terça-feira, 27 de agosto de 2024

Festival Dunas de São Jacinto em Aveiro foi “um sucesso” e já tem data para 2025


Viajaram no Ferrryboat Salicórnia cerca de 6.500 pessoas em três dias. O Festival regressa no próximo ano, entre 22 e 24 de agosto.

Aveiro, 27 de agosto de 2024 – Milhares de pessoas participaram na oitava edição do Festival Dunas de São Jacinto, que decorreu entre 23 e 25 de agosto em São Jacinto, Aveiro. O evento, organizado pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e que integrou a programação de Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024, já tem data para o próximo ano: 22, 23 e 24 de agosto de 2025.
“A edição de 2024 do Festival Dunas de São Jacinto foi um sucesso. O evento esteve enquadrado na Capital Portuguesa da Cultura e manteve a sua tradição: a relação entre os valores da Cultura, do Ambiente e da História”, considera o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.
A iniciativa contou com uma programação gratuita para toda a família, com concertos, espetáculos aéreos e iniciativas ambientais, culturais, desportivas e náuticas. Delfins, HMB e Marisa Liz foram os cabeça de cartaz do Festival, que teve também atuações de Emmy Curl e de Silly.
O Aveiro Air Show foi um enorme êxito, com a frente-Ria de São Jacinto com milhares de pessoas para assistirem a uma demonstração de voos acrobáticos por parte de pilotos e aeronaves portugueses e estrangeiros.

CMA quer reativar aeródromo de uso civil em São Jacinto
O encontro de ultraleves no Regimento de Infantaria n.º 10 foi também um dos momentos-altos deste evento: “Queremos reativar este aeródromo com uso civil, como Aeródromo Municipal e em cuidada articulação com o Exército, para podermos continuar a dar força ao turismo militar, tirando proveito de uma localização fantástica e de características únicas”, afirma Ribau Esteves.
O evento contou ainda com estreia absoluta de Atlantid, um espetáculo noturno de música, lasers, água e luz, e com o Festival de Papagaios, que se realiza na praia de São Jacinto e que tem tido cada vez mais adesão por parte do público.
A promoção da área natural de São Jacinto foi também uma das apostas do Dunas de São Jacinto, com a apresentação de projetos que se enquadram nas características do território, como é o caso de “Visita guiada pelo Trilho Descoberta da Natureza” e “Caminhada pelo Molhe Norte da Barra de Aveiro”.
Ferryboat elétrico Salicórnia transportou cerca de 6.500 passageiros
Ao longo dos três dias do Festival, cerca 6.500 visitantes utilizaram o Salicórnia, o novo ferryboat 100% elétrico, que está em funcionamento desde fevereiro 2024, e que faz a ligação entre o Forte da Barra e São Jacinto – mais cerca de duas mil pessoas do que no ano passado (+30%).
O “shuttle” em autocarro 100% elétrico e gratuito, que fazia o percurso entre a Marginal Frente-Ria (paragem de autocarro de São Jacinto) e a Praia, foi outra das apostas ganhas pela CMA nesta edição de 2024. Durante os três dias do evento, o autocarro transportou 815 pessoas.
“Em 2025 vamos ter uma edição do Festival Dunas de São Jacinto com grande qualidade, com uma aposta aprofundada nesta relação entre o Homem, a Natureza e os valores da História e na divulgação de São Jacinto, esta fantástica parcela do território do Município de Aveiro”, conclui Ribau Esteves.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

Posição Consensual sobre os Projetos de Parques Fotovoltaicos no Concelho de Évora e na Freguesia da Graça do Divor


Considerando que:
1. A mudança climática em curso, com efeitos nefastos visíveis por todo o mundo, está a colocar em causa a sociedade humana como a conhecemos e em risco milhões de seres humanos. Está a colocar em causa a biodiversidade, os equilíbrios naturais que o Planeta gerou e a adaptação ancestral do Homem àqueles equilíbrios.
Por isso, se reafirma o nosso empenho na adaptação às mudanças climáticas patente na implementação da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, em que o Município de Évora foi e é pioneiro. Assinale-se também o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo Central,
promovido pela CIMAC, o qual o Município de Évora também subscreveu e é parte ativa;
2. As Diretivas da União Europeia na área da energia, designadamente a Diretiva (UE) 2023/2413 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de outubro de 2023, propõem que 42,5% do consumo final bruto da União Europeia, em 2030, provenha de energias renováveis, substituindo a anterior meta de 32%;
3. A energia fotovoltaica, a par de outras energias renováveis, se bem empregue, pode contribuir para a redução do aquecimento global e para alcançar os objetivos definidos pela União Europeia e por Portugal, para os quais é necessário um esforço coletivo;
4. A corrida para a transição energética, sem se avaliar questões práticas de suficiência e equidade e sem medidas que assegurem um ordenamento equilibrado do território, conduz à análise casuística de grandes projetos que podem levar a significativos impactos negativos no território e nas populações.
5. É já visível, em várias zonas do país e no Alentejo, que a proliferação de parques fotovoltaicos implantados sem uma visão global do impacto espacial e no ordenamento do território, sem uma real avaliação dos impactos ambientais e sociais, sem uma real audição e consideração da opinião coletiva das populações e dos seus órgãos representativos, tem impactos e consequências muito mais negativas que os benefícios obtidos;
6. Esta problemática já foi abordada, em diversos momentos, pelo Município de Évora, nomeadamente, com chamadas de atenção e pareceres;
7. Não se menospreza o impacto positivo global que estes parques podem ter, incluindo para a economia local, particularmente, no desenvolvimento tecnológico e na atribuição de uma compensação para os Municípios por MW de potência de ligação atribuída, entre outros benefícios indiretos;
8. Contudo, o desenvolvimento de quaisquer projetos desta natureza, como outros, devem estar alinhados com lógicas de sustentabilidade ambiental, social, cultural e económica, garantido que valores essenciais das comunidades não são colocados
em causa;
9. Acresce particular responsabilidade ao Município de Évora pelo facto de o mesmo vir a ser Capital Europeia da Cultura em 2027, sustentado na valorização do conceito VAGAR, enquanto modo cultural de ser e de estar alentejano, “entendido como a consciência plena de que nós enquanto humanos estamos sempre em relação com
tudo o que nos rodeia”, designadamente a paisagem natural;
10. Recentemente, surgiram 2 projetos de implantação de parques fotovoltaicos abrangendo uma área significativa na freguesia da Graça do Divor, ainda que face a diversos pareceres, tivesse sido reduzida. Não obstante, e face à existência ali de uma subestação da REN (com capacidade para 500 MW) capaz de recolher aquela produção, é previsível o surgimento de mais intenções de expandir parques fotovoltaicos.
Consideramos, acompanhando a APA e o Turismo de Portugal, que aquela zona é particularmente sensível, entre outras razões pela existência de uma notável paisagem, de um importante plano de água – a barragem do Divor –, de uma ecopista municipal tirando partido daquela paisagem e do ecossistema ecológico e ambiental em presença, pelas unidades económicas, nomeadamente de turismo adaptado à natureza;
11. No caso do projeto já aprovado, foi introduzido um conjunto de medidas de minimização, de potenciação e de compensação dos impactes negativos identificados nos diferentes Pareceres, como seja preservar os afloramentos rochosos evidentes e importantes, alargamento dos corredores ecológicos existentes e assim diminuir o impacte da continuidade da central solar, o afastamento de todas as linhas de água, das unidades de turismo, da ecopista e das vias rodoviárias, colocação de cortinas arbóreo-arbustivas, distanciamento e dispersão de sectores, enterramento dos cabos de interligação, mapeamento do património arqueológico identificável e obrigatoriedade de acompanhamento arqueológico nas escavações, valorização de antas, criação de ZEPS, replantação de árvores, entre
outras.
Assim sendo, e correspondendo também a preocupações de moradores, instituições e empresas da zona, sublinhando as preocupações e posições atrás referidas, sublinhando o parecer desfavorável inicial da Câmara Municipal quanto ao enquadramento no PDM, sublinhando o parecer desfavorável do Turismo de Portugal que fala em danos para o turismo local, a Câmara Municipal de Évora, reunida a 24/7/2024, delibera:
a) Reafirmar que não é contra a implementação de parques fotovoltaicos ou de outras energias renováveis no concelho, mas que aqueles devem ser compatibilizados e respeitar outros valores naturais e culturais que integram a identidade do Alentejo e de Évora;
b) Diligenciar para que possam ser incluídas, em sede de revisão do PDM e do PUE, regras claras que, aceitando a implementação de energias renováveis, garantam a salvaguarda e coexistência equilibrada com a identidade paisagística, outros bens naturais, patrimoniais e outros existentes no território;
c) Avançar, desde já e no respeito pela legislação aplicável, com a elaboração de Normas Provisórias para Instalação de Parques Fotovoltaicos no Concelho, conforme artigo 135.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, que venham regular este uso do espaço, estabelecendo critérios gerais para todo o território municipal, podendo assumir a forma de Regulamento Administrativo e funcionando como medidas preventivas até à revisão do PDM e do PUE;
d) Elaborar uma proposta sobre as receitas a recolher destes empreendimentos, com particular atenção às compensações previstas na lei, à Derrama e ao IMI, e a sua aplicação tendo em conta, também, a freguesia onde são implementados;
e) Exigir que as autorizações nacionais para a implementação concreta e no terreno de parques fotovoltaicos sejam precedidas de audições, concertações e acordos com o Município de Évora, o qual deve concertar posições com a respetiva Junta de Freguesia, sendo que os Municípios devem ter assento nos Conselhos de Avaliação;
f) Assumir que o Município deve procurar divulgar e promover o conhecimento e o debate publico prévio em futuras propostas de implementação destes e doutro tipo de parques de energia renovável;
g) Exigir que estes processos de licenciamento sejam enquadrados na Lei do Restauro da Natureza e na revisão da REDII (Revisão da Diretiva das Energias Renováveis) que direciona para que "a prioridade para a instalação das unidades de produção de energia de fontes renováveis são as áreas já artificializadas;
h) Exigir que os processos em curso para a implementação concreta e no terreno de parques fotovoltaicos no concelho, e no caso na freguesia da Graça do Divor, sejam objeto de prévia negociação e acordo com o Município de Évora;
i) Solicitar reunião com a CCDRA de modo a procurar garantir que todas as condicionantes legais sejam acompanhadas, verificadas e monitorizadas bem como outras medidas de mitigação dos impactos (melhor especificação do TUA; reposição de rede rodoviária afetada pelas obras, salvaguarda de eventuais vestígios patrimoniais;
j) Apoiar as diligências de moradores e organizações da freguesia da Graça do Divor para contestar a implementação daqueles parques se não se verificar prévia negociação e acordo com o Município de Évora, o qual promoverá as formas que entender adequadas para proceder à audição das forças vivas e instituições daquela Freguesia;
k) Havendo acordo, conforme alínea g) para a eventual implementação de parques fotovoltaicos, que sejam negociadas e garantidas as contrapartidas legais, que devem ser empregues no Concelho e na Freguesia.

Marinha Grande | PALESTRA “A GEOLOGIA DE S. PEDRO DE MOEL: HISTÓRIAS DE MARES E MARISCOS”

 O Município da Marinha Grande promove a Palestra “A Geologia de São Pedro de Moel: Histórias e Mariscos”, que tem como orador Luís Vítor Duarte, no Edifício Cosmos Azul e Mar, em São Pedro de Moel, no dia 7 de setembro, pelas 19h00, cuja entrada é gratuita.
Trata-se de uma iniciativa no âmbito do programa de sensibilização ambiental da Bandeira Azul. Conta com a intervenção do Professor Luís Vítor Duarte, do Departamento de Ciências da Terra da UC. Tem como objetivo divulgar e valorizar o património geológica e paleontológico, de excecionalidade, que caracterizam as arribas entre a Praia Velha e São Pedro de Moel (até à Praia de Água de Madeiros).
Professor associado do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, o investigador tem liderado diversos estudos sobre São Pedro de Moel e dedicado parte da sua vida à publicação de dezenas de artigos científicos sobre o património geológico e paleontológico da Marinha Grande.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Prova decorre nos próximos dias 9 e 10 de novembro. Cantanhede volta a ser palco do Rally Marquês de Marialva

 

Depois de uma primeira edição, no ano passado, coroada de sucesso e com elevada adesão do público, Cantanhede recebe nos próximos dias 9 e 10 de novembro, o 2.º Rally Marquês de Marialva – Cantanhede 2024.

A prova, que resulta de uma parceria com o Clube Automóvel do Centro, integra o Campeonato Start Centro de Ralis, o Campeonato Start 2RM Centro de Ralis e a Taça de Portugal de Ralis Regionais - Claudino Romeiro.
A primeira edição do Rally Marquês de Marialva mostrou o elevado interesse da população por este tipo de eventos. Tivemos milhares de pessoas nas ruas, sobretudo na super especial noturna, que decorreu no perímetro da cidade”, refere Adérito Machado, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Cantanhede.

Ainda de acordo com o autarca, “é com eventos diferenciadores que Cantanhede pretende afirmar-se no plano desportivo”. “O retorno do ponto de vista económico e turístico também é visível, daí a opção de renovar a parceria com o Clube Automóvel do Centro, entidade com provas dadas neste tipo de organizações”, conclui.
Recorde-se que na primeira edição da prova, a vitória foi para a dupla Jorge Santos e Cátia Dias, em Skoda Fabia S2000, que no final elogiou a prova, “muito rápida e muito técnica”.





Maratona fotográfica de Famalicão


A Associação Caixa de Imagens vai levar a magia da arte fotográfica às ruas da cidade de Vila Nova de Famalicão, na sua 12ª edição da “Maratona Fotográfica de Famalicão”, dia 14 de setembro.
Os objetivos deste evento, é atrair à nossa cidade fotógrafos amadores e profissionais que têm o gosto pela arte de fotografar e descobrir a nossa cidade através do seu ponto de vista, que é único e pessoal.
A Maratona Fotográfica de Famalicão decorre ao longo de todo o dia, onde os participantes terão oportunidade de conhecer e visitar locais de elevado interesse cultural e interagir com as gentes da cidade.
As inscrições e regulamento estão disponíveis em www.caixadeimagens.pt, a inscrição tem um custo de 10€ e 15€, consoante a idade.
Os vencedores deste concurso habilitam-se a ganhar os seguintes prémios monetários:
1º prémio - 500€; 2º prémio 200€ e 3º prémio – 100€.
A Maratona Fotográfica de Famalicão, é já uma referência no panorama fotográfico nacional, ao atrair os amantes da fotografia oriundos de vários pontos do país, aliada à persistência e resiliência da organização.
Esta iniciativa conta com o apoio de entidades locais que fomentam o interesse pela arte e cultura da nossa cidade: Câmara Municipal de Famalicão; Caixa de Crédito Agrícola Médio Ave; Fundação Cupertino de Miranda; Continental e Edições Centro Atlântico.
A Associação Caixa de Imagens leva, assim, a magia da fotografia às ruas da nossa cidade, envolvendo a comunidade num bem maior que é a arte e cultura e aproximando as pessoas

*Manuel Lima
Associação Caixa de Imagens

Litoral Centro em Óbidos e a sua História


O Litoral Centro continua na direcção certa, assim queremos seguir. Sem o apoio dos leitores que estão atentos, seria de todo impossível. Fala-se muito na importância que o digital tem na sociedade contemporânea. Também se desvaloriza o seu potencial, apesar dos milhões no seu investimento. Não temos “padrinhos políticos”, nem “grandes empresários” a apoiar. Cumprimos com o estatuto editorial, não violamos os seus princípios nem vendemos a alma ao diabo.

Vejamos o seu crescimento em visualizações:
- No mês de Julho registou: 238851
- Mês de Agosto registou 107976 até presente data
- Ontem cerca de 3918
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Todo o período 6378924
- 147 países diferentes visitaram este site. 206 bandeiras recolhidas.

Obrigado por continuarem a seguir-nos. Que o Litoral Centro seja um dos vossos favoritos, é fácil e não compromete ninguém.

NB: Mantemos o que escrevemos há uns anos: É estranho que a Câmara Municipal de Aveiro não reconheça o Litoral Centro como um jornal de informação de formato Online. Será que o senhor Presidente Ribau Esteves tem conhecimento do que se está a passar? Se porventura não tem conhecimento, aqui fica esta nota de desagrado, porque o Litoral Centro cumpre com o que a ERC determinada/exige e demais legislação, basta ver o Estatuto editorial (Registo definitivo na ERC: 126864). Exigir aos outros o que não cumprimos não nos fica bem.

Como é que se pode exigir do Poder Central que não pratique a discriminação se uma Câmara Local a pratica? Temos o caso da distribuição/atribuição de publicidade. Também pagamos os impostos que nos são exigidos.

Todas as formas de divulgação possíveis são bem-vindas!











*Imagens com DR

História
Pensa-se que Óbidos terá sido edificada pelos Celtas em C. 308 a.C.. Apesar de ter sido realizada uma tentativa de domínio por parte do povo Fenício, que não resultou por resistência do povo Celta, este mesmo povo acabou por ceder perante os romanos, que conquistaram esta “terra de primeira ordem”.

Mas a tomada deste espaço não foi fácil tendo sido muita a resistência junto da fortificação, em especial do lado nascente, pelo que, vendo os romanos que não seria possível uma entrada por esta parte, levantaram o cerco e tomaram a Vila por água. Para tal, embarcaram num porto a norte (hoje, a Barra de S. Martinho) e desta forma navegaram até junto dos muros da Vila através da boca da Foz do Arelho.

Daqui surge, segundo alguns autores, o nome que viria a denominar a Vila, pois, na formalização da conquista, o chefe do exércitos romano terá reportado a Júlio César a sua vitória indicando que tal só teria sido possível pelo braço de mar, portanto devido a “Ob id os” (“por causa desta boca”), embora se defenda também que o nome Óbidos descenda da denominação mais apropriada de “Oppidum”, que significa Vila fortificada.

Com o declínio do Império Romano, vários povos tomaram conta da Lusitânia ou Portugal, entre eles os Alanos, os Suevos e os Godos, e aos quais se sucederam as invasões Árabes, que permaneceram nesta terra entre 711 e 1148, tendo, entre outras coisas, desenvolvidos as ciências.

Em Novembro de 1147, e após conquista de Lisboa aos mouros, D. Afonso Henriques decide-se pela conquista de Óbidos por saber que esta era uma praça muito mais forte que outras como Torres Vedras ou Alenquer. Assim, liderados por Gonçalo Mendes da Maia, “O Lidador”, um grupo de cavaleiros investiu durante a noite pela parte nascente da terra enquanto os restantes militares portugueses chamavam a atenção dos Árabes na porta do Castelo a poente, hoje chamada “Porta da Vila”.

Desta forma, puderam os cavaleiros deslocar-se na parte nascente do Castelo, cobertos de arbustos e moitas, tendo apenas sido descobertos pela filha de Ismael, o Alcaide moiro, que suspeitou das moitas andantes. O Alcaide ao ver que estava a ser invadido, julgando que para ali conseguirem os portugueses chegar só poderia ter sido traído por algum dos seus, gritou como sinal de alarme as palavras “traição, traição”, pelo que esta porta, que se encontra na base da torre D. Diniz, ficou conhecida como a “Porta da Traição”.

De acordo com a história, foi valente a batalha, quer pelos cavaleiros quer pelos restantes militares que, sabendo da entrada dos cavaleiros por norte, se dispuseram a entrar pela porta da frente, permitindo a conquista do Castelo de Óbidos aos Mouros em 10 de Janeiro de 1148.

Graças ao modo relativamente fácil em como o Castelo tinha sido tomado pelos Cavaleiros de D. Afonso Henriques, foi fundada uma memória a Jesus crucificado e à Virgem da Piedade. Intitulado o Cruzeiro da Memória, podemos encontrar uma Cruz de Pedra onde permanecem de um lado Cristo Crucificado e do outro Nossa Senhora da Piedade. Levou a cabo também a concretização de um pequeno nicho à Porta da Vila onde mandou colocar uma imagem de nossa Senhora da Piedade.

Inauguração do primeiro Bloco de Habitação a Custos Controlados da Quinta da Pinheira, Município de Aveiro

 Data: 02 de setembro (segunda-feira)
Hora: 11h00
Local: Quinta da Pinheira, Aradas

Na próxima segunda-feira, 02 de setembro, pelas 11h00, a empresa Encobarra Engenharia Lda., inaugura em evento público, o primeiro Bloco de Habitação a Custos Controlados, com 32 frações, edificado na Quinta da Pinheira, em Aradas. O momento contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves.
Trata-se de um investimento privado, assumido pela Encobarra, de cerca de 50 milhões de euros para construção de 320 apartamentos, em 10 blocos de quatro pisos, sendo 90 apartamentos T1, 152 apartamentos T2 e 78 apartamentos T3, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro.

*Simão Santana
[Adjunto do Presidente | Deputy of the Mayor]

Alvaiázere - Frota Municipal Reforçada


O Município de Alvaiázere adquiriu um novo autocarro de 50 lugares e uma carrinha de 9 lugares, representando um investimento total de aproximadamente 365 mil euros. Este reforço da frota municipal tem como objetivo primordial a melhoria da segurança e da eficiência do transporte escolar, bem como o apoio logístico às freguesias e associações do concelho.
A introdução destes novos veículos no serviço de transporte escolar pretende assegurar um aumento significativo na qualidade e na segurança das deslocações dos estudantes do município. Paralelamente, esta aquisição permitirá a prestação de um serviço mais eficiente, reduzindo a dependência de fornecedores externos para o transporte, o que se traduzirá numa gestão mais eficaz dos recursos municipais.

A decisão de investir na renovação e ampliação da frota reflete o compromisso do Município de Alvaiázere em promover uma utilização responsável e sustentável dos recursos públicos, garantindo, ao mesmo tempo, a excelência dos serviços prestados aos alvaiazerenses. Desta forma, prevê-se que este investimento seja recuperado durante os próximos 5 anos.

*Gabinete de Apoio à Presidência