segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Marinha Grande | Museu Joaquim Correia celebra aniversário com atividades durante o mês de dezembro

O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, celebra o seu 24º aniversário, que se assinala no dia 5 de dezembro, com atividades para toda a família, que vão decorrer de 1 a 29 de dezembro e cuja participação é gratuita.

A Câmara Municipal da Marinha Grande preparou um programa diversificado, dirigido a todos os tipos de público, que visa dar a conhecer o museu que consagra a obra do mestre escultor Joaquim Correia e proporcionar momentos culturais de convívio, em família.
As iniciativas decorrem de 3 a 29 de dezembro e abrangem dança, música, workshop de fotografia e escultura.

A programação do 24º aniversário do Museu Joaquim Correia é a seguinte:

De 1 a 4 de dezembro
Entradas gratuitas

4 de dezembro . sábado
Das 15h00 às 23h00
Entrada gratuita
15h00 . Sala de exposições temporárias
Visita guiada de Rute Violante à exposição "Arbórea"
Sinopse:
Para esta exposição de fotografia, Rute Violante confessou ter-se sentido inspirada pelo Pinhal do Rei, sobretudo pelos pinheiros serpente existentes entre São Pedro de Moel e as Pedras Negras, aos quais associou a dança, convidando a bailarina Inesa Markava a incorporar a paisagem fotografada. Nas imagens analógicas e digitais expostas, Rute Violante demonstra a sua preocupação com a natureza e associa diferentes formas de arte, por acreditar que esta fusão artística é o melhor caminho para a afirmação da arte junto do público.

16h00 . Jardim tardoz do Museu
Inauguração da escultura "Árbórea", de Paulo Honorato

Sinopse:
"Arbórea"
A partir da exposição de fotografia de Rute Violante «Arbórea»

Na dialética do Ser/não Ser.
E como grito de desespero à sobrevivência,
evoco um alerta pela preservação da natureza.
Encarnada, aqui, na forma feminina que procura ascensão... e seu cárcere, um tronco rasgado, que agoniza pela vida.
Ambos representam a dicotomia entre...
Luz /Treva
Vigor/decadência
Coração...
Carvão

Nota biográfica:
Paulo Honorato nasceu a 28 de outubro de 1969. Iniciou-se nas artes plásticas em 1989, privando com o mestre Artur Búal e amigos, através das artes, música e performance. Juntos criaram um grupo de jovens artistas que desenvolveu novos conceitos de arte urbana ainda hoje existentes. Em 1995, abriu a empresa Eterium como criador e produtor de design de mobiliário e iluminação em ferro com caraterísticas urbano/rústicas, criando centenas de modelos espalhados pela Península Ibérica . Mais tarde, apresentou a sua primeira escultura ao ar livre na Bienal da Amadora, em 1997. A partir de 2010, passou a dedicar-se apenas à escultura metálica, donde se salientam várias obras públicas de grandes dimensões.

17h00 . Sala de exposições temporárias
Performance de Inesa Markava: "Danças Infinitas"
Sinopse:
Performance «Danças infinitas»
A partir da exposição de fotografia de Rute Violante «Arbórea»
A partir da exposição de Rute Violante dedicada aos pinheiros serpentes da Mata Nacional de S. Pedro de Moel, patente no Museu Joaquim Correia, nasce uma performance coreográfica em diálogo com o espaço do Museu e conteúdos da exposição «Arbórea». O público é convidado a mergulhar em imagens, através da linguagem não verbal do corpo em movimento e da música. A performance procura  reimaginar os lugares e as memórias coletivas sobre uma das florestas plantadas mais antigas de Portugal.
Como dançam as árvores? "Danças Infinitas" levam-nos numa valsa infinita pela nossa imaginação.

18h00 . Pavilhão de grandes esculturas do Museu
Concerto de Cantares à 6.ª - Música Tradicional
Sinopse:
A partir da exposição de fotografia de Rute Violante «Arbórea»
O grupo de Cantares à 6ª tem uma ligação umbilical à 6ª Linha – Escola de Música. Existe desde 2019 e é constituído por músicos de várias idades e gerações ligados a esta escola. A Música Tradicional Portuguesa é a tónica de um espetáculo cheio de alegria e diversão. As vozes são acompanhadas pela guitarra, cavaquinho, ukulele, percussão e baixo, entre outros e os arranjos são do professor Luís Emanuel Silva. Neste espetáculo será abordado de uma forma especial o tema da natureza, presente em várias canções, e que nos transporta simultaneamente para um contacto com as raízes das plantas e das gentes.

Ficha Artística:
Direção musical e arranjos - Luís Emanuel Silva.
Coordenação de produção - Luís Silva Sarraipa.
Músicos: Carlos Francisco, Dinis Rodrigues, Fátima Faria, Felicidade Silva, Joana Bernardes, Luís Emanuel Silva, Luís Lopes, Luís Silva Sarraipa, Margarida Resende, Manuel Lopes, Paula Nogueira, Rui Jorge Rebelo.

Criação: 6ª Linha – Escola de Música
Nome do espetáculo: Cantares à 6ª – Música Tradicional
Duração: cerca de 45 minutos

21h30 . Pavilhão de grandes esculturas do Museu
Sessão de Poesia com o poeta António Carlos Cortez em parceria com Associação Cultural e Recreativa da Comeira

Nota biográfica:
António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976. Poeta, ensaísta e crítico literário, é professor de Português e de Literatura Portuguesa e investigador do CEHUM (Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho).
Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu em 2011, com Depois de Dezembro (Licorne), o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: O Nome Negro (2013), Animais Feridos (2016), a antologia A Dor Concreta (2016) - vencedora do prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018 -, e Jaguar (2019) - galardoado em 2020 com o Prémio Literário Ruy Belo e o Prémio de Poesia António Gedeão/ FENPROF.
É ainda autor dos livros de ensaio Nos Passos da Poesia - A Pedagogia do Texto Lírico (2005), Voltar a Ler (2019), Poética com Dicção - 16 Poetas Brasileiros para Ler Hoje (2020) e Crítica Crónica (2021).
Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro.

11 e 12 de dezembro . Das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 17h30
Workshop Fotografia por Cristiano Justino e  Rute Violante
Local: Edifício da Resinagem; Museu Joaquim Correia; ruas das localidades vizinhas.

11 de dezembro . sábado
10h00 - 12h30 . Auditório da Resinagem
Módulo teórico

15h00 - 17h30 . Museu Joaquim Correia
Módulo prático

12 de dezembro . domingo
10h00 - 12h30 . Ruas da Marinha Grande e localidades vizinhas
Módulo prático

15h00 - 17h30 . Ruas da Marinha Grande e localidades vizinhas
Módulo prático

Workshop Fotografia por Cristiano Justino e  Rute Violante
Público – todas as idades
Mínimo de participantes: 6; Máximo de participantes: 12
Formadores: Cristiano Justino / Rute Violante

Inscrições gratuitas até atingir o limite máximo de participantes (12)

A inscrição deve ser feita para museu.jcorreia@cm-mgrande.pt, indicando:
NOME:
IDADE:
PROFISSÃO:
E-MAIL:
CONTACTO TELEFÓNICO:
NÍVEL DE CONHECIMENTO EM FOTOGRAFIA (0-10):

Notas importantes:
- Preferencialmente, os participantes devem ter uma câmara fotográfica que permita fotografar em modo manual (câmara reflex ou mirrorless).
- As fotografias resultantes do workshop integrarão uma exposição coletiva no Museu Joaquim Correia, em 2022.

Sinopse:
Sabiam que o Mestre Joaquim Correia tem obras de arte espalhadas por todo o nosso País?
Querem conhecer melhor estas obras ao mesmo tempo que aprendem fotografia?

É esta a proposta do Município da Marinha Grande para os dias 11 e 12 de dezembro: aprender as bases técnicas da fotografia com os formadores Cristiano Justino e Rute Violante e colocar em prática esses conhecimentos a fotografar algumas das esculturas espalhadas pelas localidades vizinhas.
Um fim de semana cultural e artístico para aquecer os dias frios.

Nota biográfica dos formadores:

CRISTIANO JUSTINO

Cristiano Justino nasceu em 1980, na Alemanha, tendo sido com 10 anos que adotou Portugal como o seu país.
A fotografia trouxe uma luz especial à sua vida em 2012, ano em que realizou a primeira formação em fotografia digital. Depois disso, multiplicaram-se as formações técnicas, artísticas e temáticas; as expedições fotográficas internacionais; os prémios nacionais e os de além-fronteiras;  e as exposições coletivas.
Durante esse trajeto, descobriu a paixão pelas estrelas, passando a depositar a sua energia na astrofotografia. E é nessa paixão que repousa e tranquiliza a mente, fazendo passeios e caçadas noturnas em pontos e momentos estratégicos.
É autor do projeto Magnificent Skies ,que visa a sensibilização para a defesa do céu noturno e o direito à luz das estrelas, isto é, que possamos todos ter o céu escuro com muitas estrelas para ver.
A poesia é a da natureza, o olhar é o dele.

instagram: @skiesmagnificent

RUTE VIOLANTE

Rute Violante nasceu em Leiria, a 11 de Novembro de 1977.
O despertador das artes só tocou depois dos 19 anos, tendo começado a fotografar com essa idade com uma câmara analógica que o seu pai lhe ofereceu.
Estudou ciências da comunicação e ciências políticas, mas foi no mestrado em fotografia aplicada que encontrou o seu caminho.
Atualmente é fotógrafa, formadora de fotografia, terapeuta e ativista ambiental através do seu projeto Magnificent trees inteiramente
dedicado à magnificência das árvores.
Participou em cerca de duas dezenas de exposições individuais e coletivas em Portugal e ainda numa exposição coletiva em Rheine, na Alemanha.
A dança contemporânea, as árvores e o corpo humano são forças motrizes para si na fotografia.


18 de dezembro . sábado
18h00 . Pavilhão de grandes esculturas do Museu
Concerto de Natal por Adriana Paraíso e Diogo Santos

22 e 23, 29 e 30 de dezembro
14h30 - 16h00 - Pavilhão de grandes esculturas do Museu
Oficina de artes para avós e netos “De mãos dadas com o Natal”.

Nota: o programa pode sofrer alterações por motivos imprevistos.

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