sábado, 12 de março de 2016

Estripador de gatos assusta Londres

Nos últimos dois anos, 60 gatos foram mutilados em Londres, Inglaterra. A organização PETA oferece uma recompensa a quem ajudar a identificar o agressor, já apelidado como "o estripador" na versão felina.
ABIR SULTAN/EPA
Gatos são maioria das vítimas, mas também há registo de mutilações em coelhos e raposas
 Missy apareceu decapitada e sem cauda no bairro de Couldson. Ukiyo foi encontrado esventrado nos arredores de casa, em Addiscombe. Oscar foi descoberto sem cabeça em West Norwood. A Amber também cortaram a cabeça, a cauda e as patas... Ao todo, foram cerca de 60 os gatos que nos últimos dois anos foram mutilados, na maioria no sul de Londres.
A polícia londrina está a investigar o caso. A associação de defesa dos animais PETA lançou um apelo aos donos para que mantenham os seus gatos em casa e oferece uma recompensa de 6500 euros a quem tenha informações que ajudem a identificar o agressor, já apelidado como "o estripador de gatos de Croydon". A maioria das agressões ocorreu nesta região do sul de Londres mas nas últimas semanas o raio de ação estendeu-se ao norte da capital britânica.
Uma associação de defesa dos animais (SNARL) já apelou à população para denunciar novos casos de violência extrema. Tony Jenkins, membro desta instituição, chegou a ter "quatro gatos desmembrados e esventrados" que levou para serem autopsiados e, assim, analisar uma possível relação entre os casos.
"Não sabemos se é a mesma pessoa, se é um grupo ou se estão a ocorrer 'réplicas' em outras zonas da cidade", refere Tony Jenkins. Na última semana há registo de sete casos que vão desde Richmond no sul a Finchley e Tottenham Hale no norte. "Devíamos estar todos preocupados", sublinha Boudicca Rising, cofundadora da SNARL. "Quase sempre, os assassinos em série começam com animais".
Apesar dos gatos serem a maioria das vítimas, também há casos com coelhos e raposas.
"É urgente que os residente de Londres enfrentem estes atos sádicos e violentos e colaborem para levar os responsáveis a responder perante a justiça", defendeu Elisa Allen, diretora da PETA.

Fonte: JN

Nenhum comentário:

Postar um comentário