ESTENDER AS MÃOS À CARIDADE é o tema do editorial desta edição, além de outros como é óbvio. Não o escrevi com prazer, nem com o propósito de ofender quem quer que seja, apenas para dar a conhecer aos dadores, e à comunidade em que condições a ADASCA funciona para que não falte sangue nos hospitais. Aveiro também também um hospital no seu meio.
Fiz um esforço para ser leal com os meus princípios, com os sentimentos que me invadem, com as angústias que sofro na qualidade de dirigente, sendo estas impossíveis de descrever. Aqui não existe drama, infelizmente, a situação é bem mais real do que procurei descrever.
Vivesse uma crise de recursos humanos na área de dirigentes que queiram integrar os órgãos sociais sem precedentes. A ADASCA este ano vai entrar em processo eleitoral. Há por ai alguém que queira assumir cargos? A recompensa são dores de cabeça todos os dias, com o dever de ser obediente à tutela.
Perante o IPST devemos ser os obedientes, não incomodar, dizer amém a tudo, não apontar lacunas, desleixos, etc. etc. Quem ganha com todas as aparências que nos surgem pela frente? Porque não devemos ser realistas? O faz de conta, que está tudo bem, sempre se transformou em situações graves, mais para uns, do que para outros. Aconteceu… o que fazer agora? Ninguém assume que se podia ter evitado...
Sem meios financeiros até onde podemos ir? O que podemos fazer? Como nos devemos libertar das angústias? Convém realçar que todos somos voluntários. Vale a pena passarmos por situações destas, quando o IPST é a primeira entidade a beneficiar com o resultado do nosso trabalho por cada sessão de colheitas que se realiza? Nem um contacto telefónico a procurarem saber quais são as nossas necessidades!!!
Em que País vivemos nós? Que indiferença assassina vem a ser esta? Está na hora de dizermos adeus? Ou chegou o momento do IPST destacar um administrativo para vir fazer o nosso trabalho?
Ficamos à espera sentados ou de pé? O resultado é sobejamente conhecido.
Joaquim Carlos
Anexo:
O
Dia Nacional do Dador de Sangue assinala-se a 27 de março
Vídeo
com mensagem https://youtu.be/8VrbDAn6Apw
O
Dia Nacional do Dador de Sangue foi instituído oficialmente através
da Resolução do Conselho Ministros n.º 40/86, tinha
(note-se tinha) por objectivo reconhecer a importância da
contribuição desinteressada dos Dadores de Sangue para o tratamento
de doentes.
A
institucionalização do Dia Nacional do Dador de Sangue deve
constituir, a expressão oficial desse reconhecimento e servir para
evidenciar, junto da população em geral, o valor social e humano da
dádiva de sangue, estimulando a sua prática como imprescindível,
esta é a sua introdução, que não podia ser melhor, mas, faz parte
do passado. O texto pode ser lido por inteiro no Boletim InfoADASCA,
EDIÇÃO Nº. 19 através deste link http://www.adasca.pt/node/1545
Boletim InfoADASCA, Edição
Nº. 20, para Abril 2022
http://www.adasca.pt/node/1560
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