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB), acolhe esta amanhã a assinatura de um protocolo colaborativo, que tem como objetivo promover a Saúde Mental na Cova da Beira.
No âmbito deste protocolo é assumido o compromisso de desenvolver uma rede de intervenção célere, inclusiva e inovadora, baseada numa abordagem comunitária e biopsicossocial de prevenção, intervenção, tratamento e reabilitação da saúde mental, para dar a resposta a situações de exclusão e de vulnerabilidade social.
Subscrevem esta parceria, inédita a nível nacional, a Administração Regional de Saúde do Centro, o CHUCB, o Agrupamento de Centros de Saúde Cova da Beira, a Câmara Municipal de Belmonte, a Câmara Municipal da Covilhã, a Câmara Municipal do Fundão e o Centro Académico Clínico das Beiras.
Para saber mais, consulte:
Comparticipação de testes rápidos
Testes rápidos de antigénio comparticipados | Entidades aderentes
Desde o dia 1 de julho, e no seguimento da entrada em vigor da Portaria n.º 138-B/2021, que é possível realizar testes rápidos de antigénio (TRAg) gratuitos.
Conheça os locais onde pode realizar um teste rápido de antigénio (TRAg) comparticipado a 100%:
Infarmed > Lista de farmácias de oficina que realizam testes rápidos antigénio (TRAg) de uso profissional
Infarmed, I.P. > Covid-19 > Lista de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional disponíveis em Portugal
Controlar a pandemia | Novas medidas
Certificado digital ou teste negativo obrigatório nos hotéis e alojamento local.
Com a concentração dos concelhos de risco muito elevado a manter -se na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve, o Governo anunciou hoje que vai passar a ser exigida a apresentação do Certificado Digital ou de um teste negativo para aceder a estabelecimentos turísticos e de alojamento local em todo o território nacional e para aceder a restaurantes para serviço de refeições no interior nos concelhos de risco elevado e muito elevado nas seguintes condições:
- Sexta-feiras a partir das 19h00
- Durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados
Com esta alteração, os restaurantes deixam de ter de fechar às 15h30 ao fim de semana e nos feriados, anunciou a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros que avaliou as novas medidas para controlo da pandemia.
Os concelhos que estão em risco muito elevado de incidência da covid-19 ficam sujeitos a medidas mais restritivas:
- Recolher obrigatório entre as 23h00 e as 05h00
- Teletrabalho obrigatório, quando as funções o permitam
- Espetáculos culturais até às 22h30
- Ginásios sem aulas de grupo; modalidades desportivas de baixo e médio risco
- Casamentos e batizados com 25% da lotação
- Restaurantes, cafés e pastelarias até às 22h30 (no interior, com um máximo de 4 pessoas por grupo; em esplanadas, 6 pessoas por grupo)
- Comércio a retalho durante a semana: até às 21h00; aos fins-de-semana e feriados: retalho alimentar até 19h00 e não alimentar até às 15h30.
Para saber mais, consulte:
Controlar a pandemia – Conselho de Ministros 8 de julho de 2021
Vacinação contra a covid-19
Autoagendamento da vacinação disponível a partir dos 25 anos.
O autoagendamento da vacina contra a covid-19 para pessoas com 25 ou mais anos ficou hoje disponível no portal da Direção-Geral da Saúde destinado a estas marcações.
A possibilidade de as pessoas a partir dos 25 anos poderem autoagendar a toma da primeira dose da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 ocorre depois de ter sido aberta a vacinação para a faixa etária entre os 18 e os 29 anos por ordem decrescente de idade no início desta semana.
A convocação desta faixa etária está a ser feita através do agendamento central, com os utentes a receberem uma mensagem SMS ou um telefonema dos serviços de saúde, mas o autoagendamento ficará, gradualmente, disponível até aos 18 anos.
Esta modalidade permite que as pessoas selecionem o local e a data em que pretendem ser vacinadas, recebendo depois uma mensagem SMS com a confirmação do dia, da hora e do centro de vacinação. A confirmação do agendamento implica que seja enviada resposta ao SMS.
Campanha de sensibilização para a vacinação dos jovens
“Tu estás em jogo: vacina-te!” é a mensagem especialmente dirigida às faixas etárias mais novas
Num momento em que o ritmo de vacinação está a acelerar em Portugal e em que as camadas mais jovens da população começam a ser vacinadas, o Governo, a Task-Force e a Liga Portugal lançam uma campanha de comunicação de larga escala, tendo em vista a sensibilização da população mais jovem para a importância da vacinação.
Sob o lema “Tu estás em jogo: vacina-te!”, a campanha será especialmente dirigida às faixas etárias mais novas, recorrendo a diversos elementos de comunicação (imagens e vídeo) de apelo à participação em processos de vacinação e testagem contra a Covid-19. Os conteúdos permitirão acompanhar o processo de vacinação dos jogadores, bem como difundir testemunhos dos mesmos e dos respetivos clubes. A campanha foi preparada em estreita articulação entre as entidades referidas, adotando um estilo dinâmico e linguagem acessível, adequado ao público-alvo e enfatizando o papel decisivo que os jovens assumem na atual fase de controlo da pandemia.
Esta ação coincidirá com o início da vacinação dos jogadores dos clubes da 1ª Liga Profissional de Futebol, que terá início na próxima sexta-feira e se estenderá ao longo das próximas semanas. Através de um acordo de agendamento, a Task-Force e a Liga Portugal vão assegurar que o processo decorre em Centros de Vacinação, garantindo todas as condições de segurança e de logística associadas.
A necessidade de sensibilizar os mais jovens para a vacinação é uma prioridade no combate à COVID-19. Por isso, o futebol, enquanto fenómeno mobilizador da sociedade, pode dar um contributo decisivo na transmissão de mensagens de saúde pública e no envolvimento dos jovens para a adoção dos comportamentos necessários para travar a transmissão do vírus e permitir que se alcance a tão desejada imunidade de grupo.
Cumprida meta de 70% da população adulta vacinada
À data de ontem, já tinham sido administradas, em Portugal continental, 9 504 206 vacinas.
A meta de ter 70% da população adulta vacinada contra a COVID-19, com pelo menos uma dose, foi ontem atingida, antecipando o compromisso já assumido por Portugal de ter 70% da sua população adulta vacinada até ao Verão.
Este marco está em linha com o anúncio de hoje da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de que a União Europeia (UE) atinge, este fim de semana, o seu objetivo de ter doses suficientes para vacinar 70% da sua população adulta.
O País cumpre, assim, o segundo dos compromissos assumidos em janeiro de 2021. Recorde-se que, em março, Portugal já tinha atingido o objetivo de vacinar 80% das pessoas com mais de 80 anos e 80% dos profissionais de saúde, também alinhado com as metas da Comissão Europeia.
À data de ontem, já tinham sido administradas, em Portugal continental, 9 504 206 vacinas. Estas permitiram vacinar, com pelo menos uma dose, mais de 5,8 milhões de pessoas com 18 ou mais anos, que no limite de um mês, terão o esquema vacinal completo. Ao momento, já quase 4 milhões estão totalmente vacinados.
Este marco só foi possível graças ao compromisso e esforços de todos os profissionais de saúde envolvidos nesta campanha de vacinação, bem como à grande adesão demonstrada pelos portugueses.